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Aula 4 Manutencao das plantas

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jardinagem
da teoria à
prática
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Módulo 1 
sobre o curso
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Estrutura, módulos e critérios de avaliação.
O curso de jardinagem Pró-Jardim STIHL foi feito para quem é jardineiro e quer crescer 
ainda mais neste mercado tão importante, para quem está procurando uma nova forma de 
empreender e também para os apaixonados pela natureza. O conteúdo está dividido em 
quatro módulos compostos de conteúdos práticos, além dos assuntos comuns do 
cotidiano da jardinagem. Cada módulo é composto por videoaulas e material didático, 
como essa apostila que você está lendo, que fazem parte da nossa biblioteca de 
conteúdos.
Módulo I: JARDINAGEM DA TEORIA À PRÁTICA
Módulo II: ESPECIALIZANDO NA JARDINAGEM
Módulo III: DA JARDINAGEM AO PAISAGISMO
Módulo IV: JARDINAGEM COMO NEGÓCIO
A jardinagem é uma atividade que exige experiência e conhecimentos sobre plantas, solos, 
manejo da água, limpeza de jardins, ferramentas e vários outros assuntos. Além de temas 
básicos, como implantação, manutenção e reforma de jardins, temos um módulo focado em 
poda, visando capacitar ainda mais os jardineiros para as tarefas no dia a dia.
Preparamos conteúdos que vão além da prática de jardinagem. Inspirações e assuntos 
ligados ao paisagismo, formando uma seleção de temas inspiracionais e atuais. 
Temos um módulo com referenciais para formalização do negócio, profissionalização da 
equipe e ainda a experiência de um case de sucesso que cresceu ao longo do tempo e 
hoje atua com redes de franquias de jardinagem.
Ao final do curso, os participantes são direcionados a um questionário para verificação dos 
conhecimentos. Ao atingir 70% ou mais de acertos, os participantes são considerados 
aprovados no curso e, então, recebem certificado de conclusão do curso.
Desejamos que você tenha uma ótima jornada na busca por conhecimento e uma 
excelente experiência na realização da jardinagem. Conte com a STIHL para lhe apoiar
em seu processo de crescimento.
Atenciosamente,
Equipe STIHL
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MANUTENÇÃO
DE PLANTAS
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Manutenção geral
Através da manutenção buscamos manter as plantas sempre bonitas, saudáveis e 
produzindo. Para isso, é preciso atender as necessidades básicas das plantas. Planta 
saudável é consequência de uma série de fatores, como ambiente livre de doenças ou 
insetos, planta bem nutrida e bem conduzida, com potencial genético para rusticidade e 
adaptabilidade, mais as boas práticas de manejo com as plantas na jardinagem.
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Adubação
É através da adubação que complementamos a necessidade de nutrientes das plantas. 
Todas as plantas utilizam os nutrientes para crescer, brotar novos galhos, folhas, flores e 
frutos. 
São pelo menos 12 tipos de nutrientes que as plantas consomem. Existem aqueles que as 
plantas usam em maior quantidade, que são chamados macronutrientes. Já os 
micronutrientes são tão importantes quanto os macro, porém as plantas consomem em 
menor quantidade. Qualquer um dos nutrientes que esteja em níveis baixos, insuficientes à 
planta, irá restringir seu desenvolvimento. Por isso, é importante estar atento à composição 
do adubo escolhido.
A lei do mínimo, de Justus von Liebig, diz que o desenvolvimento de uma planta ficará 
restrito ao elemento que estiver em menor quantidade. Com a representação ilustra, cada 
tábua do barril simula um nutriente utilizado pela planta. Mesmo que a seja oferecido altos 
teores de alguns nutrientes, aquele que estiver em falta irá limitar o crescimento da planta.
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Representação do barril de Liebig - lei do mínimo
Os adubos orgânicos são os mais completos, pois a sua fórmula é fruto da reciclagem de 
todos os nutrientes que faziam parte das plantas que foram compostadas. Adubos como 
ureia, que contém apenas um nutriente na fórmula, podem ser considerados insuficientes. 
Já o famoso NPK possui três nutrientes, nitrogênio, fósforo e potássio. São raros os adubos 
industrializados que contêm mais de 5 nutrientes. Na dúvida, consulte os rótulos de todas 
as opções de adubo disponíveis no comércio e escolha o mais completo.
 
Após escolher o adubo mais completo, siga as demais orientações de uso informadas no 
rótulo, para a correta aplicação:
• Dose
Siga exatamente a dose recomendada ou coloque um pouco menos do que o 
recomendado. Jamais coloque quantidade a mais, pois os adubos são sais e irão queimar 
as plantas.
Os adubos solúveis em água devem ser aplicados logo após o preparo, para que não haja 
perdas por evaporação e volatilização.
• Frequência de aplicação
Em cada rótulo há uma tabela de recomendação conforme o tipo de planta, baseada no 
crescimento das espécies e da ação de cada produto. Para algumas plantas a aplicação 
pode ser semanal, quinzenal, mensal, semestral ou até anual. 
Você pode criar um calendário de adubação com base nesta indicação para todos os seus 
clientes.
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gramado
adubação/cliente
arbustos
frutíferas
flores
joão
1x por mês
A cada 3 meses
-
1x por mês
josé
1x por mês
-
-
1x por mês
carlos
-
A cada 3 meses
Em setembro
-
condomínio
1x por mês
A cada 3 meses
-
1x por mês
• Forma de aplicação
Esta informação varia conforme cada produto e a recomendação também vai estar no 
rótulo do adubo. Alguns devem ser aplicados nas folhas, que são os fertilizantes foliares de 
pronto uso. A maioria dos adubos são de absorção via raízes, ou seja, devem ser aplicados 
na terra, próximo às plantas, jamais no pé da árvore.
Devemos colocar os adubos na projeção da copa, ou seja, é onde estão as raízes que 
buscam nutrientes. As raízes centrais servem basicamente para sustentação da planta. 
Quando colocamos adubo nesta região podemos queimar estas raízes.
No caso dos adubos orgânicos, o adubo sólido pode ser incorporado aos canteiros ou 
vasos, misturado com a terra do local e o adubo líquido ou biofertilizante deve ser diluído 
em pelo menos 10 partes de água e aplicado na terra, a cada 30 dias.
IMPORTANTE
Logo após a aplicação do adubo, devemos molhar a terra para evitar que o adubo fique 
depositado apenas na camada superficial do vaso ou canteiro.
Como armazenar os adubos: fechar a embalagem, guardar em local seco, de temperatura 
fresca e protegido da luz. Você pode adotar um espaço em um armário ou galpão de 
ferramentas para armazenar os adubos para usos futuros. A validade é indeterminada.
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Tipos de adubo e nomenclaturas comuns
Adubação de base: são aqueles que devem ser aplicados antes do plantio, pois demoram 
mais tempo para “reagir” no solo e liberar os nutrientes às plantas.
Adubação de cobertura: são os adubos de liberação imediata, ou seja, podem ser 
aplicados em qualquer momento do ciclo da planta.
Adubação nitrogenada: adubo à base de nitrogênio (N)
Adubação fosfatada: adubo à base de fósforo (P).
Adubação mineral: qualquer adubo que seja fonte de nutrientes minerais para plantas.
Adubação orgânica: adubo obtido após o processo de compostagem. Não deve possuir 
cheiro, ou seja, deve estar curtido para uso como adubo. Em geral o processo de 
compostagem leva de 4 a 6 meses.
Adubação verde: feita a partir do cultivo de plantas que reciclam e fixam nutrientes no 
solo, como as espécies leguminosas (amendoim forrageiro, ervilhaca, entre outras).
nitrogênio (n)
macronutrientes
fósforo (P)
potássio (K)
Cálcio (Ca)
micronutrientes
cloro (Cl)
Ferro (Fe)
Cobre (Cu)
Zinco (Zn)
Magnésio (Mg)
enxofre (S)
Carbono (c)
hidrogênio (h)
Manganês (Mn)
boro (b)
molibdênio (Mo)
cobalto (co)
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Compostagem
Compostagem é a reciclagem de resíduos orgânicos, transformando em adubo para 
plantas. Existem várias formas de compostagem: com minhocas, em leiras, em pilhas ou em 
ambiente anaeróbio, ou seja, sem a presença de ar.
A vermicompostagem é a compostagem através de minhocas. Em cerca de 2 a 6 meses já 
há produção de adubos líquidos e sólidos. O líquido deve ser diluído em pelo menos 10 
partes de água e aplicado nas raízes das plantas uma vez por mês. O húmus de minhoca, 
que é o composto sólido, pode ser misturado com a terra
para novos cultivos ou 
incorporado a vasos e canteiros.
Algumas restrições devem ser respeitadas:
• Não acrescentar resíduos de origem animal como carne, sangue, ossos, pelos e fezes
 de animais domésticos, pois podem contaminar o composto e os futuros cultivos com
 bactérias e outras doenças de animais.
• Evitar o excesso de materiais como cascas de frutas cítricas e outros materiais ácidos 
 como borra de café e chás, para não prejudicar os micro-organismos que fazem a 
 decomposição destes resíduos.
• Jamais colocar alimentos com sal ou açúcar na composteira, seja ela de qual tipo for.
 
• Em dias muito quentes, talvez seja preciso revolver o composto, com auxílio de 
 ferramentas, visando manter a temperatura do processo.
• Em períodos muito secos, pode ser acrescentado um pouco de água, para evitar o fogo 
 nas pilhas de compostagem.
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Importância da adubação
A adubação proporciona a boa nutrição das plantas e, consequentemente, plantas fortes, 
bem nutridas, mais resistentes a pragas e doenças. Além disso, plantas bem nutridas 
conseguem completar as fases naturais do ciclo de desenvolvimento das espécies. 
A demanda por nutrientes varia em quantidade e níveis ao longo do ciclo. Quando uma 
planta é menor, a dose deve ser menor, assim como o contrário também se aplica. Porém,
a planta possui uma taxa de consumo relativamente baixa, independente do seu tamanho. 
Não adianta aplicar tudo de uma vez só. Os efeitos são melhores quando parcelamos as 
aplicações ao longo de todo o ciclo, conforme as épocas de maior ou menor demanda.
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folhas
liberado
galhos
frutas
sementes
proibido
carnes
alimentos com sal
alimentos com açúcar
jornal
flores
cascas em geral
serragem
casca de ovos
papelão
metal
vidro
tecidos
café
vegetais em geral
lixo de banheiro
plástico
Por exemplo:
• Um gramado possui demanda uniforme ao longo de todo ano, com leve aumento no 
 verão ou meses quentes, devido ao maior estímulo de crescimento.
• Uma flor anual, como amor-perfeito, possui o ciclo em menos de um ano e tem o ápice 
 do consumo de nutrientes um pouco antes da floração. Ou seja, depois que a planta já 
 floresceu, teoricamente não há necessidade de adubar novamente.
• Uma árvore de laranja produz frutos todos os anos, uma vez por ano. O uso de nutrientes 
 é iniciado ainda no ciclo anterior, na produção de galhos e brotações vegetativas, 
 quando ocorre a floração e durante todo o período de maturação dos frutos. Por isso, 
 neste caso, podemos parcelar a aplicação para mensal ou a cada 2 meses.
Quando ocorre a falta de algum nutriente, a planta sinaliza. Os nutrientes pouco móveis 
são os que aparentam sintomas nas folhas de cima ou nas brotações: é o caso do ferro, 
cálcio e potássio. Os elementos mais móveis nas plantas, por sua vez, são retirados das 
folhas velhas (ou mais baixas) para serem mandados às folhas novas e brotações, como no 
caso do nitrogênio.
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Confira esta ilustração que mostra os principais sinais isolados de deficiências de 
nutrientes em plantas:
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folha saudável
deficiência em fósforo
deficiência em potássio
deficiência em nitrogênio
deficiência em magnésio
sinais de seca
doença: ferrugem
sinais de utilização de químicos
Principais erros relacionados à adubação:
• Colocar adubo direto no pé da planta.
• Não respeitar a dose recomendada.
• Pensar em “adubar para mais” para recuperar o tempo que ficou sem adubar (assim irá 
 queimar a planta).
• Ficar longos períodos sem realizar adubação.
• Colocar no vasos de plantas as cascas de frutas e café, assim como qualquer resíduo 
 orgânico ainda úmido, não compostado.
• Acreditar em receitas mirabolantes de adubos caseiros da internet em fontes não 
 confiáveis ou de materiais sem embasamento técnico no assunto.
• Aplicar adubo nas folhas.
• Aplicar com a terra muito seca.
• Aplicar o adubo e não molhar a terra em seguida.
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Curva que representa o consumo de água ao longo do ciclo de uma planta.
Referência da imagem: Lucietti (2014)
As plantas possuem diferentes demandas hídricas. Conforme a temperatura do ambiente, 
condição de luz e tipo de solo, esta demanda pode variar, em função da interação destes 
fatores. Algumas consomem mais água que as outras. Por isso é importante planejar a 
quantidade de água para cada setor do jardim, conforme as plantas do local.
A quantidade de água que uma planta consome varia ao longo do ciclo de cada planta.
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Cactos e suculentas
plantas com menor demanda hídrica
Folhagens rústicas como espadas e agaves
Plantas originárias de ambientes secos
plantas com maior demanda hídrica
Frutíferas
Temperos
Plantas de folhas largas em geral
Irrigação
Todas as plantas precisam de água para seu bom desenvolvimento. Em cada região do 
Brasil há um regime hídrico diferente e épocas mais ou menos chuvosas. Para evitar que as 
plantas fiquem murchas e secas, é preciso complementar a irrigação, quando necessário.
• Quantidade/dose
A quantidade de água que uma planta consome muda ao longo do ciclo de cada planta.
INÍCIO CULTIVO PERÍODO DE FLORAÇÃO COLHEITA
Consumo de água
C
on
su
m
o 
de
 á
gu
a
Emergência
Formação de ramos
Baixo
Dias
Início do florescimento
Consumo máximo
Pico do florescimento
Abertura dos primeiros frutos
Período de
queda de folhas
Alto
Co
ns
um
o a
um
en
ta
nd
o
Horários para molhar as plantas
Durante o meio dia, ou seja, das 10h às 15h, o solo está muito aquecido devido aos raios 
solares, por isso, devemos evitar molhar as plantas neste horário. Quando a água entra no 
solo, acaba aquecendo e pode queimar as raízes, causando murcha e até morte de plantas. 
Fora estes horários, podemos regar no início da manhã ou final da tarde. Vale ainda 
considerar o seguinte: molhando ao final da tarde, a terra se mantém úmida por mais tempo 
e isso pode ser desejável ou não, dependendo da planta e região do Brasil.
Para sistemas de irrigação automatizados, devemos evitar a programação para estes 
horários mais quentes do dia (nos dias quentes).
Principais sistemas de irrigação
Independente da forma escolhida para oferecer água às plantas, é importante levar em 
conta os seguintes fatores:
• Água em excesso pode literalmente afogar as raízes das p�ntas
Além de causar apodrecimento das raízes, o excesso de água junto às raízes causa em 
primeiro momento o amarelecimento das plantas e, em seguida, leva à morte. São poucas 
as plantas que toleram encharcamento. É o caso das plantas aquáticas, que produzem 
células especiais chamada aerênquimas, como se fosse reservas de ar dentro das raízes.
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com regador
manuais
com mangueira
pulverizadores manuais ou costais
automatizados
gotejamento
aspersão
pulverização
• Quantidade de água diferente entre as p�ntas
A dose de água deve ser calculada considerando o consumo de água pelas plantas de 
cada espaço do jardim. Algumas espécies consomem mais e outras consomem menos. Esta 
variação também ocorre ao longo do ano. Por isso não tem uma regra. Podem ser feitos 
cálculos por profissionais de irrigação, onde será determinada a dose para cada grupo de 
plantas. Este cálculo deve considerar o tipo de solo, a temperatura média do período, o 
consumo de cada planta e a umidade relativa do ar.
• O consumo de água varia conforme o ambiente
Em dias mais quentes, as plantas transpiram mais e consomem mais água para manter os 
tecidos túrgidos, ou seja, com aparência normal. Caso estejam murchas é porque faltou 
água para os tecidos internos das plantas.
Representação do fluxo de água: SOLO > PLANTA > ATMOSFERA
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Controle de pragas
Chamamos de pragas todos os organismos que fazem mal às plantas, que comprometem,
limitam, competem, impedem ou prejudicam seu bom desenvolvimento.
Podem ser doenças, como fungos, bacterioses, podridões radiculares; insetos como 
cochonilhas, cupins, formigas, lagartas; outros organismos como nematóides, ácaros, 
lesmas, caracois
e até plantas invasoras, popularmente chamadas de inço, mato, brejo ou 
planta daninha.
As pragas somente ocorrem quando 3 fatores se juntam:
• AMBIENTE (favorável à doença/inseto e desfavorável à planta).
• PLANTA (malnutrida ou malconduzida, fraca e debilitada).
• PATÓGENO (presença de agente causador da doença ou infestação).
Diagnóstico
Através do diagnóstico é possível identificar qual o agente patogênico. Podem ocorrer de 
forma isolada ou vários ao mesmo tempo. Quando o ataque está em níveis muito severos, 
pode ser inviável o controle ou o tratamento.
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AMBIENTE
PATÓGENO HOSPEDEIRO
Para auxiliar no diagnóstico, podemos recorrer a lupas, consulta em livros e materiais 
específicos sobre pragas e ainda, submeter o material a exames de laboratórios 
fitossanitários.
Se o diagnóstico for feito de maneira errada, o tratamento poderá ser ineficaz.
Tratamento
Para eliminar ou diminuir os níveis de pragas no jardim, sejam insetos, doenças ou mesmo 
plantas daninhas, devemos optar pelo método de controle que seja menos tóxico ao meio 
ambiente e às pessoas. Neste sentido, optamos primeiro pela catação manual, uso de 
caldas à base de plantas, plantio de espécies repelentes, entre outras práticas de manejo 
de pragas, com viés agroecológico.
 
Vale lembrar que essas pragas só ocorrem quando há desequilíbrio no ambiente do jardim. 
Se a terra está fraca, a planta fica malnutrida e mais suscetível ao ataque de insetos e 
doenças. Se a planta está no “local errado”, terá mais dificuldade de resistir a estas 
adversidades e ainda continuar seu desenvolvimento saudável.
Em alguns casos, quando o nível de dano está muito intenso, é recomendada a erradicação 
da planta, ou seja, uma medida drástica para eliminar do local toda esta fonte de inóculo, 
que pode inclusive contaminar outras plantas ao redor.
Poda
Esta é uma importante prática de manejo para evitar o acontecimento de pragas. Através 
da poda podemos manejar e controlar as pragas de jardim. Seja pelo simples fato de podar 
a planta de maneira correta, no sentido de manter a planta bem arejada e com boa 
circulação de ar dentro da copa, ou mesmo da retirada de galhos secos e doentes.
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Buscamos através da poda:
• Retirada de ramos mortos e doentes.
• Boa interceptação de luz em toda a planta.
• Copas que permitam circulação de ar no interior da planta.
Com a tesoura de poda bem afiada, cortar os galhos mal posicionados e doentes. Em 
seguida, passar água fervente na lâmina, visando esterilizar a tesoura, evitando a 
contaminação das próximas plantas a serem podadas.
Erradicação da planta hospedeira
Devemos erradicar a planta doente ou hospedeira de insetos quando o quadro já está 
incontrolável. Importante retirar do local, para evitar a contaminação dos próximos cultivos. 
Em seguida fazer a limpeza do local. Ao plantar os próximos cultivos, optar por espécies de 
plantas diferentes, de preferência mais rústicas do que as que foram contaminadas.
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insetos
praga
fungos
forma de controle - tratamento
Plantas repelentes, óleos repelentes, produtos inseticidas
Extratos de plantas com ação fungístática, produtos
fungicidas
bactérias
nematóides
Erradicação da planta
Rotação de cultivos
caracóis e lesmas Uso de armadilhas, plantas repelentes, uso de iscas tóxicas
FONTES DE PESQUISA
LUCIETTI, Donato. Irrigação das Hortaliças. Blog Cultivo Orgânico, janeiro de 2014. 
Disponível em: 
http://cultivehortaorganica.blogspot.com/2014/01/irrigacao-das-hortalicas.html
Acesso em: 15 jun. 2020.
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Vânia Cândida Chassot Angeli
Engenheira Agrônoma (CREA RS242743) responsável pela curadoria técnica do conteúdo 
do curso.
Educadores convidados: Carol Costa, Nô Figueiredo, Murilo Soares, 
Sydney Brasil, Gabriela Pileggi, Adri Schüler, Lúcia Borges, Vaner Silva e Fabricio 
Magayevski

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