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A Ressignação do Envelhecimento no Brasil

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A RESSIGNIFICAÇÃO DO ENVELHECIMENTO 
NO BRASIL 
 
Acadêmicos: 
Eliana Roseno dos Santos¹ 
Fernanda Christina da Silva Coelho¹ 
Taize Eugênia Marques Brito¹ 
Tutor: 
Magaly da Costa Rodrigues 
 
RESUMO 
 Em todo o mundo vem sendo observado um crescente número de idosos. No Brasil, dados 
relativos à contagem da população idosa, mostra que o número de idosos cresceu 18% em 5 
anos e ultrapassou 30 milhões em 2017. Espera-se que em 2060 a pirâmide etária da população 
brasileira encontre-se com a sua base mais afilada, contendo a maior parte da população na 
faixa adulta/idosa compreendida entre as faixas 50-54 e 75-79 anos. De acordo com a 
Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de pessoas com idade superior a 60 anos 
chegará a 2 bilhões até o ano de 2050, e isso representará um quinto da população mundial. 
O Ministério da Saúde (MS) do Brasil em 2016 apontava que o país tinha a quinta maior 
população idosa do mundo, e que em 2039, o número de idosos chegará a ultrapassar o total 
de crianças entre 0 e 14 anos. Com o objetivo de identificar as principais questões e estratégias 
de educação em saúde para a promoção da saúde do idoso, foi realizada uma revisão 
integrativa da literatura, desde 2014, por meio de bancos de pesquisa online, como o Google 
Scholar e o SciELO. Após o processo de busca e seleção das publicações, foram identificados 
artigos brasileiros e internacionais, a maioria realizados no sudeste e sul do país, nos quais os 
temas mais frequentemente expressos para a educação em saúde do idoso foram alimentação 
saudável e prática de exercícios físicos. As ações de educação em saúde concentraram-se em 
alimentação saudável e atividade física, realizadas por meio de oficinas em grupo, seminários 
e/ou palestras, em sua maioria, por enfermeiros e agentes comunitários de saúde que 
integravam as equipes de saúde da família. 
 
Palavras-chave: saúde do idoso; envelhecimento saudável; revisão integrativa 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Vamos buscar algo novo para nossos idosos. Fazendo a ressignificação como um todo. 
Tirando a ideia de que envelhecer, é ser feio ou doente. É chegada a fase das experiências, onde 
podemos encontrar sentido para toda uma vida. Alguém que chega na terceira idade, tem muita 
coisa para comemorar; a primeira delas e a quantidade de vivências. Na velhice, temos a 
 
oportunidade de ainda aprendemos algo novo. Mas temos muitas coisas para ensinar, para que 
fiquem sabendo como é viver, e chegar até a fase de ser idoso. 
 
 
Onde poderemos encontrar o verdadeiro e sentido de uma longa trajetória. Não podemos 
dizer que será algo totalmente possível. Envelhecer com total saúde, mas podemos dizer, que 
envelhecer buscando melhoras para a velhice, demonstrará que isso irá surtir efeito. Uma vida 
sem perspectivas, não leva ninguém a ser saudável na velhice. 
Precisamos adotar hábitos saudáveis para se ter uma velhice saudável pois de acordo 
com o IBGE. O mundo vem observando um crescente número de idosos. Dados relativos as 
contagens da população idosa brasileira mostram que o número de idosos cresceu 18% em 5 
anos e ultrapassou 30 milhões em 2017 (IBGE, 2019). Como pode ser visto na Figura 1, espera-
se que em 2060 a pirâmide etária da população brasileira encontre-se com a sua base mais 
afilada, contendo a maior parte da população na faixa adulta/idosa compreendida entre as faixas 
50-54 e 75-79 anos. 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de pessoas com idade 
superior a 60 anos chegará a 2 bilhões até o ano de 2050, isso representará um quinto da 
população mundial. O Ministério da Saúde (MS) do Brasil em 2016 apontava que o país tinha 
a quinta maior população idosa do mundo, e que em 2039, o número de idosos chegará a 
ultrapassar o total de crianças entre 0 e 14 anos nesta localidade (IBGE, 2019; WHO, 2019a). 
As repercussões do processo de envelhecimento em nossa sociedade são consideráveis, 
especialmente na área da saúde. Com o aumento da longevidade as pessoas querem viver mais, 
com saúde e melhor qualidade de vida. Isso demonstra a relevância do desenvolvimento de 
políticas públicas que promovam a autonomia e um estilo de vida saudável (MARI et al., 2016). 
 
 
 
Figura 1: Comparativo das pirâmides etárias dos anos de 2019 e projeção do ano de 2060. 
Fonte: (IBGE, 2019). 
As ações para promover o envelhecimento saudável podem ajudar a combater as 
desigualdades e garantir que as pessoas idosas envelhecem com segurança em um local 
adequado para elas, livres da pobreza, onde possam continuar a se desenvolver pessoalmente e 
contribuir para suas comunidades, mantendo a autonomia e a saúde (WHO, 2019a). 
Viver mais é importante desde que se consiga agregar qualidade aos anos adicionais de 
vida. Este evento do prolongamento do tempo de vida ocorreu inicialmente em países 
desenvolvidos, no entanto é nos países em desenvolvimento que o envelhecimento da 
população tem ocorrido de forma mais acentuada. Um dos resultados dessa dinâmica é a 
crescente busca por serviços de saúde nesses países (VERAS; OLIVEIRA, 2018). 
A qualidade de vida, de forma geral, é um termo multidimensional que se estabelece a 
partir de um conceito que abrange saúde física, psicológica, relações sociais, como também o 
ambiente com base em avaliações subjetivas. No cenário do envelhecimento, a OMS propõe a 
Política do Envelhecimento Ativo, que visa aumentar a expectativa de vida saudável e a 
qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecendo, inclusive as que são frágeis, 
fisicamente incapacitadas e que requerem cuidados especiais (FERREIRA et al., 2012). 
Para a promoção de uma boa qualidade de vida da população idosa estão relacionados 
aspectos individuais e coletivos, fundamentados por elementos como satisfação com a saúde, 
capacidade funcional, autoestima, hábitos de vida, escolaridade, nível socioeconômico, estado 
emocional, interação social, atividade intelectual, autocuidado, suporte familiar, condições de 
moradia e segurança, valores culturais, éticos, religiosidade, satisfação com o trabalho e/ou com 
as atividades diárias (COSTA et al., 2018). 
De acordo com a OMS, para se alcançar um envelhecimento saudável é preciso manter-
se potencialmente ativo, físico e mentalmente, bem como estar inserido nas atividades culturais, 
 
sociais e espirituais durante todo o ciclo da vida. Alguns dos benefícios a serem alcançados 
com a realização destas atividades estão na melhora da autoestima e do bem-estar geral (WHO, 
2019a). 
O envelhecimento, entretanto, ainda está coberto de preconceitos e estereótipos, que 
muito influenciam o cuidado em saúde direcionado aos idosos. Em muitas situações dos 
serviços diários de saúde, observa-se que os profissionais depreciam a capacidade de decisão 
do idoso, fornecendo em muitos casos informações superficiais sobre seu tratamento e 
diagnóstico, adotando, uma postura paternalista, impedindo-o de exercer a autonomia para 
decidir sobre o que acha melhor para seu cuidado (CUNHA et al., 2012). 
Diante dessa problemática justifica-se a necessidade de identificar ações de promoção à 
saúde do idoso para um envelhecimento saudável. Frente ao crescimento dessa população em 
âmbito mundial, se faz importante entender essa temática que se tornou de categorização no 
âmbito da saúde, identificando assim os benefícios da utilização de hábitos saudáveis para a 
melhoria da qualidade de vida do idoso, e propondo como objetivo descrever, a partir dos dados 
científicos, as ações de promoção à saúde do idoso para um envelhecimento saudável. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A promoção da saúde é destinada a toda a população. Se um grupo específico de uma 
população é apontado como beneficiário de intervenções de promoção da saúde, isso ocorre por 
um motivo válido, como preocupações epidemiológicas ou preferências na política social (por 
exemplo, medidas direcionadas a grupos vulneráveis ou desfavorecidos).Isso explica o foco de 
muitas atividades de promoção da saúde em jovens, cidadãos das grandes cidades, trabalhadores 
em determinadas indústrias ou ocupações (GOLINOWSKA et al., 2016). 
Há muito que os idosos são negligenciados como destinatários das atividades de 
promoção da saúde. A necessidade de promover a saúde entre os idosos foi destacada pela 
primeira vez na década de 1990. Antes disso, era comum presumir que as gerações mais velhas 
não eram um bom alvo para a promoção da saúde, pois se pensava que era tarde demais para 
mudar seu estilo de vida. 
Exigir que os idosos mudassem radicalmente sua dieta e começassem a se exercitar era 
percebido como perturbador para sua paz e bem-estar. Portanto, somente após 2001, quando os 
especialistas da OMS declararam por unanimidade a importância de um estilo de vida saudável 
em todas as fases da vida, as medidas de promoção da saúde direcionadas aos idosos começaram 
 
a crescer em número. As evidências mostraram que o exercício, a interrupção do fumo e limitar 
o consumo de álcool, participar de atividades de aprendizado e integrar-se na comunidade pode 
ajudar a inibir o desenvolvimento de muitas doenças e prevenir a perda de capacidade funcional, 
melhorando a qualidade de vida e aumentando a expectativa de vida (GOLINOWSKA et al., 
2016). 
A maioria dessas atividades de promoção da saúde entre os idosos concentra-se nos 
idosos relativamente mais jovens. Dentro do grupo de pessoas com mais de 85 anos, a ênfase 
está mais na atenção médica apropriada dos médicos e prestadores de cuidados, e não no seu 
comportamento de saúde (GOLINOWSKA et al., 2016). 
Pessoas em todo o mundo estão vivendo mais. Hoje, pela primeira vez na história, a 
maioria das pessoas pode esperar viver até os sessenta anos e além. Até 2050, a população 
mundial com 60 anos ou mais deve totalizar 2 bilhões, ante 900 milhões em 2015. Hoje, 125 
milhões de pessoas têm 80 anos ou mais. Até 2050, haverá quase tantos (120 milhões) vivendo 
na China e 434 milhões de pessoas nessa faixa etária em todo o mundo. Até 2050, 80% de todos 
os idosos viverão em países de baixa e média renda (WHO, 2019b). 
“O aumento da população idosa no Brasil foi em decorrência do avanço da medicina e 
do acesso a saúde, saneamento básico e de higiene, assim como uma alimentação mais saudável 
e a introdução de atividades físicas”. (VERAS RP e OLIVEIRA M, 2018). 
O ritmo do envelhecimento da população em todo o mundo também está aumentando 
drasticamente. A França teve quase 150 anos para se adaptar a uma mudança de 10% para 20% 
na proporção da população com mais de 60 anos. No entanto, lugares como Brasil, China e 
Índia terão pouco mais de 20 anos para fazer a mesma adaptação (WHO, 2019b). 
Embora essa mudança na distribuição da população de um país para as idades mais 
avançadas – conhecida como envelhecimento populacional – tenha começado em países de alta 
renda (por exemplo, no Japão, 30% da população já tem mais de 60 anos), agora é de baixa e 
média países de renda que estão passando pela maior mudança. Em meados do século, muitos 
países, por exemplo Chile, China, República Islâmica do Irã e Federação Russa terão uma 
proporção semelhante de idosos ao Japão (WHO, 2019b). 
Uma vida mais longa traz consigo oportunidades, não apenas para os idosos e suas 
famílias, mas também para as sociedades como um todo. Anos adicionais oferecem a chance 
de prosseguir com novas atividades, como educação continuada, uma nova carreira ou uma 
longa paixão negligenciada. Os idosos também contribuem de várias maneiras para suas 
 
famílias e comunidades. No entanto, a extensão dessas oportunidades e contribuições depende 
muito de um fator: saúde. 
Na busca de uma melhor qualidade de vida, fruto de um envelhecimento com 
independência e autonomia, de um envelhecimento saudável e ativo, tem-se investido 
no desenvolvimento de programas sociais e de saúde voltados para a preservação da 
independência e da autonomia, sendo metas fundamentais não só do governo, mas de 
todos os setores da sociedade. (Ferreira OGL 2012). 
Há, entretanto, pouca evidência que sugira que as pessoas mais velhas hoje estejam 
passando seus últimos anos com uma saúde melhor do que seus pais. Embora as taxas de 
incapacidade severa tenham diminuído nos países de alta renda nos últimos 30 anos, não houve 
mudanças significativas na incapacidade leve a moderada no mesmo período. 
Se as pessoas puderem experimentar esses anos extras de vida com boa saúde e se 
viverem em um ambiente favorável, sua capacidade de fazer as coisas que valorizam será um 
pouco diferente da de uma pessoa mais jovem. Se esses anos adicionais forem dominados por 
declínios na capacidade física e mental, as implicações para os idosos e para a sociedade são 
mais negativas. 
No nível biológico, o envelhecimento resulta do impacto do acúmulo de uma ampla 
variedade de danos moleculares e celulares ao longo do tempo. Isso leva a uma diminuição 
gradual da capacidade física e mental, um risco crescente de doença e, finalmente, a morte. Mas 
essas mudanças não são lineares nem consistentes e estão apenas vagamente associadas à idade 
de uma pessoa em anos. Enquanto algumas pessoas de 70 anos desfrutam de excelente saúde e 
funcionamento, outras pessoas com 70 anos são frágeis e requerem ajuda significativa de outras 
pessoas. 
Além das mudanças biológicas, o envelhecimento também está associado a outras 
transições da vida, como aposentadoria, mudança para moradias mais apropriadas e morte de 
amigos e parceiros. Ao desenvolver uma resposta da saúde pública ao envelhecimento, é 
importante não apenas considerar abordagens que melhorem as perdas associadas à idade 
avançada, mas também aquelas que possam reforçar a recuperação, a adaptação e o crescimento 
psicossocial (WHO, 2019b). 
A promoção da saúde é vista como um processo de qualificação da comunidade, com o 
objetivo de melhorar as condições de vida e saúde. As ações de promoção resultam da 
combinação de ações estatais nas respectivas políticas públicas de saúde; ações comunitárias, 
ações dos próprios indivíduos, para desenvolver suas próprias capacidades e intervenções para 
ações conjuntas de diferentes setores. 
 
Entre os elementos das conferências relacionadas aos idosos, destacam-se: educação 
sobre os principais problemas de saúde e os métodos para preveni-los; promoção de 
suprimentos alimentares e nutrição adequada; fornecimento de água potável apropriada e 
saneamento básico; imunização contra as principais doenças infecciosas; prevenção e controle 
de doenças endêmicas; tratamento adequado de doenças comuns e consequências de acidentes 
e disponibilidade de medicamentos essenciais, além de recursos sociais, como grupos sociais, 
universidades abertas aos idosos e conscientização sobre as capacidades físicas de idosos 
saudáveis e frágeis (SANTOS et al., 2008). 
 
 “Todo ser humano, ao nascer, passa a ocupar de forma permanente a escada da vida “ 
 A arte de envelhecer com sabedoria 
 GRIBERG, Abrahão, 
 (1999, P 19) 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
Trata-se de uma pesquisa descritiva qualitativa, seguindo o modelo de uma revisão 
integrativa da literatura, que consiste em um método de pesquisa com frequência na prática 
baseada em evidências, cujo objetivo é reunir e sintetizar resultados anteriores, a fim de elaborar 
uma explicação abrangente de um fenômeno específico (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 
2008). 
As etapas que foram conduzidas nessa revisão integrativa foram concebidas e 
desenvolvidas com base em artigos científicos indexados nas bases de dados Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS),Scientific Electronic Library Online 
(SciELO) e site do Ministério da Saúde (MS), nos quais foram utilizados os seguintes 
descritores: idoso, envelhecimento, educação em saúde. Os artigos foram identificados por 
busca bibliográfica e realizados no período de fevereiro de 2019 a novembro 2019. 
Os artigos inclusos nesse estudo são os da pesquisa, relacionados ao tema, publicações 
nos idiomas português e inglês. Com o objetivo de ressaltar informações relevantes para um 
profundo conhecimento do assunto pesquisado, foi utilizado recurso limite de publicação entre 
2014 á 2019. Os critérios de exclusão foram a falta de relevância dos artigos para o tema desta 
revisão, trabalhos como monografias, dissertações, tese, duplicidade dos artigos nas bases 
utilizadas, fuga na temática proposta, artigos incompletos, além de informações não fidedignas 
as quais coloquem em risco a confiabilidade da pesquisa. 
 
Para obter as informações relevantes foi utilizado um roteiro contendo os seguintes 
tópicos: identificação do artigo (título, autores, revista, ano e objetivo), metodologia utilizada e 
informações relevantes encontradas nos resultados e discussão. Foram realizadas leituras das 
publicações selecionadas para análise, tendo como foco principalmente informações que 
respondam à pergunta norteadora, sobre o que diz a literatura cientifica sobre as ações de 
promoção à saúde do idoso para um envelhecimento saudável. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os resultados destacam que a importância da educação em saúde para promover o 
envelhecimento saudável não está sendo investigada em pesquisas científicas. Além disso, 
poucos estudos abordaram a participação da família em atividades educativas que deveriam 
atender às necessidades dos idosos, dificultando sua adesão às práticas. Essas lacunas na 
comunidade científica determinam a necessidade de intervenções inovadoras em educação em 
saúde, que incentivem a criatividade e promovam a participação ativa de todos os envolvidos. 
As atividades de educação em saúde para idosos necessitam de metodologias que busquem a 
complexidade do processo de envelhecimento e listem os fatores que envolvem o indivíduo, 
como crenças, valores, normas e modos de vida. 
Assim, é preciso implementar novos programas baseados nos princípios da educação 
em saúde e mais consistentes com as necessidades dos idosos, pois a simples consideração do 
conhecimento, da cultura e do ambiente em que vivem possibilita alcançar os resultados 
desejados. Dessa forma, são necessárias mais pesquisas sobre esse tema, com o intuito de 
aumentar as evidências científicas e ampliar o desenvolvimento de atividades educativas em 
saúde, destinadas a promover a saúde da população de idosos. 
 
5. CONCLUSÃO 
Conclui-se que as ações de educação em saúde voltadas ao idoso baseiam-se 
principalmente na promoção de alimentação saudável e exercício físico e são realizadas 
especialmente por enfermeiros das equipes de estratégia de saúde da família e por agentes 
comunitários de saúde, por meio de oficinas e seminários/palestras em grupo. Constatou-se 
também que as ações de promoção do bem-estar voltadas para a educação em saúde voltadas 
para a população idosa foram estratégias importantes utilizadas por profissionais de saúde e/ou 
estudantes universitários a fim de promover um cuidado integral que favorece o envelhecimento 
saudável e ativo. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Gaúcha de Enfermagem, v. 39, n. 0, 3 set. 2018. 
 
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enfermagem. Saúde em Debate, v. 36, n. 95, p. 657–664, 2012. 
 
FERREIRA, O. G. L. et al. Envelhecimento Ativo e Sua Relação Com a Independência 
Funcional. Texto e Contexto Enfermagem, v. 21, n. 3, p. 513–518, jul. 2012. 
 
GOLINOWSKA, S. et al. Health promotion targeting older people. BMC Health Services 
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GRINBERG, ABRAHÃO 
A arte de envelhecer com sabedoria/Abrahão Grinberg, Bertha Grinberg- São: Nobel, 1999 
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gerontogeriátrica. ACTA Paulista de Enfermagem, v. 21, n. 4, p. 649–653, 2008. 
 
SIVVAS, G. et al. Dance contribution in health promotion. Journal of Physical Education 
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VERAS, R. P.; OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. 
Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 6, p. 1929–1936, jun. 2018. 
 
WHO. Ageing and Life Course. WHO, 2019a. WHO, W. H. O. Ageing and health. 
Disponível em: <https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/ageing-and-health>. 
Acesso em: 30 maio. 2022.

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