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FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Dra. Helda Núbia Rosa Goiânia, _____ de agosto de 2022. ATIVIDADES SOBRE A LÍNGUA DO POVO BRASILEIRO Leia com atenção as letras das músicas a seguir e, em seguida, faça uma análise de que tipo de língua foi utilizada. É a língua falada pelo povo? As pessoas teriam dificuldades em compreender estes textos? Como você explica o uso de palavras tão complicadas em músicas populares e tão conhecidas? Essa língua intimida quem lê? Você fala essa língua? AQUARELA DO BRASIL, Ary Barroso Brasil, meu Brasil brasileiro Mulato inzoneiro Vou cantar-te nos meus versos Brasil, samba que dá Bamboleio que faz gingar O Brasil do meu amor Terra de nosso senhor Abre a cortina do passado Tira a mãe preta do cerrado Bota o rei congo no congado Canta de novo o trovador A merencória luz da lua Toda a canção do seu amor Quero ver essa dona caminhando Pelos salões arrastando O seu vestido rendado Esse coqueiro que dá coco Oi, onde eu amarro a minha rede Nas noites claras de luar Oi, essas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede Onde a lua vem brincar Esse Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil brasileiro Terra de samba e pandeiro Brasil, terra boa e gostosa Da morena sestrosa De olhar indiferente Brasil, samba que dá Para o mundo se admirar O Brasil do meu amor Terra de nosso senhor Abre a cortina do passado Tira a mãe preta do cerrado Bota o rei congo no congado Canta de novo o trovador A merencória luz da lua Toda a canção do seu amor Essa dona caminhando Pelos salões arrastando O seu vestido rendado Esse coqueiro que dá coco Onde amarro a minha rede Nas noites claras de luar Essas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede Onde a lua vem brincar Esse Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil brasileiro Terra de samba e pandeiro Brasil, meu Brasil brasileiro Mulato inzoneiro Vou cantar-te nos meus versos Brasil, samba que dá Bamboleio que faz gingar O Brasil do meu amor Terra de nosso senhor Abre a cortina do passado Tira a mãe preta do cerrado Bota o rei congo no congado Canta de novo o trovador A merencória luz da lua Toda a canção do seu amor Quero ver essa dona caminhando Pelos salões arrastando O seu vestido rendado Esse coqueiro que dá coco Onde eu amarro a minha rede Nas noites claras de luar Oi, essas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede Onde a lua vem brincar Esse Brasil lindo e trigueiro Meu Brasil brasileiro Terra de samba e pandeiro Oi, essas fontes murmurantes Onde eu mato a minha sede Onde a lua vem brincar Esse Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil brasileiro Terra de samba e pandeiro Brasil CHÃO DE ESTRELAS, Sílvio Caldas Minha vida era um palco iluminado Eu vivia vestido de dourado Palhaço das perdidas ilusões Cheio dos guizos falsos da alegria Andei cantando a minha fantasia Entre as palmas febris dos corações Meu barracão no morro do Salgueiro Tinha o cantar alegre de um viveiro Foste a sonoridade que acabou E hoje, quando do Sol, a claridade Forra o meu barracão, sinto saudade Da mulher pomba-rola que voo Nossas roupas comuns dependuradas Na corda, qual bandeiras agitadas Pareciam um estranho festival Festa dos nossos trapos coloridos A mostrar que nos morros mal vestidos É sempre feriado nacional A porta do barraco era sem trinco Mas a Lua, furando o nosso zinco Salpicava de estrelas nosso chão Tu pisavas nos astros, distraída Sem saber que a ventura desta vida É a cabrocha, o luar e o violão ROSA, Pixinguinha Tu és divina e graciosa Estátua majestosa do amor Por Deus esculturada E formada com ardor Da alma da mais linda flor De mais ativo olor Que na vida é preferida pelo beija-flor Se Deus me fora tão clemente Aqui nesse ambiente de luz Formada numa tela deslumbrante e bela O teu coração junto ao meu lanceado Pregado e crucificado sobre a rósea cruz Do arfante peito teu Tu és a forma ideal Estátua magistral. Oh, alma perenal Do meu primeiro amor, sublime amor Tu és de Deus a soberana flor Tu és de Deus a criação Que em todo coração sepultas o amor O riso, a fé, a dor Em sândalos olentes cheios de sabor Em vozes tão dolentes como um sonho em flor És láctea estrela És mãe da realeza És tudo enfim que tem de belo Em todo resplendor da santa natureza Perdão se ouso confessar que Eu hei de sempre amar-te Oh flor meu peito não resiste Oh meu Deus, quanto é triste A incerteza de um amor Que mais me faz penar e esperar Em conduzir-te um dia Aos pés do altar Jurar, aos pés do onipotente Em preces comoventes de dor E receber a unção da tua gratidão Depois de remir meus desejos Em nuvens de beijos Hei de te envolver até meu padecer De todo fenecer HINO NACIONAL BRASILEIRO, Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante E o Sol da liberdade, em raios fúlgidos Brilhou no céu da pátria nesse instante Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte Em teu seio, ó liberdade Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada Idolatrada Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce Se em teu formoso céu, risonho e límpido A imagem do Cruzeiro resplandece Gigante pela própria natureza És belo, és forte, impávido colosso E o teu futuro espelha essa grandeza Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada Brasil! II Deitado eternamente em berço esplêndido Ao som do mar e à luz do céu profundo Fulguras, ó Brasil, florão da América Iluminado ao Sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores Nossos bosques têm mais vida Nossa vida, no teu seio, mais amores Ó Pátria amada Idolatrada Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado E diga o verde-louro dessa flâmula Paz no futuro e glória no passado Mas, se ergues da justiça a clava forte Verás que um filho teu não foge à luta Nem teme, quem te adora, a própria morte Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada Brasil! /
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