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Introdução ao Estudo do Direito (/aluno/tim… Av2 - Introdução ao Estudo do Direito (/notific Informações Adicionais Período: 01/08/2022 00:00 à 05/09/2022 23:59 Situação: Cadastrado Pontuação: 1500 Protocolo: 765294688 Avaliar Material 1) Todo e qualquer ordenamento jurídico fatalmente sofre com omissões. Não se trata de desleixo ou mau funcionamento do Poder Legislativo (ainda que no caso brasileiro, sim, isto infelizmente também ocorra), mas essencialmente porque as múltiplas e variadas relações sociais ensejam situações praticamente impossíveis de serem previstas juridicamente. Assim sendo, nessas hipóteses, o ordenamento jurídico contém regras e metodologias de preenchimento (daí se dizer "integração") para suas próprias omissões. São, portanto, os métodos integrativos a analogia, os uso dos costumes, os princípios gerais do direito e a equidade. No contexto apresentado, julgue em (V) verdadeiro ou (F) falso os itens seguintes: ( ) A analogia "in pejus" ou maligna é aquela para a qual, havendo lacuna em direito penal, pode-ser criminalizar alguém a partir de norma penal assemelhada. No contexto do combate ao crime organizado, é admitida no Brasil. ( ) É rotineira a expedição de cheque contendo ordem de pagamento para o futuro. Ora, o cheque é legalmente uma forma de pagamento à vista, todavia, o costume em direito civil admite-o também como pagamento para além do presente. ( ) Os princípios gerais de direito são concepções jurídicas universais dos povos. A preservação da vida, em maior ou menor escala, é tida como um princípio geral do direito. ( ) A equidade é o amoldamento da norma jurídica, tendencialmente rígida e inflexível, a um caso concreto como forma de se fazer justiça. Assim, geralmente a equidade é empregada em dissídios coletivos do direito do trabalho. PINHEIRO, Vinícius M. (2019). Agora, assinale a alternativa com a sequência correta. https://colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/3220167002?ofertaDisciplinaId=1843196 https://colaboraread.com.br/notificacao/index javascript:void(0); a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) 2) 3) Alternativas: V- V - F - V. F- V - V - F. V- F - F - V. F- V - V - V. Alternativa assinalada V- F - V - V. O ordenamento jurídico é constituído por elementos essenciais para seu justo uso. A observação de tais elementos ocasiona, inclusive, maior segurança para atuação do operador do direito. São os elementos do ordenamento jurídico a unidade, a coerência e a completude. Todavia, nem sempre o ordenamento jurídico possui completude, havendo, portanto, as chamadas lacunas do direito. Com base no contexto exposto, considere a seguinte situação-problema. Apolônio, advogado trabalhista, verifica que não existe uma regra específica para uma pendência num litígio trabalhista em que atua. O advogado constata que no Código Civil existe regra com afinidade temática, haja vista o litígio trabalhista ser um dissídio individual. Assim sendo, Apolônio pleiteia, em sua ação, a possibilidade de uso da norma civilista num litígio trabalhista. PINHEIRO, Vinícius M. (2019). Agora, de acordo com o texto base, assinale a alternativa correta. Alternativas: Apolônio valeu-se de analogia e cabe ao juiz trabalhista aceitar. Apolônio valeu-se da equidade e cabe ao juiz trabalhista aceitar. Apolônio valeu-se dos costumes jurídicos, porém cabe ao juiz trabalhista aceitar ou não. Apolônio valeu-se da equidade, porém cabe ao juiz trabalhista aceitar ou não. Apolônio valeu-se de analogia, porém cabe ao juiz trabalhista aceitar ou não. Alternativa assinalada A analogia pode ser definida como a utilização de uma norma “X”, que apresente pontos de semelhança para a solução de um caso concreto, que, a princípio, não encontre no Ordenamento Jurídico regras específicas. Para que possa ser utilizada a analogia, entre o caso concreto e a lei a ser utilizada, deve existir semelhanças essenciais e fundamentais e apresentarem os mesmos motivos. A analogia existe para dar harmonia e coerência ao Ordenamento Jurídico, pois utilizando a norma numa situação semelhante ao que ela descreve, o Ordenamento Jurídico apresentará dentro dele mesmo, a solução para o caso concreto, não sendo necessário recorrer a soluções alheias à Ordem Jurídica. JURISWAY. O que é analogia e quando deve ser utilizada? Disponível em: https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6380. Acesso: 23 fevereiro 2019. De acordo com o texto, analise a situação abaixo: Gervásio é advogado e conseguiu algumas vezes fazer com que por analogia fossem utilizadas regras de direito civil nas questões trabalhistas no qual advogou. Em uma nova demanda trabalhista, insiste a) b) c) d) e) a) b) c) 4) argumentativamente sobre a possibilidade de uso de analogia no caso concreto. Orfeu, seu estagiário, não entende o porquê de argumentar novamente na defesa do uso de analogia. Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir: I. A analogia é uma forma de integração do direito pela qual, na lacuna da lei, utiliza-se norma adversa mas com afinidade temática e principiológica. II. Segundo Gervásio, em direito do trabalho, é muito comum o uso analógico de regras oriundas do direito civil. III. Conforme Orfeu, na analogia é possível se obter efeito generalizante, de maneira que seu uso num caso concreto enseja repercussão necessária em outros casos. É correto apenas o que se afirma em: Alternativas: I e II, apenas. Alternativa assinalada I, apenas. I e III, apenas. II, apenas. II e III, apenas. Aquiles ainda não é estudante de direito mas, curioso que só ele e pretendendo ingressar logo na graduação, consulta aleatoriamente o Código Penal. Aberto na página referente ao artigo 155, Aquiles lê: " Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel". Aguçado pela curiosidade, o rapaz se pergunta sobre qual seria a natureza de "coisa móvel". Consulta então Emílio, seu colega bacharel e agora mestrando em direito, sobre tão confuso conceito. Emílio, num ensaio para futuro docente que pretende ser, responde que o conceito de "coisa móvel" não consta no Código Penal, mas sim no Código Civil. Nesse caso específico, o intérprete do direito deve compreender as normas jurídicas no contexto de todo ordenamento jurídico, daí ser possível socorrer-se de um ramo do direito para bem compreender o outro. Trata-se de um critério específico de interpretação do direito. SANTANA, Juliana. Da Hermenêutica Jurídica e da Interpretação Jurídica. Disponível em: https://jucamposs24.jusbrasil.com.br/artigos/412260445/da-hermeneutica-juridica-e-da-interpretacao- juridica. Acesso: 23 fevereiro 2019. Assinale a alternativa correta quando ao critério interpretativo utilizado por Emílio para auxiliar Aquiles. Alternativas: Critério sistemático. Alternativa assinalada Critério analógico. Critério lógico. d) e) a) b) c) d) e) 5) Critério teleológico. Critério gramatical. Zeus e Cibele são um casal bastante animado com a compra do primeiro imóvel residencial. Ambos propõem-se a realizar financiamento da propriedade e para tanto realizam contratação com instituição bancária baseada em juros de mercado. Zeus e Cibele sabem que as condições do contrato são duras, mas topam o financiamento em parcelas quitáveis por longos 20 anos. Passados dois anos de contrato, Cibele recebe uma considerável herança, um montante suficiente para quitar as parcelas faltantes do financiamento antes dos 18 anos restantes. Relendo o contrato, não existe cláusula de encerramento antecipado do mesmo. Consultando Apolo, advogado, o mesmo ratifica a possibilidade pretendida pelo casal. Segundo Apolo, ____________ é que torna possível aplicar o direito para além da literalidade contratual ou normativa. No caso em tela, pelo critério ____________, ainda que não exista cláusula contratual explícita, o contato pode ser integralmente quitado. Trata-se de um critério segundo o qual existe ____________ de interesses e termos. Ora, quitar contrato à vista ou em 20 anosé no limite a mesma coisa. Ainda, no específico caso exposto, é um tipo de critério interpretativo segundo o qual ____________. PINHEIRO, Vinícius M. (2019) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. Alternativas: a propedêutica jurídica / lógico / equivalência / "quem pode o mais pode o menos". a hermenêutica jurídica / lógico / equivalência / "quem pode o mais pode o menos". Alternativa assinalada a hermenêutica jurídica / biológico / equivalência / "quem pode o mais não pode o menos". a hermenêutica jurídica / lógico / equidistância / "quem pode o mais pode o menos". a hermenêutica jurídica / lógico / equivalência / "quem pode o mais não pode o menos".
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