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ANAIS 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura 
I CIAA – Congresso Internacional de Atividades de Aventura 
 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES DE AVENTURA” 
De 6 a 8 de julho de 2012 
Rio Claro/SP – Brasil 
 
 
ORGANIZAÇÃO: 
 
 
 
PATROCÍNIO: 
 
APOIOS: 
 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
ANAIS 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura 
I CIAA – Congresso Internacional de Atividades de Aventura 
6 a 8 de julho de 2011 – Rio Claro /SP - Brasil 
 
 
 
 
AVENTURAS... PRATIQUE ESSA EMOÇÃO! 
 
PAIXÃO POR SALTOS MALUCOS E OUTROS ATRIBUTOS 
 
LOUCURA COM ESPORTES RADICAIS 
 
E MERGULHOS ANIMAIS 
 
PESSOAS MALUCAS POR ESTE TIPO DE ESPORTE 
 
COM ALTO GRAU DE RISCO 
 
SÃO AS PESSOAS QUE MAIS CURTEM A VIDA 
 
 
14 ANOS 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
APRESENTAÇÃO 
 
As atividades de aventura têm merecido atenção, tanto em decorrência do 
crescimento da demanda por vivências diferenciadas, quanto do forte apelo emocional 
advindo das experiências nestas práticas. Assim também, o contexto acadêmico tem se 
apropriado desta temática em diversos campos do conhecimento, no sentido de 
compreender as inúmeras variáveis subjetivas, objetivas, de caráter técnico, de formação 
profissional e de minimização de situações perigosas, entre diversos outras, as quais já 
estão presentes em alguns estudos realizados. Entretanto, muitas outras possibilidades 
de enfoques encontram-se ainda inexploradas, suscitando o interesse do LEL- 
LABORATÓRIO DE ESTUDOS DO LAZER, do Departamento de Educação Física da 
UNESP- Campus de Rio Claro, em ampliar as perspectivas de compreensão deste 
universo temático. 
Para atender à necessidade de ampliação dessas reflexões acerca das atividades 
de aventura, foi proposta a criação do CBAA – CONGRESSO BRASILEIRO DE 
ATIVIDADES DE AVENTURA. Este evento científico, de caráter itinerante, tem como 
objetivo ampliar as reflexões sobre esta temática nas diversas regiões do país, 
congregando pesquisadores, estudiosos, alunos de pós-graduação e de graduação, além 
de órgãos públicos municipais, estaduais e federais, empresas, terceiro setor e 
praticantes diversos, interessados na disseminação de seus estudos e pesquisas. 
Uma variedade de temas e um crescente número de participantes têm ratificado o 
interesse destes pesquisadores sobre as atividades de aventura, fazendo a história do 
CBAA. Sua criação e primeira versão se deu em 2006, com uma parceria entre o LEL e a 
Federação Catarinense de Mountain Bike , sendo desenvolvido na região sul, em 
Balneário Camboriú , no estado de Santa Catarina, com o tema: A aventura no Brasil, no 
qual estiveram presentes cerca de 70 participantes. 
A segunda versão deste evento contou com 142 participantes e foi realizada no 
estado de Minas Gerais, mais precisamente, em Governador Valadares , com parceria 
entre o LEL e a UNIVALE – Universidade Vale do Rio Doce, Curso de Educação Física. A 
temática desenvolvida foi referente à Atividades de Aventura e Desenvolvimento 
Regional. 
Permanecendo na região sudeste, porém, esta terceira versão do evento se deu no 
estado do Espírito Santo, o III CBAA foi realizado em uma parceria entre o LEL, o NUAr - 
Núcleo Universitário de Ar Livre e a ESFA - Escola Superior São Francisco de Assis. 
Estiveram presentes cerca de 230 participantes, sendo desenvolvida a temática: 
Conquistando Novas Vias. 
Para o desenvolvimento do IV CBAA, nesta quarta versão houve a parceria entre o 
LEL e a Rede de Ensino FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências, pólo de Mucugê, na 
Chapada Diamantina, estado da Bahia. O tema foi: Nas Trilhas do Conhecimento Sobre 
Aventura e participaram cerca de 250 congressistas. 
O tema: Entre o Urbano e a Natureza: a Inclusão na Aventura foi desenvolvido da 
quinta versão do V CBAA, o qual foi realizado em São Bernardo do Campo, estado de 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
São Paulo, com a parceria entre o LEL e a Prefeitura de São Bernardo do Campo. Este 
evento recebeu cerca de 272 participantes, os quais tiveram a oportunidade, inclusive, de 
ouvir David Le Breton, antropólogo francês, que enriqueceu o evento com sua presença 
marcante. 
Na sexta versão, o CBAA focalizou a temática: Esporte e Turismo: Parceiros da 
Sustentabilidade nas Atividades de Aventura. O evento contou com a parceria do LEL e 
de um mix de entidades de ensino da cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, 
entre elas a UFPEL – Universidade Federal de Pelotas, UCPEL – Universidade Católica 
de Pelotas, Faculdade Anhanguera de Pelotas, FURG – Universidade Federal do Rio 
Grande, IFSul – CAVG – Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, estando presentes mais de 
320 congressistas. 
Uma das temáticas que vem crescendo em termos de enfoque em diversas áreas 
do conhecimento é referente à evolução tecnológica e seus impactos na sociedade 
contemporânea. Tendo em vista a relevância de reflexões sobre este tema e a 
perspectiva de apropriação e adequação das tecnologias no contexto dos estudos sobre 
as atividades de aventura no Brasil e no Exterior, esta sétima versão do CBAA tem como 
tema: Tecnologias e Atividades de Aventura. Concomitante a esta sétima ediçao do CBAA 
será realizado o CIAA - CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATIVIDADES DE 
AVENTURA , para o qual está prevista a ampliação da participaçao de pesquisadores 
estrangeiros, como intuito de viabilizar a propagação de novas informações advindas de 
outras culturas. Estes eventos são organizados pelo LEL- LABORATÓRIO DE ESTUDOS 
DO LAZER, ocorrendo nas dependências do Departamento de Educação Física, Instituto 
de Biociências da UNESP- Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro, estado 
de São Paulo. 
O interesse crescente na disseminação de estudos, pesquisas e projetos 
veiculados neste evento reitera a relevância desta iniciativa, voltada a ser um pólo de 
reflexões conjuntas envolvendo as atividades de aventura em âmbito científico. Sintam-se 
todos convidados a serem protagonistas desta história de sucesso. 
 
Saudações! 
 
Gisele Maria Schwartz 
 
LEL - LABORATÓRIO DE ESTUDOS DO LAZER 
Departamento de Educação Física – Instituto de Biociências 
Universidade Estadual Paulista – Campus Rio Claro, SP, Brasil
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
 ORGANIZAÇÃO 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA F ILHO” CÂMPUS DE RIO 
CLARO 
PROF.DR. RICARDO SAMIH GEORGES ABI RACHED 
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO NO EXERCÍCIO DA REITORIA 
 
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS (IB) 
PROF. DR. JONAS CONTIERO 
DIRETOR 
 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (DEF) 
PROFA. DRA. CYNTHIA YUKIKO HIRAGA 
CHEFE DO DEPARTAMENTO 
 
LEL – LABORATÓRIO DE ESTUDOS DO LAZER 
GISELE MARIA SCHWARTZ 
COORDENADORA 
 
SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE (SEST) E O SERVIÇO NAC IONAL DE APRENDIZAGEM 
DO TRANSPORTE (SENAT) 
CRISTIANE GOBESSO 
COORDENADORA DE PROMOÇÃO SOCIAL 
 
 
PATROCÍNIO 
 
COORDENAÇÃODE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
COORDENAÇÃO GERAL 
 
Gisele Maria Schwartz 
 
COMISSÃO CIENTÍFICA 
 
Cristiane Naomi Kawaguti (Presidente) – UNESP – Rio Claro/ UVV 
Alcyane Marinho– UDESC 
Ana Cristina Pimentel Carneiro de Almeida - UFPA 
Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro - UNESP – Rio Claro 
Danilo Roberto Pereira Santiago – UVV/ UNESP – Rio Claro 
Giselle Helena Tavares - UNESP – Rio Claro 
Gisele Maria Schwartz - UNESP – Rio Claro 
Jossett Campagna - UNIDERP 
Raquel Magalhães Borges - UFPA 
Salvador Inácio da Silva - UVV 
Sandro Carnicelli Filho - UWS University of the West of Scotland 
Tereza Luiza de França - UFPE 
 
APOIO 
 
Carla de Oliveira Taioqui 
Caroline Sanches 
Felipe Abate Morgato 
Fernando Carlos Rochel Corrêa 
Gabriella Andreeta Figueiredo 
Iara Tedeschi Novais 
Maria Isabel Vicentini 
Ivana de Campos Ribeiro 
Murilo Eduardo dos Santos Nazário 
Nara Heloisa Rodrigues 
Natalia Camargo Moreira 
Odair Antonio Mariano Leite 
Paulo Roberto Gimenez 
Priscila Botelho 
Raquel Sampaio Pires Iannoni 
Samira Garcia de Oliveira 
Thais Maldonado Rabelo 
Tiago Aquino da Costa 
Tiago dias Provenzano 
Vanderlei José de Oliveira 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
SECRETARIA 
 
Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro 
 
COMISSÃO DE PATROCÍNIO 
 
Juliana de Paula Figueiredo 
Danielle Ferreira Auriemo Christofoletti 
Jossett Campagna 
Giselle Helena Tavares 
 
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO 
 
Danilo Roberto Pereira Santiago 
Leonardo Madeira Pereira 
 
COMISSÃO DE CRIAÇÃO/LOGOMARCA/SITE 
 
Danielle Ferreira Auriemo Christofoletti 
Amanda Mayara do Nascimento 
Tiago dias Provenzano 
 
COMISSÃO CULTURAL 
 
Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan 
Norma Ornelas Montebugnoli Catib 
 
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO 
 
Amanda Mayara do Nascimento 
Viviane Kawano Dias 
Rodolfo Zagui 
 
COMISSÃO DE OFICINAS 
 
Leonardo Madeira Pereira 
Dimitri Wuo Pereira 
Igor Armbrust 
 
 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
COMISSÃO DE CERIMONIAL 
 
Norma Ornelas Montebugnoli Catib 
Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan 
 
COMISSÃO DE RECEPÇÃO 
 
Viviane Kawano Dias 
Juliana de Paula Figueiredo 
 
TRANSPORTE 
 
Giselle Helena Tavares 
 
COMISSÃO DE ALOJAMENTO 
 
Rodolfo Zagui 
Leonardo Madeira Pereira 
Marcelo Fadori Soares Palhares 
Danilo Roberto Pereira Santiago 
 
AUDIOVISUAL 
 
Marcelo Fadori Soares Palhares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
PALESTRANTES 
 
CARLOS ALBERTO TAVARES DE TOLEDO 
CARMEM MARIA AGUIAR 
EDMUNDO DE DRUMMOND ALVES JÚNIOR 
GUSTAVO DA SILVA FREITAS 
IVANA DE CAMPOS RIBEIRO 
SALVADOR INÁCIO DA SILVA 
SANDRO CARNICELLI FILHO 
TEREZA LUIZA DE FRANÇA 
VIVIANE KAWANO DIAS 
 
MINISTRANTES DE OFICINAS 
 
CARLOS EDUARDO FONSECA 
DIMITRI WUO PEREIRA 
EDILSON LAURENTINO 
FLÁVIO ANTÔNIO ASCÂNIO LAURO 
FULVIO RODRIGUES VALERIANO 
IGOR ARMBRUST 
JOSÉ RICARDO AURICCHIO 
LEONARDO MADEIRA PEREIRA 
SANDRA CRISTHIANNE FRANÇA 
TEREZA LUIZA DE FRANÇA 
 
ATIVIDADES CULTURAIS 
 
CARLA BARSOTTI (VIOLINO) 
COMPANHIA DE DANÇA ÉXCITON 
CONSERVATÓRIO MUNICIPAL CACILDA BECKER 
GRUPO CONTRATEMPO 
JONATHAN FAGANELLO (HARPA) 
JORGE SOARES E BANDA 
NORMA ORNELAS MONTEBUGNOLI CATIB 
VLADIMIR SOBRAL (SAXOFONE) 
 
 
 
 
 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
HOMENAGEADOS 
PRÊMIO DE RECONHECIMENTO PELA DIFUSÃO DAS ATIVIDADE S DE 
AVENTURA 
 
ALCYANE MARINHO 
ANA CRISTINA CARNEIRO DE ALMEIDA 
ANDRÉIA SILVA 
DIMITRI WUO PEREIRA 
EDUARDO TADEU COSTA 
ENIO ARAUJO PEREIRA 
GISELE MARIA SCHWARTZ 
GIULIANO PIMENTEL 
GUSTAVO DA SILVA FREITAS 
IGOR ARMBRUST 
JOSSETT CAMPAGNA 
KÁSSIO VINÍCIUS CASTRO GOMES 
MARIO AZEVEDO JUNIOR 
RAQUEL DE MAGALHÃES BORGES 
SANDRO CARNICELLI FILHO 
SÉRGIO SOUZA MAGALHÃES 
TEREZA LUIZA DE FRANÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
HOMENAGEADOS 
PRÊMIO DE RECONHECIMENTO PELO ENVOLVIMENTO E DEDICAÇÃO 
À ORGANIZAÇÃO DOS EVENTOS VII CBAA/ I CIAA 
 
AMANDA MAYARA DO NASCIMENTO 
CRISTIANE NAOMI KAWAGUTI 
DANIELLE FERREIRA AURIEMO CHRISTOFOLETTI 
DANILO ROBERTO PEREIRA SANTIAGO 
GABRIELLA ANDREETA FIGUEIREDO 
GISELE MARIA SCHWARTZ 
GISELLE HELENA TAVARES 
JOSSETT CAMPAGNA 
JULIANA DE PAULA FIGUEIREDO 
LEONARDO MADEIRA PEREIRA 
MARCELO FADORI SOARES PALHARES 
MURILO EDUARDO DOS SANTOS NAZÁRIO 
NORMA ORNELAS MONTEBUGNOLI CATIB 
PRISCILA RAQUEL TEDESCO DA COSTA TREVISAN 
RODOLFO ZAGUI 
SALVADOR INÁCIO DA SILVA 
VIVIANE KAWANO DIAS 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
PROGRAMAÇÃO 
 
06/07 – Sexta-feira 
 
8h30min as 9h 
Abertura oficial 
 
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: 
VLADIMIR SOBRAL (SAXOFONE) CARLA BARSOTTI (VIOLINO) 
CONSERVATÓRIO MUNICIPAL CACILDA BECKER 
 
9h as 9h30min 
Palestra de abertura: Lazer, aventura e tecnologia na cultura popular 
 
- CARMEM MARIA AGUIAR (UNESP) 
 
9h30min as 10h 
Coffee break 
 
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: 
VLADIMIR SOBRAL (SAXOFONE) 
CARLA BARSOTTI (VIOLINO) 
ALUNAS DE DANÇA CONSERVATÓRIO MUNICIPAL CACILDA BECKER 
 
10h as 11h30min 
Mesa redonda 1: Tecnologias e aventuras participativas 
 
- TEREZA LUIZA DE FRANÇA (UFPE) 
- CARLOS ALBERTO TAVARES DE TOLEDO (SECRETARIA DE 
TURISMO DE SOCORRO/SP) 
 
11h30min as 13h30min 
Almoço 
 
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: 
JORGE SOARES E BANDA 
 
13h30min as 16h30min 
Oficinas no parque de aventura 
 
COORDENAÇÃO GERAL: LEONARDO MADEIRA PEREIRA 
 
- OFICINA DE SLACKLINE - PROF. IGOR ARMBRUST 
- OFICINA DE ESCALADA - PROF. DIMITRI WUO PEREIRA 
- OFICINA DE SKATE - PROF. FLÁVIO ASCÂNIO 
- OFICINA DE TÉCNICAS VERTICAIS - PROF. JOSÉ RICARDO 
AURICCHIO 
- OFICINA DE ORIENTAÇÃO - PROF. FULVIO RODRIGUES VALERIANO 
- OFICINA DE CORRIDA DE AVENTURA - PROF. CARLOS EDUARDO 
FONSECA 
- OFICINA PARKOUR: CORPO VIDA URBANA E A ARTE DO 
DESLOCAMENTO - PROF. EDILSON LAURENTINO DOS SANTOS 
- TRILHAS ECOLÓGICO-POÉTICAS: PRÁTICAS LÚDICAS NA NATUREZA 
- PROFA. TEREZA LUIZA DE FRANÇA/ PROFA. SANDRA CRISTHIANNE 
FRANÇA 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
16h30min as 17h 
Coffee break 
 
FIXAÇÃO DE PÔSTERES 
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: GRUPO CONTRATEMPO 
 
17h as 18h30min 
Mesa redonda 2: Tecnologias e educação pela aventura 
 
- GUSTAVO DA SILVA FREITAS (FURG) 
- SANDRO CARNICELLI FILHO – (UWS UNIVERSITY OF THE WEST OF 
SCOTLAND) 
 
18h30min as 20h30min 
Atividade cultural 
 
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: COMPANHIA DE DANÇA ÉXCITON 
 
A partir das 20h30min 
CONFRATERNIZAÇÃO 
LANÇAMENTO DOS LIVROS: 
 
LAZER EM CRUZEIROS MARÍTIMOS 
Autores: Olívia Cristina Ferreira Ribeiro e Felipe Lauro Montanari 
 
VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
ESPORTE E TURISMO: PARCEIROS DA SUSTENTABILIDADE NAS 
ATIVIDADES DE AVENTURA 
Autores: Enio Araujo Pereira Gustavo Da Silva Freitas e Gisele Maria 
Schwartz 
 
 
07/07 – Sábado 
 
8h30min as 10h 
Mesa redonda 3: Atividades de aventura, tecnologias e envelhecimento 
 
- VIVIANE KAWANO DIAS (UNIJALES) 
- EDMUNDO DE DRUMMOND ALVES JÚNIOR (UFF) 
 
10h as 10h30min 
Coffee break 
 
- PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: CAMERATA DE VIOLINOS - 
CONSERVATÓRIO MUNICIPAL CACILDA BECKER 
 
- APRESENTAÇÃO DE FOTOS: 
TURISMO E ATIVIDADES DE AVENTURA EM SAN LUIS POSTOSI – 
MÉXICO - GUILLERMO CASTRO 
 
10h30min as 12h 
COMUNICAÇÕES ORAIS 
 
12h as 14h 
Almoço 
 
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: HARPISTA JONATHAN FAGANELLO 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
14h as 16h 
CONVERSAS SOBRE SEGURANÇA NAS MODALIDADES DAS OFICINAS 
 
16h as 17h 
Coffee break 
 
- APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES 
- ENTREGA DOS CERTIFICADOS DOS PÔSTERES 
 
17h as 18h30min 
Mesa redonda 4: tecnologias, marketing e projetos sociais na aventura 
 
- IVANA DE CAMPOS RIBEIRO (IBEV – INSTITUTO BRASILEIRO DE 
EDUCAÇÃO PARA A VIDA) 
- SALVADOR INÁCIO DA SILVA (UVV) 
 
18h30min as 18h45min 
Escolha da cidade sede 2014 
 
18h45min as 19h 
Encerramento dos congressos científicos 
 
A partir das 19h 
Atividade cultural 
 
A partir das 23h 
Atividade social livre 
 
 
08/07 – Domingo 
 
7h30min as 17h 
Vivências de atividades na natureza em Rio Claro e região 
 
PARA TODAS AS ATIVIDADES CONTATAR DIRETAMENTE A EMPRESA 
QUINTO ELEMENTO ESPORTES DE AVENTURA OU NO STAND DA 
EMPRESA DURANTE O EVENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
MINI-CURRÍCULO DOS PALESTRANTES E CONVIDADOS 
 
Conferência de Abertura 
 
Prof. Dra. Carmem Maria Aguiar (UNESP) 
Graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Campinas -- UNICAMP (1985); 
Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas -- UNICAMP (1991); Doutorado 
em Educação pela Universidade de São Paulo -- USP (1998); Livre-Docência em Sociologia do 
Lazer e Cultura Popular pela Universidade Estadual Paulista -- UNESP (2007). Atualmente é 
professora adjunta da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" -- UNESP. Tem 
experiência na área de Educação, com ênfase em Antropologia Educacional, atuando 
principalmente nos seguintes temas: cultura, educação, comunidade, arte popular e corpo 
 
Mesa-Redonda 1 
 
- Prof. Dra. Tereza Luiza de França (UFPE) 
Possui graduação em Curso de Licenciatura Em Educação Física e Técnico pela Universidade 
Federal de Pernambuco (1975), graduação em Curso de Educação Física Infantil pela 
Universidade de Pernambuco (1972), mestrado em Educação Física pela Universidade Estadual 
de Campinas (1990) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte (2003). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco na 
graduação em Educação Física-DEF-CCS e no Programa de Pós-Graduação em Educação - 
Núcleo de Formação de professores e Prática Pedagógica. Desenvolve e orienta pesquisas sobre 
processos de profissionalização e saberes docente - formação inicial e continuada; estudos 
acerca da corporeidade, lazer-lúdico e educação física; estudos com abordagem 
etnometodologica; concepções e políticas de formação acerca das proposições e práticas 
curriculares. 
 
- Carlos Alberto Tavares de Toledo (Secretaria de T urismo de Socorro/SP) 
Economista. Professor de Marketing da FAQ - Faculdade de Administração Quinze de Agosto. 
Diretor Desenvolvimento Econômico da Cidade de Socorro, sendo responsável por: Turismo; 
Cultura; Indústria e Comércio e Agricultura. 
 
Mesa-Redonda 2 
 
Prof. Drando.Gustavo da Silva Freitas (FURG) 
Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). 
Especialização em Educação Física Escolar pela Fundação Universidade do Rio Grande (FURG), 
Mestrado em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) na linha de Memória, 
Corpo e Esporte tendo sido bolsista CAPES, e atualmente é doutorando em Educação em 
Ciências (FURG). Professor Assistente no Curso de Educação Física da FURG, com ênfase em 
atuação e pesquisa nos seguintes temas: Escola, Esportes, Ginásticas, Meio Ambiente, Memória 
e Mídia. 
 
 
 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP - BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
Prof. Dr. Sandro Carnicelli Filho – (UWS University of the West of Scotland) 
Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005) 
- Bolsa de iniciação científica CNpq. Mestre em Pedagogia da Motricidade Humana pela 
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007) - Bolsista Mestrado CNPq. Doutor 
em Filosofia (PhD) pelo Departamento de Turismo da University of Otago - New Zealand - Bolsista 
de Doutorado University of Otago. 
 
Mesa-Redonda 3 
 
Prof. Ms. Viviane Kawano Dias (UNIJALES) 
Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio 
de Mesquita Filho - UNESP, campus de Rio Claro/SP (2001), especialização em Atividade Física 
e Qualidade de Vida, pela Universidade de Campinas - UNICAMP (2003) e mestrado em Ciências 
da Motricidade, na área de Pedagogia da Motricidade Humana, pela Universidade Estadual 
Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, Departamento de Educação Física, Instituto de 
Biociências, campus de Rio Claro/SP (2006). Atualmente é Coordenadora dos Cursos de 
Licenciatura e Bacharelado em Educação Fisica do Centro Universitário de Jales (UNIJALES), 
onde também ministra as disciplinas de Recreação e Lazer, Metodologia do trabalho científico e 
Trabalho de Conclusão de Curso; Docente da Fundação Municipal de Educação e Cultura da 
Estância Turística de Santa Fé do Sul (FUNEC), do curso de Licenciatura em Educação Física, 
ministrando a disciplina de Monografia. É membro pesquisador do LABORATÓRIO de estudos do 
LAZER (LEL), do Departamento de Educação Física, Instituto de Biociências, da UNESP/ Rio 
Claro-SP. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Lazer e Envelhecimento, 
Atividade Física e Qualidade de Vida atuando principalmente nos seguintes temas: Recreação, 
Lazer, Envelhecimento e Atividades de Aventura na Natureza. 
 
- Edmundo de Drummond Alves Júnior (UFF) 
Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973), 
Diploma de Estudos Aprofundados(Dea) Histoire Civilisations et Sociétés - Université Rennes 2 
Haute Bretagne (1994), mestrado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (1991) e doutorado em Educação Física pela Universidade Gama Filho (2004). É do 
quadro de professores permanentes do programa de Mestrado Acadêmico em Ciências do 
Cuidado em Saúde, oferecido pela Escola de Enfermagem da UFF. Coordena tanto o grupo de 
pesquisa envelhecimento e ativitade física (GPEAF) como o Grupo de pesquisa Esporte Lazer e 
Natureza (GPELN). Atualmente faz parte do corpo editorial de diversas revistas e é professor 
associado 4 da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Educação Física, 
com ênfase em Atividade Fisica e Envelhecimento, atuando principalmente nos seguintes temas: 
envelhecimento, lazer, atividade fisica, promoção da saúde e educação física. Coordena desde o 
ano de 2007 a rede CEDES de pesquisas na UFF, que é um projeto do Ministerio do Esporte. 
Ainda com o Ministério do Esporte é desde o ano de 2007 o responsável técnico pelo Projeto Vida 
Saudável em Niterói e São Gonçalo, atrelado ao PELC e, na gerência deste projeto, coordena 
atualmente 27 bolsistas que atuam em 09 núcleos situados nos municípios. Desde o ano de 2001 
é responsável pelo projeto Prev-Quedas que desenvolve estudos sobre quedas de idosos e 
métodos que possam diminuir a incidencia de quedas. Neste projeto é responsável por dois 
bolsistas de extensão da UFF, e desde o ano de 2008 vem sendo contemplado com bolsas PIBIC. 
Atuou durante o verão de 2007 na Université du Quebec à Montreal como professor no curso de 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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kineantropologia. Com esta universidade estabelece parcerias que possibilitam pesquisas e 
intercâmbios diversos. 
 
Mesa-Redonda 4 
 
Ivana de Campos Ribeiro (IBEV – Instituto Brasileir o de Educação para a Vida) 
Possui graduação em Jornalismo, mestre em Motricidade Humana (área de concentração: 
Filosofia e Sociologia da Motricidade Humana), doutorado em Ciências (área de Ecologia e 
Recursos Hídricos) e formação complementar em Abordagem de Arte Expressão Para 
Intervenção Psicossocial. A proposta metodológica desenvolvida durante o mestrado, Educação 
(Ambiental) de Corpo&Alma, foi premiado pela SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da 
Ciência (1997) e considerada "inovadora" durante o VI Congresso en la Didáctica de la 
Ciência (Barcelona - Espanha - 2001) . Possui larga experiência como consultora e coordenadora 
de projetos socioambientais para empresas, principalmente intervenções relacionadas a formação 
continuada de educadores, com vários prêmios e publicações na área de interface Educação, 
Sustentabillidade e Valores Humanos, bem como nas áreas que envolvem qualidade de vida, 
atividades recreativas, lazer e natureza. Desde 2000 atua como professora em cursos de pós-
graduação e como palestrante em vários estados do Brasil e países como Portugal e Espanha. É 
coordenadora de projetos do Instituto Brasileiro de Educação para a Vida (IBEV) e membro do 
LEL - Laboratório de Estudos do Lazer, Dept. Educação Física, I.B. UNESP - Rio Claro. 
 
- Salvador Inácio da Silva (UVV) 
Possui graduação em licenciatura em educação física pela Universidade Federal Rural do Rio de 
Janeiro (1991). Especialização em psicomotricidade e pedagogia do movimento humano pela 
Universidade Gama Filho, UGF, Brasil. Mestrado em Educação, Administração e Comunicação 
pela Universidade São Marcos, UNIMARCO, Brasil. Atualmente é coordenador do Núcleo de 
Recreação e Lazer da Universidade Vila Velha – ES e membro do LEL - Laboratório de Estudos 
do Lazer, Dept. Educação Física, I.B. UNESP - Rio Claro. 
 
 
OFICINAS 
 
01- Oficina de Slackline 
Prof. Ms. Igor Armbrust 
Graduado em Educação Física (2005), com Especialização em Ciências Aplicadas aos Esportes 
de Prancha (2008). Mestrado em Educação Física: Educação Física, Escola e Sociedade (2011). 
Trabalha no Instituto Esporte e Educação com formação de professores na temática do esporte 
educacional. Atua como professor universitário nas disciplinas de Esportes de Aventura, 
Psicologia da Aprendizagem, Projetos Interdisciplinares, Lutas e Atividades Aquáticas. Também 
coordena eventos relacionados aos Esportes de Aventura nos âmbitos do lazer, da educação e do 
treinamento empresarial. 
 
02 - Oficina de Escalada 
Prof. Ms. Dimitri Wuo Pereira (UNINOVE-SP) 
Mestre em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu, especialista em Administração 
Esportiva pela FMU e graduado em Educação Física pela USP, participa do Grupo de Estudos e 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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Pesquisa em Educação Física Escolar da USJT, projeto Observatório da Educação - INEP. 
Professor universitário com enfoque nos estudos sobre esportes radicais e de aventura. 
Proprietário da Rumo Aventura, empresa que atua com esportes de aventura no campo 
educacional. 
 
03 - Oficina de Skate 
Prof. Ms. Flávio Antônio Ascânio Lauro 
Possui graduação de Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade de Santo Amaro 
(1990), especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (1992) 
e mestrado em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (1997). Tem experiência na 
área de Fisiologia Humana com ênfase em Fisiologia do Exercício (principalmente em Avaliações 
Funcionais) e, experiência no desenvolvimento de metodologias para o ensino de esportes de 
prancha. 
 
04 – Oficina de Técnicas Verticais 
Prof. Msdo. José Ricardo Auricchio 
Mestrando em Educação Física na Unimep, Especialista em Educação Física Escolar pela 
Uninove-SP, Especialista em Esportes e Atividades de Aventura pela Unifmu-SP, possui 
graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Nove de Julho (2009) e 
também em Gestão de Clubes e Eventos Esportivos pela Universidade Nove de Julho (2009) 
.Tem experiência na área de Educação Física, Esportes e Atividades de aventura, Lazer, Lutas e 
Primeiros Socorros. 
 
05 - Oficina de Orientação 
Prof. Ms. Fulvio Rodrigues Valeriano 
Possiu STRICTU SENSU em Psicologia 2011 (UFSJ) LATU SENSU - Treinamento Esportivo - 
UFMG BACHARELADO e LICENCIADO - Educação Física - UFV Coordenador do curso de 
Educação Física UNIPAC / NEVES (2005 a 2008). Presidente do conselho de arbitragem da 
Federação Mineira de Orientação. Treinador do Esporte Orientação Pedestres da Equipe da 
ACADEMIA DE POLICIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS. 
 
06 - Oficina de Corrida de Aventura 
Prof. Carlos Eduardo Fonseca 
 
07- Oficina Parkour: corpo vida urbana e a arte do deslocamento 
Prof. Edilson Laurentino dos Santos 
Graduado em Educação Física (2009) - Licenciatura Plena- pela Universidade Federal de 
Pernambuco - UFPE . Mestre em Educação (2012) pelo Programa de Pós-Graduação em 
Educação do Centro de Educação da UFPE, junto a Linha de Pesquisa de Teoria e História da 
Educação. Tem experiência na área de Educação Física Escolar e História da Educação, atuando 
em temas como: Educação Física Escolar, Atividade Física de Aventura na Natureza - AFAN e 
História da Educação Física. Atua na gestão de projetos sociais como Coordenador Geral da 
Instituição Centro Macambira que tem como foco a Educação, a Cultura, a Saúde e Atividades de 
Esporte e Lazer, com projetos aprovados no MINC e PETROBRAS. 
 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividadesd e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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08 – Trilhas ecológico-poéticas: práticas lúdicas n a natureza 
Profa. Dr. Tereza Luiza de França 
Possui graduação em Curso de Licenciatura Em Educação Física e Técnico pela Universidade 
Federal de Pernambuco (1975), graduação em Curso de Educação Física Infantil pela 
Universidade de Pernambuco (1972), mestrado em Educação Física pela Universidade Estadual 
de Campinas (1990) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte (2003). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco na 
graduação em Educação Física-DEF-CCS e no Programa de Pós-Graduação em Educação - 
Núcleo de Formação de professores e Prática Pedagógica. Desenvolve e orienta pesquisas sobre 
processos de profissionalização e saberes docente - formação inicial e continuada; estudos 
acerca da corporeidade, lazer-lúdico e educação física; estudos com abordagem 
etnometodologica; concepções e políticas de formação acerca das proposições e práticas 
curriculares. 
 
Profa. Ms. Sandra Cristhianne França 
Possui graduação em Licenciatura Em Educação Física pela Universidade Federal de 
Pernambuco (2004) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (2007). 
Atualmente é professor-pesquisador - Núcleo Interdisciplinar de Estudos do Lazer e Coordenadora 
de Esporte Comunitário da Secretaria Executiva de Esporte e Lazer-Prefeitura Municipal de 
Jaboatão dos Guararapes. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em 
Educação Física e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação física, 
formação continuada, prática pedagógica, políticas públicas, dança, idoso, corporeidade, lazer e 
yoga. 
 
 
 
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de Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividade s de Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
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SUMÁRIO 
 
POSTER 
TECNOLOGIAS E DIFUSÃO DAS EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIV AS, NO CONTEXTO DAS 
ATIVIDADES DE AVENTURA 
Jossett Campagna, Gisele M. Schwartz……………………………………………..…………...………… 1 
 
ENDURO A PÉ: CAMINHADA E ESTRATÉGIA – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
Satie Marina Watanabe…………………………….…………………...……………………............……… 2 
 
TRABALHANDO COM AVENTURA: UM ESTUDO DE CASO ENVOLVE NDO PROFISSIONAIS 
DO RAMO DE AVENTURA 
Marcelo Guidi………………………….…………………...……………………............……....................... 3 
 
RESPOSTA PSICOFISIOLÓGICA DA FREQUENCIA CARDÍADA EM PRATICANTES 
AMADORES DE RAPEL 
Sergio Vinícius Trautmann Machado, Geisse Quelle Mendes Cunha, Nathalia Maria Resende, 
Anibal Monteiro de Magalhães Neto………………………….…………………...…………….................. 4 
 
REFLETINDO SOBRE MANIFESTAÇÕES DE COMPETÊNCIAS NO R AFTING 
Alcyane Marinho, Priscila Mari dos Santos………………………….…………………...………………… 5 
 
SENSAÇÕES E EMOÇÕES NO RAFTING: UM RELATO DE EXPERI ÊNCIA 
Alcyane Marinho, Priscila Mari dos Santos………………………….…………………......…............…… 7 
 
ATIVIDADE DE AVENTURA NA TERCEIRA IDADE: UMA ANÁLIS E DOS ANAIS DO CBAA 
Raquel Sampaio Pires Iannoni, Giselle Helena Tavares, Iara Tedeschi Novais, Ana Paula Evaristo 
Guizarde Teodoro, Danilo Roberto Pereira Santiago, Gisele Maria Schwartz..................................... 9 
 
ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA, CURRÍCULO E CULTURA CORPORAL DE 
MOVIMENTO: POSSIBILIDADES PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
Tamires Freitas, Luiz Rufino………………………….…………………...……………………............…… 10 
 
BEM RECEBER COPA ECOTURISMO E AVENTURA: INVESTINDO NA QUALIFICAÇÃO 
PROFISSIONAL DOS CONDUTORES 
Juliana de Paula Figueiredo, Amanda Mayara do Nascimento, Rodolfo Antonio Zagui Filho, Raquel 
Sampaio Pires Iannoni, Marcelo Fadori Soares Palhares, Gisele Maria Schwartz.............................. 11 
 
ESPORTE DE AVENTURA COMO CONTEÚDO INTERDISCIPLINAR NA EDUCAÇÃO FÍSICA 
Michelli Luciana Massolini Laureano………………………….…………………...……………………...... 13 
 
APLICABILIDADE DOS ESPORTES DE AVENTURA NA ESCOLA A TRAVÉS DOS ANAIS DO 
CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDAES DE AVENTURA 
Danilo Silva dos Santos, Denis Rocha Gomes, Dimitri Wuo Pereira………………………….………… 15 
 
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de Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividade s de Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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EMOÇÕES DE JEEPEIROS PRATICANTES DE ESPORTE DE AVEN TURA EM EVENTO OFF 
ROAD EM AVARÉ 
Norma Ornelas Montebugnoli Catib, Gisele Maria Schwartz, Fernando Carlos Rochel Corrêa, 
Victor Hugo Aparecido de Paschoal Castro, Priscila Galvão de Almeida Leme, Marisa Cortez de 
Souza………………………….…………………...……………………............……................................... 16 
 
SEMPRE ALERTA: UMA AVENTURA PELOS JOGOS E BRINCADEI RAS ESCOTEIRAS 
Marcio Ferreira de Souza, Cinthia Lopes da Silva………………………….…………………...……….... 
 
 
18 
 
JOGOS ELETRÔNICOS DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
Iara Tedeschi Novais, Cristiane Naomi Kawaguti, Juliana de Paula Figueiredo, Danielle Ferreira 
Auriemo Christofoletti, Leonardo Madeira Pereira, Gisele Maria Schwartz.......................................... 19 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AVENTURA: ANÁLISE DOS TRABALHO S APRESENTADOS NO 
CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA DE 2 006 A 2008 
Melissa de Carvalho Souza, Camila da Cruz Ramos de Araujo, Leonessa Boing, Alcyane Marinho, 
Jóris Pazin………………………….…………………...……………………............……........................... 20 
 
ESCALADA EM ROCHA E SEU IMPACTO NO AMBIENTE NATURAL : ABERTURA DE VIAS DE 
ESCALADA 
Bruno Alberto Severian, Victor Lopez Richard………………………….…………………....................... 22 
 
LIMITES E POSSIBILIDADES DAS PRÁTICAS DE AVENTURA E M RELAÇÃO AO LAZER: A 
EXPERIÊNCIA DA ESCOLINHA DE SKATE DO GRUPO DE ESTUD OS DO LAZER (GEL) EM 
MARINGÁ 
Claudio Alexandre Celestino, Silvana dos Santos, Filipe Bossa Alves, Amilton Bertazo Junior, 
Giuliano Gomes de Assis Pimentel………………………….…………………...……………………......... 23 
 
MOTIVAÇÃO: ESTUDO COMPARATIVO DE AMBIENTES IN E OUT DOOR NO ESPORTE DE 
AVENTURA 
Luciana Botelho Ribeiro, Cláudio Gomes Barbosa, Afonso Antonio Machado.................................... 24 
 
PIBID: EXPERIÊNCIA DE UMA INTERVAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍ SICA ESCOLAR PARA A 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Raoni Perrucci Toledo Machado, Débora Cássia Carvalho, Fernanda de Sá Carvalho...................... 25 
 
PRÁTICAS DE ATIVIDADES DE AVENTURA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE 
RELATO DE VIVÊNCIA PRÁTICA EM AVENTURA NO CAMPUS 
Aline da Silva Rodrigues, Ilbert Silveira de Azevedo, Carlos Roberto Teixeira Ferreira...................... 26 
 
ATIVIDADE DE AVENTURA E AS TECNOLOGIAS: ANÁLISE DAS PUBLICAÇÕES DAS 
REVISTAS MOTRIZ E MOVIMENTO 
Amanda Mayara do Nascimento, Viviane Kawano Dias, Juliana de Paula Figueiredo, Cristiane 
Naomi Kawaguti, Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan, Gisele Maria Schwartz....................... 27 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AVENTURA: ANÁLISE DOS TRABALHO S APRESENTADOS NO 
CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA DE 2 009 A 2011 28 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
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Camila da Cruz Ramos de Araujo, Melissa de Carvalho Souza, Adriana Coutinho de Azevedo 
Guimarães, Alcyane Marinho, Sílvia Rosane Parcias.......................................................................... 
 
ESCALADA COM SEGURANÇA NA ESCOLA 
Almir Aguiar dos Santos Silva, Gustavo Ramos, Dimitri Wuo Pereira.................................................. 29 
 
REPRESENTAÇÕES SOCIAISSOBRE ATIVIDADES DE AVENTURA NA CIDADE DE 
ARAPONGAS 
Jean Cléverson Moraes………………………….…………………...……………………............……....... 30 
 
SLACKLINE NA ESCOLA 
Jonas de Jesus Carvalho Poli, Adamor Oliveira da Silva, Anderson Alves, Carlos Gonçalves Costa, 
Gustavo Ramos Monteiro de Silva………………………….…………………...……………………......... 31 
 
NATAL DA URI : CULTURA, AVENTURA E MAGIA 
Flavio Zambonato, Auria de Oliveira Carneiro Coldebella, José Luis Dalla Costa............................... 32 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA DISSEMINADAS PELA MÍDIA PARA ESCOLARES DOS ANOS 
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE CUIA BÁ – MT 
Talita Ferreira………………………….…………………...……………………............……...................... 33 
 
PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA E NA NATUREZA, PROPO STA PARA UM CADERNO 
PEDAGÓGICO NO ENSINO MÉDIO 
Gabriela Araujo Goes da Mota, Edmundo Drummond Alves Junior, Cilene Lima de Oliveira, Ramon 
Diniz Teixeira………………………….…………………...……………………............……....................... 34 
 
O AUXÍLIO DA MOTIVAÇÃO NAS COMPETIÇÕES DE MOUNTAIN BIKE 
Eric Matheus Rocha Lima, Lucas Ribeiro Cecarelli, Guilherme Bagni, Kauan Galvão Morão, 
Renato Henrique Verzani, Afonso Antonio Machado........................................................................... 36 
 
O TEMPO LIVRE NA MODERNIDADE 
Liliane Marinho da Silva de Sousa, Carmen Maria Aguiar...................................... ............................ 37 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA: UMA FORMA DE LAZER NO ACAMP AMENTO TOCA DO LOBO 
André Eduardo Silveira Mazaron, Tatiana Iuri Yamassaki da Silva...................................................... 38 
 
A PATINAÇÃO ARTÍSTICA PODE SER ESTUDADA A PARTIR DE UMA PERAPECTIVA 
CONCEITUAL DE ATIVIDADE DE AVENTURA? 
André Eduardo Gobeti, Luana Mari Noda, Guilherme Arana Demitto, Nadine do Amaral Luvizetto, 
Guilherme Futoshi Nakashima Amaro.................................................................................................. 39 
 
MANIFESTAÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM UMA VIVÊNCIA DE SUR FE: UM RELATO DE 
EXPERIÊNCIA 
Lauren Dallarosa Lima, Almir Schmitt Netto, Bruna Carli de Souza, Letícia Alves Aguiar, Caroline 
Ruschel, Alcyane Marinho.................................................................................................................... 40 
 
RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA RELACIONADA ÀS SENSAÇÕES E EMOÇÕES 
MANIFESTADAS EM UMA VIVÊNCIA DE SURFE 42 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
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Lauren Dallarosa Lima, Priscila Mari dos Santos, Simone Teske, Micael Alexandre Jorge Godinho, 
Caroline Ruschel, Alcyane Marinho...................................................................................................... 
 
AVALIAÇÃO DO PERFIL DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A O DESEMPENHO DE 
SKATISTAS DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO NORDESTE 
Paulo Tiago Oliveira Alves, Cicero Emerson Da Silva Santana, Paulo Felipe Ribeiro Bandeira......... 44 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA NA NATUREZA E INVESTIMENTOS COM EQUIPAMENTOS DE 
SEGURANÇA 
Samira Garcia de Oliveira, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Gisele Maria Schwartz................ 46 
 
ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DE UM RASTREADOR PESSOAL EM E XPEDIÇÃO DE ALTA 
MONTANHA: UM ESTUDO DE CASO 
Marcelo José Anghinoni Nava, Juliano Jessé Anghinoni Nava............................................................ 47 
 
EMPREGO DE EQUIPAMENTO DE INCENTIVO RESPIRATÓRIO COMO TREINAMENTO 
PULMONAR PARA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO EM ALTA MONTANHA 
Marcelo José Anghinoni Nava.............................................................................................................. 48 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA, QUAL A PREFERIDA? 
Lucas Ribeiro Cecarelli, Eric Matheus Rocha Lima, Guilherme Bagni, Kauan Galvão Morão, 
Renato Henrique Verzani, Afonso Antonio Machado........................................................................... 49 
 
BENEFÍCIOS DO TREKKING: OLHARES DA PSICOSSOCIOLOGIA DO ESPORTE 
Lucas Ribeiro Cecarelli, Gustavo Lima Isler, Matheus Ribeiro Cecarelli, Afonso Antonio Machado.... 
 
 
50 
 
ATIVIDADE FÍSICA DE AVENTURA NA NATUREZA E ESTADOS EMOCIONAIS: DIFERENÇAS 
ENTRE GÊNEROS NO BOIA-CROSS 
Fernanda Carolina Pereira, Giselle Helena Tavares, Juliana de Paula Figueiredo, Leonardo 
Madeira Pereira, Gisele Maria Schwartz.............................................................................................. 52 
 
O SKATE NA HISTÓRIA DE VIDA DE SEUS PRATICANTES 
Mariana Ferreira, Caroline Ferraz Simões............................................................................................ 53 
 
A HISTÓRIA DO SLACKLINE E OS BENEFÍCIOS QUE ELE PRO PORCIONA 
Mariana Ferreira, Jean Miranda Euflausino.......................................................................................... 54 
 
AVENTURA, AFFORDANCES E EMOÇÕES 
Pedro Fernando Viana Felicio.............................................................................................................. 55 
 
INFLUENCIA DO RAPEL NA RESPOSTA AGUDA CARDIOVASCULA R 
Pedro Fernando Viana Felicio, João Marcelo de Queiroz Miranda, Rogério Brandão Wichi............... 56 
 
UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE OS CRITÉRIOS DE JULGAM ENTO NO SKATE 
STREET E A INFLUÊNCIA DOS EQUIPAMENTOS NO DESEMPENH O DE SKATISTAS 
BAHIANOS 
Leonardo Madeira Pereira, Charlene Pessoa da Silva, Patrícia Gomes Costa, José Carlos Ribeiro 
Oliveira, Gisele Maria Schwartz............................................................................................................ 57 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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AFAN, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA: RELAÇÕES POSSÍVEIS N A FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL 
Evandro Antonio Corrêa....................................................................................................................... 59 
 
MOVIMENTO ESCOTEIRO: CONTRIBUIÇÕES AO DEBATE ACERCA DAS ATIVIDADES DE 
AVENTURA 
Fernando Azeredo Varoto, Cinthia Lopes da Silva............................................................................... 60 
 
PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE D E AREIA SOBRE OS 
ESPORTES DE AVENTURA COM ANIMAIS 
Natália Caroline Nascimento, Edlainne Pinheiro Ferreira, Joycimary Filgueira Gomes, Maria da 
Conceição Gonçalves, Thiago Siqueira Paiva de Souza...................................................................... 62 
 
NÍVEIS DE CONHECIMENTO SOBRE A PRÁTICA DE ESPORTES COM CÃES 
Isadora Thalita Filgueira Bezerra, Rayene Maria da Silva Araújo, Josué Fiel da Silva, Luã Le carré 
Melo Lima, Thiago Siqueira Paiva de Souza........................................................................................ 63 
 
A AVENTURA NAS DANÇAS DE UMBIGADA 
Ana Carolina Sales Pacheco, Daniel Bidia Olmedo Tejera, Carmen Maria Aguiar.............................. 64 
 
A ESCALADA PARA DEFICIENTES VISUAIS: REFLEXÕES E PR OPOSTAS PARA A 
REALIDADE MARINGAENSE 
Karina dos Santos Passarelli, Luana Mari Noda.................................................................................. 65 
 
O USO E CONSERVAÇÃO NOS ESPORTES DE AVENTURA: UM OL HAR SOB A 
PERSPECTIVA DOS ESCALADORES 
Pedro Alex de Sá Pereira , João Luiz Barros Torres, Allana Joyce Soares Gomes............................. 66 
 
LAZER DE AVENTURA NO UNIVERSO ACADÊMICO 
Salvador Inácio da Silva, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Monique Fernandes Moraes, Rayra 
Possatto Gaudio Barbosa..................................................................................................................... 67 
 
O LAZER DE AVENTURA E NOVAS TECNOLOGIAS 
Lívia Quirino de Melo Medeiros, Monique FernandesMoraes, Rayra Possatto Gaudio Barbosa, 
Salvador Inácio da Silva....................................................................................................................... 68 
 
OS INTERESSES DA POPULAÇÃO VISITANTE DO PARQUE MUNI CIPAL MORRO DA 
PESCARIA – GUARAPARI – ES 
Monique Fernandes Moraes, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Rayra Possatto Gaudio Barbosa, 
Salvador Inácio da Silva....................................................................................................................... 69 
 
VISÃO DA POPULAÇÃO ACERCA DOS BENEFÍCIOS TRAZIDOS A OS PRATICANTES DE 
ATIVIDADES DE AVENTURA 
Rayra Possatto Gaudio Barbosa, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Monique Fernandes Moraes, 
Salvador Inácio da Silva....................................................................................................................... 70 
 
ESTUDOS SOBRE SURFE: ANÁLISE TEMÁTICA A PARTIR DOS ANAIS DO CBAA 71 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional 
de Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividade s de Aventura” 
RIO CLARO/SP – BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
Vinicius Zeilmann Brasil, Valmor Ramos, Ciro Goda, Jeferson Rodrigues de Souza.......................... 
 
PSICOMOTRICIDADE E SKATE: A DESCOBERTA DE CONTRIBUIÇÕES RECÍPROCAS 
Douglas Costa Ferreira......................................................................................................................... 72 
 
PARKOUR: DO MÉTODO NATURAL À TÉCNICA DE SI 
Jean Miranda Euflausino,,Amilton Bertazo Junior, Claudio Alexandre Celestino, Silvana dos Santos 73 
 
A PRÁTICA DO MOUNTAIN BIKE NO CONTEXTO DAS AFAN 
Leandro Dri Manfiolete, Marcelo Roberto Andrade Augusti, Daniel Bidia Olmedo Tejera, Carmen 
Maria Aguiar.......................................................................................................................................... 74 
 
A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS AULAS DE EDUCAÇ ÃO FÍSICA 
Newton Porfirio Moraes Soares, Thayane dos Santos Visintainer, Katia Mariele do Amaral Rolim, 
Marcos Wuintt da Silva, Adiovan Marques e Rainer de Almeida Padilha............................................. 75 
 
A CIDADE COMO AVENTURA PEDAGÓGICA 
Álvaro Luís Ávila da Cunha, Vera Lúcia Gainssa Balinhas, Katia do Amaral Rolim, Newton Porfirio 
Moraes Soares, Eduardo Massoco Rios, Patricia Becker Engers........................................................ 76 
 
A APRENDIZAGEM AMBIENTAL PROMOVIDA PELA CAMINHADA 
Katia Mariele do Amaral Rolim, Newton Porfirio Moraes Soares, Thayane Visintainer........................ 77 
 
CONHECENDO O INTERIOR DO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA – RS: UM POTENCIAL PARA 
A PRÁTICA DE TURISMO E ATIVIDADES DE AVENTURA 
Eduardo Massoco Rios......................................................................................................................... 78 
 
A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICA VISANDO CONHECER AS BELEZAS NATURAIS DE 
URUGUAIANA – RS 
Eduardo Massoco Rios......................................................................................................................... 79 
 
 
 
 
 
COMUNICAÇÃO ORAL 
TURISMO RURAL X TURISMO DE AVENTURA: BREVE REFLEXÃO SOBRE A EXPERIÊNCIA 
GALEGA 
Luciana Pereira de Moura Carneiro, Rosângela Custódio Cortez Thomaz, Xosé Manuel Santos 
Solla...................................................................................................................................................... 80 
 87 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional 
de Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividade s de Aventura” 
RIO CLARO/SP – BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
“O SURFE DE ASFALTO” NAS ONDAS DA PRODUÇÃO ACADÊMIC A: UMA REVISÃO DE 
LITERATURA 
Juliana Cotting Teixeira, Gustavo da Silva Freitas............................................................................... 
 
A PSICOLOGIA DAS EXPERIÊNCIAS SAGRADAS DE AVENTURA NA NATUREZA: 
EXAMINANDO OS “LIVROS DE MONTANHA” 
Marcelo Guidi........................................................................................................................................ 95 
 
UMA VISÃO REAL DA PRÁTICA DE ESPORTES RADICAIS E DE AVENTURA NOS 
MUNICÍPIOS DE BARRA DO GARÇAS-MT, PONTAL DO ARAGUAI A-MT E ARAGARÇAS-GO 
Sergio Vinícius Trautmann Machado, Geovani Ferreira Pundrich, Cassio de Souza Chagas, Minéia 
Carvalho Rodrigues, Aníbal Monteiro de Magalhães Neto, Nathália Maria Resende.......................... 101 
 
PROGRAMAS DE AVENTURA EM ATIVIDADES DE TREINAMENTO E FACILITAÇÃO: 
VIVENCIAS DE ESCALADA, UM ESTUDO DE CASO 
Victor Lopez Richard............................................................................................................................. 107 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA ASSOCIADAS A PERCEPÇÃO DE QU ALIDADE DE VIDA NA 
TERCEIRA IDADE 
Vagner Custódio, Jéssica Luz............................................................................................................... 114 
 
FATORES DETERMINANTES NA ADERÊNCIA DE PRÁTICAS ESPO RTIVAS DE AVENTURA 
NA NATUREZA 
Ana Cláudia Gomes de Amorim Pinto, Silvia Deutsch, Afonso Antônio Machado............................... 121 
 
LAZER EM FOCO: CONCEPÇÕES ADOTADAS NOS ANAIS DO CON GRESSO BRASILEIRO 
DE ATIVIDADES DE AVENTURA DE 2006 A 2011 
Priscila Mari dos Santos, Raysa Silva Venâncio, Fabiano Augusto Teixeira, Alcyane Marinho........... 126 
 
CAMINHAR NA MATA, CONHECER A NATUREZA E TECNOLOGIA: ALGUMAS 
CONSIDERAÇÕES E REFLEXÕES 
Marcelo Roberto Andrade Augusti, Carmen Maria Aguiar, Leandro Dri Manfiolete............................. 134 
 
AS ATIVIDADES FÍSICAS NA NATUREZA NA UNIVERSIDADE F EDERAL DE LAVRAS 
Raoni Perrucci Toledo Machado........................................................................................................... 140 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA PARA AS AULAS DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
Glaucia Guiulia Costa Pereira, Alex Fabiano Santos Bezerra.............................................................. 146 
 
ESPORTE DE AVENTURA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
Paulo Tiago Oliveira Alves, Raimundo Erick de Sousa Agapto, Jonas Jandson Alves Oliveira, 
Luciano das Neves Carvalho................................................................................................................ 153 
 
FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DE ESCALADA ES PORTIVA ENTRE ALUNOS 
DO ENSINO TÉCNICO INTEGRADO DO IFCE- JUAZEIRO DO NO RTE – CE 
Victor Hugo Sátero Balbino, Raimundo Erick de Sousa Agapto, Francisca Liliany Feitosa Ferreira, 
Grayce Gonçalves Valdevino, Luciano das Neves Carvalho................................................................ 159 
 
VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional 
de Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividade s de Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
 
A COMPLEXIDADE BIOPSICOSSOCIAL DOS ESPORTES DE AVEN TURA 
Péricles Saremba Vieira, André Baggio................................................................................................ 165 
 
ESTADO EMOCIONAL TENSÃO E AS ATIVIDADE DE AVENTURA 
Rodolfo Antonio Zagui Filho, Kleber Tüxen Carneiro, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Gisele 
Maria Schwartz..................................................................................................................................... 170 
 
DE CORPO E ALMA NA PAREDE DE ESCALADA: DESAFIOS DE UMA PROFUNDA IM ERSÃO 
NA PESQUISA DE CAMPO 
Gabriel Rocha Vargas, Silvia Cristina Franco Amaral.......................................................................... 176 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E LAZER EM UNIDADES DE CONSERVAÇ ÃO: A FOTOGRAFIACOMO INSTRUMENTO DE AÇÃO JUNTO AO PÚBLICO ADULTO 
Sara Monise de Oliveira, Haydée Torres de Oliveira............................................................................ 181 
 
ANÁLISE DO TURISMO DE AVENTURA EM ÁGUAS NA PRAIA DO LARANJAL, ATRAVÉS 
DOS SITES DE PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL 
Guilherme de Oliveira Lopez de Ávila, Laura Rudzewicz, Rita Gabriela Araújo Carvalho, Jéssika 
dos Santos Garcia................................................................................................................................. 189 
 
ANÁLISE DO ÂNGULO ABSOLUTO DO TRONCO NA ESCALADA AR TIFICIAL EM 
INDIVÍDUOS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO E COM SÍNDROME DE DOWN 
Isabela Gouveia Marques, Thiago Bassani Bellusci, Luisa de Oliveira Demarchi Costa, Raphael 
Delfino................................................................................................................................................... 195 
 
A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NA ÁREA DE ATIVIDADES NA NAT UREZA PARA PESSOAS 
COM DEFICIÊNCIA OFERECIDAS NO ESTADO DE SÃO PAULO 
Felipe Morgato, Paulo Roveri, Fernanda Salvi Santos, Jamille Berbare, Gustavo Murata, Tiago 
Dias Provenzano................................................................................................................................... 202 
 
A BOIA, O REMO E A CORDA: UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO S OBRE BROTAS, A CAPITAL 
BRASILEIRA DA AVENTURA 
Marília Martins Bandeira....................................................................................................................... 206 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PRÁTICAS CORPORAIS EM AMBIENTE S NATURAIS: UMA 
PROPOSTA PARA SENSIBILIZAÇÃO ECOLÓGICA 
Cilene Lima de Oliveira, Gabriela Araujo Goes da Mota, Edmundo Drummond Alves Junior, Ramon 
Diniz Teixeira........................................................................................................................................ 213 
 
ATIVIDADES DE AVENTURA: DIFERENTES OLHARES 
Fernando Azeredo Varoto, Cinthia Lopes da Silva............................................................................... 218 
 
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PRATICANTES DE SKATE EM S ÃO PAULO, PARANÁ E 
RIO GRANDE DO SUL 
Luana Mari Noda, Giuliano Gomes de Assis Pimentel......................................................................... 226 
 
ESPORTES DE AVENTURA NA ESCOLA 232 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
Fernanda de Paula Diogo, Gounnersomn Luiz Fernandes, Fúlvio Rodrigues Valeriano..................... 
 
INCLUSÃO SOCIAL NO TURISMO ACESSÍVEL DE AVENTURA NA CIDADE DE SOCORRO-SP 
Márcia Danielly Cavalcanti Silva, Kerley dos Santos Alves.................................................................. 239 
 
APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE AVENTURA EM ESCOLA MILI TAR DE ENSINO MÉDIO: 
DESAFIOS E POSSIBILIDADES 
Orlando Costa Ribeiro Júnior, Alex Fabiano Santos Bezerra............................................................... 246 
 
A AVENTURA DE CRIAR VERSOS DE IMPROVISO 
Daniel Bidia Olmedo Tejera, Carmem Maria Aguiar, Ana Carolina Sales Pacheco............................. 251 
 
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE NA FORMA ÇÃO DE PROFESSORES 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESTADO DO PARÁ 
Raquel de Magalhães Borges............................................................................................................... 258 
 
A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CONGRESSO BRASILEIRO DE AT IVIDADES DE AVENTURA 
(2006-2011) SOB A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Diego Ulacco Moreno, Luiz Afonso Vaz de Figueiredo......................................................................... 264 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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PÔSTER 
 
TECNOLOGIAS E DIFUSÃO DAS EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIV AS, NO CONTEXTO 
DAS ATIVIDADES DE AVENTURA 
 
Jossett Campagna, Gisele M. Schwartz 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP – Brasil 
jossett_c@yahoo.com.br 
 
Na sociedade tecnológica contemporânea, as trocas de experiências e/ou informação 
ganham magnitude e velocidade nunca antes constatadas ao longo do processo de 
acumulação do conhecimento humano. O objetivo deste estudo qualitativo foi o de 
destacar a contribuição dos relatos nacionais de experiências significativas demandadas 
no contexto das atividades de aventura como veículo e objeto educativos corresponsáveis 
no processo de desenvolvimento humano. A pesquisa exploratória qualitativa, ilustrada 
quantitativamente, elegeu categorias de análise documental dos anais dos CBAAs de 
2006 a 2011. Os resultados, revelando as mais curiosas demandas na área, apontaram 
expressivo interesse no debate de idéias oportunizado pelas trocas de experiências 
interpessoais acadêmicas, como também aliadas na construção, estruturação e 
consolidação do conhecimento pertinente às atividades de aventura, uma dentre as 
opções no universo do lazer. Na abordagem total dos 386 estudos analisados no referido 
período predominaram em 119 (61,08%) os relatos, sendo 92 (31,08%) pôsteres e 27 
(30,00%) comunicações orais. Com os dados coletados, esse estudo reiterou a 
efervescência e inquietações existentes nas práticas de aventura instigadas pelas 
tecnologias de informação e comunicação atuais, seja pela sua diversidade, orientações 
sobre os locais mais adequados e próximos para vivenciá-las, seja pelos itens de 
segurança e cuidados a elas necessários, seja pela socialização dos benefícios 
biopsicosociopedagógicos e culturais que propiciam aos seus adeptos. Estreitar a relação 
entre as experiências relatadas e oportunizar políticas públicas e/ou privadas nessa 
direção foi outro desafio que se instalou. 
 
Palavras-chave: atividades aventura, relatos de experiência, CBAA. 
 
 
2 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ENDURO A PÉ: CAMINHADA E ESTRATÉGIA – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Satie Marina Watanabe 
SESC São Caetano – São Caetano do Sul – São Paulo – Brasil 
satie@scaetano.sescsp.org.br 
 
O enduro a pé é uma modalidade esportiva pouco conhecida e praticada. É uma prova de 
regularidade realizada em equipe, composta geralmente de 3 a 6 integrantes, cujo 
objetivo é passar por pontos em um percurso pré-determinado, valendo-se de uma 
planilha de navegação (mapa) e bússola. O objetivo deste trabalho é relatar uma 
experiência, do ponto de vista do participante que vivenciou a modalidade e registrar suas 
impressões. A atividade foi realizada por uma empresa privada, em uma data única, de 
forma gratuita ao participante. Na programação da atividade houve uma palestra 
explicativa sobre a origem, regras e curiosidades do enduro pé, bem como informações 
sobre as funções de cada integrante, como quem fica responsável pela leitura da bússola, 
contagem dos passos e controle das distâncias. As equipes foram compostas de 3 a 6 
pessoas, sem faixa etária pré determinada, no entanto o requisito geral foi ser 
alfabetizado. Houve cerca de 35 equipes inscritas. O perfil deste público foi variado, mas 
com predominância de famílias, ou seja, destaca-se uma participação intergeracional 
onde o encontro de diversas gerações. Assim, podemos afirmar que o enduro a pé é um 
esporte que integra pessoas, favorece a prática de atividade física em grupo, despertando 
interessesvariados, como questões de geografia humana, arquitetura local, topografia 
urbana e cuidados com a saúde. Também estimula a cognição, uma vez que é necessário 
o uso de estratégias e cálculos para melhor aproveitamento da atividade. No entanto, vale 
destacar que é fundamental o acompanhamento de uma equipe de apoio para garantir a 
segurança dos participantes que ficam expostos a situações diversas, como travessia de 
ruas e avenidas movimentadas, bem como informações educativas como minimizar a 
exposição ao sol e hidratação. Contata-se mais uma vez que o esporte é um elemento 
fundamental na formação do individuo e a condução de pesquisas e divulgação de novas 
práticas, diante de uma sociedade cada vez mais sedentária, é fundamental para a 
melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. 
 
Palavras-chave: caminhada, enduro a pé, trekking. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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TRABALHANDO COM AVENTURA: UM ESTUDO DE CASO ENVOLVE NDO 
PROFISSIONAIS DO RAMO DE AVENTURA 
 
Marcelo Guidi 
Centro de Atividades Desenvolvimento e Estudos (CADE) - São José dos Campos – SP 
marcguidi@yahoo.com.br 
 
Ao prever ou rever um caminho profissional alguns sujeitos podem recorrer a aspirações 
pessoais para organizar ou reorganizar o seu rumo no mercado de trabalho. Este 
(re)manejamento profissional pode ter como inspiração as atividades de lazer, onde o 
prazer e a satisfação destas atividades foram marcantes. Esta pesquisa buscou 
caracterizar o percurso profissional de seis sujeitos que optaram por trabalhar na área de 
lazer, mais especificamente no ramo de “aventura”. Este estudo considerou que as 
escolhas profissionais são mediadas por fatores pessoais, econômicos e sociais. Na 
medida em que se consolidam os conceitos, valores e interesses, o efeito das 
experiências de lazer podem permitir um leitura mais crítica da escolha profissional onde 
o bem-estar no lazer tende a ser desejado também no trabalho, na perspectiva de um 
sujeito indissociável. Especificamente o lazer de aventura permite a expressão de uma 
identidade que carrega valores de exploração, desafio e superação. Todos os 
entrevistados definiram o trabalho como fonte de sofrimento, obtendo no lazer um sentido 
de realização. Ao repassar este sentido para o trabalho a satisfação provém do diálogo 
com o cliente e das práticas em si. As condições de renda da família nuclear, as 
oportunidades no mercado, o “network” e a capacidade de ousar e persistir foram 
aspectos importantes na manutenção desta trajetória profissional. Entre as dificuldades 
destacam-se a falta de consenso nos padrões que regulamentam a qualidade dos 
serviços na área, a sazonalidade das modalidades, o elevado custo e a durabilidade dos 
equipamentos e a banalização da aventura pelos próprios profissionais autônomos. Para 
os entrevistados, as vivências de lazer em aventura promoveram um novo significado ao 
trabalho. 
 
Palavras-chave: Trabalho, Lazer de aventura, realização pessoal. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RESPOSTA PSICOFISIOLÓGICA DA FREQUENCIA CARDÍADA EM PRATICANTES 
AMADORES DE RAPEL 
 
Sergio Vinícius Trautmann Machado, Geisse Quelle Mendes Cunha, Nathalia Maria 
Resende, Anibal Monteiro de Magalhães Neto 
Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia, Pontal do 
Araguaia, Mato Grosso, Brasil 
sergiotrautmann@hotmail.com 
 
Introdução: O rapel é um termo que vem do francês "rappel", que significa "chamar" ou 
"recuperar", para designar uma técnica do montanhismo, onde é realizado descidas de 
forma controlada através de cordas ou cabos, com o uso de uma cadeirinha especial 
(baudrier) e alguns acessórios como mosquetões, descensores (freio oito, ATC dentre 
outros), vencendo obstáculos naturais e artificiais. Fazer rapel pode parecer 
extremamente simples. E é por isso que ele se difundiu tanto. Qualquer pessoa que vença 
o medo da altura, coloque o equipamento necessário e tenham alguns poucos minutos de 
instrução pode realizar o rapel. As emoções são o principal determinante de como será o 
desempenho nos praticantes do rapel. O impacto das emoções sobre o desempenho 
atlético é tão poderoso que afeta cada aspecto da pratica de descida. Existem vários 
marcadores fisiológicos capazes de mensurar alterações provocadas pelas emoções, e 
uma delas é a frequência cardíaca. Porém pesquisas com enfoque nos fatores 
emocionais provocados pelo rapel são escassas na literatura. Objetivo: Esse estudo teve 
como objetivo principal mensurar a freqüência cardíaca de praticantes amadores de rapel 
em dois momentos distintos, os quais são: (1) no estado de calmaria (repouso) e (2) no 
estado de estresse (no decorrer da descida). Método: Fizeram parte desta pesquisa, 32 
participantes sendo 14 do gênero feminino e 18 do gênero masculino. Para mensurar a 
frequência cardíaca foi utilizado o instrumento de mensuração portátil ajustável da marca 
Polar. Utilizou-se como método estatístico o t de Student para variáveis dependentes 
tendo como margem de significância 0,05%, e os resultados foram expressos em média ± 
erro padrão. Resultados: Após a mensuração da frequência cardíaca foi obtido às 
seguintes médias no estado de repouso (86 ± 2,3 bpm). No decorrer da descida do rapel 
a frequência cardíaca elevou-se em 70% tendo como média (148 ± 3,2 bpm). A variação 
do componente fisiológico mostrou haver diferença significativa entre os dois momentos 
avaliados neste trabalho. Conclusão: Os resultados encontrados neste trabalho 
mostraram que o ato de descida é um momento de estresse emocional muito grande, 
porém com características controladas. As emoções são uma parte das experiências 
esportivas, tanto quanto as condições físicas. No entanto, apesar da importância do 
estudo das emoções no esporte, ele ainda é pouco explorado na área dos esportes 
radicais. Portanto, pode-se concluir que as emoções provocam impacto sobre o 
desempenho durante a atividade do rapel, fazendo assim com que ocorram reações 
psicológicas que estimulam a ocorrência de modificações fisiológicas. 
 
Palavras-chave: Batimentos cardíacos, Esporte radical, Medo. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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REFLETINDO SOBRE MANIFESTAÇÕES DE COMPETÊNCIAS NO R AFTING 
 
Alcyane Marinho, Priscila Mari dos Santos 
 
Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (LAPLAF), Centro de Ciências da 
Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), 
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil 
alcyane.marinho@hotmail.com 
 
Este trabalho se reporta a uma das fases do projeto de ensino “Meio ambiente por inteiro: 
ciclo de oficinas sobre educação ambiental e qualidade de vida” (em andamento no Curso 
de Educação Física do CEFID/UDESC), o qual tem como objetivo sensibilizar a 
comunidade acadêmica para questões socioambientais e suas relações com a qualidade 
de vida. Trata-se de uma vivência de rafting, a qual foi oportunizada à comissão 
organizadora do referido projeto, em Santo Amaro da Imperatriz (SC). Após a vivência, 
nove participantes (oito mulheres e um homem) foram convidados a responder um 
questionário com perguntas abertas acerca das competências manifestadas durantea 
atividade. As informações coletadas foram organizadas no software NVivo 9, o qual vem 
sendo empregado em estudos qualitativos. Após a organização e a leitura dos resultados, 
as categorias de análise foram elaboradas por meio da técnica de análise de conteúdo. 
Dois participantes identificaram que as competências mais exigidas pelo contexto da 
atividade foram a flexibilidade, a capacidade de comunicação, a liderança e a criatividade. 
Um participante atribuiu as manifestações de competências às próprias exigências da 
atividade, e outro à rapidez em que todas as ações ocorreram. Os participantes citaram a 
flexibilidade, como necessidade para a coesão do grupo; cinco citaram a capacidade de 
comunicação e dois a de negociação, para facilitar a atividade, as decisões, e a sincronia; 
e dois citaram a criatividade, manifestada para superar certos obstáculos. Sete não 
perceberam a manifestação da liderança, atribuída a dificuldades pessoais, medo, 
insegurança, e “acomodação” com a liderança do “guia” e com aqueles que estavam à 
frente do bote. Neste sentido, parece que os participantes tiveram certa dificuldade em 
perceber que, apesar do sucesso individual depender do desempenho e da boa 
determinação do grupo, a liderança era um aspecto fundamental para o bom 
desenvolvimento da atividade, não sendo restrita a manifestação por determinados 
participantes. Relacionando as competências à gestão de projetos, cinco participantes 
apontaram que, por meio das competências, os indivíduos estão sendo preparados e se 
alertando para a importância do trabalho em grupo, do planejamento e da iniciativa, ainda 
que esta seja uma tarefa difícil. Quatro participantes apontaram o contato com a natureza 
como um importante fator que pode contribuir para a gestão de projetos. Além disso, o 
prazer compartilhado proveniente do rafting adquiriu magnitude, atuando como elemento 
de coesão do grupo e de satisfação das necessidades individuais no coletivo. Os 
participantes estabeleceram referenciais comuns e, por isso, a soma das competências 
individuais repercutiu positivamente na competência coletiva. Oportunidades como estas 
possibilitam visualizar, estimular e potencializar competências para mobilizar, integrar e 
 
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transferir conhecimentos, recursos e habilidades, em um contexto profissional 
determinado, além de oportunizar a reflexão sobre as ações na gestão do próprio projeto 
em que se está inserido. 
 
Palavras-chave: Rafting, Competências, Projetos. 
 
 
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SENSAÇÕES E EMOÇÕES NO RAFTING: UM RELATO DE EXPERI ÊNCIA 
 
Alcyane Marinho, Priscila Mari dos Santos 
 
Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (LAPLAF), Centro de Ciências da 
Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), 
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil 
alcyane.marinho@hotmail.com 
 
Este trabalho se reporta a uma das fases do projeto de ensino “Meio ambiente por inteiro: 
ciclo de oficinas sobre educação ambiental e qualidade de vida” (em andamento no Curso 
de Educação Física do CEFID/UDESC), o qual tem como objetivo sensibilizar a 
comunidade acadêmica para questões socioambientais e suas relações com a qualidade 
de vida. Trata-se de uma vivência de rafting, a qual foi oportunizada à comissão 
organizadora do referido projeto, em Santo Amaro da Imperatriz (SC). Após a vivência, 
nove participantes (oito mulheres e um homem) foram convidados a responder um 
questionário com perguntas abertas acerca das sensações e emoções vivenciadas no 
rafting e do significado de tal experiência. As informações coletadas foram organizadas no 
software NVivo 9, o qual vem sendo empregado em estudos qualitativos. Após a 
organização e a leitura dos resultados encontrados, as categorias de análise foram 
elaboradas por meio da técnica de análise de conteúdo. No que se refere às sensações e 
emoções, sete participantes relataram sentir medo e ansiedade, principalmente no início 
da atividade, em que as expectativas tomavam conta dos pensamentos. Entretanto, 
destes, seis apontaram que, com o passar do tempo, os sentimentos “negativos” iniciais 
davam lugar a sensações prazerosas, à diversão, ao gosto pela atividade, à confiança, ao 
despertar das curiosidades, à alegria, à euforia, à tranquilidade e sensação de paz, à 
realização e renovação pessoal e à sensação de liberdade pelo contato direto com a 
natureza. Os outros dois investigados relataram sensações e emoções “positivas”, 
agradáveis, e sentimentos de satisfação por conseguir superar obstáculos (por exemplo, 
as quedas na água, a correnteza), e de felicidade por estar compartilhando bons 
momentos com amigos em meio à natureza. Três participantes relacionaram o significado 
da experiência à sensação de bem estar e prazer; cinco relacionaram a sensações de 
alegria e diversão; sete relacionaram a sentimentos de coragem, confiança, superação, 
sucesso, adrenalina e emoção. Quatro participantes ainda aproximaram a experiência a 
situações indescritíveis, inesquecíveis, atreladas à interdependência, à aventura e à 
natureza. Principalmente a associação da vivência ao sentido de diversão, que agrupa 
outros significados, indica que a atividade foi prazerosa mesmo com o cansaço físico, 
percebido em alguns dos participantes. A menção aos significados da experiência, 
traduzidos em palavras, permite a aproximação a um processo de ensino-aprendizagem 
qualitativo, uma vez que, em seu interdito, agrega o lúdico ao conhecimento. Diante da 
oportunidade de experimentar novas situações, sensações e emoções, em um contexto 
diferenciado do ambiente acadêmico, em meio à natureza, com desafios a serem 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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superados, bem como limites pessoais, físicos e/ou psicológicos, tal iniciativa foi 
percebida como uma possibilidade fértil de desenvolvimento humano, sensibilizando os 
participantes para questões socioambientais. Isto indica que a vivência foi percebida 
como educativa, e, em alguns casos, transformadora. 
 
Palavras-chave: Rafting, Sensações, Emoções. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
ATIVIDADE DE AVENTURA NA TERCEIRA IDADE: UMA ANÁLIS E DOS ANAIS DO 
CBAA 
 
Raquel Sampaio Pires Iannoni, Giselle Helena Tavares, Iara Tedeschi Novais, Ana Paula 
Evaristo Guizarde Teodoro, Danilo Roberto Pereira Santiago, Gisele Maria Schwartz 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP – Brasil 
raquel_iannoni@yahoo.com.br 
 
Os estudos relacionados ao contexto das atividades de aventura vêm ganhando cada vez 
mais espaço no Brasil e no mundo, com abordagens temáticas variadas. Com base nesse 
crescimento, a partir de 2006, foi criado pelo LEL-Laboratório de Estudos do Lazer, 
Departamento de Educação Física da UNESP - Campus de Rio Claro, o CBAA - 
Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura. Esteevento possui uma característica 
itinerante e foi criado a fim de atender às necessidades de congregar estudiosos, sendo 
um pólo de reflexões sobre esta temática, ampliando as possibilidades de gestão e 
difusão das informações acerca das atividades de aventura nas diversas regiões do país. 
Porém, apesar do aumento das discussões e dos estudos sobre as atividades de 
aventura, é possível notar a existência de muitas possibilidades de enfoques ainda 
inexplorados. Parece haver uma defasagem no que concerne à abordagem da temática 
terceira idade, suscitando o interesse em se pesquisar, nos anais do CBAA, a incidência 
de trabalhos que abordem esta população, ampliando as perspectivas de compreensão 
deste universo temático. Para tanto, o presente estudo teve por objetivo investigar os 
temas referentes à terceira idade abordados nos trabalhos apresentados no CBAA, no 
período de 2006 a 2011. Este estudo, de natureza qualitativa, foi realizado por meio da 
união de pesquisa bibliográfica e pesquisa exploratória, sendo esta última desenvolvida 
com base na análise dos anais de todas as edições do CBAA. A busca foi feita a partir da 
incidência dos termos “terceira idade” e “idosos”, presentes nos títulos dos trabalhos 
apresentados. Os dados foram analisados descritivamente pela Técnica de Análise de 
Conteúdo Temático. Os resultados apontam 6 (seis) trabalhos que abordam este tema no 
período analisado, sendo 2 (dois) sobre as possibilidades de vivência, 2 (dois) que 
trataram o aprendizado sobre aventura, 1 (um) que abordou os significados das atividades 
e 1 (um) sobre o perfil dos praticantes. Com base nos resultados da pesquisa, foi possível 
evidenciar que o tema da terceira idade ainda é pouco explorado nos estudos referentes 
às atividades de aventura. Verifica-se um número relativamente pequeno de abordagens 
sobre terceira idade, quando analisados todos os anais. A ampliação de estudos sobre 
esta temática é de grande valia para o subsídio teórico dos profissionais que atuam nesta 
área e, além disso, a população idosa está em alto crescimento no Brasil, merecendo 
atenção dos estudiosos. Portando, torna-se importante o desenvolvimento de outros 
estudos que potencializem a necessidade de abordar a temática terceira idade e 
atividades de aventura, a fim de subsidiar este campo de estudos. 
 
Palavras-chave: Terceira Idade, Atividade de Aventura, CBAA. 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ATIVIDADES FÍSICAS DE AVENTURA, CURRÍCULO E CULTURA CORPORAL DE 
MOVIMENTO: POSSIBILIDADES PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
ESCOLAR 
 
Tamires Freitas, Luiz Rufino 
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio CLARO, São Paulo, Brasil 
thamy-alvarado@hotmail.com 
 
A Educação Física escolar é responsável por proporcionar ao aluno o conhecimento da 
cultura corporal de movimento, que é entendida como as diferentes manifestações 
corporais, como lutas, ginásticas, danças, entre outras. As Atividades Físicas de Aventura 
(AFAs) são realizadas em meio natural, urbano ou artificial, podem ser adaptadas para o 
contexto escolar, envolvem o risco controlado e proporcionam diferentes sensações, além 
de serem atividades existentes há muito tempo e que estão ganhando cada vez mais 
espaço nos dias atuais. Dessa forma, o objetivo desse estudo é compreender a 
importância das AFAs nas aulas de Educação Física a partir da compreensão de cultura 
corporal de movimento, e tratar sobre a falta de publicações sobre o tema, por meio de 
um levantamento bibliográfico em livros, artigos, sites e revistas. Concluiu-se com o 
estudo que, sendo as Atividades Físicas de Aventura pertencentes à cultura corporal de 
movimento, é necessário e importante que esta seja introduzida na escola, 
proporcionando assim a vivência de uma nova manifestação corporal aos alunos, o 
aprendizado de valores relacionados ao meio ambiente em geral, que estão atrelados a 
essa prática, além de aumentar os conteúdos da Educação Física. De acordo com 
Marinho (2005) é crescente o interesse de diferentes adeptos, jovens, crianças, e adultos, 
de diversos níveis sociais e de diferentes ocupações. Ainda de acordo com a autora, são 
poucos os estudos na área, se tornando assim um foco crescente de interesse também 
nas universidades, pois se torna necessário o aprendizado das Atividades Físicas de 
Aventura para que a atuação profissional seja significativa (MARINHO, 2005). 
 
Palavras-chave: Educação Física escolar, Atividade Física de Aventura e cultura corporal 
de movimento. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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BEM RECEBER COPA ECOTURISMO E AVENTURA: INVESTINDO NA 
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS CONDUTORES 
 
Juliana de Paula Figueiredo, Amanda Mayara do Nascimento, Rodolfo Antonio Zagui 
Filho, Raquel Sampaio Pires Iannoni, Marcelo Fadori Soares Palhares, Gisele Maria 
Schwartz 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP - Brasil 
julianapfig@hotmail.com 
Apoio financeiro: CAPES 
 
Tendo em vista os megaeventos esportivos que ocorrerão nos próximos anos no Brasil, o 
Ministério do Turismo lançou o projeto Bem Receber Copa, com o objetivo de qualificar os 
profissionais que atuam na área do Turismo. A fim de fortalecer o mercado da aventura e 
qualificar os profissionais atuantes neste segmento, a ABETA – Associação Brasileira das 
Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, participa deste projeto do Ministério do 
Turismo e lidera o projeto Bem Receber Copa Ecoturismo e Aventura, oferecendo 
diversos cursos presenciais e à distância aos envolvidos, entre eles os condutores. 
Entretanto, diante do grande fluxo de turistas internacionais e da diversidade do público 
que se espera, as empresas que atuam com atividades de aventura precisam investir com 
mais profundidade na formação de seus profissionais. Sendo assim, este estudo, de 
natureza qualitativa, teve por objetivo investigar se as empresas que atuam com 
atividades de aventura estão preparadas para trabalhar com grupos especiais e se 
investem na formação de condutores bilíngues. O estudo foi desenvolvido por meio de 
pesquisas bibliográfica e exploratória, utilizando um questionário misto como instrumento 
para a coleta de dados, aplicado online a uma amostra intencional composta por 39 
empresas associadas à ABETA. Os dados foram analisados descritivamente e os 
resultados indicaram que, em relação à preparação para trabalhar com os diferentes 
grupos especiais, 46,15% das empresas apontam que seus condutores estão aptos a 
atuarem com deficientes; 87,18% afirmam que seus condutores estão preparados para 
atuarem com idosos; e 97,44% declaram que os condutores estão capacitados para 
trabalharem com crianças. Algumas empresas (2,56%) ainda ressaltam que estão 
preparadas para atuarem com outros grupos específicos, entre eles: grupos de turismo 
pedagógico, grupos empresariais e GLBT – Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais. 
No que se refere ao investimento do ensino de língua estrangeira para formar condutores 
bilíngues, apenas 41,03% das empresas afirmaram que se atentam a esta formação, 
sendo que algumas alegam que deve ser obrigação do próprio profissional buscar esta 
qualificação. Pode-se concluir que ainda existe a necessidade de maior atenção à 
formação para atuação com públicos específicos, como os deficientes e idosos, a fim de 
possibilitar que as atividades de aventura sejam acessíveis a todos. Além disso, torna-se 
premente a preocupação coma formação em outros idiomas, para que o segmento da 
aventura realmente possa se beneficiar dos megaeventos e difundir os seus produtos aos 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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inúmeros turistas que virão ao Brasil durante estas ocasiões, devendo o condutor estar 
efetivamente preparado para recebê-los. 
 
Palavras-chave: Formação profissional, Atividades de Aventura, Megaeventos. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ESPORTE DE AVENTURA COMO CONTEÚDO INTERDISCIPLINAR NA EDUCAÇÃO 
FÍSICA 
 
Michelli Luciana Massolini Laureano 
Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia 
(UFAM/ICSEZ), Parintins, Amazonas, Brasil. 
mix_rc@hotmail.com 
 
Este relato visa apresentar a experiência vivida por uma turma de graduandos do curso 
de Licenciatura em Educação Física na UFAM de Parintins, na disciplina Prática 
Interdisciplinar, ministrada no terceiro período de 2010, que tinha por objetivo oportunizar, 
aos estudantes em formação, a vivência e conhecimento – e talvez a descoberta – de 
diferentes conteúdos para aulas de Educação Física. Na referida disciplina, foi proposto 
aos discentes que pesquisassem sobre conteúdos pouco convencionais e modalidades 
não hegemônicas para que, posteriormente, fosse apresentada a turma em forma de 
trabalho prático. Os alunos foram orientados pela professora responsável da disciplina 
durante todo o processo de desenvolvimento da pesquisa solicitada, bem como na 
organização da apresentação que se caracterizava como uma aula prática, onde todos os 
presentes vivenciariam a atividade proposta. Um dos grupos apresentou os esportes de 
aventura e a atividade proposta foi uma minicorrida de aventura, composta por: trilha de 
bike no areal, travessia a nado de uma pequena lagoa e corrida por uma trilha na mata 
que cerca o areal. Os materiais utilizados foram bicicletas de cada aluno participante, 
caixa de primeiros socorros, sacos plásticos para recolhimento de lixos e placas 
indicadoras de percurso. A atividade foi vivenciada por 98 alunos do curso de Licenciatura 
em Educação Física do ICSEZ/UFAM e teve duração de 15 dias com frequência de uma 
vez na semana, sempre as quintas-feiras. A primeira prática foi apenas de conhecimento 
do território e a segunda constituiu-se de uma competição dividida por grupos separados 
por bandanas coloridas, onde a regra era todos os integrantes da equipe (juntos) terminar 
o percurso em menos tempo. Durante toda a atividade, o grupo proponente – composto 
por 10 alunos – dividiram-se pela trilha para garantir a segurança dos participantes, 
ficando em pontos onde a dificuldade era maior, principalmente no lago. Além dessa 
questão “risco”, a preservação do local foi trabalhada intensamente. No término da 
vivência, todos deram seus depoimentos sobre o que fora realizado e o que sentiram ao 
experimentar tais possibilidades. Tudo foi surpreendente já que, no Amazonas, essas 
pessoas jamais tinham observado o que estava ao seu redor, vislumbrado tais 
possibilidades e vivenciado a natureza local desta maneira, mesmo com tantas zonas que 
oferecem o turismo de aventura nesta região, principalmente em Manaus. Com esta 
atividade, conseguimos verificar o que o autor Félix Guattari (1990) chama de “ecosofia” 
(relações sociais, subjetividade humana e relações com o meio ambiente), pois foram 
trabalhadas questões multidisciplinares como preservação do meio ambiente, segurança 
em locais de mata, orientação, solidariedade e reflexões a cerca da Amazônia e o 
ecoturismo, a sustentabilidade, a formação de uma consciência ambientalista, o respeito 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ao patrimônio ambiental e sociocultural entre outros, configurando um conteúdo 
riquíssimo para ser trabalhado por educadores. 
 
Palavras- chave: esporte de aventura, conteúdo, interdisciplinaridade. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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APLICABILIDADE DOS ESPORTES DE AVENTURA NA ESCOLA A TRAVÉS DOS 
ANAIS DO CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDAES DE AVENT URA 
 
Danilo Silva dos Santos, Denis Rocha Gomes, Dimitri Wuo Pereira 
UNINOVE – São Paulo, SP, Brasil 
daniloss@uninove.edu.br 
 
Os esportes de aventura são um conteúdo da Educação Física e são propostos nos PCN. 
Mas será que os professores conseguem explorá-los em seu dia a dia? Será que mesmo 
não tendo os materiais e formação adequada, o professor consegue aplicar em suas 
aulas? E o mais importante, Será que o professor tem vontade de aprender este novo 
conceito de aula para aplicá-la com seus alunos? Essa revisão literária tem como objetivo 
explorar o assunto para levar os professores de Educação Física a uma relfexão. 
Algumas problemáticas a serem discutidas neste trabalho são o interesse e capacidade 
do professor em aplicar uma aula diferente; o espaço físico e os materiais adequados; e o 
conhecimento prévio. O objetivo desse estudo é verificar como a literatura apresenta a 
aplicação de aulas de esportes radicais. Mostrar quais são as modalidades de esportes 
de aventura e como podem ser desenvolvidos nas aulas de educação física. A 
metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica em livros, revistas, periódicos sobre os 
esportes de aventura e a análise dos anais do CBAA de 2006 a 2010, para compreender 
a evolução dos esportes de aventura no âmbito escolar. Os esportes de aventura podem 
sim ser inseridos no contexto escolar, sendo adaptados os espaços de prática e seus 
materiais. O conhecimento do professor sobre as regras de segurança das modalidades e 
as técnicas adequadas também é fator preponderante. Lavoura e Silva (2008), por 
exemplo, adaptaram uma aula de canoagem fora do meio liquido para que o aluno tenha 
a vivencia do esporte de aventura no contexto escolar. Muitas propostas aparecem nos 
anais do CBAA, apontando um grande interesse pelo assunto entre os professores de 
Educação Física escolar. As dificuldades como a aceitação de atividades de risco na 
escola pelos pais, professores e diretores é um fator apontado como limitante. Sugere-se 
a capacitação dos professores para desenvolverem aulas com conteúdo significativo e de 
forma segura nas escolas para diminuir essas barreiras. 
 
Palavras-chave: esportes de aventura, Educação Física, escola. 
 
 
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DE AVENTURA” 
 
 
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EMOÇÕES DE JEEPEIROS PRATICANTES DE ESPORTE DE AVEN TURA EM 
EVENTO OFF ROAD EM AVARÉ 
 
 
Norma Ornelas Montebugnoli Catib1,2, Gisele Maria Schwartz1, Fernando Carlos Rochel 
Corrêa2, Victor Hugo Aparecido de Paschoal Castro2, Priscila Galvão de Almeida Leme2, 
Marisa Cortez de Souza2 
1LEL – Laboratório de Estudosdo Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP – Brasil 
2FREA/FIRA - Faculdades Integradas Regionais de Avaré 
normacatib@gmail.com 
 
Na sociedade contemporânea, parece haver, cada vez mais, a necessidade de o ser 
humano usufruir seu tempo disponível de modo qualitativo, juntamente com seus 
inúmeros afazeres e exigências cotidianas, com intuito de encontrar, nos momentos 
destinados ao lazer, diferentes elementos capazes de estimular ações e emoções que 
sejam positivas em suas vidas. Assim, vivenciar experiências em atividades de aventura 
automobilísticas praticadas fora da estrada pode ser uma atividade coadjuvante nesse 
processo de aquisição de novos estilos de vida, merecendo a atenção nesta pesquisa. 
Este estudo teve como objetivo investigar as emoções vivenciadas pelos jeepeiros 
participantes do evento esportivo de aventura off road. Trata-se de um estudo de natureza 
qualitativa, caracterizado por pesquisa exploratória, desenvolvida por meio de 
questionário contendo questões abertas como instrumento para a coleta de dados, 
aplicado após os jeepeiros terem participado do 1º Evento Off Road (4x4) promovido no 
município da Avaré. A amostra intencional foi composta por 11 (onze) sujeitos adultos, de 
ambos os sexos. Os dados foram analisados descritivamente, por intermédio da Técnica 
de Análise de Conteúdo Temático e indicam que, entre as principais expressões 
apontadas pelos indivíduos na questão referente ao que levou a prática dessa atividade 
de aventura ressaltaram-se aspectos como “contato com a natureza”, “adrenalina”, “aliviar 
o estresse” “diversão”, “aventura”, “companheirismo”. Os praticantes evidenciaram que a 
aderência a essa atividade de aventura propicia vivenciarem com qualidade o lazer, tendo 
em vista perceberem a sensação de bem-estar nos diferentes níveis social, físico e 
psíquico. No que se refere ao tipo de emoção que essa atividade propicia enfatizou-se 
“trabalho em equipe”, “satisfação”, “prazer”, “emoção”, “ansiedade”, “realização”, 
“felicidade”, “transpor obstáculos”, “liberdade”. Nesse sentido, pode-se evidenciar a 
existência de uma intensa motivação com relação à prática dessa atividade e diversas 
possibilidades de manifestar espontaneamente sentimentos e emoções considerados 
altamente positivos. Com base nos resultados pode-se enfatizar que as atividades de 
aventura automobilísticas off road, podem culminar nas mais diferentes emoções, levando 
esses praticantes a vivenciarem sentimentos significativos, ao interagirem e integrarem 
coletivamente nessa prática esportiva, além da oportunidade de estarem em pleno 
contato com a natureza. Sendo assim, torna-se relevante que outras reflexões sejam 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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estimuladas acerca dessa temática, como forma de enriquecimento do universo da área 
em questão. 
 
Palavras-chave: Atividades de aventura, Off Road, Jeepeiros. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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SEMPRE ALERTA: UMA AVENTURA PELOS JOGOS E BRINCADEI RAS 
ESCOTEIRAS 
 
Marcio Ferreira de Souza, Cinthia Lopes da Silva 
UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba – SP, Brasil 
marcio_fsza@yahoo.com.br 
 
O Movimento Escoteiro surgiu na Inglaterra no início do século XX, sendo divulgado 
posteriormente por todo mundo. Os ideais políticos, patrióticos, morais e sociais presentes 
no Escotismo foram os responsáveis por criar uma cultura normatizadora por meio de 
seus preceitos físicos e sociais. Este estudo em andamento tem o objetivo de analisar e 
compreender uma suposta versão de construção de uma educação social e disciplinadora 
e destacar uma possível leitura lúdica desses jogos a partir de uma análise dos conteúdos 
presentes nos jogos e brincadeiras escoteiras vivenciados principalmente pelos mais 
jovens e a partir das atividades ao ar livre, além de aventuras delineadas na natureza e 
por meio da arte do reconhecimento, observação e exploração do meio natural. Assim, 
efetuaremos análises dos conteúdos presentes nos jogos e brincadeiras escoteiras 
(realizadas ao ar livre, no meio natural ou em espaços fechados), particularmente 
descritas nos manuais de escotismo e, ou publicações relacionadas. A partir dessa 
proposição será possível delinear o processo de construção dessas brincadeiras e 
destacar uma possível leitura lúdica desses jogos. Como procedimento metodológico será 
realizada uma pesquisa bibliográfica, fundamentada em autores que recorrem a 
referenciais socioculturais e do lazer, caracterizando uma discussão eminentemente 
qualitativa. Dessa forma, a análise tomará por base bibliografia concernente ao lúdico, 
lazer e recreação em suas diferentes expressões, assim como estudos, pesquisas e 
fontes complementares que possam criar diálogos e aproximações ao tema sugerido. O 
problema a ser investigado propõe a criança como criadora de um mundo próprio, onde 
seu desenvolvimento físico mantém-se pelo tempo ao ar livre e pela vida em contato com 
a natureza. Outro objeto de análise será a educação sugerida por meio do 
desenvolvimento corporal, dos sentidos, do caráter, da lealdade, da obediência, do 
respeito etc. Assim, a investigação da educação pelos jogos coletivos e outras 
brincadeiras escoteiras desenvolve a inteligência e a formação do caráter e da moral e 
também contribui no encontro de vestígios que permitam uma investigação vinculada ao 
lúdico (ou à falta dele) nesses jogos e brincadeiras, contribuindo e trazendo elementos 
novos ao campo de estudo do lúdico e do lazer. 
 
Palavras-chave : Educação Física, Lazer, Escotismo. 
 
 
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JOGOS ELETRÔNICOS DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
 
Iara Tedeschi Novais, Cristiane Naomi Kawaguti, Juliana de Paula Figueiredo, Danielle 
Ferreira Auriemo Christofoletti, Leonardo Madeira Pereira, Gisele Maria Schwartz 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP – Brasil 
iara.tn@gmail.com 
 
As atividades de aventura têm atraído cada vez mais adeptos, seja como forma de fuga 
da realidade, seja como uma possibilidade de diversão. Entretanto, muitas vezes essa 
vivência é limitada pela falta de tempo, pela dificuldade de acesso a algumas dessas 
atividades, ou ainda, pela própria falta de segurança. Dessa forma, uma possibilidade de 
se sanar esses empecilhos é por meio da vivência de jogos eletrônicos que simulam 
essas experiências, os quais também se encontram em crescente expansão. Nesse 
sentido, o objetivo deste estudo foi investigar os jogos eletrônicos com abordagem sobre 
atividades de aventura, desenvolvidos para os consoles Playstation 3 e Xbox 360. Este 
estudo, de natureza qualitativa, constou de uma pesquisa bibliográfica, com posterior 
pesquisa exploratória, desenvolvida por meio de um levantamento dos jogos de 
Playstation 3 e Xbox 360 disponibilizados em forma de imagens, vídeos e/ou descrição no 
site http://jogos.uol.com.br/, encontrando-se um total de 1845 jogos, os quais foram 
analisados por meio da Técnica de Análise de Conteúdo. Como critério de inclusão foram 
considerados apenas os jogos com explícita comparação às atividades de aventura, 
sendo excluídos aqueles os quais continham tais atividades somente como elementos de 
partede suas histórias. Assim, 52 jogos atenderam aos critérios estabelecidos, tendo sido 
categorizados em aéreos (1,9%), aquáticos (13,5%) e terrestres (80,8%), havendo, ainda, 
aqueles que atendiam a mais de uma categoria (3,8%). Os resultados indicam que, de 
forma semelhante ao que ocorre na prática de tais vivências na natureza, no ambiente 
virtual as atividades terrestres também são as mais recorrentes. Esse fato talvez possa 
ser explicado pela facilidade de simulação dessas atividades por meio de acessórios, 
como por exemplo, plataformas muito próximas ao próprio skate, onde as pessoas 
realizam os movimentos corporais. Já os jogos aéreos não possibilitam uma sensação tão 
próxima da vivência do ambiente natural, pela dificuldade de simulação de queda livre ou 
voo, como em uma atividade de paraquedismo, por exemplo. Da mesma forma, nas 
atividades aquáticas, a sensação da água no corpo e a execução da apneia não foram 
vivenciadas como em uma atividade de mergulho em ambiente natural. Diante dos 
resultados, pode-se concluir que existe um número considerável de jogos eletrônicos 
relacionados à temática das atividades de aventura, refletindo um crescente mercado de 
ambos os ambientes, natural e virtual, para a vivência dessas atividades. Ainda, embora 
os jogos eletrônicos possam não estimular exatamente as mesmas sensações das 
atividades vivenciadas no ambiente natural, eles podem apresentar-se como uma 
ferramenta tecnológica para disseminar as práticas de aventura, pois permitem que as 
pessoas conheçam um pouco mais sobre essas atividades, as quais, muitas vezes por 
medo do desconhecido, nunca praticariam. 
Palavras chave: Atividade de Aventura, Jogos Eletrônicos, Lazer. 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AVENTURA: ANÁLISE DOS TRABALHO S 
APRESENTADOS NO CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
DE 2006 A 2008 
 
Melissa de Carvalho Souza, Camila da Cruz Ramos de Araujo, Leonessa Boing, Alcyane 
Marinho, Jóris Pazin 
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC 
Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID 
Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física – LAPLAF 
Florianópolis, SC, Brasil 
mecarvalho.s@gmail.com 
 
Nos dias atuais as atividades realizadas na natureza vêm ao encontro da necessidade do 
ser humano em vivenciar experiências no ambiente natural (BAHIA; SAMPAIO, 2005). 
Situação esta que requer um redirecionamento referente às questões educacionais 
envolvidas Neste contexto, pode-se destacar a educação ambiental, entendida como 
espaço privilegiado no constante movimento de mudanças para melhores condições de 
vida, reforçando a participação e o engajamento crítico e criativo dos sujeitos (MARINHO, 
2004). Dessa forma, este estudo teve como objetivo investigar a concepção de educação 
ambiental adotada nos trabalhos apresentados no Congresso Brasileiro de Atividades de 
Aventura (CBAA) no período de 2006 a 2008. Optou-se pela pesquisa exploratória, 
realizada por meio de análise documental feita nos anais do I, II e III CBAA, que 
ocorreram no período de 2006 a 2008. A busca nos anais foi realizada tanto para a 
modalidade pôster quanto para comunicação oral, utilizando-se a palavra-chave: 
educação ambiental. Foi considerado o número total de trabalhos que apresentou no título 
ou no corpo do texto o termo educação ambiental. Os dados foram analisados 
descritivamente, com base na técnica de análise de conteúdo temático e classificados em 
da seguinte forma: concepção implícita de educação ambiental; concepção explícita de 
educação ambiental e não aborda a educação ambiental. Os resultados demonstraram 
que, dos 143 trabalhos apresentados nas três primeiras edições do Congresso, ocorreram 
52 incidências de concepção implícita de educação ambiental, e apenas sete para 
concepção explícita de educação ambiental. Dentre os trabalhos que apresentaram 
concepção explícita, um abordou a educação ambiental no contexto da educação física 
escolar, dois no âmbito universitário, em projetos ou disciplinas relacionados à temática e 
quatro no ambiente do lazer, seja em trilhas ecológicas, parques ou praças, corroborando 
dessa forma com o tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis, em que 
é abordada a educação ambiental como um ato político, fundamentada em valores para a 
transformação social, e ainda baseada em um pensamento crítico e inovador, devendo 
ser discutida em todos os espaços de educação formal, informal e não formal, para todas 
as faixas etárias. Ainda 84 trabalhos não abordaram essa temática, o que permite a 
constatação da necessidade de serem propiciadas novas discussões por parte do campo 
acadêmico a respeito da educação voltada às questões ambientais, independentemente 
 
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VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
da nomenclatura adotada, uma vez que cuidados, ética e respeito aos elementos naturais 
se fazem necessários para o desenvolvimento das atividades de aventura na natureza. 
 
Palavras-chave: Educação Ambiental, CBAA, Aventura. 
 
 
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VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ESCALADA EM ROCHA E SEU IMPACTO NO AMBIENTE NATURAL : ABERTURA DE 
VIAS DE ESCALADA 
 
Bruno Alberto Severian, Victor Lopez Richard 
UFSCar – São Carlos, São Paulo, Brasil 
phexado@yahoo.com.br 
Apoio financeiro: projeto 23112.000956/1999-62 – Esporte para a cidadania PROEX-
UFSCar 
 
Os eventos ao ar livre ganham hoje uma dimensão importante dentro das alternativas de 
lazer e descanso. Com o tempo, atividades consideradas exclusivas de poucos 
montanhistas tornaram-se atrativas para um público mais heterogêneo que começou a 
gravitar em direção a formas de lazer em contato com a natureza. Os conceitos de 
descanso e recreação, e em particular os destinos turísticos, começaram a apropriar-se 
de métodos e técnicas do montanhismo e dos marcos naturais onde estas se 
desenvolvem. Assim surgiram conceitos como o turismo natural, o turismo de aventura e 
o ecoturismo. O interior do Estado de São Paulo tornou-se assim um polo de 
convergência de atividades de montanha e em particular de desenvolvimento e promoção 
da Escalada em Rocha. A proliferação e evolução da prática da Escalada em Rocha 
continua a colocar novos desafios perante os indivíduos envolvidos: tanto dos gestores, 
operadores e organizadores, como dos praticantes. Desafortunadamente, devido à 
rapidez em que acontece esta transformação, é possível prever fatores de descontrole 
que provoquem falhas tais como o aumento de acidentes e de danos ambientais. 
Certamente a gestão do impacto ambiental nos programas e eventos de aventura pode 
fundamentar-se em elementos éticos, logísticos e jurídicos; todos eles imbricados. Assim, 
dentro do Projeto de Extensão Universitária, “Vivências em Escalada”, da UFSCar nos 
propusemos discutir os procedimentos de abertura de vias de Escalada em Rocha, 
procurando entendê-los quanto à ética de mínimo impacto em ambientes naturais adotada 
pela comunidade. Para isso, analisaremos o modus operandi do passado e do presente 
no âmbito nacional e internacional, suas origens, sua evolução e suas ramificações, 
buscando esclarecer conceitos relacionados à prática da escalada, como:segurança, 
materiais empregados, ética na escalada, respeito ao ambiente natural, mínimo impacto, 
técnicas e métodos de abertura de vias de escalada, e suas diversas modalidades. A 
compilação do histórico regional da sistemática de abertura de vias de Escalada em 
Rocha e seu potencial impacto dentro das Areas de Preservação Permanente, onde 
necessariamente se executa esta modalidade esportiva, tornou-se assim um dos objetivos 
deste trabalho. Tais resultados devem contribuir à elaboração de protocolos otimizados 
para abertura de vias de Escalada em Rocha dentro do marco ético do mínimo impacto e 
da legislação vigente. 
 
Palavras-chave: Montanhismo, abertura de vias, ética de mínimo impacto. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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LIMITES E POSSIBILIDADES DAS PRÁTICAS DE AVENTURA E M RELAÇÃO AO 
LAZER: A EXPERIÊNCIA DA ESCOLINHA DE SKATE DO GRUPO DE ESTUDOS DO 
LAZER (GEL) EM MARINGÁ 
 
Claudio Alexandre Celestino, Silvana dos Santos, Filipe Bossa Alves, Amilton Bertazo 
Junior, Giuliano Gomes de Assis Pimentel 
GEL - Grupo de Estudos do Lazer, UEM,Maringá, Paraná, Brasil 
claudioalexandrecelestino@hotmail.com 
 
A escola de iniciação ao skate do Grupo de Estudos do Lazer (GEL) tem por finalidade, 
oportunizar a vivencia do skate para crianças de toda comunidade local, especialmente na 
inclusão de sujeitos (meninas, obesos, entre outros) que sofrem barreiras para aprender o 
skate em sua forma naturalizada: na rua. O presente texto apresenta as experiências 
direcionadas ao esporte por meio do curso semestral de iniciação à prática do skate. A 
‘escolinha’ se materializou em virtude da parceria entre o GEL, o Projeto Ser Atleta, 
Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) e Associação de Skatistas de Maringá (ASKM), 
em uma quadra ociosa, no Departamento de Educação Física (DEF) da Universidade 
Estadual de Maringá (UEM). Em 2010, o MUDI, disponibiliza uma quadra para essas 
práticas, oferecendo mais segurança às aulas. Em 27 de novembro de 2010 esse novo 
local é nomeado Pista de Skate Chabelo, em homenagem a Matheus Martins Lopes dos 
Santos, skatista e integrante do grupo GEL, desaparecido em acidente de carro. No início 
de 2011 são construídos os primeiros obstáculos fixos pelos skatistas frequentadores, 
juntamente com a ASKM e o GEL. Em abril de 2011, ocorre o primeiro campeonato de 
skate Chapelo, contando com mais de 100 competidores da região. É neste ambiente 
associativo entre skatistas e projeto universitário que ocorrem as aulas de iniciação ao 
skate, considerando também os conflitos do GEL com esses grupos no tocante ao modo 
de uso do espaço (por exemplo, aspectos como não fumar no local, manter a limpeza do 
local ou reservar um espaço aos alunos). A prática do skate, em um determinado período 
da história, foi muito marginalizada, pois seus praticantes eram tratados como “jovens 
drogados ou de caráter desviante” (BRANDÃO, 2008). Por outro lado, esse debate se 
amplia por que as preocupações direcionadas às práticas de lazer vêm crescendo (MELO 
et al, 2009). Assim, as múltiplas organizações do espaço seguem uma tensão 
permanente entre visões de skate. A presença dos pais nas aulas é outro fator complexo, 
pois atua como fiscalização do trabalho concomitante ao incentivo ao aprendizado das 
crianças. Enfim, como equipamento de lazer, a pista Chabelo representa tanto o 
aprendizado pedagogicamente mediado como a possibilidade de contato com outras 
experiências de aventura por meio do skate. Em conclusão, se espera que a presença de 
familiares e skatistas – não obstante os embates que venham a gerar – potencializem 
elementos representativos da ‘casa’ e da ‘rua’, marcando a transição do aprendizado 
singular da criança por meio de processos pedagógicos (portanto, seguros) para a prática 
em outros tempos e espaços. 
 
Palavras-Chave: Lazer, skate, ensino de skate. 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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MOTIVAÇÃO: ESTUDO COMPARATIVO DE AMBIENTES IN E OUT DOOR NO 
ESPORTE DE AVENTURA 
 
Luciana Botelho Ribeiro¹, Cláudio Gomes Barbosa², Afonso Antonio Machado³ 
1Universidade Federal de Lavras - Lavras/MG - Brasil 
2Universidade Federal de Uberlândia - Uberlândia/MG - Brasil 
3Unesp - LEPESPE - Rio Claro/SP- Brasil 
lulu_bribeiro@hotmail.com 
 
O trabalho busca analisar a interferência do contexto da prática da Atividade de Aventura 
em ambientes in e outdoor. A motivação é um fator que proporciona mais ou menos 
engajamento na atividade física proposta e favorece que outras emoções coadjuvantes 
sejam manejadas com igual vigor. Dentre estas, o medo, o prazer, a ansiedade e a alegria 
encontram fluxos representativos, já estudados por renomados autores, e convergem 
para uma adesão mais (ou menos) motivada. Nosso resultado, de natureza qualitativa, 
entrevistou 40 participantes das modalidades rapel e escalada in e outdoor, da cidade de 
Uberlândia-MG, por meio de contatos da rede social Facebook, componentes de um 
grupo de estudos relativo à “Motivação em Esportes de Aventura”, e os dados coletados 
foram analisados por um grupamento temático. A partir disto, podemos antever que os 
atletas sentem-se motivados pela atividade praticada, independente do local (in ou 
outdoor); no entanto há forte indício que a aventura indoor seja preferida por grande 
número de atletas devido à facilidade de acesso ao local da prática. De maneira 
conclusiva podemos apontar que a motivação é um estado que flui em conjunto com o 
manejo do medo, da euforia e da ansiedade. 
 
Palavras-chave: Motivação, Esporte de Aventura, Ambiente. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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PIBID: EXPERIÊNCIA DE UMA INTERVAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍ SICA ESCOLAR 
PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
Raoni Perrucci Toledo Machado, Débora Cássia Carvalho, Fernanda de Sá Carvalho 
Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas 
Gerais, Brasil 
raoni@def.ufla.br 
Apoio: CAPES 
 
Durante o primeiro semestre letivo de 2011, os integrantes do grupo PIBID (Programa 
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência) do Departamento de Educação Física da 
Universidade Federal de Lavras (DEF/UFLA), que tem como objetivo o incentivo a prática 
pedagógica e a melhoria no ensino das escolas da rede pública do município de Lavras, 
fizeram uma intervenção em uma escola da rede pública tendo como temática a inter-
relação entre a Educação Ambiental e a Educação Física. Para isso, estabeleceram um 
cronograma dividindo as atividades em ações tais como uma palestra sobre o meio-
ambiente proferida por um professor do DEF, uma visita à escola por funcionários da 
ACAMAR que é associação dos catadores de matérias recicláveis de Lavras, 
proporcionando aos estudantes um conhecimento do processo de reciclagem, assim 
como sua importância, foi feita oficinas junto aos alunos para a confecção de uma árvore- 
mural que pudesse ser nela afixadas frases sobre o meio-ambiente, e educação 
ambiental, e por fim, foi feita uma caminhada ecológica nas trilhas da Universidade 
Federal Lavras. Além destas ações, foi feita uma apresentação de teatro na praça pública 
de Lavras durante a semana do meio-ambiente, utilizando-se de roupas confeccionadas 
demateriais recicláveis, e juntamente com o teatro fizemos a exposição da árvore-mural 
que foi elaborado pelos alunos. Estas atividades tiveram como meta educar as crianças 
em prol de uma melhor conscientização ambiental, utilizando-se da semana do meio 
ambiente como norteadora deste trabalho, e a partir da mesma procuramos levar as 
crianças a vivenciar as experiências em meio a natureza para que elas entrassem em 
contato direto com o meio-ambiente, fazendo com que sintam parte do ecossistema em 
que vivem e tendo elas um maior conhecimento sobre Educação Ambiental, sabendo que 
podem interferir nele enquanto seres vivos, daí o papel do educador físico. Nós, futuros 
docentes, tivemos uma grande experiência a partir deste trabalho, pois pudemos mesclar 
a prática corporal com o meio-ambiente, jogando fora a padronização que a aula de 
Educação Física deve ser feita em uma quadra totalmente fechada e sim colocar as 
crianças em contato com outro ambiente, ressaltando que as crianças tinham maior 
entusiasmo para estar participando destas aulas do que nas aulas convencionais e as 
meninas não eram discriminadas como é comum em algumas aulas de Educação Física 
onde o menino é que tem o privilégio em jogar o futebol e as meninas simplesmente 
olham a aula, nossa idéia era unir todos para estar participando das ações feitas no 
decorrer dos meses. 
 
Palavras-chave: Educação Física, Educação Ambiental, Escola. 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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PRÁTICAS DE ATIVIDADES DE AVENTURA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE 
RELATO DE VIVÊNCIA PRÁTICA EM AVENTURA NO CAMPUS 
 
Aline da Silva Rodrigues, Ilbert Silveira de Azevedo, Carlos Roberto Teixeira Ferreira 
Universidade Federal do Acre, Rio Branco, Acre, Brasil 
carlostferreira@yahoo.com.br 
 
O interesse por elaborar o presente projeto está na necessidade repassar experiências e 
conhecimentos práticos em atividades de aventura. As “Práticas de Atividades de 
Aventura na UFAC” caracteriza-se por ser um projeto de extensão que tem por objetivo 
proporcionar aos acadêmicos de vários cursos da universidade a vivência em atividades 
de contato com a natureza. Neste projeto, os acadêmicos têm a possibilidade de ampliar 
seus conhecimentos em atividades que interage o homem com a natureza e de práticas 
que contribuem para o desenvolvimento do ser humano. A UFAC é um lugar privilegiado 
porque propicia atividades em ambientes de mata. Nesse sentido, o projeto abrange os 
seguintes conteúdos: 1) estágio básico de selva; 2) orientação e navegação com bússola; 
3) rapel; 4) arborismo. As práticas referentes às atividades em ambiente de selva 
contaram com a parceria do 4ºBatalhão de Infantaria de Selva da capital. Através deste 
projeto foi possível discutir e implantar no eixo curricular do curso de Educação Física 
Bacharelado a disciplina “Esportes Radicais e Atividades de Aventura” e no curso de 
Licenciatura em Educação Física da zona rural o projeto de extensão “Atividades 
Interativas em Educação Física”, com um dos conteúdos, a oficina teórico e prático de 
bússola e navegação. Um fato importante é que a prática dessas atividades possibilitou o 
fortalecimento das relações sociais, o que é possível devido à integração entre os 
praticantes nas experiências práticas. Finalmente, pudemos perceber que este projeto é 
um veículo de participação e integração entre a comunidade acadêmica e o meio 
ambiente, possibilitando a formação de cidadãos com atitudes e valores de preservação 
do meio ambiente e na qualidade de vida. 
 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ATIVIDADE DE AVENTURA E AS TECNOLOGIAS: ANÁLISE DAS PUBLICAÇÕES 
DAS REVISTAS MOTRIZ E MOVIMENTO 
 
Amanda Mayara do Nascimento, Viviane Kawano Dias, Juliana de Paula Figueiredo, 
Cristiane Naomi Kawaguti, Priscila Raquel Tedesco da Costa Trevisan, Gisele Maria 
Schwartz 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP – Brasil 
amandinhamn@yahoo.com.br 
 
As temáticas relacionadas à prática de atividades de aventura vêm despertando interesse 
crescente no Brasil e no mundo, tanto por parte da população como de estudiosos. 
Entretanto, ainda que estas temáticas já sejam foco de diversos estudos, não se conhece 
tem dados concretos evidenciado o impacto da evolução tecnológica para estas vivências, 
merecendo a atenção nesta pesquisa. Este estudo, de natureza qualitativa tem por 
objetivo investigar os temas referentes às tecnologias e as atividades de aventura nos 
periódicos nacionais da área de Educação Física, classificados no Qualis-CAPES na área 
21 constantes no extrato A. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica a respeito 
das temáticas propostas e uma pesquisa exploratória, a qual analisou as revistas Motriz 
da UNESP de Rio Claro/SP e Movimento da ESEF/UFRGS, únicas nacionais com 
conceito A2. A busca foi feita a partir da incidência dos termos “atividades de aventura” e 
“tecnologias”, presentes nos artigos publicados de ambos os periódicos, no período de 
2006 até 2011. Os dados analisados descritivamente pela Técnica de Análise de 
Conteúdo Temático apontam 07 (sete) trabalhos que abordam este tema nos periódicos 
da Motriz, sendo 04 (quatro) associados às tecnologias dos equipamentos para a prática 
das atividades, 03 (três) à fuga da rotina urbana. Já na revista Movimento, foram 
encontrados 03 (três) trabalhos, destes 02 (dois) associados às tecnologias dos 
equipamentos para a prática das atividades e 01 (um) às características das atividades de 
aventura. Com base nos resultados da pesquisa, foi possível evidenciar que, embora o 
tema esteja despertando interesse, os estudos nessa área ainda são escassos, 
comparados ao total de publicações das revistas analisadas. Diante do exposto, observa-
se a necessidade de ampliar os estudos que envolvam essas temáticas, promovendo 
acessibilidade à informação e a gestão desse conhecimento, bem como, de instigar o 
olhar da academia, no sentido de compreender melhor este universo. Espera-se, também, 
o reconhecimento e valorização dessas práticas, aprimorando os aspectos que permeiam 
as atividades de aventura, gerando novas perspectivas de reflexões. 
 
Palavras-chave: Atividade de aventura, tecnologias, publicações. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AVENTURA: ANÁLISE DOS TRABALHO S 
APRESENTADOS NO CONGRESSO BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
DE 2009 A 2011 
 
Camila da Cruz Ramos de Araujo, Melissa de Carvalho Souza, Adriana Coutinho de 
Azevedo Guimarães, Alcyane Marinho, Sílvia Rosane Parcias 
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC 
Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID 
Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física – LAPLAF 
Florianópolis, SC, Brasil 
cami.ramosdearaujo@hotmail.com 
 
O quadro socioambiental que caracteriza as sociedades contemporâneas revela que o 
impacto dos seres humanos sobre o ambiente tem tido consequências cada vez mais 
complexas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Desta forma, a educação 
ambiental torna-se condição necessária para modificar esta crescente degradação 
(JACOBI, 2003). Com base nesse argumento, este estudo de natureza qualitativateve por 
objetivo investigar a educação ambiental como temática divulgada nos trabalhos 
apresentados no Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura (CBAA). Optou-se pela 
pesquisa exploratória, realizada por meio de análise documental feita nos anais do IV, V e 
VI CBAA, os quais ocorreram no período de 2009 a 2011. A busca nos anais foi realizada 
em pôsteres e temas livres, utilizando-se a palavra-chave educação ambiental. Foi 
considerado o número total de trabalhos que apresentou no título ou no corpo do texto o 
termo educação ambiental. Os dados foram analisados descritivamente, com base na 
técnica de análise de conteúdo temático e classificados da seguinte forma: concepção 
explícita de educação ambiental; concepção implícita de educação ambiental e não 
aborda a educação ambiental. Os resultados demonstraram que dos 216 trabalhos 
apresentados nas três últimas versões do congresso, ocorreram 32 incidências explícitas 
com a palavra-chave educação ambiental relacionadas ao contexto do lazer, escola, 
social, esportivo, formação profissional e no campo acadêmico. É importante destacar que 
mesmo em diferentes contextos, os trabalhos abordaram a educação ambiental com base 
no pensamento crítico e inovador, em qualquer tempo ou lugar, em seus modos formal, 
não formal e informal, promovendo a transformação e a construção da sociedade, 
seguindo os princípios do tratado de educação ambiental. Encontrou-se também 35 
trabalhos que abordaram a educação ambiental de forma implícita e ainda 149 que não 
abordaram esta temática. Desta forma, vale ressaltar a necessidade de uma maior 
abordagem da educação ambiental no que diz respeito às atividades de aventura no 
campo científico, pois segundo o tratado de educação ambiental, a mesma deve estimular 
e potencializar o poder das diversas populações, promovendo ainda oportunidades para 
as mudanças democráticas de base que estimulem os setores populares da sociedade, 
incentivando as comunidades a retomarem a condução de seus próprios destinos. 
 
Palavras-chave: Educação Ambiental, CBAA, Aventura. 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ESCALADA COM SEGURANÇA NA ESCOLA 
 
Almir Aguiar dos Santos Silva, Gustavo Ramos, Dimitri Wuo Pereira 
Universidade Nove de Julho, São Paulo-SP, Brasil 
almir@aguiaradventure.tur.br 
 
Com aumento de praticantes da escalada e com algum apoio na divulgação pela mídia, 
as crianças estão sendo atraídas para esse esporte. Apesar da prática de escalar e trepar 
já fazer parte do desenvolvimento natural dessa criança, ela geralmente não é 
sistematizada na escola, pois assim que começamos a engatinhar já tentamos subir em 
sofás e cadeiras (PEREIRA, 2007). Toda criança utiliza a escalada para interagir com o 
mundo. O objetivo desse trabalho é mostrar para o professor de educação física a 
possibilidade de forma simples e segura a aplicar uma aula de escalada na escola mesmo 
não tendo uma vivência em esportes de aventura, e, assim ajudar a quebrar o paradigma 
de que a escalada não é uma prática segura para se aplicar dentro da aula de educação 
física. Segundo (AURICCHIO, 2009) propor aulas diferentes ligada aos esportes radicais 
é uma forma de atrair o interesse do grupo, mesmo que os alunos não tenham o material 
próprio, a escola pode fornecer para uso coletivo, uma forma simples para realizar a 
vivência para os alunos. Segundo Pereira (2007) é possível transformar paredes comuns 
de tijolos em paredes de escalada apenas fazendo buracos, que servirão de agarras. 
Outra forma de adaptar uma parede de escalada é também furando a parede, com 
parafusos e buchas comuns, fixar agarras artificiais que podem ser feitas com pedaço de 
madeira e pedras (PEREIRA, 2007). Esse trabalho esta sendo elaborado através de 
revisão de literatura e de um estudo exploratório de um grupo de estudantes de educação 
física que a partir do estágio em escolas pretende criar uma parede de escalada e 
oportunizar os alunos a aprender sobre essa atividade. Esse trabalho pretende mostrar 
para os professores que aplicar escalada na escola pode ser simples e seguro, adaptando 
materiais e locais proporcionando novas vivências corporais para seus alunos. Esse 
trabalho, que está em andamento, pretende juntamente com o professor da escola, 
construir a parede de escalada com os alunos e ensinar as técnicas de segurança e de 
movimentação para que possam desfrutar dessa modalidade. Pretende-se montar uma 
parede de Boulder que segundo Pereira e Armbrust (2007) é a opção mais adequada 
para a iniciação escolar. O uso de técnicas com cordas, cadeirinhas e mosquetões 
também será objeto desse estudo desenvolvendo habilidades de rapel, falsa baiana, top 
rope entre outras técnicas de segurança. 
 
Palavras-chave: escalada, segurança, escola. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE ATIVIDADES DE AVENTURA NA CIDADE DE 
ARAPONGAS 
 
Jean Cléverson Moraes 
GEL – Grupo de Estudos do Lazer 
Universidade Estadual de Maringá - Maringá, Paraná, Brasil 
jeancleverson@yahoo.com.br 
 
As atividades de aventura apresentam notoriedade e crescimento em função do 
surgimento de novas modalidades e, consequentemente, do número de adeptos a essas 
práticas. De fato, há um sentimento de ampliação tanto no número de modalidades 
quanto no volume de praticantes. Mas será que esse tipo de prática é algo desejado e 
difundido entre todos os grupos e perfis? Este estudo abordou sujeitos da região 
metropolitana da cidade de Arapongas, Paraná, com o objetivo de caracterizar a demanda 
potencial e o interesse pela prática de atividades de aventura. Trata-se de uma pesquisa 
exploratória, tipo survey, replicando metodologicamente o estudo de Pimentel e Saito 
(2010). A amostra foi composta por 50 pessoas com idades entre 14 e 45 anos, 
apresentando perfil diversificado. Destes 25% afirmaram ter experiência em, pelo menos, 
uma atividade de aventura. A seleção foi de forma aleatória no centro da cidade e nos 
bairros. A análise dos dados se estabeleceu através de correlações entre as respostas e 
os eixos cidade/região, faixa etária, profissão e escolaridade. No campo esportivo o rapel 
foi o mais lembrado com 75%, seguido pelo paraquedismo com 58%, motocross com 
48%, skate e montain bike com 44%. Entre as características marcantes dos praticantes 
de esporte de aventura encontra-se: pessoas entediadas com a rotina com 66% dos 
entrevistados, classe social com 34%, desequilibrados/loucos/malucos com 8%, 
condicionamento físico 8%, turistas e indivíduos de férias com 8%, corajosos e 
aventureiros com 4%, e em busca de autoconhecimento 2%. Porém, existem diferenças 
entre o perfil imaginado pelo não-praticante e aquele representado pelo praticante. 
Concluiu-se por meio dos resultados obtidos que o perfil dos consumidores deste 
mercado de aventura concentra-se na maioria homens, pertencentes a um grupo social 
de classe média, preocupados principalmente com a qualidade de vida. 
 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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SLACKLINE NA ESCOLA 
 
Jonas de Jesus Carvalho Poli, Adamor Oliveira da Silva, Anderson Alves, Carlos 
Gonçalves Costa, Gustavo Ramos Monteiro de Silva 
UniversidadeNove de Julho – São Paulo – SP – Brasil 
jonaspoly@hotmail.com 
 
Geralmente a Educação Física é vista como uma disciplina complementar, mas na 
verdade ela é muito importante no currículo escolar, pois apresenta características 
distintas das demais, por tratar do corpo em movimento. Mas apesar disso, muitas vezes 
as aulas se concentram em esportes com bola apenas (voleibol, basquetebol, futebol e 
handebol). Há necessidade de propor uma nova atividade nas aulas de Educação Física 
escolar, e uma opção são os Esportes Radicais, algo que está conquistando os 
brasileiros, Entre eles o slackline é uma atividade que está se popularizando no Brasil, por 
isso é importante conhece-lo e inclui-lo nas aulas de Educação Física. O slackline está 
ligado à natureza e essa proximidade com o meio ambiente é uma forma de atrair o 
interesse dos alunos. Ele foi criado por escaladores que nos momentos de descanso 
colocavam fitas de escalada entre árvores nos EUA para se divertir e treinar suas 
habilidades. Com esta modalidade podemos destacar alguns benefícios físicos e mentais, 
como: equilíbrio, concentração, resistência etc. O objetivo deste estudo é verificar as 
dificuldades dos praticantes iniciantes de slackline e analisar as possíveis estratégias de 
aprendizagem. Este estudo trata-se de uma pesquisa exploratória na qual participaram 4 
indivíduos sem experiência no esporte mencionado, que praticaram por 30 minutos de 
forma livre e sem orientação o slackline. Os indivíduos relataram suas dificuldades, e os 
mesmos sugeriram estratégias que consideram importantes para melhorar o desempenho 
no esporte. Todos os indivíduos são estudantes de Educação Física de uma Universidade 
de São Paulo e usaram o diário de campo para registrar suas informações. Os resultados 
encontrados foram: Dificuldades - 2 sujeitos apontaram que a grande dificuldade é se 
equilibrar na fita, os outros 2, além disso, apontaram o medo de cair como bloqueador do 
desempenho. Estratégias - 2 sujeitos afirmaram que com o acompanhamento de um 
professor, que oferecesse informações e apoio, a aprendizagem seria facilitada, 1 sujeito 
sugerir começar sentado na fita e descalço, 1 sujeito aplicaria uma atividade de equilibrar-
se no banco sueco e depois colocaria uma corda no chão, para depois usar a fita 
propriamente dita. Conclui-se que o medo interfere na prática, e que o controle do 
equilíbrio é essencial para a para permanecer na fita. As sugestões dos sujeitos mostram 
a importância de um profissional para auxiliar na aprendizagem e que o uso de 
estratégias variadas pode melhorar o processo de ensino aprendizagem do slackline. 
 
Palavras-chave: educação física, escola, slackline. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
NATAL DA URI : CULTURA, AVENTURA E MAGIA 
 
Flavio Zambonato, Auria de Oliveira Carneiro Coldebella, José Luis Dalla Costa 
Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões URI-Campus de Erechim-RS-Brasil 
zambonatto@hotmail.com 
 
Podemos observar que na última década o desenvolvimento das atividades de aventura 
na natureza teve uma expansão considerável entre seus praticantes, impulsionando os 
mesmos em suas praticas tanto em meio à natureza como também em ambientes 
urbanos, promovendo assim importantes valores e atitudes. Dessa maneira buscar formas 
para proporcionar aos cidadãos o conhecimento e a prática destas diferenciadas 
manifestações da nossa cultura corporal apresenta-se como desafio em nossos dias. 
Considerar o prazer alcançado em suas práticas, o potencial educativo implícito e o valor 
que se pode agregar à qualidade de vida das pessoas, nos faz pensar na pertinência da 
inclusão da população em geral nas atividades de aventura. O presente trabalho visou 
apresentar alguns elementos sobre a realização de uma proposta de natal diferenciada, 
desenvolvida pela Universidade Regional Integrada (URI)-Erechim-RS numa perspectiva 
multidisciplinar entre os cursos de Ciências Biológicas, Educação Física e Letras, 
supervisionados pela Escola de Educação Básica vinculada a URI-Erechim-RS. Esta 
proposta teve contação de história “Natal: Partilha e Magia” orientada pelo curso de 
Letras, visitação da Floresta Encantada junto ao Museu de Ciências sob a coordenação 
do curso de Ciências Biológicas e a vivência do arvorismo e da mini tirolesa proporcionou 
aventura e diversão aos participantes sob a responsabilidade da Educação Física. A nova 
proposição de uma programação de Natal, centralizada na cultura e na aventura, levou 
milhares de pessoas à URI-Erechim-RS. As atrações foram montadas junto à Casa de 
Natal, construída nos jardins da Universidade. Com o objetivo de divulgar os esportes de 
aventura escolheu-se dois esportes radicais (arvorismo e mini tirolesa) que possibilitou 
aos participantes adentrarem no mundo mágico do Natal criado na Universidade: A 
prática do arvorismo desenvolveu-se numa plataforma montada com postes, entre as 
arvores existentes no campus, com diferentes obstáculos como escadas e pontes 
suspensas. O grande final da aventura mágica do natal acontecia na mini tirolesa, essa 
descida radical de um ponto a outro, suspenso através de um cabo de aço, contemplando 
a paisagem em volta e muita adrenalina neste percurso. Desta forma, buscamos 
aproximar a prática de esportes de aventura com a Educação Física sem a intenção de 
descaracterizar o Natal, e sim visando aflorar o sentimento de uma consciência 
significativa propiciada pela prática destes esportes. 
 
Palavras-chave: Arvorismo, Cultura, Aventura. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
ATIVIDADES DE AVENTURA DISSEMINADAS PELA MÍDIA PARA ESCOLARES DOS 
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ – MT 
 
Talita Ferreira 
Faculdade de Educação Física/UFMT, Cuiabá-MT, Brasil 
tali-gabi@hotmail.com 
 
Na comunidade escolar atual, percebe-se que os alunos vêm sofrendo influências dos 
meios de comunicação sob vários aspectos. Entretanto, nessa pesquisa, a abordagem se 
deu no âmbito das atividades de aventura. Questionou-se a influência da mídia/tecnologia 
nas aulas de Educação Física quanto à disseminação do conhecimento e prática das 
atividades de aventura. Neste estudo procurou-se identificar o conceito de tais atividades 
para escolares dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola particular no 
município de Cuiabá – MT e de onde advém esse conhecimento, através de quais canais 
comunicativos. Para uma melhor compreensão do assunto, através da revisão de 
literatura, definiu-se o que são atividades/esportes de aventura, o que é mídia e seu papel 
diante do crescente avanço tecnológico e suas contribuições na propagação da prática, 
bem como uma associação entre os objetivos da Educação Física Escolar e seus 
conteúdos que abrangem os esportes em geral. Quanto à metodologia, a pesquisa de 
caráter descritivo, com abordagem qualitativa, utilizou um questionário aberto como 
instrumento de coleta de dados para identificar a compreensão de 136 alunos sobre 
atividades que envolvem a aventura e quais os meios de comunicação pelos quais as 
notícias destes chegam/chegaram até eles. Constatou-se, através da análise 
interpretativa dos resultados, que os alunos dessa faixa etária (07 a 10 anos) 
caracterizam esse tipo de atividade através das sensações de prazer e diversão que ela 
proporciona, utilizando para isso palavras e expressões, como: “legal”, “emocionante”, 
“desafio”, “frio na barriga”, “aquele que se fazno mato”, “que acontece em lugares altos”, 
etc. Quanto aos canais de comunicação, a televisão aparece em primeiro lugar nos meios 
de propagação, seguida pela internet. Os “joguinhos de computador”, como via de acesso 
ao conhecimento sobre as atividades de aventura, destacaram-se entre as respostas, 
causando certa surpresa à pesquisa, ainda que seja notório o quão comum e presente 
sejam esses jogos na vida dos escolares. Dessa maneira, entende-se que os meios de 
comunicação contribuem de forma decisiva para fazer com que as atividades de aventura 
possam chegar à escola através dos professores e dos próprios alunos, como observado 
na pesquisa. Entretanto, a mídia apresenta uma visão fragmentada dessa atividade, 
fazendo com que os alunos se interessem pelos esportes que estejam na moda e, muitas 
vezes, não deem valor aos aspectos de sensibilização ambiental nos quais as atividades 
de aventura estão inseridas. Por isso, ainda que essas atividades tragam sensações de 
bem estar e satisfação apreciadas pelos alunos, é inegável que ambos devam ser objetos 
de reflexão da Educação Física para que a comunidade escolar não seja movida apenas 
pelo modismo das práticas esportivas de aventura. 
 
Palavras-chave: Atividades de Aventura, Mídia, Educação Física. 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
 
 
PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA E NA NATUREZA, PROPO STA PARA UM 
CADERNO PEDAGÓGICO NO ENSINO MÉDIO 
 
 
Gabriela Araujo Goes da Mota, Edmundo Drummond Alves Junior, Cilene Lima de 
Oliveira, Ramon Diniz Teixeira 
Universidade Federal Fluminense – Niterói – Rio de Janeiro - Brasil 
gabriela_agm7@hotmail.com 
Apoio Financeiro: Universidade Federal Fluminense (UFF) 
 
Atividades de aventura e esportes realizadas em ambientes naturais, tem se destacado 
como símbolos de identificação coletiva e de cultura esportiva que se relacionam com 
ecologia, aventura, e coragem. No curso de Licenciatura em Educação Física da UFF, é 
ministrada a disciplina Extra Muros, que tem como objetivo fazer com que os estudantes 
do curso reflitam sobre as atividades que são desenvolvidas fora do espaço formal de 
uma sala de aula. O foco central desta disciplina é o de utilizar os equipamentos públicos 
urbanos para a prática de suas atividades pedagógicas. Privilegiam-se espaços onde 
acontecem práticas corporais como as consideradas como esportes de aventura e na 
natureza e discute-se a ocupação da cidade para este tipo de prática. A geografia da 
cidade do Rio de Janeiro e de Niterói propiciam um sem número de atividades e a 
caminhada em trilha é uma realidade mais presente no programa da disciplina que 
apresenta a cada semestre um cronograma variado. O desafio desta proposta é 
transportar os conteúdos nela trabalhados para as escolas visto que se trata de um curso 
de licenciatura de educação física. Assim propomos estabelecer estratégias que 
possibilitem esta inclusão através da criação de ferramentas que permitam o melhor 
conhecimento do que se pode fazer na educação física escolar. Neste sentido elaborar 
página web destinada a discutir o que se propõe na disciplina, catalogar e colocar a 
disposição material didático, através de um caderno didático denominado Esporte de 
Aventura e na Natureza que contem: textos sobre o tema; possibilidades de vivências 
dentro e fora do ambiente escolar; formas de avaliação. Como metodologia, revisão 
bibliográfica no que toca os textos produzidos e catalogação dos registros fotográficos dos 
locais que serviram de espaços pedagógicos, bem como dos relatos dos participantes das 
atividades propostas, que já se encontra a disposição no endereço 
www.wix.com/projetouff/esportelazerenatureza. Sua alimentação será constante, 
permitindo, através dos registros coletados fazer um mapeamento dos principais locais 
que possibilitam uma prática incluída na educação física escolar considerando o acesso e 
o grau de esforço demandado. Entendemos que os esportes de aventura e na natureza 
abrangem o conteúdo disponível pela Educação Física que acontece na escola, 
engloba/trabalha com a cultura corporal de movimentos, sendo assim importante para o 
desenvolvimento dos alunos. A elaboração do que pode vir a ser um caderno didático 
contribuirá aos professores, pois serve como dicas e exemplos para suas aulas. Apropriar 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
a cidade como equipamento de lazer, levar uma nova alternativa de vida, criar uma 
consciência ambiental e formar cidadãos conscientes e responsáveis são medidas que 
são trabalhadas nesta proposta. 
 
Palavras-chave : Esporte de Aventura, Educação Física, Ensino Médio. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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O AUXÍLIO DA MOTIVAÇÃO NAS COMPETIÇÕES DE MOUNTAIN BIKE 
 
Eric Matheus Rocha Lima, Lucas Ribeiro Cecarelli, Guilherme Bagni, Kauan Galvão 
Morão, Renato Henrique Verzani, Afonso Antonio Machado 
Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” – UNESP Rio Claro 
Rio Claro, SP, Brasil 
ericmrl@hotmail.com 
 
O Mountain Bike é praticado em trajetos de variados terrenos e demanda adequado grau 
de condicionamento físico e força muscular, além de eficiente manuseio da bicicleta. 
Trata-se de uma modalidade que, por ocorrer em ambiente natural, apresenta elevada 
imprevisibilidade e inúmeros fatores que podem interferir no desempenho do atleta. Além 
do tipo de terreno em que se dá a prática, os obstáculos naturais e o clima são fatores 
que possibilitam interferências no rendimento, além do estado psicológico. Este esporte 
de aventura proporciona diversas emoções durante seus trajetos, e caso o atleta não 
esteja devidamente concentrado, deixando possíveis problemas pessoais – como 
problemas matrimoniais, familiares, econômicos, de saúde, lesões anteriores e 
insatisfação com o próprio rendimento - afetarem sua participação, existe a probabilidade 
que sua performance regrida. Portanto, o trabalho com foco na motivação do atleta para 
as competições de Mountain Bike pode ser uma alternativa interessante para auxiliá-lo na 
obtenção de resultados e no afastamento dos efeitos de agentes externos. Este trabalho 
tem como objetivo, obter informações sobre a interferência da motivação no desempenho 
de atletas de Mountain Bike e fornecer possibilidades de intervenção, com foco na 
maximização do rendimento dos mesmos. A metodologia consiste em uma revisão de 
literatura, tendo como base artigos científicos, livros e tese de mestrado, com o auxílio de 
relatos de experiência anteriores. A presente pesquisa encontra-se em andamento, sendo 
que já foi realizado um levantamento bibliográfico acerca do tema, que já comprova a 
importância do fator motivacional para atingir objetivos positivos dentro de competições, 
apresentando também, inicialmente, proximidade de amigos e familiares e conversas 
particulares, com o apoio de músicas e materiais audiovisuais, como adequadas e 
possíveis formas de intervenção na referida modalidade esportiva. 
 
Palavras-chave: Mountain Bike, Motivação, Rendimento. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
O TEMPO LIVRE NA MODERNIDADE 
 
Liliane Marinho da Silva de Sousa, Carmen Maria Aguiar 
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Instituto de Biociências – 
UNESP, Rio Claro, São Paulo, Brasil. 
lilianemarinho@gmail.com 
 
Esse trabalho foi realizado a fim de que, a partir do movimento de perda do tempo livre, 
pudéssemos refletir sobre este na sociedade em que vivemos. Sociedade essa que 
disciplinou os corpos através de um conjunto de tecnologias, e transformou em 
consumidores para agirem como mola propulsora para o capitalismo. Em decorrência da 
visão consumista esse trabalho foi pensado como ferramenta para que possamos 
repensar a prática capitalista transformadora, até mesmo do direito ao lazer, em 
mercadoria. Buscou-se um resgate histórico de alguns conceitos relacionados ao tempo 
livre. Tentamos fazer o levantamento de conceitos como, capitalismo, consumo e também 
identificar no tempo livre o espaço de lazer e ócio. Para que essa pesquisa fosse possível, 
foi elaborada uma análise bibliográfica, que pretendeu estabelecer uma reflexão acerca 
do que tempo livre no mundo capitalista, e sobre as atividades de lazer sendo 
transformadas em mercadorias, integrando o lazer completamente ao sistema econômico 
do qual ele faz parte, ponderando pensamentos de vários estudiosos que se ocupam com 
pesquisas acerca dos temas do capitalismo e a sociedade do trabalho na modernidade, 
como Berman e outros. O objetivo desse trabalho era provocar o que deve ser apenas o 
início de uma reflexão acerca do tempo livre, capitalismo e modernidade, e através deles 
identificar como as jornadas de trabalho influenciam o crescimento da indústria do lazer, e 
pensar em como o tempo livre e o lazer acabam sendo vinculados ao consumo facilmente 
nesse sistema. Também se ansiou observar trabalho como o papel que a escola poderia 
exercer na formação das ideias, por vezes, essa acaba por simplesmente reproduzir as 
ideologias midiatizadas deixando de lado o papel fundamental da instituição, pregado por 
tantos projetos político-pedagógicos, que é o de formar o cidadão crítico e participante da 
sociedade em que vive. A partir da elaboração desse trabalho, o que na verdade 
podemos concluir é que, a discussão acerca do Tempo Livre, seja ela onde e quando for, 
está apenas começando, e a universidade, em seus cursos mais reflexivos, devia propor 
discussões teóricas mais aprofundadas sobre o impacto do fenômeno do lazer em nossas 
vidas e na nossa saúde, pois é esse fenômeno que na maioria das vezes vai refletir no 
nosso cotidiano, em como lidamos com a família e nossas relações sociais, ou seja, é o 
tratamento e a importância que damos ao nosso tempo livre que vai influenciar nossa vida 
muito mais do que pensamos até aqui. 
 
Palavras-chave: Tempo livre, Modernidade, Capitalismo. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ATIVIDADES DE AVENTURA: UMA FORMA DE LAZER NO ACAMP AMENTO TOCA 
DO LOBO 
 
André Eduardo Silveira Mazaron, Tatiana Iuri Yamassaki da Silva 
Centro Universitário de Franca (Uni-FACEF)- Franca, São Paulo 
Universidade Barão de Mauá - Ribeirão Preto, São Paulo 
deh_timao@hotmail.com 
 
Para a realização da pesquisa “Atividades de Aventura: uma forma de lazer no 
Acampamento Toca do Lobo” o presente trabalho teve de estabelecer uma base teórica 
sobre esportes de aventura, recreação, lazer, teorias essas que contribuíram no estudo 
sobre os esportes de aventura realizado no Acampamento Toca do Lobo, próximo à 
Franca – São Paulo. “Os esportes de aventura constituem um conjunto de práticas 
recreativas” (Betrán, 2003), onde a maioria dessas práticas necessita da utilização de 
florestas, cachoeiras, rios, montanhas. Podemos dizer que esse tipo de esporte usa certo 
espaço para promover o lazer das pessoas, e não é um espaço comum, mas o próprio 
meio ambiente, como citado acima, fazendo desse espaço uma área protegida. Uma 
criança ou adolescente sai da sua cidade e tem como principal objetivo esquecer a vida 
da cidade e dentro do acampamento utilizar os recursos lá oferecidos para se divertir e 
aprender. Unindo o fugir da rotina, que podemos dizer da ‘cidade grande’ e a necessidade 
de um tempo para si, às atividades de aventura, são como uma ‘válvula de escape’, elas 
propiciam ao indivíduo um momento de lazer, aquele momento onde se faz o que deseja, 
porém sem ter a obrigação de fazer, fazer apenas por gosto e vontade. No Acampamento 
as trilhas e a tirolesa contam com o meio ambiente propício para tal realização. A Trilha 
do Cascão é uma trilha radical, onde se está em contato constante e direto com a 
natureza, escalando e passando por cachoeiras, rios, observando a fauna e flora local. É 
uma trilha onde se passa por muitos obstáculos, isso ajuda a superar limites. A outra trilha 
é a Trilha do Labirinto, uma trilha mais calma onde a criança ou adolescente passa entre 
duas grandes paredes de argila, um canyon, e ao finalizar esse percurso chega a uma 
grande represa onde pode se passar por uma Ponte do Rio que Cai, e uma Falsa Baiana. 
Assim a pesquisa relata atividades de aventura oferecidas no Acampamento Toca do 
Lobo que são atividades físicas e pedagógicas de caráter educativo como também 
recreativo. 
 
Palavras-Chave: Atividades de aventura, lazer, meio ambiente. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
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A PATINAÇÃO ARTÍSTICA PODE SER ESTUDADA A PARTIR DE UMA 
PERSPECTIVA CONCEITUAL DE ATIVIDADE DE AVENTURA? 
 
André Eduardo Gobeti, Luana Mari Noda, Guilherme Arana Demitto, Nadine do Amaral 
Luvizetto, Guilherme Futoshi Nakashima Amaro 
GEL/DEF/UEM; Maringá; Paraná; Brasil 
gobetiforever@hotmail.com 
 
“Pode-se pensar que a patinagem sobre rodas é um desporto recente, porém, a história 
desta modalidade tem tido muitos altos e baixos e caía por vezes no esquecimento 
durante anos. O primeiro patinador de que se tem noticia parece ter sido um holandês 
anônimo, que não quis renunciar à pratica do seu desporto favorito, a patinagem no gelo, 
quando já não havia mais gelo, adaptou então rodas nos seus patins”. (CHRISTA MARIA; 
KELER, 1980) Segundo Pereira (2010), a patinação começa nos países frios europeus, 
nos quais as pessoas fixavam ossos de animais aos calçados para deslizar sobre o gelo. 
Na Inglaterra, no século XVIII, foi criado o primeiro modelo de patins com rodas. Para 
Tang (2008), a patinação artística é um esporte que integra os seguintes fatores, 
competição, saúde, recreação, arte e aventura. Considerando aventura algo que não seja 
tangível em um primeiro momento o que é muito comum aos praticantes de modalidades 
na natureza, dessa forma, questiona-se seria possível considerarmos a patinação artística 
como uma atividade de aventura? Segundo Pimentel (2010), parte do entendimento mais 
abrangente de “atividades de aventura” como toda experiência invulgar de risco (real ou 
imaginado) e incerteza, podendo ser procurada em diferentes ambientes, os quais estão 
associados a novas descobertas. Logo, a aventura pode estar presente tanto em um 
acampamento quanto em um mergulho submarino. A presente pesquisa possui natureza 
qualitativa, sendo seu tipo exploratório com o procedimento de pesquisa de campo. Para 
os instrumentos de coleta de dados utilizaremos a entrevista semi-estruturada, aplicação 
de questionário e a observaçãoparticipante. A amostra será constituída por praticantes, 
atletas competidores das etapas do calendário da Liga Paulista de Patinação Artística, 
pesquisadores e professores da área. A discussão dos dados será realizada mediante a 
análise de conteúdos. A pesquisa atualmente encontra-se em fase de construção da 
discussão teórica e na sistematização dos instrumentos que comporão as entrevistas e as 
observações. 
 
Palavras-Chave: Patinação Artística, Atividade de Aventura, Integração de Fatores. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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MANIFESTAÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM UMA VIVÊNCIA DE SUR FE: UM RELATO 
DE EXPERIÊNCIA 
 
Lauren Dallarosa Lima¹; Almir Schmitt Netto¹; Bruna Carli de Souza¹; Letícia Alves 
Aguiar¹; Caroline Ruschel²; Alcyane Marinho¹ 
 
¹Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (LAPLAF), ²Laboratório de 
Pesquisas em Biomecânica Aquática (BIOAQUA), 1,2Centro de Ciências da 
Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), 
Florianópolis (SC), Brasil 
alcyane.marinho@hotmail.com 
 
Este trabalho se refere a uma vivência de surfe oportunizada a acadêmicos do curso de 
Bacharelado em Educação Física de uma Universidade pública do estado de Santa 
Catarina, por intermédio das disciplinas "Tópicos Especiais em Esportes de Aventura e na 
Natureza", "Tópicos Especiais em Esportes Náuticos e Aquáticos" e "Empreendedorismo 
Profissional e Empresarial". O objetivo deste trabalho foi identificar as competências 
manifestadas pelos participantes durante a vivência do surfe. Tal vivência foi constituída 
por uma sessão de 60 minutos, orientada por um profissional com experiência no ensino 
do surfe, na qual foram abordadas técnicas elementares da modalidade. Após a prática 
da atividade os participantes foram convidados a responder a um questionário com 
perguntas acerca da manifestação de competências. Treze acadêmicos (10 do sexo 
masculino e 3 do sexo feminino), com média de idade de 23±2 anos, responderam ao 
questionário. As informações coletadas foram organizadas no software Microsoft Excel 
2003 para a condução de uma análise estatística (frequência simples e porcentagem). 
Como resultados, no que se refere às competências, sete participantes (53,8%) 
consideram que manifestaram a capacidade de se relacionar em todos os momentos da 
vivência, e quatro (30,8%) em muitos momentos. Sobre a competência da flexibilidade, a 
maioria (61,5%) percebeu a sua manifestação em muitos momentos. A iniciativa foi 
referida pela maioria dos alunos como sendo manifestada em todos (38,5%) ou em muitos 
momentos (38%). Apesar disso, a competência da liderança foi percebida pela maioria 
dos alunos (61,5%) somente em alguns momentos da situação de prática. Apenas dois 
alunos (15,4%) consideram que foram capazes de manifestar essa competência em todos 
os momentos. Da mesma forma, a competência da criatividade foi manifestada em 
poucos (31%) ou em apenas alguns momentos (30,8%), pela maioria dos alunos, além 
daqueles que não perceberam a manifestação dessa competência (15,4%) em si próprios 
durante a vivência do surfe. Em contrapartida, a competência da persistência foi 
percebida como sendo manifestada em todos (84,6%) ou em muitos dos momentos 
(15,4%) da aula de surfe, o que parece indicar que os participantes dedicaram-se 
efetivamente à prática proposta, buscando alcançar metas e objetivos, como por exemplo, 
o de se equilibrar em pé na prancha, independentemente dos obstáculos e das 
dificuldades, tais como o medo, a insegurança, a pouca afinidade com a água, etc. Para 
além de oportunizar a reflexão sobre as ações relacionadas ao ambiente em que 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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atividades como o surfe são desenvolvidas, oportunidades como a aqui relatada 
possibilitam a observação, o estímulo e a potencialização de competências para 
mobilizar, integrar e transferir conhecimentos, recursos e habilidades, em um contexto 
profissional determinado. Neste caso, enfatiza-se a existência de um recente e amplo 
mercado de trabalho aberto aos profissionais, aqui, especialmente, da Educação Física. 
 
Palavras-chave: Surfe, Competências, Experiência. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA RELACIONADA ÀS SENSAÇÕES E EMOÇÕES 
MANIFESTADAS EM UMA VIVÊNCIA DE SURFE 
 
Lauren Dallarosa Lima¹; Priscila Mari dos Santos¹; Simone Teske², Micael Alexandre 
Jorge Godinho³, Caroline Ruschel4; Alcyane Marinho¹ 
 
¹Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (LAPLAF), 4Laboratório de 
Pesquisas em Biomecânica Aquática (BIOAQUA), 1,2,4Centro de Ciências da 
Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), 
Florianópolis (SC), Brasil 
3Instituto Politécnico de Santarém (IPS), Escola Superior de Desporto de Rio Maior 
(ESDRM), Rio Maior, Portugal. 
alcyane.marinho@hotmail.com 
 
Este trabalho se reporta a uma vivência prática de surfe oportunizada a acadêmicos do 
curso de Bacharelado em Educação Física de uma Universidade pública do estado de 
Santa Catarina, por intermédio das disciplinas "Tópicos Especiais em Esportes de 
Aventura e na Natureza", "Tópicos Especiais em Esportes Náuticos e Aquáticos" e 
"Empreendedorismo Profissional e Empresarial". O objetivo do estudo foi identificar as 
sensações e emoções experimentadas pelos participantes da vivência e analisar o 
significado de tal experiência. Treze acadêmicos (10 do sexo masculino e 3 do sexo 
feminino), com média de idade de 23±2 anos, responderam a um questionário misto, 
composto por quatro perguntas acerca da autopercepção da participação na vivência 
prática do surfe. A prática consistiu de uma sessão de 60 minutos, orientada por um 
profissional com experiência no ensino do surfe, na qual foram abordadas técnicas 
elementares da modalidade. Após a vivência prática os participantes foram convidados a 
responder ao questionário. As informações coletadas foram organizadas no software 
NVivo 9 para a condução de uma análise de conteúdo (abordagem qualitativa). A maioria 
dos acadêmicos (53,8%) nunca tinha participado de uma experiência prática no surfe; 
quatro (30,8%) haviam praticado a modalidade como lazer; e dois (15,4%) já haviam 
participado de aulas de surfe. No que se refere às sensações e emoções, aspectos 
negativos como o medo (n=3), a ansiedade (n=2) e o desespero (n=1) foram pouco 
citados. A maioria dos participantes relatou grande satisfação decorrente da prática, 
relacionando a experiência com o bem estar, a alegria, ao prazer e à diversão. Superar o 
desafio de equilibrar-se em pé sobre a prancha em movimento foi um aspecto bastante 
citado pelos participantes (n=6). Além da motivação individual decorrente principalmente 
do fato de se tratar de uma prática, até então, desconhecida para a maioria, dois 
participantes mencionaram que o incentivo e a motivação dos colegas foram importantes 
para a superação dos desafios. Um dos participantes mencionou a paciência e a força de 
vontade como aspectos fundamentais para o sucesso na execução da atividade. Os 
participantes relacionaram o significado da experiência as mais variadas sensações e 
emoções, tais como: novas experiências,à aventura, ao prazer, à diversão, à superação, 
ao aprendizado, à liberdade, entre outras. A tradução do significado da experiência em 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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palavras pode se aproximar de um processo de ensino-aprendizagem qualitativo, 
especialmente, por trazer em seu interdito, componentes que envolvem o lúdico ao 
conhecimento. Pode-se concluir que, para além de vivenciarem situações novas, quando 
comparadas ao ambiente universitário propriamente dito, a manifestação de sensações e 
emoções vividas junto à natureza, oportunizou aos acadêmicos perceber diferentes 
significados para as disciplinas envolvidas, multidisciplinarmente, e implementar seus 
conhecimentos técnicos sobre uma nova modalidade esportiva; e conhecimentos 
humanos, referentes ao aspecto coletivo e à sensibilização socioambiental. 
 
Palavras-chave: Surfe, Sensações, Emoções. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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AVALIAÇÃO DO PERFIL DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A O DESEMPENHO DE 
SKATISTAS DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO NORDESTE 
 
 
Paulo Tiago Oliveira Alves¹, Cicero Emerson Da Silva Santana², Paulo Felipe Ribeiro 
Bandeira¹ 
¹ Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Ceará – IFCE – Campus Juazeiro do 
Norte/ Ceará, Brasil 
²Faculdade Ciências aplicadas Leão Sampaio – Juazeiro do Norte/ Ceará, Brasil 
 paulo-numsei@hotmail.com 
 
Os esportes, assim como a dança e as lutas fazem parte de uma cultura corporal 
complexa. No entanto em nosso país existe a imposição midiática de uma modalidade 
sobre as outras. Resumindo os esportes à monocultura do futebol. Frente a essa 
realidade, o interesse dos jovens por outros esportes vem crescendo desde a segunda 
metade do século XX, como o surf, skate, patins e etc. Dentre estes o esportes o mais 
praticado no Brasil é o skate. Atualmente com mais de três milhões e oitocentos mil 
praticantes, mesmo com essa população a quantidade de pesquisas cientificas sobre o 
tema são pequenas. E diante do quadro preocupante dos níveis de aptidão física de 
população em geral e principalmente as crianças e adolescentes, faz-se necessário 
conhecer os níveis de aptidão física destes praticantes para poder melhor desenvolver a 
prática do skate tanto para saúde quanto para o desempenho esportivo. O objetivo geral 
deste trabalho é descrever perfil morfológico e de aptidão física relacionada ao 
desempenho de praticantes de skate, de adolescentes do sexo masculino, de idade entre 
11 a 14 anos da cidade de Juazeiro do Norte – Ceará. O estudo caracteriza-se como 
descritivo exploratório, de corte transversal. Os participantes da pesquisa foram 07 
praticantes de skate com um mínimo de tempo de prática de seis meses, na maioria com 
nível socioeconômico baixo, freqüentadores da pista de skate da referida cidade. Os 
aspectos éticos da pesquisa envolveram o preenchimento do termo de livre 
consentimento esclarecido TCLE pelos pais dos skatistas. Os aspectos analisados foram: 
para traçar o perfil funcional dos jovens skatistas foram utilizados os testes e classificação 
da Aptidão Física Relacionada ao Desempenho (AFRD) da bateria do projeto esporte 
Brasil PROESP-BR (2007). Foi feita a distribuição de freqüência, e a partir dos resultados 
observou-se que Referente ao perfil desempenho motor mostrou-se com resultados 
significativos para Agilidade (42,9% “Muito Bom” e 28,6% “Razoável”) e de força de 
membros inferiores “FMMI” (28,6% “Bom”, 57,2% “muito bom” e 14,3% “Excelente”). 
Resultados estimados por pressupor que para a realização das manobras com o skate, 
são necessários determinados níveis de FMMI e agilidade, por no desenvolvimento das 
manobras são realizados saltos e mudanças de direção nos gestos motores habituais. Já 
os resultados de força de membros superiores, velocidade de deslocamento e resistência 
aeróbica, foram abaixo dos níveis recomendados pelo protocolo do PROESP. Inferindo 
que devem ser desenvolvidos trabalhos com profissionais de educação física para o 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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desenvolvimento das qualidades físicas, como no caso da resistência aeróbica para o 
desenvolvimento dos seus adeptos e também do esporte. 
 
Palavras-Chave: skate, perfil, aptidão física. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ATIVIDADES DE AVENTURA NA NATUREZA E INVESTIMENTOS COM 
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 
 
Samira Garcia de Oliveira, Ana Paula Evaristo Guizarde Teodoro, Gisele Maria Schwartz 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP – Brasil 
mimica_go@hotmail.com 
Apoio financeiro: CNPq 
 
As atividades de aventura na natureza surgiram na década de 70 atendendo à 
necessidade de uma sociedade que se encontrava influenciada pelo modelo higienista, o 
qual prezava pela qualidade de vida sem doenças e práticas corporais em ambientes 
abertos, em contato com o ar puro. As modalidades esportivas praticadas nesse ambiente 
ascendem, principalmente, em países ‘desenvolvidos’, onde características urbanas como 
doenças e excesso de trabalho motivaram e encorajaram essa população a “fugir” desse 
cotidiano. O avanço da tecnologia e a busca por novas sensações possibilitou que a 
qualidade dos equipamentos de segurança melhorasse, contribuindo para a ampliação do 
mercado das atividades de aventura na natureza. A grande quantidade e variedade de 
locais naturais como praias, montanhas, chapadas, matas, cerrados e cavernas, comporta 
a expansão do mercado de atividades de aventura na natureza de caráter turístico no 
Brasil. Assim sendo, este trabalho buscou identificar, no ramo das atividades de aventura 
na natureza, o aumento na procura por essas nas empresas de turismo da cidade de 
Brotas-SP e como ocorrem os investimentos com equipamentos de segurança. Para 
tanto, o estudo constitui-se da união da pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, por 
meio da aplicação de uma entrevista, aplicada a uma amostra intencional de proprietários 
de duas empresas de atividades de aventura da cidade de Brotas-SP, que, prontamente, 
se dispuseram a responder à entrevista. Os dados foram analisados descritivamente, por 
meio da Técnica de Análise de Conteúdo Temático e revelaram que existe um aumento 
significativo no número de pessoas que buscam as atividades de aventura na natureza 
em Brotas-SP, considerando os últimos dez anos. Contudo, devido esse crescimento, a 
concorrência também aumentou, dissipando os turistas entre as agências. O investimento 
anual com equipamentos de segurança é grande e isso se explica pelo fato de ser 
indispensável para a prática dessas atividades e pelo alto custo dos mesmos. São 
necessários maiores estudos sobre o mercado das atividades de aventura com foco nos 
equipamentos de segurança, para que assim seja possível ampliar as reflexões na área. 
 
Palavras-chave: atividade de aventura na natureza, mercado, equipamentos de 
segurança. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DE UM RASTREADOR PESSOAL EM E XPEDIÇÃO DE 
ALTA MONTANHA: UM ESTUDO DE CASO 
 
Marcelo José Anghinoni Nava, Juliano Jessé Anghinoni Nava 
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil 
Associação Caxiense de Montanhismo, Caxias do Sul (ACM), RS, Brasil 
mjanava@gmail.com 
 
Sistemas de rastreamento são ferramentas indispensáveis para garantir a segurança e o 
acompanhamento remoto de expedições em ambientes isolados, onde a cobertura da 
telefonia móvel convencional é limitada. Como alternativa aos telefones satelitais, 
relativamente caros e dispendiosos, aparelhos de rastreamento pessoal estão se 
tornando mais populares com o passar dos dias. Esse trabalho analisa o emprego de um 
rastreador pessoal Spot Personal Tracker, quanto aos seguintes aspectos: a) eficiência da 
transmissão dos dados, demonstrando seu grau de confiabilidade como ferramenta de 
rastreamento; b) a capacidade de se traçar uma rota a partir dos dados recebidos; c) a 
capacidade de se construir um diagrama altimétrico de ascensão, com o uso associado 
de softwares de mapeamento. Esses dados foram comparados aos coletados pelo sensor 
barométrico de um GPS Garmin Etrex Vista HCx. Para isso, o equipamento foi 
empregado na Cordilheira dos Andes, em uma expedição em alta montanha de 9 dias. 
Foram enviadas oito amostras de sinais por dia (seis para confirmar o bom andamento da 
expedição e duas para solicitar resgate), correlacionando a transmissão do sinal com as 
condições ambientais do momento. Os dados transmitidos foram recebidos a mais de 4 
mil quilômetros de distância, através de um computador pessoal. Resultados mostraram 
diversas limitações na transmissão, não sendo uma ferramenta totalmente confiável, 
principalmente quando o céu encontra-se muito encoberto ou o sinal é transmitido em 
movimento. Dessa forma seu grau de confiabilidade não é alto, mesmo porque o usuário 
não recebe um feedback instantâneo se o sinal foi enviado ou não. Porém, analisando-se 
um grupo de pontos envolvendo uma área maior, as informações recebidas remotamente, 
mesmo que incompletas, mostraram-se suficientes para traçar uma rota da expedição, 
garantindo o acompanhamento em tempo real. Sinais de resgate também apresentaram 
limitações sob certas condições. O diagrama de ascensão mostrou-se bastante 
semelhante ao produzido pelas informações do GPS, apenas de mais incompleto e 
limitado. Conclui-se que o aparelho, apesar de relativamente barato e acessível, não é 
ideal para garantir a completa segurança do usuário em condições de ambiente extremo. 
Da mesma forma, recomenda-se o envio de pelo menos três sinais de resgate para 
garantir o recebimento. Entretanto, ele pode ser usado como ferramenta científica para 
obtenção de gráficos altimétricos e traçado global de rota. 
 
Palavras-chave: rastreamento pessoal; expedição alta montanha; tecnologia outdoor. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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EMPREGO DE EQUIPAMENTO DE INCENTIVO RESPIRATÓRIO COMO 
TREINAMENTO PULMONAR PARA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO EM ALT A MONTANHA 
 
Marcelo José Anghinoni Nava 
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil 
mjanava@gmail.com 
 
O treinamento muscular Inspiratório (TMI) é um recurso fisioterapêutico que pode trazer 
benefícios, como o aumento da força e da resistência muscular respiratória, resultando 
em maior qualidade de vida. Trata-se de um recurso utilizado junto ao tratamento de 
pacientes com insuficiência cardíaca Crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica 
(DPOC). Além disso, o TMI pode causar atenuação do reflexo metabólico da musculatura 
inspiratória e proporcionar melhora das respostas cardiovasculares ao exercício físico. O 
TMI se traduz em maiores benefícios principalmente para os pacientes com fraqueza dos 
músculos inspiratórios. Porém, nenhum estudo avaliou os efeitos dessa técnica junto ao 
treinamento de atletas. Assim, o objetivo deste estudo será avaliar os efeitos do TMI 
sobre a função pulmonar e força muscular respiratória em um montanhista. As avaliações 
foram realizadas antes, durante e ao final do treinamento de quatro semanas por meio de 
incentivador respiratório NCS Respiron Athtletic 3, com alto nível de resistência. Foi 
analisado um estudo de caso em um indivíduo saudável, 32 anos, atleta de esportes 
outdoor, não fumante, não fazendo uso de nenhuma medicação. Realiza treino de corrida 
em trilha, corrida em montanha, caminhada equipada de longa distância, musculação 
funcional, ioga e pedalada. O voluntário realizou o TMI 12 vezes por semana durante três 
semanas, totalizando 32 sessões. O treino foi dividido em 2 sessões diárias de 5 minutos 
de duração cada, o que corresponde a uma sequência ininterrupta de 30 inspirações, uma 
seção pela manhã e outra pela tarde, perfazendo 10 minutos diários. A carga do 
dispositivo de treino inspiratório foi reajustada semanalmente, começando com 30% da 
pressão inspiratória máxima do indivíduo. O voluntário experimentou uma rápida evolução 
nas primeiras sessões, passando rapidamente de 50 para 80 cmH2O. Mais tarde, porém, 
percebeu-se uma dificuldade crescente em aumentar a carga em tempos curtos, exigindo 
um período maior de adaptação. Na primeira fase (primeiras 10 sessões) observou-se o 
primeiro ciclo de aumento rápido de carga (de 50 para 80 cmH2O) até o pico máximo (95 
cmH2O), seguido de uma recuperação até cargas mais reduzidas em relação ao normal 
(de 95 para 65 cmH2O). O treinamento com Respiron Athletic 3 revelou-se como um 
excelente complemente aos exercícios aeróbicos. Sua principal vantagem foi proporcionar 
ao atleta um exercício localizado, recrutando grupos musculares do diafragma e 
intercostais que dificilmente poderiam ser devidamente exercitados através dos exercícios 
convencionais. 
 
Palavras-chave: incentivador respiratório, treinamento físico, alto desempenho. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ATIVIDADES DE AVENTURA, QUAL A PREFERIDA? 
 
Lucas Ribeiro Cecarelli, Eric Matheus Rocha Lima, Guilherme Bagni, Kauan Galvão 
Morão, Renato Henrique Verzani, Afonso Antonio Machado 
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP, Brasil 
lucas_cecarelli@lepespe.com.br 
Apoio: Cnpq/PIBITI 
 
As atividades de aventura foram, inicialmente, uma maneira prazerosa de estar em 
contato com a natureza. Em seu princípio eram praticadas, ainda com certo 
estranhamento, por pequenos grupos de pessoas espalhadas por todo o país, das mais 
variadas faixas etárias e classes sociais, que começaram a desenvolver atividades junto à 
natureza. A partir da década de 80 merece destaque o significativo crescimento no 
número de praticantes destas atividades e, principalmente, nos dias atuais com a grande 
procura pela prática de atividades físicas em meio à natureza. O objetivo deste estudo foi 
decidir, juntamente com os alunos do 1º ano do Ensino Médio de uma escola particular da 
cidade de Rio Claro, qual atividade de aventura seria praticada pelo grupo em uma futura 
excursão. Para a realização do trabalho foi solicitado aos 34 alunos da turma que 
buscassem informaçõese trouxessem duas atividades de sua preferência para que, 
juntamente com o professor, decidissem qual faria parte das atividades na excursão. A 
partir da resposta e escolha dos alunos, pode-se perceber que as atividades mais 
destacadas foram: arvorismo, rafting, boia-cross, rapel e trekking (caminhada). Após a 
discussão e votação, decidiu-se pela prática do trekking (caminhada) que permitiria ao 
grupo uma maior gama de experiências, menor evasão, assim como uma análise mais 
próxima do ambiente e reflexões acerca de valores, atitudes e fortalecimento dos laços de 
união entre os componentes do grupo. 
 
Palavras-chave: Natureza, Lazer, Atividades de aventura. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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BENEFÍCIOS DO TREKKING: OLHARES DA PSICOSSOCIOLOGIA DO ESPORTE 
 
Lucas Ribeiro Cecarelli1, Gustavo Lima Isler2, Matheus Ribeiro Cecarelli3, Afonso Antonio 
Machado1 
1 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP, Brasil 
2 Faculdades Claretianas de Rio Claro, Rio Claro, SP, Brasil 
3 Fundação Hermínio Ometto, Araras, SP, Brasil 
lucas_cecarelli@lepespe.com.br 
Apoio: Cnpq/PIBITI 
 
Nas últimas décadas é notório o crescimento da prática de atividades físicas de aventura 
e, principalmente, a busca destas em meio à natureza e fora dos centros urbanos. Uma 
das modalidades que mais vem conquistando adeptos é o Trekking. Com 
aproximadamente 300 equipes cadastradas na Confederação Brasileira de Trekking, mas 
ainda sem uma regularização no esporte e sem registros oficiais, estudos e análises 
apontam para mais de 7.000 praticantes regulares, entre o campo esportivo e a esfera do 
lazer. O Trekking consiste de uma caminhada por trilhas naturais. Em sua esfera do lazer 
pode ter o intuito de buscar lugares interessantes e pouco visitados, belas paisagens e 
maior contato com a natureza além da auto superação, o contato social e a fuga do stress 
do dia-a-dia. Os percursos variam, podendo ser longos ou curtos de acordo com o 
objetivo do grupo, mas com o principal valor estando no prazer em caminhar. Este esporte 
tem grande papel na difusão do turismo das regiões onde é praticado, abrangendo grande 
parte dos pacotes de ecoturismo, por não exigir preparo específico, poder ser praticado 
por indivíduos de diferentes sexos e faixas etárias, além de não oferecer grande risco e 
permitir ser planejado de acordo com o grupo praticante. O objetivo deste estudo foi 
analisar quais os benefícios notados e destacados pelos praticantes da modalidade sem 
cunho competitivo. Para a realização do trabalho foi aplicado a 30 praticantes da 
modalidade, de ambos os sexos, com idade entre 17 e 45 anos, um questionário com 
perguntas abertas. Baseado na estrutura das pesquisas qualitativas foi feita uma análise 
exploratória e descritiva dos dados. Por meio da categorização dos discursos foi possível 
o agrupamento das respostas e identificação dos benefícios da prática desta atividade 
física de aventura para os participantes. A partir da análise das respostas foi possível 
identificar apontamentos recorrentes que podem ser divididos em psicológicos, 
fisiológicos e sociológicos. Dentre os psicológicos: Redução do sentimento de depressão; 
da ansiedade e do estresse; aumento do bem estar e da autoconfiança. Quanto aos 
fisiológicos: aumento da capacidade cardiorrespiratória e aeróbia; fortalecimento dos 
membros inferiores; melhoria do sono; do reflexo; do equilíbrio; da coordenação motora; 
do senso de espaço e direção. Em relação aos sociológicos: Melhora no relacionamento 
social; na integração e na iniciativa/tomada de decisões; aumento no circulo de amizades 
e aumento do respeito às diferenças. Assim, nota-se que a prática desta atividade pode 
ser muito importante e útil para indivíduos que apresentam alto indicie de estresse, 
gostam do contato com a natureza e precisam desenvolver maior autonomia e 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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autoconfiança. Também destaca-se a necessidade do aprofundamento de estudos a 
cerca desta modalidade para confirmar os apontamentos feitos pelos praticantes, assim 
como, expor outros benefícios propiciados aos praticantes do Trekking. 
 
Palavras-chave: Trekking, Psicologia do Esporte, Atividades de Aventura. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ATIVIDADE FÍSICA DE AVENTURA NA NATUREZA E ESTADOS EMOCIONAIS: 
DIFERENÇAS ENTRE GÊNEROS NO BOIA-CROSS 
 
Fernanda Carolina Pereira, Giselle Helena Tavares, Juliana de Paula Figueiredo, 
Leonardo Madeira Pereira, Gisele Maria Schwartz 
LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP – Brasil 
fernanda@rc.unesp.br 
 
Ao se pensar na interferência dos estados emocionais no campo esportivo, pressupõe-se 
que, nos esportes de aventura, esses mesmos sentimentos e emoções sejam mais 
exacerbados, devido às características destes esportes, realizados em ambiente natural, 
e diferenciados com relação ao gênero dos participantes. Entretanto estas variáveis 
subjetivas não estão ainda devidamente esclarecidas na literatura, devido à escassez de 
estudos que relacionem a ansiedade e Atividades Físicas de Aventura na Natureza 
(AFAN). Sendo assim, o objetivo deste estudo foi o de comparar os níveis de ansiedade-
estado entre gêneros de praticantes de atividades de aventura na natureza, na cidade de 
Brotas-SP, focalizando o boia-cross. O estudo, de natureza qualitativa, foi desenvolvido 
por meio de pesquisa exploratória, utilizando o IDATE (Inventário de Ansiedade Traço e 
Estado), referente à ansiedade-estado. Participou do estudo uma amostra intencional 
composta por 8 participantes, 4 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, com idades 
entre 18 e 28 anos, estudantes de graduação em Educação Física de Universidade 
Pública, no estado de São Paulo, Brasil. O instrumento foi aplicado de modo bifásico, 
antes (Pré) da realização da atividade e após (Pós) sua realização. Com base na Técnica 
de Análise de Conteúdo Temático, as respostas foram categorizadas, de forma a agrupar 
as questões com a mesma temática na mesma categoria. Os resultados apontam que 
existe uma diferença na percepção da ansiedade entre homens e mulheres, quando 
praticam atividades de aventura na natureza. Os homens expressam níveis mais elevados 
de estados emocionais negativos, como ansiedade, tensão, preocupação e, também, de 
aspectos positivos, tais como calma, confiança, descontração e alegria. As atividades 
físicas de aventura na natureza são interpretadas e geram emoções voltadas aos 
aspectos da ansiedade, de forma diferente em homens e mulheres. Sugerem-se novos 
estudos, no sentido de se ampliar a compreensão sobre os aspectos subjetivos 
envolvidos nas vivências com as atividades de aventura na natureza. 
 
Palavras-chave: Atividades de aventura, Estados emocionais, Gênero. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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O SKATE NA HISTÓRIA DE VIDA DE SEUS PRATICANTESMariana Ferreira, Caroline Ferraz Simões 
Grupo de Estudos do Lazer da Universidade Estadual de Maringá, Maringá/PR, Brasil 
 mah.ferreira1@hotmail.com 
 
Desde o sidewalk surfing (surf de calçada) nos anos 1950, o skate vem passando por 
fases que expressam seu desenvolvimento como prática social. Entre os aspectos mais 
determinantes dessas fases estão o controle do risco, a aceitação social do skate como 
esporte, o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de novas modalidades. Mas esses 
aspectos foram percebidos e vividos homogeneamente pelos praticantes? Como eles 
situam-se frente aos principais aspectos de desenvolvimento do skate? O objetivo do 
estudo foi situar histórias de vida de praticantes de skate em diferentes gerações em 
paralelo à evolução do skate, de sua introdução até a atualidade, apontando os principais 
destaques e acontecimentos. Para tanto, o estudo realizou periodização com base em 
revisão bibliográfica, apontando as principais mudanças em cada década. Posteriormente, 
realizou-se amostra intencional com praticantes e ex-praticantes, na perspectiva da 
História Oral. Por fim, as lembranças foram organizadas por década e analisadas 
comparativamente às fontes bibliográficas. A pesquisa está em desenvolvimento e vem 
apontando que o skate fascina por sua capacidade adaptativa, com mudanças e 
diversificações. Cada década apresenta características marcantes, que vão refletir na 
evolução da modalidade e suas adaptações ao contexto urbano. 
 
Palavras-chave: Skate, Evolução, Características. 
 
 
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DE AVENTURA” 
 
 
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A HISTÓRIA DO SLACKLINE E OS BENEFÍCIOS QUE ELE PRO PORCIONA 
 
Mariana Ferreira, Jean Miranda Euflausino 
Grupo de Estudos do Lazer da Universidade Estadual de Maringá, Maringá/PR, Brasil 
mah.ferreira1@hotmail.com 
 
O slackline é um esporte de equilíbrio, praticado sobre uma fita de nylon, estreita e 
flexível, geralmente em uma altura de 30 cm do chão. A prática do slackline começou nos 
anos 80, nos campos de escalada do Vale de Yosemine, na Califórnia, EUA. Alpinistas se 
reuniam para praticar escalada e, passavam dias acampados, em busca de novas vias, 
entre uma escalada e outra eles esticavam as suas fitas de escalada através de 
equipamentos para se equilibrar e caminhar. Ou até mesmo, nas correntes dos 
estacionamentos, se divertiam treinando suas técnicas de equilíbrio. O esporte surge 
então, quando eles passam a amarrar as fitas em árvores para fazer a travessia, de um 
lado para o outro. O slackline, também conhecido como corda bamba, significa “linha 
folgada” e pode ser comparado ao cabo de aço dos circenses, entretanto, a sua 
flexibilidade permite que sejam feitas manobras e saltos mais inusitados. São muitos os 
benefícios de quem pratica o slackline como, a melhora do equilíbrio, o desenvolvimento 
da coordenação, aumento da resistência muscular, consciência corporal, agilidade, 
condicionamento cardiovascular, diminuição do percentual de gordura, além das 
capacidades motoras – mais força, velocidade, resistência, flexibilidade – e, as 
habilidades psicomotoras – maior velocidade de reação, velocidade de deslocação, 
percepção espaço temporal e ritmo. A pesquisa tem como objetivo, obter conhecimento 
sobre a história e as habilidades proporcionadas por este novo esporte que vem 
conquistando cada dia mais adeptos. A metodologia usada foi uma pesquisa do tipo 
exploratória em forma de resumo de pesquisa sobre o assunto em questão, em vários 
meios de pesquisa disponíveis. Ao término o trabalho mostra que, o slackline foi criado a 
partir da escalada, tomando as suas próprias características e se aperfeiçoando para si. 
Como esporte, ele pode ser considerado muito recente, afinal ele foi realmente 
denominado prática esportiva há apenas três décadas e, independente se, é praticado por 
esporte, competição ou por lazer, o slackline está atraindo cada vez mais olhares. 
Instigando aqueles que veem e, motivando aqueles que praticam, pelas suas várias 
possibilidades de execução e benefícios proporcionados. 
 
Palavras-chave: Slackline, esporte, habilidades. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
AVENTURA, AFFORDANCES E EMOÇÕES 
 
Pedro Fernando Viana Felicio 
Grupo de estudos do comportamento motor – GECOM - Universidade Cidade de São 
Paulo (UNICID) 
brpedrofernando@ig.com.br 
 
Neste estudo, a partir de uma revisão de literatura, discutiremos as implicações evolutivas 
entre tarefa, ambiente e sujeito e suas relações com a felicidade. Além do pano de fundo 
da neurociência, da auto-organização e das teoria cientifica do treinamento físico, 
tomaremos como base os trabalhos de Gibson, 1979 e de Csikszentmihalyi, 1992 para 
discutir como a intensidade e densidade das demandas ambientais podem implicar na 
sensação de felicidade. Qual o envolvimento do sujeito na ação praticada quando precisa 
de uma interpretação múltipla ou simples do ambiente e quando para obter sucesso 
precisa usar suas amplas possibilidades motoras ou apenas movimentos simples. 
Adaptar-se ao ambiente, pressupõe a analise de affordances possíveis, versus 
affordances desejáveis, versus riscos, versus autonomia e energia disponível. O ser 
humano assim como os demais animais apresentam um comportamento que relaciona-se 
a sua interpretação da realidade e de sua motricidade. Assim uma pessoa ao executar 
uma ação precisa acoplar suas possibilidades motoras as possibilidades oferecidas pelo 
ambiente de acordo com suas intenções próprias. Sistemas vivos e seus habitats co-
evoluem juntos (Mithen, 2002; Ricklefs, 2011; Saraiva, 2003). O conjunto ser e seu habitat 
chamamos de nicho. No nicho atualizam-se as complexidades envolvidas neste processo 
simultâneo entre o homem e ambiente. Pakenas, Junior e Pereira, 2007 argumentam que 
as atividades físicas monótonas ou de especialização podem levar a diminuição da 
complexidade do organismo e leva-lo a apresentar doenças. O termo condicionamento 
bastante utilizado na Educação Física, por si só já induz a ideia de diminuição da 
complexidade uma vez que estaríamos condicionados a tal ação em tal situação, o 
condicionamento diminui a variabilidade em relação à ação. Csikszentmihalyi, 1992 
argumenta que para se obter prazer nas atividades é necessário um acoplamento ótimo 
entre as habilidades e as demandas da tarefa, assim devemos optar por práticas que 
estimulem a utilização de nosso amplo repertório perceptivo e motor e consideramos que 
as atividades de aventura apresentam características privilegiadas para este ótimo 
acoplamento, pois geralmente ocorrem em ambientes de múltiplos estímulos sensoriais, 
dependem da percepção e interpretação simultânea desses estímulos e geralmente 
precisam de variadas e complexas respostas motoras para uma pratica satisfatória. 
 
Palavras-chave: Aventura, Affordances, Emoções. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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INFLUËNCIA DO RAPEL NA RESPOSTA AGUDA CARDIOVASCULA R 
 
Pedro Fernando Viana Felicio1, João Marcelo de Queiroz Miranda1,²,; Rogério Brandão 
Wichi³ 
1 Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) – Laboratório de Pesquisa em Fisiologia e 
Metabolismo Aplicados à AtividadeFísica 
²Universidade Nove de Julho (UNINOVE) – Grupo de Estudos em Biodinâmica do 
Exercício e da Saúde 
³Programa de Mestrado em Educação Física da Universidade Federal de Sergipe 
brpedrofernando@ig.com.br 
 
O rapel é um esporte de aventura que vem sendo bastante difundido e procurado por 
pessoas que querem entrar em contato com a natureza e melhorar sua qualidade de vida. 
Tal prática promove ajustes fisiológicos que ainda não são compreendidos. Assim, o 
presente estudo analisou a resposta de frequência cardíaca (FC) e a modulação vagal à 
uma sessão de rapel. A amostra foi composta de 13 sujeitos de ambos os sexos e 
iniciantes na modalidade. A sessão experimental consistiu de uma descida de rapel na 
parede de escalada com monitoramento contínuo de batimento-a-batimento da FC. A 
resposta de FC e da variabilidade da FC nos seguintes momentos: cinco minutos antes, 
durante e cinco minutos após a descida de rapel. Anova de um fator foi usado para 
análise estatística, com p<0.05. Foi observado que a FC aumentou durante a descida de 
rapel e permaneceu elevada quando comparado ao valor basal mesmo após o término da 
sessão (88±4, 144±4 e 92±5 bpm antes, durante e após). A modulação vagal apresentou-
se diminuída durante a descida e após o término da sessão (36±4, 13±9 e 26±5 ms antes, 
durante e após). Tais dados permitem concluir que a prática do rapel determina ajustes 
sobre o sistema cardiovascular, com aumento da FC provavelmente modulada por menor 
modulação vagal. 
 
Palavras-chave: Rapel, Sistema Cardiovascular, Respostas agudas. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE OS CRITÉRIOS DE JULGAM ENTO NO SKATE 
STREET E A INFLUÊNCIA DOS EQUIPAMENTOS NO DESEMPENH O DE SKATISTAS 
BAHIANOS 
 
Leonardo Madeira Pereira 1,2, Charlene Pessoa da Silva 2, Patrícia Gomes Costa 2, José 
Carlos Ribeiro Oliveira 2, Gisele Maria Schwartz 1 
1 LEL – Laboratório de Estudos do Lazer/ DEF/IB/UNESP – Rio Claro/SP – Brasil 
2 Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física GEPEF/FTC, Vitória da Conquista/ 
BA, Brasil 
lelmadeira@yahoo.com.br 
Apoio Financeiro: CAPES, FTC 
 
Os critérios de julgamento utilizados pelos juízes em campeonatos de skate apresentam 
falhas e são, muitas vezes, desconhecidos pelos atletas, que acabam se sentindo 
prejudicados. O skatista, para obter um bom resultado em campeonatos, deveria utilizar 
equipamentos de boa qualidade e resistência elevada. Empiricamente, valorizam-se os 
equipamentos de origem importada sob a ótica de serem mais resistentes e de melhor 
qualidade quando comparado com os nacionais. Investiga-se o nível de conhecimento 
dos critérios de julgamentos adotados pelos juízes em um campeonato de skate street e 
verifica-se na percepção dos atletas, comparando-se os equipamentos nacionais e 
importados, qual seria o melhor, em termos de resistência e qualidade. De natureza 
quantitativa, a pesquisa exploratória foi realizada por meio de questionário estruturado, 
aplicado em Vitória da Conquista/BA, em março de 2012, em participantes amadores, 
inscritos na primeira etapa do circuito regional. A amostra foi composta por nove atletas, 
com faixa etária média de 18 ± 4,8, tempo de prática no esporte de 5,9 ± 2,2, o critério de 
inclusão foi ter participado de mais de três campeonatos na categoria. Os resultados 
indicam que 66,7% dos atletas não conhecem os critérios de julgamento utilizados pelos 
juízes em um campeonato e apenas 33,3% conhecem. Metade dos atletas já se sentiu 
prejudicada com o seu resultado em um campeonato. A maioria dos atletas (77,8%) 
acredita que, se houvesse uma seleção prévia, com relação ao nível técnico dos atletas, 
para enquadrá-los em determinadas categorias, o nível dos campeonatos seria melhor. A 
maioria dos atletas concorda que os juízes mostrem as notas ao final de cada 
apresentação. Equipamentos importados são preferencialmente utilizados por 55,6% dos 
atletas e 44,4% utilizam equipamentos nacionais. Em termos de qualidade e durabilidade, 
os atletas consideram o shape importado melhor (88,9%) e 11,1% dizem que não faz 
diferença na performance utilizar um shape nacional ou importado. Com relação aos 
trucks, 77,8% consideram o importado melhor, 11,1% consideram o nacional e 11,1% 
salientam não fazer diferença. As rodas importadas são consideradas por 77,8% dos 
atletas como melhores que as nacionais, as quais foram consideradas melhores por 
apenas 22,2%. Quanto aos rolamentos, 66,7% consideram os importados melhores, 
22,2% os nacionais e 11,1% não percebem diferença. Com relação ao tênis, 77,8% 
consideram os importados melhores e 22,8% não observam diferença entre importados e 
nacionais. Pode-se concluir com o presente estudo que a maioria dos atletas amadores 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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de Vitória da Conquista não conhece os critérios utilizados pelos juízes e considera os 
equipamentos importados melhores que os nacionais. Sugere-se que os organizadores de 
campeonatos se baseiem em estudos para melhorarem os critérios de avaliação, assim 
como, que as empresas do setor possam investigar os motivos que levam suas marcas a 
não possuírem credibilidade junto ao mercado consumidor brasileiro. 
 
Palavras-chave: skate, equipamentos, campeonatos. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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AFAN, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA: RELAÇÕES POSSÍVEIS N A FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL 
Evandro Antonio Corrêa 
Faculdade de Educação Física de Barra Bonita, Jaú/ SP – Brasil 
evandrocorrealazer@yahoo.com.br 
 
A associação de atividade física e lazer na natureza não é nova, porém as formas atuais 
como estas atividades estão se desenvolvendo tem chamado a atenção e o profissional 
de Educação Física deve atentar aos acontecimentos da área. Nesse contexto, torna-se 
relevante a abordagem dessas temáticas na formação dos profissionais de Educação 
Física uma vez que o mercado vem oferecer possibilidades de atuação com as atividades 
de aventura. Dessa forma, o presente estudo procurou identificar possíveis relações entre 
as Atividade Física de Aventura na Natureza (AFAN), Lazer e Educação Física. Na busca 
de respostas ao objetivo traçado escolheu-se como caminho a pesquisa de natureza 
qualitativa, no trabalho de campo se utilizou como técnicas a fonte documental, 
questionário e a análise de conteúdo. Na pesquisa de campo perguntou-se se há relações 
entre a AFAN, o Lazer e a Educação Física. Participaram da pesquisa 14 (quatorze) 
profissionais de Educação Física. As respostas apontaram para as AFAN como uma 
opção de lazer de diferentes formas, enfocando, principalmente, o respeito à natureza e a 
sua relação com a Educação Física. Entre as respostas destacou-se que ao praticar 
atividades na natureza o campo do lazer poder estar associado enquanto manifestação 
humana e a Educação Física deve estar atenta a isso, em especial ao que se refere aos 
conteúdos físico-esportivos do lazer. As atividades de aventura como busca de prazer e 
crescimento pessoal está intimamente ligada aos objetivos do lazer e da Educação Física 
que são o desenvolvimento humano. Na formação em Educação Física passam 
discussões envolvendo lazer (conceitos, políticaspúblicas, direito, disponibilidade de 
espaços públicos), e as AFAN vem resgatar a natureza, a liberdade, o desafio, a 
cooperação e a solidariedade, a beleza, a ajuda, a realização, o espírito de grupo. 
Portanto, as AFAN são modalidades da Educação Física que exige o conhecimento do 
profissional em relação ao movimento e seus envolvimentos. Por fim, as AFAN ganham 
conotação constante no âmbito do lazer, dentro de seus conteúdos culturais (físico-
esportivos e turísticos), e a Educação Física está relacionada nestas duas vertentes, 
sendo necessário compreender tais atividades de aventura sob está ótica. No geral as 
descrições apontam para a perspectiva de uma mediação entre a Educação Física, Lazer 
e AFAN na dimensão de uma abordagem sociocultural ecológica, tendo como conteúdos 
as capacidades físicas e a habilidade motora, a geografia física, o meio ambiente, a 
cultura, enfim, o lúdico e o agonístico no desafio da aventura. Da mesma forma a reflexão 
emergiu como prática a ser valorizada. Assim, a natureza enquanto meio deve ser 
compreendida como um todo, evolvendo questões biológicas, sociais, culturais etc., pois o 
ser humano carregado de comportamentos, valores e saberes está envolvido e em 
constante troca com o meio ambiente. 
 
Palavras-chave: Atividades físicas de aventura na Natureza, Educação Física, Lazer. 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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MOVIMENTO ESCOTEIRO: CONTRIBUIÇÕES AO DEBATE ACERCA DAS 
ATIVIDADES DE AVENTURA 
 
Fernando Azeredo Varoto, Cinthia Lopes da Silva 
UNIFAFIBE, Bebedouro/SP; UNIMEP, Piracicaba/SP, Brasil 
varotaum@hotmail.com 
 
Este trabalho tem objetivo analisar o Movimento Escoteiro, de modo a identificar sua 
contribuição para os estudos relacionados às atividades de aventura. O Movimento 
Escoteiro surgiu em 1907 na Inglaterra, como uma proposta de educação não-formal para 
jovens e crianças, e essa proposta foi desenvolvida por Baden Powell (BP), que convidou 
16 jovens estudantes entre 11 e 17 anos a passar alguns dias acampando na Ilha de 
Brownsea, O acampamento aconteceu nos padrões militares, visto que Baden Powell era 
militar e que anos anteriores havia escrito o livro “AIDS TO SCOUTING” (Auxílios para 
exploradores), no qual havia diversas técnicas para sobrevivência em meios naturais, 
assim, as atividades do acampamento eram simulações e atividades práticas de diversas 
técnicas de sobrevivência, comunicação, nós, amarras, construções, cozinha. Após isso, 
BP escreveu “Scouting for Boys” (Escotismo para Rapazes), no qual fez adaptações para 
os jovens. Como procedimentos metodológicos foi realizada revisão de literatura a partir 
de autores estudiosos do Movimento Escoteiro e do lazer, utilizando como ferramenta de 
busca o google acadêmico. O Movimento Escoteiro tem como propósito fundamental 
instituído no início do século XX, incentivar e contribuir com o desenvolvimento físico, 
afetivo, intelectual, espiritual, social e, especialmente, do caráter da juventude, com o 
intuito dos jovens terem uma formação humana orientada pelos princípios de cidadania e 
participação. Para alcançar essa finalidade, o Escotismo tem uma metodologia, 
denominada “Método Escoteiro”, que é baseada em cinco pontos fundamentais: 1) 
Aceitação da Lei e da Promessa, 2) Aprender fazendo, 3) Vida em equipe, 4) Atividades 
progressivas, atraentes e variadas e 5) Desenvolvimento pessoal com orientação 
individual. Dizemos que o ponto alto das atividades Escoteiras são as atividades ao ar 
livre, geralmente acampamentos e atividades como acantonamento, bivaques, jornadas 
etc. Nessas atividades, o “Método Escoteiro” é colocado à prova, por meio de atividades 
de aprendizado e vivência, sempre em forma de atividades lúdicas, podendo ser 
competitivas também. No Brasil, o Escotismo é organizado pela União dos Escoteiros do 
Brasil (UEB), conta com cerca de 60 mil pessoas, e estima-se que no mundo sejam 28 
milhões, sendo assim, o maior movimento jovem do planeta. O “Movimento Escoteiro”, 
por alcançar um número expressivo de jovens no Brasil e no mundo, e por ser um 
complemento à educação formal (escola) e a informal (família, religião, entre outros) 
contribui com os estudos relacionados às atividades de aventura por: 1) constituir-se em 
uma ferramenta educacional que viabiliza o contato entre o ser humano e a natureza, sem 
gerar danos para a mesma e 2) proporcionar aos envolvidos o desenvolvimento pessoal. 
Este trabalho é uma contribuição para ampliar o debate entre o Movimento Escoteiro e os 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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estudos do lazer, sendo subsídio para profissionais que terão uma atuação a partir das 
atividades de aventura. 
 
Palavras-chave: Movimento Escoteiro, atividades de aventura, educação. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE D E AREIA SOBRE 
OS ESPORTES DE AVENTURA COM ANIMAIS 
 
Natália Caroline Nascimento, Edlainne Pinheiro Ferreira, Joycimary Filgueira Gomes, 
Maria da Conceição Gonçalves, Thiago Siqueira Paiva de Souza 
Universidade Federal da Paraíba – Campus II, Areia, Paraíba, Brasil 
carolimedvet@hotmail.com 
 
A prática de esportes de aventura e na natureza tem se tornado algo que as pessoas 
estão buscando atualmente para uma vida mais saudável. Dentre esses, aqueles que 
envolvem natureza, homem e animal estão ganhando destaque em todo mundo, inclusive 
no Brasil. Objetiva-se, por meio deste, estudar a percepção de estudantes do ensino 
médio do município de Areia-PB acerca dessa variante esportiva e qual o interesse destes 
com essa modalidade. A pesquisa foi feita através de questionários com perguntas 
subjetivas elaboradas pelos autores. Para análise dos dados, foi feita uma tabela para 
organizar as respostas em discursos semelhantes e, a partir disso, analisá-las. Após 
análise, contabilizou-se 89 alunos entrevistados 55% (n=49) deles possuem pelo menos 
um animal de estimação e 45% (n=40) deles não possuem. Dos entrevistados, 56% 
(n=50) conhecem algum esporte com animais, e os outros 44% (n=39) desconheciam. 
Quando questionados se praticavam alguma atividade física com seu animal de 
estimação, 36% (n=20) dos que possuem pelo menos um animal de estimação, afirmaram 
que sim, e 64% (n=35) não praticam. Um resultado bastante satisfatório foi verificar que 
89% (n=79) ao serem questionados sobre os cuidados básicos com a saúde de seu 
animal, afirmaram que conheciam e citaram um número considerável, mas 11% (n=10) 
não souberam mencionar os cuidados básicos com seus animais. Em relação ao 
interesse em praticar algum esporte de aventura com seu animal de estimação, 32% 
(n=18) dos que possuem um, se manifestaram negativamente a isso, e 68% (n=37) 
positivamente. Sobre os esportes de aventura com animais que, podem ser praticados no 
município de Areia-PB, 49% (n=44) dos alunos conheciam ao menos um e 51% (n=45) 
destes não conheciam. Diante desses resultados, pode-se afirmar que, apesar dos 
estudantes que possuem animais de estimação demonstrar um bom conhecimento sobre 
os cuidados básicos com a saúde desses, ainda há um número muito grande que não 
praticam atividade física com seu animal de estimação.Dos 55% alunos entrevistados 
tinham animais de estimação. Quando nos atentamos para o considerável percentual de 
indivíduos que possuem animais de estimação e tem interesse em iniciar um esporte de 
aventura com este, e que, menos da metade da amostra não conhece a possibilidades de 
prática dessa variante no município, nos faz recomendar uma ação de divulgação de tais 
possibilidades para o público do nosso estudo. 
 
Palavras-chaves: Esporte, aventura, animal. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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NÍVEIS DE CONHECIMENTO SOBRE A PRÁTICA DE ESPORTES COM CÃES 
 
Isadora Thalita Filgueira Bezerra, Rayene Maria da Silva Araújo, Josué Fiel da Silva, Luã 
Le carré Melo Lima, Thiago Siqueira Paiva de Souza 
 Universidade Federal da Paraíba – Campus II, Areia, Paraíba, Brasil 
isadora.f.ilgueira@hotmail.com 
 
A prática de esportes com cães, praticado em sua maioria em meio à natureza, é cada 
vez mais crescente no Brasil e no mundo. Os objetivos deste trabalho foram avaliar os 
níveis de conhecimento dos estudantes de medicina veterinária da Universidade Federal 
da Paraíba, sobre a importância e prática de esportes que podem ser realizadas com 
cães. Atividades físicas com cães mostram-se importantes para aumentar a ligação com o 
dono, a socialização, a educação e a preparação física. A relação de cães com a 
sociedade tem sido cada vez mais almejada, pois é comprovado que esse vínculo, 
melhora a qualidade de vida, diminui os níveis de estresse e ajuda no comportamento do 
animal, bem como a facilidade de adestramento, onde o cão se torna mais apto a 
aprender os comandos do adestrador. A pesquisa foi realizada com 100 estudantes de 
medicina veterinária da UFPB, onde foi empregada metodologia descritiva para o estudo, 
na qual se utilizou questionário com perguntas abertas sobre a prática de esportes com 
cães, as perguntas foram elaboradas pelos alunos pesquisadores e pelo professor 
orientador. Entre os alunos entrevistados, 72% afirmaram que criam cães, dentre estes, 
5% há menos de um ano, 12% de um a três anos, e 55% há mais de três anos. A respeito 
do conhecimento dos alunos sobre a prática de esportes com cães, 84% afirmaram 
conhecer, 16% não tem informações. Os esportes conhecidos pelos alunos entrevistados 
foram: 67% Canicross, 30% Agility, 14% cãominhada (dog trekking), 13% frisbee, e 8% 
citaram outras atividades físicas com cães. Quanto aos benefícios advindos dessa prática, 
50% dos alunos reconheceram a importância para a saúde e bem-estar, 19% melhoria no 
relacionamento (amizade, aproximação, interação) cão/dono, 25% na aptidão física 
(condicionamento, melhoria física), 6% não soube opinar (em branco ou resposta 
confusa). Foram citadas algumas dificuldades ao iniciar a prática de esportes com cães, 
tais como: desobediência do animal (48%), falta de estrutura (33%) e a falta de 
interesse/indisposição dos estudantes (19%). Sobre a prática de esportes com cães, 18% 
dos alunos afirmaram que costumam praticar, 55% não praticam; dos 100 alunos 
entrevistados 28 não possuem cães. Observou-se um número significativo de pessoas 
que criam cães, e que conhecem esportes que podem ser praticados com animais, mas 
apesar disso, apenas 18% praticam essas atividades; pois há dificuldades pela falta de 
apoio e falta de estrutura física. Sendo assim, é necessário estruturar os locais, 
adaptando as hospedagens e meio de transportes que aceite cães, pois são vistos os 
benefícios que essa prática proporciona tanto ao animal atleta como ao dono. 
 
Palavras-Chave: Esportes, cães, aventura. 
 
 
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A AVENTURA NAS DANÇAS DE UMBIGADA 
 
Ana Carolina Sales Pacheco, Daniel Bidia Olmedo Tejera, Carmen Maria Aguiar 
Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil 
caroltuca@hotmail.com 
 
O Brasil comporta uma das maiores sociedades fora do continente africano cuja influência 
da cultura negra é extremamente presente. Em seu território pode-se notar esta 
diversidade cultural em campos variados, na vida religiosa, social, cultural, entre outras, o 
que implica numa conivência clara com a presença do diverso. Dentro das danças 
populares brasileiras podemos classificar as danças de umbigada ou sambas, uma 
variedade de danças e ritmos afro-brasileiros está inclusos nesta classificação, derivados 
do “semba” e muitas provenientes principalmente de Angola. Este ritmo normalmente está 
associado a cultos á fertilidade, essas danças se caracterizam pelo forte caráter lúdico, 
do choque entre os umbigos dos dois dançantes e da roda formada pelos participantes 
onde normalmente no seu centro fica um casal dançando. A ausência de trabalhos que 
relacionem a dança de umbigada ao ato de se aventurar motiva o presente trabalho. 
Através de relatos de mestres da cultura popular e revisão de literatura propõe-se uma 
idéia de aventura, que envolve o improviso na dança, a música marcante e a descoberta 
de outras formas de se arriscar. Pode-se observar que o fato de dançar no centro da 
roda, demonstra uma exposição para muitas pessoas, além do que, o contato com esse 
tipo de manifestação abrange outras dimensões de integração e de práticas corporais 
explorando o dançar particular de cada um. Essa atividade além de possibilitar a vivência 
da emoção vezes podendo parecer difícil, mas agradável, possibilita uma superação de 
limites. No âmbito do lazer é buscada como recompensa a satisfação provocada pela 
situação. Uma dimensão da cultura constituída por meio da vivência lúdica de 
manifestações culturais em um tempo/espaço conquistado pelo sujeito ou grupo social, 
estabelecendo relações dialéticas com as necessidades, os deveres e as obrigações, 
especialmente com o trabalho produtivo. (GOMES, 2004) Vivemos em uma sociedade 
onde cada vez mais percebemos uma massificação da cultura pelos meios de 
comunicação, entrar em contato com outras culturas além de possibilitar o lazer, emoção, 
prazer e divertimento, possibilita através de uma experiência significativa um 
questionamento da realidade e dos hábitos atuais, em fim, é o próprio ato de aventurar-se 
no desconhecido. A Ação cultural para a libertação além de um ato de conhecimento é 
uma forma de transformação da realidade (FREIRE, 2004). Desta forma ressalta-se a 
importância do aprofundamento nas discussões desta temática, trabalhando a favor da 
valorização da cultura popular ampliando o universo de trabalhos com aventura. 
 
Palavras-chave : lazer, dança, cultura popular. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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A ESCALADA PARA DEFICIENTES VISUAIS: REFLEXÕES E PR OPOSTAS PARA A 
REALIDADE MARINGAENSE 
 
Karina dos Santos Passarelli, Luana Mari Noda 
GEL/DEF/UEM – Maringá – Paraná – Brasil 
keka_eu@hotmail.com 
 
Segundo Marques (2009) et al, deficiência visual se refere a uma limitação sensorial que 
anula (cego) ou reduz (baixa visão) a capacidade de ver, abrangendo vários graus de 
acuidade visual. Porém, o grau de perca de visão não se torna um empecilho à pratica de 
esportes de aventura. Entretanto, para que as práticas possam ocorrer são necessárias 
adaptações (CRESPO, 2010). Diante de tais premissas, este estudo tem como objetivo 
refletirsobre as dificuldades e possibilidades da iniciação dos deficientes visuais na 
escalada. Quais as sensações dos mesmos na iniciação à prática, bem como conhecer as 
características específicas dos deficientes visuais e desenvolver as adaptações para o 
ensino da escalada nessa população. O método a ser utilizado no estudo é adaptado da 
proposta de Montoya et. al. (2002) que será desenvolvido em uma amostra constituída 
por deficientes visuais na cidade de Maringá-Paraná. O procedimento é composto por 
uma primeira avaliação que será realizada antes das atividades práticas por meio de um 
questionário de conhecimentos e atitudes sobre os deficientes visuais e observação 
participativa, propostos pela metodologia de Montoya et. al. (2002). A segunda avaliação 
é estruturada em nove sessões sendo as sete primeiras em relação direta com o que foi 
considerado uma progressão lógica do conteúdo da escalada. E as duas restantes estão 
intimamente ligadas ao processo de participação e reflexão. A pesquisa atualmente 
encontra-se em fase de discussão teórica, revisão de bibliografia e composição de 
voluntários. 
 
Palavras-Chave: Deficientes visuais, Escalada, Atividades de aventura. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
O USO E CONSERVAÇÃO NOS ESPORTES DE AVENTURA: UM OL HAR SOB A 
PERSPECTIVA DOS ESCALADORES 
 
Pedro Alex de Sá Pereira , João Luiz Barros Torres, Allana Joyce Soares Gomes 
Grupo de Pesquisa Lazer ao Extremo – Instituto Federal de educação, Ciência e 
Tecnologia do Ceará/IFCE 
pedro.gestao@bol.com.br 
 
O crescente aumento no número de modalidades e praticantes de esportes de aventura 
tem levado a uma crescente preocupação quanto a conservação dos espaços destinados 
a estas práticas. Esse estudo objetiva investigar qual a perspectiva dos escaladores do 
estado do Ceará, quanto ao uso e conservação do espaço utilizado para a prática da 
escalada esportiva em rocha no setor conhecido como “Pedra do Garrote”. Para tanto, 
está sendo realizada uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, por meio de 
questionário contendo uma pergunta dissertativa, dando oportunidade para os 
escaladores escreverem abertamente sua opinião sobre o uso do espaço para a 
realização de sua vivência de escalada. A amostra foi formada por escaladores cearenses 
frequentadores da região onde se localiza a chamada “Pedra do Garrote”, setor localizado 
a cerca de 20 km da capital, Fortaleza. Dentre os resultados analisados até o momento 
destacamos que os escaladores apontam entre outros aspectos: a presença de lixo nas 
trilhas, próximo as bases, pedaços de cordeletes e entre outros; consciência de 
responsabilidade sobre seu lixo produzido; evitar a degradação do meio ambiente e 
depredação das vias e bases; a idéia do escalador como protetor do espaço de prática do 
esporte e estimular o contato com a natureza. 
 
Palavras-chave: Conservação, uso, escalada. 
 
 
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VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP – BRASIL 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
LAZER DE AVENTURA NO UNIVERSO ACADÊMICO 
 
Salvador Inácio da Silva, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Monique Fernandes Moraes, 
Rayra Possatto Gaudio Barbosa 
Universidade Vila Velha, Vila Velha/ ES, Brasil 
salvador@uvv.br 
 
O grupo de estudo lazer, ecologia e aventura (GELEA), vinculado ao núcleo de recreação 
e lazer (NRL) e ao curso de educação física da Universidade Vila Velha / ES, vem ao 
longo dos seis anos desenvolvendo várias atividades de lazer no âmbito pedagógico, 
passando por questões ecológicas e de aventura. Acadêmicos, funcionários, professores 
da universidade supracitada, inclusive alunos do ensino fundamental das escolas 
adjacentes participam das atividades de aventura disponibilizadas como projeto de 
extensão. Procura-se neste trabalho identificar nos relatos dos sujeitos participantes das 
atividades de aventura algumas das suas percepções a cerca do trabalho desenvolvido. 
Para tal trabalho foi utilizada a metodologia descritiva exploratória, caracterizada pela 
abordagem qualitativa. Como ferramenta de coleta de dados aplicamos o questionário a 
quarenta acadêmicos pertencentes a instituição supracitada. A partir deste, foi feita uma 
categorização do discurso recorrente das falas dos sujeitos da pesquisa e um 
agrupamento das respostas. Assim, identificamos que no geral, os participantes 
perceberam as atividades de aventura oferecidas pelos organizadores de forma positiva e 
significativa ao seu desenvolvimento pessoal. Ora voltados à busca da formação 
profissional; ora voltados à busca do prazer momentâneo. De forma mais especificas as 
percepções dos participantes apontam cinco olhares: o primeiro em direção à 
organização, planejamento e formação profissional, ressaltando à área lazer de aventura 
como fértil à intervenção profissional; o segundo em direção à válvula de escape, saída 
da rotina, o contato com a natureza e a busca por novos lugares contemplativos; o 
terceiro em direção à atividade como um teste físico e psicológico, ressaltando o cansaço, 
as dificuldades, as derrotas e a possibilidade de superação; o quarto em direção aos 
medos, aos fantasmas, ressaltando os riscos imaginários; e o quinto em direção à alegria, 
felicidade, liberdade, amizade, ressaltando ainda a possibilidade de conciliar diversão com 
educação. 
 
Palavras-chave: Lazer, aventura, cotidiano acadêmico. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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O LAZER DE AVENTURA E NOVAS TECNOLOGIAS 
 
Lívia Quirino de Melo Medeiros, Monique Fernandes Moraes, Rayra Possatto Gaudio 
Barbosa, Salvador Inácio da Silva 
Universidade Vila Velha, Vila Velha/ ES, Brasil 
limelo_10@hotmail.com 
 
No interesse pelas novas tecnologias, o grupo de estudo lazer, ecologia e aventura 
(GELEA) vinculado ao núcleo de recreação e lazer e ao curso de educação física da 
universidade vila velha / ES vem buscando nos momentos de intervalos das aulas, 
disponibilizar atividades virtuais de lazer aos acadêmicos do curso supracitado. Procura-
se neste trabalho identificar nos relatos dos sujeitos participantes das atividades virtuais 
algumas das suas percepções acerca da atividade recreativa. Para isso utilizamos a 
metodologia descritiva exploratória, tendo como ferramenta de coleta de dados uma 
entrevista realizada em grupo focal. Após o primeiro contato com XBOX 360, jogo Kinect 
Adventures [corredeiras / bóia cross], vinte informantes, todos acadêmicos do curso 
supracitado participaram de um colóquio / entrevista acima citada. A partir desta, 
analisou-se o discurso dos sujeitos agrupando as respostas, categorizando-as. Assim 
identificamos que no geral os participantes perceberam a atividade virtual de aventura 
oferecida pelo núcleo de recreação e lazer de forma positiva, divertida e original, diferente 
dos jogos virtuais já conhecidos. De forma mais específica três categorias foram 
ressaltadas: o jogo o brincar e o novo; o lazer, a aventura, as sensações e os riscos; o 
movimento, o sedentarismo e o analfabetismo motor. Na primeira categoria de 
identificação, destaca-se a relação do sujeito com o objeto [o aparelho], a aproximação do 
jogador com o jogo e aglutinação do tripé: virtual, imaginário e real. Incluindo nas falas, a 
novidade e o desconhecido.Na segunda categoria de identificação, destaca-se a relação 
do lazer de aventura real e virtual a partir das sensações e do contato do homem com a 
natureza. Incluindo nas falas, a ausência dos riscos e dos perigos peculiares das 
atividades de aventura na natureza. E na terceira categoria de identificação, destaca-se a 
relação do sujeito com o movimento corporal, as habilidades motoras globais em 
detrimento das específicas. Incluindo nas falas, a possibilidade de intervenção 
profissional, atividade física e o desenvolvimento motor. Consideramos a viabilidade do 
jogo virtual relevante como ferramenta de lazer e educação. 
 
Palavras-chave: Lazer, game, novas tecnologias. 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
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OS INTERESSES DA POPULAÇÃO VISITANTE DO PARQUE MUNI CIPAL MORRO DA 
PESCARIA – GUARAPARI – ES 
 
Monique Fernandes Moraes, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Rayra Possatto Gaudio 
Barbosa, Salvador Inácio da Silva 
Universidade Vila Velha, Vila Velha/ ES, Brasil 
mmfernandes@hotmail.com 
 
O Parque Municipal Morro da Pescaria, situado no município de Guarapari – ES é uma 
unidade de conservação visitada por turistas brasileiros e estrangeiros, composta por uma 
vegetação típica da mata atlântica. Situado numa cidade praiana e turística, este espaço 
oferece possibilidades de realizar várias atividades de lazer. Buscando entender tal 
dinâmica, este trabalho quer identificar as atividades de lazer realizadas pelos visitantes 
do referido parque, assim como também listar os motivos desses sujeitos com as 
mesmas. O trabalho desenvolveu-se dentro das abordagens quantitativa e qualitativa, 
respectivamente, utilizando como tipo de pesquisa, a de campo no formato descritivo e 
exploratório. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário a cem visitantes, num 
período de duas semanas, nos horários de maior movimentação do parque. Os sujeitos 
de pesquisa, oriundos da região sudeste, eram homens e mulheres e tinham idade entre 
20 e 50 anos com o predomínio do público masculino. De acordo com os dados 
coletados, identificamos que os visitantes na oportunidade de escolha de atividades de 
lazer, optam espontaneamente por caminhada (41%), contemplação da natureza (20%), 
pescaria (17%), banho de mar (13%), natação (6%) e banho de sol (3%). Quanto aos 
motivos desses visitantes procurarem por essas atividades de lazer no parque, se 
destacam: o descanso (65%), a diversão (25%) e o desenvolvimento pessoal (10%). No 
geral os visitantes do Parque Morro da Pescaria buscam as atividades físicas para o seu 
descanso físico e mental. No entanto, a partir dos dados acima, é possível também 
identificar algumas questões para futuras reflexões; como: a ausência do público infantil e 
idoso, a falta de atividades organizadas para o público visitante, a reduzida quantidade do 
público feminino, o incentivo da prática de atividades de aventura como produto eco-
turístico e a limitação dos interesses culturais do lazer se restringindo às atividades 
físicas. 
 
Palavras-chave: Lazer, parque, interesses. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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VISÃO DA POPULAÇÃO ACERCA DOS BENEFÍCIOS TRAZIDOS A OS PRATICANTES 
DE ATIVIDADES DE AVENTURA 
 
Rayra Possatto Gaudio Barbosa, Lívia Quirino de Melo Medeiros, Monique Fernandes 
Moraes, Salvador Inácio da Silva 
Universidade Vila Velha, Vila Velha/ ES, Brasil 
rayra_possatto@hotmail.com 
 
A atividade de aventura é uma tendência no cotidiano da sociedade atual, seja no âmbito 
esportivo, pedagógico ou turístico, essas atividades estão em evidência em diferentes 
espaços. Entendendo a universidade como um local de encontro de diversos grupos 
sociais e as atividades de aventura como benéficas aos seus praticantes, questionamos: 
quais os benefícios trazidos aos praticantes das atividades de aventura na opinião dos 
acadêmicos da Universidade Vila Velha? O objetivo deste trabalho é identificar na opinião 
dos acadêmicos, os benefícios trazidos aos praticantes das atividades de aventura; assim 
como fazer uma reflexão dos resultados obtidos. O mesmo desenvolveu-se dentro das 
abordagens quantitativa e qualitativa, respectivamente, utilizando como tipo de pesquisa, 
a de campo. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário a duzentos 
universitários, num período de duas semanas, nos horários de maior movimentação do 
campus universitário. Os sujeitos de pesquisa pertenciam aos diversos cursos oferecidos 
pela instituição, eram homens e mulheres e tinham idade entre 15 e 45 anos. De acordo 
com a opinião dos duzentos universitários, os benefícios das atividades de aventura estão 
relacionados com saúde (87%), saída da rotina (70%), emoções fortes (68%) e 
rejuvenescimento (58%). No geral, o questionário apontava benefícios relacionados à 
qualidade de vida aos sujeitos entrevistados. No entanto, é possível perceber duas 
tendências nos resultados da pesquisa na ótica da qualidade de vida: uma relacionada às 
questões emocionais; psicológicas e a outra relacionada com as questões motoras; 
físicas. Ambas as tendências fortalecem a ideia de que as atividades de aventura são 
benéficas aos seus praticantes. 
 
Palavras-chave: Lazer, aventura, benefícios. 
 
 
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VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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ESTUDOS SOBRE SURFE: ANÁLISE TEMÁTICA A PARTIR DOS ANAIS DO CBAA 
 
Vinicius Zeilmann Brasil, Valmor Ramos, Ciro Goda, Jeferson Rodrigues de Souza 
Laboratório de Pedagogia do Esporte e da Educação Física (LAPEF/CEFID) 
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil 
vzbrasil@hotmail.com 
 
A prática do surfe tem seguido uma tendência atual do cenário desportivo, na qual impera 
a busca pela auto-expressão e auto-realização através de práticas em ambientes 
naturais. Devido a sua popularização e seu nível de organização institucional, tornou-se 
um campo de investigação e intervenção importante para o profissional de Educação 
Física. O presente estudo teve como objetivo realizar uma análise dos trabalhos sobre 
surfe publicados nos anais do Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura (CBAA), 
bem como identificar as temáticas que vêm sendo abordadas. Adotaram-se 
procedimentos metodológicos de pesquisa bibliográfica de levantamento de dados com 
caráter quali-quantitativo (MARCONI e LAKATOS, 2009). A revisão da bibliografia ocorreu 
em duas etapas: a primeira consistiu na identificação e seleção dos estudos sobre a 
modalidade, publicados nos anais do CBAA entre 2006 e 2011. Na segunda etapa 
realizou-se a análise e classificação dos estudos em 5 categorias (Pedagógica, Sócio-
Antropológica, Aptidão Física e Saúde, Psicológica e Administração e Gestão). Os 
resultados evidenciaram que dos 390 trabalhos publicados nos anais do CBAA, entre 
2006 e 2011, houve 19 (5%) publicações sobre surfe, o que corresponde a uma média de 
3 estudos publicados, sobre a modalidade, por edição do evento. A maior parte das 
pesquisas incidiu sobre a categoria Sócio-Antropológica (8 estudos) e abordaram as 
temáticas Representações e interpretações no imaginário de surfistas (2 estudos), 
História e subcultura surfe (2 estudos), Valor social do surfe (2 estudos) e Interações entre 
o surfista e anatureza (2 estudos). As investigações com enfoque Pedagógico (6 estudos) 
abordaram sobre o Surfe como conteúdo da Educação Física e Esporte (4 estudos) e 
Fundamentos didático-pedagógicos para o ensino do surfe (2 estudos). As pesquisas no 
âmbito Psicológico (2 estudos) trataram sobre a Percepção de risco relacionado a prática 
da modalidade (1 estudo) e os Benefícios mentais proporcionados pela prática do surfe (1 
estudo). Os trabalhos com enfoque na Aptidão Física e Saúde (2 estudos) relataram 
sobre a Qualidade de vida de surfistas (1 estudo) e Controle motor na prática do surfe (1 
estudo). Relativo à categoria Administração e Gestão (1 estudo) verificou-se a temática 
Desenvolvimento sustentável de escolas de surfe. Concluiu-se que têm aumentado as 
publicações sobre surfe, principalmente nas últimas edições do CBAA. A maioria destes 
estudos tem sido realizada sob o enfoque Sócio-antropológico e Pedagógico apontando 
para a consolidação desta modalidade como área de intervenção no campo da Educação 
Física, o que sugere a abordagem do surfe, no âmbito da formação inicial, permitindo aos 
futuros professores a sistematização de modos de ensino mais adequados aos seus 
alunos. 
 
Palavras-Chave: Surfe, Produção científica, CBAA. 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
PSICOMOTRICIDADE E SKATE: A DESCOBERTA DE CONTRIBUIÇÕES 
RECÍPROCAS 
 
 Douglas Costa Ferreira 
Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil 
douglas.ferreira@saobernardo.sp.gov.br, douglascferreira@yahoo.com.br 
 
Do ponto de vista de um profissional da Educação Física, praticante de Esportes Radicais 
e consciente da importância da ciência chamada Psicomotricidade, houve uma questão: é 
possível estimular o desenvolvimento psicomotor pela prática do Skate? O problema da 
pesquisa foi encontrar na prática desta modalidade, abertura à estimulação psicomotora. 
A pesquisa valorizou a abordagem educativa de aplicação da Psicomotricidade oferecida 
por Jean Le Boulch, a qual é alicerçada nas Bases Psicomotoras, contudo, acreditando na 
hipótese de que a prática de Skate possa representar uma estratégia para a tal 
estimulação oferecendo uma diversidade de estímulos ao desenvolvimento do indivíduo. 
A metodologia foi aplicar e analisar vivências de Skate, baseadas nos princípios 
educativos da concepção psicomotora, propostas para duas turmas: uma do ensino 
infantil e outra do ensino fundamental I, atendendo crianças de uma escola pública do 
Município de São Bernardo do Campo - SP. Durante as atividades, as crianças 
conheciam o capacete de segurança, passavam sobre rampas e por baixo de uma corda 
estendida e presa em duas colunas. Pelas observações da prática da modalidade, foi 
confirmada a presença de estímulos ao desenvolvimento das Bases Psicomotoras 
(Tônus; Equilibração; Lateralidade; Esquema e Imagem Corporal; Orientação Espaço-
Temporal e as Praxias Proximais e Distais). Contudo, constatou-se a reciprocidade de 
estímulos entre Psicomotricidade e o Skate, devido à contribuição dos processos 
chamados nesta pesquisa de “Olhar Psicomotor” e “Aquecimento Psicomotor”: Tal “olhar”, 
baseado em teorias do Desenvolvimento Infantil, promoveu a compreensão e a 
consideração das possibilidades e necessidades das crianças, norteando o professor para 
a adequação do meio, a fim de que sua conduta equilibre os aspectos (físico, cognitivo e 
afetivo) dos alunos, por meio de propostas iniciais que equilibrassem os já citados 
aspectos, sendo a aplicação destas propostas iniciais o processo chamado “Aquecimento 
Psicomotor”, o que induziu uma maior participação destes na vivência de skate – a 
atividade principal - promovendo a participação de crianças que inicialmente rejeitavam as 
propostas, interferindo também na qualidade desta participação. Portanto o Skate foi 
considerado uma possível estratégia de estimulação ao desenvolvimento das Bases 
Psicomotoras, (de acordo com o conhecimento e criatividade do profissional) e a ciência 
Psicomotricidade foi compreendida como norteadora para a prática educativa. 
 
Palavras-chave : Educação Física, Psicomotricidade e Skate. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
PARKOUR: DO MÉTODO NATURAL À TÉCNICA DE SI 
 
Jean Miranda Euflausino,,Amilton Bertazo Junior, Claudio Alexandre Celestino, Silvana 
dos Santos 
GEL - Grupo de Estudos do Lazer, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, 
Brasil 
jean_m_e@hotmail.com 
 
Este trabalho objetivou aprofundar os conhecimentos em relação ao Parkour, a fim de 
entender seus meios e suas finalidades. Para tanto, se recorreu à literatura geral, tanto 
acadêmica quanto midiática. O Parkour foi desenvolvido pelo francês David Belle, 
influenciado por seu pai, Raymond Belle, praticante de treinamento militar. O movimento 
Parkour propõe a superação de si ao transpor obstáculos. Sua disseminação ocorreu via 
internet favorecendo o conhecimento e interesse pela modalidade. Uma das suas 
principais características é se pautar pela relação corpo-mente. Isso se dá por meio do 
Método Natural, cujo primeiro passo é a concentração e o controle dos movimentos. Na 
sequência, passa-se para dificuldades que simulam a realidade, tendo em vista trabalhar 
maneiras de fazer os movimentos de forma segura e menos complicada possível. Embora 
esta “modalidade” esteja se disseminando, há ainda pessoas que a compreendem 
enquanto um ato de vandalismo. No entanto, para eles, o Parkour é uma forma de 
retomada da cidade pelo cidadão, já todo local de treino deve ser conservado. Neste 
sentido deve-se treinar em lugares que não haja pessoas, para não atrapalhá-las. Uma 
das grandes confusões que se tem sobre o Parkour é onde essa atividade pode ser 
aplicada e como classificá-la, se é esporte ou atividade, se é radical, de aventura ou de 
natureza. Vários autores discutem e tentam categorizar, já que muitas lições provindas do 
Parkour podem facilmente ser aplicadas ao cotidiano de seus praticantes, como o “ser e 
durar”, “ser forte para ser útil” (lema vindo do Método Natural de Hébert). Diante dos 
documentos analisados, tomamos o Parkour como atividade de aventura, revestida por 
uma explícita filosofia de vida, na qual o domínio de si por meio da superação é a 
dimensão mais difundida. 
 
Palavras-chave: Parkour, atividade de aventura, Método natural. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
A PRÁTICA DO MOUNTAIN BIKE NO CONTEXTO DAS AFAN 
 
Leandro Dri Manfiolete1, Marcelo Roberto Andrade Augusti2, Daniel Bidia Olmedo Tejera1, 
Carmen Maria Aguiar1 
1Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil; 2Escola Superior de Educação 
Física de Jundiaí 
leandro_dri@hotmail.com 
 
O objetivo desse estudo foi por meio de uma revisão bibliográfica, analisar estudos 
relacionados a temática AFAN no universo da prática do mountain bike na Espanha, 
procurando compreender a educação para com a bicicleta em ambientes fora do urbano. 
Para isso, foram relacionados três estudos realizados na Espanha. Olivera e Olivera 
(1998) desenvolveram uma pesquisa que indagava sobre a demanda potencial (não-
praticantes, porém usuários potenciais) e real (usuários) das AFAN na região da Cataluna 
- Espanha.Fernández-Rio (2000) procurou analisar e compreender o mountain bike 
como uma atividade recreativa e de entretenimento levando assim ao aprendizado e 
respeito pelo meio ambiente e ainda como uma experiência de aventura e risco. Já 
Macías (2000) promoveu o uso do mountain bike no Instituto de Ensino Secundário de 
Alcarras – Espanha. A partir dos estudos apresentados observa-se que as AFAN no 
contexto do mountain bike na Espanha estão muito difundidas tanto na escola como na 
prática profissional e que, este valor dado a este equipamento colabora para um melhor 
aproveitamento da bicicleta para o usufruto do lazer e de função pedagógica. Por fim, 
conclui-se que as AFAN e mountain bike são temas relacionados e que um está imerso 
na totalidade do outro. 
 
Palavras-chave: Mountain Bike, AFAN, Lazer. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS AULAS DE EDUCAÇ ÃO FÍSICA 
 
Newton Porfirio Moraes Soares, Thayane dos Santos Visintainer, Katia Mariele do Amaral 
Rolim, Marcos Wuintt da Silva, Adiovan Marques e Rainer de Almeida Padilha 
Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana-RS, Brasil 
newtonmoraes91@gmail.com 
 
A educação ambiental é um elemento essencial no processo de ensino e aprendizagem. 
Esse conhecimento permite ao indivíduo construir valores sociais, criar conceitos e 
compreender sua tarefa dentro de uma sociedade, seus direitos e deveres, sendo um 
destes a preservação e conservação do meio em que vive. Essa temática pode ser 
trabalhada em diferentes componentes curriculares, pois possibilita uma ampla variedade 
de discussões. As aulas de Educação Física apresentam-se como espaços propícios a 
inserção desses saberes, pois essa disciplina considera a cultura corporal do movimento 
humano, no qual os corpos não são somente condutores de estrutura física, e sim, 
desenvolvem a capacidade de aprender sobre si, valorizar o entorno e utilizar-se do 
movimento para conhecer ou reconhecer o bairro, a vila, o centro, a cidade, o estado e 
quiçá o mundo, fazendo com que o sujeito se sinta parte no meio em que habita. A 
caminhada na natureza é uma bela alternativa que pode ser utilizada durante uma aula, 
pois quem pratica essa atividade busca sentir-se parte daquilo que vê e necessita 
interagir e admirar as belezas a sua volta, além de desfrutar da calma e da paz 
transmitida por este ambiente. Isso leva ao pertencimento da localidade onde a pessoa 
está inserida partindo-se dai para a sensibilização ambiental, pois verás que o ambiente 
que a rodeia é vasto de beleza e precisa ser preservado. A escola é o lugar onde a 
criança construirá o seu processo de socialização, portanto, nada mais justo do que 
começar por ela o desenvolvimento da Educação Ambiental, as causas e consequências 
sobre suas atitudes frente o seu meio. Os professores são os condutores de tais 
conhecimentos e agem como exemplos para estas crianças atuarem da mesma forma 
que os livros estão ensinando, na sua vida real, e fora da escola. Sendo a escola um 
espaço social, local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização, 
aprendendo e reproduzindo na sociedade, seus comportamentos ambientalmente 
corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para 
a formação de cidadãos responsáveis. Com os conteúdos ambientais permeando todas 
as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola 
ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, 
integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de 
forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença 
da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e 
das atividades escolares. 
 
Palavras-chave: Educação Física, Educação Ambiental, Interdisciplinaridade 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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A CIDADE COMO AVENTURA PEDAGÓGICA 
 
Álvaro Luís Ávila da Cunha1, Vera Lúcia Gainssa Balinhas2, Katia do Amaral Rolim1, 
Newton Porfirio Moraes Soares1, Eduardo Massoco Rios1, Patricia Becker Engers1 
1Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana, Rio Grande do Sul 
(RS) Brasil; 2Universidade Federal de Pelotas- Faculdade de Educação (UFPel/FaE), 
Pelotas, Rio Grande do Sul (RS), Brasil 
alvaro.balas@gmail.com 
 
Este texto é um recorte do projeto de ensino e pesquisa em andamento no curso de 
Licenciatura em Educação Física. Nosso objetivo é tornar mais visível o contexto e as 
comunidades escolares envolvidas nas ações educativas dos/as licenciandos/as, 
favorecendo o processo de formação e atuação profissional. Buscamos oportunizar o 
contato, o conhecimento e a reflexão acerca das formas de habitar e viver a cidade, 
utilizando a caminhada, a corrida e a pedalada. A cidade vem constituindo o universo 
subjetivo dos/as estudantes, permitindo fazer a articulação entre o global e o local, entre a 
educação básica e os cursos de licenciatura, entre o corpo e o ambiente. Acreditamos 
que nesse contato com diferentes contextos, os/as estudantes poderão visualizar mais 
atentamente os elementos culturais que sustentam uma possível identidade regional. 
Além do estudo das comunidades escolares, lugares e ambiência, propomos o desafio de 
relacionar o conhecimento local regionalizado com o macropolítico. Algumas metas 
orientam nossa atuação: cartografar o município de Uruguaiana e suas fronteiras a partir 
da experiência de andar, ver e registrar; apresentar a cidade como campo de estudo da 
cultura local; compreender a Educação Física como componente curricular potente para 
articular processos interdisciplinares; alargar o espaço pedagógico percebendo a cidade 
como currículo; aproximar os cursos de licenciatura da UNIPAMPA- Uruguaiana; criar 
equipes multidisciplinares para coordenação do trabalho; construir roteiros geográfico-
históricos; publicar a Cartilha de Uruguaiana – os caminhos de uma cidade; elaborar 
material videográfico e fotográfico das saídas de campo realizadas pelos/as estudantes; 
desenvolver o hábito de andar como prática de liberdade e bem estar; problematizar o 
pertencimento como cultura pedagógica necessária à docência; perceber as diversas 
realidades locais, as pluralidades de modos de vida que comporta uma localidade; 
identificar áreas, locais, prédios capazes de contar os caminhos trilhados pela cidade; 
desenvolver a escrita a partir dos registros sistemáticos – observações e narrativas de 
jornada; percorrer as distâncias do município a partir do deslocamento: andar e do 
pedalar; sensibilizar os/as estudantes aos ambientes urbanizados e menos impactados 
pela ação humana. Parte dos objetivos foi alcançada no ano de 2011 e cada vez mais a 
cidade se torna espaço curricular e espaço de aventura, estratégia pedagógica não só na 
formação dos/as licenciandos/as como também na formação continuada dos/as 
professores/as da educação básica. 
 
Palavras-chave: Formação docente; currículo; ambiente. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
A APRENDIZAGEM AMBIENTAL PROMOVIDA PELA CAMINHADA 
 
Katia Mariele do Amaral Rolim, Newton PorfirioMoraes Soares, Thayane Visintainer 
Universidade Federal do Pampa – Campus Uruguaiana – RS - Brasil 
Ktiarolim.ef@gmail.com 
 
O Grupo de Estudos Movimento e Ambiente – GEMA, da Universidade Federal do 
Pampa, composto por acadêmicos da Educação Física promove caminhadas com o 
intuito de reconhecer a cidade em que a universidade está inserida, pretendendo construir 
um mapa socioambiental, a fim de levar às escolas a desenvolver projetos 
interdisciplinares. No 2º semestre de 2011 a atividade estendeu-se ao interior do 
Município, na localidade de São Marcos, para propor uma aproximação ao meio rural. O 
convite partiu da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho, que 
visava desbravar a área e contemplar um futuro potencial turístico. O grupo somou os 
objetivos e se dispôs ao descobrimento. O parque possui área de 3.000há e está à 
margem esquerda do Rio Uruguai, limitando-se ao norte com o Passo do Aferidor, ao sul 
com a localidade do Cantão e a leste com a Ilha do Japejú. Participaram da caminhada, 
servidores, acadêmicos e o coordenador do projeto. Partiu-se pela manhã, de ônibus em 
direção ao Parque Natural Municipal de Uruguaiana – o Bioma Pampa, cuja vegetação é 
original, sem invasão outras regiões do país. A caminhada iniciou na Associação dos 
Amigos do Cantão em direção ao rio, passando pelo Passo do Aferidor, onde se pode 
contemplar uma vegetação quase intacta, gado leiteiro, cavalo crioulo, banhado e 
lavouras confundindo-se com a imensidão negra de pássaros executores de um balé. 
Retornando ao Cantão os caminhantes seguiram para as ruínas da Estância Santiago, 
nas proximidades, de imensa riqueza cultural e história. Com a explanação do historiador 
Dagoberto, rumou-se vegetação adentro, realizando-se uma aula de História acerca de 
nossos antepassados indígenas e sua importância para o povoamento de Uruguaiana, 
São Borja, Itaqui, Alegrete e Barra do Quaraí – no Brasil; São Thomé – Argentina e Bella 
Unión – no Uruguai. Segundo Dagoberto, os povos antigos, compostos por índios 
Charruas, as ganaderias e as primeiras redenções da região por volta do século XVII 
deram início à nossa Fronteira Oeste. Maiores detalhes foram citados em meio à 
caminhada por entre as ruínas, onde há identificação sobre a sua importância e 
preservação. A flora manifesta-se por ali com um imenso pomar de bergamotas e a fauna 
permite reinar bugios. O GEMA foi o primeiro grupo que experimentou as trilhas 
propostas, e aprovou, dando seguimento aos seus trabalhos a, não deixando de lado seu 
maior objetivo: reconhecer Uruguaiana através de novos olhares. Conclui-se com esta 
atividade que a caminhada possa servir de meio para que se aprenda tanto em locais 
inexplorados. A interação com o ambiente serve de aprendizagens na História, Geografia, 
Biologia, onde o sujeito reflete por onde passa, retém conhecimento, compreende-se 
como ser atuante, e tudo através da Educação Física, tão importante para aproximar a 
realidade dos alunos, que se movimentam, refletem e aprendem. 
 
Palavras-chave : Educação Física, caminhadas, interdisciplinaridade. 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
CONHECENDO O INTERIOR DO MUNICÍPIO DE URUGUAIANA – RS: UM 
POTENCIAL PARA A PRÁTICA DE TURISMO E ATIVIDADES DE AVENTURA 
 
Eduardo Massoco Rios 
Universidade Federal do Pampa – Unipampa – Uruguaiana – RS 
eduardotravado@gmail.com 
 
Com a intenção de realizar um diagnóstico socioambiental do município de Uruguaiana - 
RS, o Grupo de Estudos Movimento e Ambiente (GEMA), da Universidade Federal do 
Pampa – UNIPAMPA, realiza várias incursões às diferentes regiões da cidade. No mês de 
julho de 2011, o Grupo adentrou os distritos de São Marcos e Barragem Sanchuri a 
convite da Secretaria de Turismo do Município, estes locais estão sendo trabalhados para 
tornarem-se referenciais turísticos da região. Uruguaiana, a cidade mais ao oeste do Rio 
Grande do Sul, tem apresentado um potencial turístico, até então pouquíssimo explorado. 
Durante o trajeto os participantes observaram paisagens, vegetação, animais, habitações. 
Neste dia, o destino era conhecer às margens perigosas do rio Uruguai – Praia do Cantão 
– na localidade de São Marcos, muito utilizadas para a prática de atividades aquáticas; 
visitamos também a Vinícola Fronteira Oeste, onde podem ser visitadas as plantações de 
uva e acompanhar o processo de fabricação do vinho; as encostas do rio que levam até o 
Passo do Aferidor, local que era utilizado para a transferência do gado da Argentina para 
o Brasil. No distrito da Barragem Sanchuri foi realizado um passeio na Estância Santiago, 
a pioneira na criação de Gado no Rio Grande do Sul, lá são encontradas as ruínas das 
invernadas, das primeiras residências e da secular Capela onde foi rezada a primeira 
missa no Estado. Após o dia de caminhada, são analisados os registros fotográficos e 
confeccionados os diários de campo. Ao fim de mais uma atividade fica claro que nossa 
terra apresenta muitos potenciais para o turismo e para a prática de atividades como 
caminhadas orientadas, corridas cross coutry, além dos esportes aquáticos que precisam 
ser mais divulgados. 
 
Palavras-chave: turismo de aventura, educação ambiental, potencial turístico. 
 
 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICA VISANDO CONHECER AS BELEZAS NATURAIS 
DE URUGUAIANA – RS 
 
Eduardo Massoco Rios 
Universidade Federal do Pampa – Unipampa – Uruguaiana – RS 
eduardotravado@gmail.com 
 
O Grupo de Estudos Movimento e Ambiente (GEMA), formado por acadêmicos e 
professores dos cursos de Licenciatura em Educação Física e Ciências da Natureza e 
demais interessados, vêm realizando, desde o ano de 2011, atividades de conhecimento 
das regiões do Município de Uruguaiana – RS. A principal intenção é realizar um mapa 
socioeconômico-ambiental e reconhecer locais até então pouco explorados, que podem 
se tornar potenciais turísticos ou locais de práticas de atividades ao ar livre. Através de 
caminhadas, corridas e passeios de bicicleta já foram percorridos os 4 pontos cardeais do 
município, afim de conhecer as belezas naturais – para muitos, até então, desconhecidas 
– e subsídios que possam ser usados nas aulas dos licenciandos para despertar o senso 
crítico para a Educação Ambiental. Em cada caminho percorrido, o Grupo faz registros 
fotográficos e elabora os diários de campo para serem utilizados em futuros trabalhos 
científicos. No ano de 2012, foi apresentada a proposta de agregar à comunidade das 
escolas de Educação Básica nestas atividades, para auxiliar na diversidade de conteúdos 
aplicados nos alunos de Uruguaiana, pois durante as atividades são observados aspectos 
como habitação, recursos hídricos, fauna, flora, além da proliferação do lixo. 
 
Palavras-chave: atividade física, educação ambiental, educação básica. 
 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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COMUNICAÇÃO ORAL 
 
TURISMO RURAL X TURISMO DE AVENTURA: BREVE REFLEXÃO SOBRE A 
EXPERIÊNCIA GALEGA 
 
Luciana Pereira de Moura Carneiro1, Rosângela Custódio Cortez Thomaz, Xosé Manuel 
Santos Solla1 
 
1Universidad Santiago de Compostela (Santiago de Compostela, A Coruña, Espanha)Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquisa Filho” (Rosana, São Paulo, Brasil) 
lucianapmoura@gmail.com 
Apoio: Programa Alban (Programa de bolsas de alto nível da União Européia para a 
América Latina, bolsa nº E07M401629BR) 
 
 
RESUMO 
 
Durante anos houve na Galícia um grande incentivo (inclusive financeiro) por parte do 
governo para a abertura de casas de turismo rural; porém, a questão da oferta 
complementar (turismo de aventura, turismo esportivo, ecoturismo, entre outras 
denominações) ganhou recentemente maior atenção da iniciativa pública e privada 
vinculada ao turismo nesta Comunidade Autônoma. Este artigo tem como base alguns 
dos resultados encontrados pela pesquisa intitulada “Experiência galega em Turismo 
Rural e as possibilidades de adaptação ao Pontal do Paranapanema (São Paulo/Brasil)” 
com financiamento do Programa Alban (Programa de bolsas de alto nível da União 
Européia para a América Latina, bolsa nº E07M401629BR). O principal objetivo é refletir 
sobre a questão da oferta complementar, principalmente aquela relacionada às atividades 
de aventura, na Comunidade Autônoma da Galícia (Espanha). 
 
Palavras-chave: Turismo Rural, Turismo de Aventura, Galícia. 
 
 
Introdução 
 
A Comunidade Autônoma da Galícia, também conhecida como “país de los mil 
ríos”, está localizada a noroeste da Península Ibérica. Sua área total é de 29.574 
quilômetros quadrados, o que representa 5,84% do território espanhol, e sua população é 
composta por 2.783.100 milhões de habitantes. Geograficamente, limita-se ao norte e 
oeste com o Oceano Atlântico, ao sul com Portugal e a leste com o Principado de Asturias 
e Castilla y León. Tem um relevo ondulado com montes e montanhas e seus idiomas 
oficiais são o castelhano e o galego. 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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Ao todo são 315 municípios divididos politicamente em quatro províncias (A 
Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra) pelas quais a população encontra-se espalhada 
com uma densidade de 93,6 habitantes por quilômetro quadrado, cifra ligeiramente 
superior à média espanhola. Santiago de Compostela é a capital cultural e política desta 
Comunidade Autônoma. 
O turismo, segundo informações fornecidas pela Xunta ao jornal El País (2008), 
representa 12% do PIB e 13% dos postos de trabalho da Comunidade Autônoma galega, 
cifras similares ao que representa o setor na Espanha e na União Européia. 
 Em finais da década de 80 e começo de 90 do século passado os gestores do 
turismo espanhol perceberam que o país perdia quota de mercado no segmento “sol e 
praia” e começava a existir maior demanda por novos produtos turísticos. Assim, houve 
uma união de esforços entre as administrações estatal e autonômicas para a criação de 
alternativas aos segmentos convencionais. Um dos segmentos que passou a ser 
fortemente incentivado foi o Turismo Rural. 
Vale ressaltar que neste segmento a Espanha seguia na mesma linha de atuação 
de toda a União Européia, incentivando inclusive financeiramente o Turismo Rural como 
solução ao êxodo rural, paradoxalmente aos excessos da produção agrícola. 
Na Galícia, segundo Romero (2003), foi em 1992 que o Turismo Rural passou a 
formar parte de um dos quatro planos do “Programa de desarrollo turístico da Galícia”. Foi 
a partir de 1990, com a criação da Secretaria Xeral para o Turismo, que se impulsionou o 
apoio à recuperação e reabilitação de construções rurais galegas para a atividade 
turística. 
Segundo Lois e Solla (2004) os principais objetivos das iniciativas públicas com o 
incentivo ao Turismo Rural foram diversificação econômica com melhoria do nível de vida, 
conservação da população no campo, dinamização das sociedades rurais, incentivo ao 
surgimento de líderes locais e trabalho em rede com outros territórios. Para Solla 
(2007/2008), entretanto, a implantação do turismo não cumpriu como deveria seu papel 
de dinamizador do meio rural galego. 
Muitas propostas não foram aplicadas da forma adequada na prática já que, dentre 
outros problemas, os projetos eram impostos (de cima para baixo) e a maioria dos 
beneficiados não eram os agricultores menos favorecidos, mas pessoas com capacidade 
econômica e acesso às fontes de informação e poder. Para Solla (2007/2008) o Turismo 
Rural foi implantado num meio rural em crise e com uma população envelhecida 
(conservadores e sem disposição para novos empreendimentos). 
Segundo a Turgalicia (2009), existem 582 casas rurais abertas ao turismo. Para 
Martínez Roget (2004) o aumento no número de estabelecimentos de Turismo Rural na 
Galícia deu-se devido ao incentivo dos programas de desenvolvimento rural como Leader 
e Proder e às subvenções da administração autonômica destinadas à criação, reforma, 
adaptação e melhoria destes estabelecimentos. Segundo Bacariza (2007), em 60% dos 
municípios galegos existe oferta de casas de Turismo Rural. 
A Secretaria Geral de Turismo da Espanha (2004 APUD PELÁEZ; SANCHÉZ, 
2006) estabelece que “Turismo de Natureza” é um termo bastante amplo, definido como 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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aquél que tiene como principales motivaciones la realización de 
actividades recreativas y de esparcimiento, la interpretación y/o 
conocimiento de la naturaleza, con diferente grado de profundidad y la 
práctica de actividades deportivas de diferente intensidad física y riesgo 
que usen expresamente el medio natural de forma específica, garantizando 
la seguridad del turista, sin degradar o agotar los recursos. 
 
Vale ressaltar que, segundo estes mesmos autores, o Turismo de Natureza em 
geral e seus segmentos (Ecoturismo, Turismo de Esparcimiento, Turismo Activo 
Deportivo) estão totalmente vinculados ao Turismo Rural, já que grande parte dos turistas 
que têm como principal motivação a prática de tais atividades pernoitam em casas de 
Turismo Rural. 
 
Objetivo 
 
 O principal objetivo deste artigo é, a partir de informações sistematizadas sobre a 
política de apoio ao Turismo Rural na Galícia, refletir sobre a questão da oferta 
complementar, ou seja, as atividades que os turistas podem desenvolver de forma 
organizada quando praticam Turismo Rural nesta Comunidade Autônoma. 
 
Método 
 
 Este artigo teve origem a partir das informações adquiridas ao longo da pesquisa 
intitulada “Experiência galega em Turismo Rural e as possibilidades de adaptação ao 
Pontal do Paranapanema (São Paulo/Brasil)”, desenvolvida em nível de mestrado com 
financiamento do Programa Alban. Nesta pesquisa foram abordados alguns pontos 
específicos da organização do Turismo Rural na Galícia; dentre eles, a oferta 
complementar. 
Para desenvolvê-la foram utilizados materiais bibliográficos como livros, teses, 
dissertações, artigos científicos e estudos governamentais desenvolvidos por técnicos e 
autores galegos ou de outras partes da Espanha que analisaram a questão do Turismo 
Rural nesta Comunidade Autônoma a partir de diversos âmbitos, como econômico 
(MARTÍNEZ ROGET, 2004), geográfico (SOLLA, 2007/2008; LOIS, 2007), de marketing 
(HENCHE, 2006), político (LOIS, 2007; BACARIZA, 2007), entre outros. Cabe destacar a 
utilização de dois documentos publicados pela Xunta de Galícia através da Turgalicia: 
“Guia de Turismo Rural da Galícia 2009” e “Enquisa Turismo Rural 2005-2006”. 
Para complementar as informações colhidas foram realizadas entrevistas em 
profundidade com dois dos principais agentes envolvidos nesta atividade. São eles: 
Santiago Bacariza Cortiñas,chefe da área de Turismo Rural e de Interior da Turgalicia e 
Marisol Lorenzo, presidente da Federação Galega de Turismo Rural (FEGATUR). 
No contexto desta pesquisa, realizaram-se entrevistas a agentes privados do setor 
para conhecer sua opinião sobre a situação do Turismo Rural na Galícia desde uma ótica 
comercial. Estas entrevistas foram aplicadas durante a “XII Feira Internacional del 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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Turismo de Interior de Valladolid” a turoperadores e agentes de viagens que 
comercializam Turismo Rural a nível internacional. Todos os entrevistados (diretores, 
gestores de produtos, representantes de vendas e responsáveis dos departamentos de 
reservas), representavam as seguintes empresas: Tee Travel, Ruraljet, Spanien 
Bureaout/Portugal Bureauot, Booking.com, Donosti Rec - Mundicaminoreservas e Squirrel 
Viaggi. Todos os entrevistados trabalham com casas de Turismo Rural galegas, mas 
somente dois deles comercializam pacotes integrados de Turismo Rural para Galícia. 
Por fim, para completar a análise, foram aplicados questionários a 65 proprietários 
de casas rurais galegas a fim de conhecer suas opiniões e posicionamentos com relação 
a uma série de aspectos desta atividade econômica na Galícia. 
Com base nestes dados, utiliza-se deste momento para refletir sobre oferta 
complementar, ou seja, aquelas atividades que os turistas que vão ao meio rural galego 
podem praticar de forma organizada. 
 
Resultados 
 
Existem atualmente na Galícia 113 empresas de Turismo Esportivo e 18 empresas 
de Turismo Ativo e de Aventura. Cabe destacar que, por definição, Turismo Ativo ou de 
Aventura “suponen un riesgo advertido o peligro controlado asociado a desafíos 
personales” (SUNG et. al., 1997 apud IGN, 2008, p. 116). “[...] en Galícia la oferta de 
empresas de Turismo Activo no es muy elevada y se concentra fundamentalmente en las 
rías Baixas, sobre todo en Arousa, Pontevedra y Vigo” (IGN, 2008, p. 117). 
Cabe destacar, porém, a existência de clubes e associações que, por não se 
enquadrarem como empresas privadas, não constam nas estatísticas. É bastante comum 
na Galícia a promoção de atividades de aventura por tais entidades aos seus sócios. 
O setor de Turismo Activo ou Turismo de Aventura na Espanha 
 
ofrece numerosas oportunidades porque aún está en pleno desarrollo. Su 
expansión en España comenzó a mediados de los años 80, y desde 
entonces ha recibido diferentes denominaciones: turismo alternativo, de 
aventura, de ocio y tiempo libre, deportivo, etc. Su auge coincidió con el del 
turismo rural, momento en que comenzó a extenderse por todo el país. 
(EMPREENDEDORES ONLINE, 2008). 
 
Sparrer (2005) entende que as normativas galegas referentes ao Turismo Rural até 
pouco tempo atrás se centravam na recuperação do edifício para transformação em 
alojamento, deixando de estabelecer normas e diretrizes referentes aos serviços 
prestados, formação do capital humano, promoção e difusão. Além disso, faziam 
referência somente aos equipamentos de hospedagem, deixando de lado atividades e 
serviços complementares. 
Segundo alguns turoperadores e agentes de viagens entrevistados, atualmente os 
turistas que vão ao meio rural buscam, além de alojamento, atividades complementares. 
 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
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Para atraí-lo e fidelizá-lo é importante que haja uma variada oferta de casas rurais, ou 
seja, uma oferta diversificada e de qualidade. 
Perguntou-se aos proprietários rurais sobre como valoram uma série de aspectos 
do Turismo Rural galego. A escala utilizada estava composta por elementos gráficos 
exprimindo satisfação (☺), normalidade (�) e insatisfação (�). Com relação à oferta de 
empresas de atividades complementares, 35% dos entrevistados estão insatisfeitos com 
esta questão, 54% acredita que a oferta está dentro de um parâmetro normal e somente 
11% está plenamente satisfeito. 
Para Solla (2007/2008), corroborado por Lois (2007), houve na Galícia uma 
excessiva preocupação com a criação de alojamentos, deixando de lado a oferta 
complementar, desenvolvimento territorial e promoção dos recursos, serviços e valores 
turísticos. Cabe destacar, porém, que atualmente começam a existir ações que visam à 
formação de um sistema turístico integrado na área rural galega. 
O então conselheiro de Inovação e Indústria da Galícia, Fernando Blanco, 
concorda com essa visão acrescentando que nas políticas anteriores não houve 
preocupação com o planejamento das zonas, facilitando assim um crescimento da oferta 
de forma desigual (saturando algumas comarcas e deixando outras com espaços para 
novas casas) e com forte carência de ofertas turísticas complementares na zona rural. 
(BLANCO, 2007). 
Um dos fatores que atingirá o meio rural galego nos próximos anos é a importância 
dada à paisagem, à gastronomia e à contemplação do mundo rural como uma experiência 
de conhecimento e aprendizagem (ciclos agrícolas, obtenção de alimentos, criação de 
gado, etc.). Daí a necessidade de ser desenvolvido no meio rural o verdadeiro 
Agroturismo. Ou seja, o campo deve permanecer vivo, e não como um museu somente 
recebendo aos visitantes dos meios urbanos. (LOIS, 2007). 
Para Lois (2007) são necessários o acondicionamento, melhora e/ou sinalização 
dos roteiros turísticos de base patrimonial ou natural, além da criação de roteiros de 
senderismo a pé ou a cavalo, pacotes turísticos específicos, infra-estrutura para 
realização de atividades hípicas, atividades relacionadas aos acampamentos de verão, 
campos de golf e esportes náuticos e fluviais. Ou seja, é preciso dinamizar e enriquecer a 
oferta turística rural da Galícia. 
Segundo Bacariza (2007) a consolidação da oferta de casas de Turismo Rural na 
Galícia, sua alta qualidade e o apoio dos órgãos públicos à construção desta oferta 
podem ser entendidas como fortalezas desse setor. Como oportunidades, este autor cita 
a identidade, singularidade e as raízes presentes em algumas casas rurais, que são 
capazes de atrair visitantes em busca de autenticidade. 
Como debilidades, cita a pouca visão empresarial, escassa capacidade financeira 
dos proprietários para investir, seus diferentes perfis profissionais (heterogeneidade) e a 
fragmentação e atomização da oferta. Nas ameaças ressalta a aculturação e falseamento 
da realidade rural tradicional e conseqüente perda de identidade (“matar a galinha dos 
ovos de ouro”), além do consumo irresponsável dos recursos. 
Em entrevista realizada com Santiago Bacariza, quando perguntado se acredita 
que a oferta turística do meio rural galego tem suficiente diversidade, respondeu 
 
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afirmativamente explicando que acredita que existe uma boa base de alojamentos 
turísticos, entretanto a oferta complementar não é suficiente. Esclarece que há quatro 
anos era muito difícil uma propriedade rural viver do turismo na Galícia; entretanto, 
atualmente, é mais comum. Acredita que existe ainda campo para o crescimento desse 
setor e cita como exemplo o caso da Montanha de Pena Trevinca, área com grande 
potencial turístico que atualmente está começando a ser organizada para a recepção de 
visitantes.Considerações finais 
 
 Por uma questão histórica e de mercado existe hoje na Galícia uma oferta de 
casas de Turismo Rural quantitativamente superior às empresas de Turismo Activo ou de 
Aventura. Entretanto, é consenso que atualmente os turistas estão mais informados, 
experientes e exigentes; buscam não somente uma boa casa de Turismo Rural para se 
hospedar e apreciar a arquitetura, hospitalidade e gastronomia, mas querem mais. 
Nos últimos anos o governo galego fez um grande esforço em desenvolvimento de 
produtos turísticos, com programas como Outono Gastronômico, ofertas especiais para 
jovens, etc. Porém, os dados evidenciam que os índices de ocupação continuam 
diminuindo, chegando a menos de 20% anual. Esta questão nos remete a uma reflexão 
sobre o atrativo do modelo de Turismo Rural que foi construído e a como a oferta de 
atividades complementares pode contribuir para minimizar este problema. 
As atividades complementares (esportivas, de aventura) permitem que o visitante 
conheça e vivencie a região que escolheu para passar parte de suas férias, criando uma 
identidade com o território e aumentando o tempo de permanência nos destinos. Assim, 
acredita-se que o desenvolvimento de um sistema turístico integrado na área rural galega 
seja uma medida importante para o aumento da competitividade do Turismo Rural e de 
Aventura na Galícia. 
 
Referências bibliográficas 
 
BACARIZA, S. Turismo Rural na Galiza. [jan. 2009]. Entrevistadora: Luciana Pereira de 
Moura Carneiro. Santiago de Compostela: USC, 2009. 
 
BLANCO, F. Palestra ministrada no Seminário “Elaboración e promoción de produtos no 
turismo rural”. Universidade Internacional Menéndez Pelayo (UIMP). 09 jul. 2007. 
 
DIRECCIÓN XERAL DE TURISMO. Enquisa Turismo Rural 2005/2006, 2007. 
 
EL PAÍS. Galicia batió en 2007 su récord histórico de ocupación hotelera. 03 jan. 2008. 
 
GARCIA, C.; GONZÁLEZ, M. Negocios de Turismo Activo. Empreendedores Online, 
2008. Disponível em: 
 
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DE AVENTURA” 
 
 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
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Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
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“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
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RIO CLARO/ SP – BRASIL 
 
“O SURFE DE ASFALTO” NAS ONDAS DA PRODUÇÃO ACADÊMIC A: UMA 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
Juliana Cotting Teixeira, Gustavo da Silva Freitas 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Rio Grande, RS, Brasil 
juliana.cotting@yahoo.com.br 
 
 
RESUMO 
 
O que se diz sobre a presença do skate no Brasil? Quem – menos no sentido autoral e 
mais próximo à noção de área do conhecimento – vem se autorizando a tratar dessa 
prática? Que trajetória(s) acerca do skate no Brasil vem sendo constituída(s) por aquilo 
que falam dele? Quais as perspectivas de análise apresentadas por estas produções? 
Partindo não exclusivamente, mas, sobretudo destas inquietações, o presente estudo vem 
apresentar os primeiros resultados de uma revisão de literatura que, ainda que em 
processo e provisória, visa produzir um cenário e uma reflexão acerca da presença do 
skate no Brasil. Neste momento, a análise recai sobre as produções publicadas em 
periódicos indexados na base de dados Scielo, assim como àquelas encontradas em 
outros veículos como livros, alguns artigos oriundos das revistas online Ciência do Skate, 
História do Esporte, Movimento e Fronteiras, trabalho de dissertação e também 
documentários sobre o skate no Brasil – Vida sobre Rodas – e, nos Estados Unidos – 
Dogtown and Z-boys. Pelas primeiras impressões, é possível dizer que o “surf de 
asfalto”, como é comumente mencionada a prática do skate em sua gênese pelos 
pesquisadores e produções anunciadas caracteriza-se por ser um recente investimento 
de pesquisa, pois as publicações encontradas que se debruçam a discorrer sobre o tema 
datam da virada do século XX para o XXI em diante, vislumbrando contemplar múltiplas 
facetas desse universo. Embora tenhamos encontrado publicações que analisam os 
aspectos fisiológicos implicados no andar de skate, é notório o grande número de 
produções articuladas no campo da História, da Sociologia do Esporte e da Antropologia, 
assim como oriundas da Educação física. Fica evidente também que, enquanto uma 
prática cultural, o skate historicamente aparece vinculado à juventude, a movimentos de 
contestação – como a cultura punk –, e a outras práticas corporais ditas californianas das 
décadas de 60 e 70, encontradas em solo carioca, como o surfe. O pequeno e recente 
número de produções encontradas possibilitou o diagnóstico de uma tendência em se 
construir uma história do skate no Brasil marcada por uma trajetória de esportivização, 
narrada muitas vezes pelo viés heróico de skatistas que se tornaram profissionais e 
obtiveram visibilidade pelas lentes midiáticas sobre o skate. A leitura desses trabalhos 
incita a pensar a produção de conhecimento sobre skate como um investimento 
embrionário, pois ainda que se tenha certo conjunto de saberes vinculados a essa prática, 
discutindo conceitos como juventude, localismo, tribo, identidade, sociabilidade, gênero, 
 
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DE AVENTURA” 
 
 
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arte, poder e risco, há uma abertura que possibilita ampliar o espectro de narrativas e 
perspectivas ao movimento de anunciar, refletir e problematizar o universo cultural do 
skate. 
 
Palavras-chave: skate; produção do conhecimento; saberes. 
 
 
 
Introdução 
 
No Brasil, o skate tem se constituído como recente empreendimento à 
investigação científica, com produções publicadas que datam da virada do século XX para 
o XXI, alicerçadas sobre diferentes áreas de conhecimento e articuladas com a discussão 
de múltiplos conceitose saberes. No âmbito dos livros em cenário nacional, temos as 
publicações de Britto e Bollota (2000) sob o título “A onda dura: 3 décadas de skate no 
Brasil” como um dos trabalhos pioneiros na direção de narrar uma história do skate para o 
país. Já no âmbito das produções culturais - veículos significativos na disseminação 
dessa prática no Brasil e no mundo – temos o lançamento do documentário-filme Dog 
Town and Z-boys, em 2001, de Stacy Peralta, o qual se consolidou como referência aos 
trabalhos acadêmicos acerca da gênese do skate no mundo, mais especificamente, na 
região de Dogtown, na Califórnia (EUA) na década de 60 e o documentário Vida sobre 
Rodas (2010) de Daniel Baccaro, trazendo parte do aparecimento e trajetória dessa 
prática no Brasil. 
Essas produções inauguraram um esforço explicativo sobre o skate num 
movimento diferente da modalidade de enunciados que, até então, imaginavam e 
apresentavam essa prática, os quais se encontravam inseridos em revistas 
especializadas e nos discursos de alguns skatistas que apareciam em reportagens 
televisionadas e/ou jornalísticas. As revistas norte-americanas da década de 60, como a 
Surfer e a Surfing caracterizaram-se como principais veículos de apresentação do skate 
no país, sendo mencionadas por grande parte das publicações de Brandão (2009, 2010) 
como precursoras dessa prática em solo nacional. Mais tarde, especialmente nas 
décadas de 70 e 80, com a popularização do skate pelo Rio de Janeiro e regiões de São 
Paulo, algumas revistas nacionais como a Pop, Yeah!, Overall, entre outras, são lançadas 
ao publico jovem com o intuito de atribuir uma particularidade imaginária sobre o skate, 
utilizando-se de elementos da moda, da arte e da música para anunciar e relacionar essa 
prática a seus leitores. As lentes midiáticas da publicidade e do marketing puderam ver 
nesses movimentos de jovens um potencial alvo de investimento na produção de leitores 
e adeptos de suas edições, sendo essa relação uma dinâmica notadamente caracterizada 
tanto nessas obras literárias e cinematográficas apontadas, quanto nos artigos e 
publicações acadêmicas que acabaram por se expandir pós sec. XXI. 
Muitos são os olhares sobre essa prática e inúmeras são as possibilidades de 
pesquisa e investigação de seus elementos. Nesse sentido, empreender um estudo que 
analisa esse objeto através de uma revisão de literatura contribui não só para a produção 
 
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de um panorama que visa compreender parcialmente a presença do skate no Brasil, mas 
também a ampliação do nosso entendimento sobre as relações e implicações existentes 
na produção desse conhecimento, sobretudo em relação as fontes utilizadas, as 
perspectivas teóricas e os campos de atuação em que falam os pesquisadores que o 
produzem. Investimentos como esse, oriundos da Educação física, não almejam 
contemplar a construção de cenários completos e acabados, de histórias absolutas e 
globais, mas sim, de se agarrar aquilo que foge ao comum e as descontinuidades da 
história. 
 
 
Objetivos 
 
Esse estudo objetiva produzir, a partir de algumas produções culturais e 
acadêmicas, um cenário e uma reflexão – mesmo que em processo e provisória – sobre a 
presença do skate no Brasil. As considerações realizadas buscam analisar quais 
perspectivas estas produções tratam e ou/ se autorizam a tratar, o que elas têm narrado 
sobre o skate e ainda quais são as implicações políticas dessas narrativas na produção 
de conhecimento sobre skate no Brasil. 
 
 
Metodologia 
 
Para constituir esse cenário acerca da presença do skate no Brasil, um primeiro 
movimento de pesquisa foi a busca de artigos em base de dados, em especial, na Scielo. 
Para tal, utilizando as palavras skate, skateboard e skateboarding como descritores, 
foram encontrados dois artigos nacionais, os quais são: As possibilidades educacionais 
do skate, de Armbrust e Ascânio (2010) publicado na Revista Motriz; e, Skate enquanto 
esporte radical de ação, de Brandão (2010) publicado na Revista Brasileira de Ciência do 
Esporte – RBCE. Na busca de encontrar mais trabalhos, recorremos à lista de periódicos 
científicos disponível na Scielo, inclusive, às revistas as quais fomos redirecionados, 
pesquisando através dos mesmos descritores. Encontramos na RBCE a produção de 
Figueira e Goellner (2009) sobre skate feminino; na Revista História do Esporte estudos 
de Brandão (2008, 2009) na direção de uma Historia cultural do skate e, na Revista 
Movimento, o trabalho de Bastos (2009) no âmbito da Sociologia do Esporte. 
Na leitura dessas publicações, através de suas referências, foi possível encontrar 
outros estudos, como o de Honoratto (2004, 2008) numa pesquisa jornalística sobre o 
skate; Silva (2006) sobre a biomecânica da manobra ollie; demais produções de Brandão 
(2010) na Revista Ciência do skate; e dissertações de Bastos (2006) e Ascânio (2011). É 
sobre esse escopo, ainda em construção, que identificamos, analisamos e discutimos o 
que vem sendo tratado sobre skate no Brasil, tendo ciência que este tema não se esgota 
nestas produções, mas que a partir delas já é possível tecer primeiros esboços acerca 
desse universo. 
 
 
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Resultados 
 
O que se diz sobre a presença do skate no Brasil? Quem – menos no sentido 
autoral e mais próximo à noção de área do conhecimento – vem se autorizando a tratar 
dessa prática? Que trajetória(s) acerca do skate no Brasil vem sendo constituída(s) por 
aquilo que falam dele? Quais as perspectivas de análise apresentadas por estas 
produções? Retomamos as nossas inquietações iniciais como forma de consolidar esse 
momento de visibilizar resultados como um movimento, um processo, que se move a 
cada nova tentativa de resultá-lo, no qual incitaremos mais a apontar pistas do que a 
materializar teorias, mais a instigar novas dúvidas do que a tentar torná-las respondidas. 
Sob diferentes autorias auto-nominadas como de pesquisadores-skatistas, ou vice 
versa, a produção de conhecimento identificada acerca do skate, tem se constituído pós 
séc. XXI numa notável aproximação com a História, com a Sociologia do Esporte e com a 
Antropologia. As próprias produções culturais que caracterizam essa prática, como, por 
exemplo, o filme “Vida sobre rodas” (2010) de Daniel Baccaro, que consolidou em vídeo 
uma possibilidade de trajetória do skate no Brasil, e as próprias revistas especializadas 
que acabaram por difundir essa prática no campo da visibilidade publicitária pós década 
de 90 – como a Tribo Skate, a Cemporcento Skate, entre outras – narram o skate no país 
utilizando-se de uma perspectiva histórica. 
Nas produções acadêmicas que formam o corpus de análise é possível identificar 
que são discutidos conceitos como juventude, tribos, localismos, esportivização e 
sociabilidade no âmbito da história cultural, sociologia do esporte e antropologia; skate 
feminino e esportivização sobre o escopo dos estudos de gênero e história oral; poder e 
risco no skate em perspectivas teórico-educacionais e multidisciplinares. Também foram 
encontrados, em menor número, trabalhos alicerçados na biomecânica e fisiologia 
visando analisar o skate sobre esse pano de fundo. 
As produções em questão muito se distinguem em suas múltiplas escolhas de 
análise e de conceitos, que vão desde etnografias discutindo sociabilidades a estudos 
sociológicos debatendo a esportivização da prática, como já apontado.Embora todas 
apresentem em diferentes perspectivas a complexidade da prática do skate, uma 
característica comum parece atravessar todas essas produções, a ser uma tendência em 
discorrer sobre uma historia do skate no Brasil ao tratar dele mesmo, isto é, como uma 
necessidade consentida em trazer para os estudos uma versão histórica, de preferência 
mais comprovada e indiscutível possível, do skate e suas relações ao longo do tempo. 
Nesse processo, podemos identificar diferentes versões, em que algumas não 
encontramos nem mesmo a possibilidade de suspeita de seus usos pelos autores, e 
outras que já anunciam a escassez de fontes e produções historiográficas sobre as 
mesmas caracterizando sua instabilidade ou provisoriedade (há um forte apelo dos 
pesquisadores aos enunciados midiáticos e publicitários das revistas especializadas por 
terem se constituído por muitos anos como os únicos registros antigos sabidos sobre a 
prática do skate). Se o uso de versões de história tem sido primordiais ao 
 
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desenvolvimento das pesquisas sobre skate no país, como têm sido produzidas essas 
histórias? Quê perspectivas de histórias estão implicadas nesses estudos sobre skate? 
As trajetórias trazidas pelas publicações marcam um movimento que coloca o 
skate como uma prática corporal esportivizada, emergindo como o surf de asfalto 
(BRANDÃO, 2010), com a difusão do skate pelo surf ocorrido das praias cariocas para o 
deslizar sobre as ladeiras de concreto em meados da década de 60. Também vinculam 
essa pratica a cultura punk, a música e a moda street wear dos anos 70, caracterizando-a 
como uma prática de contestação ou contracultura (BRANDÃO, 2008). 
Muitos dos autores já consideram o skate na sua configuração nacional atual 
como um esporte radical, que estabeleceu fortes rupturas com o imaginário de 
marginalização juvenil, como aponta Honoratto (2004), e que se encontra em crescente 
apropriação esportiva e burocratização, como também aponta Bastos (2006) – ainda vale 
ressaltar a criação da Confederação Brasileira de skate, a CBSKT, em 1999. Um dos 
estudos de Brandão (2010) buscou evidenciar um período da trajetória do skate no Brasil 
o qual esteve marcado pela significação do skate como forma de lazer juvenil, 
caracterizado nas páginas da revista Pop (1972-1979). Nesse momento, essa prática 
ainda não era mencionada enquanto esporte radical, o que nos provoca a pensar sobre o 
aparecimento do skate como uma prática cultural ainda não esportiva – década de 60 – e 
vinculada a “deslizares” e “bailares” de corpos jovens em pranchas, segundo trecho da 
Revista Veja de 1979 (BRANDÃO, 2010, p. 39). 
Ainda em Leonardo Brandão (2009), em seu artigo Histórias esquecidas do 
esporte, o autor se inclina a um momento da trajetória do skate no Brasil, em meados da 
década de 60 e 70, dotado de elementos significativos para se pensar outras 
possibilidades de verdade sobre a presença dessa prática no país. Nesse período e em 
determinados espaços midiáticos, como a revista brasileira Manchete (1976) e a norte 
americana Life Magazine (1965), o skate foi imaginado e utilizado de forma diferente 
daquela anunciada pelas revistas especializadas nos esportes californianos. Mulheres 
eram as protagonistas na prática, as competições eram sua forma mais notável de 
aparecimento e caracterizava-se como “uma ramificação do patins sem conotações 
transgressivas” (BRANDÃO, 2009, p.18). Nessa modalidade da prática, o equipamento e 
o nome dado ao esporte eram os mesmos, porém, com significados atribuídos de maneira 
distinta que lembravam muito mais o patins in door feminino do que as deslizadas de pés 
descalços e posteriormente as manobras radicais e hegemonicamente masculinas 
apresentadas pelas revistas especializadas nesse imaginário. 
Essas trajetórias são contadas e analisadas através de um certo conjunto de 
saberes que estiveram em evidencia ao longo do tempo no universo do skate. Saberes 
inseridos em revistas, reportagens e trabalhos jornalísticos produzidos ao consumo de um 
público jovem emergente que se forjava numa relação marcada pela invenção de uma 
representação de skatista através de signos da moda, da música e mais tarde, do 
esporte. 
Como apontam os estudos, a ampliação de fontes as quais narram essa prática 
caracteriza a ampliação de espaços, de protagonismos e de versões, potencializando as 
possibilidades de ambivalência desse objeto. As referências utilizadas à escrita dessas 
 
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trajetórias e dessas historias, mesmo que significativas, mostram apenas suas 
possibilidades de verdade, narram somente suas versões de história e não dão conta de 
extrapolar o que foi eleito a ser publicado em suas páginas ou editado em suas 
reportagens. 
 
 
Conclusão 
 
Concluímos para esse trabalho que os estudos sobre skate no Brasil são 
significativos, porém, ainda embrionários no que tange a sua produção e problematização 
por outras áreas de conhecimento e outras perspectivas teóricas. Problematizamos o uso 
das fontes publicitárias e midiáticas, oriundas de revistas especializadas e entrevistas 
heróicas, como fontes privilegiadas e oficiais ao movimento de historiografar sobre o skate 
e mencionar o seu passado recente, e que implicações políticas e regimes de verdade se 
produzem nessa relação entre objeto de estudo e produção de conhecimento. 
A escrita de histórias globais e o uso privilegiado das fontes publicitárias e 
heroicas tradicionais, implicam na produção de uma trajetória de sujeitos ilustres e visíveis 
pelas lentes dos espaços de referência constituídos historicamente junto a essa prática, 
como o skate das capitais e metrópole (mais especificamente São Paulo e Rio de Janeiro) 
e o skate apresentado em vídeos, reportagens e revistas especializadas. A consideração 
de outras fontes e narrativas possibilita ampliar o espectro de estudos sobre essa prática, 
visibilizar trajetórias, dar voz a sujeitos ainda obscurecidos e fomentar um quadro de 
registros históricos que compartilham uma prática cultural transitória e ambivalente. 
Embora tenhamos concluído tal revisão, vale anunciar que muitos trabalhos não 
analisados e/ou encontrados podem conter outras narrativas e outras verdades e que 
essa condição constitui-se enquanto inspiração a continuidade dessa revisão que se 
encontra (e talvez sempre esteja) em processo e em estado de provisoriedade. 
 
 
 
 
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A PSICOLOGIA DAS EXPERIÊNCIAS SAGRADAS DE AVENTURA NA NATUREZA: 
EXAMINANDO OS “LIVROS DE MONTANHA” 
 
Marcelo Guidi 
Clínica PAEEON / UNISAL - São José dos Campos – SP 
marcguidi@yahoo.com.br 
 
 
RESUMO 
 
Refletir a relação do homem com a natureza é uma das prioridades mundiais. A idéia de 
sustentabilidade interroga o paradigma entre cultura e natureza, exigindo síntese. Longe 
dos propósitos racionais, algo acontece quando o homem moderno, em seu tempo livre, 
visita a natureza em busca de aventura. Abdicando voluntariamente da proteção social, 
este homem se atira ao desconhecido. Munido de instrumentos e técnicas ele enfrenta os 
limites e desafios da natureza, mas não busca o que os olhos enxergam. Ele busca 
"sentir-se vivo". Ele busca a conexão anímica com a natureza. O propósito dessa jornada 
não precisa ser consciente, pois tudo na aventura é imprevisível mas, se ocorrer, será 
uma experiência avassaladora. O objetivo desta pesquisa foi verificar a presença de 
experiências numinosas através de registros efetuados em seis livros de montanha. A 
categorização dos livros demonstrou que 9,52% dos registros se referiam ao numinoso. 
Esses registros se distribuíram em três diferentes formas de expressão do vislumbre 
sagrado: comentários sobre Deus, frases e comentários filosóficos, numa aproximação, 
cada vez mais específica dos aspectos do numinoso. Cada registro constituía uma parte 
desse sagrado e só o livro compunha o todo. Considera-se, junto a outras bibliografias, 
que a prática de aventura na natureza, devidamente assimilada em termos simbólicos, 
gera a possibilidade de despertar uma nova relação do homem com a natureza, pois o 
que ele busca fora é uma experiência interna de Deus, um religare com aquilo que foi 
esquecido. 
 
Palavras-chave: psicologia, aventura, sagrado. 
 
 
 
Introdução 
 
Na contramão do desenvolvimento tecnológico a alma almeja por insumos 
relacionados à ética, ao cuidado e à sacralidade humana. Não se trata de negar os 
benefícios obtidos pela tecnologia, mas reorganizar o seu uso para atender de forma 
sustentável as necessidades negligenciadas pelo "império da razão". Neste sentido o 
lazer de aventura pode contribuir como prática que gera possibilidades reflexivas na 
 
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direção de superar a oposição entre cultura e natureza viabilizando o caminho de uma 
síntese. 
Enquanto a grande maioria visita a natureza em busca de adrenalina, outros voltam 
com mais do que isto. Os riscos e as surpresas escondidos da natureza podem despertar 
algumas questões mais profundas de nosso ser. Neste sentido o desconhecido de fora 
torna-se metaforicamente o desconhecido de dentro e o que se descobre fora pode ser a 
justa expressão de um mundo interno (psique). É nesta perspectiva que as experiências 
de aventura na natureza podem representar, de forma condensada, alguns elementos da 
dinâmica psíquica. Não se trata de reduzir o desenvolvimento a uma prática, mas de 
verificar que este emparelhamento, pode aproximar a pequena distância o mundo externo 
e o mundo interno; e numa conjunção de esforços (físicos e psíquicos), surge a 
possibilidade de se erguer uma ponte que viabilize o fluxo de elementos simbólicos a 
partir desta experiência de lazer. Segundo Bruhns (2009, p.67) as atividades de aventura 
na natureza "... são colocadas em um mesmo cenário físico e em um mesmo universo 
simbólico[...] Há um amplo leque de valores simbólicos associados às práticas muito 
diversas,[...]" 
 Mais do que equipamento, precisamos “equipar a mente”, para captar e lidar com os 
sentidos dos múltiplos desafios propostos pela natureza (humana). Afinal quem cria a 
necessidade de superar os obstáculos naturais é o homem e não a natureza. O espírito 
de aventura não é uma invenção racional, mas uma fonte repleta de significados que 
remonta a época das grandes aventuras e dos personagens mitológicos. 
Os motivos que levam o indivíduo contemporâneo à aventura podem ser os mais 
variados possíveis, mas é importante ressaltar que a grande maioria deles o pratica 
durante o seu tempo livre. Dessa forma, o lazer de aventura é definido pelos estudiosos 
como uma prática com caráter liberatório, desinteressado, hedonístico e pessoal 
caracterizada pelo deslocamento físico num sentido de explorar o mundo (DUMAZEDIER, 
1999; MARCELLINO, 2004). Psicologicamente interessa-nos o caráter pessoal deste 
lazer e o sentido de exploração que ele gera. Embora essa decisão pessoal seja 
inevitavelmente influenciada por diversas outras perspectivas a impressão de uma 
liberdade maior conduz o individuo a um sentimento de maior controle e responsabilidade 
diante das escolhas que faz. Uma escolha onde o sujeito que deixa o conforto de sua 
casa, a "segurança" urbana e parte em direção ao território inóspito e misterioso da 
natureza, em seus mais diferentes arranjos(mar, floresta, deserto, gelo, montanha, etc.) 
A noção de deslocamento e exploração, que caracteriza a aventura, revela insígnias 
de um sujeito de certa forma descontente com sua inércia, sua rotina, sua mesmice 
(COSTA, 2000). Ao movimentar-se para fora do mundo conhecido o sujeito arrisca tudo 
que ele é. Ao partir em direção ao desconhecido é preciso que ele implemente a si 
mesmo mais coragem e ousadia que faria normalmente, evocando condições para a 
emergência do "herói interior", ou psicologicamente falando do arquétipo do herói. 
Arquétipo é um conceito psicológico definido por Jung como um conjunto de "... 
impressões superpostas deixadas por certas vivências fundamentais, comuns a todos os 
seres humanos, repetidas incontavelmente através dos milênios.” (SILVEIRA, 1978, p.77). 
 
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Em paralelo com a herança genética, seria uma herança anímica; tendências que 
influenciam a formação dos símbolos. 
Com o arquétipo do herói constelado o individuo adquire um significado profundo em 
sua jornada e as características como força, disciplina, determinação, perseverança e 
astúcia superam os objetivos racionais de empreitada. Se não fosse essa “animação 
irracional”, ninguém se atreveria a escalar o Everest. "O ser humano é capaz de realizar 
coisas espantosas, desde que tenham um sentido para ele. Mas difícil é criar esse 
sentido.” (JUNG, 1987b, p.83). Não se trata sucesso a qualquer custo (ameaçando a vida 
de si e da equipe); o herói que aprendeu a dosar ousadia e cautela também sabe o 
momento de desistir e recuar, quando, por exemplo, "a montanha não lhe permite 
escalar". 
Quando uma pessoa atribui características humanas aos elementos da natureza ele 
está deslocando muitas características da alma para o mundo exterior; ele está 
projetando a alma. Segundo Jung (2008a, p.72) a projeção “é um processo inconsciente 
automático, através do qual um conteúdo inconsciente [...] é transferido para um objeto, 
fazendo com que este conteúdo pareça pertencer ao objeto.” 
Simbolicamente "a montanha, enquanto espaço sagrado, implica uma hierofania, 
uma irrupção do sagrado, o que a torna um território de qualidade diferente para aqueles 
que se permitem senti-la." (COSTA, 2000, p.47). A montanha configura uma proposta 
simbólica de ascensão para o encontro com o divino. 
Psicologicamente o divino constitui na psique um outro arquétipo, chamado por Jung 
de Self. O Self seria identificado pela impressão de que existe algo maior que nós 
mesmos, de um elemento organizador que rege os princípios da vida. Essa "imagem 
interna de Deus", independe do culto ou religião, pois não se trata de provar a existência 
de Deus, mas de encontrar o significado desta imagem numa experiência natural e 
imediata. Segundo Campbell (1990) o que os indivíduos buscam não é só um sentido 
para a vida, mas uma experiência de estar vivo; algo que possa ressoar no interior de 
uma realidade mais íntima, provocando o enlevo de estar vivo. 
A consagração do herói enquanto possibilidade, não escolhe hora ou lugar, apenas 
irrompe a consciência trazendo o ungido divino. Entretanto, algumas condições podem 
favorecer essa "aparição". Jung (2002a) coloca que a emoção pode gerar maiores ou 
menores flutuações no estado de consciência e é quanto existe um rebaixamento deste 
nível mental o inconsciente fica mais propício à se expressar. Esse rebaixamento pode 
ocorrer durante os extremos emocionais, por isso tanto um medo extremo como uma 
entrega total ao momento tendem a facilitar a eclosão do material inconsciente. Nos 
contos de fada esta sensibilidade não é característica do herói mas do feminino que o 
acompanha ou ele tem que resgatar. Externamente Otto (2007) verificou que as 
condições de imensidão solene, penumbra e silêncio representam marcas recorrentes na 
percepção do sagrado. Acrescentando toda multiplicidade de valor simbólico presente na 
natureza, seria fácil entender porque o pôr do sol evoca tanto a presença como o mistério 
do sagrado. Alinhada a este mistério Bruhns (2009, p.154) escreve: "Muitos lugares nos 
parecem belos não unicamente com base em critérios estéticos, mas em critérios 
psicológicos, porque encarnam um valor ou uma emoção que nos afetam." 
 
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Não se trata, pois, de atingir o cume, se trata, paradoxalmente daquilo que não se 
busca, daquilo com o qual podemos nos deparar por sua súbita presença e pelo que se 
revela desta estado de surpresa: o encontro com algo maior que nós mesmos, gerando 
segundo Otto (2007) sentimento de criatura, mistério tremendo, fascínio, assombro e 
augusto (devoção). É descobrir que o sentido das coisas (inclusive do sofrimento) se 
amplia para além da sua condição imediata, literal, proporcionando o contato com 
instâncias ocultas em nós mesmos. 
 
 
Objetivo 
 
O propósito da pesquisa foi examinar o conteúdo de alguns livros de montanha, 
buscando nos registros, indícios que revelassem este estado de experiência sagrada. 
 
 
Método 
 
A partir dos objetivos esta pesquisa é classificada como exploratória e considerando 
o sistema de coleta é classificada como documental. Estes registros se comportam como 
um diário, recebendo daqueles que alcançam o cume, os mais variados tipos de registro. 
Segundo Lakatos e Marconi (1996, p.64) esta espécie de documento, em aproximação 
com uma carta, é importante “principalmente por seu conteúdo não oferecer apenas fatos, 
mas o significado que estes tiveram para aqueles que os viveram, descritos em sua 
própria linguagem.” É portanto considerada uma fonte primaria de informações já que 
relaciona-se diretamente com o acontecimento de conquista do cume. 
Para ter acesso aos livros foram planejadas seis expedições a seis cumes 
diferentes. A maioria dos livros teve suas páginas fotografadas para posterior análise. 
 
 
Resultados 
 
Embora o foco da pesquisa estivesse ligado a experiência sagrada, a riqueza de 
conteúdo e a falta de pesquisas semelhantes, conduziram a necessidade de estabelecer 
uma categorização para todas as anotações do livro; disto pudemos, por exemplo, 
comprovar cientificamente que a pratica do montanhismo nestas montanhas geram uma 
forte reação emocional nestes visitantes e muitos deles se autoafirmam em seus 
registros, demonstrando certa surpresa por sua capacidade de superar aquele desafio 
(herói). 
Um total de 1479 indivíduos geraram 2405 registros cujas categorias se dividiram 
em: expressão emocional, autoafirmação, assinatura, agradecimento, descrição do 
esforço, elogio a natureza, declarações, frases, diário, descrição do ambiente, 
comentários sobre Deus, descrição do ambiente, companhias, desenhos, outros 
comentários, outras classificações e comentários filosóficos. Em itálico estão as 
 
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categorias que constituíram o foco de nossa pesquisa, representando 9,52% do montante 
de registros. 
Na categoria comentários sobre Deus fica evidente a relação sagrada da montanha 
e sua proximidade com o reino dos céus. Os sujeitos parecem nomear Deus como 
representante do sentimento de grandiosidade provocado pela presençano cume e na 
vista que alcança locais muito distantes. 
Na categoria frases, seus conteúdos parecem sinalizar algo por detrás da vivência 
de aventura, envolvendo as reações à paisagem, um sentimento de pequenez, de 
sacrificio, de loucura, de ousadia, de solidão para encontrar algo de grandioso. O 
percurso é visto como um peregrinação e a atitude de se aventurar o faz descobrir a 
verdade em si mesmos. 
Na categoria comentários filosóficos, encontra-se registros de impressões que 
sintetizam com mais elaboração cada aspecto do encontro com o numinoso, descrevendo 
impressões mais poéticas do esforço na natureza e da descoberta de outros valores em si 
mesmo. A poética traduz uma aproximação maior com o mundo simbólico. 
De forma geral os registros do livro não implicam que cada sujeito tenha vivido todas 
as características daquilo que compõem o numinoso, pois cada parece captar (ou 
registrar) somente uma parte da experiência sagrada. Neste sentido quem acaba 
representando o numinoso em sua totalidade é o próprio livro, pois nele são acolhidas 
todas as percepções, sensações, sentimentos e impressões de se ter feito uma jornada e 
ter estado no cume. O valor de todo esse significado parece captado intuitivamente pelo 
"guardião do livro" - (pessoa responsável por recolher todos os livros preenchidos). 
 
 
Conclusão 
 
A coragem do praticante de aventura na natureza que atravessa regiões inóspitas 
não está completa se com isso não enfrenta os próprios desafios do desenvolvimento 
interior. O externo é também uma fonte para o interno. Parafrazeando Lao Tsé, o objetivo 
que urge nos tempos de hoje não é atingir a montanha mais alta, mas o significado 
profundo nela incutido. A busca por si mesmo está na aventura da vida; a natureza é mais 
um palco rico em significados, que pode despertar o arquétipo do herói, o contato com a 
sensibilidade e o arquétipo do Self, numa jornada que não tem fim, pois o objetivo do 
homem é sempre buscar a Si-mesmo, tornando -se a cada dia mais pleno de seu ser. 
Enquanto não cultivarmos uma mudança interna, um desenvolvimento para 
enfrentar aquilo que escondemos de nós mesmos, poucas chances teremos de revitalizar 
nosso contato com o mundo. E numa medida que envolve preservação ambiental e 
sustentabilidade, os praticantes de aventura na natureza podem contribuir de forma 
genuína, pelos apelos simbólicos que esta prática traz, pois representam o potencial 
híbrido no exercício da fronteira entre o passado e o presente, entre o profano e o 
sagrado, entre o físico e o psíquico, entre o pensamento e o sentimento, entre o racional e 
o irracional e é nesse jogo dialético que apostamos alguns caminhos para que o homem 
possa desenvolver novas relações consigo mesmo e com a natureza. 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRUHNS, Heloisa Turini. A busca pela natureza: turismo e aventura . Barueri: Manole, 
2009. 191 p. 
 
CAMPBELL. O poder do mito . São Paulo: Palas Athena, 1990. 242 p. 
 
COSTA, Vera Lúcia Menezes da. Esporte de Aventura e Risco na Montanha: Um 
Mergulho no Imaginário. São Paulo: Manole, 2000. 217 p. 
 
DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia Empírica do Lazer . São Paulo: Perspectiva; SESC, 
1999. 244p. 
 
JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo . 6.ed. Petrópolis: Vozes, 
2008a. 447 p. 
 
_______. Sincronicidade . Petrópolis: Vozes, 2002a. 109 p. 
 
_______. Psicologia e religião . Petrópolis: Vozes, 1987b. 129 p. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa . 3.ed. São 
Paulo: Atlas, 1996. 231p. 
 
MARCELLINO, Nelson. Carvalho. Lazer e Humanização . 8.ed. Campinas: Papirus, 1983. 
88p. 
 
OTTO, Rudolf. O sagrado . São Leopoldo: Sinodal/EST; Petrópolis: Vozes, 2007. 
 
SILVEIRA, Nise. Jung, vida e obra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. 
 
 
 
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UMA VISÃO REAL DA PRÁTICA DE ESPORTES RADICAIS E DE AVENTURA NOS 
MUNICÍPIOS DE BARRA DO GARÇAS-MT, PONTAL DO ARAGUAI A-MT E 
ARAGARÇAS-GO 
 
Sergio Vinícius Trautmann Machado, Geovani Ferreira Pundrich, Cassio de Souza 
Chagas, Minéia Carvalho Rodrigues, Aníbal Monteiro de Magalhães Neto, Nathália Maria 
Resende 
Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia, Pontal do 
Araguaia, Mato Grosso, Brasil 
 sergiotrautmann@hotmail.com 
 
 
 
RESUMO 
 
Os Esportes Radicais e de Aventura são considerados como práticas desportivas que 
envolvem fatores como o risco, a aventura e a natureza. Apesar de existir a muito tempo, foi 
no final do século XX que a área da Educação Física se consolidou em ver nestes esportes 
uma alternativa de trabalho para melhor desenvolvimento da sua prática. Essas iniciativas 
ocorreram devido a mudanças sociais, econômicas, ambientais e culturais de nossos 
tempos. O objetivo desse estudo foi verificar como se configura os Esportes Radicais e de 
Aventura nas cidades de Barra do Garças-MT, Pontal do Araguaia-MT e Aragarças-GO. 
Após o decorrer das entrevistas, realizadas com praticantes dos esportes Mountain Bike, 
Bicicross, Triathlon, Canoagem, Rapel e Slackline, observamos que os três municípios 
promovem eventos esportivos periódicos exclusivamente pela iniciativa privada que por sua 
vez apoia financeiramente alguns atletas. Esse estudo abre não só uma visão turística da 
região, mas também uma visão política na qual o real entendimento do que é lazer e sua 
amplitude por parte do poder público local encontram-se destorcidas. Uma estrutura política 
adequada voltada para os esportes, assim como o investimento financeiro é indicado para 
se obter resultados positivos não só nas práticas citadas, mas também no desenvolvimento 
sóciocultural da região. 
 
Palavras-Chave: Política Pública, Lazer, Natureza. 
 
 
Introdução 
 
 As mudanças sociais ocorridas em todos os campos das relações humanas, tais 
como a globalização, tecnologia, meio ambiente, comportamento, entre outras, se refletem 
na Educação Física. Atualmente um aspecto que tem chamado a atenção são as atividades 
de risco praticadas como lazer e esporte em que o movimento é o elemento central dessa 
cultura (CHEMIN, 2007). A busca por atividades radicais e de aventura em ambientes 
 
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naturais apresentou um forte crescimento nos últimos 15 anos (MINISTÉRIO DO TURISMO, 
2005). 
O crescimento no turismo de aventura resulta do cruzamento de duas tendências 
atuais, a expansão dos Esportes Radicais e de Aventura, e a valorização do consumo de 
cenários naturais, por meio da atividade turística. A superação de limites juntamente com a 
busca por novas emoções e adrenalina são objetivos comuns entre os adeptos (PEREIRA et 
al., 2008). 
O mercado do turístico promove a prática de atividades radicais e de aventura e 
esporte recreacional ao ar livre, envolvendo emoções, riscos controlados e exigindo o uso de 
técnicas e equipamentos específicos, adoção de procedimentos para garantir segurança 
pessoal e de terceiros, além do respeito ao patrimônio ambiental e sociocultural (BRANDÃO 
e MACHADO, 2008). 
O esporte radical é sem dúvida um fenômeno cultural bastante complexo e estudado 
por diversosautores com opiniões diferentes acerca de suas influências na sociedade atual. 
Além disso, recebe em cada época uma significação específica referente ao momento 
vivido. Atualmente as atividades ditas como radicais e de aventuras, estão associadas ao 
movimento humano. No Brasil, estas práticas têm ganhado novos significados podendo 
inclusive influenciar o conceito de esporte radical que temos hoje (MORETTI, 2009). 
Quando nos referimos aos esportes radicais, nos deparamos com a problemática da 
conceituação, sendo importante o esclarecermos de algumas questões, conflitos e 
contradições necessárias ao crescimento dessas práticas, para propiciar um ambiente de 
discussão produtiva que eleve as concepções das atividades corporais de risco, tomando 
como referência o campo de conhecimento da Educação Física. 
Neste contexto, é interessante investigar a inclusão dos Esportes Radicais e de 
Aventura nos municípios de Barra do Garças e Pontal do Araguaia localizados no estado de 
Mato Grosso, e Aragarças, no estado de Goiás. Esses municípios fazem partes da região 
denominada de Médio Araguaia, que é composta por inúmeras formações naturais que 
facilitam a prática dos Esportes de Radical e de Aventura. Nestas formações naturais 
podemos destacar duas serras, a Serra Azul e a Serra do Roncador, belos rios, o Araguaia e 
o Garças, um parque termal, inúmeras praias de água doce, sem falar das diversas trilhas e 
cachoeiras que são de fácil acesso (IBGE, 2010). 
Diante disso, nesse estudo mostra que os esportes antes praticados por pessoas 
dotados de heroísmo e coragem, agora estão se difundindo às novas experiências e 
culturas, podendo inclusive ser utilizados como ferramentas educacionais para a formação 
de cidadãos, principalmente nas aulas de Educação Física (ZAIM-DE-MELO E SOARES, 
2010). Mas a discussão sobre o tema é recente e os conceitos são debatidos sem que 
definições estejam enraizadas. 
Portanto, é dentro da complexidade contemporânea que deve ser discutida a 
relação do esporte, da atividade física e da aventura radical. E será a partir dessa reflexão 
sobre o conceito, as idéias e a interpretação que poderemos realmente compreendê-las e 
participar delas sem descaracterizá-las e transformá-las no mesmo objeto que 
tradicionalmente conhecemos somente como esporte. 
 
 
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Objetivo 
 
O presente estudo tem como objetivo realizar uma investigação a respeito do tema 
Esportes Radicais e de Aventura, partindo da hipótese de que seu conceito, denominação, 
classificação e caracterização, necessitam de reflexão crítica baseada nos aspectos do 
movimento e das relações sociais próprias das suas práticas. Analisamos os locais onde 
ocorrem a prática do esporte, a estrutura e opiniões dos praticantes sobre perspectivas 
futuras dos Esportes Radicais e de Aventura nas cidades de Barra do Garças-MT, Pontal do 
Araguaia-MT e Aragarças-GO. 
 
 
Método 
 
 O presente trabalho tem como base a pesquisa qualitativa exploratória (TRIVINÕS, 
2000), a qual foi realizada nos meses de agosto à dezembro do ano de 2011, nas cidades 
de Barra do Garças-MT, Pontal do Araguaia-MT e Aragarças-GO. 
Para a realização do estudo, foi feito previamente um trabalho de observação dos 
locais e dos praticantes dos mais variados Esportes Radicais e de Aventura. Foram 
definidos para serem entrevistados, os praticantes dos Esportes Radicais e de Aventura 
mais procurados na região estudada, os quais são: Mountain Bike, Bicicross, Triathlon, 
Canoagem, Rappel e Slackline. 
Os sujeitos da pesquisa foram praticantes de Esportes Radicais e de Aventura, 
totalizando 20 pessoas, sendo 18 do gênero masculino e 2 do gênero feminino, dividas da 
seguinte forma: 12 do Mountain Bike sendo 10 indivíduos do gênero masculinos e 2 do 
gênero femininos, 4 do Bicicross sendo todos do gênero masculino, 1 do Triathlon sendo 
este do gênero masculino, 2 da Canoagem sendo ambos do gênero masculino, 1 do Rappel 
sendo este do gênero masculino, e 1 do Slackline sendo este do gênero masculino. 
As entrevistas realizadas foram no formato aberta semi-estruturada através de um 
roteiro flexível em torno dos interesses da pesquisa, as quais, as respostas foram gravadas 
em áudio para melhor análise do material fornecido pelos entrevistados. E nas questões 
abordamos: (1) Qual esporte radical ou de aventura você pratica?, (2) Onde pratica este 
esporte?, (3) A quanto tempo você pratica o esporte?, (4) O que levou você a praticar o 
esporte?, (5) Com que frequência você pratica o esporte?, (6) O gasto para a pratica do 
esporte é alto?, (7) O município oferece estrutura básica para a pratica do esporte? Obs: 
Caso positivo, onde? Caso negativo, o que poderia ser oferecido?, (8) O local é adequado?, 
(9) Há manutenção do local?, (10) Há promoção de eventos periódicos?, (11) Você recebe 
algum apoio financeiro para pratica do esporte?, (12) O que motiva você hoje a continuar 
praticando o esporte?, e (13) Que mudanças você propõe para melhoria da pratica esportiva 
no seu município e quais suas perspectivas para o futuro no esporte? 
 
 
 
 
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Resultados 
 
Sobre as respostas dos entrevistados podemos observar muitas divergências. No 
esporte Mountain Bike foram entrevistados 12 pessoas, sendo 10 do gênero masculino e 2 
do gênero feminino. Quando questionados sobre onde praticam o esporte e a quanto tempo 
a grande maioria apontou que as trilhas na região são seus locais de treinamentos, 8 dos 
entrevistados tem menos de 5 anos no esporte e 4 deles tem 5 anos ou mais no esporte. A 
maioria dos atletas disseram que a influência de amigos e familiares, assim como a 
promoção da própria saúde se pôs como fator fundamental para a prática esportiva. 
A maioria dos entrevistados de Mountain Bike apresentam uma frequência diária de 
treinamentos, visando competições periódicas realizadas apenas pela iniciativa privada, 
sendo que se querem competir a nível estadual deve sair dos municípios do foco da 
pesquisa. Nove atletas apontaram que dificilmente competem fora do município devido ao 
alto custo das viagens e manutenção dos seus equipamentos, mesmo sendo 4 deles 
patrocinados. E apesar das dificuldades muitos deles apontam a paixão pelo esporte como 
principal arma para continuarem a praticar o mesmo e apontam que o poder público 
municipal os esqueceram e ajudaria muito se eles tivesse um apoio mínimo financeiro e 
estruturas adequadas. 
No esporte Bicicross foram entrevistados 4 praticantes do gênero masculino que 
tinham em média 1 ano de prática. A pista do Bicicross se localiza no município de 
Aragarças-GO e apresenta a estrutura mínima que é o terreno com a pista montada e 
obstáculos, mas sem os devidos cuidados como a manutenção do local, que é realizada 
pelos próprios praticantes. 
Esses praticantes de Bicicross, ao serem questionados sobre o que levou eles a 
praticarem o esporte, 2 apontaram que a participação de um patrocinador foi fundamental e 
os outros 2 apontaram motivos como a influência de amigos e a paixão por bike. Todos têm 
uma frequência diária de treinamentos, pois segundo eles há uma promoção periódica de 
eventos no local, porém somente pela iniciativa privada. Quando questionados sobre os 
gastos, 3 deles disseram que o custo para a prática esportiva é alta e apenas um apontou 
como um custo médio. E sobre as suas perspectivas futuras eles foram unânimes em sugerir 
umamelhoria na estrutura já existente, assim como um maior incetivo financeiro, 
principalmente aos iniciantes do esporte. 
O praticante de Triathlon foi bem objetivo na pesquisa, dizendo que está no esporte 
por uma realização pessoal, que pratica á cerca de 1 ano diariamente em piscinas e nas 
ruas da cidade de Barra do Garças-MT. Apontou que o gasto é alto e que nos últimos 6 
meses aconteceram duas competições por mês oriundas da iniciativa privada. Apontou que 
o Triathlon não tem apoio nenhum do poder público e muito menos o oferecimento de uma 
estrutura básica. 
No esporte Canoagem, os entrevistados foram 2, e ambos do gênero masculino que 
apresentam uma frequência de 3 a 6 dias da semana de treinamentos, no encontro dos rios 
Garças e Araguaia. Quando questionados sobre o tempo no esporte, 1 deles apontou que já 
está há 7 anos, enquanto o outro há 1 ano. Obtivemos respostas bem diferentes também em 
relação ao que o levou a praticar o esporte, um deles aponta que é apenas uma questão de 
 
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promoção de saúde mesmo, enquanto o outro diz que estar em contato com a natureza, faz 
com que ele trabalhe a mente e se sinta relaxado para suas obrigações diárias. Ambos 
apontaram que não existem eventos esportivos relacionados a canoagem e que não 
recebem ajuda financeira e que a manutenção dos seus equipamentos é mínima, pois é 
necessário apenas a aquisição dos caiaques. Para encerrar questionamos sobre as suas 
perspectivas futuras e ambos apontaram que uma estruturação política voltada para o 
esporte, assim com um maior investimento financeiro seria o mínimo para se obter 
resultados positivos no esporte. 
 O praticante de Rapel, do gênero masculino, descreveu que pratica seu esporte 
geralmente em cachoeiras, torres, caixa d’água ou qualquer parede vertical que tiver como 
descer. Está nesse esporte a cerca de 12 anos e que o prazer pela adrenalina fez com que 
ele se apaixonasse pelo Rapel. Relatou também que não tem uma frequência exata de 
prática esportiva, pois depende necessariamente do tempo e da estação do ano. Aponta 
também que o gasto financeiro é alto e que o município não trás nenhum incentivo financeiro 
e nem ao menos se preocupa com a realização de turismo voltada para a prática desse e de 
demais Esportes Radicais e de Aventura. Para encerrar sua entrevista ele aponta que uma 
política voltada ao lazer se faria necessária aos municípios da pesquisa, pois existem os 
recursos naturais, falta apenas o incentivo financeiro e a política pública voltada a esses 
esportes. 
 O praticante do Slackline é um dos praticantes de Canoagem e aponta os mesmos 
fatores abordado anteriormente na entrevista, com excessão ao tempo de pratica que é de 
apenas 1 mês e fatores como a socialização da pratica do Slackline que aponta ser muito 
grande. 
 
 
Conclusão 
 
 Esse estudo abre não só uma visão turística da região, mas também uma visão 
política, na qual espera um comprometimento dos governantes. Além de mostrar uma 
deficiência sobre o real entendimento do que é lazer e sua amplitude por parte do poder 
público local, fazendo assim com que não haja a valorização turística dos Esportes Radicais 
e de Aventura na região estudada. 
 Desta forma, acreditamos que nos Esportes Radicais com nível competitivo, deve 
haver primeiramente um compromisso com o profissionalismo, tanto do atleta como do 
treinador, obtendo e construindo resultados para uma posterior cobrança de incentivo 
financeiro e estrutural. Já nos Esportes de Aventura, como o Rapel, que não visa a 
competição, mas sim um contato com a natureza e sensação de adrenalina, deveria existir 
uma política de “turismo esportivo aventureiro”, voltada ao incentivo de um respeito ao 
patrimônio ambiental e sociocultural da região, através da valorização do uso dos seus bens 
naturais. 
 
 
 
 
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Curitiba: Juruá Editora, 2007. v.1. pag 186. 
 
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de aventura . Relatório diagnóstico. Brasília: Ministério do Turismo, 2005. 92 p. il. 
 
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obstáculos. 2009. 147 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) - Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, São Paulo. 2009. 
 
PEREIRA, D. W., ARMBRUST, I., RICARDO, D. P. Esportes Radicais de Aventura e Ação, 
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educação / São Paulo: Atlas, 1. ed., 2000. 
 
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cidade de Bonito, MS: Um estudo de caso. In: V Congresso Brasileiro de Atividades de 
Aventura. Junho 2010. 
 
 
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PROGRAMAS DE AVENTURA EM ATIVIDADES DE TREINAMENTO E FACILITAÇÃO: 
VIVÊNCIAS DE ESCALADA, UM ESTUDO DE CASO 
 
Victor Lopez Richard 
Universidade Federal de São Carlos 
São Carlos, São Paulo, Brasil 
vlopez@df.ufscar.br 
Apoio financeiro: projeto 23112.000956/1999-62 – Esporte para a cidadania PROEX-
UFSCar 
 
 
 
RESUMO 
 
Um rápido crescimento da oferta de eventos de treinamento ao ar livre tem sido 
constatado nos últimos anos. As vantagens dos programas de aventura como elementos 
facilitadores no aprendizado durante estes eventos de treinamento serão analisadas neste 
trabalho. O processo de aprendizado a partir da experiência e da dissonância adaptativa 
será detalhado. Como resultado do Projeto de Extensão Universitária da UFSCar 
"Vivências de Escalada", foi possível realizar um estudo de caso dos elementos destas 
atividades que permitem tais processos de aprendizagem e evolução individual. Reflexões 
sobre o papel do facilitador e sobre os principais desafios para a execução de técnicas de 
facilitação ao ar livre serão destacadas. Serão analisados os elementos e paradigmas 
fundamentais dos programas de aventura evidenciados nas vivências de escalada 
esportiva visando sua inserção como programas educativos. 
 
 
 
Introdução 
 
 A melhor maneira de tornar-se inteligente, corajoso, sóbrio e justo é, sem dúvidas, 
praticando atos inteligentes, corajosos, sóbrios e justos que potencializem as virtudes 
pessoais. Por sua vez, o perigo, o risco e a segurança são elementos importantes no 
crescimento do ser humano. Segundo Wurdinger (1995), a experiência direta proporciona 
um dos melhores meios de aprendizagem e a formação do caráter, elemento que 
pressupomos desejável. 
Qualquer tipo de conhecimento, teoria ou experiência ganha valor quando é capaz 
de ajudar o indivíduo a testar e aplicar o aprendizado na vida cotidiana. No processo de 
aprendizagem, quando realizadoa través do envolvimento na experiência prática, é 
possível tirar enorme vantagem da motivação. O aprendizado será potencializado sempre 
que o indivíduo estiver envolvido naquilo que está sendo ensinado e quando o que é 
apreendido resulte de relevância imediata, podendo ser adaptado de maneira flexível a 
varias experiências do presente e do futuro. Com tais objetivos, nos anos recentes, tem 
 
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sido constatado um crescimento vertiginoso dos programas de treinamento ao ar livre. No 
presente trabalho pretendemos avaliar as principais qualidades que fazem dos Programas 
de Aventura marcos apropriados para o desenvolvimento de atividades educacionais e de 
treinamento. Em particular, faremos ênfase nas técnicas de facilitação que potencializam 
os efeitos positivos destas vantagens. A discussão está baseada na análise das 
experiências de facilitação dentro do Projeto de Extensão Universitária da UFSCar 
“Vivências de Escalada” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, 2011). Foi 
possível realizar um estudo de caso dos elementos destas atividades que permitem tais 
processos de aprendizagem e evolução individual. Reflexões sobre o papel do facilitador 
e sobre os principais desafios para a execução de técnicas de facilitação ao ar livre serão 
destacadas. 
Foram analisados também os elementos e paradigmas fundamentais dos 
Programas de Aventura (LOPEZ-RICHARD et al. 2007) nas vivências de escalada 
esportiva visando sua inserção como programas educativos. Os principais conceitos e 
questões relativas à segurança na concepção, planejamento, monitoramento e execução 
de Programas de Aventura e eventos na natureza foram expostos. Balancear risco e 
segurança é o paradoxo principal de qualquer experiência de aventura. O gerenciamento 
do risco, que inclui as políticas, práticas procedimentos usados pelo Programa de 
Aventura para garantir os níveis de precaução adequados (LOPEZ-RICHARD et al. 2007) 
vincula-se à evolução pessoal a partir da experiência. Esta evolução acontece a partir do 
processo de dissonância adaptativa e da evolução da percepção sobre as competências 
individuais (LOPEZ-RICHARD, CHINAGLIA, 2004). A compreensão da relação entre os 
conceitos de risco aparente e de competência permite analisar o comportamento e as 
adaptações da percepção dos participantes em Programas de Aventura. Estas 
experiências, assim analisadas, constituem um espaço para o desenvolvimento de 
programas efetivos de educação, treinamento e terapia. 
 
 
Diferenças entre o aprendizado Cognitivo e Experien cial 
 
 O aprendizado cognitivo enfatiza a aquisição, análise e retenção de símbolos 
abstratos e sua efetividade depende da capacidade de absorção e memorização da 
informação. Em contraste o aprendizado experiencial vincula o processo cognitivo ao 
comportamento a través da percepção e reflexão consciente sobre determinada 
experiência. A sequencia de processos que intervêm em ambos os tipos de aprendizado é 
diferente. Durante o processo do aprendizado cognitivo, o indivíduo recebe primeiramente 
dados na forma de símbolos (palavras, números, imagens), posteriormente esta 
informação será assimilada e processada como conhecimento. Nesta etapa acontecem 
correlações das informações adquiridas com outras previamente armazenadas de 
maneira a não serem simplesmente memorizadas. Na próxima etapa o indivíduo infere 
uma aplicação específica a partir do conceito geral aprendido e finalmente, na última 
etapa, pode aplica-lo de forma prática, demonstrando sua utilidade. 
 
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O aprendizado experiencial reverte esta sequencia. Neste caso o indivíduo 
primeiramente atua e depois observa as causas e efeitos de suas ações. Ao compreender 
a relação causa–efeito será capaz de predizer situações baseadas nas mesmas 
circunstâncias. Desta maneira o indivíduo pode entender o principio geral no qual a 
observação é baseada sem ter necessariamente que conhecê-lo e formar hipóteses de 
trabalho que poderão ser aplicadas a novas situações. A partir desta etapa as hipóteses 
poderão ser testadas em outras ações de maneira a ampliar e aprofundar a generalização 
de princípios e, consequentemente, determinar as limitações das próprias hipóteses. 
Segundo Coleman (1979) o aprendizado cognitivo pode ser muito mais eficiente já 
que o indivíduo e capaz de assimilar informações rapidamente e com pouco esforço, 
porém sua desvantagem radica na baixa retenção do conhecimento assim adquirido. 
Além disso, ao estar baseada em um marco simbólico, sua efetividade depende da 
capacidade de indivíduo de dominar corretamente o sistema de símbolos (por exemplo 
habilidade na leitura, matemáticas, etc.). Outro problema no aprendizado cognitivo, que se 
reflete, por exemplo, no ensino institucional, constitui a dificuldade de generalizar e aplicar 
o conhecimento. Claro que consideramos o aprendizado cognitivo como insubstituível, 
pois somente ele garante a assimilação de informações acumuladas durante séculos de 
experiência humana. Porém, em contraste, o aprendizado experiencial pode ser mais 
efetivo, com a desvantagem de tratar um volume mais reduzido de informação. Neste 
caso, as emoções envolvidas no processo, ajudam em grande medida na retenção. O 
indivíduo está intrinsecamente motivado durante todo o processo, já que a ação do 
aprendizado acontece antes da reflexão sobre a informação adquirida. No aprendizado 
experiencial, ao igual que no cognitivo, pode resultar difícil generalizar e aplicar o 
conhecimento, assim a reflexão sobre a experiência permitirá, em princípio, vencer esta 
dificuldade. Resulta evidente que ambos os sistemas de aprendizado são 
complementares, mas para os fins determinados em programas de treinamento, a 
efetividade do processo experiencial é insubstituível. 
A educação experiencial está baseada na certeza que o indivíduo aprende melhor 
em contato direto e propositado com a experiência do aprendizado. Tal experiência requer 
que o indivíduo aceite a responsabilidade por suas ações durante a solução de problemas 
e aprenda a partir da reflexão orientada sobre ela (KRAFT, 1985). Sem esta reflexão 
sobre a experiência o processo de aprendizado pode perder seu objetivo. 
 
 
Programas de Educação ao ar livre 
 
 Os programas ao ar livre usados com finalidades educativas e de aprendizado 
utilizam os fundamentos do aprendizado experiencial. Nestes programas a ênfase é 
colocada nas relações concernentes às pessoas e nos recursos do ambiente. Priest 
(1986) identifica duas ramificações dos programas de educação ao ar livre: educação 
ambiental e educação de aventura. O primeiro está vinculado fundamentalmente à 
interação entre a sociedade e os recursos naturais do meio ambiente, à interdependência 
entre os elementos do ecossistema, à maneira que as pessoas influenciam a qualidade 
 
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do ambiente, e por sua vez, à forma em que o meio ambiente determina a qualidade de 
vida. Já a educação de aventura tem a ver com as relações inter e intrapessoais. As 
primeiras se referem ao auto-conceito, auto-confiança, auto-eficácia; as segundas se 
referem à maneiracomo as pessoas se relacionam em grupo e incluem aspectos como 
diálogo, cooperação, confiança, solução de conflitos, solução de problemas, entre outros. 
O processo de educação de aventura envolve o uso de atividades de aventura que 
proporcionam o marco emocional adequado para cumprir tarefas que envolvem a tomada 
de decisões, bom juízo, comunicação e cooperação ao mesmo tempo em que desafiam a 
competência pessoal para vencer riscos mentais, sociais ou físicos. Estes riscos são 
estruturados pelos organizadores do programa de maneira que sejam percebidos pelos 
participantes como sendo altos, quando na realidade são riscos calculados para produzir 
mudanças funcionais e induzir uma evolução. Como resposta a tais tarefas, percebidas 
como grandes desafios, o participante aprende a vencer percepções preconcebidas sobre 
sua capacidade de se impor e ter sucesso. Eles serão capazes assim de transformar 
supostas limitações em habilidades e, como resultado, poderão reavaliar atitudes, 
aprenderão sobre si mesmos e sobre as maneiras como se relacionar com os outros para 
tirar proveito da parceria na solução de problemas. Porém, antes de continuar, devemos 
introduzir o conceito de experiência de aventura. 
Para uma determinada experiência classificar como de aventura ela deve ser 
(NEULINGER, 1981) um estado da mente, voluntária, e intrinsecamente motivadora ao 
mesmo tempo em que envolve a percepção de risco, entendido como o potencial para 
perder alguma coisa de valor, que pode aparecer em diferentes graus de intensidade 
(PRIEST 1992, MITCHELL 1983). O risco pode ser subjetivo, mas deverá estar presente, 
pois ele impele o indivíduo a engajar ao máximo sua competência para vencer o desafio, 
rompe a barreira dos “comportamentos produzidos” e traz a tona o espírito das pessoas, a 
essência de cada um. Sem usar algum elemento de competência a experiência de 
aventura não resultaria desafiadora. A competência é uma combinação de habilidade, 
atitude, conhecimento, confiança e experiência. Já a percepção de risco será sempre uma 
característica pessoal que pode ser mais o menos precisa, de acordo com a experiência 
do indivíduo. 
O objetivo da educação de aventura é fomentar o aprendizado manipulando os 
valores de risco e competência percebidos e enquanto os valores reais são mantidos em 
níveis aceitáveis. Assim os participantes poderão aprender a reconhecer níveis relativos 
de risco e competência a partir da reflexão sobre a experiência. Esta faz com que a 
pessoa perceba a partir de uma atividade lúdica as reações mais naturais e mais internas 
e possa transpor isso para o dia-a-dia. A equipe se percebe de forma diferente, tendo a 
possibilidade de conectar-se com as pessoas da forma como elas “são”, facilitando o 
reconhecimento das grandezas de outras pessoas e trabalhar suas próprias franquezas. 
 
 
 
 
 
 
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Técnicas de Facilitação 
 
 Pessoas envolvidas em programas de aventura podem, com certeza, experimentar 
um desenvolvimento, mas este será mais efetivo se for orientado a partir de técnicas de 
facilitação. Estas são aquelas técnicas usadas para aumentar a qualidade do processo de 
aprendizado, orientando o participante a encontrar as fontes para mudanças de atitude e 
desvendar os paralelismos com situações da vida quotidiana. Assim, um fator importante 
em um programa de treinamento é o guia ou facilitador. Este ajuda o participante a 
interpretar e refletir sobre a experiência, ensina habilidades técnicas e os condiciona para 
as dificuldades que deverá encarar, deve manter altos os níveis de motivação, é 
responsável pela segurança do grupo e proporciona um padrão de comportamento 
exemplar. 
Uma das maneiras como acontece a evolução do indivíduo a partir de uma 
experiência de aventura pode ser explicada a partir da chamada dissonância adaptativa 
que não é mais do que a adaptação da percepção do indivíduo sobre sua competência e 
sobre a avaliação do nível real de risco. Durante este processo adaptativo indivíduos 
tímidos e medrosos o destemidos e arrogantes deverão evoluir à condição de astutos. Isto 
é possível apresentando tarefas de aparência difícil para o participante tímido o medroso 
onde, com bastante certeza, este poderá ter sucesso e tarefas de aparência fácil para o 
participante arrogante induzindo-o a falhar. Desta maneira, após a devida reflexão, o 
participante será capaz de avaliar de maneira mais realista sua própria competência e sua 
percepção sobre os riscos tomados poderá se aproximar da realidade. A astúcia 
geralmente vem acompanhada de melhoria do auto-conceito e das relações intra e 
interpessoais. 
O outro, e tal vez mais importante papel das técnicas de facilitação, é a 
transferência do conhecimento adquirido no programa de aventura a outros ambientes. 
Esta transferência pode acontecer entre atividades semelhantes. Por exemplo, as 
habilidades apreendidas de trabalho com nós em um curso de técnicas verticais poderão 
ser usadas em outras tarefas que envolvam o uso de cordas. Também pode ocorrer 
transferências de princípios mais gerais adquiridos durante a experiência de aventura, tais 
como a confiança em outra pessoa, à vida quotidiana, por exemplo: ao confiar um 
segredo ou emprestar dinheiro. Porém, a forma mais especial de transferência de 
conhecimento entre a experiência de aventura e a vida quotidiana, e a mais útil em 
programas de treinamento é a metafórica. 
A transferência metafórica acontece quando existem paralelos ou semelhanças 
entre atividades em diferentes ambientes de aprendizado. Serve de exemplo a metáfora 
do indivíduo no extremo do precipício durante um descenso de rapel. O impulso interno 
para dar o primeiro passo no descenso é análogo a qualquer outra tentativa de juntar 
coragem para começar algum novo empreendimento na vida (começar um novo emprego, 
começar um programa de recuperação, etc.). Quanto maior for a força dos paralelos, mais 
clara será a conexão entre eles. O papel do facilitador será o de potencializar tais 
conexões. 
 
 
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Um aspecto crítico no processo de facilitação é a criação de marcos metafóricos 
apropriados ao perfil do participante. Os objetivos do programa podem não ser atingidos 
de forma ótima se o marco metafórico usado na experiência de aventura, fazendo sentido 
para o facilitador, não possui conexões isomórficas com a realidade do cliente. 
 
 
Conclusões 
 
 Os resultados no desenvolvimento das características intrapessoais do participante 
a partir de programas de treinamento ao ar livre são: aumento da autoconfiança, aumento 
do desejo de encarar riscos, melhor auto-conceito, aumento das habilidades de liderança, 
incremento das habilidades de raciocínio lógico e reflexivo; já as qualidades interpessoais 
atingidas serão: o aumento da cooperação, habilidades mais efetivas de comunicação, 
maior confiança nos outros, maior compartilhamento da tomada de decisões, descoberta 
de novas maneiras de resolver conflitos. O grande ganho nessas atividades é a ampliação 
da capacidade de diálogo entre as pessoas através da percepção diferenciada dos outros 
e de si mesmo. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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mix. Journal of Experiential Education , v. 2, p. 6-9, 1979. 
 
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theoryof experiential education . Boulder, CO: Association for Experiential Education, 
1985. 
 
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fundamentais. Turismo em Análise, v. 15, p. 199-215, 2004. 
 
LOPEZ-RICHARD, V.; ALAMINO, W. R.; FONSECA SIMÕES, M. A. Gerenciamento de 
Riscos em Programas de Aventura. Turismo em Análise, v. 18, p. 94-108, 2007. 
 
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Chicago: University of Chicago Press, 1983. 
 
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PRIEST, S. Redefining outdoor education: A matter of many relationships. Journal of 
Environmental Education , v. 17, p. 13-15, 1986. 
 
 
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Extensão ‐ Vivência em Escalada, processo: 23112.004824/2009‐87. São Carlos, 2011. 
 
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ATIVIDADES DE AVENTURA ASSOCIADAS A PERCEPÇÃO DE 
QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE 
 
Vagner Custódio, Jéssica Luz 
UNESP, Rosana, SP, Brasil 
vagner@rosana.unesp.br 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de atividades de aventura, e a 
analise dessas atividades como formas alternativas de melhoria na qualidade de vida, 
alem da adaptação dos esportes de aventura ao publico da terceira idade. Como 
metodologia, foram aplicados questionários de Escala de Qualidade de Vida de Flanagan 
aos participantes do projeto de extensão universitária – Universidade Aberta a Terceira 
Idade (UNATI), posterior a isso, houve a participação dos mesmos nas atividades de 
aventura adaptadas e uma reaplicação de questionário com questões abertas e fechadas, 
o que propiciou uma melhor analise quantitativa e qualitativa dessas informações. A partir 
da analise dos resultados, percebeu-se que a atividade de aventura influenciou 
positivamente na percepção da qualidade de vida provocando melhorias na maioria dos 
participantes. 
 
Palavras-chave: Atividades de Aventura; Terceira Idade; Qualidade de Vida. 
 
 
Introdução 
 
 
O presente trabalho tem como participantes, os alunos da UNATI – Universidade 
Aberta a Terceira Idade, da UNESP – Campus de Rosana. A opção por estudar este 
publico deu-se em detrimento do crescimento da população idosa, que segundo IBGE 
(2010) subiu de 3,9% (1999) para 5,1% (2009). O que aumenta a demanda por novas 
atividades turísticas para suprir as necessidades desse publico que requer maior atenção, 
maiores cuidados, e adaptações nos espaços, equipamentos e produtos. Outro fator 
relevante é a ausência significativa de estudos sobre turismo de aventura e qualidade de 
vida para essa população. Sendo assim, este trabalho permite a realização de atividades 
de aventura ao público da terceira idade adaptando-as e possibilitando desafios, lazer, 
contato com a natureza, e dessa forma contribuir para uma maior auto estima, poder de 
realização, bem-estar, interação social, e consequentemente um aumento na melhoria de 
qualidade de vida dessas pessoas. Sendo uma proposta de adaptação para ser 
implementada em outros grupos de terceira idade. 
 
 
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Estudo 
 
Este estudo visou a criação de novas estratégias de atividades de aventura e a 
adaptação para pessoas da terceira idade, e analisar se essas atividades melhoram a 
percepção de qualidade de vida dos participantes. 
 
 
Método 
 
Participantes 
 
Participaram desse estudo nove pessoas, sendo um homem e oito mulheres, com 
idade media de 69,1 anos, que não possuem o habito de praticar atividades de aventura, 
Todos eram alunos da UNATI (Universidade Aberta a Terceira Idade) da UNESP, 
Campus de Rosana e foram voluntarias e não pagas, e assinaram o termo de 
consentimento livre e esclarecido, conforme as normas vigentes para execução de 
pesquisas com seres humanos no Brasil. 
 
Instrumentos 
 
Para execução do estudo foram utilizados os seguintes equipamentos: 
Maquina fotográfica digital, 10 varas de bambu, ração para peixe, 2 canoas canadenses 
Ariranha, 4 remos, 4 coletes salva-vidas, 4 snorkels, 4 pares de nadadeiras, 4 capacetes 
Montana, 4 cadeirinhas para rappel Kailash, 4 mosquetões de rosca para rappel, 4 freios 
oito, 1 parede de escalada com 25 metros de altura, 35 metros de corda dinâmica para 
rappel. 
 
Ambientes do estudo 
 
As atividades foram realizadas no município de Rosana,nos seguintes locais: Horto 
Florestal da CESP (Companhia Energética de São Paulo, Rio Parana, Balneário Municipal 
de Rosana, e a parede de escalada da Cia Esportes de Aventura. 
 
Procedimentos 
 
O programa de atividades de aventura ocorreu no período da tarde e foram 
realizadas durante 15 dias. No primeiro dia foi aplicado o questionário Escala de 
Qualidade de Vida, Flanagan (1976). Ao aplicar os questionários, pode-se observar que 
muitos possuíam dificuldades na interpretação das questões, alegando problemas 
relacionados a visão e também a diminuição da capacidade de entender explicações 
muito complicadas, provocado pelo próprio envelhecimento. 
 
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Figura 1 – Participantes preenchendo o formulário de Flanagan. 
 
 
 Após o preenchimento dos questionários, realizou-se alongamentos, aplicação de 
filtro solar e repelente para realização do hiking, que segundo ABETA (2008), “é a 
realização de passeios e percursos a pé, geralmente realizados em ambientes naturais 
com pouca infraestrutura de apoio e diferentes graus de dificuldade, tendo como objetivo 
a superação dos limites pessoais ou a simples contemplação”. Essa atividade foi 
realizada no Horto Florestal da CESP, e buscou incentivar o contato com a natureza. 
Figura 2 – Participantes fazendo alongamento caminhando e manipulando sementes e 
árvores durante hiking no horto florestal. 
 
 Nessa atividade, os participantes realizaram visita ao bosque contemplando e 
tocando diversas variedades de arvores, e visitaram também o laboratório do horto, onde 
manipularam varias sementes utilizadas no reflorestamento das margens do Rio Paraná. 
A adaptação nessa atividade foi com relação ao ritmo da caminhada que foi mais lento e o 
auxílio por parte dos pesquisadores com relação a transposição de obstáculos. Outro fator 
relevante foi a escolha do trajeto que necessita equalizar a situação do desafio, da 
aventura, e as condições físicas dos participantes. Nesse programa utilizou-se uma trilha 
de 2400 metros com poucas oscilações de relevo e poucos obstáculos naturais, mas com 
contemplação de flora e fauna, e com locais dedescanso, onde foi ofertado água. 
 
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 No segundo dia do programa de atividades, foi realizada uma escalada na parede 
artificial da Cia de Esportes de aventura de Rosana, que possui 25 metros de altura por 2 
metros de largura com um desafio negativo a cerca de 4 metros do topo. 
Figura 3 – Participantes realizando atividade de escalada. 
 
 Nessa atividade, a adaptação foi no sentido de modificar a linguagem das 
instruções de certa forma a propiciar o entendimento da tarefa da escalada, e a 
percepção de segurança, outro situação é ter cuidado com as pessoas idosas na descida 
sendo mais lento para evitar quedas no contato com o solo. 
 No terceiro dia do programa de atividades os participantes realizaram uma 
atividade de pesca esportiva no pier do balneário municipal de Rosana, para isso utilizou-
se varas de bambu, iscas de lambari e ração para peixes. 
Figura 4 – Participantes realizando atividade de pesca esportiva. 
 
 Na pesca esportiva, a adaptação necessária foi o pesquisador ter que colocar a 
isca no anzol porque os participantes alegaram ter dificuldades de visão para realizar 
essa ação. 
 No quarto dia do programa de atividades os participantes realizaram a atividade de 
canoagem. Essa atividade foi realizada no balneário municipal de Rosana e foram 
utilizadas canoas canadenses modelo ariranha. 
 
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Figura 5 – Participantes realizando atividade de canoagem. 
 
 Na canoagem, utilizou-se uma faixa do rio próximo à margem no sentido de 
transmitir mais segurança aos participantes, além da obrigatoriedade do colete salva 
vidas. 
 No quinto dia do programa de atividades, realizou-se a atividade de mergulho no 
balneário municipal de Rosana, onde utilizou-se Snorkel, nadadeiras e colete salva vidas 
para participantes que não sentiram segurança em realizar o mergulho poderem fazer a 
flutuação. 
 Tanto no mergulho como na flutuação, um cuidado necessário é a retirada de 
próteses dentarias para utilização do Snorkel, e o pesquisador teve que estar ao lado do 
participante no sentido de transmitir segurança visto que alegavam não saber nadar. 
Figura 6 – Participante realizando atividade de flutuação. 
 
 Após a realização da atividade de flutuação os participantes responderam 
novamente o questionário Escala de Qualidade de Vida, Flanagan (1976). 
 
Análise das informações 
 
Foram comparados os resultados do primeiro teste Flanagan aplicado antes do 
programa e que teve um objetivo diagnóstico, com os resultados da segunda aplicação 
que teve o objetivo de verificar se o programa de atividades modificou a percepção de 
qualidade de vida dos participantes. 
 
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Resultados 
 
 Ao analisar as respostas das questões abertas do teste Flanagan pode-se notar 
que a maioria dos participantes tem a concepção de que qualidade de vida esta 
associada a saúde e lazer. Sendo assim, pode-se enquadrar as atividades de aventura 
como meio de promover qualidade de vida para essa população. 
 O teste de Flanagan gera um índice numérico de percepção de qualidade de vida 
que é classificado numa escala da seguinte forma: Muito Insatisfeito, Pouco Insatisfeito, 
Insatisfeito, Indiferente, Pouco Satisfeito, Satisfeito e Muito Satisfeito. 
 Nessa perspectiva pode-se afirmar que cinco participantes da pesquisa tiveram 
aumento de pontuação ao responder o formulário final, sendo que, três sujeitos tiveram 
como resultado do teste inicial maior que o final e um sujeito igualou a pontuação. A 
media do formulário inicial foi de 76,4, e a media do formulário final foi de 80,5, tendo um 
aumento na pontuação de 4,1. Dessa forma, apesar do aumento de pontuação ser baixo, 
pode se afirmar que houve uma melhoria na percepção de qualidade de vida da maioria 
dos participantes desse estudo. 
 
 
Figura 7 – Resultados individuais da aplicação inicial e final do teste de Flanagan e 
gráfico ilustrativo, onde azul representa o teste inicial e amarelo o final. 
 
 
Conclusão 
 
 A adaptação das atividades de aventura para os participantes da UNATI/Rosana, 
foi efetuada de forma com que os sujeitos da pesquisa se sentissem a vontade para 
realização das mesmas. Nessa perspectiva, acaba-se por desmistificar uma questão que 
acompanhou esse estudo desde o inicio da realização do programa, que diz respeito a 
restrição do idoso, em praticar atividades de aventura, notou-se que, os participantes não 
 
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tiveram problemas em relação a saúde, bem-estar, e motivação. Ao contrario disso, 
notou-se que houve uma melhora na qualidade de vida desses indivíduos, que não pode 
ser mensurada em nenhum tipo de teste de percepção, pois é fruto da observação do 
pesquisador e das pessoas que nos auxiliaram nesse estudo, ao percebem a alegria e a 
felicidade dos participantes em realizar as atividades. 
 Outro ponto que deve ser ressaltado é a questão da resistência ao novo, que é um 
comportamento recorrente em pessoas da terceira idade, e que não ocorreu nesse 
estudo. Isso mostra o poder que as atividades de aventura possuem pois diferente de 
outros esportes onde o adversário é outra pessoa, no esporte de aventura o adversário é 
próprio limite físico e principalmente psicológico do sujeito praticante, e quando ocorre a 
conclusão da atividade, isso gera uma sensação de realização que é muito importante 
principalmente para pessoas estigmatizadas como os idosos que a todo momento são 
julgados como sendo incapazes. Dessa forma esse trabalho prestou-se ao papel de 
contribuir como proposta para ser implementada em grupos de terceira idade e 
Universidade Aberta para a Terceira Idade, nas diversas regiões do Brasil. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABETA – Associacao Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura. 
Diagnóstico do turismo de aventura no Brasil . 2008. Disponivel em: 
<http://www.abeta.com.br/pt-br/pgn.asp?id_pg=61&nivel=1>. Acesso em: 02/08/2011. 
 
EMBRATUR. Plano nacional de desenvolvimento sustentável de tu rismo de 
aventura:relatório da oficina de planejamento. Caete: EMBRATUR, 2001. 
 
FLANAGAN, J. C. Measurement of quality of life: current state of th e art. Arch Phys 
Med Rehabil 1982; 63:56-59. 
 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA – Indicadores 
Sociodemográficos e de Saúde no Brasil. v.25, 2009 p. 1-154. Disponivel em: 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009/indicsaude.pdf. 
Acesso em 20/09/11 
 
SOUZA, Heloisa Maria Rodrigues de; JACOB FILHO, Wilson; SOUZA, Romeu Rodrigues 
de. Turismo e qualidade de vida na terceira idade. Barueri – Sp : Manole, 2006. 
 
SWARBROOKE, John et al. Turismo de Aventura: Conceitos e Estudos de Casos. 4a ed. 
Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003. 361 p. Traducao Marise Philbois Toledo. 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP). Guia da Extensão Universitáriada 
UNESP/Universidade Estadual Paulista, Pro-Reitoria de Extensao Universitaria. 2 ed. Sao 
Paulo: UNESP, PROEX, 2007. 
 
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FATORES DETERMINANTES NA ADERÊNCIA DE PRÁTICAS ESPO RTIVAS DE 
AVENTURA NA NATUREZA 
 
Ana Cláudia Gomes de Amorim Pinto, Silvia Deutsch, Afonso Antônio Machado 
UNESP – Rio Claro, SP – Brasil 
anaclauamorim@hotmail.com 
 
 
 
RESUMO 
 
Com o ritmo acelerado que a vida moderna exige, é cada vez mais evidente a 
necessidade do ser humano em buscar novas experiências para que os façam sentir 
emoções e sensações inéditas, não existentes em sua rotina diária. Com isso a busca por 
esportes de risco vem crescendo constantemente, visto que muitos destes esportes 
satisfazem os desejos por novas experiências. Acredita-se que haja inúmeros fatores 
atrativos que levam os indivíduos a aderirem a essas práticas e o objetivo deste estudo foi 
identificá-las. Utilizou-sequestionário de natureza quantitativa com escala tipo Likert, 
emjovens de 18 a 25 anos, de ambos os sexos praticantes de esportes de aventura na 
natureza. Foi verificado que fatores psicológicos como o medo e a ansiedade mostram-se 
como fortes atrativos, assim como o desejo de conhecer lugares novos o que aponta para 
uma ligação direta com o turismo. A sensação de bem estar, satisfação, superação de 
desafios, alegria e orgulho foi afirmada pela maioria das pessoas, o medo e a 
ansiedademostram-se presentes como fator positivo, além do alívio do estresse. Estes 
fatores combinados contribuem para a escolha dos diversos esportes de risco na 
natureza, favorecendo a aderência a essas modalidades e a permanência nas mesmas. 
 
Palavras-chave: atividade de aventura, esportes de risco, aventura na natureza, atração 
pelo risco. 
 
 
Introdução 
 
Acredita-se que haja inúmeros fatores atrativos que levam os indivíduos a aderirem 
a essas práticas e o objetivo deste estudo foi identificá-las 
Este estudo pretende identificar os inúmeros fatores psicológicos que levam 
indivíduos a buscarem as práticas de esportes de aventura na natureza. Com isso 
pretende-se ver quais sensações e sentimentos os indivíduos buscam ao vivenciar com 
essas atividade popularmente conhecida como “esportes radicais”. 
 O ritmo de vida de grande parte da população, mesmo que muito acelerado, tende 
a cair numa rotina, o que desencadeia desmotivação e pode contribuir para a procura de 
atividades de riscos. Na tentativa de romper com o cotidiano, busca estar em contato com 
 
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a natureza e experimentar novas e fortes sensações através de intensas emoções e até 
da vertigem. 
 A buscade significados em sua vida, o homem tenta provar novos limites pessoais 
aproximando-se de novos desafios físicos e buscando a superação de seus medos. 
Estas práticas estariam surgindo junto aos novos paradigmas centrados na auto-
realização e melhora da qualidade de vida, os quais querem substituir os de competição, 
esforço e tensão. Pelas suas características de incerteza e liberdade, as atividades de 
aventura podem sugerir uma crítica ao racionalismo da modernidade. Por outro lado, o 
potencial econômico destas práticas relacionadas ao turismo e à mídia é outra questão a 
ser considerada. Termos como aventura, emoção, ecologia, natureza e adrenalina são 
veiculados massivamente por campanhas publicitárias, revistas e artigos. 
(ZIMMERMANN, 2006). 
De acordo com Betrán (1995) as Atividades Físicas de Aventura na Natureza 
(AFAN) são práticas recreativas que surgiram em países desenvolvidos na década de 
1970, desenvolveram-se e se estabeleceram na década seguinte, e se consolidaram sob 
o abrigo de novos hábitos e gostos da sociedade pós-industrial. 
No que concerne à aderência às diversas vivências de aventura realizadas em 
meio natural, tal temática tem conhecido um forte crescimento nos últimos anos, uma vez 
que essa (re)aproximação aos ambientes naturais pode surgir, inclusive, como 
contraponto a um estilo de vida sedentário e a uma sociedade cada vez menos ―natural 
(TAHARA et al. 2006). 
As atividades de aventura, como são praticadas atualmente, são estudadas como 
manifestações recentes, com pouco mais de 20 anos, já representadas por um bom 
número de adeptos. 
Quinn (1990) em busca de uma resposta do “por que aventurar-se?”, comenta 
sobre a experiência da aventura em subjetividade, incerteza, descoberta, desejo, 
excitação, diversão, euforia e crescimento, e diz ainda que o mundo pode ser um lugar 
limitado e estreito caso não nos empenhemos em explorá-lo. 
Bruhns (1999) reforça que as atividades físicas de aventura na natureza podem 
representar mais do que a busca pela sensação de vertigem, características deste tipo de 
prática. A autora salienta que o contato com a natureza é um importante elemento a ser 
considerado. 
Os riscos presentes nos esportes de aventura na natureza costumam ser riscos 
controlados, os quais dependem de equipamentos de seguranças específicos, monitores 
e do próprio praticante. 
 
 
Objetivo 
 
O estudo teve como objetivo identificar e analisar se os aspectos vivenciados por 
praticantes dos esportes de aventura na natureza são fatores que influenciam na escolha 
dessas modalidades. 
 
 
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Método 
 
Instrumento 
 
A pesquisa exploratória foi desenvolvida por meio de questionário de natureza 
quantitativa. Foram feitas afirmações e ao lado de cada uma delas, havia uma numeração 
de 1 a 5 que condizia ao grau de intensidade que aquela afirmação representava na vida 
dos participantes em relação à prática de esportes de aventura. Foi pedido aos 
participantes para não deixarem nenhuma questão sem resposta. 
A chave de respostas foi explicada desta maneira: 
 
 
Participantes 
 
A amostra se constituiu de jovens de 18 a 25 anos, de ambos os sexos que 
praticavam esportes de aventura na natureza. 
 
 
Resultados 
 
O prazer pela prática foi considerado essencial para a escolha das atividades de 
risco na natureza. A maioria afirmou gostar de desafios, a possibilidade de vencê-losinduz 
o indivíduo a sentir-se orgulhoso e satisfeito por ter feito essa escolha, o que o levaria a 
voltar a praticar determinado esporte e até experimentar outros. 
Os praticantes de esportes de aventura afirmaram sentir medo, porém que o medo 
sentido não era limitante e chegava a ser motivacional e agradável. Conclui-se que a 
atração pelo risco está presente nessas atividades, mesmo que de forma oculta e é 
considerado um atrativo por algo desconhecido que pode desencadear uma emoção não 
normalmente vivida no dia a dia. Ainda afirmaram que a sensação de medo não os 
deixam desconfortáveis. 
 
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 De acordo com Duarte (2001) o desconhecimento de como será uma experiência 
pode ser mais assustador do que o resultado momentâneo da prática, e coma 
familiarização da prática, esse medo tende a diminuir. O autor ainda salienta para algo 
que chama de “medo divertido”, que acontece em situações onde existe risco, mas que 
proporcionam excitação. 
O incentivo de amigos e família não mostrou ser muito relevante para que o 
indivíduo busque a prática, e que o intuito na escolha dessas atividades nada tem a ver 
com o desejo de conhecer novas pessoas e reafirmar um status social, amotivação 
acontece por fatores extrínsecos e intrínsecos diferentes, ligados a ele e o que aquele 
esporte em questão pode proporcionar ao mesmo. 
A ansiedade também se mostrou presente, a maioria em intensidades moderadas, 
porém, diferente do medo, a ansiedade não foi apontada como uma sensação 
extremamente positiva. 
O turismo está presente nessas atividades, os participantes acresceram grande 
valor à possibilidade de viajar e conhecer lugares novos, como forma de ocupar o tempo 
livre, e que o contato com a natureza é também um importante fator motivacional. 
 
 
Conclusão 
 
Com as respostas dos entrevistados, fica claro que a fuga do cotidiano é fator 
importante na decisão de praticar esportes de aventura na natureza, visto que as 
sensações e emoções vividas nessas atividades proporcionam prazer e novidade à seus 
praticantes. 
Característica interessante nos resultados foi a presença da emoção de medo 
tratado como algo positivo. Os sujeitos afirmaram sentir medo, porém acham esse medo 
agradável e muitos praticam esportes de risco em busca desse atrativo. Há uma clara 
evidência da atração pelo medo. 
Os participantes afirmaram por fim, que se sentem bem com a prática dessas 
modalidades e que a satisfação proporcionada é grande, e que se sentem muito 
orgulhosos por terem enfrentado o risco. 
Os resultados apresentados neste estudo evidenciam o crescente interesse da 
população por vivências novas, de vertigens. Os esportes de aventura tendem a crescer e 
despertar o interesse de mais e mais pessoas no lazer, turismo, conquista pessoal e 
muitas vezes como modo de vida. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BETRÁN, J. O. Rumo a um Novo Conceito de Ócio Ativo e Turismo na Espanha: As 
Atividades Físicas de Aventura na Natureza. In: MARINHO, A., BRUHNS, H.T.(orgs) – 
Turismo, Lazer e Natureza . 1:1-28, São Paulo: Manole, 2003. 
 
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BRUNHS, H. T. Lazer e meio ambiente: reflexões sobre turismo de aventura. Revista 
Brasileira de Ciências do Esporte , Campinas: 21 (1), pg. 727-731, set. 1999. 
 
DUARTE, L.H. O medo da Ginástica Artística . 2001. 68 f. Trabalho de Conclusão de 
curso (Licenciatura em Educação Física) – Instituto de biociências, Universidade Estadual 
Paulista. 
 
QUINN, B. – The Essence of Adventure. In: MILES, J.C.., PRIEST, S. – Adventure 
Education , State College: Venture Publishing, 1990. 
 
TAHARA, A. K. ; CARNICELLI FILHO S.; SCHWARTZ G. M. Meio ambiente e atividades 
de aventura: significados de participação . Rio Claro: Motriz, v.12 n.1 p.59-64, jan/abr 
2006. 
 
ZIMMERMANN, A. C. - Atividades de aventura e qualidade de vida. Um estu do sobre 
a aventura, o esporte e o ambiente na Ilha de Santa Catatina. Revista Digital - Buenos 
Aires - Año 10 - N° 93 - Febrero de 2006. disponíve l em: http://www.efdesportes.com 
Acesso em: 2 de ago 2010. 
 
 
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LAZER EM FOCO: CONCEPÇÕES ADOTADAS NOS ANAIS DO CON GRESSO 
BRASILEIRO DE ATIVIDADES DE AVENTURA DE 2006 A 2011 
 
 
Priscila Mari dos Santos¹, Raysa Silva Venâncio¹, Fabiano Augusto Teixeira², 
Alcyane Marinho¹,² 
¹Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Ciências da Saúde e do 
Esporte (CEFID), Laboratório de Pesquisa em Lazer e Atividade Física (LAPLAF), 
Florianópolis (SC), Brasil 
²Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro de Educação Física e Desportos 
(CDS), Laboratório de Pedagogia do Esporte (LAPE), Florianópolis (SC), Brasil 
priscilamarisantos@hotmail.com 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este estudo teve como objetivo investigar as concepções de lazer presentes na produção 
científica dos anais do Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura (CBAA), no 
período de 2006 a 2011. Para tanto, realizou uma pesquisa de levantamento, por meio de 
um estudo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa e qualitativa dos dados. 
Foram encontrados 389 trabalhos, dentre os quais, 352 (90,5%) estavam no formato 
resumo, oito (2,1%) no formato de resumo expandido e 29 (7,5%) no formato de trabalho 
completo. Entre os trabalhos, 198 (50,9%) não apresentaram a palavra lazer em seu 
conteúdo; 148 (38,1%) mencionaram uma ou mais vezes a palavra lazer, porém não 
apresentaram explicitamente a concepção de lazer adotada; e 43 (11%) abordaram o 
lazer apresentando concepções explícitas sobre o tema. Esses últimos trabalhos foram 
agrupados da seguinte forma: 24 (55,8%) trabalhos que se remeteram ao lazer como uma 
possibilidade pedagógica ou aspecto educativo ou como um veículo e objeto de 
desenvolvimento humano; nove (20,9%) que se reportaram ao lazer como um direito 
social ou fenômeno social de caráter multidisciplinar; cinco (11,6%) que abordaram o lazer 
a partir de uma perspectiva prática; três (7%) que apresentaram uma abordagem 
reflexivo-teórica e dois (4,7%) que evidenciaram dois tipos de abordagens, sendo um 
abordagem reflexiva-teórica e como prática e outro como direito social e possibilidade 
pedagógica, simultaneamente. Pode-se concluir que, entre o total de trabalhos 
apresentados nos anais do CBAA de 2006 a 2011, a maioria ocorreu no formato resumo, 
o que pode justificar o fato de terem sido encontrados poucos trabalhos que remetessem 
à concepção explícita de lazer, haja vista que o número de palavras e/ou caracteres 
permitido neste formato de apresentação pode restringir o desenvolvimento da ideia 
global do autor. Entretanto, os trabalhos que apresentaram explicitamente uma 
concepção sobre o lazer remeteram-se principalmente aos aspectos educativos, culturais 
 
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e sociais, além de posicionamentos reflexivos, para entender o fenômeno. Dessa forma, 
acredita-se que o trabalho ora apresentado possa trazer contribuições aos estudos do 
lazer no sentido de sistematizar quais e quantas concepções sobre a temática estão 
sendo utilizadas por diferentes autores que relacionam seus estudos à área da aventura, 
em nível nacional; para além de servir como referencial para novos levantamentos e 
estudos nos segmentos do lazer e da aventura. 
 
Palavras-chave: Lazer, CBAA, Anais. 
 
 
 
Introdução 
 
 Atualmente, pode-se observar que o lazer tem sido foco de vivências, pesquisas e 
intervenções, sob diferentes abordagens, enfatizando a visibilidade que tem recebido nos 
últimos anos, por meio da produção científica, das iniciativas de políticas públicas e 
privadas, da inserção em diferentes esferas da vida social, entre outros fatores 
(MARINHO et al., 2011). 
As discussões conceituais sobre o lazer são apresentadas nesse campo de 
estudos por vários autores (DUMAZEDIER, 1980; CAMARGO, 1998; MARCELLINO, 
2000; GOMES, 2004), os quais, por sua vez, defendem sua concepção sobre a temática 
baseando-se em aspectoshistóricos, sociológicos, filosóficos, culturais, educacionais, 
profissionais, dentre outros. Tais concepções estão sendo utilizadas como subsídio para 
fundamentar vários estudos científicos relacionados especificamente à temática do lazer, 
ou relacionados a outras áreas do conhecimento que possam estar associadas ao lazer, 
como por exemplo, a educação, o trabalho, a econômica, o ambiente, a aventura, entre 
outras. 
De acordo com Isayama (2009), o lazer pode ser compreendido como um campo 
multidisciplinar que possibilita a concretização de propostas interdisciplinares, por meio da 
participação em estudos e intervenções de profissionais com diferentes formações. Basta 
observar a diversidade de grupos de pesquisa cadastrados no Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), atrelados às diferentes áreas do 
conhecimento, os quais desenvolvem pesquisas sobre o lazer, seja de forma direta ou 
indireta, seja na Educação Física, na Educação, no Turismo, na Antropologia, na 
Psicologia, na Sociologia, entre outras (MARINHO et al., 2011). 
Nesse sentido, pode-se observar que muitos trabalhos estão sendo apresentados e 
publicados em anais de eventos científicos utilizando-se de concepções de lazer para 
abordar outras temáticas, como por exemplo, as atividades de aventura e na natureza. 
Tais atividades vêm ganhando destaque nos últimos tempos, tanto por decorrência do 
crescimento da demanda por vivências diferenciadas, como pelo aumento da inserção da 
temática em diversas áreas do conhecimento observado no contexto acadêmico. 
Um evento científico que direciona suas discussões especificamente a este 
universo da aventura, e que vem congregando múltiplos olhares sobre a temática do 
 
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lazer, é o Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura (CBAA), realizado desde 2006, 
com periodicidade anual. Este congresso está consagrado por ampliar as reflexões 
acerca da temática das atividades de aventura nas diversas regiões do país, envolvendo 
pesquisadores, alunos de pós-graduação e de graduação, além de diversos órgãos 
públicos, empresas do terceiro setor e praticantes diversos. 
Neste ano de 2012, será realizada a sétima edição do CBAA, a qual ampliará ainda 
mais este universo de estudos com a realização, pela primeira vez, do Congresso 
Internacional de Atividades de Aventura (CIAA), para o qual está prevista a participação 
de pesquisadores estrangeiros com o intuito de viabilizar a propagação de novas 
informações advindas de outras culturas. Assim, o estudo ora apresentado busca 
contribuir com os estudos na área do lazer, no sentido de retratar como o lazer está sendo 
abordado em um evento científico como o CBAA. 
Percebe-se a evidência no interesse em análises de trabalhos publicados em anais 
de eventos científicos (TAHARA; SCHWARTZ, 2002; SCHWARTZ; De GÁSPARI, 2003; 
INÁCIO, 2006; PEIXOTO, 2007; COLAVOLPE, 2009; CORTE; NETO, 2009), uma vez 
que, por meio de estudos deste teor, é possível retratar-se um perfil de determinada 
produção ou de determinado segmento. 
 
 
 
Objetivos 
 
Este estudo tem como objetivo geral investigar as concepções de lazer presentes 
na produção científica dos anais do Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura 
(CBAA), no período de 2006 a 2011. 
Possui, ainda, como objetivos específicos: 1) verificar a quantidade de trabalhos 
(resumos, resumos expandidos e trabalhos completos) publicados nos anais do CBAA, 
apresentados nas modalidades pôster e comunicação oral; e 2) investigar a quantidade 
de trabalhos que não abordam o lazer; que abordam o lazer, mas apresentam uma 
concepção implícita sobre a temática; e que abordam o lazer, apresentando uma 
concepção explícita sobre o tema. 
 
 
 
Metodologia 
 
A presente pesquisa se caracterizou como um estudo descritivo exploratório, com 
abordagem quantitativa e qualitativa dos dados. Os dados foram coletados nos anais 
elaborados pelo CBAA, desde seu surgimento, em 2006, até a sua última edição, em 
2011. A busca textual foi realizada por meio da palavra “lazer” no contexto de todos os 
trabalhos publicados nos anais do evento, sejam eles apresentados na modalidade de 
pôster ou de comunicação oral, considerando-se títulos, palavras-chaves (quando 
existiam), objetivos e corpo do texto propriamente dito. Foram elencadas três categorias 
 
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VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP – BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
para a organização dos trabalhos investigados, quais sejam: “concepção explícita de 
lazer”; “concepção implícita de lazer” e “não aborda o lazer”. Trabalhos com até quatro 
páginas foram classificados como resumos; de quatro a sete páginas como resumos 
expandidos; e com mais de sete páginas como trabalhos completos. 
Esses dados foram organizados em uma planilha do Programa Office Excel for 
Windows 2010, o qual também foi utilizado para a análise quantitativa dos dados, por 
meio da aplicação da estatística descritiva (frequência simples e porcentagem). Para a 
análise qualitativa, foram elaboradas categorias de análise, seguindo as orientações de 
Bardin (1997), que norteiam a técnica de análise de conteúdo. 
 
 
 
Resultados e discussão 
 
Foram encontrados nos anais do CBAA, de 2006 a 2011, 389 trabalhos, dentre os 
quais, 352 (90,5%) estavam no formato resumo (até quatro páginas), oito (2,1%) no 
formato de resumo expandido (de quatro a sete páginas) e 29 (7,5%) no formato de 
trabalho completo (mais que sete páginas), podendo-se observar um equilíbrio entre as 
formas de apresentação, conforme mostra a tabela 1. Não foram encontrados trabalhos 
sob a forma de resumos expandidos nos anais de 2006, 2009 e 2010, bem como, não 
foram encontrados trabalhos completos nos anais dos anos 2007, 2008 e 2009. 
Na Tabela 1 é possível observar, também, que do total de trabalhos investigados 
neste estudo, 198 (50,9%) não apresentaram a palavra lazer em seu conteúdo (seja no 
título, nas palavras-chave, nos objetivos ou no corpo do texto propriamente dito). Outros 
148 (38,1%) trabalhos mencionaram uma ou mais vezes a palavra lazer, porém não 
apresentaram explicitamente a concepção de lazer adotada. Por fim, observou-se que 43 
(11%) trabalhos abordaram o lazer apresentando concepções explícitas sobre o tema. 
É importante destacar que, dentre os 198 trabalhos que não abordaram a 
concepção de lazer, 193 (97,5%) foram apresentados sob forma de resumos, tendo, 
portanto, limitações de espaço para informações mais detalhadas sobre o trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VII CBAA – Congresso Brasileiro de Atividades de Av entura/ I CIAA – Congresso Internacional de 
Atividades de Aventura: “Tecnologias e Atividades d e Aventura” 
RIO CLARO/SP – BRASIL 
6 A 8 DE JULHO DE 2012 
“TECNOLOGIAS E ATIVIDADES 
DE AVENTURA” 
 
 
DE 6 A 8 DE JULHO DE 2012 
RIO CLARO/ SP – BRASIL 
Tabela 1 - Distribuição dos trabalhos encontrados conforme o ano e a modalidade de 
apresentação. 
Ano Tipo 
Não aborda lazer Concepção implícita de lazer 
Concepção explícita de 
lazer 
N % n % n % 
2006 
Resumo 39 19,7 15 10,1 6 14 
Trabalho 
completo 0 0 0 0 1 2,3 
2007 
Resumo 24 12,1 23 15,5 5 11,6 
Resumo 
expandido 0 0 2 1,4 1 2,3 
2008 
Resumo 30 15,2 22 14,9 4 9,3 
Resumo 
expandido 0 0 2 1,4 0 0 
2009 Resumo 20 10,1 27 18,2 6 14 
2010 
Resumo 
38 
19,2 20 13,5 6 14 
Trabalho 
completo 2 1 12 8,1 7 16,3 
2011 
Resumo 
42 
21,2 20 13,5 5 11,6 
Resumo 
expandido 0 0 3 2 0 0 
Trabalho 
completo

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