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Comércio Exterior - Aula 4

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04Aula
Barreiras Comerciais 
Ana Célia Vidolin
Comércio Exterior
Objetivos
• Entender como é a política comercial atual; 
• Conhecer os aspectos comuns das políticas comerciais;
• Reconhecer as barreiras tarifárias, sanitárias e fitossanitárias.
Conteúdos
• Atuação da política comercial;
• Aspectos comuns da política comercial;
• Papel das barreiras sanitárias, fitossanitárias e sanitárias.
Barreiras Comerciais 
A evolução do comércio internacional tem divisores de água que são a
criação do GATT 1947 e da OMC em 1995; com esses órgãos as tarifas e
restrições reduziram. Mas não impediu que outras formas de
protecionismo fossem criadas como regulamentações técnicas.
https://unsplash.com/photos/SFRw5GChoLA
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Desta forma quando um país adota normas mais exigentes em relação à
proteção ao meio ambiente, à segurança ou qualidade dos produtos,
tem-se um aumento do custo de produção; o que faz com que os
governos de países com legislação mais rigorosa solicitem a proteção do
Estado em relação aos produtos importados de custos inferiores
(NYEGRAY, 2016).
https://unsplash.com/photos/OQMZwNd3ThU
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Barreiras Comerciais 
No comércio exterior há uma série de acordos, tratados comerciais que
são firmados entre os países a fim de regulamentar, fomentar as ações de
compra e venda entre os países.
Então podemos elencar o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio
(General Agreement on Tariffs and Trade – GATT) e da Organização
Mundial do Comércio (OMC) (NYEGRAY, 2016).
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Esses acordos definem o que é possível de fazer e o que é vetado aos
países; é uma forma de regulamentar a postura e o comportamento dos
países frente aos demais.
Existe uma série de políticas que têm como balizadores os acordos
internacionais dos quais o Brasil é signatário (NYEGRAY, 2016).
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No contexto de barreiras no comércio exterior, as políticas comerciais
podem se tornar uma barreira para o exportador, caso não faça atenção à
mesma.
A política comercial é um dos alicerces da política macroeconômica que
um país tem, que é complementada pelas políticas monetária, cambial e
fiscal.
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No escopo da política comercial é composta por um composto de ações e
medidas, de caráter público, que têm implicações nas relações comerciais
do país com outros países no restante do mundo.
Em função do tipo de medidas empregadas podem fomentar ou
restringir à integração econômica desse país em detrimento dos acordos
previamente firmados (NYEGRAY, 2016).
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Desta forma, notamos que a política comercial tem uma influência
importante e é um complexo mecanismo com larga abrangência.
Essa política comercial deve estar posicionada com a estratégia do país, e
suas outras políticas como monetária, industrial, fiscal e cambial.
Assim, o conjunto dessas políticas compõem o espectro maior de ações
governamentais com objetivos específicos. Deve haver por parte do
governo um alinhamento de todas as suas políticas (NYEGRAY, 2016).
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As mais comuns de políticas comerciais: política de promoção das
exportações que visa estimular as exportações, a participação em feiras e
demonstrar seu produto; políticas de defesa comercial em acordo com as
definições da OMC; e políticas de definição de taxa de câmbio
competitiva, com respeito à paridade de moeda que promova as
exportações (NYEGRAY, 2016).
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As políticas comerciais devem estar alinhadas com as políticas
aduaneiras do país.
Um país que busca ter procedimentos aduaneiros mais breves nas suas
exportações, também deve fazê-lo nos procedimentos de importação.
Todavia se a política comercial se guia pelo protecionismo, o papel da
aduana passa a ser de proteger, de restringir as operações aduaneiras
(NYEGRAY, 2016).
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Um país deve usar sua política comercial como um facilitador, de forma
estratégica promovendo o desenvolvimento desse país; também deve
espelhar a postura geopolítica dessa nação (NYEGRAY, 2016).
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A história recente brasileira nos conta que na década de 1990 o país
passou por uma redução de tarifas e uma abertura comercial, passou a
integrar as rodadas de negociação com objetivo da formação do Mercado
Comum do Sul (Mercosul).
Deve-se refletir que um comércio com barreiras pode trazer malefícios
ou benefícios a determinados setores da economia.
Destaquem-se que as barreiras podem ser fruto da falta de transparência
de normas ou obrigatoriedade de procedimentos caros para avaliar a
conformidade (NYEGRAY, 2016).
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Alguns países exercem a política protecionista diz respeito às atitudes do
governo que tem como objetivo reduzir a entrada e a influência de
produtos importados, com a finalidade de favorecer à indústria
doméstica de seus concorrentes internacionais.
Quase todos países têm essa prática, guiando-se com cotas de
importação por exemplo de determinados produtos.
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Outra forma é a aplicação de subsídios, que diz respeito ao estímulo
fornecido para incremento da oferta de produtos que são alvo de
exportação.
Há defensores da aplicação de subsídios no que diz respeito para regular
as imperfeições do mercado, como mão de obra ou capital em setor
vulnerável à condição estrangeira, em determinado setor.
Definir até as ações protecionistas praticadas pode ser ou não dificultar o
crescimento e a produtividade dos setores (NYEGRAY, 2016).
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Vale lembrar que os acordos antidumping, subsídios e medidas
compensatórias e de salvaguardas compõem o conjunto de normas da
Organização Mundial do Comércio-OMC.
O Brasil é signatário desde 1994, Decreto n° 1.355, de 30/12/94 e está
sujeito a aplicação técnica.
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Além das tarifas protecionistas, há os mecanismos de proteção como as
barreiras tarifárias, na qual baseia-se na prática de uma tarifa sobre a
importação de um produto.
Essa tarifa pode ter um valor fixo por processo de importação quanto ad
valorem; ou seja, um percentual aplicado no valor importado.
Algumas tarifas chegam a ser impossíveis de praticar, devido ao fato de
elevar o preço do produto de tal forma que sua negociação se torna
impraticável no mercado (NYEGRAY, 2016).
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Outra opção é a tarifa consolidada, que consiste em definir uma tarifa
máxima em nível máximo que o país se compromete a cumprir em sua
política tarifária (NYEGRAY, 2016).
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Outro tipo de barreiras são as tarifas não tarifárias, que são aquelas
praticadas com finalidade protecionista, mas não ocorrem sob a forma
da majoração das tarifas; e sim sob outras formas como o dumping.
O dumping é a prática da venda de um produto no mercado externo
com preço inferior àquele praticado no mercado interno.
Essa prática é tida como desleal.
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Assim medidas anti dumping são postas em práticas, consistem na
formalização da cobrança de valores adicionais no ato da importação,
como forma de minimizar o dumping.
Há também as medidas definidas como salvaguardas, que buscam
incremento mesmo que temporariamente a proteção à indústria
doméstica que esteja passando por prejuízo grave em detrimento da
competividade dos produtos importados em relação ao produto
nacional (NYEGRAY, 2016).
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Temos também as medidas fitossanitárias e sanitárias para a proteção da
vida, saúde animal, vegetal ou humana.
A medida sanitária ou fitossanitária é aplicada para proteger dos riscos
provenientes da entrada de material sem controle e da disseminação de
pragas, doenças ou organismos patogênicos, proteção de contaminantes,
toxinas, doenças transmitidas por animais, vegetais, evitar a disseminação
de pragas (NYEGRAY, 2016).
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O Governo Federal institui o Sistema Eletrônico de Monitoramento de
Barreiras às Exportações - SEM Barreiras; que foi criado como canal de
diálogo como governo federal, para se ocupar das medidas externas que
dificultam o acesso de exportações brasileiras aos mercados
internacionais.
REFERÊNCIAS
• NYEGRAY, João Alfredo. Legislação Aduaneira, comércio exterior e
negócios internacionais. [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes,
2016.
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