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Inserir Título Aqui Inserir Título Aqui Recursos Educacionais Abertos e Objetos de Aprendizagem Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. Ivan Carlos Alcântara de Oliveira Revisão Textual: Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Introdução ao Tema; • Repositórios de Recursos Educacionais; • Avaliação de Recursos Educacionais. Caro Aluno(a)! Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas. Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns dias e determinar como o seu “momento do estudo”. No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como suges- tões de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpre- tação e auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Bons Estudos! Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Fonte: Getty Im ages UNIDADE Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Introdução ao Tema O processo de produção de material didático em cursos a distância e/ou semi- presenciais exige um conjunto de profissionais com competências em vários setores; dentre eles temos: • O gestor da equipe: um profissional que define, organiza e acompanha as ativi- dades do projeto de EAD; • A equipe de autores/conteudistas: domina o conteúdo teórico e elabora o ma- terial didático; • A equipe multidisciplinar: composta de profissionais das áreas de pedagogia, design instrucional, artes, tecnologia, audiovisual e linguagem que oferecem suporte à equipe de autores, tutores e tecnológica; • A equipe tecnológica: responsável pela gestão de tecnologias envolvidas nos processos educacionais; por exemplo, a gestão do ambiente virtual de aprendi- zagem, banco de dados, programação de sistemas, etc. Observamos, então, que há uma grande quantidade de profissionais envolvidos no processo de produção e que para produzirmos um recurso educacional, temos de possuir habilidades e conhecimentos dificilmente encontrados em uma única pessoa. Algumas perguntas que poderíamos fazer são: “Como o processo de produção exige uma grande quantidade de profissionais, não temos como encontrar recursos digitais prontos e disponíveis para o uso, eliminando ou minimi- zando a produção?”. Se sim, “é possível avaliar o recurso digital e identificar se ele possui potencial de aprendi- zagem para utilizar como apoio em um curso?”. Assim, na tentativa de responder a essas perguntas, esta unidade tem o objetivo de apresentar: • os locais onde podemos encontrar recursos educacionais produzidos e testados; e • alguns processos de avaliação de recursos educacionais, ilustrando os seus pa- râmetros e os seus critérios. Repositórios de Recursos Educacionais Repositórios podem ser definidos como os locais onde são armazenados os recur- sos on-line para download ou permitidos o seu acesso por meio de links. Os repositórios possuem mecanismos de identificação, armazenamento e acesso a um recurso. A identificação de um recurso vai desde um título e palavras-chave até uma lista extensa de metadados que o identificam. 6 7 O armazenamento dos recursos é realizado em grandes bancos de dados que, normalmente, utilizam algum padrão para este armazenamento, como o SCORM (Sharable Content Object Reference Model) e o LD (Learning Design). Os repositórios podem ser públicos ou privados. Nos públicos, o acesso ao re- curso é livre e sem custo associado, e nos repositórios privados o recurso pode ser acessado com ou sem custo. Em alguns repositórios, para se obter o acesso a um recurso, é necessário o registro do usuário. A permissão de acesso a um recurso pode ser: somente de visualização; de visuali- zação e de download; ou de visualização, de download e com contribuição de material. Os repositórios podem ser classificados como: • Repositórios digitais; • Repositórios educacionais; • Repositórios institucionais; • Repositórios de objetos de aprendizagem. Segundo Nascimento, 2009, os repositórios digitais são locais que servem para armazenar quaisquer conteúdos que podem ser pesquisados por meio de busca e acessados para reuso. Um repositório educacional possui recursos digitais nos quais o foco de suas apli- cações é a educação. Exemplos destes recursos são: softwares, material multimídia, textos, livros eletrônicos, testes, ementas de cursos, cursos completos, planos de aula, simulações, animações, apresentações, arquivos de áudio e vídeo, dentre outros. Os recursos dos repositórios educacionais podem ser objetos de aprendizagem desenvolvidos de maneira padronizada, permitindo o reuso e a interoperabilidade entre sistemas, ou recursos educacionais abertos, tornando pública a forma de arma- zenamento e distribuição. Os repositórios institucionais permitem o acesso a materiais dos seus cursos e de suas disciplinas. Estima-se que várias universidades do mundo estão envolvidas em programas de compartilhamento de conteúdo dos seus cursos. Uma instituição precursora é o Massachussetts Institute of Technology (MIT), que por meio do MIT OpenCourseWare (OCW) é responsável por muitos cursos com permissão de down- load a materiais de forma gratuita. Alguns repositórios armazenam pesquisas acadêmicas, como o repositório de Los Alamos Archive, ArXiv.org, que oferece milhares de artigos nas áreas de biologia, ciência da computação, física e matemática. Outros repositórios armazenam livros, como no caso do Textbook Revolution, que permite o acesso a vários livros técnicos para o ensino superior, além do Manybooks, que oferece uma coleção de milhares de livros em diversos idiomas. Recursos multimídia que ajudam os alunos a compreenderem fenômenos físi- cos complexos e conceitos abstratos, como animações, simulações e vídeos, podem 7 UNIDADE Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais ser encontrados em vários repositórios, tais como: Maricopa Learning Exchange (MLX), Merlot, Scout Archives, Harvey Projects e INTUTE. Como cita Nascimento, 2009, nos Estados Unidos o projeto Connexions, da Rice University, armazena milhares de objetos de aprendizagem que podem ser combina- dos para formar unidades ou cursos inteiros. No Brasil, temos a experiência da Universidade Cruzeiro do Sul, que possui um repositório não aberto de unidades de conteúdo que podem ser utilizadas na monta- gem de várias disciplinas, tanto para curso de graduação como para cursos de pós- -graduação. Estas unidades de conteúdo são compostas de textos teóricos, vídeos, atividades, apresentações narradas, simulações e animações. Um aspecto interes- sante deste modelo é que estas unidades podem ser reutilizadas na composição de cursos de diversas áreas do conhecimento. Iniciativa do Ministério da Educação e Cultura (MEC) do Brasil, um projeto pio- neiro de produção, armazenamento e distribuição de recursos educacionais digitais é o RIVED (Rede Interativa Virtual de Educação). Estes recursos estão catalogados como objetos de aprendizagem no formato de animações interativas e simulações, abrangendo várias disciplinas do currículo escolar em todos os níveis de ensino. Um aspecto interessante do RIVED é que todos os recursos digitais vêm acompanhados de um guia do professor com sugestões de uso e integração nas práticas de ensino. Outra iniciativa do MEC é o portal Domínio Público, que disponibiliza obras lite- rárias, artísticas e científicas,na forma de textos, sons, imagens e vídeos de domínio público ou autorizadas para divulgação. Outras experiências de repositórios educacionais no Brasil são: • O projeto LabVirt (Laboratório Didático Virtual) da escola do Futuro da USP (Universidade de São Paulo), coordenado atualmente pela Faculdade de Educa- ção; tem por objetivo publicar objetos de aprendizagem para alunos do ensino médio nas áreas de física e química; • O projeto CESTA (Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia e Aprendizagem) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), que foi criado para sistematizar e organizar os objetos de aprendizagem desenvolvidos pela equipe de pós-graduação em Informática na Educação e pelo CINTED (Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação) da UFRGS (TAROUCO, 2009); • O projeto Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem, de iniciativa do MEC, é um repositório de recursos educacionais para uso, apoio e disseminação nos países membros da Relpe (Rede Latino-Americana de Portais Educacio- nais), da OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos) e outros países par- ticipantes. Estes recursos têm a intenção de atender a educação básica, profis- sionalizante e superior nas áreas de matemática, física, língua portuguesa, meio ambiente, língua estrangeira, química, biologia, agronomia, ciências naturais, literatura, geografia, história, entre outras. Algumas estatísticas, disponíveis na Figura 1, ilustram a quantidade de objetos por nível de ensino e por tipo de mídia deste repositório. 8 9 Figura 1 – Estatísticas do total de recursos educacionais no Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem por nível de ensino e por tipo de recursos em 27 de fevereiro de 2017 Fonte: objetoseducacionais2.mec.gov.br Os repositórios educacionais, em especial os gratuitos, prometem ser de grande valia para educadores, alunos e instituições acadêmicas. Como detalha Nascimento, 2009, em países com grandes desigualdades econô- micas, o acesso gratuito a materiais educacionais pode eliminar o problema de falta de acesso à informação em razão dos altos custos das publicações. As iniciativas como do MIT e do MEC de oferecer recursos educacionais de for- ma aberta estão ajudando docentes a refletir e tentar mudanças em suas práticas de ensino. A disponibilidade de milhares de recursos multimídia interativos de acesso a professores e alunos pode também ajudar a compensar a falta de equipamentos e laboratórios para algumas áreas. Outros tipos de repositórios importantes são as bibliotecas on-line, digitais e/ou vir- tuais, que, além de repositórios de conteúdo com vasto material de consulta, são um suporte para uso em sala de aula devido à possibilidade de se obter material em diversos formatos e mídias, permitindo uma aula interativa e multimídia (CAMARGO, 2009). É importante citar o site OpenDOAR (The Directory of Open Access Repositories), apresentado na Figura 2. Disponível em: https://bit.ly/3lvp5Se Para buscar por repositórios, deve-se selecionar o link cercado pelo retângulo ver- melho da Figura 2. Conforme a Figura 3, neste site pode-se realizar a busca por repo- sitórios de acesso aberto: • De vários países; • Em várias línguas; • Por tipo de conteúdo; • Por área; Além disso, fornece ferramentas e suporte aos administradores, tais como uma ferramenta de estatística. 9 UNIDADE Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Figura 2 – OpenDOAR (The Directory of Open Access Repositories) que permite realizar a busca por repositórios de acesso aberto Fonte: Acervo do conteudista Figura 3 – Tela de busca por repositórios do OpenDOAR (The Directory of Open Access Repositories). Fonte: Acervo do conteudista A Figura 4 apresenta uma das dezesseis estatísticas possíveis oferecidas pelo OpenDOAR e ilustra a porcentagem dos tipos de conteúdo dos seus repositórios. Figura 4 – Estatística do OpenDOAR (The Directory of Open Access Repositories) que representa os tipos de conteúdos dos seus repositórios Fonte: Acervo do conteudista 10 11 As informações da Tabela 1, ilustram alguns repositórios de recursos digitais no mundo, muito úteis e que podem ser utilizados na educação. Tabela 1 – Repositórios de recursos digitais no mundo Repositórios de recursos digitais no mundo de “A – H” Repositório Localização Descrição do Conteúdo Ariadne – European Knowledge PoolSystem http://goo.gl/Fln3Y Conteúdo geral com vários níveis de interatividade Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem http://goo.gl/HI05W Recursos educacionais de várias áreas, iniciativa do MEC. Carnegie Mellon University http://goo.gl/1WmO8 Disponibiliza vários cursos abertos e gratuitos. Cesta (Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia na Aprendizagem) http://goo.gl/UkXmpo Conteúdo geral em vários formatos/mídias; por exemplo, ví- deos, demonstrações e/ou simulações e material interativo. Citidel (Computing and Information Technology Interactive Digital Educational Library Repository) http://goo.gl/mHE09o Material educacional para Ciência da Computação e pesquisa em geral. Connexions http://cnx.org/ Material educacional de código aberto sobre várias áreas, tais como: artes, negócios, humanidades, matemática e es- tatística, ciência, tecnologia e ciências sociais. Education Commons https://goo.gl/8l2Cgr Espaço para trabalho colaborativo de pessoas que produzem ferramentas, serviços, cursos e conteúdos com fontes abertas. eduTube http://goo.gl/zYC8yc Vídeos educacionais. Exploratories http://goo.gl/vqTchf Demonstração de conceitos em ciências e matemática. Pos-sui applets para o ensino superior. Flore (French Learning Object Repository for Education) http://goo.gl/8BPDYg Designado para estudantes do ensino superior, oferece mais de mil recursos on-line de língua francesa, para aprender e ensinar francês. Heal (Health Education Assets Library) http://goo.gl/oMOQIf Possui milhares de recursos educacionais gratuitos e de qualidade para educadores e alunos em ciências da saúde. Repositórios de recursos digitais no mundo de “I – L” Repositório Localização Descrição do Conteúdo iLumina Digital Library (Educational Resources for Science & Mathematics) http://goo.gl/lLeK9B Recursos Educacionais sobre Química, Biologia, Física, Ma- temática e Ciência da Computação. Interactive University Project http://goo.gl/hHHJnx Objetos desenvolvidos pelos UC Berkeley Interative Univer-sity Projects nos últimos anos. Intute https://goo.gl/WmnzsI Milhares de recursos educacionais oferecidos por uma rede criada entre universidades do Reino Unido. JEM- Joing Educational Mathematics http://goo.gl/RXQwKl Recursos educacionais sobre matemática. LabVirt (Laboratório Didático Virtual) http://goo.gl/kOndd Recursos Educacionais de Física e Química, principalmente simulações e animações interativas. Learn-Alberta http://goo.gl/XMBWv Materiais multimídia para educadores do ensino básico e médio. Learning Design Solutions http://goo.gl/R8Li0B e http://goo.gl/4ft5x9 Comunidade de prática da LAMS (Learning Activity Manage- ment System) que reúne vários educadores discutindo OERs e oferecendo vários exemplos de objetos de aprendizagem. Learning objects.net http://goo.gl/vyuV1A Recursos educacionais de várias áreas, gratuitos e sem ne-cessidade de registro. Lola Exchange (Learning objects, Learning activities) http://goo.gl/9pOi1V Recursos educacionais de algumas áreas, tais como: mate- mática, ciência, tecnologia, ciência social, negócios, artes, educação e humanidades. LUME – Repositório Digital da UFRGS http://goo.gl/CwZP0 Recursos educacionais de várias áreas da UFRGS. 11 UNIDADE Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Repositórios de recursos digitais no mundo de “M – R” Repositório Localização Descrição do Conteúdo Manybooks http://goo.gl/Qrye Coleção de milhares de livros, gratuitos e em diversos idio-mas. Merlot (Multimedia Educacional Resource and Online Teaching) http://goo.gl/MVDp Materiais de várias áreas do conhecimento,principalmente para o ensino superior. MIT OpenCourseWare http://goo.gl/BXpY Materiais de acesso gratuito de cursos do MIT. MLX (Maricopa Learning Exchange) https://goo.gl/FVC7r0 Recursos educacionais de várias disciplinas. OLCOS (Open eLearning Content Observatory Services) http://goo.gl/JqFgeW Possui indicação de coleções de bons repositórios de OERs (Recursos Educacionais Abertos), entre outros. OE³ / e-Tools http://goo.gl/XwyM8C Recursos educacionais sobre Engenharia de Estruturas. OECD http://www.oecd.org/ CERI (Centre for Educational Research and Innovation) (http://www.oecd.org/edu/ceri) e seu trabalho na promoção de OERs. OER Commons http://goo.gl/Zjha Recursos educacionais abertos de diversas áreas. OpenCourseWare Consortium http://goo.gl/Anwn Referencia mais de cinco mil cursos em nove línguas. OpenLearn http://goo.gl/jVbI Espaço para Recursos Educacionais Abertos da Open Univer-sity do Reino Unido. Portal Domínio Público http://goo.gl/Kw7X Viabiliza o acesso rápido a diversas obras literárias de do- mínio público e de outros materiais, como imagens, vídeos, sons, teses e dissertações. Portal do Professor http://goo.gl/35jWB Recursos educacionais de várias áreas, iniciativa do MEC. Rived (Rede Interativa Virtual de Educação) http://goo.gl/WqgM7Z Recursos educacionais digitais multimídia interativos em várias áreas, tais como matemática, física, biologia, quími- ca, história, geografia. Repositórios de recursos digitais no mundo de “S – Y” Repositório Localização Descrição do Conteúdo Schout Archives http://goo.gl/w6xJ1X Recursos de código aberto de várias áreas do conhecimento. SlideShare http://goo.gl/b49Q Apresentações de diversos profissionais e áreas. The Math Forum – Internet Mathematics Library http://goo.gl/Amjkv Recursos educacionais sobre matemática. The Open Knowledge Foundation http://goo.gl/xEh1Kd Fundação que promove e protege o conhecimento aberto. The William and Flora Hewlett Foundation http://goo.gl/0pxh3K Apóia iniciativas de OER desde 2001. TV Escola http://goo.gl/qWv8UY Vídeos educacionais. Universidade Estadual de UTAH http://goo.gl/P1uSD Disponibiliza vários cursos on-line abertos. World Lecture Hall http://goo.gl/D0r76L Recursos educacionais abertos de várias áreas. Wiscosin Online Resource Center – Wisc-Online Learning Object Project http://goo.gl/sRP873 Recursos de código aberto de várias áreas do conhecimen- to. Precisa de registro para acesso ao repositório. YouTube Edu http://goo.gl/MgCp9 Vídeos educacionais. Fonte: Adaptado de LITTO; NASCIMENTO; OLIVEIRA, 2009 Nas Tabelas 2 e 3, podemos encontrar guias de revistas e jornais, jornais e re- vistas digitais e algumas bibliotecas on-line, digitais e virtuais contendo material que pode ser utilizado na educação. 12 13 Tabela 2 – Guia de jornais e revistas, jornais e revistas digitais Tipo Nome e Descrição Endereço Eletrônico Guias de jornais, revistas, rádios, TVs, sites e recursos Guia de Mídias (Jornais, Revistas, Rádios, TVs, Sites e Baladas) no Brasil e no Mundo http://www.guiademidia.com.br Guia dos Jornais do Brasil e do Mundo (interessante) http://www.guiademidia.com.br/jornais.htm Guia das Revistas do Brasil e no Mundo (por áreas) http://www.guiademidia.com.br/revistasonline.htm CRT (Centro de Referência em Educação) Mário Covas http://www.crmariocovas.sp.gov.br/rev_l.php?t=001 Jornais Folha de São Paulo http://search.folha.com.br/search Estadão Online http://www.estadao.com.br/ Código Civil – Folha Especial Notícias sobre o Código Civil http://goo.gl/ORLmHB Revistas Acervo Digital Veja (Revistas desde 1968) http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx Isto é http://www.terra.com.br/istoe/ Isto é Dinheiro Rural http://www.terra.com.br/revistadinheirorural/ Isto é Dinheiro http://www.terra.com.br/istoedinheiro/ Menu (Receitas e outros assuntos) http://www.revistamenu.com.br/ Revista Planeta (Planeta Terra) http://www.revistaplaneta.com.br/ Exame http://exame.abril.com.br/ Época http://epoca.globo.com/ Fonte: Adaptada de OLIVEIRA, 2009 Tabela 3 – Portais e sites de bibliotecas digitais, virtuais e on-line e de fornecimento de licenças Portal e Descrição Endereço Eletrônico Acessa SP (Portal do governo de São Paulo com várias informações, recursos e indicações de sites úteis) http://www.acessasp.sp.gov.br/ Biblioteca digital de teses e dissertações da UNICAMP http://goo.gl/ZfregF Biblioteca digital de teses e dissertações da USP http://www.teses.usp.br/ Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa http://goo.gl/JmzdEa Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/ Biblioteca Virtual Trajetória Científica – com teses e dissertações da UNIFESP http://bv-unifesp.bvs.br/php/index.php BVS - biblioteca virtual em saúde, convênio entre o governo do Brasil e a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) http://regional.bvsalud.org/php/index.php Creative Commons (disponibiliza licenças flexíveis para obras intelectuais: áudio, imagens, vídeo, texto e educação) https://br.creativecommons.org/ Fundação Biblioteca Nacional do Brasil – com um acervo de milhões de itens, prevê a digitalização de documentos, cartas, fotos, mapas e sua apresentação em seis línguas. http://www.bn.br/ Projeto Gutemberg - Livros Eletrônicos Gratuitos da literatura universal (inclusive da língua portuguesa) com mais de 20 mil obras digitadas/digitalizadas. https://www.gutenberg.org/ PROSSIGA (Programa de Informação para Gestão de Ciência, Tecnologia e Ino- vação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) – fornece acesso a bibliotecas virtuais temáticas e outros serviços. http://prossiga.ibict.br/ e http://www.prossiga.br/bibliotecas SciELO (Scientific Electronic Library Online) – é um modelo para publicação eletrô- nica de periódicos científicos na internet. http://www.scielo.org The Britsh Library – biblioteca nacional do Reino Unido que possui milhões de conte- údos, entre livros, mapas, jornais, partituras, patentes, manuscritos, selos e outros. http://www.bl.uk/ Wikipedia – A enciclopédia Livre https://goo.gl/Xp5MQ Fonte: Adaptado de CAMARGO; e Oliveira, 2009 13 UNIDADE Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Avaliação de Recursos Educacionais Os recursos educacionais, como sabemos, são quaisquer recursos que podem ser utilizados para o suporte ao ensino. Esses recursos, em especial os digitais, podem ser classificados em simulações, animações, unidades temáticas, imagens, textos, softwares, ambientes virtuais. Além disso, os recursos são encontrados em locais denominados repositórios. Algumas questões surgem sobre estes recursos: • Como podemos avaliá-los e saber se são adequados para uma determinada situação de ensino? • A avaliação de recursos educacionais depende do tipo de recurso/mídia? • A avaliação pode ser realizada por professores, equipe multidisciplinar e/ou alunos? • Alguns repositórios fornecem alguma indicação de qualidade do objeto? Segundo Tavares et al., 2007, uma forma de realizar a avaliação dos recursos é por meio da Taxonomia de Bloom Revisada. Na revisão da taxonomia, os processos cognitivos passaram a ser descritos com verbos. Assim, conhecimento, compreen- são e síntese foram renomeados para relembrar, entender e criar. Nessa revisão, foi adicionado um eixo vertical no qual está descrita a dimensão do conhecimento; no eixo vertical estão discriminados os processos cognitivos de forma hierárquica, conforme Tabela 4. A partir da Taxonomia de Bloom Revisada, é possível montar uma avaliação de recursos educacionais, verificando qual é o grau de conhecimento obtido pelo aluno após a experimentação/estudo do recurso. Por exemplo, elaborar questões que se utilizam dos processos cognitivos de forma progressiva, desde o nível mais inferior (relembrar) até o mais sofisticado (criar). Podemos observar que esta forma de avaliação é particular e individual para cada objeto de aprendizagem, já que é necessário elaborar questõesespecíficas relacio- nadas ao objeto. Este fato dificulta uma avaliação em larga escala. Vale comentar que esta avaliação pode ser mais precisa e é possível identificar uma aprendizagem significativa do recurso. Tabela 4 – A Taxonomia de Bloom Revisada Dimensão do Conhecimento Dimensão de processos cognitivos 1 relembrar 2 entender 3 aplicar 4 analisar 5 avaliar 6 criar A. Conhecimento factual B. Conhecimento conceitual C. Conhecimento procedimental D. Conhecimento metacognitivo Fonte: TAVARES et al., 2007 14 15 Segundo Tarouco, 2004, outra forma de realizar a avaliação de um recurso edu- cacional, mais especificamente um objeto de aprendizagem, é a partir da análise de alguns parâmetros. Um modelo utilizado no repositório MERLOT (Multimedia Educational Resourse for Learning and Online Teaching), apresentado na Tabelas 5, avalia: • Qualidade do conteúdo; • Usabilidade do objeto; • Potencial como ferramenta de ensino. Os critérios para avaliação destes parâmetros possuem uma escala com variação de 1 a 5, conforme ilustrado abaixo: • 5 – concordo plenamente; • 4 – concordo; • 3 – não concordo, nem discordo; • 2 – discordo; • 1 – discordo completamente; sem resposta. Na aplicação desta avaliação: • Pode-se prover orientação para um melhor uso de um objeto; • Aprimorar a qualidade de um objeto; • Contribuir para o desenvolvimento profissional de quem trabalha com objetos. Tabela 5 – Critérios de avaliação Parâmetro “Qualidade de Conteúdo” • Claro e conciso; • Demonstra um conceito básico; • É relevante; • Apresenta informação relevante; • É flexível e reusável; • Inclui quantidade apropriada de material; • Resume bem o conceito; • Qualidade do conteúdo é muito alta. Parâmetro “Usabilidade” • É fácil de usar; • Tem instruções muito claras; • É engajador; • Visualmente atraente; • É interativo; • Evidencia alta qualidade de projeto. Parâmetro “Potencial como ferramenta de ensino” • Identifica objetivos de aprendizagem; • Identifica conhecimentos pré-requisitos; • Reforça conceitos progressivamente; • Fundamenta-se em conhecimentos prévios; • Demonstra relacionamento entre conceitos; • É muito eficiente (pode-se aprender bastante num curto período de tempo). Fonte: TAROUCO, 2004 15 UNIDADE Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Ainda em Tarouco, 2004, algumas possibilidades de métodos de avaliação são: • Aplicação de listas de verificação e escalas de avaliação para identificar se o objeto cumpre os seus objetivos; • Entrevistas informais e análise de documentos; • Coleta de opiniões na internet; • Aplicação de um questionário elaborado por uma equipe multidisciplinar que avalia as características técnicas, de linguagem e de aprendizagem do objeto. Analisando a proposta de Tarouco, 2004, podemos dizer que é uma proposta robusta, que pode ser aplicada de forma genérica em qualquer objeto de aprendiza- gem, mas não são evidentes alguns parâmetros, como motivação, acessibilidade e aderência aos padrões internacionais. Em 2007, a Universidade Cruzeiro do Sul, por meio do seu Núcleo de Educação a Distância, no âmbito do Programa Institucional de Incentivo ao Desenvolvimento de Recursos Educacionais para o Ensino Superior, realizou o “Concurso de Objetos de Aprendizagem e Conteúdos Digitais para o Ensino Superior”. Neste concurso participaram professores da instituição. Para cada recurso produzido foi necessário entregar, no formato digital, além do recurso, alguns documentos, tais como: • Objeto de aprendizagem ou conteúdo digital, incluindo todos os seus arquivos fonte; • Guia do professor, contendo orientações de uso e aplicações; • Guia de padronizações visuais, que informava os padrões a utilizar para elaborar os conteúdos digitais/objetos de aprendizagem; • Design pedagógico; • Roteiro do recurso educacional. Os documentos e a proposta de avaliação destes recursos basearam-se no RIVED (Rede Interativa Virtual de Educação). A sua proposta de avaliação foi baseada em quatro categorias e vários critérios, ilustradas na Tabela 6. Também foi atribuída uma nota que variava de 1 a 5, onde 1 não atende ao critério e 5 atende completamente. É importante citar que somente foram premiados os objetos que, no somatório dos critérios, totalizaram 75%. Tabela 6 – Critérios de avaliação do Concurso de Objetos de Aprendizagem, realizado pela Universidade Cruzeiro do Sul em 2007 Aspectos Pedagógicos • Conteúdo contextualizado e coerente com os objetivos pedagógicos es- pecíficos da área e nível de ensino proposto; • Abordagem atraente e adequada ao público-alvo; • Carga de conteúdo didaticamente adequada para o tempo previsto no uso do objeto; • Grau de interatividade alto para o aluno, permitindo que ele interfira bas- tante na resolução do problema; • Combinação adequada do uso de textos, imagens e animações; • Instruções claras e de fácil leitura durante toda a atividade; • Atividade interessante e desafiadora para o aluno; • Atividade com feedback e dicas que ajudam o aluno no processo de aprendizagem. 16 17 Aspectos da Linguagem • Linguagem adequada ao nível de ensino proposto; • Uso correto da língua portuguesa • Uso de linguagem clara, simples e objetiva; • Uso de linguagem polida e aproximadora. Aspectos da Técnicos • Tamanho de até 5Mb e envio dos arquivos fonte; • Facilidade de uso, possibilitando acesso intuitivo por parte de professores e alunos não familiarizados com o manuseio do computador; • Layout agradável, claro, bem elaborado, com fácil funcionamento e exe- cução na web; • Geração prevista para acesso via web, multiplataforma e apresentação do selo do Creative Commons; • Preenchimento adequado do instrumento de catalogação. Guia do Professor • Utilização do modelo e formato do guia do professor disponibilizado no site do RIVED (http://goo.gl/YFnqxt); • Orientações claras e apropriadas para o professor e objetivos pedagógicos claros; • Proposta de outras atividades que complementam o objeto de aprendi- zagem; • Orientação para a condução da atividade pelo professor • Propostas de avaliação da atividade do objeto de aprendizagem; • Apresentação de pré-requisitos claros para uso do material, recursos e/ou informações complementares sobre os conteúdos tratados. Fonte: Baseado na proposta do RIVED Analisando a proposta de avaliação da Universidade Cruzeiro do Sul, pode-se verificar que é possível utilizá-la em qualquer objeto, mas devido à sua especificida- de somente pode ser realizada por uma equipe multidisciplinar. Os alunos não são contemplados na avaliação, o que pode camuflar o real potencial de aprendizagem do recurso. Outra proposta interessante de avaliação é a elaborada pelo Projeto MEC/Con- digital para “Produção de Conteúdos Educacionais Digitais Multimídia para Mate- mática” para o ensino médio, financiada pelo MEC e conduzida na Universidade Cruzeiro do Sul com a coordenação geral do prof. Dr. Ismar Frango Silveira. Na proposta de avaliação do projeto MEC/Condigital, também baseada no RIVED, há critérios específicos separados por mídia, tendo como público avaliador: professores/outros com escala de avaliação do critério igual a ruim, regular ou bom; e aluno com escala de avaliação do critério igual a discordo (1), discordo em parte (2), indiferente (3), concordo em parte (4) ou concordo (5), conforme tabelas 7, 8 e 9. Tabela 7 – Critérios de avaliação do Projeto MEC/Condigital da Universidade Cruzeiro do Sul, para professores e outros, mídia simulação e jogos Avaliação dos Requisitos Técnicos 1. Possibilita a execução na web. 2. Apresenta fácil funcionamento. 3. Apresenta facilidades de uso, possibilitando acesso intuitivo. 4. É gerado para acesso via web, multiplataforma. 17 UNIDADE Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Avaliação dos Requisitos Pedagógicos 5. Apresenta linguagem adequada ao nível de ensino proposto. 6. Apresenta o conteúdo contextualizado e coerente com a área e o nível de ensino propostos. 7. Incentiva a experimentaçãoe observação de fenômenos do mundo real. 8. Oferece interatividade - possibilita a interferência ativa na resolução de problemas. 9. Possibilita múltiplas alternativas para soluções de problemas. 10. Combina adequadamente textos, vídeos e imagens. 11. Apresenta dicas e feedback. 12. Apresenta interface de navegação adequada à compreensão do conteúdo. 13. Tem conexão com o mundo real. 14. Favorece a interdisciplinaridade. 15. Está identificado por área(s) do conhecimento - componente(s) curricular(es). 16. Está identificado por nível(is) de ensino. 17. Apresenta rigor científico dos conhecimentos transmitidos. Tabela 7 – Critérios de avaliação do Projeto MEC/Condigital da Universidade Cruzeiro do Sul, para alunos, mídia simulação e jogos. Avaliação do Objeto: Mídia Simulação e Jogos 1. Foi possível visualizar e usar o objeto de aprendizagem pela internet sem a necessidade de nenhum recurso adicional. 2. O funcionamento do objeto de aprendizagem é simples. 3. O funcionamento do objeto de aprendizagem é intuitivo. 4. A linguagem utilizada no objeto de aprendizagem está fácil de ser compreendida. 5. O objeto de aprendizagem utiliza ou trabalha com algum elemento da realidade e estimula a observação e experimentação destes. 6. O objeto de aprendizagem é interativo e permite agir durante a resolução de problemas. 7. O objeto de aprendizagem apresenta diferentes elementos, como textos, vídeos e imagens. 8. Ao longo do uso do objeto de aprendizagem são apresentados dicas e resultados que permitem compreender melhor e continuar sua utilização. 9. O objeto de aprendizagem apresenta informação a respeito do nível em que deve ser usado, bem como da área e tema abordado. 10. Você acredita que a interação com o objeto de aprendizagem facilitou sua aprendizagem sobre o tema trabalhado. Tabela 8 – Critérios de avaliação do Projeto MEC/Condigital da Universidade Cruzeiro do Sul, para alunos, mídia vídeo. Avaliação do Objeto: Mídia Vídeo 1. O vídeo apresenta a qualidade de imagem necessária para visualizar os elementos que foram destacados nele. 2. Foi possível visualizar o vídeo pela internet sem a necessidade de nenhum recurso adicional. 3. A linguagem utilizada no vídeo é simples e pode ser facilmente compreendida. 4. A linguagem utilizada no vídeo não ressalta nenhuma região específica do Brasil. 5. Foram utilizados outros recursos no vídeo, como músicas, textos, etc. para contextualizar as explicações. 6. A sequência apresentada no vídeo possui uma estrutura linear, ou seja, tem começo, meio e fim. 7. O vídeo utiliza elementos da vida real para introduzir os conceitos matemáticos envolvidos. 8. O vídeo apresenta informação a respeito do nível em que deve ser usado, bem como da área e tema abordados. 9. Ao longo do vídeo são apresentados elementos teóricos, dicas e demonstrações de como solucionar problemas da área discutida. 10. Você acredita que assistir ao vídeo facilitou sua aprendizagem sobre o tema trabalhado. 18 19 Tabela 9 – Critérios de avaliação do Projeto MEC/Condigital da Universidade Cruzeiro do Sul, para professores/outros, mídia vídeo. Avaliação dos Requisitos Técnicos 1. Possibilita a exibição na web. 2. Há harmonia entre cores, fontes, animações, vinhetas e outros recursos digitais. 3. Apresenta boa captação de som. 4. Apresenta boa captação de imagem. 5. Utiliza formatos variados: documentário, animação, ficção etc. Avaliação dos Requisitos Pedagógicos 6. A trilha sonora é adequada ao tema. 7. Aborda os conteúdos de forma lógica, ordenada e sequencial. 8. Apresenta linguagem adequada ao nível de ensino proposto. 9. Apresenta o conteúdo contextualizado e coerente com a área e o nível de ensino propostos. 10. Apresenta originalidade, variedade e profundidade das estratégias de abordagem. 11. Apresenta rigor científico dos conhecimentos transmitidos. 12. Contempla a diversidade de sotaques, vocabulários e costumes locais. 13. Está identificado por área(s) de conhecimento - componentes(s) curricular(es). 14. Está identificado por nível(is) de ensino. 15. Favorece a interdisciplinaridade. 16. Faz referência ao universo cotidiano dos alunos, em uma perspectiva de formação e de cidadania. 17. O tema é apresentado de forma lúdica, desafiadora e clara. 18. Os aspectos de linguagem estimulam o interesse dos alunos e professores. 19. Preocupa-se com a estética aliada ao conteúdo. 20. Recorre a exemplificações e analogias sempre que possível. Analisando a proposta de avaliação do Projeto MEC/Condigital da Universidade Cruzeiro do Sul, observam-se aspectos interessantes, como modelos diferentes de avaliação para professores/outros e alunos e a avaliação também separada por mí- dia. Estas características abrangem todos os potenciais usuários do objeto e podem contribuir significativamente para uma identificação da qualidade do objeto e, conse- quentemente, para uma melhoria na aprendizagem. A quantidade de repositórios educacionais em várias áreas e línguas é extensa, incluindo os que são abertos e gratuitos. Este fato indica que há uma grande quantidade de recursos que podem ser utilizados na educação com possibilidade de realizar uma inclusão educa- cional dos alunos, permitir aos professores uma reflexão na sua forma de atuar e na sua metodologia de ensino e, por consequência, difundir o conhecimento de qualidade. Além disso, os recursos educacionais devem ser avaliados por equipes multidisciplinares, professores e alunos para identificar a sua qualidade pedagógica, técnica e educacional e, com isso, permitir o seu uso em situações de ensino e aprendizagem com segurança. Uma boa avaliação do recurso educacional pode não ser uma garantia de sua eficiência e eficácia no ensino e na aprendizagem dos alunos, mas é uma certeza de que seu projeto foi bem planejado, organizado e produzido. 19 UNIDADE Repositórios e Avaliação de Recursos Educacionais Referências CAMARGO, A. P. L. (2009) A Aprendizagem por meio de bibliotecas digitais e virtuais. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (org.). Educação a distância: o estado da arte. 1 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009, v. 1, p. 347-351. LITTO, F. M. (2009) Recursos educacionais abertos. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (org.). Educação a distância: o estado da arte. 1 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009, v. 1, p. 304-309. NASCIMENTO, A. C. A. Z. (2009) Aprendizagem por meio de repositórios digitais e virtuais. In: LITTO, Frederic M.; FORMIGA, Marcos (org.). Educação a distância: o estado da arte. 1 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009, v. 1, p. 304-309. OLIVEIRA, I. C. A. (2009) Recursos e ferramentas para a realização da tutoria de forma efetiva. Material do curso “Programa de Formação de Profissionais de Educação a Distância” realizado no Campus Virtual da Universidade Cruzeiro do Sul em outubro de 2009. ________; ARAÚJO JR., C. F.; LÉDON, M. F. P. (2003) Objetos de aprendizagem para o ensino de programação em engenharia e computação. In: ICECE’2003 - Interna- tional Conference on Enginnering and Computer Education, 2003, São Vicente. ________; et. al. (2004) Material produzido na disciplina PCS5757 – Tecnologias para a Educação Virtual Interativa, POLI, USP. RODRIGUES, J. A taxonomia de objetivos educacionais - um manual para o usuário. Editora UNB, 2ª ed., 1994. SILVEIRA, I. F. et al. 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