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Prof. Dr. Andréia Estela Moreira de Souza
A DIVISÃO DOS SERES VIVOS
	Todos os seres vivos são constituídos por células, que é a unidade fundamental dos seres vivos. Esses seres vivos foram divididos em Reinos segundo suas semelhanças e peculiaridades. 
Em 1969, Whittaker propôs um sistema de classificação aceito até recentemente no qual os seres vivos seriam agrupados em cinco reinos, sendo separados principalmente pelas características morfólogicas e fisiológicas, sendo esses:
O Reino Monera
	Reúne todas as bactérias: seres procariontes (célula sem envoltório nuclear, desprovida de núcleo) e unicelulares de tamanho microscópico. 
O Reino Protista
	O Reino Protista é o reino mais heterogêneo, reunindo organismos com origens evolutivas diferentes: os Protozoários (eucariotos, unicelulares e heterotróficos) a as algas (eucarióticos, autotróficos fotossintetizantes, unicelulares ou multicelulares, sem diferenciação em tecidos). 
O Reino Fungi
	Inclui os Fungos, seres eucarióticos, unicelulares (leveduras) ou multicelulares (fungos filamentosos), no entanto, não diferenciados em tecidos, que se assemelham as algas na organização e reprodução, mas que diferem delas por serem heterotróficos e por apresentarem parede celular composta por quitina. 
O Reino Animalia
	Reúne todos os animais: seres eucarióticos, multicelulares e heterotróficos. Apresentam diferenciação corporal em tecidos. As características típicas a todos os animais é que todos formam, durante o desenvolvimento embrionário, um estágio chamado blástula, que consiste em uma esfera celular oca. Neste reino esta incluído o homem (Homo sapiens).
O Reino Plantae
	Reúne todas as plantas: seres eucarióticos, multicelulares e autotróficos fotossintetizantes. Apresentam células diferenciadas que formam tecidos corporais bem definidos. Suas células contêm vacúolos e são envoltas por paredes que possuem celulose. 
Vírus: Um caso à parte
	Os vírus não são incluídos em nenhum dos cinco reinos, porque não apresentam células (acelulares), sendo constituídos por uma ou poucas moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA), envoltas por moléculas de proteínas. Há ainda controvérsias se eles representam organismos vivos. Como só conseguem se reproduzir no interior de células animais, plantas, fungos ou bactérias, os vírus são sempre parasitas intracelulares.
Classificação dos seres vivos, de acordo com Whittaker (1969)
(Adaptado de Pommerville, J.C.(2004) Alcamo's Fundamentals of Microbiology)
 Embora extremamente úteis, tais sistemas de classificação não refletiam a história evolutiva dos seres vivos, uma vez que baseavam-se essencialmente em características fenotípicas dos organismos.
Na década de 70, o meio científico conheceu um novo sistema de classificação proposto por Woese. De acordo com Woese, as moléculas registrariam a história da vida e, assim, o DNA poderia ser considerado um fóssil molecular. A partir desta premissa, Woese e colaboradores propuseram um novo e revolucionário sistema de classificação baseado principalmente em aspectos evolutivos (filogenéticos), pela comparação das sequências de genes que codificavam o rRNA de diferentes organismos. Desta forma, Woese acreditava que organismos filogeneticamente próximos exibiriam maiores semelhanças (menor diversificação) nas sequências que organismos filogeneticamente distantes.
Esta nova proposta de classificação subdivide os seres vivos em 3 domínios:
Archaea: Composto por procariotos
Bacteria: Composto por procariotos
Eukarya: Composto por eucariotos: podendo ser subdividido nos reinos Animalia, Vegetalia, Protista e Fungi, resultando no total em 7 reinos , segundo várias bibliografias de ensino superior.
ATUALMENTE ACEITA QUE OS SERES VIVOS ESTÃO SUBDIVIDIDOS EM 6 REINOS: Animalia (Metazoa), Vegetalia (Metaphyta), Protista , Fungi, Bacteria e Archaea.
Classificação dos seres vivos, de acordo com Woese (1977)
 Archaea: são organismos procariotos, anteriormente denominados arqueobactérias, porque foram incialmente isolados de ambientes inóspitos, considerados semelhantes ao ambiente existente quando a vida surgiu na Terra. Por esta razão, as archaeas foram durante muito tempo consideradas "fósseis vivos", como se fossem as formas ancestrais das bactérias existentes atualmente. Posteriormente, verificou-se que, embora vários membros deste grupo sejam, de fato, encontrados em ambientes extremos, muitos são isolados a partir de ambientes considerados "amenos", tais como solos, oceanos, trato intestinal de mamíferos, etc.
Bacteria: Corresponde a um enorme grupo de procariotos, anteriormente classificados como eubactérias, representadas pelos organismos que compõem a microbiota normal e invasora do homem e outros animais, e bactérias encontradas nas águas, solos, vegetais, ar e ambientes em geral. 
Eukarya: Compreende as algas, protozoários, fungos, os animais e vegetais, ou seja, os seres eucariontes.
CÉLULAS EUCARIONTES E PROCARIONTES
Todos os seres vivos são constituídos por células, unidade fundamental, capaz de crescer e se reproduzir. Por sua vez, as células são constituídas por moléculas e estas por átomos. Da menor estrutura para a maior temos a seguinte seqüência de constituição:
ÁTOMO( MOLÉCULA(MATÉRIA(CÉLULA (TECIDO (ÓRGÃO(SISTEMA (ORGANISMO
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:
Células Procariontes 
Células Eucariontes: subdivididas em célula animal e célula vegetal.
1-Células Procariontes
As células procariontes ou procarióticas são muito diferentes das eucariontes, sendo as células mais simples que existem. A sua principal característica é a ausência de envoltório nuclear individualizando o núcleo celular (ausencia de núcleo distinto), ficando o DNA disperso no citoplasma. A única organela presente nesse tipo celular é o Ribossomo, responsável pela síntese protéica. Além disso, possui pequeno tamanho devido ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas formando os cromossomos). Estas células são, portanto, desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e sobretudo envoltório nuclear, o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.
A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais: Bactérias, Archaea e Cianobacteria (algas azuis) 
�Célula Bacteriana
Células Eucariontes: 
As células eucariontes ou eucarióticas são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada formando o núcelo celular e vários tipos de organelas. Os animais, plantas, algas e fungos são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes. Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.
Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destas organelas é a Teoria da Endossimbiose ( segundo Margulius), segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de si uma célula menor mascom melhores características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.
São células eucarióticas:
1- Células Animais: com envoltório nuclear e com organelas específicas na realização de funções.
2. Células Vegetais: com as mesmas organelas da célula animal e com três estruturas a mais: cloroplastos e parede celular e, normalmente, apenas, um grande vacúolo central que realiza o equilíbrio osmótico da célula e armazena substâncias. Não possui centríolos, apenas os microtúbulos que os formam.
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COMPOSIÇÃO MOLECULAR DAS CÉLULAS:
A estrutura celular, visível somente aos Microscópios ópticos e eletrônico, resulta em moléculas organizadas de modo muito preciso. As células contêm: 75% de água, 10 a 15 % de proteínas e 2 a 3% de lipídios, 1% de glicídios e 1% de ácidos nucléicos, além de 1% de sais inorgânicos.
	Inúmeras estruturas celulares são formadas por polímeros (macromoléculas), constituídos pela repetição de unidades menores, chamadas monômeros. Um exemplo é o glicogênio, constituído por monômeros de glicose. Os polímeros encontrados nos seres vivos são os biopolímeros. Ex:
Polissacarídeos
Proteínas ou polipeptídios
Lipídios
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA)
Os polímeros celulares que apresentam afinidade pela água são chamados hidrofílicos (hidro, água e filos, amigo). A maioria dos hidratos de carbono, ácidos nucléicos e muitas proteínas são hidrofílicos. Em contraposição existem moléculas insolúveis em água que são chamadas hidrofóbicas (hidro, água e fobos, aversão). Como exemplos, podem ser citados os lipídios e os óleos.
Existem também macromoléculas, geralmente alongadas, que apresentam uma região hidrofílica e outra hidrofóbica, sendo chamadas anfipáticas, dotadas da capacidade de associar-se simultaneamente á água em uma das extremidades e a compostos hidrofóbicos em outra extremidade.
CARBOIDRATOS
É uma classe de moléculas orgânicas que contem carbono, hidrogênio e oxigênio em sua composição (CnH2nOn), também chamados de glicídios ou hidratos de carbono. Exemplos de carboidratos são a galactose, a frutose e a glicose. São classificados de acordo com seu tamanho molecular em monossacarídeos (galactose, a frutose e a glicose), dissacarídeos (sacarose: glicose + frutose; lactose: galactose + glicose) e polissacarídeos (celulose, glicogênio, amido).
	Os polissacarídeos são polímeros de monossacarídeos (união de várias unidades de monossacarídeos). Por exemplo, amido e glicogênio são polímeros de glicose (carboidrato), sendo chamados polissacarídeos simples ou homopolímeros.
	
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LIPÍDIOS
	Os lipídios mais conhecidos são as gorduras e os óleos. Constituem um grupo especial de compostos orgânicos e, ao contrário dos carboidratos, os lipídios não são definidos pela sua estrutura molecular. Em vez disto, são formados por diferentes tipos de moléculas encontradas em plantas e animais e que se dissolvem em solventes orgânicos não polares (hidrofóbicos) como o éter, o clorofórmio, o benzeno e alcanos. Não se dissolvem em água.
	
	TIPOS
	CARACTERÍSTICA E EXEMPLOS
	Triglicerídeos
	Óleos e Gorduras: reserva: ácidos graxos e glicerol. Isolante térmico.
	Cerídeos
	Ceras: plantas e animais: proteção
	Esteróides
	Hormônios sexuais e hormônios do córtex adrenal (cortisol e aldosterona). Colesterol: estrutural
	Fosfolipídios
	Constituintes da membrana plasmática
	
PROTEÍNAS
As proteínas constituem o mais abundante biopolímero, representando mais da metade do peso seco das células. Existem milhares de proteínas, cada uma desempenhando uma função especial.
As proteínas são macromoléculas formadas por um número variável de aminoácidos, unidos por ligações peptídicas. São, portanto, polímeros de aminoácidos. As cadeias assim constituídas chamam-se cadeias polipeptídicas e, ao atingirem certa dimensão, recebem o nome de proteína. 20 aminoácidos são encontrados constituindo as proteínas (figura 1). Os aminoácidos possuem em comum a presença de um grupo a NH2 (amino) e um grupo COOH (carboxila) ligados ao carbono alfa da molécula. A cadeia lateral é o que faz um aminoácido diferente do outro.
Os aminoácidos podem sofre uma reação entre o grupo carboxílico de uma molécula e o grupo amina de outra, com a liberação de uma molécula de água, sendo esta denominada ligação peptídica. Então, formam-se dipeptídios, tripeptídios, etc. Quando 50 unidades se ligam da mesma maneira formam um polipeptídio,
ligação peptídica
A maioria das proteínas contem 100 a 1000 unidades de aminoácidos (macromoléculas). A estrutura primária de uma proteína é a seqüência de seus aminoácidos. Ela diz exatamente quais estão presentes e em qual ordem estão unidos. A troca de um único aminoácido pode alterar completamente as propriedades da proteína e afetar sua função biológica. Ex: na anemia falciforme, a hemoglobina (proteína) das hemácias teve a substituição de um único aminoácido (ácido glutâmico por valina), tornando-se defeituoso e causando a doença. A hemácia adquire forma de foice e se tornam frágeis sob baixa pressão de oxigênio, causando hemólise e conseqüentemente anemia.
	As cadeias de proteína se enrolam semelhante a um fio de telefone, constituindo a estrutura secundária. A cadeia com estrutura secundária pode dobrar-se sobre si mesma formando estruturas globosas ou alongadas, adquirindo assim uma estrutura terciária. Várias cadeias polipeptídicas diferentes podem se juntar em uma mesma proteína formando a estrutura quartenária 
As proteínas desempenham inúmeras funções:
Proteínas estruturais: incluem o colágeno, a queratina e as constituintes das membranas, estando entre as mais abundantes da célula;
Proteínas de transporte: como a hemoglobina e a soroalbumina (transporta ácido graxo do tecido adiposo para vários órgãos);
Enzimas: são proteínas que realizam as reações químicas da célula, em uma velocidade adequada. Ex: amilase (degrada amido), pepsina e tripsina (degradam proteínas), ligase (liga moléculas), etc.
Hormônios: secretados por glândulas endócrinas para regular processos químicos no organismo. Ex: insulina.
Proteínas de defesa: Incluem os anticorpos, o fibrinogênio e a trombina (os dois últimos envolvidos nos processos de coagulação sanguínea).
Níveis de organização de uma proteína.
ÁCIDOS NUCLÉICOS
	Todos os seres vivos contêm ácidos nucléicos sob a forma de DNA (ácido desoxirribonucléico) e RNA (ácido ribonucléico) (vírus: um ou outro). O DNA é o depósito fundamental de informação genética e é ele que controla o funcionamento celular por intermédio das proteínas.
Dogma Central da Biologia Molecular:
	transcrição 	 tradução
DNA...... ( .........RNA.......(........Proteína
Os ácidos nucléicos são constituídos pela polimerização de unidades chamadas de nucleotídeos. Cada nucleotídeo apresenta:
	-Pentose (ribose no RNA e desoxirribose no DNA)
	-fosfato
	-base nitrogenada.
As bases nitrogenadas são:
DNA: purinas: Adenina (A) e Guanina (G)
 Pirimidinas: Citosina (C) e Timina (T)
RNA: Adenina e Guanina
	Citosina e Uracila.
Além dos polímeros de nucleotídeos, as células contêm nucleotídeos livres que desempenham a função de coenzimas ou como depósitos de energia química. São exemplos de nucleotídeos livres o AMP (adenosina Monofosfato), ADP (adenosina difosfato) e ATP (adenosina trifosfato).
	Cada molécula de ácido nucléico organiza-se em cadeias de nucleotídeos unidos por ligações diéster-fosfato.
	O DNA é formado por duas cadeias de nucleotídeos que se enrolam como uma hélice (dupla hélice). As cadeias são antiparalelas, suas ligações 3’ e 5’ seguem direções opostas. Entre as cadeias os nucleotídeos permanecem unidos por pontes de hidrogênio, sendo que a timina sempre se liga á adenina (A-T) e citosina se liga a guanina (C-G) (Figura 5).
	O DNA pode ser desnaturado, ou seja, suas cadeias podem ser separadas pelo rompimentodas pontes de hidrogênio. Isto pode ser feito por aquecimento ou pH alcalino. A renaturação natural se dá pelo resfriamento lento. 
Estrutura Química dos nucleotídeos purínicos e pirimidínicos.
Ao contrário do DNA cuja molécula é formada por duas cadeias polinucleotídicas, a molécula de RNA é, em geral, um filamento único, embora possa apresentam regiões onde existem bases complementares. Do ponto de vista funcional e estrutural, distinguem-se três variedades principais de RNA:
RNA de transferência ou RNAt: transfere os aminoácidos até a proteína em formação;
RNA mensageiro: RNAm: contem as informações para produzir uma proteína;
RNA ribossômico ou RNAr: constitui os ribossomos.
	
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SAIS INORGÂNICOS
	São também encontrados na célula os sais minerais que compreendem os cloretos, carbonatos, nitratos, sulfatos, fosfatos, iodetos de Na, K, Ca, Mg, Fe, etc.
Funções:
Participação nos mecanismos osmóticos, estimulando a entrada e saída de água na célula;
Atuação como catalisadores (Ca: importante na coagulação sanguínea e contração muscular);
Íons tampões evitando a variação do pH intracelular.
ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS EUCARIÓTICAS
Todas as células eucarióticas apresentam uma mesma estrutura formada de membrana plasmática, citoplasma e núcleo. A seguir, estão resumidos os componentes básicos celulares: 
I. Membrana Plasmática
A membrana plasmática é a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procariontes como as eucariontes. Ela estabelece a fronteira entre o meio intra-celular e o meio extracelular (que pode ser a matriz dos diversos tecidos).
a) Composição Química
Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente por lipídios e proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares, na forma de oligossácarídeos (glicocálice). 
Lípídeos: pertencem predominantemente ao grupo de fosfolipídeos. Estas moléculas são formadas pela união de três grupos de moléculas menores: um álcool, geralmente o glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e um grupo fosfato. Além dos fosfolipídios, são encontrados o colesterol nas células animais e os fitoesteróis nas células vegetais.
Proteínas: O conteúdo proteico varia nas diversas membranas celulares. Na Membrana Plasmática é de aproximadamente de 30%, enquanto que na membrana interna da mitocôndria pode chegar a 75%.
b) Principais Funções:
1) Responsável pela manutenção da constância do meio intracelular, que é diferente do meio extracelular
2) Recepção de nutrientes e sinais químicos do meio extracelular. Para o funcionamento normal e regular das células, deve haver a seleção das substâncias que entram e o impedimento da entrada de partículas indesejáveis, ou ainda, a eliminação das que se encontram no citoplasma. Por ser o componente celular mais externo e possuir receptores específicos, a membrana tem a capacidade de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas, como hormônios. Este reconhecimento é estudado como sinal químico, que desencadeia diversas reações internas.
3) Adesão entre as células: junções
c) Estrutura: Modelo do Mosaico Fluido
A estrutura das membranas deve-se primariamente a uma bicamada de fosfolipídios fluidas e contínuas onde se movimetam proteínas. Os lipídios da membrana são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica e a cadeia hidrofóbica. O grupo fosfato está situado nas lâminas externas da estrutura trilaminar. A parte ente as lâminas fosfatadas é composta pelas cadeias hidrofóbicas.
As proteínas são os principais componentes funcionais das membranas celulares. São integrais (situam-se dentro da membrana) ou periféricas (situam-se na periferia das membranas). Entre as integrais, exixtem as proteínas transmembranas que atravessam a membrana de uma lado para outro. 
Exteriormente a membrana plasmática apresenta uma camada rica em glicídeos: o glicocálix.
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d) Transporte através das membranas
Mesmo nas membranas não biológicas, como as de plástico ou celulose, há moléculas que as conseguem atravessar, em determinadas condições. Dependendo das propriedades da membrana e das moléculas (ou átomos ou íons) em presença, o transporte através das membranas classifica-se em:
Transporte passivo – quando não envolve o consumo de energia do sistema, sendo utilizada apenas a energia cinética das moléculas; a movimentação dá-se a favor do gradiente de concentração (do meio hipertônico para o meio hipotônico). 
Transporte ativo – quando o transporte das moléculas envolve a utilização de energia pelo sistema; no caso da célula viva, a energia utilizada é na forma de Adenosina tri-fosfato (ATP); a movimentação das substâncias dá-se contra o gradiente de concentração, ou seja, do meio hipotônico para o hipertônico. 
D1) Transporte passivo
O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado através de difusão. A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância é menor que a externa, e as partículas tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é maior, as substâncas tendem a sair. A difusão pode ser auxiliada por enzimas permeases sendo classificada Difusão facilitada. Quando não há ação de enzimas, é chamada difusão simples
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D2) Transporte ativo
O transporte ativo através da membrana celular é primariamente realizado pelas enzimas ATPases, como a importante bomba de sódio e potássio, que tem função de manter o potencial eletroquímico das células. No transporte ativo sempre há gasto energético, obtido pela quebra da molécula de ATP. 
OSMOSE: é o transporte de água através de uma membrana semipermeável do meio de menor concentração de soluto para o meio de maior concentração. A água se movimenta livremente através da membrana, sempre do local de menor concentração de soluto para o de maior concentração. A pressão com a qual a água é forçada a atravessar a membrana é conhecida por pressão osmótica. Quando a concentração externa de substâncias é maior que a interna, parte do líquido citoplasmático tende a sair fazendo com que a célula murche. Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a entrar na célula, dilatando-a. Neste caso, se a diferença de concentração for muito grande, pode acontecer que a célula estoure. As células que possuem vacúolos são mais resistentes à diferença de concentração, pois estas organelas, além de outras funções, agem retendo líquido.
	
	 
	A osmose não é influenciada pela natureza do soluto, mas pelo número de partículas. Quando duas soluções contêm a mesma quantidade de partículas por unidade de volume, mesmo que não sejam do mesmo tipo, exercem a mesma pressão osmótica e são isotônicas. Caso sejam separadas por uma membrana, haverá fluxo de água nos dois sentidos de modo proporcional.
Quando se comparam soluções de concentrações diferentes, a que possui mais soluto e, portanto, maior pressão osmótica é chamada hipertônica, e a de menor concentração de soluto e menor pressão osmótica é hipotônica. Separadas por uma membrana, há maior fluxo de água da solução hipotônica para a hipertônica, até que as duas soluções se tornem isotônicas.
A osmose pode provocar alterações de volume celular. Uma hemácia humana é isotônica em relação a uma solução de cloreto de sódio a 0,9% (“solução fisiológica”). Caso seja colocada em um meio com maior concentração, perde água e murcha. Se estiver em um meio mais diluído (hipotônico), absorve água por osmose e aumenta de volume, podendo romper (hemólise).
 II - Hialoplasma (citoplasma fundamental): 
Sustância coloidal gelatinosa, amorfa. Apresenta-se em estado sol (fluido) ou gel (viscoso). Composição: água, proteínas, sais, aminoácidos, monossacarídeos etc. Funções: preenchimento, suporte e sede de reações químicas.
III. Retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático é formado por canais delimitados por membranas. Esses canais comunicam-se com o envoltório nuclear. O retículo endoplasmático podeser considerado uma rede de distribuição, levando material de que a célula necessita, de um ponto qualquer até seu ponto de utilização. O retículo endoplasmático tem portanto função de transporte servindo como canal de comunicação entre o núcleo celular e o citoplasma. Reconhecem-se dois tipos de retículo endoplasmático, liso e rugoso
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a) Retículo endoplasmático Rugoso ou Granular
O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) é formado por sistemas de túbulos achatados e ribossomos aderidos a membrana o que lhe confere aspecto granular. Função: Participa da síntese de proteínas, que serão enviadas para o exterior das células. Esse tipo de retículo é muito desenvolvido em células com função secretora. É o caso por exemplo das células do pâncreas, que secretam enzimas digestivas, e também o caso das células caliciformes da parede do intestino, que secretam muco. O retículo endoplásmatico rugoso apresenta as seguintes funções: síntese de proteínas, armazenamento e transporte de proteínas.
b) Retículo endoplasmático Liso ou Agranular
O retículo endoplasmático liso (REL) é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos a membrana. Função: Participa principalmente da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídios. Atua também na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos (substâncias anestésicas), desta forma o REL tem, como uma de suas funções, a desintoxicação do organismo. Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado e das gônadas.
IV. Complexo de Golgi
Em biologia celular, o complexo de Golgi, aparelho de Golg ou dictiossoma são organelas encontradas em quase todas as células eucarióticas. O nome provém de Camilo Golgi, que foi quem o identificou. É formado por sacos achatados e vesículas. Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula, atua como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na célula. É responsável também pela formação dos lisossomos, da lamela média dos vegetais e do acrossomo do espermatozóide e está ligado à sintese de polissacarídeos. 
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A maior parte das vesículas transportadoras que saem do retículo endoplasmático, e em particular do retículo endoplasmático rugoso (RER), são transportadas até ao complexo de Golgi, onde são modificadas, ordenadas e enviadas na direcção dos seus destinos finais. Os destinos das proteínas empacotadas pelo Golgi pode ser fora da célula, constituir a membrana plasmática, ou constituir os lisossomos.
O complexo de Golgi está presente na maior parte das células eucarióticas, mas tende a ser mais proeminente nas células de órgãos responsáveis pela secreção de certas substâncias, tais como: Pâncreas, Hipófise, Tireóide, etc.
V. Lisossomo
Lisossomos ou lisossomas são organelas citoplasmáticas que têm como função a degradação de materiais advindos do meio extra-celular, assim como a reciclagem de outras organelas e componentes celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da digestão intracelular controlada de macromoléculas (como, por exemplo, proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios), catalisada por cerca de 50 enzimas hidrolíticas, entre as quais se encontram proteases, nucleases, glicosidases, lipases, fosfolipases, fosfatases, e sulfatases. Todas essas enzimas possuem atividade ótima em pH ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é duplamente protegido contra ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma vez que a membrana do lisossomo mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol, mas mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua ação inibida pelo pH citoplasmático (aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.
Existem duas rotas alternativas das quais derivam os materiais a serem digeridos pelo lisossomo: a fagocitose (heterofagia) e a autofagia. Na fagocitose ou heterofagia, células específicas, tais como os macrófagos, incorporam e degradam partículas grandes como bactérias e células envelhecidas que precisam ser eliminadas do corpo. Tais partículas são incorporadas em vacúolos fagocíticos (denominados fagossomos). Os fagossomos então se fundem aos lisossomos resultando na digestão de seus conteúdos. 
Os lisossomos são também responsáveis pela autofagia, ou seja, a digestão gradual de componentes da própria célula. O primeiro passo da autofagia é um mecanismo de envolvimento da organela a ser digerida por uma membrana derivada do retículo endoplasmático, formando então uma vesícula denominada autofagossomo. Esse autofagossomo, de maneira análoga ao fagossomo, se funde ao lisossomo ocorrendo então a digestão de seu conteúdo.
VI. Peroxissomos:
Peroxissomo é uma organela esférica, envolvida por uma membrana. São as organelas responsáveis pelo armazenamento das enzimas diretamente relacionadas com o metabolismo do peróxido de hidrogênio ou água oxigenada (H2O2), substância altamente tóxica para a célula. Nela está presente uma típica enzima chamada catalase que quebra o peróxido de Hidrogénio em água e oxigênio.
VII. Ribossomo
Originam-se, nas células eucariotas, do nucléolo, e podem ser encontrados espalhados no citoplasma, presos uns aos outros por um fita de RNAm formando polissomas (também chamados de polirribossomas), ou grudados nas membranas de uma estrutura chamada retículo endoplasmático (formando assim o retículo endoplasmático rugoso ou granular). O ribossoma é formado principalmente por RNA ribossômicos associados a cerca de 50 tipos diferentes de proteínas. Tem uma grande e uma pequena subunidade. O ribossomo é funcional apenas quando suas subunidades estão unidas. Após a construção de cada proteína, as subunidades se desprendem do RNAm e se separam.
As proteínas produzidas pelos polirribossomas geralmente permanecem dentro da célula para uso interno, já as enzimas que serão expelidas, são produzidas pelos ribossomas aderidos à parede do retículo endoplasmático. 
VIII. Mitocôndria
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A mitocôndria é uma das mais importantes organelas celulares. A mitocôndria é abastecida pela célula que a hospeda por substâncias orgânicas como oxigênio e glicose , as quais processa e converte em energia na forma de ATP, e fornece para a célula hospedeira. Tendo como função a liberação de energia, a mitocôndria se faz excessivamente presente em células do sistema nervoso e no coração, uma vez que estes apresentam uma demanda maior de energia.
Apresenta duas membranas fosfolipídicas, uma externa lisa e outra interna que se dobra formando vilosidades, chamadas cristas. A região limitada pela membrana interna é conhecida como matriz mitocondrial, onde existem proteínas, ribossomas e DNA que codifica proteínas necessárias à respiração celular.
A presença de material genético na mitocôndria fez emergir teorias sobre sua origem. Muitos biólogos argumentam que a mitocôndria um dia teria sido um organismo bacteriano fagocitado por uma célula eucariota, passando a partir daí a viver em simbiose com seu hospedeiro. Seja qual for sua origem, sua função é vital para a célula, sem a qual há morte celular - e morte da própria mitocôndria. 
A mitocôndria é responsável por muitos processos catabólicos fundamentais para a obtenção de energia para a célula, como a β-oxidaçao de ácidos graxos, o Ciclo de Krebs e a Cadeia respiratória.
IX. Citoesqueleto
Citoesqueleto É formado por proteínas filamentosas ou tubulares que são os filamentos intermediários, filamentos de actina e os microtubulos e pelas proteínas motoras: dineína, miosina e citosina. É composto por proteínas bastante estáveis que são responsáveis por manter a forma da célula e as junções celulares,e auxiliam nos movimentos celulares.
Microtúbulos
Os microtúbulos são os mais espessos, os mais grossos. São formadospor proteínas, as tubulinas, que por sua vez se dividem em α (alfa) e β (beta), e em duas subunidades, então quando duas dessas subunidades se ligam formam uma tubulina. E quando varias tubulinas se ligam formam um microtúbulo. Os microtubulos nascem apartir dos centrossoma. São responsáveis pelo movimento celular, movimento de partículas na superfície da célula e pelo movimento intracelular. Formam a base de cílios e flagelos: estruturas filamentosas e móveis que se projetam da superfície celular
Flagelos: longos e pouco numerosos. Função: locomoção das células. Ex: espermatozóide, bactérias.
Cílios: curtos e em grande número. Ex: células ciliadas da traquéia: movimentação do muco
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Os microtúbulos formam também organelas denominadas centríolos que estão presentes em todos os eucariontes com exceção das plantas. Os centríolos são constituídos por 9 conjuntos de 3 microtúbulos (27 feixes) e localizam-se próximo ao núcleo, numa região denominada centrossoma. Os centríolos formam o fuso mitótico, que conduz a separação e migração dos cromossomos durante a mitose e meiose
Filamentos de actina
Filamentos de actina são mais finos porque possuem apenas dois profilamentos de proteína actina. Esses dois profilamentos se entrelaçam, formando um filamento. Formam o córtex celular: reforço da membrana plasmática das células
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Filamentos intermediários
Os filamentos intermediários recebem esse nome porque tem a espessura intermediária entre os microtúbulos e os filamentos de actina, e também porque eles não podem aumentar ou diminuir de tamanho, quando se formam adquirem um tamanho e é desse tamanho que permanecerão. Formados por proteínas fibrosas: queratina, vimentina, laminina, etc.
X. Núcleo celular
O núcleo celular é uma estrutura presente nas células eucariontes, que contém o DNA (cromossomos) da célula. É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasma através dos poros nucleares. O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar as informações genéticas da célula. 
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Dentro do núcleo ainda podemos encontrar uma estrutura denominada nucléolo, que é responsável pela produção de sub-unidades dos ribossomos. Células com intensa síntese protéica apresentam nucléolos grandes. O nucléolo geralmente é único e não delimitado por membrana.
O envoltório nuclear é responsável tanto por separar as reações químicas que ocorrem dentro do citoplasma daquelas que ocorrem dentro do núcleo, quanto por permitir a comunicação entre esses dois ambientes. Essa comunicação é realizada pelos poros nucleares que se formam da fusão entre a membrana interna e a externa do envoltório nuclear. Os poros nucleares controlam a entrada e saída de macromoléculas do núcleo.
O envoltório nuclear é composto por duas membranas celulares dispostas em paralelo (uma interior e outra exterior). Envolve completamente o núcleo e separa o material genético da célula do citoplasma, servindo como barreira à difusão livre de macromoléculas entre o nucleoplasma e o citoplasma. A membrana nuclear externa é contínua com a membrana do retículo endoplasmático rugoso (RER), estando igualmente recoberta de ribossomos. O espaço entre as membranas nucleares é chamado de espaço perinuclear e tem continuidade com o lúmen do RER. 
O interior do núcleo é composto por uma matriz denominada de nucleoplasma, que é um líquido de consistência gelatinosa, similar ao citoplasma. Dentro dele estão presentes várias substâncias nescessárias para o funcionamento do núcleo, incluíndo bases nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição. Também existe uma rede de fibras dentro do nucleoplasma (chamada de matriz nuclear), cuja função ainda está sendo discutida.
O DNA presente no núcleo encontra-se geralmente organizado na forma de cromatina. A cromatina é o DNA associado a proteínas histonas. Durante a divisão celular, porém, o material genético é organizado na forma de cromossomos.
Existem dois tipos de cromatina, a heterocromatina e a eucromatina:
Heterocromatina: grânulos grosseiros e bem visíveis. Inativa: DNA muito compactado impede transcrição
 Eucromatina: granulosa e clara. DNA pouco condensado: regiões que estão transcrevendo genes. 
Os RNAs transcritos no núcleos saem, através dos poros nucleares para o citoplasma, local onde é realizada a produção de proteínas.
Os Cromossomos constituem o nível de condensação máxima da cromatina. Só são aparentes durante as divisões celulares (mitose ou meiose). Atingem o máximo de condensação na metáfase, aonde podem ser visualizados pelo microscópio óptico.
O número de cromossomos é variável entre as espécies de seres vivos. No homem, existem 23 pares de cromossomos, ou seja, 46 no total. Desses 46, 44 são chamados autossomos e dois são os cromossomos sexuais, designados por XX na mulher e XY no homem, sendo responsáveis pela diferenciação sexual.
As proteínas que se associam ao DNA para formar os cromossomos eucarióticos pertencem a duas classes: histonas e proteínas cromossômicas não-histonas. O complexo formado pelas duas classes de proteínas com a DNA nuclear é denominado cromatina. As histonas são responsáveis pelo primeiro grau de compactação à cromatina, o nucleossomo.
Como o DNA possui uma grande quantidade de informações codificadas e as células precisam adquiri-las sempre que necessário, nas células eucarióticas a cromatina sofre modificações em sua estrutura objetivando expor determinadas regiões do DNA e, consequentemente, permitir o acesso de proteínas específicas envolvidas na expressão gênica, no reparo e replicação da molécula de DNA.
A alteração da compactação da cromatina resulta em um efeito importante na estrutura dos cromossomos interfásicos. Nesses cromossomos, a cromatina não está uniformemente compactada e encontra-se, desse modo, na forma condensada e na forma mais estendida. A forma mais altamente condensada da cromatina interfásica é denominada heterocromatina e é caracterizada pelo DNA que está permanentemente nessa compactação não conter genes. Os genes que acidentalmente são compactados em heterocromatina em geral não podem ser expressos. O exemplo mais importante da heterocromatina para manter os genes inibidos é a inativação do X. O restante da cromatina interfásica é denominada eucromatina, essa região contêm os genes que são expressos e estão na forma mais relaxada ou estendida.
Níveis de condensação da cromatina: 
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BIOLOGIA CELULAR - 2015
Em relação à função os polissacarídeos podem ser classificados como:
Polissacarídeos de reserva: Glicogênio nas células animais e amido nas células vegetais. Fornecem energia para as atividades metabólicas dos seres vivos.
Polissacarídeos estruturais e funcionais: fazem parte da superfície celular participando do reconhecimento entre células (glicocálice), constituem o citossol e a matriz extracelular.
Esquema de uma molécula de glicogênio. Cada círculo representa um resíduo de glicose.
Exemplos de Polissacarídeos são o amido, armazenado principalmente nas raízes das plantas e o glicogênio armazenado nos músculos e no fígado dos animais.
Os lipídios mais comuns nos alimentos são formados pela união do glicerol (álcool) e ácidos graxos. 
	Os lipídios desempenham funções tais como:
Servir como fonte de energia (óleos e gorduras);
Constituir a estrutura de membranas celulares (fosfolipídios); (Figura 7).
Agir como hormônios (esteróides).
Os lipídios estruturais como os fosfolipídios apresentam uma porção polar hidrofílica (cabeça) e um apolar ou hidrofóbica (cauda).
Moléculas dos 20 aminoácidos encontrados nas proteínas, com suas cadeias laterais em sombreado. 
Figura 3. Forma e organização do DNA e RNA
Figura 4. Nucleotídeos do DNA e do RNA
Esquema da estrutura da hélice dupla do DNA, segundo Watson e Crick.
R E Liso
R E Rugoso
 (1) Membrana nuclear, (2) Poro nuclear,(3) Retículo endoplasmático rugoso (RER), (4) Retículo endoplasmático liso (SER), (5) Ribossoma no RER, (6) Proteínas que são transportadas, (7) Vesícula transportadora, (8) Aparelho de Golgi ou complexo lameloso (9) Cisterna do AG, (10) Transmembrana do AG, (11) Cisterna do AG, (12) Vesícula secretora, (13) Membrana plasmática, (14) Proteína secretada, (15) Citoplasma, (16) Espaço extracelular.
Esta organela tem uma grande importância visto que tem a capacidade de degradar compostos tóxicos para a célula transformando-os em compostos menos tóxicos. Os produtos que vão ser degradados são levados até ao peroxissomo onde atuam sobre ele as � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Catalase" \o "Catalase" �catalases� e as � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Oxidase&action=edit" \o "Oxidase" �oxidases� que são � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima" \o "Enzima" �enzimas� que catalisam a sua transformação em � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%B3xido_de_hidrog%C3%AAnio" \o "Peróxido de hidrogênio" �peróxido de hidrogênio�.
Figura do núcleo e do � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%ADculo_endoplasm%C3%A1tico" \o "Retículo endoplasmático" �retículo endoplasmático�: (1) � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Envolt%C3%B3rio_nuclear" \o "Envoltório nuclear" �Envoltório nuclear�. (2) � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribosomo" \o "Ribosomo" �Ribosomos�. (3) � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Poro_nuclear" \o "Poro nuclear" �Poros nucleares�. (4) � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Nucl%C3%A9olo" \o "Nucléolo" �Nucléolo�. (5) � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromatina" \o "Cromatina" �Cromatina�. (6) Núcleo. (7) � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%ADculo_endoplasm%C3%A1tico" \o "Retículo endoplasmático" �Retículo endoplasmático�. (8) � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Nucleoplasma" \o "Nucleoplasma" �Nucleoplasma�.

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