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FERTILIZAÇÃO E 1 SEMANA DO DESENVOLVIMENTO

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Acontece na ampla (porção maior ou distal da tuba). 
• Sêmen - Constituído de secreções de glândulas mais 
espermatozoides (10 a 15% das secreções) 
• Ejaculação - cerca de 300 a 600 milhões. 
• Nem todo espermatozoide fertiliza, pois ele precisa 
passar pelo processo de capacitação. 
 
Capacitação dos espermatozoides 
1) Remoção de glicoproteínas seminais da cabeça do 
espermatozoide durante o percurso no trato feminino 
2) Aumento da permeabilidade do cálcio para dentro da 
membrana - influxo de cálcio aumenta os níveis 
intracelulares de AMPc provocando o aumento da 
motilidade. 
3) Capacitação permitirá a reação acrossômica durante a 
fertilização. 
4) O processo de capacitação depende de alterações da 
permeabilidade da membrana ligadas ao transporte dos 
íons Ca++. A modulação do íon cálcio é fundamental 
para os espermatozoides adquirirem a capacidade de 
fecundar o ovócito II. 
 
Curiosidades sobre a fertilização 
• Tempo até a chegada do espermatozoide até o ovócito 
II = aprox. 45min (em média de 200 espermatozoides 
chegam) 
• Tempo de fertilização e viabilidade do ovócito pós 
ovulação = aprox. 24h 
• Vida média dos espermatozoides = 24h 
 
Barreiras para a fertilização 
1. Camada granulosa 
2. Zona pelúcida (reação acrossômica) 
3. Membrana plasmática 
 
Enzimas e sua atuação 
• Hialuronidase - atua na corona radiata, quebrando o 
ácido hialurônico presente nas células foliculares da 
corona radiata e finalmente chegar na zona pelúcida. 
• Acrosina - atua na zona pelúcida (camada 
glicoproteica). O espermatozoide libera essa enzima na 
zona pelúcida ocorrendo a reação acrossômica (pois é 
nessa fase que ocorre o influxo de cálcio para a ejeção 
das enzimas acrossomais). 
 
Reação acromossômica 
É caracterizado pela fusão entre a membrana plasmática e 
membrana acrossomal externa, resultando em fusão de 
vesículas e permitindo a liberação de enzimas do conteúdo 
acrossomico. 
 
1) Ligação do espermatozoide à zona pelúcida 
2) Reação do acrossomo (influxo de cálcio para 
exocitose das enzimas acrossomiais) 
3) Penetração através da zona pelúcida - onde 
quando o espermatozoide penetra na zona pelúcida e 
entra em contato com a membrana plasmática do 
ovócito faz com que os grânulos corticais se fundem a 
M.P liberando enzimas para que deixe a membrana 
“dura” impedindo a entrada de outros espermatozoides. 
4) Fusão das membranas plasmáticas 
(espermatozoide + ovócito) – cariogamia 
5) Conteúdo do espermatozoide entra no citoplasma do 
ovócito 
 
 
Reação da zona 
1° - Composição da zona pelúcida intacta 
2° - Mudança conformacional da zona pelúcida 
(enrijecimento) 
3° - Outros mecanismos de bloqueio a poliespermia 
4° - Ativação do metabolismo “adormecido” do ovócito 
para conclusão da meiose II 
 
Resumo da fertilização com 
formação dos: 
1) Glóbulos polares 
2) Pró-núcleos 
3) Cariogamia ou anfimixia dos pró-núcleos 
 
 
 
 
 
 
 
cromossomo 
Pró-núcleo 
haploide do 
ovócito 
Pró-núcleo 
haploide do 
espermato-
zoide 
Envelopes 
nucleares 
interdigitados; 
cromossomos 
já duplicado 
Replicação de 
centrossomo, 
seguida por 
ruptura do env. 
nuclear 
Centríolo do 
centrossomo 
Os cromossomos do 
ovócito e do 
esperm. Alinham-se 
em um único fuso 
da metáfase 
Divisão 
p/ 
produzir 
2 céls. 
diploides 
4) Zigoto (2n) 
5) Mitose com formação de 2 blastômeros (início da 
clivagem) 
 
Clivagem ou Segmentação 
É um processo que ocorre no início do desenvolvimento 
embrionário, no qual o zigoto (ou célula ovo) efetua uma 
série de divisões mitóticas consecutivas, dando origem à 
multicelularidade do embrião. 
 
CADA UMA DAS CÉLULAS RESULTANTES DA CLIVAGEM DO 
ZIGOTO É DENOMINADA DE BLASTÔMEROS. 
 
Mórula - quando se tem 32 blastômeros ou mais envoltos 
pela zona pelúcida, sendo formada com 4 dias após a 
fecundação, chegando na cavidade uterina perdendo a 
zona pelúcida, originando o blastocisto. 
 
 
 
Blastocistos - presente na cavidade uterina. Apresenta 
blastocele (cavidade). É nessa fase que ocorre a libertação 
da zona pelúcida, expondo os receptores, fazendo com que 
o blastocisto cole na parede do útero. É dividido em: 
• Embrioblasto - massa de células localizadas 
internamente contendo receptores que favorecem sua 
fixação ao colo do útero. É a área responsável pelo 
desenvolvimento/formação do embrião. 
• Trofoblasto - são as células que estão na parte externa. 
Possui relação com a formação da placenta para 
realizar a nutrição do feto. 
 
 
Após a formação do embrião na parede do útero, ele atinge 
a parede do endométrio para atingir os vasos sanguíneos e 
começar o processo de escavação, que resulta na produção 
do HCG. 
À MEDIDA QUE O BLASTOCISTO INVADE O ENDOMÉTRIO 
GRAVÍDICO, OCORRE A REAÇÃO DECIDUAL. 
DECIDUAL - LOCAL DO ENDOMÉTRIO ONDE OCORREU A 
IMPLANTAÇÃO. 
 
Aderência do blastocisto no 
endométrio 
Por volta do 7° dia, as células do trofoblasto começam a 
sofrer mitoses sucessivas e migram para o polo do 
embrioblasto, se fundindo às células do endométrio, 
passando a ser chamada de citotrofoblasto. O 
citotrofoblasto começa a se fundir formando uma massa de 
células, ocorrendo o sincício (fusão de células do 
citotrofoblasto), sendo chamada de sinciciotrofoblasto. 
 
 
SINCICIOTROFOBLASTO ATACA A PAREDE ENDOMETRIAL 
LIBERANDO ENZIMAS E É O RESPONSÁVEL POR PRODUZIR O 
HCG. 
 
Quando começa a produção de HCG, ele cai no sangue, 
chegando até os ovários, fazendo com que não ocorra a 
degeneração do corpo lúteo, produzindo estrógeno, mas 
principalmente progesterona. 
Acoplado ao embrioblasto, no 7° dia, surge uma camada de 
células chamada de hipoblasto, sendo ela caracterizada 
pelo futuro folheto interno (endoderma primitivo). E, após 
isso, se encerra os eventos da 1° semana. 
 
RESUMO (1° semana) 
TROFOBLASTO - também conhecido por massa celular 
externa. 
O trofoblasto se diferencia sofrendo mitose, passando a 
ser chamado de CITOTROFOBLASTO. 
O citotrofoblasto se funde, formando o 
SINCICIOTROFOBLASTO. 
No dia 7 (último evento da 1 semana), uma camada de 
células chamadas de HIPOBLASTO se acopla ao 
embrioblasto.

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