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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS-EJA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
INSTITUTO UNIVERSIDADE VIRTUAL 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
 
 
 
 
JOEL PINTO DE SIQUEIRA 
 
 
 
 
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SOBRAL 
 2019 
 
 
 
JOEL PINTO DE SIQUEIRA 
 
 
 
 
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA 
 
 
 
 
Artigo apresentado como Trabalho de conclusão de Curso- TCC, para a 
obtenção do título de Especialista em Educação de Jovens e Adultos-
EJA da Universidade Federal do Ceará – UFC, sob a orientação da Profª 
Me. Maria do Socorro Moraes Soares Rodrigues. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL 
2019 
 
 
Artigo apresentado como Trabalho de conclusão de Curso-TCC, para a obtenção do título de 
Especialista em Educação de Jovens e Adultos-EJA da Universidade Federal do Ceará – UFC. 
 
 
 
Aprovada em___/___/______ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
____________________________________________________________ 
Profª. Maria do Socorro Moraes Soares Rodrigues 
Mestre em Educação- UFC 
Orientadora 
 
 
 
____________________________________________________________ 
Avaliador 1 
 
 
 
____________________________________________________________ 
Avaliador 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho primeiramente meu Deus por dar-me força e saúde 
para continuar sempre; a minha família; aos meus pais; a minha esposa 
e a minha filha Anna Laura. Dedico-o a minha orientadora a Professora 
Me. Maria do Socorro Moraes Soares Rodrigues e toda a minha turma 
da Especialização e a UFC. Todos foram essenciais para a realização 
deste trabalho, deste sonho. 
 
 
 
 
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA 
 
Joel Pinto de Siqueira1 
Maria do Socorro Moraes Soares Rodrigues² 
RESUMO 
 
O presente estudo possui como núcleo de discussão a formação do professor da educação de 
jovens e adultos – EJA, o qual destaca os aspectos históricos e legais que normatizam e instituem 
essa modalidade de ensino. A metodologia de pesquisa adotada é de cunho bibliográfico, na 
qual elegemos os estudos de Freire (1993), Gadotti; e Romão (1993), Nóvoa (1992), Santos 
(2001) e Gomes (2012) que destacam a relevância sobre a formação do professor. Objetivamos 
discutir a identidade do professor da EJA e a necessidade de formação continuada, indispensável 
no processo de ensino-aprendizagem. Ao final das leituras realizadas, concluímos que apesar 
das evoluções ao longo da história a modalidade de ensino ainda necessita de maiores 
investimentos na formação do professor. Assim como a primordialidade nas reflexões sobre as 
especificidades apresentadas pelos alunos, que requerem adequação curricular e a 
funcionalidade no ensino. 
 
Palavras-chave: Formação Continuada. Educação de Jovens e Adultos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Graduado em Licenciatura Plena em Pedagogia. E-MAIL: joelsonsiqueira333@gmail.com 
² Pedagoga. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Ceará. E-mail:professorasocorro@gmail.com 
 
mailto:joelsonsiqueira333@gmail.com
 
 
ABSTRACT 
 
The present study has as a core of discussion the formation of the teacher of youth and adult 
education - EJA, which highlights the historical and legal aspects that regulate and institute this 
modality of teaching. The research methodology adopted is a bibliographical one, in which we 
chose the studies of Freire (1993), Gadotti; and Romão (1993), Nóvoa (1992), Santos (2001) 
and Gomes (2012) that highlight the relevance of teacher education. We aim to discuss the 
identity of the EJA teacher and the need for continuing education, indispensable in the teaching-
learning process. At the end of the readings, we conclude that despite the evolution throughout 
history, the teaching modality still requires greater investments in the formation of the EJA. 
teacher. As well as the primordiality in the reflections on the specificities presented by the 
students, that require curricular adequacy and the functionality in the teaching. 
 
 
Keywords: Continuing Education. Youth and Adult Education. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente artigo pretende analisar e desenvolver discussões sobre a formação do 
professor da educação de jovens e adultos – EJA. Nesse sentido, é relevante fazer um recorte 
sobre os aspectos históricos e legais que instituem e normatizam essa modalidade de ensino. 
Discute-se também sobre a identidade do professor da EJA e a necessidade de formação 
continuada, indispensável no processo de ensino-aprendizagem. É uma pesquisa de cunho 
bibliográfico para realiza-la nos valemos de pesquisadores como Freire (1993), Gadotti; e 
Romão (1993), Nóvoa (1992), Santos (2001) e Gomes (2012) que destacam a relevância 
sobre a formação do professor. 
A EJA é uma modalidade de ensino que tem como objetivo atender a um público com 
necessidades específicas, que por muitas vezes não são atendidas pelo ensino regular. Silva 
(2016, p. 02) acrescenta ainda que: 
 
Na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, o perfil de seus sujeitos, é 
constituído por uma enorme diversidade, marcado pelas excessivas jornadas de 
trabalhos, falta de oportunidade escolar na infância, precárias condições 
socioeconômicas e acesso restrito as formas e manifestações culturais, enfim, 
ausência de oportunidades. (SILVA, 2016, p. 02). 
 
 
Freire (1992) coaduna com Silva (2016) e complementa que, para atingir seu foco 
principal, a EJA precisa ultrapassar a barreira da codificação e decodificação dos signos, das 
palavras. Nesse sentido, a adequação curricular, as metodologias de ensino e o planejamento 
devem atender as especificidades apresentadas por esse alunado. 
Esse pensamento de Freire (1992) propõe uma educação que reúne alfabetização com 
a compreensão e entendimento do cenário social a que cada sujeito pertence. O autor ressalta 
ainda que existe a necessidade dos profissionais envolvidos nesse processo, compreenderem 
o papel, a função social, histórica e política desta modalidade. Visto que, configura-se como 
uma modalidade de ensino voltada para atender as necessidades do público de jovens e 
adultos, que por algum motivo não concluíram o seu processo de escolarização. Nesse 
sentido, ressalta-se que a EJA é assegurada legalmente, visto que está prevista na constituição 
federal de 1988, no artigo 208, o qual destaca que: 
 
O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - 
educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de 
idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram 
8 
 
acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 
2009) (BRASIL, 1988) 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da educação- LDB operacionaliza o que vem definido 
pela constituição federal, visto que acrescenta um princípio à educação, incluído pela Lei nº 
13.632/2018, que trata da garantia do direito à educação que perpassa todos os níveis e 
modalidades de ensino. Assim, a LDB determina que: 
 
A Educação de Jovens e Adultos tem como intenção primordial a reparação de uma 
dívida social; assim, ela torna-se um momento de nova significação de vida para 
os indivíduos que irão refletir acerca dos seus conhecimentos, e ampliá-los de 
forma a atender as suas necessidades pessoais (BRASIL, 2008, p. 338). 
 
Atualmente no Ceará podemos perceber que houve grandes mudanças e avanços os 
quais foram efetivados, sobretudo, pelo Plano Estadual de Educação- PEE e pela a 
consolidação das LDB de 1996. Nesse sentido, a Lei n.º16.025/16 determina que o PEE 
deve “estimular a adesão, por parte dos municípios, aos programas de educação de jovens e 
adultos integrados à educação profissional, como forma de ampliar as possibilidades de 
articulação entre EJA e formação profissional no Ensino Fundamental”. (CEARÁ, 2016, p. 
22). 
A LDB (1996) trouxe em âmbito nacional todo aparato legal para a criação de 
parâmetros e metas a serem alcanças por cada unidade de federação, conquanto, na acepção 
de Ribeiro (2011) a modalidade vem apresentando resultados insatisfatórios devido ao 
método de ensino aplicado pelo professor dessa modalidade. 
O autor afirma ainda que esses resultados são o reflexo do uso de metodologias de 
ensino que não atendem as especificidades dos alunos matriculados na EJA. Pereira (2012), 
coaduna com a ideia de Ribeiro (2011) e propõe aspectos que podem melhorar esses 
resultados, quando afirma que: 
 
primeiro aspecto a destacar diz respeito ao aumento de investimentos na 
qualificação de professores e na adequação da proposta curricular à diversidade 
sociocultural dos educandos, superando a perspectiva compensatória e 
assistencialista que caracteriza a EJA no Brasil. (PEREIRA, 2012, p. 5). 
 
 
A pesquisadora aponta em seus estudos a necessidade da criação de políticas públicas 
que promovam formação inicial e continuada para os professores da EJA, visto que a 
formação inicial da maioria dos professores da EJA advém de graduações que os prepararam 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc59.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc59.htm#art1
9 
 
para lecionarem em turmas regulares do sistema de ensino. O Parecer do CNE/CEB nº 
11/2000 reforça a necessidade da formação continuada de professores que atuam na EJA, 
quando pontua que: 
 
Com maior razão, pode-se dizer que o preparo de um docente voltado para a EJA 
deve incluir, além das exigências formativas para todo e qualquer professor, 
aquelas relativas à complexidade diferencial desta modalidade de ensino. Assim 
esse profissional do magistério deve estar preparado para interagir empaticamente 
com esta parcela de estudantes e de estabelecer o exercício do diálogo. Jamais um 
professor aligeirado ou motivado apenas pela boa vontade ou por um voluntariado 
idealista e sim um docente que se nutra do geral e também das especificidades que 
a habilitação como formação sistemática requer. (BRASIL, 2000a, p. 56) 
 
O professor precisa antes de tudo adequar os conteúdos para entender as 
especificidades dos alunos da EJA, visto que um planejamento que adote critérios voltados 
para a diversidade pode melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Assim, os estudantes 
irão perceber a funcionalidade do ensino da EJA e dessa forma ter maior aproveitamento dos 
conteúdos ofertados. 
 
2 SUPORTE TEÓRICO E REVISÃO DA LITERATURA 
 
Esta seção se estruturou em três subseções principais: A educação de jovens e adultos: 
aspectos históricos e legais, no qual serão utilizados como referência os estudos de Bernadim 
(2008); Lisita e Sousa (2003); Gadotti e Romão (1993); Santos (2001). Na segunda subseção, 
os estudos de Tunes; e Pedroza (2011); Bueno et al. (2006); Tardif (2002); Tacca (2000); 
Rosa (2003) discutem considerações pertinentes sobre a identidade do Professor da Educação 
de Jovens e Adultos. A terceira subseção aborda a temática da formação inicial e continuada: 
a EJA no estado do Ceará, a qual utiliza como referencial Nóvoa (1992); Arroyo (1996); 
Lima (2004); Perrenoud (2000). 
 
2.1. A Educação de jovens e adultos: Aspectos históricos e legais 
Atualmente em todos os setores da sociedade, especificamente, no mercado de 
trabalho, exigem do indivíduo não somente o conhecimento científico, mas um profissional 
que possua habilidades, além do conhecimento curricular, competências e habilidades que 
consiga combinar as mais variadas áreas do conhecimento. 
10 
 
Mediante um cenário de grandes mudanças tecnológicas, financeiras e 
socioculturais, a exigência da escolarização como critério para o indivíduo se inserir no 
mercado de trabalho formal, gerou uma considerável procura pelo ensino noturno. 
Nesse sentido, a partir da perspectiva legal brasileira, a EJA foi instituída no ano de 
1980, como um direito para as pessoas que pertencem à classe trabalhadora, por donas de 
casa, assim como jovens com elevado número de repetência no ensino regular. Esse direito 
está previsto na constituição federal de 1988, no artigo 208, o qual destaca que: 
 
O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - 
educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de 
idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram 
acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 
2009) (BRASIL, 1988) 
 
A Lei de diretrizes e bases da educação acrescenta um princípio à educação, 
incluído pela Lei nº 13.632/2018, que trata da garantia do direito à educação e à aprendizagem 
ao longo da vida. Nesse sentido, esse princípio determina que a aprendizagem não esteja 
limitada ao tempo, e sim permite uma flexibilidade e adequação dos horários e currículo 
escolar, na medida em que a pessoa a qualquer momento pode solicitar o seu direito de 
concluir a sua escolarização. As diretrizes curriculares nacionais corroboram com esse 
pensamento quando propõem que: 
 
A Educação de Jovens e Adultos tem como intenção primordial a reparação de uma 
dívida social; assim, ela torna-se um momento de nova significação de vida para 
os indivíduos que irão refletir acerca dos seus conhecimentos, e ampliá-los de 
forma a atender as suas necessidades pessoais (BRASIL, 2008, p. 338). 
 
 
 
Nesse sentido, a EJA deve permitir a flexibilidade dos conteúdos, visto que nessa 
modalidade de ensino é imprescindível que o professor apresente um currículo funcional, 
mediante as especificidades e interesse desse aluno. 
No tocante a Leis e Diretrizes Básicas da Educação- LDB lei de nº 4024/1961 em 
seu artigo 27 criou os supletivos. Para Aguiar (2012) “O ensino supletivo tinha caráter 
compensatório e buscava “compensar” os estudos não realiza- dos na infância e adolescência. O foco 
da concepção de ensino era a falta, a carência dos jovens e adultos, desconsiderando, portanto, os 
conhecimentos adquiridos em esferas fora da escolar” (AGUIAR, 2012, p. 39). Que correspondiam 
aos níveis de desenvolvimento dos estudantes dessa modalidade de ensino. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc59.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc59.htm#art1
11 
 
Nessa perspectiva, percebe-se que nesse período, as políticas públicas já 
demonstravam interesse pela terminalidade específica de jovens e adultos, que por algum 
motivo não conseguiram concluir a sua escolarização. 
Bernadim (2008) em seus estudos afirma que as Leis e Diretrizes Básicas da 
Educação- LDB, especificamente a lei de nº 5379/67 pertencia à composição do projeto de 
Lei que ordenou a criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL, o qual 
oferece a alfabetização funcional para jovens e adultos. 
Na década de 1990 houve muitas mudanças no contexto educacional em nosso país. 
De acordo com Lisita e Sousa (2003, p. 15) “novas mobilizações apareceram reivindicando 
as políticas públicas seus direitos como cidadão, contribuindo para gestão compartilhada, 
como os Movimentos de Alfabetização- Mova”. Assim, em 1996 foram criadas as Leis de 
Diretrizes e Bases da Educação, especificamente a Lei de nº9.394/96 em seu artigo 37 
assegura que: 
 
A educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou 
continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria. 
§1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e adultos, que não 
puderam efetuar os estudosna idade regular, oportunidades educacionais 
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições 
de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. 
§ 2º O poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do 
trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si. 
 
Gadotti e Romão (1993) em seus estudos afirmam que a LDB representa a 
resistência e o combate às violações ao direito a educação. O artigo 4 dessa lei institui a EJA 
como uma modalidade da educação básica, obrigatória e gratuita, para um público específico, 
que por alguma razão não pode concluir seus estudos básicos na idade própria. 
Nesse sentido, o Conselho Nacional de Educação e o Conselho da Educação Básica 
reforça a LDB quando, em seu parecer de nº 01/1998, declara que: 
 
I – Quanto à equidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim 
de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de 
direitos e de oportunidades face ao direito à educação; 
II – Quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e 
inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do 
mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores; 
III – Quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos 
componentes curriculares face as necessidades próprias da Educação de Jovens e 
Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos 
12 
 
seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da 
escolarização básica. (RESOLUÇÃO CNE/CEB nº1) 
 
 
De acordo com essa resolução, percebe-se que as políticas públicas fazem referência 
às etapas do Ensino Fundamental de forma obrigatória, conquanto, especifica a EJA como 
uma modalidade de ensino voltada para um público diferenciado. 
Santos (2001), em seus estudos, elenca fatores que são propulsores da desistência 
e/ou evasão no processo de escolarização, como: vulnerabilidade social, a necessidade de 
trabalhar para ajudar no orçamento da família e gravidez precoce acabam que forçando o 
adolescente ao abandonar os estudos. Estes três fatores também justificamos índices de 
repetências, reprovações e a distorção da idade/série. 
Nesse sentido, mesmo com os Programas de erradicação dos índices de 
analfabetismo no nosso país, em todo o território, “da terra de José de Alencar e de Rachel 
de Queiroz”, a taxa de pessoas que não frequentaram a escola é bastante elevada. 
Em 2012, o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) fez um 
levantamento sobre o índice de analfabetismo no estado, o qual constatou que no estado 
existe cerca de 1,08 milhões de analfabetos. Ainda segundo a pesquisa, 75% no número total 
de analfabetos residem em cidades no interior do estado. Esse levantamento foi possível 
segundo os dados obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e por 
meio da pesquisa por amostra concretizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE). No entanto, é relevante ressaltar que o Nordeste, nesse período, possuía cerca de 
54% do percentual de analfabetos do Brasil e destes 16% estavam concentrados no estado do 
Ceará. 
O desafio da Educação de Jovens e Adultos no Ceará, segundo Haddad e Di Pierro 
(2000), é abranger e conseguir atender uma população que por diversos motivos ou 
circunstâncias nunca frequentaram a escola ou não obtiveram aprendizagem satisfatória. 
Ainda de acordo com os autores essa parte da população cearense atualmente retorna à escola, 
com a finalidade de concluir a sua escolarização e voltar ao mercado de trabalho formal. 
Por isso, a EJA precisa que os professores estejam preparados para atender as 
peculiaridades desse público, visto que se configura em um dos maiores desafios desses 
profissionais lidarem com essa parte da população que volta à escola em busca de 
conhecimentos necessários para sua inserção no mercado de trabalho. 
13 
 
Assim, pode-se concluir nessa subseção que, conquanto haja leis que regulamentam 
e instituem a EJA, é necessário que se pense constantemente em políticas públicas voltadas 
para a melhoria dessa modalidade de ensino, visto que apresenta um relevante crescimento 
de matriculas nas escolas que ofertam esse serviço. 
 
2.2. Identidade do Professor da Educação de Jovens e Adultos-EJA 
 
Primeiramente é relevante ressaltar que os estudantes dessa modalidade de ensino 
em sua grande maioria são pessoas que trabalham o dia inteiro e sua disponibilidade para 
concluir sua escolarização é justamente a oferta do ensino no turno da noite. Gomes (2012) 
corrobora com essa afirmação e acrescenta que: 
 
Dessa forma, os sujeitos da EJA hoje são diversos: trabalhadores, aposentados, 
jovens empregados e em busca do primeiro emprego; pessoas com necessidades 
educativas especiais, para citar alguns. Daí decorre também a preocupação com o 
conceito de diversidade cultural no contexto da EJA. Os sujeitos da EJA atualmente 
são o trabalhador experiente e o jovem com outro tipo de experiência no mundo. 
(Gomes 2012, p. 20). 
 
 
O autor ressalta que na EJA são matriculados indivíduos que carregam consigo uma 
bagagem, um conhecimento empírico sobre cultura e mundo que não deve ser ignorado pela 
escola e muito menos pelo professor em sala de aula. 
Nesta perspectiva o professor da Educação de Jovens e Adultos deve valorizar esses 
saberes, assim, o ensino passará a ser mais significativo e mais próximo da realidade de seu 
público-alvo. Portanto, salienta-se que esse aluno, por muitas vezes apresenta autoestima 
baixa, assim, necessita que o seu conhecimento não seja ignorado, e sim somado ao que a 
escola pode oferece-lhe. 
De acordo com Tunes; e Pedroza (2011): 
 
O desafio não é tentar incluir os excluídos, mas sim incluir, a diversidade como 
condição humana. O desafio é incluir, na sociedade, o enfoque na aprendizagem 
individual e não na soberania do ensino imposto, competitivo, classificatório e 
padronizador. Estamos perdendo tempo com a inclusão dos “diferentes” dentro da 
fabricação de “iguais”. (TUNES e PEDROZA, 2011, p. 26). 
 
 
14 
 
Desta forma é necessário que o professor entenda que esta modalidade de ensino 
exige um trabalho diferenciado com currículo, e metodologias adequadas, visto que a EJA 
deve oferecer um ensino diferenciado do ensino regular. A EJA possui características e 
interesses ímpares, mediante as especificidades apresentados pelos alunos, a qual gera a 
necessidade de o professor regente possuir formações continuadas para atender essas 
diferenciações que tornam essa modalidade de ensino tão peculiar. 
Deste modo, ressalta-se que a formação inicial e continuada é necessária para definir 
a identidade do professor da EJA. A identidade do professor é um tema cada vez mais 
abordado nas pesquisas educacionais da atualidade. Bueno et al. (2006, p. 385) afirma que 
“a questão da identidade é um dos temas mais candentes da contemporaneidade”, essa 
proposição nos leva a refletir sobre os desafios relacionados ao trabalho docente, que resulta 
em questões intimamente ligadas à identidade dos professores da EJA. 
Súmula (2008) acrescenta que o professor está inserido em uma proposta 
educacional alicerçada a valores como igualdade e diferença, aspectos importantes e 
inseparáveis da vida em sociedade. Nesse sentido, é relevante pensar a formação docente, 
tanto inicial como continuada. A “articulação entre as ciências e a prática docente se 
estabelece concretamente através da formação inicial ou contínua de professores” (TARDIF, 
2002, p. 36-37). Dessa forma, o professor deve buscar constantemente aperfeiçoamento 
profissional, visto que a área da educação exige que o professor assuma uma postura de 
pesquisador e deve aliar a teoria com a prática. 
Assim, podemos inferir que faz parte da natureza da escola e da identidadedo 
professor da EJA a reflexão crítica das transformações concretas da sociedade o qual se torna 
um fator essencial para a formação humana do estudante, que são sujeitos ativos e produtores 
do seu próprio conhecimento. 
Conquanto haja políticas públicas que instituem e garantam a EJA existe a 
necessidade de se pensar na formação continuada para os professores da EJA. Tacca (2000) 
em seus estudos reforça que o: 
professor assuma e requer a clareza de muitos aspectos constituintes da missão a 
ser realizada. É preciso, sim, ter metas e objetivos, saber sobre o que se vai ensinar, 
mas não se pode perder de vista, um segundo sequer, para quem se está ensinando 
e é disso que decorre o como realizar. Integrar tudo inclui dar conta de diversas 
facetas do processo ensino-aprendizagem, ou seja, a do aluno concreto, real, a do 
conhecimento, a das estratégias de ensino, e a do contexto cultural e histórico em 
que se situam. (TACCA, 2000, p. 697). 
 
15 
 
Em sua pesquisa Tacca (2000) fortalece a ideia de que um profissional bem 
preparado possui uma maior possibilidade de elaborar metodologias que fortaleçam a sua 
prática no cotidiano escolar. Para Rosa (2003) “O professor precisa possuir a imagem e o 
respeito de um profissional qualificado e, para que isso aconteça, é necessário que haja 
formação e atualização docente” (ROSA, 2003, p.223). Assim, salienta-se que a sociedade 
vive em constante processo de transformação, a tecnologia avança e invade os nossos lares, 
os tempos mudaram e os professores precisam mudar as suas ideias e práticas de ensino. Para 
Kenski apud Veiga (2005) é necessário que as: 
estruturas educacionais proporcionem aos seus professores condições de se 
atualizarem, não apenas em seus conteúdos, mas didaticamente. Aprender não 
apenas os conteúdos e as metodologias de suas disciplinas, mas as possibilidades 
tecnológicas que a evolução do conhecimento humano torna acessível a toda 
sociedade (KENSKI apud VEIGA, 2005, p. 144). 
 
 
Contudo ressalta-se que muitos professores da sala de aula comum, especificamente 
da EJA, não têm acesso aos ambientes digitais de aprendizagem como recurso disponível na 
sua práxis pedagógica. 
Assim, concluímos que ser professor da Educação de Jovens e Adultos é desafiador, 
pois mediar o ensino de forma real e eficiente é um teste à sua prática docente. O professor 
desta modalidade de ensino precisa agarra-se a metodologias e procedimentos adequados ao 
seu público, com a finalidade de garantir qualidade da aprendizagem desses alunos com 
características tão peculiares. 
 
2.3. Formação inicial e continuada: a EJA no estado do Ceará 
 
As tecnologias introduzem e aceleram os avanços da globalização e esta determina 
as profundas e inalteráveis transformações que desafiam a todos e os professores, como 
profissionais mediadores do conhecimento, estão diretamente envolvidos nesse processo. Os 
docentes precisam desenvolver e aprimorar novas concepções sobre a estrutura dos processos 
de educação e aprendizagem, trazendo o uso das tecnologias par ao seu lado e que estas 
favoreçam o seu trabalho em sala de aula. 
No Ceará, assim, como no país inteiro as exigências de um professor mais aberto às 
novas necessidades dos estudantes nos impulsionam a repensar sobrea formação dos 
professores, no caso do nosso estudo, na área da EJA. Assim, fazer uma reflexão a partir das 
16 
 
práticas pedagógicas e docentes tem se revelado uma condição necessária para melhor 
atender esse alunado. É importante ressaltar, os avanços nas últimas décadas do século 
passado, como por exemplo, a universalização e acesso de “todos” a educação pública e de 
qualidade, as lutas por melhorias gradativas na qualidade de nossa educação, que são ações 
recentes promovidas pelos movimentos sindicais na atualidade. Em vista disso, percebe-se 
que os moldes da escola atual, por muitas vezes não acompanham esse crescimento, visto 
que necessita de apoios necessários para oferecer uma “escola para todos”. 
Quando falamos de formação continuada, Nóvoa (1992) nos conta que “não existe 
ensino de qualidade, nem reforma educativa, nem inovação pedagógica, sem uma adequada 
formação de professores”. (NÓVOA, 1992, p. 2). O pesquisador nessa fala traz à tona o 
questionamento sobre a importância da formação continuada para a prática educativa do 
professor. O autor acrescenta ainda que a preocupação com afirmação docente surgiu com 
veemência nos anos de 1980 e colocava o professor como o centro do debate sobre educação 
e sua formação passou a ser uma luta de todos. 
Lima (2004) corrobora com o pensamento de Nóvoa (1992) e acrescenta que 
“formação” assume significados distintos. Para a pesquisadora o termo significa construir, 
criar, transformar, aprender. 
Para Arroyo (1996), a formação continuada é uma “atividade humana inteligente 
caracterizada por seu aspecto relacional e de intercâmbio, com uma dimensão evolutiva e 
dirigida que visa a conseguir determinadas metas estabelecidas” (ARROYO, 1996, p. 110). 
Perrenoud (2000, p. 14), coaduna com esse pensamento e desenvolveu em seus 
estudos dez competências profissionais para ensinar, como: 
 
I- Organizar e dirigir situações de aprendizagem; 
II- Administrar a progressão das aprendizagens; 
III- Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação; 
IV- Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho; 
V- Trabalhar em equipe; 
VI- Participar da administração da escola; 
VII- Informar e envolver os pais; 
VIII- Utilizar novas tecnologias; 
IX- Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão; 
X- Administrar sua própria formação continuada. 
 
Perrenoud (2000) propõe métodos inovadores que conduzem os profissionais da 
área do ensino a refletirem sobre sua prática. O autor acrescenta ainda que “o bom senso e o 
acordo tácito sobre a essência do ofício lançam um véu protetor sobre a realidade das 
práticas” (PERRENOUD, 2000, p. 177). 
17 
 
Assim, investir na formação inicial e continuada do profissional professor da EJA é 
investir no crescimento de uma sociedade inclusivista voltada para o acolhimento da 
diversidade existente. 
Nessa perspectiva, a urgência do aprimoramento profissional para assegurar a escola 
e a modalidade da EJA um aprendizado de qualidade requer do poder público um olhar mais 
direcionado tanto para as especificidades dos alunos quanto para a qualificação dos 
profissionais que atuam na área. Dessa forma, despertará nesse profissional, o desejo de 
transformar e de atualizar as suas práticas docentes e didáticas, como também, buscar novas 
formas de ensinar e de aprender. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A nossa pesquisa discutiu a formação inicial e continuada do professor da educação 
de jovens e adultos-EJA. Na qual fizemos uma viagem pela história da EJA no contexto 
nacional e local. Buscamos mostrar um breve estudo sobre a identidade do professor da EJA, 
no qual constatamos a necessidade de maiores esforços para fornecer a qualificação 
necessária para os profissionais professores que atuam nessa modalidade de ensino. 
Contudo, Tacca (2000) fortalece essa ideia quando afirma que a EJA, possui muitos 
fatos que são peculiares e exclusivos. Em vista disso, necessita de metodologias e didáticas 
que precisam ser pensadas, acerca dos fatores que desperta o interesse desse aluno em 
concluir sua escolarização. 
Identificou-se na primeira subseção A Educação de jovens e adultos: Aspectos 
históricos e legais que, conquanto haja leis que regulamentam e instituem a EJA, é necessário 
que se pense constantemente em políticas públicas voltadas para a melhoria dessa modalidade 
de ensino, visto que apresenta um relevante crescimento de matriculas nas escolas que 
ofertam esse serviço. 
Na segunda subseção- Identidade do Professor da Educação de Jovens e Adultos-
EJA identificou-se que, ser professor da Educação de Jovens e Adultos é desafiador, pois 
mediaro ensino de forma real e eficiente é um teste à sua prática docente. O professor desta 
modalidade de ensino precisa agarra-se a metodologias e procedimentos adequados ao seu 
público, com a finalidade de garantir qualidade da aprendizagem desses alunos com 
características tão peculiares. 
18 
 
Na terceira subseção- Formação inicial e continuada: a EJA no estado do Ceará 
verificou-se a urgência do aprimoramento profissional para assegurar na escola e na 
modalidade da EJA um aprendizado de qualidade, visto que requer do poder público um olhar 
mais direcionado, tanto para as especificidades dos alunos quanto para a qualificação dos 
profissionais que atuam na área. 
Concluímos ao final da nossa pesquisa que o professor deve priorizar as adequações 
curriculares necessárias mediante as especificidades dos alunos, visto que, a EJA possui 
particularidades que a caracterizam e a diferenciam das demais modalidades de ensino. 
Assim, é importante ressaltar a necessidade de mais momentos de formação 
continuada para os professores que ensinam na EJA, para que dessa forma a escola possa 
ofertar qualidade e equidade no processo de ensino-aprendizagem. Desse modo, espera-se 
que esse estudo possa contribuir para futuras pesquisas acadêmicas relativas a essa temática, 
visto que foram encontrados poucos trabalhos direcionados a formação do professor da 
educação de jovens e adultos. 
 
 
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