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EFAPE clube juvenil módulo 1

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Prévia do material em texto

1
APRESENTAÇÃO
Os arquivos em formato PDF trazem o mesmo conteúdo do módulo disponibilizado 
no AVA. Os links de alguns recursos, como vídeos, podcasts, animações e jogos, estão 
indicados para que possam ser facilmente acessados on-line.
Sobre o Curso
Seja bem-vindo ao curso Clubes Juvenis! Para começar, assista ao vídeo de apresen-
tação que contém informações importantes: https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/
ava/pei/023_Clubes_Juvenis_v6_final.mp4.
Objetivos Gerais
Aplicar as Premissas do PEI com foco no Protagonismo, na Corresponsabilidade 
e na Excelência em Gestão;1
Compreender a sistematização para formação, criação e acompanhamento dos 
Clubes Juvenis nas escolas do PEI;2
Avaliar alternativas criativas para criação e condução dos Clubes Juvenis com 
base nos desafios enfrentados;3
Articular as relações entre os Gestores, professores e estudantes na organização 
e execução das ações dos Clubes Juvenis;4
Gerar ações de comunicação sobre os Clubes Juvenis com base na realidade de 
cada unidade escolar.5
2
Prezados Cursistas, este curso traz como metodologias de aprendizagem a utilização 
de diferentes estratégias e recursos didáticos como situações-problema, cenários inte-
rativos, estudos de caso, árvores de decisão, com foco na rotina de trabalho das escolas. 
O objetivo é possibilitar que você possa reconhecer possíveis situações adversas com as 
quais tenha se deparado ou ouvido falar em conversas com outros profissionais da edu-
cação e subsidiá-lo nas ações que precisa desempenhar no dia a dia.
A SEDUC/EFAPE ressalta que as personagens assim como os casos relatados são fictícios, 
cujo propósito é proporcionar a reflexão e apoiar os profissionais na tomada de decisão.
Para alcançar esses objetivos, o curso foi estruturado em quatro módulos:
Módulo 1 – Protagonismo, Corresponsabilidade e Excelência em Gestão;
Módulo 2 – Da formação à criação dos Clubes Juvenis;
Módulo 3 – Organização dos espaços e acompanhamento dos Clubes;
Módulo 4 – Comunicação e alinhamentos.
Importante
Bons estudos! 
3
Atendimento 
Importante
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo Atendimento: https://
atendimento.educacao.sp.gov.br/ (Acesso em: 15 jun. 2022).
As dúvidas serão encaminhadas por meio do Portal de Atendimento, que é o canal de 
comunicação da Secretaria de Estado da Educação.
Nesse canal, é possível visualizar perguntas e respostas mais frequentes, tutoriais, abrir 
ocorrências para esclarecer problemas e solicitar dados.
4
MÓDULO 1
PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Unidade 1
Abertura do Módulo 1
O Clube Juvenil é uma das metodologias do modelo pedagógico do Programa Ensino 
Integral (PEI), que pressupõe a oferta de tempos e espaços destinados exclusivamen-
te aos estudantes para que possam exercer seu protagonismo, vivenciado por meio 
da criação e participação ativa em grupos temáticos de seu interesse, estruturados e 
mantidos pelos próprios estudantes.
Neste módulo, apresentaremos uma visão panorâmica dos Clubes Juvenis, permitin-
do que você se identifique como parte integrante do processo de formação integral 
dos estudantes. Falaremos, também, sobre:
O Protagonismo na escola e como essa premissa se articula, principalmente, com a 
Corresponsabilidade e a Excelência em Gestão na organização e no acompanhamento 
dos Clubes Juvenis;
Os atores envolvidos e corresponsáveis pelas ações associadas aos Clubes Juvenis, 
bem como suas contribuições para o desenvolvimento e sucesso desta metodologia 
na escola;
Como são estruturados os alinhamentos entre gestores, docentes, estudantes e comu-
nidade escolar formando uma rede colaborativa que apoiará os estudantes na cons-
trução de seus Clubes Juvenis proporcionando trajetórias ricas em práticas e vivências 
que permitam a formação de jovens protagonistas. 
5
Ao iniciar este módulo, gostaríamos de convidá-lo a produzir um diário de bordo. Essa é 
uma prática que permitirá a você, cursista, organizar de forma concisa suas ideias sobre 
as informações aqui tratadas.
É no diário de bordo que anotamos informações, dados, algo que chamou a atenção, 
soluções e dicas para que sejam analisados, adequados ou replicados por você e sua 
equipe conforme a realidade da escola em que atua.
Você pode utilizar um caderno, um bloco de anotações, uma agenda ou, então, se você 
tem habilidades em tecnologia e recursos digitais, poderá fazer um diário de bordo on-line, 
utilizando o computador, tablet ou smartphone.
Ao longo dos módulos, você encontrará indicações com sugestões para anotação e rubri-
cas de autoavaliação. Preencha a rubrica e tome nota em seu diário de bordo; assim, você 
poderá acompanhar o seu desenvolvimento, identificar pontos a serem aperfeiçoados e, 
ao final do curso, poderá revisitá-las e estabelecer um plano personalizado para futuras 
formações.
Diário de Bordo
Rubricas de autoavaliação são esquemas explícitos para classificar ou categorizar com-
portamentos ou níveis de desenvolvimento ao longo de um processo, permitindo que 
o avaliado tenha uma clara noção sobre seu desempenho e/ou desenvolvimento num
processo.
Agora vamos conhecer os Objetivos Específicos deste Módulo:
Compreender as Premissas do Protagonismo Sênior e Juvenil; 
Engajar os atores responsáveis e corresponsáveis pelas ações associadas aos Clubes 
Juvenis; 
Esclarecer a Corresponsabilidade no âmbito do Clube Juvenil; 
Estruturar os alinhamentos entre gestores, docentes e estudantes para a Excelência 
em Gestão.
6
Conheça um pouco mais sobre avaliação por rubrica na matéria “Como avaliar o ensino 
criativo e inovador?” da revista Nova Escola:
• GAROFALO, Débora. Como avaliar o ensino criativo e inovador? Conheça a avaliação por 
rubrica e saiba como usá-la para avaliar seus alunos. Nova Escola, 2018. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/13029/como-avaliar-o-ensino-criativo-e-inovador.
Acesso em: 26 jan. 2021.
Todas as vezes que vir o ícone do Tome Nota ou que encontrar alguma informação im-
portante, anote no seu Diário de Bordo as ideias que forem surgindo durante o percurso 
dos módulos e não economize na criatividade!
Tome nota
Saiba mais
Antes de mergulharmos diretamente nos estudos sobre os Clubes Juvenis, vamos 
compreender alguns aspectos fundamentais para que essa metodologia tenha su-
cesso. Os Clubes Juvenis podem servir de alicerce a todas as escolas que buscam a 
formação integral dos estudantes, pois esses Clubes são a alavanca que movimenta o 
Protagonismo Juvenil, contribuindo na prática com o ideal formativo do PEI.
Ideal formativo é formar indivíduos Autônomos, Competentes e Solidários.
7
Unidade 2
O Protagonismo como Princípio, Premissa e Metodologia
Podemos entender o protagonismo como a capacidade de se enxergar como o agen-
te principal da própria vida, sendo responsável por suas atitudes e escolhas, distin-
guindo suas ações das dos outros e expressando iniciativa e autoconfiança.
No Programa Ensino Integral, o Protagonismo pode ser compreendido a partir de 3 
prismas:
Como Princípio
• Norteando o processo de construção da autonomia dos estudantes.
Como Premissa
• Com a criação de espaços e condições que possibilitem o envolvimento em atividades
direcionadas à solução de problemas reais.
Como Metodologia
• Consolidando o Princípio e a Premissa, apoiando as práticas e vivências dos estudantes
e contribuindo com resultados positivos para o sucesso da equipe escolar, família e
comunidade.
8
Registre em seu Diário de Bordo o detalhamento de cada prisma do Protagonismo. 
Princípio
Os estudantes: 
• Tornam-se sujeitos e objetos das ações;
• Desenvolvem a autonomia, a solidariedade e a competência;
• Envolvem-se em dinâmicas que visam à solução de problemas em espaços com condi-
ções propícias.
Premissa
• É o ponto de partida da ação protagonista;
• Coloca os estudantes na condição de sujeitos das ações a serem desenvolvidas;
• Permite que esses sejam autores dos próprios projetos de vida.
Metodologia
• Consolidao Princípio e a Premissa;
• Apoia as práticas e vivências dos estudantes;
• Contribui com resultados positivos na aprendizagem;
• Permeia todas as ações da escola e se manifesta em práticas, vivências, tempos e espaços;
• Desenvolve a criticidade e o senso democrático.
Tome nota
9
Unidade 3
Premissas do Protagonismo
Protagonista é o principal personagem, ou seja, aquele que está no centro das ações.
O Protagonismo como Premissa no Clube Juvenil possibilita aos gestores e estudantes o 
envolvimento em atividades que exigem soluções de problemas de maneira colaborativa. 
Vamos enxergar o Protagonismo em duas modalidades diferentes, Protagonismo Sê-
nior e Protagonismo Juvenil, e descobrir como ambas atuam na concepção dos Clu-
bes Juvenis e na construção de uma cultura protagonista na sua escola.
Protagonismo Sênior 
O Protagonismo Sênior se manifesta na atuação dos profissionais da escola. Quando 
pensamos na função da escola em formar integralmente os estudantes, os professo-
res, gestores e funcionários desempenham o papel de irradiador de referências, seja 
na relação do adolescente consigo, seja com os outros, nas mais diversas situações. 
Além de servir como referência e inspiração, a atuação protagonista dos educadores 
faz com que desempenhem o papel de articulador, que se traduzirá na construção de 
momentos e espaços de exercícios para o desenvolvimento do Protagonismo Juvenil 
e da autonomia com Corresponsabilidade. 
O Protagonismo Sênior também está presente quando os educadores incentivam os 
estudantes a sonharem e oferecem apoio para que consigam atingir seus anseios.
10
Esse apoio não deve ser confundido com dizer o que os estudantes devem fazer, mas com-
preender suas necessidades, trabalhar habilidades e ajudá-los a desenvolverem as compe-
tências para que se sintam preparados e seguros para colocar em prática suas ideias.
Analise o seguinte cenário:
O Protagonismo Sênior consiste em se reconhecer como voz ativa na sociedade e 
atuar proativamente proporcionando um ambiente favorável ao desenvolvimento de 
O professor apresenta a uma determinada turma dos anos finais do Ensino Fun-
damental um projeto sobre o desperdício de alimentos e aponta o momento do 
intervalo como um exemplo desse problema. Então, pede aos estudantes que 
façam cartazes para expor nos murais e no pátio da escola para que todos pos-
sam se conscientizar sobre o problema.
1
Neste cenário, o professor propõe um projeto e decide a ação, o que não favo-
rece o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, apenas os nutre com 
ideias prontas para que possam realizar uma tarefa de confecção de cartazes.
2
Em um cenário ideal, o professor poderia propor aos estudantes uma investi-
gação sobre alimentação (cultura, de onde vem, como chega à nossa mesa…) e, 
em seguida, organizar uma roda de conversa para que apontassem situações de 
desperdício de alimentos no cotidiano, a fim de que os estudantes apresentas-
sem o exemplo da própria escola e propusessem ações para mitigar o desperdí-
cio na unidade escolar.
3
11
Quem são os educadores protagonistas?
• São aqueles que colocam os estudantes no centro do palco.
• Atuam como líderes ou mediadores no processo pedagógico.
• Têm como principal objetivo a aprendizagem dos estudantes.
• Participam na organização das ações propostas.
• Valorizam a história de vida dos estudantes.
• Incentivam a aquisição e o domínio do conhecimento.
• Trabalham para a autonomia do estudante.
• Modificam, se necessário for, as práticas metodológicas tradicionais.
• Promovem o entrosamento entre teoria e prática.
• Estabelecem relação amistosa de parceria com os estudantes.
• Demonstram constante preocupação e trabalham a favor da qualidade da aprendiza-
gem, da construção de conhecimentos significativos e da prática autônoma, crítica e
reflexiva.
• Sabem, de antemão, que cada estudante é único e, por isso, respeitam sua criativida-
de e seu senso inovador.
• Apresentam a capacidade de mediar conflitos, tendo o conhecimento prévio das ca-
racterísticas próprias da faixa etária.
• Acolhem e compreendem as manifestações dos estudantes.
Tome nota
Educadores: Todos que interagem com os estudantes são considerados educadores: 
professor(a), PCG, PCA, Vice-diretor(a), Diretor(a) e demais funcionários da escola.
Líderes: No âmbito escolar, é o profissional capaz de identificar as necessidades dos es-
tudantes, fornecendo as ferramentas e o apoio necessário para a superação das dificul-
dades. É o profissional que procura motivar os estudantes na busca do conhecimento e 
aperfeiçoamento.
Mediadores: Na escola, é aquele que deixa de se posicionar como detentor dos saberes 
e assume a responsabilidade de conectar o estudante ao conhecimento, ou seja, ele é a 
“ponte” que possibilita ao estudante o acesso ao conhecimento.
uma visão crítica da realidade, relacionando-se de forma construtiva e solidária consi-
go, com seus pares, com os estudantes e com a comunidade em geral.
12
Agora, vamos identificar algumas características recomendadas aos educadores que 
exercem o Protagonismo Sênior. 
1. Assinale (V) para as ações que correspondem a uma atitude de Protagonismo Sênior
e (F) para as ações contrárias a essa modalidade.
( ) Decidir previamente uma ação e convencer o grupo a assumir-se como autor da 
proposta.
( ) Posicionar-se de forma amistosa com os estudantes a fim de estabelecer parcerias.
( ) Deixar decisões a cargo do grupo sem fazer intervenções no processo.
( ) Acolher e compreender as manifestações dos estudantes.
( ) Reconhecer o estudante como parte da solução, respeitando sua criatividade e 
proporcionando momentos favoráveis ao desenvolvimento do protagonismo.
Vamos praticar
Conheça algumas posturas contrárias ao Protagonismo Sênior no site do programa 
Impulsiona, do Instituto Península: https://impulsiona.org.br/atitudes-que-inibem-o-
desenvolvimento-do-Protagonismo-juvenil/.
Saiba mais
Protagonismo Juvenil
O termo “Protagonismo Juvenil” tem sido utilizado na educação há vários anos. A ideia 
de definir o protagonismo no processo educativo foi criada por Antônio Carlos Gomes 
da Costa, educador mineiro que desenvolveu essa nova prática educativa com jovens. 
Vamos acompanhar exemplos de rubricas autoavaliativas:
Confira no Anexo 1 uma rubrica autoavaliativa que poderá auxiliar você, professor, a 
identificar seu nível de desenvolvimento de Protagonismo Sênior.
Confira no Anexo 2 uma rubrica autoavaliativa que poderá auxiliar você, gestor, 
a identificar seu nível de desenvolvimento de Protagonismo Sênior.
13
Uma característica que define a atuação protagonista dos estudantes é o engajamento. 
Ser engajado significa envolver-se ativa e conscientemente em uma determinada 
situação. Porém, para fazer da arte do engajamento um exercício contínuo de pro-
tagonismo, é preciso compreender duas coisas básicas: não é possível ser protago-
nista só de vez em quando, assim como não há ação protagonista que se sustente 
solitariamente. 
É muito importante ressaltar que gestores e professores nunca devem perder de vista o Currí-
culo Paulista, pois ele é a bússola que norteia todos os programas da educação em São Paulo.
Importante
Então, se liga! O Currículo Paulista adverte: 
O Protagonismo é o conceito no qual o estudante desempenha um papel ativo na 
construção do próprio aprendizado. Ele não apenas absorve conteúdos, mas tam-
bém agrega: pesquisa informações, expõe ideias, debate e cria. É um cenário no 
qual o estudante é um sujeito ativo na busca pelo conhecimento, em conjunto com 
os colegas e com o professor que o motiva nessa busca.
• Objetos do conhecimento. 
• Habilidades. 
O protagonismo se articula para fornecer ferramentas para a vida em sociedade. Ele 
está vinculado a:
14
• Competências socioemocionais.
• Reconhecer o potencial do estudante.
Para garantir a efetiva construção das competências gerais, é necessário:
• Acreditar que todos podem aprender.
• Ser flexível na adoção de estratégiasmetodológicas.
• Promover o protagonismo e a autonomia dos estudantes.
• Competências cognitivas.
15
• Exercitar autonomia.
As metodologias adotadas como práticas de ensino devem privilegiar situações que 
permitam aos estudantes:
• Vivenciar situações concretas e fazer escolhas.
• Apresentar projetos dos componentes curriculares, espaços e tempos da escola.
• Concretizar o Protagonismo Juvenil como dinâmica escolar.
• Clube Juvenil.
Há muitas possibilidades de exercício do Protagonismo Juvenil na escola e na vida co-
munitária, em que estudantes se envolvem com: 
16
• Grêmio Estudantil.
• Relação Escola-Comunidade.
• Educação para a Cidadania.
• Movimento Estudantil.
• Preservação do Meio Ambiente.
• Valorização da Saúde.
17
• Ampliação da Qualidade de Vida. 
• Valorização da Cultura. 
• Valorização do Esporte. 
• Empreendedorismo Produtivo. 
• Associações, igrejas e clubes. 
18
Os Clubes Juvenis são criados por estudantes protagonistas e contam sempre com o 
apoio do Diretor e Vice-diretor. Os estudantes têm autonomia para escolher de qual Clu-
be querem participar. No Clube, o estudante desenvolve e exercita muitas habilidades 
essenciais para a sua formação e para sua atuação na vida pessoal, social e produtiva. 
Jacques Delors (1998) aponta como principal consequência da sociedade do conheci-
mento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda a vida, fundamentada 
em quatro pilares, que se referem, concomitantemente, ao conhecimento e à formação 
continuada: 
• DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. In: DELORS, Jacques (coord.).
Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez/Unesco, 1998. p. 89-102.
Tome nota
O Programa Ensino Integral considera esses pilares como princípios estruturantes 
que devem nortear todas as ações desenvolvidas na escola e nas relações professor/
estudante, assim como em todas as situações de aprendizagem
Cursista, prepare seu diário de bordo! Veja uma animação que apresenta uma síntese 
dos quatro pilares para a educação no século XXI. Fique atento ao conteúdo, pois na se-
quência há algumas questões para você refletir e responder.
• https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/013_Os_4_pilares_v3_legendado.mp4
A educação no século XXI
• COSTA, Antonio C. Gomes da. Mais que uma lei. São Paulo: Instituto Ayrton Senna,
1997.
• COSTA, Antonio C. Gomes da. Protagonismo juvenil: adolescência, educação e parti-
cipação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000.
• DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. In: DELORS, Jacques (coord.).
Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez/Unesco, 1998. p. 89-102.
Tome nota
19
Vamos testar nossos conhecimentos a respeito dos quatro pilares da educação, propos-
tos por Delors, no documento Educação: um tesouro a descobrir (DELORS, 1998).
Responda às questões a seguir:
2. Diz respeito às diversas maneiras do ser humano lidar com o conhecimento, integran-
do as três dimensões da cognição; trata-se, portanto, da competência cognitiva.
a) Aprender a ser.
b) Aprender a conhecer.
c) Aprender a fazer.
d) Aprender a conviver.
3. É uma competência a ser desenvolvida para ir além da aprendizagem de uma pro-
fissão, mobilizando conhecimentos que permitam o enfrentamento de situações e
desafios relevantes e significativos do cotidiano.
a) Aprender a ser.
b) Aprender a conhecer.
c) Aprender a fazer.
d) Aprender a conviver.
4. Diz respeito às relações entre os seres humanos em seus diferentes contextos: social,
político, econômico, cultural e transcendental, tratando-se da competência social e
relacional.
a) Aprender a ser.
b) Aprender a conhecer.
c) Aprender a fazer.
d) Aprender a conviver.
5. Diz respeito à relação de cada indivíduo consigo mesmo, ou seja, é uma competência
pessoal.
a) Aprender a ser.
b) Aprender a conhecer.
c) Aprender a fazer.
d) Aprender a conviver.
Vamos praticar
20
Os Clubes Juvenis proporcionam momentos muito importantes para o conhecimen-
to e a valorização da diversidade de saberes e vivências. Isso ocorre à medida que as 
atividades do Clube vão se aprimorando por meio da interação e da troca de ideias 
em consonância com os Projetos de Vida dos estudantes. Ao refletirem e dialogarem 
sobre seus desejos e objetivos, os estudantes estão aprendendo, também, a organizar 
as próprias ideias, além de estabelecer metas para alcançar seus sonhos, planejar e 
replanejar com determinação, esforço e persistência.  As diversas atividades nos Clu-
bes também oferecem a possibilidade de se aprofundarem no desenvolvimento das 
chamadas competências socioemocionais (https://novaescola.org.br/conteudo/11736/
para-entender-as-competencias-gerais-da-base-e-as-socioemocionais). 
Por tudo isso, o Protagonismo Juvenil pode ser a solução de muitas questões dentro da 
escola. O estudante sente-se pertencente àquele meio e pode cuidar melhor do ambien-
te e de seu desempenho escolar.
Não protagonista
Nesta etapa, o estudante não está preparado para realizar as atividades sem acompanha-
mento, de forma independente, logo, não pode ser considerado autônomo.
Autônomo
Nesta fase, o estudante já realiza atividades propostas apresentando certo grau de auto-
nomia, mas sem compromisso e preocupação em acertar as respostas e sistematizar o 
conhecimento.
Autônomo e competente
Aqui, notamos que o estudante realiza todas as atividades, preocupa-se em acertar as res-
postas, demonstrando interesse e sistematizando as informações aprendidas.
21
Assista ao vídeo da ATPC de Linguagens de 05/08/2020 e conheça mais sobre o prota-
gonismo no espaço escolar:
• Repositório ATPC 05/08 – Protagonismo e Formação Humana no Espaço Escolar:
https://www.youtube.com/watch?v=2LcelhSyJKo.
Agora é com você, cursista! Vamos identificar os conceitos sobre Protagonismo Juvenil 
e Protagonismo Sênior.
Saiba mais
Vamos praticar
Autônomo, competente e solidário 
Nesta etapa, notamos que o estudante realiza todas as atividades com êxito, sistematiza as 
informações, é engajado e presta auxílio aos colegas.
Protagonista pleno 
Aqui, temos um estudante com autonomia, competência e solidariedade plenamente de-
senvolvidas, ou seja, realiza todas as atividades com êxito, sistematizando as informações, 
auxiliando colegas e professores com iniciativa e proatividade, tem consciência que aju-
dar é bom.
22
6. Preencha as lacunas com Protagonismo Juvenil ou Protagonismo Sênior.
a) O favorece a aquisição de valores e cria condições e espaços
para um convívio estimulante e necessário para a formação de jovens autônomos,
solidários e participativos.
b) O proporciona ao longo do período escolar o exercício do diá- 
logo respeitoso e o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade para 
que possa fazer escolhas conscientes e mais assertivas.
c) O reforça o compromisso das escolas com a formação inte-
gral dos estudantes.
d) O implica desenvolver uma visão crítica sobre a realidade,
atuar proativamente, empreender e formular projetos de vida, reconhecer-se
como voz ativa na sociedade e saber que é possível transformar a escola e a vida
dos estudantes.
e) O promove o engajamento dos estudantes com o conteúdo 
e a prática pedagógica.
f) O é um modo de educação em que o jovem ocupa o cen-
tro do processo educativo, favorecendo a corresponsabilidade em torno da sua
aprendizagem.
g) O é uma oportunidade para que os estudantes desenvolvam 
sua autonomia e responsabilidade.
A seguir, veremos os principais aspectos da Corresponsabilidade!
23
Unidade 4
Corresponsabilidade 
Cursista, você conheceu o Protagonismo. Agora, vamos falar sobre o termo Corresponsa-
bilidade. Para iniciar nossa conversa, leia as proposições acerca de Corresponsabilidade:
Responsabilidade compartilhada entre pessoas ou entidades;
Compromisso entre pessoas ou entidades; qualidade daquele que assume tarefas, de 
forma conjunta com outras pessoas, geralmente sendo ambas autoras da ação e res-
pondendo conjuntamente por seus atos; 
Responsabilidadecompartilhada entre dois ou mais envolvidos na ação. 
Podemos observar que uma ou mais pessoas e/ou entidades estão envolvidas em to-
das as definições, deixando muito claro que a Corresponsabilidade é praticada, neces-
sariamente, em conjunto.
Quando essas definições são analisadas em concordância com a metodologia dos 
Clubes Juvenis, temos a Corresponsabilidade como uma das Premissas do PEI.
24
O programa nos oferece uma definição própria e completa do que considera corres-
ponsabilidade e qual é sua importância na implementação dos Clubes Juvenis. Afinal, 
o que é Corresponsabilidade no PEI?
“Corresponsabilidade é uma das Premissas do Programa Ensino Integral e 
opera no sentido de garantir que todos os envolvidos no cotidiano escolar se 
responsabilizem pela aprendizagem dos estudantes, definindo que o com-
prometimento e o envolvimento nas ações da escola possam ocorrer em to-
dos os espaços e tempos escolares, promovendo a conquista dos resultados 
desejados.” (Clubes Juvenis – Caderno do Gestor, p. 16, https://efape.edu 
cacao.sp.gov.br/ensinointegral/wp-content/uploads/2021/04/PEI_GE_CJ_vol 
-un_2021_DIAGRAMADO.pdf)
O que é Corresponsabilidade no âmbito do Clube Juvenil?
A Corresponsabilidade é uma Premissa que está intrinsecamente ligada ao desen-
volvimento da excelência acadêmica; isso porque todas as pessoas que compõem o 
cotidiano escolar devem compreender sua atuação como parte fundamental para 
que esse desenvolvimento ocorra, promovendo a aprendizagem. Quando se faz uma 
referência ao cotidiano escolar, estudantes, equipe docente, Equipe Gestora e familia-
res, todos são responsáveis pelas ações da escola e cada um em seu papel influencia 
diretamente as atitudes uns dos outros. Reconhecer-se como parte integrante desse 
processo é fundamental para fortalecer a corresponsabilidade.
Observe a imagem a seguir e reflita sobre ela. Pense na corresponsabilidade e como 
ela se articula entre os atores, independentemente de qualquer situação que envolva 
os Clubes Juvenis. A seguir, veremos o papel de cada um desses atores.
Se você ficou com alguma dúvida sobre Metodologia dos Clubes Juvenis e Premissas do 
PEI, faça uma pausa, confira e anote em seu diário de bordo:
• Metodologia dos Clubes Juvenis: “Clubes Juvenis são grupos temáticos criados e or-
ganizados pelos estudantes, com o apoio de professores(as) e da direção escolar. Faz
parte das metodologias do Modelo Pedagógico do Programa Ensino Integral – PEI.”
(Clubes Juvenis – Caderno do Gestor, Apresentação, p. 1)
• Premissas: Protagonismo, Formação Continuada, Excelência em Gestão, Correspon-
sabilidade e Replicabilidade.
Tome nota
25
Cursista, para assegurar que a corresponsabilidade aconteça, cada um tem um papel 
fundamental tal qual em um quebra-cabeça, onde nenhuma peça pode faltar: es-
tudantes, familiares, docentes, diretor e vice-diretor, presidente e vice-presidente do 
Clube Juvenil.
Compreendemos que, dentro e fora do ambiente escolar, todos têm um papel impor-
tante no ensino integral quando se trata da aprendizagem; no entanto, os estudantes 
são os interessados diretos, são eles que se desenvolvem integralmente. Sendo assim, 
os Clubes Juvenis estão essencialmente ligados ao protagonismo e à corresponsabili-
dade dos estudantes. 
É no Clube Juvenil que o partilhamento das responsabilidades se torna evidente, nas 
ações e divisões de tarefas, na escolha de líderes, nas definições de equipes etc. A par-
tir da vivência nos Clubes, os estudantes poderão desenvolver diversas competências e 
habilidades relacionadas à autonomia. A Corresponsabilidade vai influenciar fortemente 
as práticas dos estudantes nos Clubes Juvenis, sendo esse um dos ganhos coletivos pro-
movidos pelos Clubes.
Atenção
E quando a corresponsabilidade não acontece?
Maurício é estudante do Clube de Jogos de Tabuleiro. Ele ficou responsável por avisar 
sobre todas as reuniões que acontecem internamente, no Clube e na escola, relacio-
nadas ao Clube. Ele é muito organizado e faz calendários coloridos para fixar na sala 
que utilizam como sede do Clube. Esta semana, Maurício esteve doente e pediu ajuda 
ao Fernando com os calendários. Fernando achou que era muito trabalho e pediu 
para Cíntia, estudante do Clube de Música, para ajudá-lo nessa tarefa, mas não a infor-
mou sobre a agenda que Maurício costumava usar. Cíntia caprichou nos calendários 
e coloriu como achava que ficaria mais bonito.
26
7. Na sua opinião, essa situação indica a ausência da corresponsabilidade quando:
a) Maurício divide suas tarefas com Fernando.
b) Fernando pede ajuda a Cíntia com os calendários.
c) Maurício e Fernando dividem suas tarefas, ainda que Maurício não deixe claro
quais são.
d) Cíntia realiza a tarefa de acordo com sua vontade sem se preocupar em comparti-
lhar as responsabilidades.
Pensando nesse cenário, de que forma, você como Diretor orientaria os estudantes a 
respeito de acontecimentos como esse? 
Reflexão 
8. Faça uma associação dos itens abaixo, relacionando os responsáveis pelas ações dos
Clubes Juvenis; assim, você terá mais clareza do papel de cada um.
1 – Estudantes
2 – Professores e gestores
3 – Professores das aulas de Protagonismo Juvenil
4 – Presidente e vice-presidente de cada Clube Juvenil
5 – Diretor apoiado pelo vice-diretor
( ) É responsável pela orientação e monitoramento de todos os Clubes da escola.
( ) São responsáveis por incentivar e apoiar seu desenvolvimento.
( ) São responsáveis por criar os Clubes.
( ) É responsável pelo funcionamento do seu Clube, apoiado, regulado e coordenado
pelo Diretor. 
( ) São responsáveis pelas aulas oferecidas aos estudantes dos Anos Finais do Ensino 
Fundamental por meio das quais orientam e acompanham o desenvolvimento 
dos Clubes Juvenis.
Quem são os responsáveis pelas ações e alinhamentos? 
27
A responsabilidade dos estudantes é fundamental. Eles não estarão apenas envolvidos 
na criação dos clubes, mas também no alcance dos resultados esperados e, por isso, de-
vem ser estimulados a atuarem de forma protagonista. O papel do Presidente e do Vi-
ce-presidente dos Clubes Juvenis é assegurar a gestão participativa e o funcionamento 
do seu Clube, sempre apoiado e monitorado pela Direção da escola, representada pelo 
Diretor e pelo Vice-diretor.
O estímulo à participação nos Clubes fica por conta dos professores que podem atuar 
como padrinhos/madrinhas, apoiando o desenvolvimento do Clube por meio de consul-
torias, de acordo com experiências pessoais, além de disporem dos componentes cur-
riculares que lecionam. O desenvolvimento do protagonismo, a orientação e o apoio à 
implementação do Clube ficam a cargo dos professores das aulas de Protagonismo 
Juvenil, oferecidas aos estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais.
Os atores responsáveis pelas ações são os mesmos que estarão envolvidos em reuniões 
para o alinhamento e o reconhecimento de todas as atividades a serem realizadas nos 
Clubes Juvenis.
A equipe escolar e o apadrinhamento 
• As atribuições dos(as) docentes no PEI estão descritas no inciso IV do artigo 7o da LC
1.164/2012, alterada pela LC 1.191/2012, que determina que os professores devem “in-
centivar e apoiar as atividades de Protagonismo Juvenil, na forma da lei (NR)” (SÃO
PAULO, 2012).
• O apadrinhamento pode ser feito por funcionários e professores e consiste no apoio
e incentivo aos Clubes, como consultores.
• Os padrinhos ou madrinhas podem apoiar em diversas situações; no entanto, não
devem direcionar ou realizar ações do Clube nem tomar decisões pelos estudantes.
• Mesmo apadrinhados, os Clubes devem ser organizados e mantidos pelos estudantes.
Tome nota 
Ressaltamos que o apadrinhamento não é somente um apoio; ele pode estreitar as 
relações entre a equipe escolar e os estudantes fortalecendo o sentimento de perten-
cimento de todos.
28
Parcerias 
Os Clubes Juvenis também podem contar com parcerias. As parcerias integram a so-
ciedade à escola; elas podem ser estabelecidas entre Organizações NãoGovernamen-
tais (ONGs), universidades, empresas, comunidade e profissionais liberais qualificados 
em áreas que apoiem os projetos dos Clubes.
As parcerias podem oferecer recursos materiais necessários para o desenvolvimento das 
atividades dos Clubes e recursos humanos que subsidiem o aprendizado de estratégias 
ou conhecimentos técnicos que reforcem a atuação dos estudantes nos Clubes, sempre 
visando à educação integral dos estudantes. Estabelecer parcerias com esse foco é uma 
forma de fortalecer as atividades propostas pelos estudantes dos Clubes e de atender às 
necessidades que surgem no desenrolar das ações.
Conheça no Anexo 3 uma situação hipotética que retrata um bom exemplo de parceria. 
Você poderá encontrar um exemplo de contrato de voluntariado no documento Clu-
bes Juvenis – Caderno do Gestor: https://efape.educacao.sp.gov.br/ensinointegral/wp- 
content/uploads/2021/04/PEI_GE_CJ_vol-un_2021_DIAGRAMADO.pdf. 
Contratos de convivência: estabelecendo regras e definindo papéis
Vimos até aqui que o Clube Juvenil é um espaço de exercício do protagonismo e que 
toda equipe escolar é corresponsável em favorecer e praticar essa metodologia. 
É muito importante avaliar que propostas as parcerias trazem, se podem ou não co-
laborar com novas experiências que proporcionem o aprendizado dos estudantes. As 
parcerias devem ser formalizadas por meio de contratos de parceiros e/ou voluntários 
para que não haja dúvida sobre as ações pretendidas no âmbito escolar. 
Espaço de exercício do protagonismo: Protagonismo Juvenil.
Favorecer e praticar essa metodologia: Protagonismo Sênior.
Para que isso aconteça de forma harmoniosa, é importante estabelecer combinados 
com todos os envolvidos; afinal, não se deve confundir protagonismo com “fazer o que 
bem entender”.
29
Contratos de convivência e o estabelecimento de algumas regras contribuirão para um 
trabalho mais claro e, com certeza, facilitarão a gestão e o acompanhamento dos Clubes 
Juvenis.
Sempre com vistas à criação de uma cultura de Protagonismo na escola, proponha uma 
construção colaborativa e democrática para que todos sintam-se responsáveis pelo 
cumprimento dos combinados.
Esta construção poderá ser realizada após um momento de sensibilização, como um 
vídeo, uma dinâmica ou uma roda de conversa.
Lembre-se: procure ser assertivo na preparação de uma sensibilização, adequando os 
conteúdos ao público, considerando a faixa etária e a cultura local.
Procure mediar essa construção de combinados fazendo intervenções pontuais. Você 
pode iniciar essa discussão com a seguinte pergunta: “Na sua opinião, o que é necessário 
para que tenhamos um melhor aproveitamento dos Clubes Juvenis?”.
A seguir, apresentamos questões que podem auxiliar na construção de combinados. Leia 
as questões e, em seguida, descubra quais favorecem ou não o Protagonismo Juvenil.
Vocês gostariam que a direção ficasse responsável pela elaboração de regras de 
convivência?
Importante
Vamos praticar 
• Essa pergunta não favorece o Protagonismo, pois propõe que a direção tome as decisões
consideradas mais adequadas. Uma alternativa seria: Quais combinados poderíamos pro-
por para que tenhamos um melhor relacionamento dos Clubes com a direção da escola?
Como evitar barulhos ou ruídos em excesso durante o horário do Clube Juvenil?
• Alguns Clubes utilizam aparelhos de som e autofalantes, o que poderá atrapalhar colegas
de outros grupos. Também haverá situações em que algum estudante ficará curioso em
conhecer o trabalho de outros Clubes. Essa pergunta poderia ser: Quais propostas vocês
sugerem para um melhor entrosamento e relacionamento entre Clubes?
30
• Essa questão pode favorecer a elaboração de combinados para organizar ou manter o es-
paço organizado, tanto antes como após o horário destinado aos Clubes Juvenis.
Como entregar o espaço utilizado pelo Clube após a atividade?
• Essa é uma pergunta que poderá evitar uma possível aglomeração de estudantes solicitan-
do materiais a todo momento durante o horário dos Clubes.
Quem se responsabilizará pela solicitação de materiais a serem utilizados?
Depois de ler as questões, pense em como adequá-las a sua realidade escolar.
Anote em seu Diário de Bordo as questões que considera importantes para combinar 
com os estudantes em relação aos Clubes Juvenis, de acordo com seu público e a rea-
lidade escolar. 
Tome nota
• É importante que os estudantes desenvolvam um sentido de pertencimento com o patri-
mônio da escola e, mesmo assim, ainda poderá acontecer de quebrar um mouse no labora-
tório de informática ou uma cadeira da sala de aula, alguém faz marcações na parede... en-
fim, solicite que estabeleçam qual responsabilidade deverão exercer sobre possíveis danos.
Como nos responsabilizaremos por eventuais danos ao patrimônio e aos materiais da 
escola?
• Definir com antecedência uma agenda de encontros e formações com os Presidentes e 
Vice-presidentes de Clubes é fundamental para o acompanhamento e a organização do 
momento dos Clubes na escola.
Qual seria o melhor dia e horário da semana para reuniões de alinhamento e formação 
com os Presidentes e Vice-presidentes de Clubes?
31
Não se esqueça de que essa seção de combinados envolve diversos atores além dos 
estudantes. É necessário conversar com toda a equipe escolar, em especial com os 
professores, pois são os personagens que medeiam o conhecimento, aqueles que ins-
tigam os jovens a seguirem adiante com seus sonhos. 
Lembre-se: por mais que possa parecer difícil dar voz a vários atores, quanto mais 
pessoas envolvidas na ação, mais ideias e sugestões podem surgir para aprimorá-las. 
Todos só têm a ganhar! 
A seguir, vamos falar sobre a Excelência em Gestão!
Caso tenha afinidade com ferramentas e instrumentos tecnológicos, você poderá uti-
lizar plataformas de construção colaborativa como Padlet, Jamboard e Google docs, 
entre outros. 
Dica
32
Unidade 5
Excelência em Gestão
Cursista, nesta etapa, é essencial ressaltarmos a importância de uma gestão atenta e 
ligada em tudo que acontece nos Clubes Juvenis da escola. Para isso, é fundamental 
estabelecer uma comunicação constante e bem entrosada; assim nada escapa ao radar, 
facilitando o êxito das ações planejadas. É importantíssimo também realizar constan-
temente o alinhamento entre todos por meio do monitoramento constante das ações.
A gestão das escolas que participam do PEI é construída por uma trama de procedi-
mentos que visam favorecer a organização e a constante avaliação de ações. A articu-
lação dos procedimentos, bem como o alinhamento entre as ações propostas, propi-
cia a construção de documentos que evidenciam os resultados conquistados. 
Essa trama confere ao programa os bons resultados que a Excelência em Gestão tem 
por objetivo oferecer. Entre os instrumentos que visam contribuir para a conquista da 
Excelência em Gestão estão ferramentas como o PDCA, que permite um acompanha-
mento constante e a verificação de potencialidades e fragilidades. 
33
Quem são os responsáveis pelos Clubes Juvenis nas escolas?
“Estudantes são os responsáveis por criar os Clubes, atuando de forma pro-
tagonista na participação e no alcance dos resultados que eles mesmos se 
propuseram a realizar.
Presidente e vice-presidente de Clube Juvenil são os responsáveis pela 
gestão e funcionamento do seu Clube, apoiados e monitorados pela direção 
da escola.
Professores são os responsáveis por estimular e apoiar o desenvolvimen-
to dos Clubes, atuando como padrinhos e madrinhas de Clubes Juvenis e 
como consultores, quando forem solicitados pelos estudantes.
Professores das aulas de Protagonismo Juvenil oferecidas aos estudantes 
do Ensino Fundamental – Anos Finais devem orientar e apoiar o desenvolvi-
mento dos Clubes Juvenis.
Diretor e vice-diretor são os responsáveis por toda a ação escolar voltada 
aos Clubes Juvenis.” (Clubes Juvenis – Caderno do Gestor, p. 16-17)
Agora que você, cursista, já tem conhecimento das atribuições de cada um nos Clu-
bes Juvenis,aí vão algumas dicas de como os Gestores podem monitorar os Clubes 
e exercer seu Protagonismo Sênior sem que nossos Protagonistas Juvenis se sintam 
inibidos em suas iniciativas ou invadidos em sua autonomia. 
Os Clubes Juvenis são pontos de atenção no que se refere à Gestão de Excelência, e o 
PDCA é a ferramenta adequada ao seu acompanhamento, visando alcançar êxito em 
seus resultados. No Módulo 3, trataremos com mais detalhes sobre esse tema.
Para que todos exerçam sua parcela de Protagonismo e se sintam engajados, é ne-
cessário que tenham conhecimento pleno das ações que pretendem implementar. 
Trabalho em grupo e de forma eficiente se faz assim, com muito bate-papo e troca de 
figurinhas! Todo mundo sabe de tudo e, assim, nada fica sem fazer porque quando 
precisarem de uma forcinha, todos já estarão preparados para o trabalho! 
Mas para que essa jornada seja tranquila, é preciso saber quem são os responsáveis pe-
los Clubes Juvenis para partilhar as tarefas e também exercer a Corresponsabilidade, 
uma vez que essa é uma premissa que transita por todo o Programa Ensino Integral, 
sendo muito importante aplicá-la também ao Clube Juvenil. Já estudamos esse assunto 
no curso. Vale a pena revisitar.
34
Alinhamento entre Presidentes e Vice-Presidentes de Clubes
No momento em que os Clubes estiverem devidamente instalados, o Presidente e o 
Vice-presidente precisarão manter uma comunicação intensa e eficiente. É pela co-
municação que os alinhamentos ocorrerão e possibilitarão estabelecer responsabili-
dades e corresponsabilidades entre todos os membros do Clube, incluindo o Presi-
dente e o Vice-presidente. 
Criar uma agenda de encontros periódicos, cumprir os combinados e aplicar constante-
mente o método PDCA são procedimentos que trarão mais segurança para implementar 
e expandir as ações, além de permitir a divulgação e a busca de parcerias com maiores 
chances de êxito. Falaremos mais detalhadamente sobre o método PDCA com Clubes 
Juvenis no Módulo 3 deste curso.
PDCA é a sigla para uma metodologia do modelo de gestão baseada em um ciclo per-
manente de etapas: Planejar (Plan), Fazer (Do), Checar (Check) e Agir (Act).
Os estudantes que estão construindo seu Protagonismo precisam, desde cedo, de-
senvolver o hábito de manter registros que possam comprovar os resultados de suas 
ações. Isso permitirá uma rápida correção de rotas, caso seja verificado que não estão 
sendo atingidos os objetivos propostos de forma satisfatória, e, até mesmo, o repensar 
desses objetivos pelos membros do Clube. 
Você pode encontrar algumas sugestões de planilhas para estruturar esses registros 
nos seguintes documentos:
Modelo de registro das ações realizadas nos Clubes Juvenis (https://efape.educacao.
sp.gov.br/ensinointegral/wp-content/uploads/2021/04/PEI_GE_CJ_vol-un_2021_DIA 
GRAMADO.pdf, p. 34);
Modelo de Registro de Frequência dos Clubes Juvenis (https://efape.educacao.sp.gov.
br/ensinointegral/wp-content/uploads/2021/04/PEI_GE_CJ_vol-un_2021_DIAGRAMA 
DO.pdf, p. 34);
Modelo de Registro de Pauta e Ata de Reuniões (https://efape.educacao.sp.gov.br/ensi 
nointegral/wp-content/uploads/2021/03/PEI_ES_CJ_VOL-UN_2021_Diagramado-.pdf, 
p. 30-31);
Modelo de Formulário de Avaliação do Clube Juvenil (https://efape.educacao.sp.gov.br/
ensinointegral/wp-content/uploads/2021/03/PEI_ES_CJ_VOL-UN_2021_Diagramado-.pdf, 
p. 31-33).
35
Alinhamento entre Presidentes e Vice-presidentes de Clubes e Diretores e 
Vice-diretores escolares
Vamos assistir ao depoimento da Diretora Meire e do Vice-Diretor Fernando da E. E. 
Frontino Guimarães da DER Centro, sobre como se organizam para atender todos os 
Presidentes de Clubes Juvenis, como exercem o Protagonismo Sênior, a Pedagogia 
da Presença e a Escuta Ativa sem inibir a autonomia dos estudantes. Ele fala também 
sobre a importância e as conquistas de uma gestão democrática nos Clubes Juvenis 
para que os bons resultados surjam e sejam replicados: https://midiasefape.educacao.
sp.gov.br/ava/pei/021_Clube_Juvenil_Diretor_e_Vice_1.mp4.
Alguns instrumentos de gestão ajudam os Gestores a não se perderem no meio do 
caminho. São muitos os Clubes a serem monitorados, e a memória, às vezes, pode 
falhar, não é mesmo? Para dar essa forcinha na hora de se organizar e não deixar nin-
guém perder nada, os Diretores e Vice-diretores devem se apoiar nos instrumentos de 
registro listados anteriormente.
Vamos fazer um checklist de ações para que você exercite na prática como construir a 
cronologia de alinhamento entre Presidentes e Vice-presidentes de Clubes e Diretores 
e Vice-diretores escolares?
Vamos praticar
9. Enumere o checklist do Clube Juvenil na ordem cronológica de ações que devem ser 
realizadas num período de um semestre letivo. Para auxiliá-lo, você pode consultar o 
Caderno de Procedimento Passo a Passo do PEI (https://efape.educacao.sp.gov.br/
ensinointegral/wp-content/uploads/2021/03/PEI_PR_GE_PPP_VOL-UN_2021_Diagra 
mado.pdf).
( ) Analisar as propostas, indicar e validar quais Clubes Juvenis serão divulgados aos 
estudantes da escola.
( ) Elaborar e realizar formação sobre o Clube Juvenil aos estudantes acolhedores e 
aos profissionais da escola.
( ) Estudar os materiais formativos sobre o Clube Juvenil.
( ) Monitorar e analisar as ações, aplicar o PDCA e difundir as boas práticas a todos. 
( ) Realizar inscrições, estruturar a formação dos Clubes Juvenis e iniciar as atividades.
36
Alinhamento entre docentes e comunidade escolar
Um movimento de comunicação e alinhamento precisa ser especialmente direcionado 
aos docentes e também a toda a comunidade escolar para alcançar todos aqueles que 
trabalham no ambiente escolar (agentes de organização, administração e merendeiras) 
e aqueles que fazem parte do cotidiano além dos muros da escola (pais e/ou responsá-
veis, condutores escolares, comércio e instituições vizinhas).
Mas como essa forma de comunicação e alinhamento favorece as boas práticas 
dos Clubes Juvenis? 
Muitos desavisados podem entender os Clubes Juvenis como meros momentos de 
lazer, pois, observando de fora, sem que a concepção metodológica dos Clubes este-
ja bem explicada e compreendida, pode-se realmente entendê-la como apenas um 
momento de descontração não considerado no processo educativo dos estudantes. 
Por isso, é importantíssimo que haja um plano bem estruturado de comunicação e 
alinhamento também para essa parcela de pessoas que estão presentes no cotidiano 
escolar. 
Quando se consegue essa eficiência na comunicação, certamente os Clubes Juvenis 
encontrarão mais portas abertas para conquistar parceiros e padrinhos que colabo-
rem com a conquista dos objetivos traçados.
Ouça os depoimentos de pessoas que passaram a admirar, apadrinhar e ser parceiros 
dos Clubes Juvenis por causa da comunicação eficiente entre o Clube e a comunidade 
escolar:
• Ouça o que o professor Daniel Nascimento da E. E. Prefeito Nestor de Camargo da
DER Itapevi tem a dizer sobre sua participação e seu apoio aos Clubes Juvenis: https://
midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/008_DANIEL_PODCAST_V2.mp3.
• A professora Marta Estavas da E. E. Professor Ayres de Moura da DER Norte 1 também
participa dos Clubes Juvenis. Ouça o seu depoimento: https://midiasefape.educacao.
sp.gov.br/ava/pei/009_MARTA_PODCAST_V2.mp3.
• A experiência da professora Patricia Torres da E. E. Professora Lucy Anna Carrozo La-
torre, da DER Osasco, com os Clubes Juvenis é bem interessante. Acompanhe: https://
midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/010_PATRICIA_PODCAST_V2.mp3.
Podcast 
37
Agora que vimos o quanto o alinhamento e a comunicação entre as pessoas nos de-
mais âmbitos da escola podem atrair recursos para ampliar o potencial de ação dos 
Clubes Juvenis, observe os aspectos elencados a seguir, que são essenciais para a ela-
boração de um bom plano de divulgação e alinhamento entre os Clubes Juvenis e a 
comunidade escolar: 
A finalidade dos Clubes Juvenis como metodologia de aprendizagem visa formar pes-
soas protagonistasque saibam construir projetos de vida bem-sucedidos.
As conquistas individuais e coletivas dos estudantes com a participação nos Clubes 
Juvenis contribuem para a formação do jovem Autônomo, Solidário e Competente.
Os resultados alcançados refletem melhorias nas aprendizagens e ampliam a qualidade 
de vida para famílias e sociedade em geral.
Como organizar as ações
Estimular os Presidentes e Vice-presidentes a construírem um plano de comunicação de 
suas ações permanentemente, não deixando somente para demonstrar resultados no mo-
mento da Culminância.
Facilitar processos de concepção para comunicação visual e virtual que façam parte do co-
tidiano dos Clubes Juvenis.
Rede de Suporte: Líderes de Turma e Acolhedores
Outros atores do cotidiano escolar que são fundamentais para reforçar o time de apoio 
aos Clubes Juvenis são os Líderes de Turma e os Acolhedores.
Pelo perfil desses estudantes e das responsabilidades que assumiram ante as neces-
sidades da escola, eles já construíram habilidades de liderança e protagonismo que 
podem ser referências para estimular e fortalecer os grupos de estudantes que atua-
rão dentro dos Clubes Juvenis. Ressalte-se que muitos deles acumulam essas funções 
com a de Presidente ou Vice-presidente dos Clubes Juvenis. Com uma comunicação 
bem-sucedida entre esses atores no cenário do PEI, a Replicabilidade de boas práticas 
voltadas ao Protagonismo, com certeza, resultará em ótimos frutos a serem colhidos. 
Assista ao vídeo com as estudantes do Ensino Fundamental Fernanda, Mayara e Ana 
Clara da E. E. Frontino Guimarães da DER Centro e veja o que elas têm a dizer sobre 
os Clubes Juvenis: https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/022_Clube_Juvenil_
Estudantes.mp4.
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Cursista, lembre-se que os Clubes de Esporte necessitam, para o seu funcionamento, 
do acompanhamento de um profissional de Educação Física registrado no Conselho 
Regional de Educação Física (CREF), durante os encontros, conforme Lei no 9.696/98.
E que forma seria a mais adequada para estabelecer alinhamento e comunicação 
eficaz entre Acolhedores, Líderes de Turma e os Presidentes e Vice-presidentes de 
Clubes Juvenis? 
Uma boa sugestão seria utilizar recursos das redes sociais, conectando esses estudantes 
para que, ao mesmo tempo em que desenvolvem todas as atividades do seu dia a dia 
escolar, também se mantenham bem informados daquilo que está acontecendo nos 
Clubes Juvenis, apoiando as ações sempre que for possível.
Chegamos ao final do Módulo 1, percorremos temas importantes que subsidiam os 
Clubes Juvenis. Revisite o seu diário de bordo e confira quais foram seus apontamen-
tos sobre: 
Apresentação do curso;
Clubes Juvenis;
Protagonismo;
Corresponsabilidade;
Excelência em gestão.
Você se considera um profissional aberto ao novo? Você acredita que possui um forte 
senso de corresponsabilidade ante os desafios coletivos da escola? Vamos conferir?
• Utilize o Anexo 4: Rubrica de autoavaliação – equipe 
escolar.
Para refletir
Agora, você já está preparado para aprofundar seus conhecimentos no Módulo 2! 
Bons estudos!
39
Gabaritos
1. A sequência correta é: F, V, F, V, V.
Comentários:
A afirmativa “Decidir previamente uma ação e convencer o grupo a assumir-se como autor
da proposta” é FALSA. Esta ação não compreende o Protagonismo Sênior; espera-se que os
profissionais educadores promovam o protagonismo dos estudantes e de seus colegas.
A afirmativa “Posicionar-se de forma amistosa com os estudantes a fim de estabelecer par-
cerias” é VERDADEIRA. Exercer empatia e amabilidade só favorece o desenvolvimento do pro-
tagonismo e o bem-estar nas relações de convivência, o que caracteriza uma ação sênior.
A afirmativa “Deixar decisões a cargo do grupo sem fazer intervenções no processo” é FALSA.
É importante que o educador exerça o papel de orientador, fazendo inferências e apontando
caminhos. Deixar que as decisões sejam tomadas sem algum critério poderá comprometer o
processo de aprendizagem e amadurecimento do protagonismo.
A afirmativa “Acolher e compreender as manifestações dos estudantes” é VERDADEIRA. Este
é um dos primeiros passos para o desenvolvimento da cultura protagonista na escola, o que
caracteriza o nível sênior de protagonismo.
A afirmativa “Reconhecer o estudante como parte da solução, respeitando sua criatividade e
proporcionando momentos favoráveis ao desenvolvimento do protagonismo” é VERDADEI-
RA. Esta é uma das características essenciais ao educador Protagonista Sênior.
2. Alternativa correta: b.
Comentários:
Aprender a conhecer está relacionado com as diversas maneiras do ser humano lidar com o
conhecimento.
3. Alternativa correta: c.
Comentários:
Aprender a fazer diz respeito à mobilização de conhecimentos que permitam o enfrentamen-
to de situações e desafios relevantes e significativos do cotidiano.
4. Alternativa correta: d.
Comentários:
Aprender a conviver diz respeito às relações entre os seres humanos.
5. Alternativa correta: a.
Comentários:
Aprender a ser diz respeito à relação de cada indivíduo consigo mesmo.
6. a) O Protagonismo Sênior favorece a aquisição de valores e cria condições e espaços
para um convívio estimulante e necessário para a formação de jovens autônomos, solidá-
rios e participativos.
Comentários:
O Protagonismo Sênior é responsável pela interlocução entre condições e espaços para que
os jovens vivenciem a autonomia durante sua formação.
40
6. b) O Protagonismo Juvenil proporciona ao longo do período escolar o exercício do diá-
logo respeitoso e o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade para que possa 
fazer escolhas conscientes e mais assertivas. 
Comentários:
O diálogo respeitoso é desenvolvido em todo o espaço escolar, porém o desenvolvimento da 
autonomia diz respeito aos estudantes.
6. c) O Protagonismo Sênior reforça o compromisso das escolas com a formação integral 
dos estudantes. 
Comentários:
São os gestores e docentes que apoiam os estudantes; portanto, reforçar o compromisso das 
escolas se refere ao Protagonismo Sênior.
6. d) O Protagonismo Sênior implica desenvolver uma visão crítica sobre a realidade, atuar 
proativamente, empreender e formular projetos de vida, reconhecer-se como voz ativa na 
sociedade e saber que é possível transformar a escola e a vida dos estudantes. 
Comentários:
São os gestores e docentes que apoiam os estudantes e organizam as ações do PEI, contri-
buindo com a transformação da escola e da vida dos estudantes; portanto, estamos nos refe-
rindo ao Protagonismo Sênior.
6. e) O Protagonismo Sênior promove o engajamento dos estudantes com o conteúdo e 
a prática pedagógica. 
Comentários:
É responsabilidade da equipe docente promover o engajamento, característica do Protago-
nismo Sênior.
6. f) O Protagonismo Juvenil é um modo de educação em que o jovem ocupa o centro do 
processo educativo, favorecendo a corresponsabilidade em torno da sua aprendizagem. 
Comentários:
É responsabilidade do estudante envolver-se com o próprio aprendizado, caracterizando o 
Protagonismo Juvenil.
6. g) O Protagonismo Juvenil é uma oportunidade para que os estudantes desenvolvam 
sua autonomia e responsabilidade.
Comentários:
O Protagonismo Juvenil é uma metodologia que visa desenvolver a autonomia e o senso de 
responsabilidade dos estudantes.
7. Alternativa correta: d. 
Comentários:
Maurício teve que refazer todo o calendário e o Clube de Jogos perdeu duas reuniões impor-
tantes, por conta da falta de alinhamento entre eles, e consequentemente a corresponsabi-
lidade ficou comprometida. Realizar a tarefa sem se preocupar com as dúvidas ou objetivos 
solicitados confere a ausência de corresponsabilidade, pois compromete futuras ações.
A alternativa a não é a correta, já que dividir as tarefas está diretamente ligado à Corresponsa-
bilidade, pois coloca mais pessoas de uma mesma equipe como responsáveis por uma ação. 
41
A alternativa b não é a correta, já que pedir ajuda é uma característica da Corresponsabilidade, 
mesmo que nesse caso a ajuda tenha sido solicitada a umacolega de outro Clube. A alter-
nativa c não é a correta, já que dividir tarefas está diretamente ligado à Corresponsabilidade, 
mesmo que eles não tenham entrado em acordo sobre o que fazer.
8. A sequência correta é: 5, 2, 1, 4, 3.
Comentários:
A Corresponsabilidade se apresenta novamente como Premissa na atuação de cada indiví-
duo. A gestão dos Clubes Juvenis deve contar com o apoio dos Jovens Acolhedores, dos Líde-
res de Turma e da Equipe Escolar, respeitando as devidas proporções do papel que cada um
deve exercer com foco no sucesso dos Clubes. Uma gestão participativa pode colaborar e ser
o ponto de partida para que os Clubes sejam bem estruturados.
9. A sequência correta é: 3, 2, 1, 5, 4.
Ilustrações e fotografias: Getty Images.
42
Anexo 1
RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DE PROTAGONISMO SÊNIOR – PROFESSORES 
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DO PROTAGONISMO SÊNIOR – PROFESSORES 
CRITÉRIOS DE 
ANÁLISE PODE MELHORAR COMEÇOU QUASE LÁ CHEGOU LÁ SUPEROU 
• Participação 
ativa e 
engajamento 
com projetos de 
colegas e 
estudantes. 
• Uso de 
tecnologias.
• Utilização de 
metodologias 
ativas e 
práticas 
diversificadas.
• Abertura ao 
novo.
• Dou preferência
para projetos
prontos para
desenvolver com
os estudantes,
tenho pouca
afinidade com a
tecnologia e não 
sou muito aberto
a ouvir críticas e
sugestões de 
colegas e 
estudantes, pois 
prefiro aulas
tradicionais e
com poucas
intervenções dos 
estudantes. 
• Sou aberto a
ouvir 
propostas de 
colegas e da
equipe
gestora, faço 
uso limitado
das
tecnologias, 
tento ouvir 
mais os 
estudantes e
reservo
momentos 
das minhas 
aulas para
que possam
expressar 
suas opiniões. 
• Ouço com atenção
as propostas de
colegas e da equipe
gestora e procuro 
sempre contribuir
com ideias e
sugestões, utilizo a 
tecnologia para
proporcionar 
momentos de
engajamento e
ludicidade.
• Dependendo de 
quem recebo críticas
e sugestões, reavalio
minhas práticas,
planejo as aulas e 
procuro viabilizar o
protagonismo 
juvenil. 
• Mostro-me 
interessado e ouço 
com atenção as 
propostas de 
colegas, da equipe
gestora e dos 
estudantes da
escola, gosto de um
desafio e de ajudar
sempre que percebo 
essa necessidade, 
considero que o meu
sucesso depende do 
apoio do outro e
vice-versa.
• Preparo as aulas
com recursos
diversificados e o 
uso da tecnologia,
promovendo 
• Mostro-me interessado e
ouço com atenção e
participo ativamente das
propostas apresentadas
pelos colegas, equipe
gestora, estudantes, 
funcionários da escola e
pais e responsáveis. 
• Sou solícito e disponível
para auxiliar, contribuo
com sugestões para os
problemas da escola e 
coloco em prática a
decisão da equipe
mantendo sempre o foco
em atingir os objetivos e 
metas propostas. 
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”, 
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a 
trilhar uma carreira de excelência. 
• Promoção do 
protagonismo 
juvenil.
momentos e 
espaços que 
favorecem o 
desenvolvimento do 
protagonismo 
juvenil, dando voz ao 
estudante, 
instigando-o a 
pensar nos 
problemas e a 
propor soluções. 
• Ouço críticas e reavalio
meus métodos a fim de
me aperfeiçoar e
aprimorar minhas aulas,
preparando-as com
recursos diversificados,
tecnológicos e 
metodologias ativas,
colocando os estudantes
no centro do processo 
de aprendizagem,
favorecendo a
autonomia, a criticidade,
a cognição e a
solidariedade, sempre
com foco em garantir o
protagonismo juvenil. 
43
Anexo 2
RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO DE PROTAGONISMO SÊNIOR – EQUIPE GESTORA 
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DO PROTAGONISMO SÊNIOR – EQUIPE GESTORA 
CRITÉRIOS DE 
ANÁLISE PODE MELHORAR COMEÇOU QUASE LÁ CHEGOU LÁ SUPEROU 
• Participação ativa 
e engajamento 
com projetos de 
colegas e 
estudantes. 
• Uso de 
tecnologias. 
• Abertura ao
novo. 
• Promoção do 
protagonismo
juvenil. 
• Tenho um perfil 
centralizador e 
prefiro organizar 
tudo do meu jeito, 
mesmo que fique 
sobrecarregado, pois 
assim tenho como 
prever o produto 
final. 
• Quando preciso 
preparar um 
conteúdo mais 
complexo no 
computador, conto 
com o apoio de uma 
pessoa de minha 
confiança e a 
acompanho do início
ao fim. 
• Costumo ouvir 
propostas e 
sugestões, mas só 
acolho os projetos 
após serem 
ajustados com as 
adequações 
apontadas por 
mim, pois acredito 
que preciso apoiar 
os estudantes, que
ainda não têm 
maturidade 
suficiente e 
acabam fazendo 
bagunça e 
deixando lacunas 
importantes. 
• Gosto quando 
minha equipe 
propõe sugestões, 
porém sei que nem
todos costumam 
contribuir com 
ideias e ações para 
superarmos os 
desafios. Nesses 
casos, procuro 
instigá-los a 
participar, mas 
reconheço que, às 
vezes, tenho 
dificuldades e me 
aborreço com 
quem não se 
demonstra 
disposto a 
contribuir. 
• Faço reuniões 
constantes de 
alinhamento com o 
objetivo de deixar 
todos da equipe 
escolar informados, 
motivados e 
participativos, 
sempre com foco 
em cumprir os 
objetivos e as metas. 
• Respeito o ponto de 
vista dos outros, 
sejam eles 
professores, 
estudantes, 
funcionários, pais ou 
responsáveis e 
procuro atender às 
• Tenho como princípio 
norteador do meu 
trabalho a gestão 
democrática e 
participativa. Todos na 
escola têm, de certa 
forma, características de 
liderança. Por ser um 
líder, minhas ações 
precisam ser, 
obrigatoriamente, 
coerentes com o meu 
discurso. 
• Estou sempre aberto a 
receber sugestões e 
novas propostas, reservo 
espaço e tempo para 
definir estratégias e 
divido 
responsabilidades. 
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”,
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a
trilhar uma carreira de excelência.
• Ouço sugestões com 
certa desconfiança, 
pois nem todos da 
escola sabem 
realmente como é 
difícil estar na gestão 
e lidar com as 
cobranças que 
recebemos. 
• Acredito que dar voz 
para os professores, 
funcionários e 
estudantes só deixa o 
processo mais 
moroso, pois é muito 
difícil conciliar e 
mediar opiniões 
diferentes, sem falar 
que isso pode colocar 
minha autoridade e 
cargo em risco. 
• Nos horários de 
Clube, conto com a 
ajuda de outros 
funcionários da 
escola para evitar 
depredação e 
conflitos, acredito 
que os estudantes 
gostam de ter uma 
figura adulta por 
perto para manter 
a ordem. 
• Quando precisam 
de equipamentos 
tecnológicos, eu 
mesmo faço as 
instalações e 
oriento como 
utilizá-los para que
não sejam 
quebrados. 
• Procuro fazer uso 
de tecnologias 
sempre que 
possível e busco o 
auxílio de colegas 
para aprender a 
utilizar algum 
recurso novo que 
possa melhorar 
minhas 
apresentações e 
comunicados. 
• Procuro me 
mostrar acessível e 
me aproximar dos 
estudantes durante 
os intervalos. 
sugestões e 
propostas. 
• Quando encontro 
alguém que 
geralmente não 
contribui, procuro 
descobrir a razão e 
sempre faço questão 
de dizer que a 
opinião dele é muito 
importante para a 
escola, procuro 
deixar a pessoa 
confortável e segura 
para expor suas 
ideias. 
• Exploro e incentivo 
apresentações 
dinâmicas e 
assertivas que fazem 
uso de tecnologias e 
novos recursos. 
• Procuro envolver toda a 
equipe nos projetos e 
atividades escolares, 
sempre me mostrando 
disponível e fornecendo 
condições favoráveis 
para a viabilização das 
ações. 
• Estimulo a utilização de 
tecnologia e preparo 
sistemas digitais de 
acompanhamento e 
avaliação, organizo 
espaços e agendas para 
capacitações e troca de 
experiências entre 
colegas, bem como 
rodas de conversa e 
debates periódicos com 
a participação de 
estudantes e da 
comunidade escolar em 
geral. 
44
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa,escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”, 
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a 
trilhar uma carreira de excelência. 
• Assisto às 
apresentações e 
dou sugestões de 
como melhorá-las. 
• Considero que todos 
são responsáveis 
pelos espaços e 
projetos 
desenvolvidos na 
escola. 
• Tenho a certeza que
todos podem contribuir
com a melhoria da 
convivência e o 
desenvolvimento de 
projetos que envolvam 
toda a comunidade 
escolar. 
• Sou grato, reconheço e
valorizo o esforço da 
minha equipe. 
45
Anexo 3
O CLUBE DE ESPORTES 
Alguns estudantes decidiram implantar um Clube de Esportes, no entanto, existe 
uma legislação que estabelece que nenhuma prática esportiva pode ser realizada 
sem que um profissional de Educação Física habilitado esteja presente orientando e 
acompanhando essa atividade. 
Os membros do Clube de Esportes logo procuraram o professor de Educação Física 
da escola e o convidaram para apadrinhá-los, mas descobriram que, no momento 
estipulado para as reuniões do Clube Juvenil, o professor também estaria ocupado 
em reuniões semanais conhecidas como ATPC (Aula de Trabalho Pedagógico 
Coletivo), com os outros professores da escola tratando de assuntos muito 
importantes para o bom andamento das atividades escolares. 
Mesmo assim, os alunos não pensaram em desistir de seu sonho esportivo! 
Decidiram buscar parceiros para apoiá-los nessa ideia. 
Pesquisaram e descobriram que havia uma academia onde muitos profissionais de 
Educação Física se revezavam para dar aulas. Conversando com frequentadores da 
academia, constataram a constante presença de profissionais no mesmo dia e 
horário em que o Clube Juvenil estaria em funcionamento. Se aceitassem uma 
parceria, seria a solução ideal para o entrave que estava inviabilizando a atividade 
que tanto queriam realizar… 
Resolveram, então, redigir uma proposta de parceria expondo as razões de sua 
necessidade e também o propósito pelo qual estavam empenhados em implementar 
o Clube de Esportes na escola. Contaram sobre seus projetos de vida e sobre as
iniciativas protagonistas que a escola os incentivava a realizar. 
46
E sabem no que deu? Eles conseguiram a parceria e ainda ganharam camisetas 
para usar durante as atividades do Clube. Fizeram uma troca muito bacana: 
receberam orientação, apoio e valorizaram a atividade da academia que ficou 
orgulhosa em ver jovens protagonistas suando a camisa com sua marca registrada. 
Percebeu a importância de uma parceria bem articulada para o sucesso do Clube 
Juvenil sem comprometer o protagonismo dos estudantes? 
O contrato deve ser pautado no serviço voluntário, que está baseado nos termos da 
Lei n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998. 
O contrato é um documento importante para evidenciar que a atuação dos 
parceiros deve apoiar os estudantes e não os substituir nas ações que estão 
sendo desenvolvidas nos Clubes Juvenis. 
Os padrinhos/madrinhas são consultores e 
aconselham os estudantes, já os parceiros 
apoiam com conhecimentos técnicos. 
47
Anexo 4
RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO – EQUIPE ESCOLAR 
CRITÉRIO 
AVALIADO PODE MELHORAR COMEÇOU QUASE LÁ CHEGOU LÁ SUPEROU 
DISPOSIÇÃO PARA 
MUDANÇA 
• Não gosto de 
mudanças, acredito 
que minhas ações e
decisões estão 
funcionando muito 
bem e se melhorar 
estraga. 
• Tomo decisões 
que acredito 
serem bem 
estruturadas e 
funcionais, 
contudo 
considero que 
alguns ajustes 
poderiam ser 
realizados, 
porém gostaria 
que meus 
colegas e 
superiores 
fornecessem 
formações que 
julgo 
adequadas ao 
meu 
aprimoramento
profissional. 
• Reconheço que 
todo trabalho 
pode ser 
aperfeiçoado, 
porém ainda não 
disponho de 
tempo para 
participar de 
cursos e palestras 
de forma 
engajada. 
• Sigo aquilo que 
aprendi e sempre 
que possível testo 
novas práticas, 
abandonando 
aquelas muito 
complexas ou que 
não deram certo. 
• Mantenho-me 
atualizado, 
assistindo 
palestras, 
workshops e afins, 
procuro discutir 
com meus colegas 
os prós e contras 
na implementação 
de novas ideias, 
conforme minha 
realidade, e, 
depois de aplicar, 
faço um exercício 
de readequação e 
ajustes. 
• Sou persistente e 
não desisto fácil. 
• Mantenho-me sempre 
atualizado, participando de
cursos, palestras, 
workshops e afins. 
• Estudo os documentos 
institucionais orientadores 
com frequência, troco 
experiências com meus 
colegas, planejo e preparo 
minhas ações alinhadas 
com o plano de ação da 
minha unidade escolar, 
utilizo novas metodologias 
adequando-as a minha 
realidade e aplicando o 
ciclo PDCA em todas as 
minhas atividades em 
busca de ajustes e 
aperfeiçoamento. 
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”, 
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a
trilhar uma carreira de excelência.
• Gosto de desafios e encaro 
as novidades como 
grandes oportunidades. 
CORRESPONSABILIDADE 
• Acredito que a 
corresponsabilidade 
é definida pela 
equipe gestora, que 
deve informar com 
antecedência os 
papéis e as 
atribuições de cada 
um. 
• Procuro fazer a 
minha parte, se 
algo não sair como
o esperado, fiz o
que pude. 
• Considero que 
as pessoas 
devem 
desempenhar 
suas atividades 
em equipe e 
com 
alinhamentos 
frequentes em
suas frentes de
trabalho,
porém sempre 
sob o comando 
de um ou mais 
coordenadores,
pois estes têm 
melhores 
condições para 
avaliar, apontar 
melhorias e 
alinhar com 
outras equipes 
• Considero que 
todos são 
corresponsáveis 
pelas ações 
desenvolvidas na
escola, porém 
observo muitas 
dificuldades de 
comunicação e
integração entre 
as equipes. 
• Procuro 
desenvolver 
projetos em 
parceria com 
alguns colegas e 
solicito a 
colaboração de 
quase todos na 
escola. Mesmo 
diante das 
dificuldades e 
• Considero o erro 
como parte do 
processo de 
amadurecimento 
e aprendizagem e 
que todos são 
corresponsáveis 
pelas ações da 
escola e pelos 
processos de
construção de 
conhecimento. 
• Busco propor 
projetos que 
favoreçam o 
aprendizado e as 
metas traçadas 
pela escola, 
garantindo a 
conscientização, o 
sentimento de 
pertencimento e a 
• Considero o erro como 
parte do processo de 
amadurecimento, 
aprendizagem e 
construção de 
conhecimento, afinal, 
todos são corresponsáveis 
pelo êxito e também pelas 
falhas. 
• Não limito a 
corresponsabilidade 
apenas aos projetos 
propostos por mim, 
procuro fazer ajustes e 
adequações das minhas 
práticas e dou sugestões e 
apoio às ações de meus 
colegas, colaboro 
ativamente para que meus 
projetos ou aulas também 
favoreçam meus colegas e 
os levem ao êxito, 
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”,
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a
trilhar uma carreira de excelência.
e a 
comunidade
escolar. 
certa falta de 
adesão e apoio,
não desisto e levo 
meus projetos e 
ideias até o fim. 
autogestão da 
escola.
• Mostro-me 
disponível para 
ajudar e contribuir 
de forma positiva 
com meus colegas 
e estudantes. 
planejando com 
antecedência e sempre 
alinhados com o Plano de 
Ação da escola, procuro 
fazer intervenções 
pertinentes no sentido de 
evitar saturação de 
projetos ou excesso de 
demandas a uma única 
pessoa. Sou solidário, 
proativo e prestativo. 
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”, 
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a 
trilhar uma carreirade excelência. 
e a 
comunidade
escolar.
certa falta de
adesão e apoio,
não desisto e levo
meus projetos e
ideias até o fim.
autogestão da
escola.
• Mostro-me 
disponível para 
ajudar e contribuir
de forma positiva 
com meus colegas
e estudantes.
planejando com
antecedência e sempre
alinhados com o Plano de
Ação da escola, procuro
fazer intervenções
pertinentes no sentido de
evitar saturação de
projetos ou excesso de
demandas a uma única 
pessoa. Sou solidário,
proativo e prestativo.

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