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Planejamentos no Brasil SST Mello, Mauricio E. Planejamentos no Brasil / Mauricio E. Mello Ano: 2020 nº de p.: Copyright © 2020. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados. 13 3 Planejamentos no Brasil Apresentação Os anos de 1930 foram fundamentais na mudança de modelo que era vigente no Brasil. Marcado por uma economia totalmente voltada para a agricultura, predominantemente o café e o leite, e com o poder político polarizado entre São Paulo e Minas Gerais, a quebra da bolsa de valores de Nova York e a crise que se instalou no mundo contribuíram para uma mudança no Brasil. Com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, o Estado passou a interferir mais na economia no que ficou chamado da época “nacional-desenvolvimentista.” A implantação de diversos modelos burocráticos e a criação de uma série de empresas, departamentos, ministérios, etc, levaram o Estado brasileiro a preocupar- se mais com o planejamento de suas ações. É disso que tratamos neste conteúdo. O início do planejamento no brasil Fonte: Deduca, 2020. Baptista (2007) afirma que várias questões levam à necessidade de realizar um planejamento, como a demanda de uso de recursos escassos para a resolução de grandes problemas; a necessidade de aplicação de excedente de recursos; a oferta de recursos por meio de agências de fomentos; a alternância de poder entre lideranças; e a necessidade de fundamentação para novos programas. 4 O autor destaca que, ainda que o processo do planejamento seja contínuo e dinâmico e resulte das necessidades citadas anteriormente, existe uma tendência natural à elaboração de planos, programas e projetos com prazo determinado. Na sua opinião, todo governo planeja e executa suas próprias políticas públicas? Reflita Melo (2011, p. 242) destaca que: A lição, portanto, é que boa parte do que se faz ou se promove em um período governamental advém de estudos e propostas que o antecedem, porque não é fácil criar e construir; propostas e projetos não surgem subitamente da mera aplicação de técnicas e fórmulas. A lição se aplica, em particular, à construção de uma política ou plano de desenvolvimento, que, a rigor, deve mirar décadas em direção ao futuro de um país. Portanto, conforme afirma o autor, a continuidade de políticas públicas ou das ações das entidades governamentais acontece devido a orientações de políticas de desenvolvimento em longo prazo ou de um plano de desenvolvimento, como aconteceu com os Planos Nacionais de Desenvolvimento. Segundo Melo (2011) e Almeida (2006), o início das atividades de planejamento do Brasil, com enfoque no longo prazo, deu-se entre as décadas de 1940 e 1970. A partir daí, o país tornou-se refém da instabilidade econômica, pensando cada vez mais a curto prazo, sem estabelecer planos de longo prazo. Após o controle da inflação com o advento do Plano Real, em 1994, passou-se a ter ações de planejamento que iam além do dia a dia, com os Planos Plurianuais (PPA) focados em investimento. As primeiras atividades notáveis na área de planejamento iniciaram-se em 1939, com o Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da Defesa Nacional. Em 1943, tivemos o Plano de Obras e Equipamentos e, em maio de 1950, foi instituído o Plano SALTE, na gestão do General Eurico Gaspar Dutra, que teve como objetivo desenvolver as áreas de saúde, alimentação, transporte e energia no Brasil. 5 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social surgiu na década de 1950 e teve um importante papel no desenvolvimento do país. Acesse para saber mais sobre a história do BNDES. www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_BNDES/A_ Empresa/historia.html Segundo Almeida (2006), estas são as primeiras experiências com planejamento público no Brasil, mas não se tratavam de planos globais; atendiam a questões específicas, como as elencadas por Baptista (2007). Para Almeida (2006), o plano SALTE, por exemplo, não se tratava de um plano de desenvolvimento completo, pois apenas organizava os gastos públicos e não conseguiu ser implementado, dadas as dificuldades de recursos que o país enfrentava na época. Nesse mesmo período, em um contexto de escassez do petróleo e dependência externa, estabeleceu-se a criação da Petrobras (1953), com o monopólio da extração do petróleo em terras brasileiras. Na época, o Brasil cooperava com os Estados Unidos com o intuito de reaparelhar a infraestrutura nacional e, em decorrência desse relacionamento, surgiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), com o intuito de financiar projetos decorrentes dessa cooperação. Plano de metas de Juscelino Kubitschek Segundo Almeida (2006), o Programa de Metas, ou Plano de Metas, representou um avanço na coordenação racional das ações do Estado, sobretudo no estímulo a diversos setores econômicos, principalmente o industrial, mas focado nos gargalos de infraestrutura. O país possuía limitações de importação e estas estavam presentes entre as preocupações da equipe de planejadores, que incluía o BNDE e o Conselho de Desenvolvimento da Presidência da República. Na área de educação, também houve alguns avanços, principalmente na instituição e no desenvolvimento de cursos técnicos voltados à operação das indústrias básicas e outros setores de infraestrutura. Nesse período, houve também a construção de Brasília, a qual não constava no plano de metas, mas que se encaixava na prevista expansão da rede rodoviária para interiorizar o desenvolvimento nacional. http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_BNDES/A_Empresa/historia.html http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_BNDES/A_Empresa/historia.html 6 Congresso Nacional de Brasília Fonte: Domínio Público (2020) O plano de metas ainda não se constituía em um plano de ação global, mas sim em uma seleção de projetos prioritários; porém, com uma visão mais audaciosa do que os planos elaborados até o momento, impulsionando uma cooperação mais estreita entre os setores público e privado. “A sua ênfase recaía, fundamentalmente, no desenvolvimento da infraestrutura e da indústria de base; não estava, no entanto, caracterizando um planejamento global” (ALMEIDA, 2006, p. 200). O autor destaca que um dos problemas do plano era a falta de um adequado e racional sistema de financiamento, o que acabou provocando um surto inflacionário que se postergou por décadas. Plano trienal de Celso Furtado Fonte: Deduca, 2020. 7 Para Almeida (2006), o plano de metas de JK teve um sucesso visível. Já o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social, elaborado por Celso Furtado, que presidiu a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)) na Gestão JK, não teve o mesmo desfecho. O plano trienal fora desenvolvido para subsidiar a ação econômica do governo João Goulart entre 1963 e 1965 e sofreu com a turbulenta conjuntura que o Brasil viveu na época, tanto econômica quanto politicamente. No campo econômico, o plano sofreu com o processo inflacionário, não conseguindo retomar o crescimento do plano anterior, por volta de 7% ao ano. O plano previa algumas reformas de base nas áreas administrativa, bancária, fiscal e agrária e um reescalonamento da dívida externa. Almeida (2006) destaca que o Plano não teve êxito em eliminar a inflação e promover o desenvolvimento. Contudo, no plano institucional, foi criada a Associação Nacional de Programação Econômica e Social (Anpes), que tinha por finalidade a realização de estudos para a elaboração de planos para novos governos, abrindo caminho para um desenvolvimento racional das estruturas de planejamento governamental no Brasil. O Estado estava se preparando para guiar e promover o crescimento econômico no Brasil, o que seria efetivado plenamente no contexto do regime militar, que encerrou a breve experiência democrática da República de 1946 e deu início a uma série de ambiciosos planos nacionais de desenvolvimento (ALMEIDA, 2006, p. 205).Constitucionalmente, foram dadas condições para que o planejamento e a gestão do governo pudessem ser rapidamente efetivados com o Ato Institucional de 1964, que estabeleceu prazos rígidos para a tramitação de projetos no âmbito do Poder Legislativo, e também com o Ato Institucional número 2, em 1965, que permitiu a expedição de decretos-leis em material de segurança nacional, que incluía, também, ações de intervenção do estado na economia. PAEG do governo militar Segundo Almeida (2006), o Regime Militar, inaugurado em abril de 1964, sob o comando do General Castelo Branco (1964-1967), trouxe o Plano de Ação Econômica do Governo, o chamado PAEG, que atuou basicamente no nível da política econômica e de seus instrumentos básicos, como a política monetária. 8 Segundo o autor, o PAEG proporcionou também iniciativas na distribuição de renda, prevendo investimentos prioritários nas regiões Norte e Nordeste. O investimento estrangeiro e as exportações também foram alvo de ações específicas no referido plano. Na área tributária, houve a criação dos Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM). O PAEG, segundo o autor, não atingiu plenamente seus objetivos de estabilização econômica, mas proporcionou as bases para o crescimento nos períodos seguintes com as reformas de Estado implementadas. No campo institucional, conforme Almeida (2006), destacam-se a criação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) no ano de 1964, na época denominado Escritório de Pesquisa Econômica Aplicada. Em 1967, houve a criação do Decreto-Lei nº 200, de 1967, o qual trouxe as primeiras noções de administração pública gerencial e permitiu uma maior descentralização na prestação dos serviços públicos (MELO; SECCHI, 2012). A partir da criação do IPEA, no Regime Militar, as instituições responsáveis pelo planejamento ganharam cada vez mais força no âmbito do governo. O IPEA é um importante órgão de pesquisa econômica que atua fornecendo subsídios para políticas públicas governamentais até os dias atuais. Entenda um pouco mais sobre a história e a atuação do órgão nos dias de hoje acessando o site da instituição. www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_ content&view=article&id=1226&Itemid=68 Plano Decenal e o PED De acordo com Almeida (2006), no período de 1967 a 1969, durante o governo do Marechal Costa e Silva, foi implantado o Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico e Social. Este foi elaborado no final do governo Castelo Branco pelo IPEA a fim de orientar o desenvolvimento no período em questão. https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1226&Itemid=68 https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1226&Itemid=68 9 Contudo, tal plano não foi executado e outro plano decenal foi encomendado pelo Ministro Roberto Campos ao IPEA, com duas partes distintas: um documento de análise global, que consistia em modelo macroeconômico para orientar o desenvolvimento nacional para os próximos dez anos; e um apanhado de diagnósticos setoriais, os quais seriam a base para ações do governo nos próximos cinco anos. O Plano Decenal tratava-se de um plano de perspectiva que possuía metas e indicava uma estratégia de desenvolvimento para dez anos, com um programa de investimento para cinco anos que se desdobrava em três níveis: [...] orçamentos regulares, cobrindo a administração central do governo federal, agências autônomas e sociedades de economia mista, com previsões de todos os investimentos dessas entidades; orçamentos específicos para os governos estaduais e municipais dentro dos setores especialmente examinados no plano, os quais representavam entre 80% e 90% da formação de capital dos estados e municípios; projeções estimadas dos investimentos de empresas privadas nos setores especificamente mencionados no plano (habitação, aço, metais não ferrosos, indústria mecânica e elétrica, produtos químicos de base, infra-estrutura, construção, comunicações, energia elétrica e mineração) (ALMEIDA, 2006, p. 209-210). Como o Plano Decenal tratava de perspectivas e diretrizes, era necessária a adoção de um plano programático de trabalho, que foi encomendado pelo então novo ministro do Planejamento, Hélio Beltrão, e que foi denominado Programa Estratégico de Desenvolvimento (PED). Teve a vigência determinada para o período 1968-1970 com base nas metas setoriais definidas no Plano Decenal. O PED demonstrou ser um plano nacional de desenvolvimento de forma explícita, com ações para controlar o processo inflacionário e diretrizes econômicas e setoriais, além de vetores de desenvolvimento regional. Plano nacional de desenvolvimento I e II Durante o governo do general Emílio Médici, que teve vigência entre 1970 e 1974, o planejamento governamental sofreu uma baixa, tendo sido desacreditado. O planejamento estatal foi tido como uma futurologia, devendo o mercado funcionar em livre concorrência, sem influência do governo. 10 Ainda assim, em outubro de 1970, o governo divulgou o denominado Programa de Metas e Bases para Ação do Governo, que compreendia o período de 1970 a 1973. As declarações do governo eram de que o plano ora divulgado não se tratava de um plano global, mas sim um apanhado de diretrizes do governo. Tal programa seria complementado com um novo orçamento plurianual (1971-1973) e um plano nacional de desenvolvimento, com previsão de execução entre os anos de 1972 e 1974. Fonte: Deduca, 2020. De acordo com Almeida (2006), esse primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento (1972-1974) foi voltado para vultosos projetos de integração nacional, como transportes e telecomunicações. Já o Segundo PND, que ocorreu sob a tutela do Presidente Ernesto Geisel (1974-1979), teve como foco o investimento em indústrias de base, principalmente da siderurgia e da petroquímica. O contexto do primeiro PND dava-se em meio de uma crise energética, motivo pelo qual teve várias ações nesse campo – programa nuclear, pesquisa do petróleo, programa do álcool – e construção de hidrelétricas – a Itaipu, por exemplo. O primeiro plano, segundo Roberto Campos, oficializou ambiciosamente o conceito de “modelo brasileiro”, definindo-o como o modo brasileiro de organizar o Estado e moldar as instituições para, no espaço de uma geração, transformar o Brasil em nação desenvolvida. Esse modelo nacional deveria, por um lado, criar uma economia moderna, competitiva e dinâmica, e por outro lado, realizar democracia econômica, social, racial e política (ALMEIDA, 2006, p. 213). 11 Almeida (2006) destaca que um dos pontos essenciais do primeiro PND foi a crescente influência do governo na economia através de investimentos e do uso da regulação, uma prática de economias desenvolvidas. Apesar da descrença inicial no planejamento, esse período foi tido como ponto alto do planejamento governamental no país. Segundo o autor, o segundo PND teve vida mais longa do que o primeiro (1974- 1979) e extrapolava o plano decenal, que tinha previsão para encerrar em 1976. Tinha uma visão ainda mais audaciosa, projetando o país como uma grande potência emergente, com renda per capita acima de US$ 1.000,00 em 1979, que era o dobro da renda média da década anterior. Previa o Brasil como o oitavo mercado mundial, apenas para citar alguns números. O país não dispunha de fontes de financiamento para tantos empreendimentos vultosos que já vinham ocorrendo desde o primeiro PND e grande parte do financiamento viria de fontes externas, o que fez aumentar ainda mais a dívida externa. Um dos focos consistia em diminuir a dependência de produtos importados, apostando na produção nacional, e essa estratégia foi liderada pelas empresas estatais Eletrobras, Petrobras, Siderbras, Embratel e outras. O volume de investimento dessas empresas era muito grande e sustentava o segundo PND. O Brasil despontava com taxas de crescimento do PIB de 14% em 1973 e 10% em1976, mas à custa de um crescimento da dívida externa, que triplicou no período entre 1974 e 1979. O segundo PND alterou os rumos do processo de industrialização do país, que mantinha o foco, até então, na indústria de bens de consumo durável, e que passou a investir com força nas seguintes áreas: [...] insumos básicos: metais não ferrosos, exploração de minérios, petroquímica, fertilizantes e defensivos agrícolas, papel e celulose; infra-estrutura e energia: ampliação da prospecção e produção de petróleo, energia nuclear, ampliação da capacidade hidrelétrica (Itaipu) e substituição dos derivados de petróleo por energia elétrica e pelo álcool (Proálcool), expansão das ferrovias e a utilização de carvão; bens de capital: mediante garantias de demanda, incentivos fiscais e creditícios, reservas de mercado (lei de informática) e política de preços (ALMEIDA, 2006, p. 216). 12 Antes que se pudesse sentir os efeitos positivos do segundo PND (principalmente no setor de bens intermediários), que ocorreram somente a partir de meados da década de 1980, o plano começou a sofrer dificuldades operacionais. Isso se somou ao segundo choque do petróleo, em 1979, que corroeu o alto desempenho econômico conquistado até então, tirando os méritos do planejamento realizado e levando o país a uma crise, com baixo crescimento e inflação elevada até o advento do Plano Real, em 1994. Nos anos seguintes, a partir de 1994, os planos de desenvolvimento nacional de longo prazo deram lugar a ações de curto prazo com vistas à estabilização econômica. Fechamento O modelo “nacional-desenvolvimentista” iniciado nos anos 1930 deu início a uma série e mudanças no Estado brasileiro que foram sendo desenvolvidas durante 40 anos. Nos anos 1970 o modelo passou a mostrar sinais de desgaste entrando em crise o modelo de planejamento utilizado. Como visto, vários planos foram tentados e chegaram a apresentar bons resultados. Nos anos 1980 o planejamento ainda demonstrava sinais de desgaste. Durante esse período, o Estado brasileiro adotou modelos voltados ao desenvolvimento e em outros momentos de estabilização econômica. Pode-se dizer que o planejamento desenvolvido no Brasil ainda foi melhor do que um modelo sem planejamento, mas planejar mal também não resolve os problemas. 13 Referências ALMEIDA, P. R. A Experiência Brasileira em Planejamento Econômico: Uma Síntese Histórica. In: James Giacomoni; José Luiz Pagnussat (Orgs.). Planejamento e Orçamento Governamental. Coletânea. Brasília: ENAP, 2006, v. 1, p. 193-228. Disponível em: <http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_ docman&task=doc_download&gid=2847>. Acesso em: 31. jan. 2015. BAPTISTA, M. V. Planejamento Social intencionalidade e instrumentalidade. São Paulo: Veras, 2007. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Programa de Apoio à Elaboração e Implementação dos PPAs Municipais - 2014-2017 - Agendas de Desenvolvimento Territorial. 2013. Disponível em: <http://www.spm.gov.br/arquivos-diversos/opm/ encontro/programa-de-elaboracao-e-implementacao-dos-ppas-municipais.pdf >. Acesso em: 16 jan. 2015. MELO, M. E.; SECCHI, L. Parcerias Público-Privadas como Instrumento de Reforma Administrativa: uma proposta de tipologia. Revista Gestão Pública: Práticas e Desafios, Recife, v.3, n. 5, out. 2012. Disponível em: <http://www.anpad.org.br/ admin/pdf/2012_APB2354.pdf>. Acesso em: 31 jan. 2015. MELO, V. Planos Nacionais de Desenvolvimento: Experiência Brasileira e Lições para o futuro. In: CARDOSO JR., J. C. (Org.). A Reinvenção do Planejamento Governamental no Brasil. Brasília: Série Diálogos para o Desenvolvimento, v. 4, IPEA, 2011. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/ livros/livros/livro_dialogosdesenvol04.pdf>. Acesso em: 31. jan. 2015. http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=2847 http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=2847 http://www.spm.gov.br/arquivos-diversos/opm/encontro/programa-de-elaboracao-e-implementacao-dos-ppas http://www.spm.gov.br/arquivos-diversos/opm/encontro/programa-de-elaboracao-e-implementacao-dos-ppas http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2012_APB2354.pdf http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2012_APB2354.pdf http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_dialogosdesenvol04.pdf http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_dialogosdesenvol04.pdf
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