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Prof. Julio Konevalik UNIDADE IV Administração Estratégica Caso Mastercard. Implementação das estratégias. Balanced Scorecard (BSC). Perspectiva financeira. Perspectiva do cliente. Perspectiva dos processos internos. Perspectiva de aprendizagem e crescimento. Design Thinking. Controle. Aprendizado estratégico. Conteúdo da unidade IV Transformando a companhia em uma empresa de tecnologia. Abandonando, aos poucos, o modelo de negócios adotado há mais de cinquenta anos. A ideia por trás desse produto financeiro é simples: o cliente compra em um estabelecimento credenciado para pagar em, até, trinta dias sem juros em uma fatura que totaliza as compras do mês. Se o cliente atrasar o pagamento fica devendo os juros e as taxas para pagar na próxima fatura. Caso Mastercard Fonte: https://www.maxpixel.net/ Um banco ou agente financeiro emite o cartão para o cliente após analisar o cadastro realizado. A análise de risco de crédito determina o limite mensal máximo que o cliente pode atingir em compras. Os estabelecimentos comerciais, para aceitar o cartão, devem ter, previamente, um contrato com uma empresa denominada tecnicamente acquirer (ou bandeira), que captura o valor da transação nas maquininhas (ou terminais de transação), as quais transmitem eletronicamente os dados para o emissor (o banco ou agente financeiro), que, por sua vez, verifica eletronicamente se está tudo em conformidade e libera a compra. Caso Mastercard Por meio das maquininhas ou de outro dispositivo habilitado como os smartphones, tudo ocorre em segundos. As bandeiras mais conhecidas são: Mastercard, Visa, American Express e Elo, mas há outras bandeiras regionais em todo o mundo. Seu papel é credenciar os estabelecimentos comerciais para terem acesso às maquininhas e, com isso, viabilizar as transações de compra. Caso Mastercard Fonte: https://www.maxpixel.net/ As lojas pagam uma comissão percentual sobre cada transação, além de outras possíveis taxas menos frequentes. Esse valor é o que remunera a rede acquirer. Assim, uma compra de R$ 100 terá uma taxa entre 2% e 7%, dependendo da negociação com a bandeira, e a loja receberá o valor líquido (menos a taxa) em um prazo que varia de 2 a 30 dias. No pior dos casos, a loja vende um produto de R$ 100 e recebe R$ 92, em trinta dias. E, ainda assim, pode ser um bom negócio para o varejo; tanto é que o ramo de compras por cartão cresce no mundo inteiro. Caso Mastercard Fonte: https://www.maxpixel.net/ Um detalhe importante é que, mesmo que o cliente não pague a fatura, o estabelecimento comercial recebe os valores pactuados. O motivo é simples: quem assume o risco de crédito é o emissor. Tanto a bandeira quanto o lojista vão receber a sua parte sem o risco de inadimplência. Observe a atratividade no processo para um estabelecimento comercial: pode-se vender a crédito (inclusive, parcelado, dependendo da bandeira e do contrato) sem assumir o risco de inadimplência. Para isso, basta aceitar pagar de 2% a 7% da transação e assumir algumas taxas. Caso Mastercard A loja ganha dinheiro ampliando as suas vendas através da facilidade do cartão. O emissor ganha dinheiro quando o cliente atrasa o pagamento, ou quando paga um valor menor que o total da fatura (os juros de cartão de crédito são, extremamente, elevados). A bandeira ganha dinheiro cobrando as taxas de transação. Não é ao acaso que o modelo é bem- sucedido no mundo inteiro. A tecnologia vem mudando o panorama das bandeiras. O plástico do cartão sendo substituído por cartões virtuais, pagamento entre os smartphones e transferência de valores eletrônicos em qualquer dispositivo naturalmente afetam o negócio. Além disso, a tecnologia cada vez mais barata incentiva a entrada de novos players no negócio, aumentando a concorrência. Caso Mastercard O faturamento mundial da Mastercard, em 2019, foi da ordem de US$ 16,9 bilhões e o CEO, Ajay Banga, pretende mudar a operação e a estratégia. Mano (2015) aponta que uma das ações estratégicas foi criar o Mastercard Labs, um laboratório de inovação localizado em Dublin, Irlanda, com ramificações nos EUA e Singapura, que tem a missão de desenvolver novos meios eletrônicos de pagamento e novas aplicações que tragam a inovação de processos. Caso Mastercard Fonte: https://www.maxpixel.net/ Exemplo: foi feita uma parceria com a Whirlpool Corporation, maior fabricante de eletrodomésticos do mundo (faturamento de US$ 18 bilhões) e que, no Brasil, é dona da Brastemp e da Consul. Essa parceria é voltada para as lavanderias automáticas presentes em vários lugares do mundo (que, no Brasil, nunca deram certo), em que há uma série de máquinas de lavar/secar alinhadas em uma loja e o cliente coloca a sua roupa, pagando com cartão de crédito (ou dinheiro, dependendo do equipamento) na própria máquina e aguarda o ciclo completar para retirar a roupa da máquina. Caso Mastercard Outra ação é o investimento em startups promissoras em qualquer lugar do mundo, uma vez que trazem ideias inovadoras. Muitas delas usam a metodologia do Design Thinking em seus projetos. A visão estratégica da Mastercard, para o longo prazo, é a de substituir em maior escala o uso de papel-moeda, que é considerado por Banga o maior concorrente da companhia. Caso Mastercard Para reduzir o risco de insucesso na implementação, Porter (1999) sugeriu a aplicação de um conjunto de três testes para avaliar outros aspectos da estratégia: Implementação das estratégias Fonte: livro-texto. Adaptado de: Porter (1999). Testes Definição/Execução Teste da atratividade Procura avaliar qual é o grau de atratividade do setor. Os setores escolhidos devem ser estruturalmente atrativos ou capazes de se tornar atrativos. Teste do custo de entrada Procura determinar qual é o custo de entrada no setor e qual é a perspectiva de retorno pelos lucros futuros. Teste da melhoria das condições Procura avaliar se a organização melhorará as suas condições competitivas como um todo. A unidade de negócio deve ganhar uma vantagem competitiva a partir dos seus elos com a corporação ou vice-versa. Importante: Em 1994, a Alpargatas adotou a estratégia de diferenciação de Porter (1986). Continuou vendendo dezenas de milhões de pares do produto básico e popular, mas lançou um novo produto, com nova embalagem, distribuição e comunicação diferentes, e significativa alteração no preço – para maior. Implementação das estratégias Segundo Sobral e Peci (2013), implementar a estratégia é uma das etapas mais complicadas do processo. Você, certamente, pode intuir que colocar em prática tudo o que foi planejado é uma tarefa difícil. Exemplo: no caso das Havaianas, apresentado anteriormente, um aspecto operacional não foi discutido: a mudança da estratégia de produção em função da mudança da estratégia de nível de negócio. Implementação das estratégias Fonte: https://www.maxpixel.net/ Importante: Nos anos 2000, a IBM deixou de fabricar hardwares, após quase cem anos, e começou a focar a sua operação em serviços; IBM: por mais que tenha sido escalonada, a mudança foi profunda e alterou todos os parâmetros de trabalho. Setores inteiros foram eliminados, resultando em demissão ou realocação de pessoas. Áreas produtivas foram desativadas ou, até mesmo, vendidas (lembre-se que a chinesa Lenovo comprou a unidade de negócios de microcomputadores e, depois, a de servidores). Implementação das estratégias Importante: Cargo e função não são a mesma coisa. Mesmo sem ter um cargo de gerente de marketing, uma empresa tem funções de marketing que devem ser executadas por alguém. Por exemplo, alguém define as características dos produtos que serão produzidos, ou os veículos que receberão a verba publicitária na forma de anúncios; Implementação das estratégias Fonte: https://www.maxpixel.net/Importante: Centralização de poder é o quanto um cargo concentra o poder para tomar as decisões. Quando há a delegação de poder para os subordinados, ocorre a descentralização do poder; Nesse instante, deve-se discutir o papel crucial da função de direção: liderar e motivar os integrantes da organização. Implementação das estratégias Considerando o exemplo da Mastercard e as outras empresas do segmento bancário nacional, do ponto de vista de gestão estratégica, podemos afirmar que é fundamental para continuarem no mercado: a) Massificarem o uso de um único produto ou serviço. b) Buscarem a constante inovação vinculadas às novas tendências tecnológicas e de consumo. c) Massificarem o uso do cartão de crédito. d) Massificarem o uso do papel-moeda. e) Neste momento, massificarem o uso de criptoativos, já que são, extremamente, confiáveis. Interatividade Considerando o exemplo da Mastercard e as outras empresas do segmento bancário nacional, do ponto de vista de gestão estratégica, podemos afirmar que é fundamental para continuarem no mercado: a) Massificarem o uso de um único produto ou serviço. b) Buscarem a constante inovação vinculadas às novas tendências tecnológicas e de consumo. c) Massificarem o uso do cartão de crédito. d) Massificarem o uso do papel-moeda. e) Neste momento, massificarem o uso de criptoativos, já que são, extremamente, confiáveis. Resposta Importante: A direção é a função da administração relacionada com todas as atividades organizacionais, que envolvem a interação entre os gestores e trabalhadores. Dirigir significa orientar os esforços individuais para um propósito comum. Trata-se de uma tarefa desafiadora, uma vez que busca a harmonia em uma relação intrinsecamente conflituosa: a compatibilidade entre os objetivos e interesses individuais, com os objetivos e interesses da organização (SOBRAL; PECI, 2013, p. 304). Implementação das estratégias Fonte: https://www.maxpixel.net/ Importante: Bourgeois e Brodwin (1984) contribuem para a discussão através da classificação da implementação da estratégia, em cinco modelos ordenados em função da profundidade de pensamento e complexidade de realização. Implementação das estratégias Modelo de comando: no mais comum dos modelos de implementação, os responsáveis pela decisão estratégica apresentam o resultado aos executivos de topo e, após a aprovação, fazem os apontamentos necessários para colocar as coisas em prática, e acompanham o andamento e os resultados. A equipe responsável não participa da implementação, somente, faz as indicações necessárias. Muitas vezes, essas equipes que elaboram na estratégia são externas, na forma de consultoria. Outras vezes, trata-se, simplesmente, de uma decisão autocrática de como será a estratégia. Esse modelo discrimina os pensadores e executantes. Ou seja, quem cria a estratégia não tem responsabilidade por executá-la, e quem a executa não participa da criação. Implementação das estratégias Modelo de mudança: a partir do desenho do modelo de comando (decisão estabelecida), a complexidade aumenta. A equipe responsável pela estratégia não só decide e obtém a aprovação, como, também, planeja as alterações estruturais que aumentem a chance de sucesso da implementação. Note que o ponto aqui é melhorar a implementação. Fazem parte dessas alterações as mudanças de pessoal (realocação, promoção, demissão), a mudança de processos, a melhoria de sistemas de informação etc. É comum que esse modelo esteja amarrado com os processos de remuneração variável ou as taxas de sucesso. Por ser mais complexo e envolver as alterações da estrutura, tem um tempo de maturação maior. Esse modelo também discrimina os pensadores e executantes. Implementação das estratégias Modelo colaborativo: como o próprio nome indica, esse modelo prevê um esquema participativo envolvendo os níveis de gestão (gerenciais) na tomada de decisão da estratégia e dos passos da implementação. A complexidade e profundidade aumentam bastante, pois é preciso ponderar os diversos estilos e pontos de vista. Técnicas comuns, como: dinâmicas de grupo, brainstorming e discussões de grupo são utilizadas. Esse modelo é mais avançado, certamente, por incorporar as percepções e visões dos gestores, mas deve ser cuidadosamente conduzido para evitar as influências políticas dos grupos de poder que, normalmente, surgem nas empresas. Também discrimina os pensadores e executantes, muito embora a quantidade de pensadores aumente. Implementação das estratégias Fonte: https://www.maxpixel.net/ Modelo cultural: de alta complexidade, visa ter unicidade e identidade comuns à estratégia. A premissa é criar uma cultura corporativa de decisões compartilhadas por todos os integrantes, não, apenas, o corpo gestor. O alto executivo na pirâmide hierárquica busca comprometer todos os funcionários e gestores, com os objetivos e as estratégias. Esse modelo não discrimina os pensadores de executantes, uma vez que todos participam. Implementação das estratégias Modelo crescente: é o mais complexo, pois a elaboração e a implantação da estratégia vêm de baixo para cima. Ou seja, o incentivo à inovação é total, pois parte da premissa de que todos os funcionários e gestores podem contribuir no caminho futuro. A responsabilidade do topo da pirâmide é, além de assegurar o fluxo de informações constante, selecionar as melhores alternativas de estratégia que surgirem. Esse modelo também não discrimina os pensadores de executantes. Implementação das estratégias Observe que há várias alternativas para o desenvolvimento e a implementação da administração estratégica. Cada empresa, por força das circunstâncias, faz do seu jeito. O primeiro modelo, o de comando, é bastante comum por confiar na expertise de consultorias, mas é custoso. O último modelo, por outro lado, só pode ser feito se a empresa já tiver consolidada a ideia de participação conjunta nas decisões. Ferramentas metodológicas: Balanced Scorecard e o Design Thinking. Implementação das estratégias Na década de 1980, várias organizações de grande porte foram prejudicadas pelo foco dos gestores no retorno em curto prazo. Isso ocorria por causa dos métodos adotados de remuneração variável. Os executivos poderiam receber bônus milionários se contentassem os acionistas através de grandes margens de lucro. Pagar mais aos executivos que trazem mais lucros não é a grande questão. O problema é que essa situação amarrava as decisões dos executivos no curto prazo e, não, no longo prazo. Exemplo: redução brutal de custos através da oferta de produtos com menos qualidade, da troca de funcionários caros e experientes, por novos funcionários baratos e inexperientes. Balanced Scorecard (BSC) Na prática, essas organizações não estavam seguindo as estratégias de longo prazo: estavam confinadas às estratégias de curto prazo que beneficiavam os executivos, e não os acionistas. Notícias da época mostram os altos executivos recebendo milhões de dólares por terem, na verdade, travado as possibilidades futuras das empresas que dirigiam. É uma discussão clássica: autointeresse dos gestores versus interesses dos acionistas. Balanced Scorecard (BSC) Em 1992, os teóricos acadêmicos Robert Kaplan e David Norton propuseram uma abordagem inovadora para reduzir os danos causados por executivos focados no autointeresse: o BSC. O ponto de partida para o desenvolvimento dessa ferramenta foi a conclusão de um estudo que indicava a inadequação dos métodos de avaliação do desempenho empresarial, pois eram baseados, somente, em indicadores contábeis/financeiros. Como o desempenho era medido, apenas, em indicadores financeiros, os executivos focavam no resultado de curto prazo para embolsar grandes bônus ao final do exercício. Balanced Scorecard (BSC) Claro que, após alguns anos, o valor de mercado dessasorganizações cairia, pois não havia uma estratégia de longo prazo. Ou, caso houvesse, a implantação era delimitada aos resultados de curto prazo que interessavam aos executivos. Muitos desses executivos acabavam sendo demitidos após alguns anos, com gordas compensações financeiras, e se recolocavam em outras empresas porque “traziam resultados para os acionistas”, mantendo o modus operandi. O BSC veio como uma resposta a esse modelo, procurando privilegiar os interesses dos acionistas e incentivar o pensamento estratégico de longo prazo dos executivos. Balanced Scorecard (BSC) O BSC, segundo Kaplan e Norton (1997), tem como características: Focaliza a gestão da estratégia através de objetivos, iniciativas e indicadores ligados a quatro perspectivas: clientes, processos internos, aprendizagem/desenvolvimento organizacional e financeira. Note que são três perspectivas não financeiras! A ideia é poder gerenciar diversos fatores, financeiros e não financeiros, alinhados com o futuro da organização; Balanced Scorecard (BSC) O BSC, segundo Kaplan e Norton (1997), tem como características: Incentiva a comunicação, e o alinhamento dos funcionários e gestores para poder balancear o uso dos recursos da organização dentro da estratégia formulada; Acompanha as relações de causa e efeito entre as quatro perspectivas trazendo a sinergia nas ações tomadas, tanto de curto quanto de longo prazo; Garante o feedback das ações e dos resultados, facilitando a aprendizagem e correção de rota da estratégia; Balanced Scorecard (BSC) O BSC, segundo Kaplan e Norton (1997), tem como características: Assim, passou a ser possível adotar as formas de avaliar as estratégias além dos tradicionais indicadores financeiros; O BSC preserva os indicadores financeiros como a síntese final do desempenho gerencial e organizacional, mas incorpora um conjunto de medidas mais genéricas e integradas que vinculam o desempenho sob a ótica dos clientes, processos internos, funcionários e sistemas ao sucesso financeiro a longo prazo. Balanced Scorecard (BSC) Formulada a estratégia, o BSC define os quatro pontos focais (as chamadas perspectivas) e estabelece os objetivos, os indicadores, as metas e as ações de curto, médio e longo prazo. Observe a sua estrutura: 4 perspectivas de um BSC: Balanced Scorecard (BSC) Financeiro Para ter sucesso financeiramente, como nós devemos aparecer para os nossos investidores. Cliente Para alcançar a nossa visão, como devemos ser vistos pelos clientes? Processos internos do negócio Para satisfazer os clientes, em quais processos devemos nos sobressair? Visão e estratégia Aprendizado e crescimento Para alcançar a nossa visão, como sustentar a habilidade de mudar e progredir? Fonte: Adaptado de: livro-texto. Considerando os conceitos relacionados ao Balanced Scorecard (BSC), assinale a alternativa que melhor descreve o que é um BSC: a) É uma matriz (dashboard) balanceada de indicadores de Recursos Humanos e processos internos. b) É um cartão balanceado de indicadores comerciais e financeiros. c) É uma matriz de metas e indicadores financeiros. d) É uma matriz (dashboard) balanceada de indicadores, metas e objetivos sob a ótica de quatro perspectivas: financeira, processos internos, clientes, e aprendizado e crescimento. e) É o mapa da estratégia financeira de uma organização. Interatividade Considerando os conceitos relacionados ao Balanced Scorecard (BSC), assinale a alternativa que melhor descreve o que é um BSC: a) É uma matriz (dashboard) balanceada de indicadores de Recursos Humanos e processos internos. b) É um cartão balanceado de indicadores comerciais e financeiros. c) É uma matriz de metas e indicadores financeiros. d) É uma matriz (dashboard) balanceada de indicadores, metas e objetivos sob a ótica de quatro perspectivas: financeira, processos internos, clientes, e aprendizado e crescimento. e) É o mapa da estratégia financeira de uma organização. Resposta Perspectiva financeira: A perspectiva financeira é naturalmente a que mais atrai a atenção do acionista. Dentro do tradicional horizonte de tempo – curto, médio e longo prazos –, toda estratégia precisa atender a essa perspectiva. Note que é possível projetar baixo retorno no curto prazo, desde que a estratégia permita maximizá-lo no médio e longo prazo. Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/ Perspectiva financeira – Objetivos mais comuns: Faturamento: total de dinheiro que entrou na empresa em determinado período em função da venda de produtos ou serviços. Ou seja, é a receita bruta do negócio; Margem bruta: segundo Farris et al. (2007), é a diferença entre o preço de venda e o custo, sendo tipicamente expressa em percentagem do preço de venda; Margem de contribuição: diferença entre a receita da venda de produtos, e dos custos e das despesas variáveis. É o quanto vai restar do preço de venda após remover os custos e as despesas variáveis, e vai ser usado para quitar os custos fixos; Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/ Perspectiva financeira – Objetivos mais comuns: Retorno sobre o patrimônio (Return on Equity – ROE): indicador que mede a capacidade de uma empresa para gerar valor a partir dos recursos que a empresa possui; Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization): indicador financeiro com o lucro antes de ser descontado o que a empresa gastou em juros e impostos, e perdeu em depreciação e amortização; Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/ Perspectiva financeira – Objetivos mais comuns: Retorno sobre o investimento (ROI): de acordo com Farris et al. (2007), é uma métrica que descreve como os ativos estão sendo utilizados. Consiste na razão entre o lucro líquido e os investimentos. Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/ Perspectiva financeira: Balanced Scorecard (BSC) Fonte: Adaptado de: livro-texto. Perspectiva financeira Metas Ações Indicadores Reduzir os custos Diminuir os custos operacionais em x% Buscar os fornecedores alternativos Redução do valor das contas com os fornecedores Criar um programa de uso consciente de recursos de materiais Redução do valor de pagamento Elevar a receita Aumentar em x% a receita líquida Aprimorar o conhecimento na identificação das vendas mais lucrativas Demonstração do resultado do exercício Reavaliar o prazo de concessão de crédito a clientes com a liquidação duvidosa Demonstração do resultado do exercício Perspectiva do cliente: O foco é acompanhar os indicadores não financeiros, voltados para o lado externo da empresa, visando identificar o nível de satisfação dos clientes. Kaplan e Norton (1997) estabelecem três categorias: Serviço/produto: funcionalidade, benefícios, preço, qualidade etc.; Relacionamento com o cliente: entrega, acesso às informações, feedback; Imagem e reputação: apresentação, valoração de marca. Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/ Perspectiva do cliente: Essa perspectiva se inicia com a definição dos segmentos de mercado a serem atendidos com o alinhamento aos objetivos da perspectiva financeira. Cada segmento tem características a serem consideradas na elaboração das metas, dos indicadores de resultados e ações. Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/ Perspectiva de processos internos: Trata-se de indicadores não financeiros voltados para o ambiente interno da organização, identificando os processos essenciais para atingir os objetivos. Kaplan e Norton (1997, p. 67) pontuam que “as medidas dos processos internos estão voltadas para os processos que terão maior impacto na satisfação do cliente e na consecução dos objetivos financeiros da empresa”. Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/Perspectiva de processos internos: Exemplo: Balanced Scorecard (BSC) Perspectiva de processos internos Metas Ações Indicadores Melhoria no planejamento de entrega de mercadoria Diminuir o tempo de entrega do produto em um dia Automatizar o transporte dentro do estoque Diminuição entre a data do pedido e a data de entrega do produto Qualidade e eficiência no atendimento aos clientes Diminuição de reclamações no atendimento em x% Ampliar a central de atendimento e treinar os atendentes Baixo índice de perda de clientes Fonte: Adaptado de: livro-texto. Perspectiva de aprendizagem e crescimento: Essa perspectiva tenta otimizar o potencial intelectual e operacional da organização. Assim, busca identificar como os funcionários devem aprimorar as suas atividades. Trata-se de uma aprendizagem com os erros e acertos. Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/ Perspectiva de aprendizagem e crescimento: Organizações são, essencialmente, as pessoas trabalhando em conjunto e com um objetivo em comum. Essa perspectiva aborda, exatamente, a necessidade de manter a equipe coesa, capacitada e motivada para atingir as suas metas. Portanto, é preciso lançar mão de programas de treinamento, capacitação, qualificação, certificação, motivação, atração e retenção de pessoas. Também fazem parte dessa perspectiva os sistemas de comunicação interna para que não haja gargalos no fluxo de informações. Por fim, deve-se ter processos ajustados de coleta, processamento, armazenamento e disseminação do conhecimento gerado pelas atividades. Balanced Scorecard (BSC) Fonte: https://www.maxpixel.net/ Perspectiva de aprendizagem e crescimento: Exemplo: Balanced Scorecard (BSC) Objetivos da perspectiva do cliente Metas Ações Indicadores Desenvolver a conscientização dos colaboradores quanto ao conhecimento total das normas internas da empresa Instruir todos os colaboradores quanto às normas da empresa Programar os cursos e treinamentos internos, em dias e horários adequados a todos os turnos Redução de advertências, multas e acidentes Capacitar os funcionários em suas áreas específicas Aumentar o número de funcionários com capacitação Fornecer os cursos e treinamentos ligados às áreas funcionais Melhoria no desempenho dos colaboradores Fonte: Adaptado de: livro-texto. Você, certamente, já ouviu elogios ou críticas ao design de produtos. Um automóvel Ferrari com design arrebatador, um clássico relógio Rolex e uma mesa de jantar inovadora são expressões fáceis de ser entendidas. Design é idealizar, criar, conceber e especificar os produtos, normalmente, produzidos em série, o que exige a padronização em um desenho técnico que será usado na replicação. O desenho técnico é a base para a reprodução em massa do produto. Design Thinking Fonte: https://www.maxpixel.net/ Note que essa definição permite entender que alguém (ou um conjunto de pessoas) desenhou o modelo e as peças da Ferrari, do Rolex e da mesa de jantar. São os chamados designers, profissionais do design. Design Thinking Fonte: https://www.maxpixel.net/ Contudo, qual é a relação entre o design e a estratégia? Torquato, Willerding e Lapolli (2015) afirmam que “o Design Thinking pode ser definido como uma abordagem centrada no ser humano para a inovação que integra as necessidades individuais, as possibilidades tecnológicas e os requisitos para o sucesso”. Ou seja, gente criando as inovações para ter sucesso. No mundo globalizado de rápidas mudanças em que vivemos, a inovação é uma necessidade e não um diferencial. A ideia da abordagem do Design Thinking é experimentar novos caminhos sem temer o erro, pois o erro cria o aprendizado, que é usado para melhorar o projeto. Design Thinking Fonte: https://www.maxpixel.net/ Um designer de produto não cria um design na primeira tentativa. Na verdade, ele pensa e refaz o pensamento criando as alternativas, eliminando algumas, refinando outras, até ter um projeto completo. E se essa lógica difusa fosse usada na criação de estratégias? Torquato, Willerding e Lapolli (2015) dizem que o Design Thinking é uma abordagem centrada no ser humano que possibilita a geração de ideias em diversos contextos. Assim, essas ideias podem ser focadas em inovação e estratégia, em vez de, simplesmente, em produtos. Design Thinking: moldar com as ideias e os conceitos criando os protótipos e produtos. Design Thinking Exemplos: A Nokia, empresa finlandesa, já foi o maior fabricante de celulares do mundo. Em 2008, no auge da liderança, investiu U$ 8 bilhões na compra da Navteq, uma empresa de navegação por mapas em GPS, que coletava os dados por sensores físicos fixados em esquinas de grandes cidades, além de sensores alocados em carros de frota própria. A ideia era ser a principal fornecedora de dados de trânsito, e a estrutura seria de milhões de sensores espalhados pelo mundo. Porém, no mesmo ano, a empresa Waze foi criada em Israel, que oferecia o mesmo serviço sem necessitar de investimentos em sensores, pois os smartphones coletavam os dados e os apresentavam ao mesmo tempo. Design Thinking Exemplos: Os projetos mais inovadores do carro elétrico (Tesla) ou do autônomo (Google) nasceram fora da centenária indústria automotiva. A maior rede de hotéis (Airbnb) não tem um ativo sequer. É inegável que a influência de tendências como a Inteligência Artificial e a economia compartilhada entre nas reflexões sobre a estratégia das empresas. Ao conectar as tendências e especular os futuros criam-se territórios e os projetos que deles decorrem. Este exercício provocativo permite às organizações explorar os espaços de oportunidade, fazer as suas apostas sobre o futuro e trazê-las ao presente por meio de experimentos que promovam a aceleração de ideias. Design Thinking Com base na perspectiva financeira de um Balanced Scorecard (BSC), assinale a alternativa correta que contempla os indicadores financeiros em um BSC: a) São indicadores financeiros: número de novos clientes/número total de prospects. b) São indicadores financeiros: número de reclamações de clientes/número total de clientes. c) São alguns indicadores financeiros: receita bruta, lucro líquido e margem líquida. d) São alguns indicadores financeiros: número de treinamentos realizados e giro de profissionais. e) São alguns indicadores financeiros: receita bruta e número de reclamações de clientes. Interatividade Com base na perspectiva financeira de um Balanced Scorecard (BSC), assinale a alternativa correta que contempla os indicadores financeiros em um BSC: a) São indicadores financeiros: número de novos clientes/número total de prospects. b) São indicadores financeiros: número de reclamações de clientes/número total de clientes. c) São alguns indicadores financeiros: receita bruta, lucro líquido e margem líquida. d) São alguns indicadores financeiros: número de treinamentos realizados e giro de profissionais. e) São alguns indicadores financeiros: receita bruta e número de reclamações de clientes. Resposta O processo defendido por Brown (2010) tem cinco etapas: A primeira etapa é a da descoberta, fase em que a equipe procura entender o contexto da situação e compreender os objetivos a serem atingidos, observando os clientes, mapeando os processos relevantes, conversando com os agentes externos especialistas etc.; A segunda etapa é a interpretação, quando os dados coletados são analisados e interpretados, buscando os padrões relevantes. Ideias, percepções e experiências são levadas em consideração para interpretar as descobertas; Design Thinking Fonte: https://www.maxpixel.net/ O processo defendido por Brown (2010) tem cinco etapas: A terceira etapa é a ideação. Ideias e soluções são geradas a partir das descobertas e interpretações.É uma boa iniciativa envolver as pessoas de perfis diferentes, pois da variedade surgem os múltiplos insights; A quarta etapa é a da experimentação, quando as ideias e soluções saem do plano abstrato, e se consubstanciam em protótipos e testes para verificar se são boas alternativas. Nessa etapa, são experimentadas algumas possibilidades de solução. Os erros cometidos emergem e geram o aprendizado, podendo refinar as ideias e melhorar a aplicabilidade; Design Thinking Fonte: https://www.maxpixel.net/ O processo defendido por Brown (2010) tem cinco etapas: A última etapa é a da evolução, que parte da aceitação das ideias e de sua implementação. Trata-se do feedback da implementação da estratégia. Dentro da lógica de melhoria contínua, são observados os aspectos positivos e negativos, sendo que estes servem como ponto de partida para as melhorias. Design Thinking Fonte: https://www.maxpixel.net/ A última etapa do processo de administração estratégica é o controle. Após planejar e implementar, cabe aos gestores a tarefa de verificar se o planejado está sendo, realmente, executado, se os resultados estão em conformidade com o esperado e se há a necessidade de correção de rota. Controle estratégico é um tipo especial de controle organizacional que se concentra em monitorar e avaliar o processo de administração estratégica garantindo que esta funcione apropriadamente. Em essência, o controle estratégico é empreendido para garantir que todos os resultados planejados durante o processo de administração estratégica tornem-se uma realidade. Apesar desta definição simplificá-lo demais e fazer com que pareça um tanto mecânico, na prática, se percebe o quanto ele é desafiador e intrincado. Controle Fonte: https://www.maxpixel.net/ O controle estratégico também tem por função gerar um feedback que serve tanto de aprendizado quanto de estímulo às ações corretivas que se façam necessárias. Controle Fonte: livro-texto. Adaptado de: Sobral (2013). Continuar a execução da tarefa Comparar o desempenho com parâmetros Medir o desempenho real Estabelecer os parâmetros de desempenho Implementar as medidas corretivas Feedback sobre o processo Dentro dos limites Fora dos limites Ajustar o desempenho Revisar os parâmetros A ação corretiva pode ser tomada de duas formas: Ajustar o desempenho: consiste em melhorar o resultado da ação realizada, buscando atingir os parâmetros (objetivos). Exemplos: reforço de equipe de vendas, mudança de fornecedor, retirada do produto, melhoria do produto; Revisar os parâmetros: ocorre quando se conclui que os parâmetros são inadequados. Ou seja, os objetivos foram super ou subdimensionados. Assim, devem-se revisar os objetivos, de acordo com os resultados julgados insatisfatórios. Controle Fonte: https://www.maxpixel.net/ A medição de desempenho adquiriu um papel fundamental dentro das organizações nas últimas décadas. Fornecendo as informações cruciais para a gestão das atividades organizacionais mesmo estando alicerçada, historicamente, na contabilidade aplicada, principalmente, no processo de manufatura. Indicadores como o ROI (retorno sobre o investimento), custo de mão de obra, custos de processos, custos de materiais, entre outros, foram os primeiros indicadores utilizados. Controle Fonte: https://www.maxpixel.net/ A estratégia de uma empresa nunca será, totalmente, conhecida em seus mínimos detalhes, uma vez que o processo competitivo é dinâmico. As estratégias realizadas são o resultado de estratégias deliberadas e estratégias emergentes, como vimos anteriormente. Hábitos de consumo mudam, o ritmo econômico se altera, as concorrentes atuam no sentido contrário e os humores da política governamental interferem na vida da sociedade. Autores como Quinn, Senge e Mintzberg defendem a ideia de que, durante a implementação, ainda não é possível conhecer a estratégia total. Somente após os fatos é que se pode saber do todo. Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Algumas premissas para o aprendizado: 1. A natureza complexa e imprevisível do ambiente das organizações, associada à difusão do conhecimento necessário à implantação da estratégia, exclui a possibilidade de um controle absoluto. Assim, o processo de definir as estratégias é um processo de aprender ao longo do tempo; 2. Embora os líderes possam aprender, o mais comum é que a organização, como um sistema coletivo, é que aprenda; 3. O papel do líder não é conceber e prescrever as estratégias, mas administrar o processo estratégico, de forma que o aprendizado ocorra mais rapidamente. Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Peter Senge, professor e diretor do MIT (Massachusetts Institute of Technology), desenvolveu o conceito da learning organization (organização que aprende), que são aquelas nas quais as pessoas aprimoram continuamente as suas capacidades para criar o futuro que, realmente, gostariam de ver surgir. Ou seja, para sobreviver e crescer é preciso aprender continuamente. Para Senge (1990), o processo de aprendizagem ocorre a partir de cinco disciplinas: Domínio pessoal: as características pessoais dos funcionários e gestores auxiliam o aprendizado. Paciência, foco, ser realista nas observações, saber ouvir o outro etc. são as qualidades recomendáveis para o trabalho em equipe em uma organização que aprende; Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Modelos mentais: crenças arraigadas, paradigmas e ideias/valores afetam a visão de mundo e as percepções das pessoas. No mundo da política, os líderes, os partidos e as organizações sociais propagam as ideias e os conceitos que afetam os modelos mentais das pessoas, sejam contra, sejam a favor. No mundo dos negócios, os modelos mentais se constituem nas crenças compartilhadas e disseminadas na empresa, e, até mesmo, no ramo de atividade. Por exemplo, na virada do século XIX para o XX, grandes fortunas americanas eram ligadas ao transporte ferroviário, e fortes investimentos eram feitos, para melhorar a malha ferroviária e os trens. O modelo mental dos acionistas dessas companhias era voltado para as ferrovias; já no início do século XX, era voltado para o transporte de carros; Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Objetivo comum: envolve as metas, os valores e os compromissos compartilhados em conjunto por membros da organização. Quando a empresa e os funcionários/gestores compartilham um objetivo comum e legítimo, o esforço espontâneo para cumpri-lo gera o aprendizado de maneira natural; Aprendizagem em grupo: a força de um grupo é superior à soma das forças individuais. Aprendizado em grupo também é superior. Quando o aprendizado é só do funcionário, sem o compartilhamento, ele pode ser contratado pelo concorrente e levar o aprendizado junto. Quando ocorre a aprendizagem em grupo, o resultado é da organização e não pode ser copiado de fora; Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Raciocínio sistêmico: é a base da teoria sistêmica o fato de ser possível entender um sistema observando-o como um todo e, não, por suas partes. Qualquer organização é um sistema aberto que interage com o ambiente. Assim, a organização deve ser analisada como um todo. De acordo com Senge (1990), o raciocínio sistêmico é uma estrutura de conhecimentos e instrumentos, que permite observar e intervir nesse todo, com vistas a aprimorá-lo. Essa disciplina cria a integração das outras quatro porque observa o conjunto integral da organização. Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Lampel (apud FERNANDES; BERTON, 2014) incentiva as atitudes favoráveis à aprendizagem: Fracasso e sucesso geram o aprendizado, e as empresas devem aproveitá-lo; O ditado “em time que está ganhando não se mexe” deve ser rejeitado, uma vez que as estratégias e a sua implementaçãomerecem ser reexaminadas, frequentemente; Os gestores e funcionários das áreas funcionais ligadas à produção/operação e às/ao vendas/marketing, em geral, têm muito mais conhecimento de suas áreas do que os seus superiores do alto escalão, e esse conhecimento é imprescindível; Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Lampel (apud FERNANDES; BERTON, 2014) incentiva as atitudes favoráveis à aprendizagem: As empresas devem disseminar ativamente o conhecimento em todas as áreas funcionais; As empresas devem ir além das próprias fronteiras do seu conhecimento e buscar mais, sem se darem por satisfeitas. Ou seja, há muito a aprender na concorrência, com os fornecedores e com os clientes. Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Visando contribuir para o processo, Mumford (2001) postula que as pessoas adotam os estilos de aprendizagem em função de suas características pessoais. Aprendizado estratégico Fonte: Adaptado de: livro-texto. Ativista Realizando a experiência Teórico Concluindo a partir da experiência Pragmático Planejando as próximas etapas Reflexivo Reavaliando a experiência Cada um tem um pouco de cada estilo, variando de intensidade. A maior parte tem um estilo dominante e um secundário, ficando outros dois em menor escala. De qualquer modo, os gestores de uma organização focada no conhecimento devem identificar os estilos de seus colaboradores para otimizar o processo. Aprendizado estratégico Fonte: https://www.maxpixel.net/ Nesta última unidade, foram apresentados os conceitos importantes relacionados ao aprendizado estratégico. Ferramentas como o Balanced Scorecard (BSC), o Design Thinking e outros métodos para uma boa gestão estratégica dos negócios empresariais. Em um mundo em constante mudança estratégia é tudo dentro das organizações! Unidade IV – Conclusão Nível estratégico operacional Nível estratégico tático Fonte: https://www.maxpixel.net/ Assinale a alternativa correta em relação ao processo estratégico conhecido como Design Thinking: a) Consiste na estratégia estruturada de comunicação e divulgação. b) É uma estratégia específica para os produtos e serviços de tecnologia avançada. c) É a estratégia exclusiva de custos e insumos de produção com foco na eficiência. d) É um processo de criação de atendimento do cliente. e) É um processo onde o designer de produto não cria um design na primeira tentativa. Ele pensa e refaz o pensamento criando alternativas, eliminando algumas, refinando outras, até ter um projeto completo. Interatividade Assinale a alternativa correta em relação ao processo estratégico conhecido como Design Thinking: a) Consiste na estratégia estruturada de comunicação e divulgação. b) É uma estratégia específica para os produtos e serviços de tecnologia avançada. c) É a estratégia exclusiva de custos e insumos de produção com foco na eficiência. d) É um processo de criação de atendimento do cliente. e) É um processo onde o designer de produto não cria um design na primeira tentativa. Ele pensa e refaz o pensamento criando alternativas, eliminando algumas, refinando outras, até ter um projeto completo. Resposta BOURGEOIS, L. J.; BRODWIN, D. R. Strategic implementation: five approaches to an elusive phenomenon. Strategic Management Journal, v. 5, n. 3, p. 241-264, jul./set., 1984. Disponível em: https://bit.ly/38xFRPd. Acesso em: 16 mai. 2022. BROWN, T. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. FARRIS, P. W. et al. Métricas de marketing. Porto Alegre: Bookman, 2007. FERNANDES, B. H. R.; BERTON, L. H. Administração estratégica. São Paulo: Saraiva, 2014. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997. MANO, C. Para a Mastercard as opções são mudar ou morrer. Exame, 27 nov. 2015. Disponível em: https://bit.ly/3yGKaCC. Acesso em: 16 mai. 2022. MUMFORD, A. Aprendendo a aprender. São Paulo: Nobel, 2001. Referências PORTER, M. Competição: estratégias competitivas essenciais. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PORTER, M. Competitive advantage: creating and sustaining competitive performance. New York: The Free Press, 1986. SENGE, P. The fifth discipline: the art & practice of the learning organization. New York: Doubleday Currency, 1990. SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013. TORQUATO, M.; WILLERDING, I. A. V.; LAPOLLI, É. M. A ferramenta Design Thinking: uma estratégia da gestão empreendedora da inovação para o despertar criativo em organizações. In: XVI CONGRESSO LATINO- IBEROAMERICANO GESTÃO DA TECNOLOGIA. Porto Alegre, 2015. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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