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Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
Palestrante: Gracielle Veloso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
OBJETIVO DO CURSO 
O curso tem como objetivo fomentar a discussão e o aprendizado sobre o Registro 
Civil das Pessoas Naturais a todos que pretendem ter um conhecimento prático 
acerca do tema. 
 
 
 
 
 
MÓDULO I 
REGISTRO DE NASCIMENTO 
 
Qual o cartório competente para registrar o nascimento? 
 
Lei nº 6.015/73 
Art. 50. Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá ser dado a 
registro, no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos 
pais, dentro do prazo de quinze dias, que será ampliado em até três meses para os 
lugares distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório. 
§ 1º Quando for diverso o lugar da residência dos pais, observar-se-á a ordem 
contida nos itens 1º e 2º do art. 52. 
 
Art. 46. As declarações de nascimento feitas após o decurso do prazo legal serão 
registradas no lugar de residência do interessado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Quem deve declarar o nascimento? 
 
Lei nº 6.015/73 
 
Art. 52. São obrigados a fazer declaração de nascimento: 
 
1º o pai ou a mãe, isoladamente ou em conjunto, observado o disposto no 
§ 2º do art. 54; 
 
2º) no caso de falta ou de impedimento de um dos indicados no item 1º, 
outro indicado, que terá o prazo para declaração prorrogado por 45 
(quarenta e cinco) dias; 
 
3º) no impedimento de ambos, o parente mais próximo, sendo maior 
achando-se presente; 
 
4º) em falta ou impedimento do parente referido no número anterior os 
administradores de hospitais ou os médicos e parteiras, que tiverem 
assistido o parto; 
 
5º) pessoa idônea da casa em que ocorrer, sendo fora da residência da mãe; 
 
6º) finalmente, as pessoas (VETADO) encarregadas da guarda do menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
Declaração de Nascido Vivo 
 
 
Documento padrão de uso obrigatório em todo o território 
nacional, para a coleta dos dados sobre nascidos vivos e hábil 
para fins de registro de nascimento. 
 
Impresso com sequência numérica única e três vias auto-
copiativas, em cores e finalidades distintas. 
 
Lei nº 6.015/1973: 
Art. 54. O assento do nascimento deverá conter: 
[...] 
10) o número de identificação da Declaração de Nascido Vivo, com 
controle do dígito verificador, exceto na hipótese de registro tardio 
previsto no art. 46 desta Lei; 
 
Portaria nº 116/2009: 
Art. 11. Deve ser utilizado o formulário da Declaração de Nascidos Vivos 
(DN), constante do Anexo II desta 
Portaria, ou novos modelos que venham a ser distribuídos pelo Ministério 
da Saúde, como documento padrão de uso obrigatório em todo o território nacional, para a coleta dos dados 
sobre nascidos vivos, considerado como o documento hábil para os fins do inciso IV, Art. 10, da Lei nº. 
8.069/1990, e do Art. 50, da Lei no 6.015/1973 para a lavratura da Certidão de Nascimento, pelos Cartórios do 
Registro Civil. 
 
Lei nº 12.662/2012: 
Art. 3º A Declaração de Nascido Vivo será emitida para todos os nascimentos com vida ocorridos no País e será 
válida exclusivamente para fins de elaboração de políticas públicas e lavratura do assento de nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
Quando é necessária a presença de testemunhas? 
 
 
Lei nº 6.015/73 
 
Art. 54. O assento do nascimento deverá conter: 
[...] 
9º) os nomes e prenomes, a profissão e a residência das duas testemunhas do 
assento, quando se tratar de parto ocorrido sem assistência médica em 
residência ou fora de unidade hospitalar ou casa de saúde; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Registro tardio de nascimento 
 
 
Lei nº 6.015/73 
 
Art. 46. As declarações de nascimento feitas após o 
decurso do prazo legal serão registradas no lugar de 
residência do interessado. 
 
§ 1º O requerimento de registro será assinado por 2 (duas) 
testemunhas, sob as penas da lei. 
§ 2º Revogado 
§ 3º O oficial do Registro Civil, se suspeitar da falsidade da 
declaração, poderá exigir prova suficiente. 
§ 4º Persistindo a suspeita, o oficial encaminhará os autos ao 
juízo competente. 
§ 5º Se o Juiz não fixar prazo menor, o oficial deverá lavrar o 
assento dentro em cinco (5) dias, sob pena de pagar multa 
correspondente a um salário mínimo da região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
Registro tardio de nascimento 
 
 
Lei nº 6.015/73 
 
Art. 54. O assento do nascimento deverá conter: 
1°) o dia, mês, ano e lugar do nascimento e a hora certa, sendo possível 
determiná-la, ou aproximada; 
2º) o sexo do registrando; 
3º) o fato de ser gêmeo, quando assim tiver acontecido; 
4º) o nome e o prenome, que forem postos à criança; 
5º) a declaração de que nasceu morta, ou morreu no ato ou logo depois 
do parto; 
6º) a ordem de filiação de outros irmãos do mesmo prenome que 
existirem ou tiverem existido; 
7º Os nomes e prenomes, a naturalidade, a profissão dos pais, o lugar e cartório onde se casaram, a idade da 
genitora, do registrando em anos completos, na ocasião do parto, e o domicílio ou a residência do casal. 
8º) os nomes e prenomes dos avós paternos e maternos; 
9o) os nomes e prenomes, a profissão e a residência das duas testemunhas do assento, quando se tratar de 
parto ocorrido sem assistência médica em residência ou fora de unidade hospitalar ou casa de saúde; 
10) o número de identificação da Declaração de Nascido Vivo, com controle do dígito verificador, exceto na 
hipótese de registro tardio previsto no art. 46 desta Lei; e 
11) a naturalidade do registrando. 
[...] 
§ 4º A naturalidade poderá ser do Município em que ocorreu o nascimento ou do Município de residência da mãe 
do registrando na data do nascimento, desde que localizado em território nacional, e a opção caberá ao 
declarante no ato de registro do nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
MÓDULO II 
CASAMENTO 
 
Qual cartório competente para processar a habilitação? 
Lei nº 6.015/73 
 
Art. 67. Na habilitação para o casamento, os interessados, 
apresentando os documentos exigidos pela lei civil, 
requererão ao oficial do registro do distrito de residência 
de um dos nubentes, que lhes expeça certidão de que se 
acham habilitados para se casarem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Documentos necessários 
 
Código Civil 
 
Art. 1.525. O requerimento de habilitação para o casamento será firmado por 
ambos os nubentes, de próprio punho, ou, a seu pedido, por procurador, e deve 
ser instruído com os seguintes documentos: 
 
I - certidão de nascimento ou documento equivalente; 
 
II - autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem, ou 
ato judicial que a supra; 
 
III - declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que atestem 
conhecê-los e afirmem não existir impedimento que os iniba de casar; 
 
IV - declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos contraentes 
e de seus pais,se forem conhecidos; 
 
V - certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade 
ou de anulação de casamento, transitada em julgado, ou do registro da sentença 
de divórcio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Edital de proclamas 
 
Lei nº 6.015/73 
 
Art. 67. [...] 
§ 1º Autuada a petição com os documentos, o oficial mandará afixar 
proclamas de casamento em lugar ostensivo de seu cartório e fará 
publicá-los na imprensa local, se houver, [...] 
 
 
Art. 43. Os livros de proclamas serão escriturados cronologicamente 
com o resumo do que constar dos editais expedidos pelo próprio 
cartório ou recebidos de outros, todos assinados pelo oficial. 
 
Parágrafo único. As despesas de publicação do edital serão pagas pelo 
interessado. 
 
Art. 44. O registro do edital de casamento conterá todas as indicações 
quanto à época de publicação e aos documentos apresentados, 
abrangendo também o edital remetido por outro oficial processante. 
 
 
Código Civil 
 
Art. 1.527. Estando em ordem a documentação, o oficial extrairá o edital, que se afixará durante 
quinze dias nas circunscrições do Registro Civil de ambos os nubentes, e, obrigatoriamente, se 
publicará na imprensa local, se houver. 
 
Parágrafo único. A autoridade competente, havendo urgência, poderá dispensar a publicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
Vista ao Ministério Público 
 
Código Civil 
 
Art. 1.526. A habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do 
Registro Civil, com a audiência do Ministério Público. 
 
Art. 67. [...] 
§ 1º Autuada a petição com os documentos, o oficial mandará afixar 
proclamas de casamento em lugar ostensivo de seu cartório e fará publicá-
los na imprensa local, se houver, Em seguida, abrirá vista dos autos ao 
órgão do Ministério Público, para manifestar-se sobre o pedido e requerer 
o que for necessário à sua regularidade, podendo exigir a apresentação de 
atestado de residência, firmado por autoridade policial, ou qualquer outro 
elemento de convicção admitido em direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
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das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Certificado de habilitação 
 
Lei nº 6.015/73 
 
Art. 67. [...] § 3º Decorrido o prazo de quinze (15) dias a contar da afixação do edital em cartório, se 
não aparecer quem oponha impedimento nem constar algum dos que de ofício deva declarar, ou se 
tiver sido rejeitada a impugnação do órgão do Ministério Público, o oficial do registro certificará a 
circunstância nos autos e entregará aos nubentes certidão de que estão habilitados para se casar 
dentro do prazo previsto em lei. 
 
 
Código Civil 
 
Art. 1.531. Cumpridas as formalidades dos arts. 1.526 e 1.527 e verificada a inexistência de fato 
obstativo, o oficial do registro extrairá o certificado de habilitação. 
 
Art. 1.532. A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi extraído o 
certificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Celebração do casamento 
 
Código Civil 
 
Art. 1.533. Celebrar-se-á o casamento, no dia, hora e lugar previamente designados pela autoridade 
que houver de presidir o ato, mediante petição dos contraentes, que se mostrem habilitados com a 
certidão do art. 1.531. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
Anotações 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Casamento religioso 
 
Código Civil 
 
Art. 1.515. O casamento religioso, que atender às exigências da 
lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, 
desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a 
partir da data de sua celebração. 
 
Art. 1.516. O registro do casamento religioso submete-se aos 
mesmos requisitos exigidos para o casamento civil. 
 
§ 1º O registro civil do casamento religioso deverá ser 
promovido dentro de noventa dias de sua realização, mediante 
comunicação do celebrante ao ofício competente, ou por 
iniciativa de qualquer interessado, desde que haja sido 
homologada previamente a habilitação regulada neste Código. 
Após o referido prazo, o registro dependerá de nova habilitação. 
 
§ 2º O casamento religioso, celebrado sem as formalidades 
exigidas neste Código, terá efeitos civis se, a requerimento do casal, for registrado, a qualquer tempo, 
no registro civil, mediante prévia habilitação perante a autoridade competente e observado o prazo do 
art. 1.532. 
 
§ 3º Será nulo o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados houver 
contraído com outrem casamento civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
MÓDULO III 
ÓBITO 
 
Cartório competente para registrar o óbito 
 
Lei nº 6.015/73: Art. 77. Nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial de registro 
do lugar do falecimento ou do lugar de residência do de cujus, quando o falecimento ocorrer 
em local diverso do seu domicílio, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do 
atestado de médico, se houver no lugar, ou em caso contrário, de duas pessoas qualificadas 
que tiverem presenciado ou verificado a morte. 
 
Prazo 
 
Lei nº 6.0158/73: Art. 78. Na impossibilidade de ser feito o registro dentro de 24 (vinte e 
quatro) horas do falecimento, pela distância ou qualquer outro motivo relevante, o assento 
será lavrado depois, com a maior urgência, e dentro dos prazos fixados no artigo 50. 
 
Declarante 
 
Lei nº 6.0158/73: Art. 79. São obrigados a fazer declaração de óbitos 
1°) o chefe de família, a respeito de sua mulher, filhos, hóspedes, agregados e fâmulos; 
2º) a viúva, a respeito de seu marido, e de cada uma das pessoas indicadas no número antecedente; 
3°) o filho, a respeito do pai ou da mãe; o irmão, a respeito dos irmãos e demais pessoas de casa, indicadas no nº 1; o 
parente mais próximo maior e presente; 
4º) o administrador, diretor ou gerente de qualquer estabelecimento público ou particular, a respeito dos que nele faleceram, 
salvo se estiver presente algum parente em grau acima indicado; 
5º) na falta de pessoa competente, nos termos dos números anteriores, a que tiver assistido aos últimos momentos do finado, 
o médico, o sacerdote ou vizinho que do falecimento tiver notícia; 
6°) a autoridade policial, a respeito de pessoas encontradas mortas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Registro de óbito após o enterro 
 
Lei nº 6.015/1973: Art. 83. Quando o assento for posterior ao enterro, faltando atestado de 
médico ou de duas pessoas qualificadas, assinarão, com a que fizer a declaração, duas 
testemunhas que tiverem assistido ao falecimento ou ao funeral e puderem atestar, por 
conhecimento próprio ou por informação que tiverem colhido, a identidade do cadáver. 
 
 
Documentos necessários 
 
 Declaração de óbito emitida pelo médico; 
 Certidão de nascimento ou de casamento do falecido; 
 Documentos pessoais do de cujus (RG, CPF, Título de eleitor, CTPS); 
 Relação dos nomes dos filhos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Módulo IV 
Certidões 
 
Lei nº 6.015/1973 
 
Art. 16. Os oficiais e os encarregados das repartições em que se façam os registros são obrigados: 
1º a lavrar certidão do que lhes for requerido; [...] 
 
Art. 17. Qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao oficial ou ao funcionárioo motivo 
ou interesse do pedido. 
 
Art. 18. Ressalvado o disposto nos arts. 45, 57, § 7º, e 95, parágrafo único, a certidão será lavrada 
independentemente de despacho judicial, devendo mencionar o livro de registro ou o documento arquivado no 
cartório. 
 
Decreto nº 6.828, de 27 de abril de 2009: Regulamenta o art. 29, incisos I, II e III, da Lei nº 6.015, de 31 de 
dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências. (Revogado pelo Dec. 
7231/2010). 
 
Provimento CNJ nº 2, de 27 de abril de 2009: Institui modelos únicos de certidão de nascimento, de certidão de 
casamento e de certidão de óbito a serem adotados pelos Ofícios de Registro Civil das Pessoas Naturais em 
todo o país, na forma dos anexos I, II e III. (Revogado pelo Provimento CNJ nº 63/2017) 
 
Provimento CNJ nº 3, de 17 de novembro de 2009: Implementa mudanças nos modelos das certidões de 
nascimento, de casamento e de óbito, em consideração às sugestões apresentadas pela Associação dos 
Registradores das Pessoas Naturais do Brasil - ARPEN-BR. (Revogado pelo Provimento CNJ nº 63/2017) 
 
Decreto nº 7.231, de 14 de julho de 2010: Regulamenta o art. 29, incisos I, II e III, da Lei no 6.015, de 31 de 
dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências. 
 
 
Portaria Interministerial SEDH/MJ nº 1537, de 03 de setembro de 2014: Dispõe sobre os modelos de certidões 
de registro de nascimento, casamento e óbito e fixa os elementos de segurança do papel e da impressão. 
 
Provimento CNJ nº 63, de 14 de novembro de 2017: Institui modelos únicos de certidão de nascimento, de 
casamento e de óbito, a serem adotadas pelos ofícios de registro civil das pessoas naturais, e dispõe sobre o 
reconhecimento voluntário e a averbação da paternidade e maternidade socioafetiva no Livro “A” e sobre o 
registro de nascimento e emissão da respectiva certidão dos filhos havidos por reprodução assistida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
Módulo V 
Averbações e Anotações 
 
Lei nº 6.015/1973 
 
Art. 97. A averbação será feita pelo oficial do cartório em que constar o assento à vista da 
carta de sentença, de mandado ou de petição acompanhada de certidão ou documento legal 
e autêntico. 
 
Art. 98. A averbação será feita à margem do assento e, quando não houver espaço, no livro 
corrente, com as notas e remissões recíprocas, que facilitem a busca. 
 
Art. 99. A averbação será feita mediante a indicação minuciosa da sentença ou ato que a 
determinar. 
 
Art. 106. Sempre que o oficial fizer algum registro ou averbação, deverá, no prazo de cinco 
dias, anotá-lo nos atos anteriores, com remissões recíprocas, se lançados em seu cartório, ou 
fará comunicação, com resumo do assento, ao oficial em cujo cartório estiverem os registros 
primitivos, obedecendo-se sempre à forma prescrita no artigo 98. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
Módulo VI 
Livro E 
 
Lei nº 6.015/1973 
 
Art. 29. Serão registrados no registro civil de pessoas naturais: 
[...] 
IV - as emancipações; 
V - as interdições; 
VI - as sentenças declaratórias de ausência; 
VII - as opções de nacionalidade; 
[...] 
 
Art. 33. Haverá, em cada cartório, os seguintes livros, todos com 300 (trezentas) folhas cada 
um: 
[...] 
Parágrafo único. No Cartório do 1º Ofício ou da 1ª Subdivisão judiciária, em cada comarca, 
haverá outro livro para inscrição dos demais atos relativos ao estado civil, designado sob a 
letra "E", com cento e cinquenta (150) folhas, podendo o Juiz competente, nas comarcas de 
grande movimento, autorizar o seu desdobramento pela natureza dos atos que nele devam 
ser registrados, em livros especiais. 
 
Art. 32. Os assentos de nascimento, 
óbito e de casamento de brasileiros 
em país estrangeiro serão 
considerados autênticos, nos termos 
da lei do lugar em que forem feitos, 
legalizadas as certidões pelos 
cônsules ou quando por estes 
tomados, nos termos do 
regulamento consular. 
 
§ 1º Os assentos de que trata este artigo serão, porém, transladados nos cartórios de 1º 
Ofício do domicílio do registrado ou no 1º Ofício do Distrito Federal, em falta de domicílio 
conhecido, quando tiverem de produzir efeito no País, ou, antes, por meio de segunda via que 
os cônsules serão obrigados a remeter por intermédio do Ministério das Relações Exteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução CNJ nº 155, de 16 de julho 2012: Dispõe 
sobre traslado de certidões de registro civil de pessoas 
naturais emitidas no exterior. 
Anotações 
 
 
Teoria e Prática do Registro Civil 
das Pessoas Naturais 
 
 
 
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Palestrante: Gracielle Veloso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gracielle Veloso 
Oficiala de Registro Civil das Pessoas Naturais 
Comarca de Uruçuca, Bahia 
Autora do Livro “Manual Prático do Registrador Civil das Pessoas Naturais – Vol.1 Nascimento, 
Casamento e Óbito”. 
atendimento@cartorioveloso.com.br

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