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lves Gandra da Silva Martins COORDENADOR Comentários ao ( ~S.SUtvr. I Q«,, Oó' ODIGO {coNFERIOO~ ~ - I 1 2 TRIBUTÁRIO NACIO ~º~ ~ e;º() VOLUME 1 orts. 1~ o 95 COLABORADORES Aires F. Barreto/ Américo Masset Lacombe / Antonio Carlos Rodrigues do Amaral / Antônio José da Costa / Antonio J. Franco de Campos / Carlos Valder do Nascimento/ Celso Ribeiro Bastos/ Cláudia Fonseca Morato Pavan / Eduardo Marcial Ferreira Jardim / Edvaldo Brito / Elisabeth Lewandowski Libertuci / Fábio Fanucchi (Rogério V. Gandra Martins - ATUALIZADOR) / Fátima Fernandes Rodriguez de Souza / Gustavo Miguez de Mello / Hamilton Dias de Souza / Henry Tilbery Oosé Ruben Marone - ATUALIZADOR) / Hugo de Brito Machado / lves Gandra da Silva Martins / Luiz Antonio Caldeira Miretti / Marco Aurélio Greco / Marilene Talarico Martins Rodrigues / Paulo Lucena de Menezes / Plínio J. Marafon / Ricardo Abdul Nour / Ricardo Lobo Torres/ Valdir de Oliveira Rocha/ Vittorio Cassone / Walter Barbosa Corrêa / Yonne Dolacio de Oliveira/ Zelmo Denari 3g edição 2002 n,. Editor~ ~ Saraiva Arts. 81 e 82 Aires F. Barreto* coNTRIBUIÇÃO DE MELHO RIA gJSTóRICO 1, J.1, ontem . . d uro da contribuição de melhon a remonta a pnscas eras. Ap esar O nasce o al di . - - d 'b t dos mais justos, paradox mente sua ssermnaçao na o se eu de ser tn uã~ correspondente. Em trabalho conjunto 1, já haví amos anotado na propürÇ · ·d ' 1 XIII ln 1 I áli. tribuição de melhona surgt o, n o secu o , na g aterra e t a, ter a con d d "' . d al . - d . , . tributo cobrado pelo Esta o em ecorrenc1a a v onzaçao e unove1s como d b 'bli A . . ' . d determinada pela execução e o ras pu cas. s pnmerras n otícias a co- brança do tributo remontam a 125 0, na Inglaterra, quando da s obras de re- construção dos diques de Romey. E ssa prática teve continuidade na Itália, onde se cobrou o tributo denominado "c ontributi di miglioria", no an o de 1296, em conseqüência de melhoramentos e xecutados em praças da cida de de Florença. Em 1562, tem-se notícia da cob rança, em Portugal, de "fint as" destina- das a pagar a reconstrução de mu ros, pontes e calçadas. ~ l~g~aterra, já em_ 1605, esta beleceu, através de lei, a c obrança da contnbu1çao de melhona, a fim de fazer face às despesas r ealizadas para San::,ofes~or de ~irei to Tribut ~rio. Diretor da Faculdade de Direito da Universida de de E Am~10. Presidente do !11st1t11t o Internacional Geraldo A taliba de D1· .. e ·, p 'bl. mpresanal. , , t o li tco e 1. Aires F. Barreto, Maria do A lívi G ct· s·t . . lo de cobrança da comribuição de m~lh:~a'.~:o ~avu~:, ~:~:~~= ~~n;;t~~:•I ~;;~node- Comentários ao Cód• li igo ributário Nacional facilitar a navegação do . sobre a valoriza ão ~o Tâmisa. Atos de gamento de We; . dos imóveis benefic. 1662 e 1667 cobr incêndio. tmmster e reconstnição1~~ºt respectivarnen%ªrn tributos A .. . . ondres, nting·d • Pelo alar. mais-valia" · . . 1 a Por nos anos de 1678 e1mob1hária sofreu taxa - grande custear b 17 l O, const d ' çao, na Frnn o ras de urbanizaç~ ou e decreto de L ça, desde 1672 Co t d ao. ufs XIV b' e, . n u o, nos Estados . ' o ~etivando ~~t~camente institu . ~ntdos, no século X m1c1almente com c~onahzado, com a cobr IX, é que o tributo foi . ~~~e ct~~:~:. ;a~:::~~ni:~~: ~.~:~::~:~:x!~ut~c~~ ~~:::i;;;~ ~conô~tlica, despesas :al~ve;er aos cofres públic~~.º~~ expressão do po~ tmóve1s vizinhos za as em obras que ocas· rnas de depressão · 10naram valo · - A experiência brasil . . nzaçao aos quando o Decret eira, relativa ao tributo t . . ça, aos propriet~:/ d029: do e~tão_ Distrito Feder:,ee:~1~ em 6-7-1905, mentação das vias públi~s imóveis hndeiros, de metade d e eceu a cobran- cas. o custo da pavi- Embora as Constituições b . . sas q_u~to ao tributo, a Lei n. :~1~e1ras anteriores à de 1934 fossem omis- Mumc1pal de Taquaritinga cob 30-9-1931, promulgada pela Câmar ~ento de vias públicas; e;te dir~:~: contribu!ção de melhoria pelo calça~ inconstitucional. p legal fo1, posteriormente, declarado A Constituição Federal de 1934 n:ação, responsável pela execução d; i:as:u ~- 124, pe~tia à Adminis- ximos, a cobrança da contri'bm' - d lhal?nzante de unóveis a ela pró-çao e me ona Em São Paulo, a Lei n. 2.509 de 2-2-1936 . . t?, t~veàvida e~ê~e~, dado que a 'constituição d~u:9~~~~:~:sb;;:a~e~u: rencia contribmçao de melhoria. e E~ ~ 946, a Constituição Federal, em seu art. 30, I, e respectivo pará- grafo umco, estabel~,e~ a competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mumc1p1os para cobrar contribuição de melhoria, quando ocorresse v~orização de imóvel, decorrente de obra pública, limitada a cobrança ao lffiÓvel beneficiado. A União, em 1949, pela Lei n. 854, 10 de outubro, legislou sobre esse tributo. A Emenda Constitucional n. 18, de Jl'-12-1965, tratou da matéria, em seus arts. P1 e 19, ao estabelecer a refonna tributária. A tricotomia impos- tos, taxas e contribuição de melhoria foi consagrada no art. 111; o art. 19 tratou da distribuição de competência entre as unidades da Federação. Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) de 1969, esse_ tri_b~to foi come~ido à competência das três .. ,a Carta O A contnbu1çao de melhoria haveria de ser arrecadad i, overn . . . d , . a sferas de_ g ios de imóveis Vj.WQZª ,?s _po~ o~r~s publicas, tendo por li- e propnetár sa realizada e como IM!ill.e md1v1dual n ~cré<.-imo d"va dos I despe ' . - -:-"=-~ =~-~ - ·ie iota a · sultar para cada imóvel beneficiado (art. 18 II da EC n rrll da obra re. , , . 1or que 1 o- t 969). {de 17- d 23/83 alterou essa redação, estabelecendo que a contri- r:rnen a n. d d d . . A i:, lboria seria arreca a a os proprietários de imóveis benefõ. • deme · 1· · 1 ~ buiçao b 5 pu' blicas tendo por 1m1te lota a despesa realizada oro ra ' __. . J~5 p fronto entre o texto da Emen~a ~- _1169 e o da Emenda n. 23/83, D0 con duas modificações: a) subst1tu1çao do vocábulo "valorizados" ernergem as"beneficiados"; b) eliminação do limite individual, decorrente pelo termo_ da cláusula final ("e como limite individual o acréscimo de da supress;; obra resultar para cada imóvel beneficiado"). valor que . 'od . é , ão remontar a pesquisa a pen os antenores, poss1vel afirmar para n U ·- E tad · · · · últimos cinqüenta anos, mao e s os Jamais a ex1g1ram. No 9ue,_nosmunicipal, louve-se o esforço de alguns Municípios que, carentes ãJJlbltO - d' b . d rsos financeiros, nao me uam raços v1san o a superar os entraves de recu d 'b . - d Ih . ..,, . . instituição e cobrança a contn mçao e me ona. ,odav1a, mfluen- p~d ªs pela equivocada legislação nacional, fizeram-no sob a forma de eia o d . - b 'nfl • . d mesclagem com a taxa e pav1mentaçao ou so a I uenc1a e traços do cost assessments. No passado, destacaram-se, na busca da viabilização da contribuição de melhoria, os Municípios de Natal (RN) e Curitiba (PR). Esses Municípios, porém, naquelas oportunidades, circunscreveram a imposição desse tributo às obras de pavimentação, apesar de ser inegável que obras públicas outras determinam valorização imobiliária. É de mister que esse esforço seja ampliado, a fim de que os Municípios possam instituir a contribuição de melhoria abrangendo na descrição da hipótese de incidência as demais espécies de obras, tais como as de escolas, hospitais públicos e postos de saúde; construção e ampliação de parques, campos de desportos; pontes, túneis e viadutos; construção de sistemas viários, incluindo o metrô, malhas viárias urbanas, estradas de ferro e de rodagem, aeródromos e aeroportos; as relativas a sistemas de instalação de redes elétricas ou telefônicas; as de proteção contra secas, inundações, ero- são e ressacas2• 2. Aires F. Barreto, Viabilização da cobrança da colllribuição de melhoria, I Congr~s- so Internacional de Estudos Tributários - IV Congresso Interamericano de Tnbutaçao. São Paulo, Resenha Tributária, 1980, p. 213-27. Comentá riosao e . ód1go Tributário N . ac1ona1 1.2. Hoje O art. 145 III ta_ à l!nião, ao~ Es~:a Constituição da R - . tnbu1ção de tnelho~;sd ao Distrito Fed:f:bhca Federativa do 8 . V ê-se quã . '. ecorrente de ob e ?ºs Município . ~as11 facu1. cons. o sintético f; • ras publicas" s instituir •· . ignar que os entes o_1 o legislador c . . . con. tributo, quando d poift1co-constitu . o~stituinte de 88 t· . econ-ente d b c1onais P<>d . . •m11ou O que efetivam e o ras públicas em instituireexig• · se a de melhoria d C ente mudou em 1 - . ir esse d a onstitu• - , re açao a e . as referidas? p içao de 1988 é di sse tributo? A co . . imobiliária? . ode ser exigido esse tri~ersa daquelas previstas ntnEbu1ção . uto, sem que oc nas rnen- Parece-nos que a co . . - orra valorização nente à elimina ão . n~bu1çao de melhoria morado, porqu!1to do lmu_te_ global. Com isso tudo~, apenas, no perti- anteriores - d e a prev1sao desse teto - ' sse tributo ressurge aprj. b " - e,onnava a pu d constante das C . . c~ ido. E sabido que ob h reza o instituto como doutrm . onshtu1ções na. embora de cust ras á acarretadoras de grande vai . an~~nte con- ras de pequena val o _pou~o expressivo; contrariament onzaça~ unobiliá- onzaçao, embora o cu e, outras sao gerado- Concebida e prevista sto das obras seja altfssirnol. pro . át . para recuperar o enri . . pnet ·1os de imóveis valorizados q~ec~mento sem causa de tena - como não tem - limitar-se apor obras ~ublicas, nenhum sentido sentada pelo Estado) apenas de recupera~ao ~ela so~iedade (repre- qual o proprietário não deu causa parte da valo~1zaçao de unóvel (para a se não se deve ao proprietário a J;s~e ad obra fo~ cus!eada ?ela sociedade, tante da valorização deve reverter , sa_ ~ vdalonzaçao_do imóvel, o mon- da obra. a soc1e a e, pouco importando o custo . _É_líc ito afirmar, po~s. ~ue a contribuição de melhoria, prevista na Cons- tl~tçao d~ 1988; constitm um terti~m genus, diverso de imposto e de taxa, CUJO fato tmporuvel pode ser descnto como a valorização imobiliária cau- sada por obra pública. A simplificação redacional, enquanto eliminação do ~usto_ ~lo_bal, representa aprimoramento. A não-referência à valorização 1mob1hária (causada por obra pública) não lhe retira o caráter de tributo incidente sobre a mais-valia imobiliária. 3. Nos grandes centros. rasgar uma avenida e pavimentá-la custa comparativameme pouco e valoriza significativamente os imóveis lindeiros (além da valorização. em ~enor parte. dos imóveis avizinhados); construir um trecho de metrô,_ no entan~o. custa muito, e nem sempre valoriza os imóveis. Por exemplo. na avemda Paulista, em Sao Paulo. o metrô desvalorizou muitos imóveis. Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) C'fOS Jl]RiDICOS. . arquétipo constitucional J\sPE _ de rnelbor1a. , . 2, tribuiçao llI da Consútuição da Repubhca Feder~- 2.1• con fiert·rnos, o art. 145, E 'tados ao Distrito Federal e aos Mum-'á re ·- aos s • • 1· " comº J . ,: ulta à Uniao, Ih . . decorrente de obras pub icas . srasil iac . . ão de me ona, . ti"ª do ·tuir "contrtbu1ç . do a contribuição de melhona como cfpioS jostl m retenda tenha d~sa~:~:n.a nova taxa, exigível pel~ realiza- 1-1~ qu~but~ª• para dar ?ºg:e se pretendeu, o objetivo não foi alca nç,:1- espéeteo:as pública~- Se foi :;eira vista. a tese não pode prospe~. E nao ção de irnpress1one à p - b confirmação do sistema. E a ssente EmbOra gese nao rece e Só h a do- rque essa ex~ riorística, não é interpretação. gan p<><1ea1:terpretação }Itera i, p:~:ada pelos demais critérios, máxime pe~o que de validade quan_do co E tre nós os tributos devem ser expressao foros · Pois bem. n ' , · - d Ó ·co-sistemáttco. A ·co Para tanto o critério de a1ençao eve t gt teúdo econonu • ' . d d fatos com con - bstrato subjetivo inesttmável à luz o s enso e bieúvo, e nao a • , . . ó é a1 do ser concreto, o " tribuição de melhoria esse obJet1vo s cança comum. No caso da c_on - de imóvel em virtude de obra pública. O se- pela medida da valáonz~J:~ sentido" de a Constituição, no inciso ll do art. d teparo est no s . . gun ° an com etência para a criação de taxas (note-se que o ~nc~so 145, vers~ ~ d tp as de serviço e de taxas de polícia) e , em outro •.nc 1so ê a cnaçao e ax , . • · prev e nr· competência aos mesmos entes po ht1co -const1tuc10- ( de n ID), con.e · N d · ·fi · · 0 . • • - 0 de uma terceira modalidade de taxa. a a JUSU. cana nais para a cnaça . . d .b t - e O obietivo fosse a criação da mesma espec1e e tn u o essa separaçao s " . . d ) S6 em se tratando de tributo diverso de Imposto e taxa tem senti o (taxa . . . - t Separação. Mais evidente fica tal tnpart1çao se tomarmos e m con a essa • · 1 d ue essa nova "taxa de obras" mereceu a desig nação con st1tuc1o na e con- ~buição de melhoria, instituto cujo conceito do utrinário é sedim entado. aqui e lá fora, como tributo incidente sobre a valorização imobiliária decor- rente de obra pública. Supor diversamente implica admitir o ab surdo de o Poder P úblico po- der exigir esse tributo mesmo diante de desvalorização do imóve l. Nesse caso, ter-se-ia tributo sobre a não-manifestação de conte údo econômico. A prevalecer tão esdrúxula postura, deve ria o proprietário pagar contribuição de melhoria pela construção de m atado uros. de e stações de u·atamento de esgotos e por obras outras que, alé m d a desvalorização. o premiam com gases deletérios. O Poder Judiciário, inte rpretando as novas normas constituciona.is . e sopesando, acuradamente, as alte rações redacio nais por e las inu·oduz idas . tem, com reiteração, concluído que : Comentários ao Cód' tgo Tributário N . ac,onai "CON RlZA - lRfBUfÇÃo D FÁLT~6~~~~~~~~i ~L:~;~~sn,F~ro GERADo melh~~urso extraordináriE CCON S~RVAÇÃQO~ ~~APEAM~N--_,_YAlo. ua,Art 18 º· onstit · "~ 1 RfBt..11: 1 OAs Recapeamen . , Il, da CF/67 uc1ona1. Tribut . ;\BfLIDAD • att. I 8 pela E::fáltico. Não obs~a ~~m redação dat\ Contribuição ;· corr~nte de obra pd:i,f onstituciona I o. ~;;~~ada a redagã~~!~ ~- 231s/ persiste corno fi ica - requisito , . 'a valorização . Inciso U do peamento de vi ar~ g_erador dessa e 1Ds1~0 à contribuição imobiliária de. servação qu ~ publica já asfaitad . spéc1e tri butária H' dóe melhoria -- im . - e nao acarreta . a. simples servi . ip tese de re pos1çao desse trib vaionzaç ão d . ço de manuten - ca. "CO uto. RE conh . o imóvel, não .i; d çao e con. LIA NTRIBUIÇÃO DE ec1do e provido" 4. en endo ensejo à RIA - REQUISITO MELHORI A - VALo - Esta 41 Câmar . , RIZAÇAO lMOBI- D a, em Acord- _esembargador Olavo Silveir ao s~m pre citado, relator o e - . çao de melhoria está dº . . a, d euou assentado· 'é ntão Juiz e h oje da EC 23/83, dando n1sc1phnad~ por outra form;, de:rto que a contribui- apesar da nova red _ova redaçao ao n. II do arti e 1-J-84, por forç a intenção do Iegislad:~a;, é preciso , desde logo, sali!:~ da C~ Contudo, mo porque, a prevaie terar o co nceito de contribuição d que nao ~rá s ido a d~firu~ão do fato g:r:d:!eJ;s~; q~e ª Emenda Pa~sos Po~:~~~:i'e~ ~~ r:alizaçao da obra pública e t d tributo, para considerá-lo apenas co nao se cuidaria mais do ti , o 1:"ai° por bas: s~mente o custo dessa ob~ º-: O cer!o ~ que a va/orizaç~o Jo7 s;,::º;. ausen~1a de el emento fundamen~I. contribuição de melhoria E .f_~ cons~derada como pressu'Posto d.a t · , em veruuue ass • exto do n. Il do art. I 8 d CF ' rm contrnua, mesmo porque o P:essuposto, continuando a ªse r~/:;::mo ~póJ ª. E~ 23, n~o afastou esse publica. E assim deve ser porque _aos•~ veis beneficiados' por obra cio para a propriedade rivada ,,:e nao resu ta valorização, isto é, beneff- ~~~tr!~ção de melho~a. E, do~: to~~:;:t;::: q::/::~r:i~t:i;; . P gerar taxa, porque destinada a todos, cumprindo ser atendida com os Impostos gerais'"5• 4. Ac. u~. da 2 1 T. do STF, RE 115.863-8-SP, Rei. M io. Célio Borja, j. 29-10-1991, Recles.: Soc1e?ade Comercial Pneu lândia Lida. e outros;Recda.: Prefeitu ra Municipal de Bragança Paulista, DJU de 8-5-1992, p. 6268 - ementa oficial (Repert6rio 108 de Juris- prudência, 111207, texto 1/5189, 1 1 quinzenajun. 1992). 5. Ac. un. da 4ª Câm. do l"' TACS P, AC 448.861/5, Rei. Juiz Morato de Andrade, 4-12-1991, Aptes.: Gilberto Quilici Maciel; Apda.: Prefeitura Municipa l de Peruíbe - ementa IOB, por transcrição parc ial (Repert6rio /08 de Jurisprudên cia, 9/168, texto 1/5106, 1• quinzena maio 1992). 1 Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) ~ da Emenda Constitucional n. 23/83, a Suprema Corte mani- A tempo d ai · - · bºJ' · o rosseguir sen o a v onzaç ao 1mo 11ária, causada por obra se por P 'b · - d · fest~u- fato imponível da contn m çao e melhona, verbis: ' bhca, o d - d . . pu ~ b tante alterada are açao o mc1so TI do art. 18 pela Emenda ''N_ªº .0 ~ n. 23/83, a valorização imobiliária decor rente de obra pú- st1tuc1on , 'b . - d Ih . con uisito ínsito a contn mça o e me ona - persiste como fato l·ca - req 'b ,~ . »6 b t dessa espécie tn uturza . gerador . . voto, no RE l l 5. 863-SP, o M1mstro C arlos Velloso traz à colação Ern seu Célº B . . do Relator, Ministro 10 orJa, no s segumtes tennos: trecho - . b·1·~ . d d "!-Sem valorizaç~o 1mo I iurt~, e corre~te. e_ob~a pública, não há .b ição de melhoria, porque a hipótes e de mc1denc1a desta é a valori- contrl u 'ti d • ~ e a sua base é a ili erença entre 0 1s momentos: o anterior e o poste- ~:~;•obra pública, vale dizer, o quant um da valorização imobiliária" 7• No sistema vigente, prossegue inalter ada a posição dos tribunais, quan- ser a contribuição de melhoria tribu to incidente sobre a valorização to a b 'bl ' imobiliária, causada por o ra pu 1ca . Apesar do laconismo redacional do in ciso m do art. l 45 da Constituição de I 988, para os nossos tribunais, o "fa to gerador" da contribuição de melhoria persiste sendo a valorização imobiliár ia, decorrente de obra pública: " ... a hipótese de incidência da contri buição de melhoria, sob o sistema tributário constitucional anterior, ou s ob o atual, é a valorização imobiliá- ria causada por obra pública. Novamen te estamos com a lição de atualíssimos tributaristas de escol, como Geraldo A taliba que demonstra com clareza os elementos que compõem tal hipótese d a incidência tributária, a saber: 'a) uma situação estatal: obra; b) uma situação conseqüente: valorização; c) nexo de causa e efeito ... A referibilidade entr e a atuação e o contribuinte se estabe- lece por intennédio (mediante) da con seqüência específica da atuação (obra): valorização. A valorização é que se liga ao contribuinte, configurando a hipótese de incidência, e não só a obr a. Assim, a referibilidade se dá entre a atuação estatal (obra) e sua conseqüê ncia (valorização). Se, num caso, hou- ve uma obra (atuação), e não se prod uziu esse especial efeito (valorização) previsto pela lei, não houve fato imp onível. A hipótese de incidência tribu- tária na contribuição de melhoria, po rtanto, não é só a atuação, mas a atua- ção que causa um detenninado efeito : a valorização ... na contribuição-base é uma medida da circunstância inten nediária (no caso da contribuição de 6. RE 115.863-SP, 2• T., RTJ, 138/6 00. 7. RTJ, 138/606. -v dO Código Ttib Utário N . melhoria ac1oria1 urna co~b i:nedida da r (ob. cit •nação d epercuss- d ·• Pág e amb ao - as em lei s. 1311132 as as tned' a Valoriza - consequentee de~consjJ~:ssim, não •:as corno oÇao - (da at outro carn. da tncidê . ando total Ufllpridas Postula A.' llação) do Inho - nc1a d . mente as for . •res B- , ou s ernbargosN nao surgiu ao º11.!ndigitado t ~bMunicip~~•dades es;'"reto• Na C . •vd\1, Ju· , rt Uto O I ade . 1PUla. há naco, on~•tituição at iz a quo• • ~en~ Seja, a ~a~os~tuaçiio Vido D ttr1buição o Uai (art, 145 o o do aco1~zação, tário. o contrário t Pressuposto d• IU), n1es111 •111en10 . será Verd ; er-se-ia a lllelhor· o que cone · CtonaJ d ade1ra 't que adtnir 'ª• que v I . isa a red d e tax.a . axa de ir que . a or1za . ação o. ( .. ) É e Jncidind obras' in o tributo cob o "nóve/ s , d . certo q o no Vfc . • arnoldáv l rado do er. a obra "" ue a cobran to de inco . e ao cone . Proprie. É .. . . ça do tributo sónst1tucionalidad eito constitu. corno se le · • e antes seguinte ar Pensa, também gJtuna ªPós a reaijrefe~- < esto: • a nossa s zaçao "C Uprema e ONTRIBU-J _ Orte, corno RIZA.çÃo IM ÇA.o DE MELii se Pode Ver do FrXA.ÇÃQ 0B ILIÁRJA - RE 0RIA- FATO GERA!) Constit~ . QUISITo; BASE DE cºAL_R-VALo. b T . c1onaJ Trib ári CULo l 1ár1a. CF/67 art. 18 ut o . Contribuição d - OI. l. Sem vai~ . . • U, com a reda ã e Melhoria. Valoriza - . contribuição d rtzação imobiliária d o da EC n. 23/83. CF/88 çao •mo- - e melhoria ' ecorrente de b , art. 145 z_açao e a sua base é a difi. porque a hipótese de inci/ r~ pública, não hd nor à obra públi erença entre dois m enc1a desta é a valori p ca, vale diz , omentos· 0 ant . · recedentes do STF· RRE er, o quantum' da vai . . - :nor e o poste- IH RE . · E I 15.863-SP I onzaçao unobiliária II . conhecido e provido"rn. e 16.147-SP(RTJ 138/600e6i4): 8. Ac. un da 3ac- d 17 8 . am. o 111TACSP AC4760 . .. ! 993, Apte.: Prefeitura Munici ai d .. 47-6, Rei. Juiz Franco de Godoi . Máquinas Agrícolas e Industriais Ltdp e Jaboticabal; Apda.: Carlos Tonnani Fábrica'd~ rio /0B d , • a. - ementa IOB por tr · - . e JUrtsprudência 21/423 texto 1/6795 11 '. anscnçao parcial (Repenó- 9 A ' ' , qumzena nov. 1993) . e. un. da 41 Câm do 111 TACSP AC 479 . lhenne · 29--419 · . ' ·76 1·3,Rel.JuizWalterdeAlmeidaGui nistra ã~· e Se~i 92, Apte.: Prefeitura ~unicipal de lndaiatuba; Apda.: Klabin -Admi: d J ç_ d. _ços SI A - ementa oficial IOB, por transcrição parcial (Repertório IOB e urcspru e11c1a. 15/282, texto 1/5361, 11 quinzena ago. 1992). 1 O. _Ac. ~n. da 2" ~· do STF, ~E I 14069-1-SP, Rei. Min. Carlos Velloso, j. 15-4-1994, Recte .. Eunpedcs Cmmbra da Silva; Recda.: Prefeitura Municipal de Allinópolis, DJU, 1, de 20-9- 1994, p. 26171 - ementa oficial - (Repertório /OB de J11rispr11dê11cia, 20/402, texto 1 /8002, 2ª quinzena out. 1994). Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) . . - 0 de melhoria continua sendo espécie tributária contnbu1ça p.ssirn, . a osto e de taxa. . . . . . . sa de unP . te dissensão - nem doutnnária, nem Junsprudenc1aJ J,ve~~ 0 bá signtfica__n de a contribuição de melhoria, prevista na Constitui- :nto à concl~s~ m tertium genus, inconfundível com imposto e com -::-qdue 1988 co~st•tUJ_r ~em elucidam a questão deixando patente a radicaJ Çao tribunais . b . Nossos 'buição de melhona e taxa, ver 1s: raxª· entre contn . . - - diferença C ~ ara apreciou idêntica questao, entao sustentando (com "( ... )esta~-Jmde Geraldo Ataliba) o mesmo entendimento ora trazi- ap<>rte doutnn ° sentido de que a contribuição de melhoria 'é típico e o l remessa, no 'd d - é . - é • do pe a . cial, no senti o e que nao imposto e nao taxa , e Per feito mb~toh~s~:se de incidência da contribuição de melhoria é a valo- rque a 1P 'bl' ' - fi ' S isto Pº . il. ári causada por obra pu 1ca , razao por que rea rma: ua rizaç~o imo~ 1 1 é ªa valoriz ação; a medida da valorização é a medida do l ..... nomve . - · d · base ""t" li ta· 'É errada a defiruçao que agrega ao conceito e contn-"b t ,. e sa en . trt . u_ 0 • lhoria a frase: para fazer face ao custo da obra. Nem sob a buiçao d_e ~ea ciência das finanças esse conceito é correto. E que isso seria Perspecnva •· 'di - d fin , . de taxa' . Após, observa que, JUrt camente, nao se e e ne- nota típica · d • b d • ·b · - d •buto por sua finaJ1da e , o temperan o que a contn UJçao e nhum tn . d aliz - d . , . . melhoria é instrumento puro e sunpl~s . e re aç_ao _o ~nnc1_p~o ~onstttu- cional e legal que atribui ao _po~e~ pubhco a v~onzaçao 1mob1hána ~~us~- d r obra pública. A contnbu1çao de melhona nem mesmo para a c1encia apo. . 6 ., u 11 das finanças é remuneratória ou ressarc1t na ... . E, em outro julgado, reiterou idêntica postura: "Evidencia-se da análise que não há base legal para a exigência fiscal em causa. Com efeito, a contribuição de m elhoria tem seus contornos pró- prios (CTN, art. 81), distintos dos da taxa (arts. 77 e 79), esta dev ida por serviços específicos, aquela por obras efetivadas pelo Poder Público (C onst. Federal, art. 145, III, e que acarretem valorização imobiliária para certos contribuintes, vale dizer, os cujos bens tenham sofrido o influxo direto o u indireto do benefício" 12• 11. Ac. un. da 71 Câm. do 111 TACSP, AC 469.498/2, Rei. Juiz Barreto de Moura. j. 17- 11-1992, Apte.: Juízo de Ofício; Apdo.: Humberto Cartolano Neto - ementa 1OB. por transcrição parcial (Repertório /0B de Jurisprudência, 2/29. texto l/58>5. 1• quinz.eoa Jan. l 993). 19d;- Ac. u_n. da ~ªCâm. do_ l_" TACSP, AC 483 .001-1 , Rei. Juiz Carlos Bittar, j . 1-l-10-, Apte .. Prefeitura Municipal de lguape; Apdos.: Antonio Finnino da Sih n e outro, - ementa 1OB. por transcrição parcial (Repertório 10B de Jurisprudência. 11/444. texto l/6847, 21 quinzena nov. 1993). 2.2. }{j , Pote.se d . - ·l:lu ltb 1 lJfár;0 N aciona, LJ, e •n .d b •-up6tese e, ênc· em irn6ve1 de incidênc· •a da con . a vana _ , dec0~ 1a d a t11b ... , Çao Po . . ente d cont... :b "IÇã Publica S1tiva d a e )(ec _..,1 lliçã o de . o Valor llçao de o de lltetb Nos te de b em i obra Pu lll7lJioti ºlia dessa 11nos da C lll6veJ bUca a é .i Çào d/~bespécie triboun~ti_t1.1 ição fi'e causada ~~flJ %1~:ºl'i , consti·t . 6ve1 co"' tária é deraJ S6 a e)(,.ft Pa~rl. Uc10 ·••O co - e)( 1 ' o '-\:lJç- -~r "I: Pr6p11· l naJ p::i...... nseqiiên . c Usiv::i .... %e Pod aor1. ~1,é a ei -.a a crj - eia d -••ent e llJ -cOl>r Caiba diantPreveja, ao d aça o do trib e obra Púb/e.' reitere Oliv a, a a e de· escreve h.i Uto ''c ica b 'Se e.1;1•0 a) . r ºº''"' . e ' ~ê concreta P 6tese d . "1buiç~ Veras . a ~Ql !Jtiq b VaJ · e 1nc · ªº de ' e i ºli ) caus 0Ozaçã0 · . i dênci llieJ0 ~Pera ~- b ada Por b lfllob diárj ª· que 0ria•· ti~º "-elen:ibre~ o ra Pública a; a e)(igê ~ue a express~ se que · %a ao de f: , segu d Só ?esse conte· atos con:i co n o nossa C Jetivo, i ~do econô . nt eudo eco " o~Stituição lllelhorj:estin:iáveJ à ~co deve ser c~ºlllico; e tnai' ~s ltibuto d ern Virtud:~s: dbesideratoz s~º senso co:i:o, Objetj!~ o Cri!ériosd~even, Ser o de o p o ra Ptíbjj se alc ança . No cas , e nao ab afC riçào Zação do ~der PubJico po~ª· S upordiverteia Via da v~ d~ con~~- to,sub. S l11Z6ve/. er exig ir esse ~ente itnplic º?Zação d U !ção de e, nos tenn tributo llles atia adtni . e IJJióveJ feº;!~~tgerador :s :~~;s~tu i~ão Federal IJlo diante de :::~su~: ornar o açao i.rn b' ' a contrj or;. custo da at: custo da ob o diária d buição d de nie/hor;:vidade estatal é {:/eºd.rno ParâJ ne~irr,dente de ob~ lllp:lhb ?ria !e!lJ · e cál l e sua · u lic Por tudo . cu o de lQJea eXJgência D a, não d isso 1 . , nu nc · eve e atender ' .' a e1 ordinár i a de co nr 'b _ras, sob Pena deas· exigências dita d a que Criar a con . . ,., u,çào contrib . - ' inexoraveI.rn as pelo arqué . tribu1ção de Valonz;i:~ de °:1~1hona ~t: ~~riar tributo n:.c~nsltitucio n:~~ºt.ªb tern IJnobiliária d quer que se. e emento , Uto sob A contribuição de lhecoz :rente de obra p~~i ângulo de enf e:;enciaJ d; re Valorização . ~~ ona não é um . ca. ue - é a .rneno antena unobiliária causad tnbuto sobrem basta que o . r, _Precedente à Va loriz ª_Por obra Pública :o bene fício, mas cios" ao unoveJ seja "benefi . d açao, e com ela n~ . enefício é fen· . s usuários· é . eia o" ou ao seco fi o- bu.ição de melh . , imprescin dível - que a ~bra pública tr n u ~?e· Não avizinhado. O i~at- que a o bra provopqara Validar a exigênci:g ; benefí- a tax - u o pelo q ai ue a valor; - e con(ri. a, nao a contribuição deu se r e~upera o custo d!aç~~ do imóve l a ele melhona. atividad es estatais é Aires F. Barreto (arts. 81 e 82 ) 6Z 1 ·ai to J1l9ter• . t se de incidên cia enfeixa a valorização imo - j. f\SPec Jl'laterial da htpó eealizaç ão de obra pública. O elemen to es- t,J,·0 aspecto ba por causa lha r ria_ qu alquer que seja o ângulo de en foque e ten - de me o 'blº A . é ób . . ·áfͪ gil ntribuiçao . •ária dec orrente de obra pu 1ca. ss1 m, v10, b• 11 cíal da c~zação irnobilt. ção par a erigi-la como suporte fático da exi- sell é a v~odfl crever essa sttáriu\ também, elidir do texto legal a conotação ,,,.. , 1e1 es É necess • . á sta a tr1ºb1Jt0- b pú blica para o imóvel, ou para os seus usu - re . do ·d pela o ra - ... ó l b ti ênc•ª • traz! a ~ . de u tilizarem-se as expressoes 1m ve ene 1- âe rrie~~a 1eve ~e nd;~~vel". Contudo, a "melh oria" ou "benefício" são ,;os- f-1 ••melhººª d eceden tes à valorização, e com ela n ão se con- ,. •• oll . s ou pr . cíad0 os antenore ' •mó vel seia beneficiado ou que a obra pública Ôrriell ta que o 1 ~ . fell Não bas ;:._· s· é imprescindível que o empree ndimento pro- derll· aos usmu 10 • • . ~ . full b 11efíciOS . óvel a ele avizinhado. O que m otiva a ex1gencia ga e . ção do un . _ . trª a valonza . ári" a é p ois, a valonzaçao de imóvel como conse- voque écie tnbut ' subesp , . dessa bra publica. uência de O também não basta a atuação do Estado. É mister que q tra parte, A • I · 1 · - · b" De ou uma conseq üencia, qua seJa, a va onzaç ao 1mo 1- ção ocorra d . ~ . d e dessa atu~ á I pois, o a coplamento essa circunstan cia, esse ,ato Iiárͪ· In~is~ens v: dar-se a c onfiguração da hipótese de incidência da ínte~e~~ºd!%elhoria. É im p~esci~dível a verificaç~o d e dois pres- contrtbuiça bos inafastáveis, gurus s~Jam_ (~) um~_at~açao estat~ _e (b ) a supostos'. 3:;1 ma circunstância (valonzaçao rm obtliária) que está a ilharga ocorr~ocdia ; ~ado e sem a qua l não se pode cogitar da próp ria existência da açao o s do tributo. . elhor intelecção do problema, tomemos os segumtes fatos: valo- Para m · · ti ~ ( l . - ) od d . _ atuação estatal. O pnm erro enomeno va onzaçao p e ecorrer nzaçao ~o do particular, de circ unstância genérica ou de atuaç ão do Estado. de atuaç 1 . 'd da , M s a valorização, onto og1cam ente cons1 era , e, no nosso ordenamento j~díco, um fato lícito. Por _s~ a v~z, atuação e~tatal é e~pres são que, por si 6 excluí se cog ite de fato lícito ligado ao part icular. Pois bem. Se tivermos ~0 ~ 0 hipótese de in cidência apenas e tão-soment e a valorização, teremos erigido um fato lícito alheio à a tividade estatal, por isso hipót ese de impos- to. Por outro lado, já se viu qu e a atuação estatal, de per si, é substrato de eleição de taxa. Assim, em res umo, a valorização imobiliári a, isoladamen- te, haverá de dar origem a imp osto; a atuação estatal (referid a, é óbvio, de maneira direta ao obrigado) é suporte inconteste da taxa. Só a conjugação dos dois tennos é que dá orige m à criação da contribuição d e melhoria. A contribuição de me_lhori~ é um tertium genus precisamente p orque conjuga um elemento própno de impost o com outro próprio de taxa. vurnentários a o Código Tributário N . ac1ona1 Dito de qual outra fonn . r . quer, exceto u . a. enquanto . ad1calmente d·~ ma atuação d o •n1pos1 chamarem • erente, tem o Estado ( o ten, p ~ b · os de " ") Por b que h Or b u1ções) tem po/b 'e a contribu· a~e Precis•1nc ª"'are•llonse llllJ f a atua.;- ase a . 1Çao d ' 1ente s d ,, ilto i de t çao estatal ("y") conJugaç10 d e n1elhori• ( a lltuaçíle lC''), rciio axa, basta " " . Para a cri ' o fnto lfc· ,1 con10 'o esi.i' n '~n necessário . . y ' mas pa _nçuo de in llo ''vai . as dern . la! (q , A 1 . ~ collJugar "x" e .. ray" a •nstituiçuoldPosto, bas1aº~~UÇào•• (~'.scon,~,.e •çao d . e co . X"·f') " · contribui· ~ 0 professor e J . llltibuiçu· • P11r11 a . cofll I . Çao de I UIZ 1-1 o de Cria onzação de im6::, l~oria é um tri~~~ de_ Brito Macf . . lllelhoti~ã~ E Prosse ue . o conttibuinte. ~ vinculado, cul:tdo é escorr . "O & g esse mestre . ecorrente d 10 fato g erta: ., ,nto gerad . e Magistrnd . e obra . ~radar é ... a do qual o . o1 da contnb . - o. Pubhca'••i ava. .~ contnbu· Utçuo d . çao seja decon tnte é Proprietárj e lllelhoria é tério do benefíc~nte d: obra públic o,pou enfiteuta ; Valorização d . de to. Nao é ª· revaJ • esde q o lflló bl' ~agar contribuição d a realização da obe~e, ?º Direito ube e~sa Valotj VeJ ica decorrer . . e melhoria r,1 public ras1leir za. valor do imó, ~nlonzação. isto é ·. Essa obrigação s~ que gera a ot o Cri. Acresce1td'e do contribuinte'';4~e da obra Pública d:acsce se da o~;aªÇ~o t · o a seg · orrer pu. u1ções anterio~s a du1r, ~ue, diferente aurnen10 do .. . . escnçào d mente do ... snnplesmente . . o Texto de 19 q~e ocorrera n Federal e aos Mu . í ~triburn colllpetên . à 88 fo1 singela· as Constj. d b me p10 . c1a u •- · _e o rns públicas' s para instituir 'c . n_,ao, aos Estad s1bilidade de ha .<art. 145, item IIT) E O~tríbu1ção de melh ~s, ao Distri10 .~ . ve1 contrib • · m ,ace d' ona d çao imobiliária S . u1çào de melho . . isto, há quem ' . ecorrente merece qualqu~r ena bastante a obra públ~a mdependentemen~eº:lle da pos. to da con . . .~exame.Demonstra . Jca. Isto é um des _e Valoriza. tribu1çao de melhon·a simplesmente o r·nt . pauténo quedes , sua ori erro des nh . · .. .. .. .. . .. . . ... . .. .. . . gem e sua finalid d co ec1men. O ........... aeesp 'fi nome da . · ...... · · .. •.............. ec1 1ca. f . espécie trib ár' .. ............. . mahdade específica ut ia em questão est . :• .............................. .. apro~riaçào individuJu;, como já foi demonstr!~:lJ~amente ligado a sua ~úbl~a, que por ser públ::~~ val~rização imobiliár~a ª}e evitar a injusta o e eve beneficiar a tod o, realizada com os recur decorrente de obra os, sem privilé . sos o Tesouro Públ' g1os. A co trib . - 1· n uiçao de melhoria é 13· Hugo de B · Ed., 1995, p. 33 ~mo Machado. Curso de direit 'b . • . o Ir, llldr,o 10 d - 14. Hugo de Br·1 M , . e .• Sao Paulo. Malheiros 1 o acbad e º· urso. cit.. p. 334_ Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) to adequado para que o proprietário do imóvel nte o in5lrurne; vor da coletividade, no Tesouro Público, o que preci~u~: reponha, ell'I, ~a medida. tanto quanto possível exata, do incre- iof'lin sto na obra. ~n te ga ._, oi pores ' iof' auf enuo. f 1110 deva ................................................. .. ................... . .. 111c ....................... rt ... , ... t.o, .. a impossibilidade jurídica de contribuição de .... po an , 1: induvidosa, . , :- 0 imobiliária. Um tributo que, com esse nome, seja P vafonzaça · á d d · · Jhorin sem d temente de mel hona, ser ver a eiro imposto, e as- ~ie ·tufdo. indepe~ .en da denomjnada competência residual, com as limita- 1nsll exerc1c10 . . 1 .. ,s . ..,, sal"º 0 será inconst1tuc1ona . s11•" 1 inerentes, . _ . . çóes a eª .b é categórico quanto a só poder ser a valom.açao 11nob1- oeraid0 At;~•d: obra pública o fato gerador desse tributo: · decorren · é 1 · - É b · · liána d ontribuição de melhoria ava onzaçao. so re a mais ·•O assento a c - N- é b b t ""' . 1 . essa exaçao. ao so re a o ra, ou seu cus o... . . ue se assen a valia q do essa advertência, volta ao tema, em trabalho que escre- E reforçan . , d · 1 · , Cléber Giardmo e conosco, para e1xar c aro que. veu .~ºm. 0 arquétipo da hjpótese de incidência da contribuição de melhoria _Ass•tnn,do a •valorização imobiliária causada por obra públíca"' 17 • persiste se . . . Que a Constituição não autonza entendimento diverso, é ressaltado por Vittorio Cassone: "Se é contribuição de melhoria, será ela devida desde que a obra pública se efetiva melhoria, isto é, valorização do imóvel beneficiado pela obra ~~lica. pois não se coadunaria com a lógica, nem com a disposição constitu- ~~onal, se, apesar da obra pública, não houver melhoria do imóvel que se pre- tende tributar (que está associada ao sentido de valorização). Assim, na ausên- cia de melhoria (no sentido valorativo, por ser exação tributúria, cobrar corresponderia a infringir o princípio da capacidade contributiva e da isonomia" 1 R. O Poder Judiciário, perfilhando igual postura, tem cortado cerce as ten- tativas fiscais de exigência de contribuição de melhoria sem a presença dos pressupostos constitucionais que a autorizam. em especial a valorin1ção imobiliária, decorrente da obra realizada pelo Poder Públirn. rerhis: 15. Hugo de Brito Machado. Curso. cit.. p. 335-6. 16. GcraldoAtaliba. Natureza jurídica da co11trib11içiio de 111cl/1oria. São Paulo Rcv,~- ta dos Tribunais, 1964, p. 113-4. · 17._Gcraldo Ataliba. Clcbcr Giardino e A ire, F. Barreto, Reforma tributária - Emenda R Constllucw11al 11._23, de 1~ de dezembro tle /IJ83: considerações gerai, . 2. cd .. São Paulo. csenha Tnbutána. 1984, p. 17. l8. Vittorio Cassonc. Direito trih11târio. 10. cd .. São Paulo. A1la~. 1997. p. 70. Comentários ao Código Tributário Nacional ---~~~~------.:_630 "Evidente q , · - d ue, a mocorrência de v l . - , d es~a~efala:-~e em contribuição de m::n~aç~o a prop~edade Particular a e1 Muruc1pal não considerou essa vona'. e~se Particular, menciona~ grante da apuração da contribuiç- d alonzaçao como elemento inte ao e melhoria"IY · . A comprovação da ocorr~ . . . . mafastável· enc1a de valonzação imobiliária e' req .. . ~~ "É evidente que ao se referir E dezembro de 1983 a 1- , • be, ª ~enda Constitucional n. 23 de 111 de . ' moveis neficiado . d" , cessária para a cobrança da C trib . - s, qms i~r que a condição ne- tência do benefício n on uiçao de Melhona consiste na real exis- . - o caso em tela O asfaltam t d . , . realizado por obra pública E tr t , - en o a via pubhca - também im ·. n e anta, nao afastou, nem poderia fazê-lo, a ria . ~ortante necessidade da comprovação da valorização imobiliá- pr?voca a _po_r a~ue_le_ melhoramento. Também, ante sua omissão, não exclui, como hmJt_e 1~d1v1dual do tributo, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada _1movel beneficiado. Com a nova Carta Magna, ainda está pr~se~it~ a ~1ecess1dade da valorização imobiliária como fato gerador para a mc1denc1a da contribuição de melhoria"2º. "CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA-FATO GERADOR-RECA- PEAMEN'l_:O ASFÁLTICO - VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA - fNOCORRENCIA. Tributário - Contribuição de melhoria - Fato gerador- Valorização imobiliária - Recapeamento asfáltico - Impossibilidade de cobrança. O fato gerador da contribuição de melhoria é a valorização imobiliária pro- vocada pela realização de uma obra pública. O recapeamento de via públi- ca já asfaltada não acarreta valorização imobiliária, impossibilitando a _co~ brança da contribuição de melhoria. Ademais, o r~~peament~ c~n;tJ~1 mero serviço de manutenção e não figura entre as hipote~es de mc1~~?c1a previstas nos incisos I a VlIJ, do artigo 2 11 , do Decreto-Lei n. 195/67 . • C d lg TACSP. AC 415.810-7, Rei. Juiz Ba_rreto de Moura, j. 19. Ac. un. da 2 am. o . . . te . Prefeitura Municipal de Assis; Ap<lo.: Arnaldo 7-2-1990, Recte.: Juízo de Of1c10, Ap :· - . 1 (Repertório /08 de J11risprudêllc,a, dos Santos - ementa 108, por transcnçao pareia 113052 2• quinzena abr. 1990). 0 8/115, texto ' • g SP AC 420.052-8, Rei.Juiz Reis Kuntz. j . 21-3-199 ' 20 AC un da 41 Cam. do I TAC ' .. ai de Araraquara - ementa 108, por · · · . pd . p feitura Mumc1p • Apte . Dirce Rosa Maun; A a .. re J. . dência 10/148. texto 1/3129. I' quinzena .. . - ·ai (Repertório /OB de umpru ' transcnçao pare• . maio 1990). TAPR AC 73 884-9 Rei. Juiz Lopes de Nor~ha. ~- un. da 8ª Cãm. Civ. do , ·comé;cio de Maringá; Apdo.: umc1- 2 - I ~\ ;,~, Apte.: Sindicato dos E9m9p5rega:~~menta oficial (Repertório/08 de J11ris· · á DJPR de 20-10-I ' p. 95) pio de Manng , 119363 2• quinz ena dez. 19 · prudência, 24/440, texto ' e Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) 631 2.2.2. Aspecto espacial . . - d a obra pública for realizada pela Umao, tendo em vista sua Quan o . - - 1 - . . dicional, problemas mruores nao se poem, em re açao ao aspecto áreaJUOS . •dA . o· d" d ·ai d hipótese de inc1 enc1a. 1ga-se o mesmo 1ante e obras públi- espact a áfi . d , . l·. adas em área geogr ca mtegrante e um umco Estado (se a cas toca iz , . M . , . ( b " . . " stadual) ou de um umco umc1p10 se a o ra 1or mumc1pal ). obra ior e - . ,_..1 • ·mpasses alguns poderao ocorrer quando obras. realizadas por Tuuavta, t • d ou por Municípios, representarem parte de complexo interestadual Esta os - , d d 1 · - d • termunicipal. Isto porque nao sera esusa o supor que a rea 1zaçao e ~~: no Estado ou no Município _A (que_ se ~gará ~ ~b~ r~al izadas _no E do ou no Município B) já enseJe valonzaçao em 1move1s situados alem sta A • b ai - d · · da sua área territorial de competencia e so re a qu nao se po era cog1tar de impor o tributo. Convém lembrar, ainda, que, no âmbito municipal. o alcance da lei criadora do tributo espraia-se por todo o Município. diversamente do que ocorre com o IPTU. que só pode atingir os imóveis urbanos. 2.2.3. Aspecto temporal A função nuclear do aspecto temporal está na indicação do átimo em que se tem por ocorrido o fato imponível. O legislador, ao definir o aspecto temporal da hipótese de incidência da contribuição de melhoria, não pode afastar-se do momento em que se tem por ocorrido o fato previsto no arquétipo constitucional da hipótese de inci- dência da contribuição de melhoria: a valorização causada por obra públi- ca. Impõe-se, por conseguinte, que o momento escolhido como aspecto temporal da hipótese de incidência legal seja, sempre, posterior à ocorrên- cia de valorização imobiliária causada por obra pública. A contribuição d: melhoria somente pode ser exigida em momento subseqüente à conclu- sao da obra. Nenhuma contribuição pode ser devida sem que. de modo rnequívoco, se tenha obra pública realizada, ultimada. concluída. t~~n~- da (e que, além disso, haja ocasionado valorização imobiliária dos imovets ª ela avizinhados). É certo que valorizações podem ocorrer pela mera divulgação do inten- to de realizar a obra pública. Entretanto. "não se poderá ter como ocomd0 o fato· , .. ~ tmporuvel, nesses casos, sem afronta ao Texto Supremo - . --22 Ai F · · "b t ' rio São Paul · S res · Barre10. Contribuição de melhoria. in Curso de d1rello rn 11 ª · º· a.raiva. 1982, p. 548_ Comentários ao Código Tributár'10 N . acional 632 Obras por fazer, de execu ão f . . --- cobrança de contribui ão ç ut~1a ~ •?certa, não podem da . . , Federal (art. 145 lll) ç de" m~lhona. E inequívoco que a C r e~s~Jo a - d . . ' , ao con,enr aos ent I'. onstitu1ção ç~o . e contnbu1ção de melhoria i~ 1 - es ~o 1t1co-constitucionais a c . ~ubhc~s~', o que implica a reteride- o, tao-so, co~o "decorrência de ob~:~ 1mpos1çao tributária. É, assim, re/de da e~ecuç~o destas, relativamente à ereta valorização imobiliária l . s~posto tn?eclmável desta última a con- c luída precedentemente à impoºs· t~ v~lbserv1do, em virtude de obra con içao ln utária. - . Em outras palavras, a contribui ã d . , diante de obra pública concluída ç o h e melhona so pode ser exigida vel considerado Não d ' ~u~ ten a provocado valorização ao imó- obra futura, de o.bra a r~~i:;e~ ex~tda em face da mera possibilidade de da. Nem . ' ~ o r~ e~ an?~ento, de obra não concluí- ., ' _multo menos, de valonzaçao 1mob1hária suposta, potencial as- s1_vel de vir a o~orrer, se e quando a obra for concluída. Não pode ser ex·i;ida ddtante_ de p~ss_ivel ~ :ut_ura execução de obra, eventualmente acarreladorn e mais-valia 1mob1bána. _ ::1ercê dos constantes abusos dos fi scos. não é demais repetir: a expres- sao decorrente de obra pública". inscrita na atribuição constitucional de competência, a que se reporta o inciso IU do an. 145 da Constituição de 1988, remete, claramente, à obra que se fez, que se concluiu, que se termi- nou (gerando. ademais disso, a valorização imobiliária do imóvel a ela avi- zinhado). É menção à valorização e à obra, na sua perspectiva estática, de produto resultante da ação do homem. De ação pretérita, portanto. "Decor- rente de obra pública" não é cláusula que autorize a exigência de tribulo em razão de obra por fazer, por realizar, de obra simplesmente em potência. Nenhuma potencialidade de obra - assim como nenhuma potencialidade de valorização - pode render espaço à exigência de contribuição de melhoria. A admissão da existência de fato potencial (vi sível contradição nos ter- mos) implica ignorar a distinção aristotélica entre potência~ ato. . o p d r Judiciário não tem deixado prosperar as exigê~cias fi scms fL~n- o _e ~ c1·a dessa distinção básica como evidenciado nas scgurn- dadas na 1gnoran · • tes decisões, verbis: _ TO GERADOR _ OBRA "CONTRIBUIÇAO DEIZ~EÇ'fb~~~Biii1RIA _ INEXISTÊNCIA. INACABADA - VALOR .. , . . . t ~ ·a de valorização imobiluma c:0111 n.1 l . . , I apreender a ex1s enc1 . - . - , . su· mposs1ve , f ' . , 'valon zaçao sao m ca. . d nento O bene ,c io • a . b·1·1. . obras ainda em an ª' · " • É a valorização 1mo I iana . I . que nada se e,cuvou. ~ 'b . - de apenas potencw , e1: . h. ótese de incidência da contr! ~•çao_ causada pela _obra pu~hc~da ~~iliba que essa valorização é o umco cnté- melhoria. Ensina-nos era o - Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) ~ . ~ 0 e mensurável , para a aplicação do aI1. 145, 111, da rio objetivo, iso~oml ' Sua base imponível é a valorização; a medida da constitui~ão Fe ~::;iodo tributo. Valorização é a diferença positiva de · çao é O cn d · d b ' ( • H · ó vafonza . óvel entre dois momentos: antes e epots a o ra . 1p - ,,a/orde 111111111 • t •butária' _ 5• ed. - pág. 150/151 - Malheiros - de incidência n tese 1993 )" 21 • BUIÇÃO DE MELHORIA - COBRANÇA - OPORTU- "CONTRI NIDADE. . . . . • - de melhoria - Obras do s istema de esgoto insular de Contnbuiçao · , · · d 145 UI . r _ Violação ao prmc 1p10 da anuahda e - Arts. , , e Flonanópbodis CF/88 _ Tributo por natureza somente exigível após a con- l SO III, • a · A ·b · - d Ih . ó ·_ d L _ Remessa desprovida... contn uu;ao e me ona s c/u~ao a o 'Jrll . ,: · l' çamento após a execução da obra. Excepc1ona.lmente podera compo11a an . _ . , . ser cobrada quando já concluída parc1almente e em relaçao aos 1move1s por ela valorizados"'~~. A contribuição de melhoria pressupõe a exec ução de obras que gerem valorização imobiliária. Por execução de obras quer dizer-se que as obras deverão estar concluídas. Sem obras concluídas não há fato tributáJio (fato gerador) da contribuição de melho1ia. Inconclusas as obras, o fato que dá causa à exigência do tributo ainda não ocoffeU. E exigir tributo , esse ou outro. sem a ocorrência do fato gerador é mani fes tamente ilegal e. concomitantemente, inconstitucional. Não há (não pode haver) obrigação tributária sem a ocorrência do fato gerador; o § 112 do art. 1 13 do CTN impede o surgimento daquela, nos seguintes termos: "A obrigação princi- pal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagam ento de tributo ou penalidade pecuniária e exting ue-se juntamente com o crédito dela decorrente•·. ~xigir contribuição de melhoria de obra por fazer. sobre revelar-se ile- gal. e afrontar a Constituição (art. 145, III ). 2]. Ac. un d·, 3ª C º d 1u ·r . . . 20.4. 1991 · •. ,tm. 0 ACSP. AC 473.444-3 . Re i. Jui z F rnnco Jc G otlo 1, J . Rcrtc. J ·; Aptc .. Prcfcilura Municipal tle Diadema: ApJa.: Cecília J\ l ili1c lli Palermo: .. u,:w de or· · pr11i1,,,,ci . 1212 •c io - ementa 10B. por transcriçüu parc ial (Reperrór io 10/J de Juris- , "· 39· tex to 1/6314. 2• quinzena j un. 1993 ). ~4. l\c. un. tlu 4• C" c· . . . 20-4. 199S 1 ,,m . 1v. do TJSC, AMS .'i.379. Re i. De , . Alc1de., Agu iar. J . "' · · mptcs · Nclso A · -· ,·,orian<,polis. DJ~:C · _n mm e ou1 ros: lmpdo .: Secretário Mu111~ipa l tlc 1-tnanças de <it!11c1a, l l':l/284 te de óc ó-1995, p . 60 - c menla oficia l (Repert6no /08 di! J11n spm- . xto 1/8991. 2• quinzena ago. 1995 ). - - QU Có . digo Tributá . rro Na . c1ona1 Roque A "D ntonio e e fat élrrazza d Zada a b o a contnb . - a Verte: o ra 'b . Utça0 d Valorizanct p~ lica. É i e melhoria n - E o o llnóve) mprescindíve1 ao Pode ser e . . _acrescenta• , Para só ªP6s o p qu~, Primeiro :i:1~1da antes d "E . ropnet , . ' exista e rea/ que ano dest . a obra 6 ,. Por h. , - tornam . e vir a ser lribup blica .~ . 'Potese de i . ?s a insistir lado•·1.1 e;et1va valo . _nc1dencia a - a contnb . - . f ública, nã;'~:~:o ~mobiliár;~::~:si: reaJizaç~J~: ~~~el~o~a não teni ar, no caso aver contrib . - a por obrapúbt· Publica, rn . .. • em Valor· - . u1çao de l . ica. Assi .. ..., a Não nos otv·d izaçao llltobif;ária me ho~1a, j á que nã m, sem obra que a hi , t emos das p . potenc1ar•16 o se pode Ja. . potese d • . rec1osas r - · imobiliária e incidência da 1~~ de Geraldo Atar si tiva de vaI~~sada ~or obra púb~~:~bu1ção de melhoria1~a;o ; n~ido~ r e um imóvel e . que se expressa 1 " _v onzaçao , Judiciário e doutri ntre dois momentos: an1er; ... ~1ferença po. so pode ser exi id ~a consagram, assim ue _e epo1s da obra•'?). ça nem mesmog d a apos a conclusão da ob;} nãi co~tnbuição de melhoria ao consi n " urante o andamento destas, É sen o admitida a cobran- execuçã; dar decorrente de obra pública" ~stáq_ue o texto constitucional, estas em relação à exigência do' trib impondo a preteridade da uto. 2·2-4, Aspecto pessoal Sujeito ativo da contribuição de melh . , c_on~itucional que executa a obra pública g:~=d~r~~/~!:ri:~~: i:~~:~i~~ na. m outr~ palavr~ , o sujeito ativo - credor da obrigação tributária -, n~ caso de ~nbutos vmculados, é aquele que exerce a atuação prevista no nucleo da hipótese de incidência. Na maioria dos casos, os tributos são arrecadados pela própria pessoa que os instituiu. Todavia, sua arrecadação pode ser delegada, quer reverten- do o produto ao titular da competência impositiva (hipótese cm que a lei terá criado um simples agente arrecadador), quer revertendo em proveito do próprio arrecadador (fenômeno ao qual se dehigna "parafiscalidadc"). Regra geral , 0 sujeito ativo, no caso da contribuição de melhoria_. scr:í. ltemativamente, a União, o Estado, o Díslríto Federal. ou.º Município. a • •am em cada caso. os realizadores da obra púhhca. coniorme seJ , . I /J tá 111 7 cd . Sau e f direi/O cons/111/CIOIIO lfl li , • 25 Roque AnJonio Carrnzza, urs; < e · • d T ibunais. P· 306- · Paulo Revista os r ·1 P 306-7. . . e za Curso. CI .• . ue AntonJO arraz ~, . · 102. 26. Roq . N e-a 1·11r(d1ca. cri.. P· ld Alalrb'l a lllf' -~ 27. Gera o '' Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) . . -o de melhoria é o proprietário de imóvel d contnbu1ça 'bl ' assivo a . -o de obra pu ica. s~jei: p r força da reahzaç~ é a de saber se apenas os proprie1:1°os valoílz.ad ~ du' vida que se poe so modesto sentir, com este JO no · eira 'buto A nos · · d A prun cançados pelo ~n . . CF art. 145, § pz), poderão se~ eng1 os pa<Jerão ser ai pacidade contnbut1v~ (tári.'o o titular do domínio útil , o usu-fpio da ca ai , do propne • pnnc ntribuíntes, ~m1. . omprador imitido na posse. mo co 1ssano-c · co :íJio e o coroprom ente que a Constituição, ao fi xar a imu- frutu tra parte, convém ter preds o·stn'to Federal e Municípios e limitá-De ou · - Esta os 1 • ·c1aderecfprocaentre Uniª?;e que es~ s esferas sejam, reciprocamente . tn- OI . pe'cie imposto, penn1 la a es butadas. Aspecto quantitativo . 2.2.s. ' / l da contribuição de me/hona 2.2.5. I. Base de ca cu o d . 'dência há de prever concomitantemente, do que a hipótese e mc1 , • Assenta . b·1·1. . e a atuação estatal que a ela deu causa, é zorçoso 1 ·zação imo 1 1<1.na . , 1 d ava on d ,' J . lo - configurando atributo d1mens1ve o as-d 't' que a base e ca cu . a nu ir ·· t d h'pótese de incidência - haverá de mensurar exclus1va-pecto matena a 1 1 · - d . · ça-0 po~itiva do valor do bem imóvel, ditada pela rea 1zaçao e mente a vana obra pública. Vejamos O seguinte exemplo. Há dada valori7:ação de imóve~. Essa va- lorização resultou de obra pública e de obra realizada pelo particular. Em face de qual \'alori zação se pode exigir contribuição? Apenas com ba~e naquela 110/ori;;açüo resultante da obra pública . Só se pode exigir contribui- ção de melhoria pela valorização que tenha sido fruto da obra pública. Por isso, a atuação há de integrar a base imponível. conjugadamente à valorizu- ção imohiliária por ela causada. O Lraço específico da contribuição está no r~to mesmo de que se trata de tributo que, necessariamente. <..:onjuga uma cirrun\lânt ia intermediária (valorização) com a atuação estatal. Logo. sua bn~c de Lálculo também tem de conjugar esses dois elementos. A buse 1111P'mível não pode tomar qualquer vulorização imobiliária; só pode consi- tlcror aquela c~pedlica valorização decorrente da obra pública. Em não sendo tod·1 e q1 . 1 . 1 . - d b . 1. , . ' z.1 quer va onzaçao e em 11nóvel acarretadora 1 u 111c1lle11ua do tril t - • n 1, ., . 1u o, mas tao-sô a ocasionada por obra pública não se ,.o( cr,1 nien\u1-1r •~oi· d- . . - , ,1tiucla ,.,111 r· .' _ .i ,unente a va lon zaçao. Haveremos de avaliar tão-só , t tL,1çao a q11e · l ' bt· upio, tnít r . 1 . ' 1 0 1ra pu ica deu causa. Tendo em vista os prin-1 111•11 nrcs do 111stitut u· . 'b · . - . LJlculo h' ll • . . . · 0 .i contn UIÇao de me l hon a, sua base de _ ·' e ,ez a variação pc -·t' . , 1 . , . 1c.il11Jr;Jn d , h . , . i st tv.i no va or do 1movel. determmaua pela e O ra pubhca. Comentários ao Códi . - -----=:._.:::~~g~o2Ti~nbbutário N . acional Em resum o, esquematic amente t rí Tributo Imposto TGJca Hipótese de Incidência Fato lícito qual- quer, que não uma atuação estatal ' e amos: Referibilidade Base imponível Mensuração d es- se mesmo fato Atuação estatal Contribuição Direta, imediata7-:M:-:------- ensuração da Circunstância in- termediária, refe- rida à atuação es- tatal lndireta, mediata atuação estatal Mensuração da circunstância, re- ferida à atuação estatal Como se vê, não basta a atua ão d e_ssa !1t~ação provoque uma consJ ... o _Estado (o?ra públi~a). É mister que na. E imprescindível a verifica ã~uenc1a, qu_al SeJa, ~ valonzação imobiliá- fatos: (a) a atuação estatal (ob~a ,úc~?c~ml!ante, s1mul_tâne_:1, ~esses dois dela decorrente. Conseqüentemen~ ic~ . e (b) a valonzaçao 1mob1liária núcleo da materialidade desses fato e,, a umca grandeza ~pta para medir o d I d . , s e a correspondente a vanação positiva o va or o bem imovel, determinada pela realização de obra pública. E_m ~u~ras palavras,. diante dos "princípios informadores do instituto da contnbmçao de _m:lhona, sua ?ase de cálculo há que ser a variação positi- va n~ valor do unovel, determinada pela realização da obra pública••:,.. E como decidem nossos tribunais, verbis: "CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA - BASE DE CÁLCULO - ADOÇÃO DO CUSTO DA OBRA - OMISSÃO QUANTO À VALORI- ZAÇAO DO IMÓVEL - ILEGALIDADE. Taxa - Contribuição de melhoria - Município da Praia Grande- Hipó- tese em que base de cálculo é o custo da obra e não ª. valoriza~ão que 1.esta tenha acarretado ao imóvel - Desate1ulimento aos requwtos legais - ant1h.e da doutrina e da jurisprudência - Sentença mantida - Recurso improvido" 1 '. 28. Aires F. Barreto, Base de cálc11/o, al(quota e princípios co11stit11cirmai<. Siio Paulc,. Revista dos Tribunais, 1987, P· 81. e 551 286 ,, · 995 "B" do 1º TACSP A · .,. 29. Ac. un . da 1• Câm. Especial de Julho de I A 1 .' Prefeitura M~nicipal de Praia Rei. Juiz Henrique Nelson Calandra, J. 18-1 2-19:,5~ hJ~P de 23-2- 1996. p. 86 - cmcn- Grande; Apdo.: Deodato de Fran~a Mel(o ~ c;;i 8; '1ex10 1/9751 , 2' quinzena abr. 1996). ta oficial(Repertório 108 de Junspmdenc,a, • Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) TO GERADOR - VALO- ÃO DE MELHORIANT:;ÃO DE VIA PÚBLICA - .. coN'fR[BUi~rÁRlA - PAVIME . . RIZAçÃO IM~ - NULIDADE. . Fato gerador. Valorização 1mob1- L,4NÇAfvl~N ntribuição de ~ethona: ade do lançamento. 1. O /ança- Tnbutário. Co - de via públlca. Nuhd bra dividido pela metragem ) ·iria. pavin1entaçao as com base"º custo da od imóvel é absolutamente ,..,. ,r, t ado apell . t te na frente o 'b . - de mentoe,e,, -o asfáltica ex1s en - f to oerador da contn Uiçao de pavi~ent~~ª1eva em consider~çao ~-ia ;ovocada pela realização de nulo, p_o1s ::1 seja, a valori~ação imob1 t de ~is de pronta a obra p~blica e melhona, qública. 2. Além d1ss?, so_!llent~ ó~eis ue ela provocou e que se ~mri~:~:/a existênci~ de v~lonz:ç;~ ~: i:ntribuÍção de melhoria. Apela- ,e drnissível a tnbutaçao po 1oma a ••JO - E çãoprovida · UTÁRIO CONTRIBUIÇAO D "CüNSTITUCIONAI:,.OT::iBILIÁRIA: CF/67, COM EC N. 23/83, MELHORIA. ~:S,~~;f III. 1. Sem valorização imobili~~• decon:en~e ART. IS, ll. ~ _, há tribuição de melhoria porque a h1potese de mc1- d obra pública nao con ' d . t . ; . 'd t é; valorização, e a sua base é a diferença entre ms mom_en ~s. dencia es ª di • t ' da valonzaçao o anlerior e o posterior à obra pú~li~~' vale z~r, o quan -~,3 i imobiliária. II. Recurso Extraordinano conhecido e provido . _ "CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA - VALORIZAÇAO IMOBI- LIÁRIA- REQUlSITO; PUBLICAÇÃO PRÉVIA - NECESSIDADE. A municipalidade, através de contribuição de melhoria, está pretenden- do recuperar despesas que efetuou na pavimentação de via pública, sem considerar o benefício aos imóveis dos apelados como integrante da apura- ção do tributo, Se assim é, a pavimentação deve ser promovida com recur- sos provenientes de impostos, an-ecadados indistintamente de toda a coleti- vidade. Sem procedência a alegação de que a valorização dos imóveis foi levada em consi~eração quando o orçamento para fixação do custo da obra ~f~~~ e~sa valonzação não precisava constar no edital. Tal entendimento e ronlalmente a regra do art. 82 do Código Tributáiio Nacional"12• -30. ,\e un. <la 8' Câm. Civ <lo TA Pcrcu:i. suhs1i1uta j . 2- I0-!995 A CPR, AC 78-455-8. Rei. Juíza Rosente Arão de Cristo Maring~. DJPR <l~ 13-10-1995 . . pie.: Brasil Indústria Têxtil Ltda.; Apdo.: Município .de li. WF. RE 116 J • p. 62 - ementa oficial. '"'"'l"1Uií!11,.· . 47-7-sr. Rei. Min. Carlos V< 11 • R1' Ili , 1/11 . texto 1/94 11 lª . · . e aso, J, 138/607 (Repertório fOBde 32. Ac un <la , • • quinzena Jan. 1996). J0,9.1991. Rcct• _1 ~am. do Iº TACSP, AC 445 9 . . lu"cnal Vice 1 ~ .. Juizo de Ofício; Apte. p f . · 0 4-3, Rei: Juiz Guimarães e Souza, j. 1011 de J11,;_,;,,C,,d~1Carvalho e outros - ~;n:~1:\lura Mun1c1pal de Pilar do Sul : Apdos.: ina. 24/451. texto 1/4742 2• 08, por lranscnção parcial (Repertório · quinzena dez. 199 J ). Comentários ao Có . digo Tributário N . acional "CONTRJBU - RIZAÇÃo IMo IÇAo DE MELI-{ DADE BILIÁRIA OU BEORIA _ FATO G . NEFíc1 ERAno _ Tributário _ . O ESPEcfF1co _!-VALo. Cálculo _ Re . ~ontnbuição de NECEssi. 18 ll CF''8 qu1s1tos da V:aI . Melhoria F • , , 8 _ Arf onzaçã - ato G d 211 e 311)_ 1. Recapea igos 8 J e 82, CT~ o~ d~ Específico Be::e~r .- Base de no de rateio entre ;n~nto de via pública ecreto-lei n. 195/6;•~-: Artigo 8 I e 82, CTN· D o os os beneficiári •~orno custo coberto artigos 111, menro de C , . ecreto-Lei 195/67 os , afronta exigênc· pior u_m 'p/a. 0ntribuiç ~ d , arts 111 e 211) •as egais ( dos pressupostos deªºa1 e ~elhoria bas~ado n . 2. Ilegalidade do la::s. obr 'b • v onza - 0 custo se d ça- . . a pu bca realizada n çao ou específico benef' . rn a emonstração Junsprudência 4 R o local de situação d . 6 ic10, conseqüente da É . . . ecurso provido"JJ o irn vel. 3. Precedentes d equivocado o ente dim . a dos serviços. Cust n . ento de que a base de cál buição de melho .º dos serviços é base de cálculo d taxcuJo pode ser o custo na. e a, nunca de contri- Geraldo Atalib - a, com sua língua e "E errada a defin• - g m candente, é incisivo· 1çao que agreg . · a .!ras~ 'para fazer face ao custo da :~~;o~~e~to ~e contribuição de melhoria c1enc1a das finanças esse conceito é p liE~ . N~m sob a perspectiva da taxa"34. correto. que isso seria nota típica de Para arrematar, logo após: _ "A c~n~b~ição d~ m~lhoria é instrumento puro e simples de realiza- ç_ao d_? ~nnc1~~0 ~onst1tuc1onal e legal que atribui ao poder público a valo- nzaçao rmob1liária causada por obra pública. A contribuição de melhoria nem mesmo para a ciência das finanças, é remuneratória ou ressarcitória.' É de sua natureza tomar por critério a valorização causada. A obra pode custar muito e causar diminuta valorização. Pode custar pouco e causar enorme valorização. O gabarito da contribuição de melhoria é sempre a valorização, não importando o custo da obra. Se este for posto como crité- rio do tributo, estar-se-á desvirtuando, com interposição de critério de taxa e não de contribuição de melhoria"3 5 • • REs 634-0-SP, Rei. Min . Milton Luiz Pereira, j . 9.3. 33. Ac. un. da 1 T. ~o STJ_, P . Recda . Prefeilura Municipal de Bragança J 994, Rectes. : José Batista Eiras e s'Zt't:___ eme~~a oficial (Repertório /08 de J11ris- paulista DJV 1, de JS-4-l 994• p. . · 1994) ' ' l/7461 2• quinzena maio · prudência , 10/190, texto • . "b á . 5 ed São Paulo, Malheiros 34. Geraldo Ataliba, Hipótese de incidê11c1a m ut n a, . ., Ed., 1992, P· 150. . .d, c·a p 150-1. l .b Hipótese de rnc1 en , ' . 35. Geraldo Ata • a, Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) . . - e melhoria possa ter por base o custo da e a contnbu1ça~ d d ndo ser adotado, pela ele mentar ra- der qu ~ nao po e · · preten . nto erroneo, pleto as grandes categonas c1en- ndune "d ar por com , bra é ente rta descons1 er , a.mente consagradas pelo nosso o irnPº d" ·to express b zãodeque máticas do irei '. C nstituição. Deveras, se fossem am as tíficas e d?? 0 a partir da próp~a ?b tos sobre O custo da atividade esta-. pos1UV , )hona) tn u direito ontribuição de ~e disci liná-las, destacadamente, no texto (ta.Xas :hcuma razão havena paraento h~veria para descrição diversa do ar- ta!, ~~tucional. Nen?~m fund~oria na Constituição. E, por fim, nenhuma coné~pO• da contribu1ça_o dáe mi e oro um específico nomemjuris, se se tratas- qu . ara design - a c razão havena p odalidade de taxa. se de simples m . Determinação do montante do tributo, o P_:ºf~ssor No seu a~at~do i;;~a critica a exegese que pugna pela observancta do Valdir de 0hve1ra R d" ento de que a valorização deve reverter a limite custo, e acolhe o en~~n im od sociedade, e conclui. . . - t a a . que o custo da obra não transforma a contnbmçao de .. cobrar mais . - · - t ··ria em imposto, pois a melhoria que perm1te a 1mpos!ç~o _a ua na ~elh~ d "d'"adeJ·ustiça (erigida desde o preâmbulo da Constltmçao como direçao a I e1 valor supremo )"36 • • _ Compartindo da posição de Valdir de Oliveira Rocha, lastimamos nao poder concordar com o mestre Hugo de Brito Machado, . que defe~de a prevalência do limite custo da obra. Este p_rof~s:or e respe1t~do Mag1str~- do, em acurada análise dos limites da contnbmçao de melhona. tece consi- derações iniciais que se afinam com o nosso posicionamento, verbis: "Da obra pública resultam vantagens gerais para toda a comunidade, mas resulta uma vantagem especial para os proprietários de imóveis no local em que se encarta. Não é justo que esses proprietários usufruam dessa valoriza- ção, decorrente de obra realizada com o dinheiro do Tesouro Público. Não é justo que os contribuintes em geral paguem impostos, e do emprego dos re- cursos públicos resulte valorização para determinadas pessoas"37• _ A partir daí, porém, extrai conclusões que discrepam da nossa interpre- taçao. As conclusões do mestre Hugo, data venia, estão em desconformidade com os. pr?prios pressupostos que invoca: "Dessa valorização o Tesouro tem o direitode recuperar o que gastou com a obra respectiva"38. -36. Yaldir de Oliveira R h . - 1992. p. 137. oc ª• Deten11111açao do momante do tribwo. São Paulo, 10B, 37. Hugo d B · d e n10Machad o r · e Direito Tributário. 21165 °199s •m.ttes da contribuição de melhoria. Revista Dialética 38 H ' 7 · . ugo de Brito Machado Os r . . • mutes ... , Revista Dialética de Direito T,ibutário. cit.. p . 65. -vu1g o Tributá. rio N acionai E, se d ' iscord a) que a v ~os dessa . de (repr alonzaç- Posição , esentad ªº cau ' e Por b) ª Pelo l'e sada Pela que equiv mas O vai souro)• obra Púbr ale ela a c) a Valo . or a retornar à , •ca deve rev admitir: que d nzaç- soei d erter à eve enr· ao exced e ade de . sociect com in-. iquecer s ente Perte Ve hlllitar a. " 1Post • em nce -se a O os, suportar causa, às e ao titular d o custo da b te . u seja, vamo arn, as obras e ustas dos dern ~ irnóveJ Valo . o ta; m 1móveJ . s Pernur rn geral ais contnb . nzacto que en..: Junto à obr Ir que o P""' . uintes qu . ... ,queç a - enn "',1cutar e, causa) , ª totaime . queça ( - aquet . . ' a sociedad nte, vamos entr sern causa) rn e_Pnv1Jegiado D e. egar u ' as nao v , que d Sã~' p::~~ ~:º:d exemplos, tornerno m Pedacinho dess::i::: e nova F . eu-se, há s urn dos . d s- ana Lim ") pouco, a av F . mais recentes . e ao Paulo t . a . A avenid . ana Lima (e , na cidade de do de terren~ dem: Junto corn a av apern ~uestão, uma d= tre~h? designado • a cidact O · autista . mais 1m existente, surg. e. trecho qu , o maior preço d Pürtantes da obra iu extrernarnente v ~ se rasgou, em coa . em~~ quadra. R$ 10.0Q~~OtavAa c~rca de R$700 ~o:zaal do. Um metro q=:~:oqa avenida d ' · ss1m u . ' ' e, agora , ue, antes R os ( e os há) teve se~ . rn fºPnetário de imóvei ~:a~~u~ a obra, cerca de $7.000.000 00 im vel Valorizado em m . d . metros quadra- beu valoriza;ão •d:e~;;3lor pulou para R$100.~.~~eEzes, ou seja, de O .000.000,00. , • m suma, rece- gue a tese de mestre Hu . . ~:~~sto ~a ~bra proporciona~: ~r:::~~~J1::t de ;~~ndo, por exemplo, . ss~ \ ema, que o Tesouro (vale di . .000.000,00 -, é, contnbu1ção de melhoria R$13 000 ~;r~ sociedade) receba, a tírulo de com os R$80 000 000 00' t · · ' • e O dono de tal terreno fique · • , res antes. d H É precisamente por isso que grande parte da doutrina não acolhe a tese e ugo. Roque Antonio Carrazza salienta que a hipótese de incidência da contri• buição de melhoria é " ... a realização de obra pública, que valoriza o imóvel urbano ou rural. Sua base de cálculo, longe de ser o valor do imóvel (urbano ou rural), é o 'quantum' da valorização experimentada pelo imóvel, em de• coITência da obra pública a ele adjacente. Ou, se preferirmos, é o incremento valorativo que a obra pública propicia ao imóvel do contribuinte" 39 • 39. Roque Antonio Carrazza. Curso, cit., p. 304. 1 1 ~ Aires F. Barreto (arts. 81 e 8~) ~ . se pensar. . . . jante, reafirma es vadamente valoriza os imóveis C1;f~~- J3 mais ad ' blica que compro . o de contribuição de melhona . , bra pu . tação por rne1 ·•S6 a o 'bilita a tnbu l de Barros carvalho: ·•iohºs p0ss•ra não destoa Pau o m conta a realização de obra v1~ 0stu 1h ·a levam e · · ó · Dessa p . o-es de me on . a valorização dos im veis tribUlÇ • da detennme . lm •• ... as con vez concreuza ' 'bl' ca por si só não é suficiente. - P ública_q_unhe, u~; efetivaç~o da obra ~:es~entado à atuação do Estado, v1z1 os I tóno que, a circun fator a ea al"41 e u!ll · -o facto · · ·d· b põe-s nte a descnça , tn'buição de melhoria mc1 tr so re 0 rnplerne • a quanto a con e É caud~º~ª abd·~f= causada por obra pública. . çao JfllO J . a vaJonza . erável Baleelfo: . , . d Jnvoquemos o in~up , ado ão pelo direito brasileiro do cnteno_ ~ "Do exposto - isto e,~ f:ro gerador da contribuição de melhona e t,enefício e não o ~o cust~ óv~l de que seja proprietário, ou enfiteuta. o a valorização efeuva do~ i:a de 'uma das obras públicas arrolad~s pelo de- contribuinte, por dec1~;; Não basta a existência da obra realizada pelo ereto-lei ~- 195, de 1 d ··tuação do imóvel passivo. É indispensável_ ~ue sujeito auvo no loca t s! de causa a efeito, se origine aumento pos1t1vo dessa obra, por uma re açao . , ,,,4z do valor do imove . d 1 • pági·nas antes ao mencionar que com a cobrança a con- E Ba ee1ro, • - · · t ho . . - de melhoria se dá "a recuperaçao do ennquec1men o gan tnbut~a;roprietário em virtude de obra pública ... "43, não diz que a recu- ~~a~ão é do custo, mas do enriquecimento ganho, é dizer, de toda a valorização . A hipótese de incidência da con~ribuição de me,lh~ria ~. inequivoca- mente, a valorização de imóvel. em virtude de obra pubhca. E como pensa, por exemplo, Luciano Amaro: "A valorização das propriedades adjacentes é diretamente proporcional à melhoria que advenha da obra pública. A valorização é a medida da melhoria. À vista do engate necessário entre melhoria e valorização. onde esta inexistir, descabe. a nosso ver, a contribuição. O tributo não se legitima pela simples realização da obra. 40. Roque Antonio Carrazza. C11rso, cit.. p. 305. 41. P~ulo de B·mos C·1rv·1lho C · d 1· · 'b - · 4 d - P . 1991, p. 35 _ ' ' ' , 11r.10 e t 1re110 rn ,aano, . e .. Sao aulo. Saraiva, 42. /\liomar Baleeiro D· . · ·1 - • 1 . . 1995. p. 366 _ · 11etto ln naano 1ras1/e1ro, 10. ed., Rio de Janeiro. Forense. 43. Aliomar Bal · o· ' eeiro, 1reito tributário , cit., p . 359. - Comentários ao Códi . go Tributário N . acional Também não se tra plus-valia patrimoni . ~ de um tributo u do contribuinte al. ~ Preciso que h~- e se _atrele apenas pública (uma a~~ alem disso, requer:~ lllaís-valia, agre ao Patrilllõni E em por exemplo) p que essa ll1ais- g~ ao Patri~~ à ' outra passa . , ara que se. . VaJia,:•IIJJlio "Não obstante o I gem: reitera essa convicç~Ustifique a cobrança de~ a contribuição de m aco~1smo do Texto C . ao: ""· ce evidente que a elhoi:ia '_decorrente de i:sti~cionaJ de 19 ~alo?zação (ou me~~~:~uição de melhori::~ub~a'(an. 1!~•i;llrevê quilo que 'decorre para a propriedade i ca . . se da ob~ •Pait. melhoria· e , da obra pública' - , mobiliária d decO!rer S , e essa melhori (g nao e a e . o contribu· e assim é o valo d a erada pela obra) ontnbuição m _1n1e. 1 ' r essa m lh · que lastr · ' as sun ve ) não pode ser desconsid;ra~na (ou seja, a efetiva v~1a ~ contribuiçãoª cobrar contribuição de 100 d o na ~uantificação do tri:nzação do imi de 10, ou não teve nenh e um p~opnetário cujo imó I uto; não se llOde N- , . uma valonzação"4s ve teve uma melho . ao e demais reiterar· a , . . na "c trib · · umca bas d , _on_ wção de melhoria" , ~ e ~álculo compatível . publica. Nenhuma outra N-e a valo~çao imobiliária ca com o tributo ;unicipal), erigir como bas:~:x:!::1 le~e, mu!to _menos, au:::~.ra d a o~r~, porque falta relação de inerê:cia contnbuição de melhoria o e~~ a hipotese de incidência que é a a1 _entr: e~sa base e a materialidade obra pública. Não há perti~ênci J' ~ onzaçao Imobiliária decorrente de C é . a og1ca entre uma e outra orno cunal, se a hipótes d . ºd' . . imobiliária, a base de cálculo ~ pode mc1 encia. de~se tributo é a valorização · s e ser a medida dessa vai • • mais o custo da obra, que com ela ( a1 . - - onzaçao. Ja- N v onzaçao) nao é compatível ada obstante, é forçoso atentar . I ves Gandra Martins: para ª oportuna advertência do mestre . "O certo é que a eliminação do limite levará, se colocada a imposição acim~ dos custos da obra, à polêmica acerca da prevalência ou não de tais barreiras, com o que a última palavra pertencerá ao STf"46. 2.2.5.2. Alíquota A fixação da alíquota é, como os demais elementos do fato gerador. vital à sua criação. E só a lei pode fazê-lo. Tributo sem alJquota, definida 44. Luciano Amaro, Direito tributário brasileiro, São Paulo. Saraiva. 1997. P· 46 · 45. Luciano Amaro, Direito tributário, cit., p. 47 46. Jves Gandra Martins, Sistema tributário na Constituição de 1988.São Paulo. Saraiva, 1989, p. 73. 81 e 82) F aarreto (arts. Aires · ·buto, porqu e não há insútuição do tn ~ perfaZ ª · 1· dade de Não se . dispensab1 1 - e~ste- ·to Sobre a JO · oa0 0ta · a respe1 · . · • eJIJ 1e1, sef11 a1w1 -~ doutrinárlª sa1eeiro é inc1s1vo., . o de valor ganho rriblJ10 (iissenÇ~ . consulto . ue o acrescll'll ,,41 f'lẠ11:í ootável JUº: agará ma.is do qda até esse teto . , . o lquota, o ntribulllte p d verá ser fiJ<.a . bém é categonco i -•rienhurn c~s a alíquota . e b reserva de lei, taITl iJ!IÓ"el, pO de matéOª so . obieto; .-llo u-ata ) )(.tenor ao J r- "" que se ali·ba: um núJllero , e li" raJdO At (um fator, .,. Ge randeza , iue5u• é uma g .,,4g al'quota e Jlla· ••A alíq~:~ criada pela Je1 ta. dos tributos. A ~a~ã~i~ªdo lprinCÍPͺ da é ulllª g~ ..,.,,ie definir a alíq~o outros termos, é ~x1~e~o e explicitado pelo S61e1 pv- legal ou, e 50 I da Constitutça , b reserva art 1 , , 1éria 50 . versado no · . . estritalegahdade, e· "a alíquota da contnbUI-... 97 do Cfl'I. a após esclarecer qu · , (5111. !O% 20% etc.), .... · carrazz , , tum -,o , ' · d RoqueAnt~n1? percentual deste quan ência do princípio a ção de melhon~ ~, u;nclui: "A propósito, em d~co:ta da contribuição de apontado na [e, ... , base de cálculo como. a abq~dade tributante"49. leealidade, tanto a r meio de lei da en . - d ;!horia devem ser fixadas po f hauridos das clássicas liçoes e m ·mamentos desse mestre oram ru~ , Geraldo Ataliba, para quem: . determinação 'inconcreto . , 1 ão é suficiente para a . , • "Sóabase_n~Po~ve ,º. resultante de cada obrigação tnbutana. do vulto do debito tnbutano, . , . . titativo que - combinado A lei deve estabelecer outro cnt:nod qdu~b1·to tnºbutário decorrente de . , 1 rmita a fixaçao o e ' com a base imporuve pe_ . - t ·butária se caracteriza por ter cada fato imponível. Assim, cada obngaçao n. b. ação de dois certo valor. que só pode ser determinado m;d1ant~s: com m critério, numéricos: a base imponível e a ahquota • F.~sa~ lições foram colhidas por Edgard Neves da Silva: , ' · tara o "O a,pccto quantificativo, com seu fundamento econonuc_o, apon valor <lo 1ribu10 a ser pago. Para tanto, divide-se ele em d01s elementos, mm precisamente: a base de cálculo, elemento econômico global, 47. Aliomar Baleeiro, Direito tributário, cit., p. 367 . 4~-Geraldo A1aliba. Hipótese de i11cid,' 11cia, cit. , p. 104. -19. Roque Anlonio Carrazza, Curso. cit. . p. 306. SO. Geraldo Alaliba. llipótes,, de i11cidê11cia , cit.. p. \02. li ~v111entá . nos a o Código "trib, 11-< • rnensUr -<Qrro N aciona, nõn-.: <Uldo o f: ·•1.1co incij . ato ge l1 V1ctu,.1 rador e egai <1.1, rep a alí apl · , será . reser it.,- quota . •caveis F a eXtgên . '<1.1.ldo o v ou cntén rneJhona" . aitará v ~1a de trib alor do o de ratei a ser apt· que não e ahdad e à Uto se111 a . &ravarne••s, o, el emento d ic ad stabei s n indj • P~- o Pri - 0 Sobr eçatn ºmias •• . cação ._ explic ~c•pio da es ~ a base de e as a líquotas cn_adoras' ~rn lei, das . Pode ;tea o conteu:tad legali dad:lc(ulo, não ~e~1s q~e não ::ººtrib~1~0fasdc · r exi • esse . art. 150 ° cnad '.¼CllJ o Pe Inexorave1rn &Ido, Porqu P nncípio. n· . I), colllo do tributo, a , ..... rcentua, bas ente e a e · 1ante d O an 97 ....,.. as · e de cá] , a Prev . - n ação d . essa ºllli - . do ~- sun CTN cuJo Par tsao, e m, te· e tnbuto ssao, trib '""'1'1,que dei" , explicitando a obtençã o do rn t, da affquora Pressupõe o :? llenJiurn A,'\.a clar o prj - . ontante que se - ' ngat"'-= ai, o que s nc1p1 0 d do trib ra ªPlic ada Vf'ª e tquota do tr "b omeme a lei a estrita legaJida Uto devido. C SObr e a Ern z Uto (cf. art 97PO de estabeJec de ern rnat· .ºlll~feito. o resumo . . • TV). er (alérn da ena bibulári de (a)_ obra con~~~xigência de contrib . - base de cáJcufo)~ P~r ~Ipótese de . d_ª•~(b) g eradora uiçao de Inelhori publica (d) 1nc1dencia a I _de vaJorizaça-o . a pres supõe ai . ' por b va on - llllob"Ji · · • em definição ern I . ase de cálc ulo a za~ao imobiliária J ana, ( e) tendo q~e percentual e~ada alíg_uo ta aplic~~i:;bdessa Valori~:~: ~~é:r obra Çao tributária. valonza ção será atrib 'dre a bas~ de cálc ulo. É~~) da UJ o ªº SUJeito ti Iler. a vo da obriga- Ttn.Jw V CONTRIBUIÇÃO DE MELHO RIA Art. 81. A contribuição de melh oria cobrada .. pelos Estados, pelo Distrito F ederal 00 -'= M ~~ ~oiao, A b 'to d t'""""' DlllC1pf05, DO am I e suas respectivas atnõuições, é instituída para fa. zer face ao custo de obras públi cas de que decorra vaJori7a. ção imobiliária, tendo com o limite total a despesa realizada e como limite individual o acr éscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel bene ficiado. Art. 82. A lei relativa à contri buição de melhoria obser- vará os seguintes requisito s mínimos: I - publicação prévia dos segu intes elementos: a) memorial descritivo do p rojeto; . . - de melhoria in Curso dt dirtito tribur4no 51. Edgard Neves da ~ilvaM ~~;tu~'.ªe~ .. Cejup, 1995. v. 2. p . 380. (coord. Jves Gandra da Silva Aires F. Barreto (arts. 81 e 82) ~ b) orçamento do custo da obra; c) determinaçã~ ~a parc ela do custo da obra a ser finan- ciada pela contribwçao; . d) delimitação_da zona b eneficiada; _ . e) determinaçao do fato r de absorçao do benefi cio da 1 riz aça-0 para toda a z ona ou para cada uma d as áreas va o .d diferenciadas, nela conti as; n _ fixação de prazo não inferior a t rinta dias, para ÍJ11pugnação, pelos inte ~dos, de qualquer dos elementos referidos no inciso anten or; m _ regulamentação do processo adm inistrativo de ins- trução e julgamento da i mpugnação a que se refe re o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. § Jll A contribuição relat iva a cada imóvel será de termi- nada pelo rateio da parce la do custo da obra a que se refere a alínea e, do inciso I, pelo s imóveis situados na zon a benefi- ciada em função dos resp ectivos fatores individuai s de valo- rização. § 2ll Por ocasião do respe ctivo lançamento, cada c ontri- buinte deverá ser notific ado do montante da con tribuição, da forma e dos prazos de s eu pagamento e dos eleme ntos que integraram o respectivo cálculo. 3. OS ARTS. 81 E 82 DO C TN E O DECRETO-LEI N . 195/67 Ternos por certo que os ar ts. 81 e 82 do CTN fora m revogados pelo Decreto-Lei n. 195/67. Este , por sua vez, não guardou compatibilidade com a Constituição de 1967. Perfilhamos, nesse particul ar, as lições de Bernardo R ibeiro de Moraes. para quem "Os arts. 8 1 e 8 2 do Cócligo Tributário N acional (Lei n. 5.172. de 25 de dezembro de 1996 ) foram revogados pelo D ecreto-Lei n. 195, de 24 de fevereiro de 1967, qu e lhe é posterior. baixado na vigência ainda da E':":nda Constitucional n. 1 8. de l 965, e do art. 5 2 , XV, letra b. da Consli- tuiçao Federal de 1946 (nom 1a geral de direito finance iro). O Decreto-lei n. 1?5• d~ 1967. editado ao tempo da Constituição anterior, com outra reda- çao, for também revogado' '52. e R~ la~i~amente à incompatib ilidade do Decreto-Lei n . 195/67 com a onstrtu,çao c.le J 967 , t , . S , e ca egon co acha Calm on Navarro Coelho : 52 Bernardo Ribeiro de M . , . Forcn~e. p. 577_ or.ies. Compendio de di re ito 1rib111ârio . Rio de Jane iro Comentários ao Código Tributá . . rio Nacional .. d ~ . .. . esde aquela época D . vema pennissa das opiniõe~ eºm ec.-Le1_ 195/67 tomou-se . N contrário incornp t' ada obstante, o Poder . . , . . - com a Constitui - a IVel - ram recepcionadas pelas C J ud_1c1ano Já considerou qu çao de J 967"si · onstJtuiç- d e essas · peito, o seguinte julgado· oes e 67 e de 88 D normas fo_ .. • · estaque-s CONTRIBUIÇÃO DE e, ares- GUIAS E SARJETAS - V MELHOR_IA - ASSENT DADE; CTN E DECRETO ~g~lZAÇAO DO IMÓVELAMENTo DE C "b . - . 195/67 - CF/8 8 - NECEss1 ontn UJção de melh · - RECEPÇ - -· - · ona - Assenta AO ruc1p10 de Itaquaquecetuba
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