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atividade a3 sistema digestorio e endocrino

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20222-E222156 - SISTEMAS DIGESTÓRIO E ENDÓCRINO
 ATIVIDADE 3 (A3) 
“A hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) na depressão maior é um dos achados mais consistentes em psiquiatria. Um percentual significativo de pacientes com depressão maior apresenta concentrações aumentadas de cortisol (o glicocorticóide endógeno nos seres humanos) no plasma, na urina e no fluido cerebrospinal; resposta exagerada de cortisol após estimulação com hormônio adrenocorticotrófico (ACTH); e aumento tanto da hipófise como das glândulas adrenais. Hipertrofia da adrenal tem sido encontrada em pacientes deprimidos e esse achado provavelmente explica porque a resposta do cortisol ao hormônio liberador de corticotrofina é similar em indivíduos deprimidos e em controles, já que a glândula adrenal aumentada é capaz de compensar a resposta achatada de ACTH ao hormônio liberador de corticotrofina, geralmente observada em pacientes deprimidos. Também foi observado volume hipofisário aumentado nesses pacientes, o que pode ser considerado um marcador da ativação excessiva do eixo HPA”. JURUENA, M. F.; CLEARE A.J.; PARIANTE, C. M. O eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, a função dos receptores de glicocorticoides e sua importância na depressão. REVISTA BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA, v. 26, n. 3, p.189-201, 2004. O texto acima apresenta a relação entre a desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e a depressão, considerada a doença do século XXI. Baseado no trecho acima e nos conhecimentos adquiridos ao longo da unidade, elabore um texto dissertativo, com cerca de 20 linhas, apresentando os hormônios liberados pelo eixo hipotálamo hipofisário e suas respectivas funções nos órgãos (glândulas) alvo, bem como as doenças originadas de disfunções hormonais. Utilize em sua resposta, dois exemplos de eixo hipotálamo-hipófise e órgão alvo, diferentes do exemplo dado acima.
O sistema endócrino está intimamente ligado ao sistema nervoso. Esses dois sistemas atuam em conjunto controlando a homeostase mediado por substâncias biológicas como neurotransmissores e hormônios. A hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) na depressão é realmente um dos achados mais consistentes em psiquiatria e este tema vem sendo muito estudado na psiquiatria nutricional (uma nova área de estudo dentro da psicologia e da nutrição). A depressão pode ter características clínica, de natureza psicológica ou metabólica que, além da parte comportamental envolve características físicas e de doenças associadas ao desequilíbrio químico.
“O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) tem sido foco de estudos os quais verificaram uma quantidade aumentada de cortisol plasmático em pacientes com depressão. Esta diferença ocorre devido a uma combinação entre a liberação excessiva desse hormônio provocada pelo estresse e a queda do mecanismo de feedback inibitório mediado pelo receptor de glicocorticoide” (KNORR et al., 2010).
Os hormônios produzidos pelo sistema hipotálamo-hipófise tem a função de controle e regulação do organismo, qualquer anormalidade pode acarretar em doenças como diabetes, depressão, entre outras. Os hormônios são:
· Ocitocina: é produzida pelo hipotálamo e armazenado na hipófise. Atua no útero, nas glândulas mamarias e no sistema nervoso. A ocitocina ficou conhecida também como o hormônio que promove sentimentos de amor, união e bem-estar. Diminui ansiedade e estresse, melhora interações sociais em pessoas com depressão e melhora a sensação de prazer de homens e mulheres nas relações sexuais.
· Antidiurético ADH: produzido pelo hipotálamo e secretado pela neuro-hipófise. Atua principalmente, nos rins, nos quais proporciona uma maior reabsorção de água e excreção pela urina. Apresenta também papel vasoconstritor, envolvido com a regulação da pressão arterial em resposta a hemorragias. Quando em desequilíbrio pode gerar diabetes insipidus. 
· Prolactina: hormônio proteico, produzido e secretado pela hipófise anterior, capaz de interferir em várias funções fisiológicas, sendo a principal delas estimular o desenvolvimento da glândula mamária e a indução e manutenção da lactação. A hipófise eleva os níveis de prolactina durante a gestação e pós-parto. Sua alta produção pode causar produção de leite sem gestação, impotência sexual, ausência de libido, osteoporose e tumores. 
· Hormônio do crescimento (GH): produzido na hipófise, os órgãos alvo desse hormônio são músculos, ossos e tecido adiposo. Em níveis normais é o responsável pelo crescimento para atingir a estatura de um adulto. Sua produção em excesso, causa uma doença conhecida como gigantismo e sua deficiência produtiva causa nanismo hipofisário.
· Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH): também conhecido como corticotrofina ou simplesmente ACTH, é produzido pela hipófise sua função é estimular a produção de hormônios esteroides pelo córtex adrenal (glândulas suprarrenais e pituitária), como cortisol, aldosterona e androgênios. Sua produção em níveis elevados aumentam a secreção do hormônio do crescimento (GH) e estimulam a secreção de insulina.
· TSH: produzido pela glândula hipófise. Sua secreção é pulsátil e ocorre das 22 às 4 horas. É o hormônio estimulador da tireoide que mostra o funcionamento dessa glândula, em níveis de produção normal auxilia na homeostase de vários órgãos. Mas quando produzido em níveis elevados, chamado hipertireoidismo leva a perda de peso, exoftalmia, hipertensão e ansiedade.
· Hormônio folículo-estimulante (FSH): ligado as glândulas sexuais e produzido pela hipófise sua função é regular a produção de espermatozoides e a maturação dos óvulos durante a idade fértil. Dessa forma, o FSH está ligado à fertilidade e a sua concentração no sangue ajuda a identificar se os testículos e os ovários estão funcionando corretamente, identifica também os marcadores de puberdade atrasada ou precoce, menopausa, impotência sexual, baixa produção de óvulos e espermatozoides. 
· LH: produzido pela hipófise, nas mulheres, é responsável pelo amadurecimento dos folículos, ovulação e produção de progesterona, possuindo papel fundamental na capacidade reprodutiva da mulher. Nos homens, o LH também está diretamente produção de espermatozoides auxilia no diagnóstico de tumores da hipófise, possíveis alterações nos ovários, infertilidade, cistos, baixa produção de óvulos e espermatozoides.
Referencias Bibliográficas
NELSON, D. L., COX, M. M. Lehninger princípios de bioquímica. In: Interação e Regulação Hormonal do Metabolismo dos Mamíferos. 4 ed. São Paulo (SP): Sarvier. 2006. Cap 23., p.872- 911
GONZALEZ, F. H., CERONI da SILVA, S. Bioquímica hormonal. In: Introdução à bioquímica hormonal. 2.ed. Porto Alegre (RS): Editora da UFRGS. 2006. Cap.7, p. 251-312
KNORR, U. et al. Salivary cortisol in depressed patients versus control persons: a systematic review and meta-analysis. Psychoneuroendocrinology, Oxford, v. 35, n. 9, p. 1275-1286, out. 2010. Doi:10.1016/j.psyneuen.2010.04.001.

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