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A qualidade de vida nos hospitais

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Jaque Backes

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2
A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HUMANOS PARA A QUALIDADE
A qualidade de vida nos hospitais com a crise pandêmica do novo Coronavírus 
	
Diogenes Melo Silva¹
Fabio Bernardo Coelho¹
Luiza Victoria Barloesius Scardua¹
Marcio Kretschmer¹
Prof. Janaina Tramontin²
RESUMO 
	Insira neste quadro o resumo do seu trabalho (deve conter no máximo, 250 palavras, composto de um único parágrafo, sem recuo na primeira linha. Use fonte Times New Roman, espaçamento simples, justificado, tamanho 12). O resumo deve conter o tema a ser tratado, o objetivo geral, a metodologia adotada e as conclusões.
1. INTRODUÇÃO
Quando falamos de Recursos Humanos pensamos logo em gestão, contratação, folhas de pagamentos, etc, mas o setor de RH vai muito mais além disso. Quando falamos em recursos humanos podemos pensar também em humanização, promoção da qualidade de vida, sustentabilidade e prevenção.
Apenas com colaboradores motivados, satisfeitos e felizes em suas funções é que uma empresa consegue oferecer bons produtos e serviços, realizar bons atendimentos ao outro, pensar em inovações, melhorar atividades etc. Dessa maneira, o sucesso de um negócio passa por uma boa gestão de recursos humanos, que perceba as características de cada membro da equipe, reforce pontos positivos, melhore os pontos negativos e permita que cada pessoa atue de forma cada vez melhor, buscando assim a excelência. 
E o que pensar dos Recursos Humanos em relação a qualidade de vida na área hospitalar durante a crise pandêmica do novo corona vírus? Segundo o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) em seu site cita a OMS (Organização Mundial da Saúde) que orienta a gestão de Recursos Humanos a enfrentar a pandemia: 
Para enfrentar a pandemia da COVID-19, os países e as instituições de saúde devem ser capazes de responder com recursos humanos em quantidade suficiente, e que tenham habilidades e capacidades indispensáveis para atender às necessidades da população de maneira oportuna, relevante, eficiente e efetiva. A gestão efetiva dos recursos humanos permitirá que os sistemas da saúde respondam a tempo, melhore os desfechos em saúde, racionalizem o uso de recursos e reduzam o estresse das equipes. A pandemia da COVID-19 apresenta desafios quanto à garantia da disponibilidade de trabalhadores da saúde em áreas de alta demanda, com as capacidades necessárias para responder de forma adequada ao aumento da demanda e expansão dos serviços, bem como à possível redução no pessoal disponível a, entre outras coisas, doenças, situações de risco e questões pessoais ou familiares. O planejamento de recursos humanos é essencial para garantir a preparação para a resposta, ampliar a capacidade para a demanda em momento de pico, e garantir uma quantidade suficiente de trabalhadores da saúde que sejam mais eficientes e produtivos, fornecendo a eles treinamento, proteções, direitos, reconhecimento e ferramentas necessárias para desempenhar suas funções.
Com isso, o presente trabalho tem como objetivo analisar a relação do RH com a atual situação dos hospitais brasileiros em frente ao COVID-19, tendo em base relatos e pesquisas nesses estabelecimentos. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conceito Recursos Humanos surgiu a partir da década de 1970 e passou por varias denominações ao longo dos tempos. Chiavenato (2009, p.02) diz que:
A expressão Recursos Humanos refere-se às pessoas que participam das organizações e que nelas desempenham determinados papéis no sentido de dinamizar os recursos organizacionais. De um lado, as pessoas passam grande parte de seu tempo trabalhando em organizações e, de outro, estas requerem pessoas para suas atividades e operações da mesma forma que requerem recursos financeiros, materiais e tecnológicos. Daí a denominação Recursos Humanos para descrever as pessoas que trabalham nas organizações.
O autor (2009) ainda completa dizendo que essa forma de ver as pessoas como apenas recursos é antiga e apenas buscava padronizar o seu papel nas organizações e que hoje, elas passaram a ser vistas como parceiros de seu trabalho capazes de proporcionar a vida e o sucesso organizacional. As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. 
O quadro abaixo mostra como, com o passar do tempo, o foco das organizações deixaram de ser apenas o produto e os resultados e passou a ser seus empregados (quem realmente fazia as organizações alcançarem resultados nos âmbitos de qualidade, produtividade e atendimento, ou seja, os objetivos buscados pela empresa).
QUADRO 1 - As três etapas das organizações no decorrer do século XX
FONTE: Idalberto Chiavenato, 2009
Portanto quando falamos de recursos humanos, já o relacionamos com a qualidade de vida que, segundo Ramos (1995), “é um conjunto harmonioso e equilibrado de realizações em todos os níveis, como: saúde, trabalho, lazer, sexo, família, desenvolvimento espiritual”. A qualidade de vida é a sensação de bem-estar, proporcionada pelo atendimento das necessidades individuais, do ambiente social e econômico (LIMONGI-FRANÇA, 2004). 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como recursos humanos para a saúde “qualquer pessoa que realize tarefas que têm por principal finalidade a promoção da saúde”. A preocupação com o desenvolvimento de recursos humanos adequados, disponíveis e qualificados para atender as necessidades da saúde humana, tem sido assunto principal das agendas mundiais, regionais e nacionais nas últimas décadas e isso nos leva a observar como o setor de Recursos Humanos tem providenciado a qualidade de vida em hospitais em frente a crise pandêmica do novo coronavirus.
 A pandemia da Covid-19, que vem atingindo o mundo desde 2020, está fazendo com que as pessoas alterem suas rotinas, negócios, seu modo de viver, entre outros. A adaptação a este novo cenário é o grande desafio de pessoas, empresas e, principalmente, dos órgãos de saúde, que neste momento lutam para combater a doença, conter a propagação do vírus e desenvolver a cura.
A gestão hospitalar, agora mais do que nunca, tem forte influencia na forma e qualidade que é feita a operação nos hospitais (pelo aumento no tempo de espera e de permanência do paciente), no controle de insumos (cada vez mais escassos e com difícil acesso, devido à demanda) e na administração dos recursos humanos (com colaboradores nos grupos de riscos e/ou infectados), além da direção financeira do hospital, impactada diretamente por esta crise.
3. METODOLOGIA
	O mundo alcançou o segundo ano de enfrentamento e luta contra o novo Corona Vírus, o ataque viral já ceifou a vida de milhares de pessoas e é perceptível que diante de tantas vidas perdidas, os incansáveis heróis da saúde que estão na linha de frente já se encontram no seu extremo de exaustão e de cansaso físico e mental, como citado mais acima, a gestão hospitalar está intrinsicamente ligada a qualidade desses profissionais e isso advém não só do elevado número de mortes dos pacientes, mas no impacto que a pandemia vem provocando em seu bem-estar pessoal e profissional. De acordo com uma pesquisa feita pela FIOCRUZ (Fundação Osvaldo Cruz) a pandemia alterou de modo significativo a vida de 95% desses trabalhadores. Os dados revelam, ainda, que quase 50% admitiram excesso de trabalho ao longo desta crise mundial de saúde, com jornadas para além das 40 horas semanais, e um elevado percentual (45%) deles necessita de mais de um emprego para sobreviver. 
A coordenadora do estudo, Maria Helena Machado, diz ainda que:
Após um ano de caos sanitário, a pesquisa retrata a realidade daqueles profissionais que atuam na linha de frente, marcados pela dor, sofrimento e tristeza, com fortes sinais de esgotamento físico e mental. Trabalham em ambientes de forma extenuante, sobrecarregados para compensar o elevado absenteísmo. O medo da contaminação e da morte iminente acompanham seu dia a dia, em gestões marcadas pelo risco de confisco da cidadania do trabalhador (perdas dos direitos trabalhistas, terceirizações, desemprego, perda de renda, saláriosbaixos, gastos extras com compras de EPIs, transporte alternativo e alimentação)
	 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Diante destes levantamentos sobre as condições de trabalho, é mostrado uma certa preocupação com esses profissionais e como a gestão vem lidando com isso, muitos dos profissionais da linha de frente precisam ter mais de um emprego para se manter e isso também é relevante, a pandemia vem provocando alterações significativas em suas vidas. O levantamento feito pela Fiocruz mostra ambientes extenuantes com uma sobrecarga altíssima elevando assim o número de absenteísmo dentro dos hospitais.
Dando continuidade a esses levantamentos feitos pela Fiocruz, uma pesquisa feita com alguns entrevistados da área da saúde aponta que: 
15,08% dos profissionais possuem perturbação no seu sono.
13,06% com irritabilidade e choros frequentes. 
11,07% incapacidade de relaxar/estresse.
9,02% dificuldade de concentração e pensamento lento. 
9,01% perda de satisfação na carreira ou na vida/tristeza/apatia.
8,03% sensação negativa do futuro/pensamento negativo.
8,01% alteração do apetite e do sono.	
Se não bastasse todo esse cenário vivido pelos profissionais, essas mesmas pessoas ainda experimentam a privação do convívio social entre os próprios colegas de trabalho e também dentro do ambiente familiar e a privação da liberdade de ir e vir, assim relata a coordenadora da pesquisa feita pela fiocruz Maria Helena Machado.
5. CONCLUSÃO
Levando em conta toda a situação que atualmente estamos vivendo, não pode-se deixar de lado que este momento deviria unir mais as pessoas, mas unir no sentido de apoiar, de ajudar na medida do possível, seja com palavras de otimismo ou com pequenos gestos que ajuda ou até mesmo facilitam o serviço das pessoas que trabalham na linha de frente. Unidos, juntos e com todos os cuidados poderemos diminuir os casos de corona vírus.
Na gestão hospitalar vários cuidados e várias medidas preiam ser levadas em conta, pois a proliferação do vírus age tanto dentro como fora de hospitais, escolas mercados, casas e até mesmos em vários lugares abertos. Estes cuidado no dia a dia acabam tornando o serviço mais trabalhoso, porquê, todos os papeis entregues por outras pessoas precisa ter cuidado no manuseio, o uso de álcool em gel, e todos os cuidados acabam prejudicando no rendimento do serviço assim atrasando e dificultado a rotina.
Portanto uma boa gestão hospitalar se torna essencial nos tempos em que vivemos, onde a saúde se torna o maior foco. A gestão, a forma de como é organizada cada parte do hospital, como é tomado todos os cuidados mostram como uma equipe trabalhando junta podem fazer a diferença na vida de várias pessoas e salvando-as.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 9. ed. 7ª reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
COFEN. OMS orienta gestão de recursos humanos em Saúde durante a pandemia. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/oms-orienta-gestao-de-recursos-humanos-em-saude-durante-a-pandemia_80117.html. Acesso em: 26/03/2021.
LIMONGI-FRANÇA, A. C. Qualidade de vida no trabalho: conceitos e práticas na sociedade pós-industrial. Atlas. São Paulo, 2004.
MAGNAMED. Gestão hospitalar em tempos de COVID-19. Disponível em: https://www.inovacoesmagnamed.com.br/post/2020/06/08/gest%C3%A3o-hospitalar-em-tempos-de-covid-19. Acesso em: 18/04/2021.
RAMOS, W.M.A. A qualidade de vida no trabalho. (tese de mestrado – Universidade federal
de Minas gerais – UFMG). Belo horizonte, MG, 1995.
PAHO. Estrategia de recursos humanos para o acesso universal à saúde e a cobertura universal a saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. 2017 Disponível em: https://apsredes.org/wp-content/uploads/2019/01/Strategy_HR_CSP29.R15_port.pdf. Acesso em: 13/04/2021
LEONEL, Filipe. Pesquisa analisa o impacto da pandemia entre profissionais de saúde. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-analisa-o-impacto-da-pandemia-entre-profissionais-de-saude. Acesso em: 02/05/2021.
1 Diogenes Melo Silva, Fabio Bernardo Coelho, Luiza Victoria Barloesius Scardua e Marcio Kretschmer
2 Janaína Tramontin
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Administração (2700) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
	
	
	
1 Diogenes Melo Silva, Fabio Bernardo Coelho, Luiza Victoria Barloesius Scardua e Marcio Kretschmer
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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Administração (2700) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa

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