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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO-ES TURMA PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL – K DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO - ASPECTOS COGNITIVOS, AFETIVOS E EMOCIONAIS PROFESSORA: MAYARA SANAZÁRIO DE NEVES ALUNO: DATA: Atividade avaliativa 1 · Criar um caso fictício, no qual o paciente possua algum transtorno mental que tem prejudicado o processo de aprendizagem. Aspecto sócio-emocional É uma criança alegre, prestativa e carinhosa, gosta de estar na presença de seus colegas de classe e da professora. Demonstra interesse em ajudar os mesmos a realizarem as tarefas de sala de aula e no acompanhamento na sala de recurso multifuncional. Ainda não desenvolveu hábitos e atitudes próprias de convívio social; além de ter relação com a questão do interesse de regular o comportamento, as interrelações em sala de aula oportunizam “trocas” que resultam em aprendizagens significativas para o educando. Aspectos psicomotores As funções motoras fina, motora grossa estão bem evoluídas, não apresenta dificuldade na marchar, consegue equilibrar-se, tem postura adequada, pula corda. Faz uso da mão direita e segura o lápis corretamente. Na atividade de recorte e colagem; recorta corretamente o contorno solicitado. Tem uma boa coordenação motora fina ao traçar as letras. Na coordenação olho-mão realizou com agilidade, consegue arremessar e jogar a bola, sente dificuldade nas atividades que envolvem noções de lateralidade e orientação espaço-temporal, etc. Esquema corporal: observamos que ainda não possui condições de equilíbrio motor e capacidade de aplicar conceitos espaciais e de lateralidade em seu próprio corpo, se reconhece em frente ao espelho e é capaz de identificar as partes de seu corpo e de reproduzir estruturas rítmicas. Coordenação – grafo – manual: detectamos que o educando possui a qualidade dos traçados realizados com instrumentos grossos e finos e faz representação gráfica esquemática ou reconhecível. Aspecto cognitivo (aprendizagem) Encontrasse no nível pré-silábico, identifica quase todas as letras do alfabeto e faz a associação da letra à figura. Possui limite na pintura e recorta com autonomia. Faz movimento de pinça e pareamento das cores primarias e secundarias seguindo comando do avaliador e as reconhece. Identifica as formas geométricas, identifica os números em sua sequência e desordenados de 1 a 10. Relaciona quantidades ao numeral, não identifica os dias da semana, não tem noção de tempo e espaço. Consegue realizar atividade de encaixe com perfeição. · Realizar um estudo do caso e propor um diagnóstico e uma possível intervenção, pelo olhar da Psicopedagogia. O aluno relatado no estudo de caso apresenta dificuldades notórias de um caso de autismo. Portanto, o acompanhamento com uma equipe multidisciplinar se faz necessário para suprir a demanda de suas dificuldades. A principal dificuldade relatada foi a falta de autonomia em realizar determinadas atividades como, por exemplo, recorte. Ao realizar o acompanhamento psicopedagógico é necessário que tal profissional crie medidas que proporcione a criação de autonomia por parte do paciente. Atividade avaliativa 2 · Construir um texto explicativo (curto) sobre um dos tipos de transtornos da aprendizagem apresentados. Os laços afetivos criados dentro do ambiente escolar entre professor-aluno e aluno-aluno são essenciais para o desenvolvimento global do aluno com TEA. Segundo Wallon (1975) a afetividade é construída nas relações do indivíduo com o meio e, portanto, vem primeiro que a inteligência humana sendo crucial que o professor trabalhe o desenvolvimento desse aluno em sua globalidade buscando desenvolver não somente a sua capacidade cognitiva como também sua capacidade emocional e interpessoal ensinando-o a lidar com seus sentimentos. Os vínculos criados dentro do ambiente escolar abrem caminhos para que o aluno aprenda com prazer e aprenda com qualidade. É através da afetividade e dos laços de amizade que o aluno autista irá consegui compreender as regras de convivência e estabelecer laços sociais extrafamiliares. É válido salientar também que o professor da educação infantil precisa criar situações que possibilitem o aluno: ‘’[...] estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social [...]’’ (RCNEI, 1998, pág. 63). E Referência BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. (Vol.1) CAVALCANTI, Valdicélia. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. 1° ed. Brasília: UNB. 2015. 61 p.
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