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AN02FREV001/ REV 3.0 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/ REV 3.0 2 CURSO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS MÓDULO ÚNICO Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/ REV 3.0 3 SUMÁRIO 1 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS 1.2 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO 1.3 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIVIDUALIZADO 1.4 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO MISTO OU COMBINADO 1.4.1 Acondicionamento e embalagem de dose unitária 1.4.2 Materiais utilizados no preparo de dose unitária 1.4.3 Considerações específicas de embalagem das seguintes formas farmacêuticas 1.4.4 Requisitos para implantação do sistema de distribuição por dose unitária 1.4.5 Vantagens do sistema de distribuição por dose unitária 1.4.6 Desvantagens do sistema de distribuição por dose unitária REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AN02FREV001/ REV 3.0 4 MÓDULO ÚNICO 1 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS Atualmente, os medicamentos representam uma alta parcela no orçamento dos hospitais e são de suma importância no tratamento de grande parte das patologias, o que justifica a implementação de medidas que assegurem o uso racional destes produtos. Uma das medidas de grande impacto neste contexto é uma efetiva dispensação e/ou distribuição dos medicamentos. Deve-se ressaltar que a dispensação de medicamentos é uma atividade técnico-científica de orientação ao paciente, de importância para a observância ao tratamento e, portanto, eficaz, quando bem administrada, devendo ser exclusividade de profissional farmacêutico. E que a distribuição racional de medicamentos consiste em assegurar os produtos solicitados pelos usuários na quantidade e especificação solicitadas, de forma segura e no prazo estabelecido, empregando métodos de melhor custo versus eficácia e custo versus eficiência. Nos hospitais, o contato diário do serviço de farmácia com as unidades de internação e demais serviços acontece, principalmente, por meio do setor de distribuição, fazendo dele o setor de maior relevância da farmácia hospitalar. Vários fatores interferem na implantação e/ou implementação de um sistema de distribuição de medicamentos (SDM), e os principais são: Supervisão técnica adequada; Características do hospital como: complexidade, tipo de edificação e fonte; Mantenedora; Existência de padronização de medicamentos atualizada; Gestão de estoque eficiente; Existência de controle de qualidade de produtos e processos; Manual de normas e rotinas aplicável. AN02FREV001/ REV 3.0 5 Os sistemas de distribuição de medicamentos podem ser classificados em: coletivo, individualizado, dose unitária, combinado ou misto. Em qualquer um destes sistemas, se houver farmácia satélite, o mesmo será considerado como descentralizado e quando não houver centralizado. 1.2 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO O sistema de distribuição coletivo é o mais arcaico dos sistemas, entretanto ainda existem alguns hospitais brasileiros que o adotam por diversos motivos. O sistema de distribuição coletivo é caracterizado pelo fato de os medicamentos serem distribuídos por unidade de internação e/ou serviço a partir de uma solicitação da enfermagem, implicando a formação de vários estoques nas unidades assistenciais. Neste sistema, os medicamentos são liberados sem que o serviço de farmácia tenha as seguintes informações: Para quem o medicamento está sendo solicitado? Por que está sendo solicitado? Por quanto tempo será necessário? Neste modelo, a farmácia hospitalar é um mero repassador de medicamentos em suas embalagens originais, segundo o solicitado pela enfermagem. No sistema de distribuição coletivo, constata-se que a assistência ao paciente fica prejudicada pela não participação do farmacêutico na revisão e análise da prescrição médica. E também pelo fato de a enfermagem estar mais envolvida com as questões relacionadas aos medicamentos do que a própria farmácia. Inúmeros trabalhos relatam que a enfermagem, neste sistema, gasta cerca de 25% do seu tempo de trabalho em procedimentos relacionados aos medicamentos como: transcrever prescrição, verificar o estoque existente na unidade, preencher solicitação, ir à farmácia, aguardar separação dos mesmos, transportá-los até a unidade, guardá-los nos seus devidos lugares, separar os que são necessários a cada horário, fazer cálculos, prepará-los e administrá-los. AN02FREV001/ REV 3.0 6 Uma grave consequência é o alto índice de erros de administração de medicamentos que este sistema gera, desde o ato da prescrição até o momento da administração dos mesmos. Os principais erros descritos são: Duplicação de doses; Medicamentos, dosagem e/ou via incorretos; Administração de medicamentos não prescritos. Outro aspecto importante é o alto custo deste sistema para a instituição devido às perdas, por existirem vários pontos de estoque facilitando desvios, armazenamento inadequado ou caducidade dos medicamentos. FIGURA 1 - FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE DOSE COLETIVO FONTE: Adaptado de Gomes, M. J. V. M. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar, 2006. Médico Enfermagem Solicita por unidade assistencial Prescreve Farmácia Distribui Enfermagem Recebe, estoca, prepara e administra AN02FREV001/ REV 3.0 7 DESVANTAGENS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO O sistema de distribuição coletivo apresenta as seguintes desvantagens: Transcrições das prescrições médicas; A não existência de revisão da prescrição por parte do farmacêutico; Maior incidência de erros na administração de medicamentos; Consumo excessivo do tempo da enfermagem em atividades relacionadas ao medicamento; Uso inadequado de medicamentos nas unidades assistenciais; Aumento de estoque nas unidades assistenciais; Perdas de medicamentos; Impossibilidade de faturamento real dos gastos por paciente; Alto custo institucional. VANTAGENS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO COLETIVO O sistema de distribuição coletivo apresenta as seguintes vantagens: Grande disponibilidade de medicamentos nas unidades assistenciais; Redução do número de solicitações e devoluções de medicamentos à farmácia; Necessidade de menor número de funcionários na farmácia. 1.3 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIVIDUALIZADO O sistema de distribuição individualizado se caracteriza pelo fato de o medicamento ser dispensado por paciente, geralmente para um período de 24 horas. Este sistema pode se apresentar como indireto ou direto. AN02FREV001/ REV 3.0 8 Sistema de distribuição individualizado indireto: A distribuição é baseada na transcrição da prescrição médica e a solicitação à farmácia é feita por paciente e não por unidade assistencial como no coletivo. Sistema de distribuição individualizado direto: A distribuição é baseada na cópia da prescrição médica, eliminando a transcrição. Nesse contexto, é possível uma discreta participação do farmacêutico na terapêutica medicamentosa, sendo já um grande avanço para realidade brasileira, na época em que este sistema foi adotado. As prescrições podem serencaminhadas à farmácia de diversas formas tais como: Prescrição com cópia carbonada Prescrição em duas vias, com carbono entre as folhas ou impresso confeccionado de modo a se obter uma cópia direta. Esta forma proporciona ao farmacêutico uma via da prescrição e não requer equipamentos especiais. Prescrição por fotocópias Utilização de máquinas copiadoras para produzir uma cópia exata da prescrição médica. Prescrição via fax Utilização de aparelho de fax para emissão na unidade assistencial e recepção na farmácia. Os inconvenientes do uso desta tecnologia são: Permitir o envio de uma mesma prescrição mais de uma vez, Gerar emissão de documentos ilegíveis induzindo aparecimento de novas fontes de erros de administração de medicamentos, Permitir a perda das informações com o passar do tempo. Porém diminui o tempo gasto com o transporte de documentos. Prescrição informatizada Em cada unidade assistencial existe um terminal de computador no qual os médicos fazem diariamente a prescrição que é remetida à farmácia. Algumas das AN02FREV001/ REV 3.0 9 vantagens deste processo são à eliminação de falhas devido à má qualidade da grafia médica e a redução do tempo gasto com transporte de documentos. Sistema de radiofrequência interligando computadores e leitores ópticos O médico utiliza um terminal com uma tela que pode ser operado por meio de uma espécie de caneta eletrônica. Esta forma permite a verificação imediata de dados do paciente e a agilização da prescrição, que poderá ser feita próximo ao leito. Implica diminuição do número de terminais de computador na área hospitalar, redução de cabos de interligação e agilização da disponibilidade da prescrição para a farmácia e serviços de apoio. Atualmente, o sistema de distribuição individualizado é adotado em diversos hospitais brasileiros, existindo algumas variações de acordo com as peculiaridades de cada instituição, como: forma da prescrição médica, o modo de preparo e distribuição das doses e fluxo da rotina operacional. O sistema de distribuição individualizado pode ser operacionalizado de várias formas: a) os medicamentos são dispensados em único compartimento, podendo ser um saco plástico identificado com a unidade assistencial, o número do leito, nome do paciente, contendo todos os medicamentos de forma desordenada semelhante ao sistema de distribuição coletivo e para um período determinado que, geralmente, pode ser 12 horas, 24 horas ou por turno de trabalho. b) os medicamentos são fornecidos em embalagens, dispostos segundo o horário de administração constante na prescrição médica, individualizados e identificados para cada paciente e para no máximo de 24 horas. Sua distribuição pode ser feita em embalagem plástica, com separações obtidas por termossolda ou em escaninhos adaptáveis a carros de medicamentos adequados ao sistema de distribuição. Para o êxito deste sistema, é fundamental que todos os profissionais envolvidos (farmacêutico, enfermeiro, médico, administrador hospitalar) participem AN02FREV001/ REV 3.0 10 de todo o processo de implantação, elaboração de impressos, aquisição de materiais e equipamentos e definição da rotina operacional. DESVANTAGENS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIVIDUALIZADO O sistema de distribuição individualizado apresenta algumas desvantagens: Erros de distribuição e administração de medicamentos; Consumo significativo do tempo de enfermagem em atividades relacionadas aos medicamentos; Necessidade por parte da enfermagem de cálculos e preparo de doses; Perdas de medicamentos devido a desvios, caducidade e uso inadequado. VANTAGENS DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIVIDUALIZADO O sistema de distribuição individualizado apresenta as seguintes vantagens: Possibilidade de revisão das prescrições médicas; Maior controle sobre o medicamento; Redução de estoques nas unidades assistenciais; Pode estabelecer devoluções; Permite faturamento mais apurado do gasto por paciente. FIGURA 4 - Fluxograma do Sistema de Dose Invidualizado. Prescreve Prescreve Médico Indireto Direto AN02FREV001/ REV 3.0 11 FONTE: Adaptado de Gomes, M. J. V. M. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar, 2006. 1.4 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO MISTO OU COMBINADO No sistema de distribuição combinado, também conhecido como misto, a farmácia distribui alguns medicamentos mediante solicitação e outros por cópia de prescrição médica, portanto, parte do sistema é coletivo e parte individualizado. As unidades de internação, de forma parcial ou integral, são atendidas pelo sistema individualizado e os serviços (radiologia, endoscopia, ambulatórios, serviços de urgência e outros) são atendidos pelo sistema coletivo. É indicado que, neste Remete a cópia Enfermagem Farmácia Transporte Entrega Entrega Analisa, separa e acondiciona Analisa, separa e acondiciona Transcreve Recebe e administra Enfermagem Recebe e administra AN02FREV001/ REV 3.0 12 sistema, as solicitações encaminhadas pelas unidades assistenciais sejam embasadas em relação de estoque previamente estabelecida entre farmácia e enfermagem. Estes estoques deverão ser controlados e repostos pela farmácia mediante documento justificando o uso do medicamento. 1.4.1 Acondicionamento e embalagem de dose unitária No sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária os medicamentos são acondicionados e embalados de uma forma bastante característica. Portanto, a escolha do acondicionamento e/ou da embalagem é bastante importante e, portanto, devem-se considerar os seguintes fatores: A adequação às condições físicas do hospital; As condições financeiras da instituição; As considerações farmacológicas, tais como estabilidade, fotossensibilidade, entre outros; As vantagens econômicas. 1.4.2 Materiais utilizados no preparo de dose unitária Para garantir a qualidade dos produtos preparados por dose unitária é de suma importância que para cada produto seja verificado em publicações científicas atualizadas o tipo de envase mais apropriado. O fracionamento ou reembalagem de medicamentos para o sistema de distribuição individualizado e/ou por dose unitária deve se efetuar em condições semelhantes às utilizadas pelo fabricante, de forma a impedir, tanto uma possível alteração de estabilidade como a contaminação cruzada ou microbiana. Entre os materiais mais utilizados são: o plástico, laminados, vidros e alumínio. AN02FREV001/ REV 3.0 13 1.4.3 Considerações específicas de embalagem das seguintes formas farmacêuticas Líquidos para uso oral O envase deve ser suficiente para liberar o conteúdo total etiquetado. É aceitável que seja necessário um acréscimo de volume conhecido, dependendo da forma de envase, do material e da formulação do medicamento. A concentração do fármaco deve ser especificada em unidade de peso por medida (mg/ml; g/ml). As seringas para administração oral devem ser específicas para estes usos, não devendo permitir a colocação de agulha. Os envases devem permitir a administração de seu conteúdo corretamente ao paciente. Sólidos de uso oral Para embalagem tipo blister, deve-se ter um verso opaco que permita imprimir informações e o outro deverá ser de material transparente. O mesmo deve permitir fácil remoção do medicamento. Medicamentos para o uso parenteral Uma agulha de tamanho apropriado deve ser parte integral da seringa. A seringa deve estar pronta permitindo que o seu conteúdo seja administrado ao paciente sem necessitar de instruções adicionais. A proteção da agulha deve ser impenetrável, preferencialmente de um material rígido,evitando acidentes. A seringa deve permitir fácil manuseio e visualização de seu conteúdo. Outras formas farmacêuticas Os medicamentos para uso oftálmico, supositórios, unguentos, entre outros, devem ser adequadamente etiquetados, indicando seu uso, via de administração e outras informações importantes. AN02FREV001/ REV 3.0 14 1.4.4 Requisitos para implantação do sistema de distribuição por dose unitária Farmacêutico hospitalar com treinamento específico para este fim; Laboratório de farmacotécnica; Central de preparações estéreis; Padronização de medicamentos; Dispositivos para entrega de doses unitárias (carrinhos, cestas e outros); Impressos adequados; Máquinas de soldar plásticos; Material de embalagens: sacos e potes plásticos; frascos de plásticos, de vidro, de alumínio; caixas de madeiras ou acrílico; Envelopadora – máquina de selagem e etiquetagem de comprimidos; Envasadora (líquidos, cremes e pomadas); Máquina de cravar frascos; Rotuladora; Impressora; Máquina para lavar frascos; Terminal de computador. 1.4.5 Vantagens do sistema de distribuição por dose unitária O sistema de distribuição por dose unitária apresenta as seguintes vantagens: Identificação do medicamento até o momento de sua administração, sem necessidade de transferência e cálculos; Redução da incidência de erros de administração de medicamentos; AN02FREV001/ REV 3.0 15 Redução do tempo de enfermagem com atividades relacionadas ao medicamento permitindo maior disponibilidade para o cuidado do paciente; Diminuição de estoques nas unidades assistenciais com consequente redução de perdas; Otimização do processo de devoluções; Auxílio no controle da infecção hospitalar devido à higiene e à organização no preparo de doses; Grande adaptabilidade e sistemas automatizados e computadorizados; Faturamento mais exato do consumo de medicamentos utilizados por cada paciente; Maior segurança para o médico em relação ao cumprimento de suas prescrições; Participação efetiva do farmacêutico na definição da terapêutica medicamentosa; Melhoria do controle sobre o padrão e horário de trabalho desenvolvido pelo pessoal de enfermagem e farmácia; Redução do espaço destinado à guarda do medicamento nas unidades assistenciais antes da administração aos pacientes; Melhoria da qualidade da assistência prestada ao paciente. 1.4.6 Desvantagens do sistema de distribuição por dose unitária O sistema de distribuição por dose unitária apresenta as seguintes desvantagens: Dificuldade de se obter no mercado farmacêutico todas as formas e dosagens para uso em dose unitária; Resistência dos serviços de enfermagem; Aumento das necessidades de recursos humanos e infraestrutura da farmácia hospitalar; Necessidade da aquisição de materiais e equipamentos específicos; Necessidade inicial de alto investimento financeiro. AN02FREV001/ REV 3.0 16 FIGURA 2 - FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE DOSE UNITÁRIA FONTE: Adaptado de Gomes, M. J. V. M. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar, 2006. Médico Enfermagem Apraza o horário Prescreve Transporte Encaminha a cópia Farmacêutico Elabora o perfil farmacoterapêutico Farmácia Farmacêutico Revisa e confere Separa Transporte Entrega Enfermagem Confere, registra e administra AN02FREV001/ REV 3.0 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Portaria 3.616/MS/GM, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. ______. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Institui normas para licitações e contratos de administração pública. ______. Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui a modalidade de licitação denominada pregão, para a aquisição de bens e serviços comuns. GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill Interamericana, 2007. GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2006. NETO, J. F. M.; Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: RX, 2005. FIM DO CURSO