Buscar

Fichamento UNIP- A Era do Globalismo (Octavio Ianni)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA DE BRASÍLIA
CURSO DE xxxxxxxxx
FICHAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
“A ERA DO GLOBALISMO”
BRASÍLIA/2015
UNIVERSIDADE PAULISTA DE BRASÍLIA- UNIP
A ERA DO 
GLOBALISMO
I
GLOBALIZAÇÃO E DIVERSIDADE
A globalização do mundo expressa um novo ciclo de expansão do capitalismo, como modo de produção e processo civilizatório de alcance mundial. Um processo de amplas proporções envolvendo nações e nacionalidades, regimes políticos e projetos nacionais, grupos e classes sociais, economias e sociedades, culturas e civilizações. 
O que devemos considerar como significativos são as diferenças e não as semelhanças, os elementos de descontinuidade e não os de continuidade...Ficar alerta para o que é novo, diferente, ou perderemos o essencial, o sentimento de viver um novo período.
As noções de colonialismo, imperialismo, dependência e interdependência, assim como as de projeto nacional, capitalismo nacional, socialismo e outras envelhecem, mudam de significado, exigem novas formulações.
Está em curso novo surto de universalização do capitalismo, como modo de produção e processo civilizatório. O desenvolvimento do modo capitalista de produção, em forma extensiva e intensiva, adquire outro impulso, com base em novas tecnologias, criação de novos produtos, recriação da divisão internacional do trabalho e mundialização dos mercados.
A nova divisão transnacional do trabalho faz com que no lugar da concentração da indústria, centros financeiros, organizações de comércio, agências de publicidade e mídia impressa e eletrônica nos países dominantes, haja redistribuição dessas e outras atividades por diferentes países e continentes. Isso ficou evidente após a Segunda Guerra Mundial em Hong Kong e Cingapura.
O fordismo , como padrão de organização do trabalho e produção, passa a combinar-se com ou ser substituído pela flexibilização dos processos de trabalho e produção, um padrão mais sensível às novas exigências do mercado mundial, combinando produtividade, capacidade de inovação e competitividade.
As novas formas de organização social e técnica do trabalho, de mobilização da força de trabalho, unindo trabalhadores de distintas categorias e especialidades, formando o trabalhador coletivo desterritorializado tornou o mundo uma Fábrica Global.
A desterritorialização se dá pela dispersão das atividades no mundo. No entanto, verifica-se uma simultânea reterritorialização em outros espaços, uma concomitante polarização de atividades produtivas, industriais, manufatureiras, de serviços, financeiras, administrativas, gerenciais, decisórias.
Quanto ao campo, é industrializado e urbanizado, verifica-se crescente migração de indivíduos para os centros urbanos. A tecnificação, maquinização e quimificação dos processos de trabalho e produção no mundo rural expressam o industrialismo e o urbanismo. Nesse sentido é que a globalização do capitalismo está provocando a dissolução do mundo agrário.
No contexto da nova divisão transnacional do trabalho surge a globalização da questão social. O exército mundial de trabalhadores modifica-se e movimenta-se, formando contingentes de desempregados mais ou menos permanentes ou subclasses, em escala global. Toda essa movimentação envolve problemas culturais, religiosos, linguísticos e raciais, simultaneamente sociais, econômicos e políticos. Emergem xenofobias, etnocentrismos, racismos, fundamentalismos, radicalismos, violências. 
À medida que se desenvolve a globalização, o globo terrestre se revela o nicho ecológico de todo o mundo. Muitos são os que passam a reconhecer que o céu e a terra, a água e o ar, a fauna e a flora, os recursos minerais e a camada de ozônio, tudo isso diz respeito a todos. É muito significativa a problemática ambiental na época da globalização.
No âmbito da globalização, compreendendo nações e nacionalidades, movimentos sociais e fundamentalismos, redes e alianças, soberanias e hegemonias, fronteiras e espaços, ecossistemas e ambientalismos, blocos e geopolíticas, nesse contexto, multiplicam-se as condições de integração e fragmentação.

Continue navegando