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Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso- TCC

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Centro Universitário Leonardo da Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
 
 Centro Universitário Leonardo da 
Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
 
 Centro Universitário Leonardo da 
Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
 
 Centro Universitário Leonardo da 
Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
 
 Centro Universitário Leonardo da 
Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
 
 Centro Universitário Leonardo da 
 
 BLENDA COSTA PEREIRA 
 
 (SES0918) 
 
 
 
 
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
 
ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO CENTRO DE RE-
FERÊNCIA DA ASSISTENCIA SOCIAL (CRAS) 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS-MA 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BLENDA COSTA PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO CENTRO DE RE-
FERÊNCIA DA ASSISTENCIA SOCIAL - (CRAS) 
 
 
 
 
 
 
O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apre-
sentado à disciplina de Projeto de TCC – do Curso 
de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo 
da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial pa-
ra a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social. 
 
Orientadora: Michele Amaral Silva Araújo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. ...3 
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA .................................................................................... ......4 
3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL.. 6 
3.1 Breve História da Política de Assistência Social no Brasil...................................................8 
3.2 A Atuação do Assistente Social Dentro do Centro de Referência da Assistência Social- 
CRAS no Brasil...........................................................................................................................9 
4 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................10 
5 OBJETIVOS DA PESQUISA............................................................................................ 11 
5.1 Objetivo Geral.....................................................................................................................11 
5.2 Objetivos Específicos..........................................................................................................11 
6 METODOLOGIA DE PESQUISA .................................................................................. 12 
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 13 
 
 
 
3 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho é um projeto de pesquisa acadêmica, elaborado para atender ao re-
quisito de conclusão do Curso de Serviço Social. Tem o objetivo de investigar a atuação pro-
fissional do Assistente Social no Brasil. O estudo foi realizado através do método bibliográfi-
co, onde buscou-se pesquisas e produções de renome que contribuíram significativamente 
com a temática. 
O CRAS é a porta de entrada da assistência social, é uma instituição pública, onde 
apresenta infraestrutura adequada e profissionais capacitados para atenderem a sociedade em 
situação de território, o promove a organização e articulação das unidades da rede socioassis-
tencial e de outras políticas vulnerabilidade social e risco social, tendo como foco a Proteção 
Social Básica dos usuários que recorrem aos serviços ofertados pelas instituições. A partir do 
adequado conhecimento do território, o CRAS promove a organização e articulação das uni-
dades da rede socioassistencial e de outras políticas. 
O objetivo do CRAS é prevenir as situações de violação de direitos, auxiliando na me-
lhoria da qualidade de vida dos usuários, através dos atendimentos individualizados e coleti-
vos pelos profissionais, Serviços de convivência e fortalecimentos de vínculos, grupos PAIF - 
Programa de Atenção Integral a Família, entre outros, auxiliando para a efetivação dos 
direitos dos usuários como prevê a Política Nacional de Assistências Social- PNAS. 
Assim, possibilita o acesso da população aos serviços, benefícios e projetos de assis-
tência social, se tornando uma referência para a população local e para os serviços setoriais. 
Este estudo tem como metodologia a pesquisa bibliográfica, descritiva, onde foram 
utilizados dados encontrados na literatura já existente relativa ao assunto em estudo, como 
livros, revistas, artigos, monografias publicadas na internet, em material impresso de cartilhas 
da assistência social, que possibilitaram que esta pesquisa tomasse forma para ser fundamen-
tada. 
 No entanto, o objetivo da pesquisa é identificar o trabalho do Assistente Social na 
área de assistência social, as funções, instrumentos e técnicas, conhecer detalhadamente a 
inserção do profissional de Serviço Social. 
 
 
 
 
4 
 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DO TEMA 
No decorrer dos anos, a história da política assistencial teve uma trajetória marcada 
por diversas contradições, principalmente em relação ao modelo de assistência de forma assis-
tencialista dos religiosos, abordando os pobres, doentes e incapazes de se sustentar. Do ponto 
de vista da caridade, a pobreza não era vista como um problema social, mas como um pro-
blema individual. 
Com a Constituição Federal de 1988 e a promulgação da Lei Orgânica de Assistência 
Social (LOAS) (LEI 8.742/93), a assistência social passou a ser caracterizada como um dos 
principais componentes nas lutas para o estabelecimento da igualdade e de justiça social pre-
vistas na Seguridade Social (CARVALHO, 2008). 
Dado o percurso histórico da política social, no Brasil a primeira grande instituição fe-
deral de assistência social ficou conhecida como Legião Social Brasileira de Assistência Soci-
al LBA, que foi criada em 1942. O então presidente Getúlio Vargas criou essa instituição para 
legitimar seu governo por meio de táticas assistencialistas como mecanismo de dominação 
política. 
Ao pôr sua esposa Darcy Vargas à frente desta instituição, colaborou para que a políti-
ca social fosse atrelada ao Primeiro-Damismo. Esse ato assegurou estatutariamente a presi-
dência das primeiras-damas da República da LBA, reunindo com a iniciativa privada e, assim, 
moldando as relações entre as classes subalternas e Estado. 
Entretanto, nesse período, a assistência social como ação em si torna-se um ato de 
vontade e não de cidadania. Para abranger também as famílias que sofrem em decorrência de 
calamidades, assim, as emergências foram vinculadas ao social, o que perdura até hoje. 
No entanto, de modo geral, até a promulgação da Constituição Federal em 1988, as 
questões sociais eram conduzidas pela coerção e pela violência, até então, os conflitos sociais 
foram severamente reprimidos, sendo considerados uma questão de polícia. 
Nesse contexto, a demanda social passa a se dar por meio da relação repressão x assis-
tência, onde as ações são utilizadas pelo aparelho estatal como meio de mitigar o empobreci-
mento da população, no nome da segurança nacional, impedindo os trabalhadores de realizar 
qualquer mobilização. 
Em 2005, é instituído o Sistema Único de Assistência Social – SUAS de cunho parti-
cipativo e descentralizado, que tem por objetivo a gestão da assistência social no âmbito da 
proteção social brasileira (MDS, 2005) 
5 
 
 
 
O SUAS consolida uma modalidade de gestão que é compartilhada, cofinanciada e é 
através da cooperação técnica entre os três entes federativos que, de forma articulada e com-
plementar, é possível operar os serviços de proteção social e não previdenciária no campode 
assistência social. Em 6 de julho de 2011, foi promulgada a Lei 12.435, garantindo a conti-
nuidade do SUAS. 
O SUAS foi instituído para organizar as ações da assistência social em dois tipos de 
proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, que visa prevenir riscos sociais e pes-
soais, oferecendo programas, serviços, projetos e benefícios para às famílias e indivíduos em 
situação de vulnerabilidade social. 
A segunda é proteção social especial, destinada a e pessoas já estão em situação de ris-
co e cujos direitos tenham sido violados por abandono, violência sexual, consumo de drogas, 
entre outros destacando-a como proteção social de média complexidade, temos ainda a Prote-
ção Social Especial de alta complexidade garantindo direitos de proteção integral como habi-
tação, alimentação, higiene e trabalho protegidos para famílias de indivíduos com direitos 
violados. 
Diante do novo cenário de abertura para a injunção de políticas sociais que vise à ga-
rantia dos direitos sociais, surgiu no universo dos profissionais do serviço social, um novo 
espaço de atuação profissional. 
Nas últimas décadas, tem-se observado uma crescente criação de políticas sociais vol-
tadas para grupos sociais que iram ser posteriormente chamados de grupos de riscos sociais, 
classificados, portanto, em situação de vulnerabilidade social ou risco social. 
É imprescindível o conhecimento do território onde o CRAS atua e a utilização de mé-
todos que possibilitem uma maior aproximação possível do cotidiano das famílias e indiví-
duos (respeitando sempre o direito à privacidade), visto que é neste cotidiano que podem 
acontecer situações de riscos e vulnerabilidades, como por exemplo: falta de acesso, ou acesso 
precário, a serviços de políticas públicas; fragilização de vínculos afetivos; exposição a dis-
criminações e violências de formas variadas, entre outras. 
É interessante enfatizar que a grande maioria dos indivíduos que compõe o grupo dos 
relativamente incapazes apresentam algum tipo de insuficiência social, política, biológica, 
econômica e cultural. 
Onde diante de tal situação foi concedido aos Assistentes Sociais à legitimidade de ser 
o técnico de referência para a realização de diagnósticos sociais e para serem os operadores da 
Política Nacional de Assistência Social – PNAS. E diante deste cenário surge o SUAS - Sis-
6 
 
 
 
tema Único de Assistência Social, assim como, os CRAS – Centro de Referência da Assistên-
cia Social, que realiza trabalhos com indivíduos no âmbito da proteção social básica. 
Há uma delimitação até onde o Assistente Social pode atuar na esfera pública da assis-
tência social, possibilitando um diagnóstico aprimorado que busca solucionar as demandas e 
as melhorias das condições de vida dos usuários pelo CRAS em situações de vulnerabilidade 
e riscos sociais, repensando a qualidade hegemonia legal e apresentando propostas que enca-
minham às mudanças no resgate da cidadania e dos direitos sociais a toda sociedade efetiva-
mente assistida pelas políticas públicas, cujo propósito é o de permitir a todos uma vida digna. 
Este profissional configura-se no âmbito do Serviço Social numa relação entre o Estado e a 
sociedade, partindo do processo de reprodução dos interesses da classe trabalhadora, já que as 
classes sociais só existem por estarem inter-relacionadas. 
 
3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCI-
AL. 
Ao longo dos anos, houve uma ampliação da atuação dos Assistentes Sociais em di-
versos segmentos e espaços sócio-ocupacionais, principalmente no âmbito da Política de As-
sistência Social devido à implantação do Sistema Único de Assistência Social. Um desses 
espaços ocupacionais em que incluem os Assistentes Sociais e que faz parte da Política de 
Assistência Social é o CRAS. 
O Serviço Social no CRAS tem como finalidade acompanhar as famílias referenciadas 
a ele. Dentre as várias equipes que atuam no CRAS, pretende se destacar aqui a presença dos 
Assistentes Sociais, que é fundamental e sua intervenção profissional é de grande valor para a 
instituição, mas, sobretudo para a vida dos cidadãos que utilizam os serviços do CRAS, por-
que por meio do seu exercício profissional, esses profissionais buscam a garantia dos direitos 
dos usuários. 
Com a chegada da Constituição Federal de 1988 a assistência social passou a ser direi-
to do cidadão e dever do Estado. Conforme a ABEPS (1996) (Associação Brasileira de Ensi-
no e Pesquisa em Serviço Social) “compete ao Assistente Social da política de Assistência 
Social, identificar, analisar e compreender as demandas presentes na sociedade e seus signifi-
cados, e formular respostas às mesmas, para enfrentar as diversas expressões da questão soci-
al”. 
 [...] o perfil do/a Assistente Social para atuar na política de Assistência So-
cial deve afastar-se das abordagens tradicionais funcionalistas e pragmáticas, que re-
7 
 
 
 
forçam as práticas conservadoras que tratam as situações sociais como problemas 
pessoais que devem ser resolvidos individualmente.” [...] (BRASÍLIA, 2011, p. 18) 
 De acordo com a NOB-RH/SUAS (2006), os seguintes princípios orientam a atuação 
dos profissionais da área de assistência social: 
a) Defesa intransigente dos direitos sócio assistenciais; b) Compromisso em 
ofertar serviços, programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a opor-
tunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais; c) Promo-
ção aos usuários do acesso à informação, garantindo conhecer o nome e a credencial 
de quem os atende; d) Proteção à privacidade dos usuários, observado o sigilo pro-
fissional, preservando sua privacidade e opção e resgatando sua história de vida; e) 
Compromisso em garantir atenção profissional direcionada para construção de pro-
jetos pessoais e sociais para autonomia e sustentabilidade; f) Reconhecimento do di-
reito dos usuários a ter acesso a benefícios e renda e a programas de oportunidades 
para inserção profissional e social; g) Incentivo aos usuários para que estes exerçam 
seus direitos para participar de fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas 
populares de produção; h) Garantia do acesso da população a política de assistência 
social sem discriminação de qualquer natureza (gênero, raça/etnia, credo, orientação 
sexual, classe social, ou outras), resguardados os critérios de elegibilidade dos dife-
rentes programas, projetos, serviços e benefícios; i) Devolução das informações co-
lhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes possam usá-las 
para fortalecimento de seus interesses; j) Contribuição para a criação de mecanismos 
que venham desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e me-
lhorar os serviços prestados. (2006, p.13) 
 O profissional de assistência social que trabalha nos CRAS precisa ser competente, 
comprometido, livre de qualquer preconceito para que possa viabilizar uma abordagem com 
as famílias de maneira que seja sempre estabelecida buscando criar vínculos afetivos sociais 
para que os atendidos se sintam-se bem e a vontade para participar daquele núcleo como parte 
pertencente a tal. 
O Assistente Social se insere neste espaço para garantir os direitos legais dos usuá-
rios, realizando atendimentos, visitas domiciliares, relatórios, encaminhamentos, pareceres, 
acompanhamentos em grupos, entrevistas e para informá-los sobre os programas, projetos, 
serviços e benefícios, que auxiliam na melhoria da qualidade de vida deles, voltadas para o 
bem-estar coletivo e para integração do indivíduo na sociedade. 
De acordo com IAMAMOTO (2009) “exige um profissional com largo conhecimento 
cultural e politicamente vigilante ao tempo histórico; atento para decifrar o que ainda não foi 
dito, atento os dilemas implícitos no ordenamento epidérmico do discurso autorizado pelo 
poder;”. As ações são constituídas a partir do esclarecimento das tendências do movimentoda 
8 
 
 
 
realidade, interpretando suas manifestações sobre o qual incide a ação profissional. (COSTA, 
2017 p. 6) 
 
3.1 BREVE HISTÓRICO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 
 
A assistência social terá uma longa trajetória para conseguir configurar como uma po-
lítica social, pois os direcionamentos configuram nas ações de caráter de benemerência, atra-
vés do intermédio com as instituições, “[...] como doações de auxilio, revestida de forma de 
tutela, de benesse, de favor, sem superar o caráter de prática circunstância, secundaria e ime-
diata que, no fim, mais reproduz a pobreza e a desigualdade social [...]” (MESTRINER, 2010, 
p. 42), desta forma, a assistência social se volta somente para a população excluída, a uma 
pequena parcela da sociedade, de forma fragmentada e descontinua, sem a perspectiva de di-
reito. (MESTRINER, 2010). 
 É importante sinalizar que historicamente a formação da Proteção Social no Brasil 
nesse contexto vai se dualizando, ora vinculada à proteção ao trabalho formal e ora ao conjun-
to de iniciativas benemerentes e filantrópicas da sociedade civil (YASBEK, 2010). Em 1946, 
o Brasil ganhou uma nova Constituição Federal, esta foi a mais democrática, em resposta aos 
conflitos sociais exigindo um governo mais descentralizado, pois o país experimentou aumen-
to no custo de vida, desse modo, foi reconhecido poucos direitos sociais e o Estado passa a 
intervir na tentativa de amenizar esses conflitos. 
 A primeira Política Nacional de Assistência Social foi aprovada em 1998, após cinco 
anos de regulamentação da LOAS, mas apresentou-se de forma insuficiente. Somente passa-
das duas décadas da aprovação da LOAS (LEI ORGÂNICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL) é 
que a Política Nacional de Assistência Social foi efetivamente aprovada em 2004 (YAZBEK 
e RACHELIS, 2010). 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
3.2 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DA AS-
SISTÊNCIA SOCIAL- CRAS. 
O surgimento do Serviço Social no Brasil foi uma resposta ao capitalismo em conexão 
com a ampliação do papel do estado, a questão social e de sua diversa manifestações. O As-
sistente Social contribui com o CRAS como em qualquer outra organização sob a observação 
do Código de Ética Profissional, com o desenvolvimento humano, no âmbito pessoal, social e 
profissional, perante as demandas apresentada pelos usuários. (BRASIL, 2006). 
Como se pode observar o Código de ética sinaliza no sentido de que o Serviço Social 
deve pautar por ações que contribuam na intervenção e articulação de políticas públicas e/ou 
sociais ofertando à sociedade ajuda no sentido de defender os direitos indispensáveis à vida. 
Com relação à dimensão ética, esta é apontada como fundamental, porém as questões apresen-
tadas se dão numa perspectiva aplicativa do sigilo e da relação com demais profissionais da 
equipe. (BRASIL, 2006). 
 O Serviço Social tem como objeto de trabalho a questão social, que se insere no âm-
bito das relações social era considerado assistencialista, de forma caridosa, conservadora. Não 
era assalariado, não sendo, nesta época, regulamentado como um trabalho profissional ou pro-
fissão, estava ligado à igreja católica que prestava auxílio e ajuda aos desiguais decorrentes da 
expansão do capitalismo e do conflito entre capital e trabalho. “É a manifestação, no cotidiano 
da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros 
tipos de intervenção, mais além da caridade e repressão.” (IAMAMOTO; CARVALHO, 
2012, p. 83-84). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
4. JUSTIFICATIVA 
O propósito desta pesquisa é mostrar a importância do Assistente Social dentro do 
CRAS, compreender o papel estratégico que a instituição tem ocupado dentro da proteção 
social básica e identificar quais são as políticas públicas oferecidas pela mesma. A responsa-
bilidade deste profissional dentro do CRAS, oportuniza dar condições, estimular potenciali-
dades à população assistida no território de abrangência e identificar quais são as necessida-
des para desenvolvimento do seu trabalho, procurando instigar esse profissional muito solici-
tado por usuários da proteção básica, que buscam soluções para os problemas, dentro da loca-
lização na qual ficam instalados os CRAS. 
Os profissionais atuam como objeto na intervenção das expressões da questão social 
que se expressam nas desigualdades sociais, frutos das contradições sociais presentes na soci-
edade capitalista que geram o agravamento das condições de vida da população. A questão 
social está equacionada e entendida como objeto sob o qual incide ação do profissional que 
está relacionado com o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista 
madura que tem uma raiz comum: a produção é cada vez mais coletiva, o trabalho tornar-se 
mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privado e mono-
polizado por uma parte da sociedade (IAMAMOTO, 1999, p.27). 
Pode-se verificar que o trabalho do Assistente Social dentro do CRAS passa pelo pla-
nejamento com a equipe de referência para orientarem sobre a execução dos serviços e as 
ações de acordo com a tipificação nacional dos serviços socioassistenciais por meio da busca 
ativa, grupos de famílias, atendimento individualizado, encaminhamento, estudo social e es-
tudo de caso. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
5. OBJETIVOS DA PESQUISA 
 
É identificar os desafios enfrentados pelos Assistentes Sociais no seu exercício pro-
fissional dentro do CRAS. 
 
 5.1 OBJETIVO GERAL 
 Analisar o Trabalho do Assistente Social no CRAS. 
 
 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Levantar informações sobre a atuação do Profissional de Serviço Social que 
atua no CRAS no Brasil; 
• Caracterizar os instrumentos e técnicas realizados pelo Assistente Social; 
• Identificar os desafios enfrentados pelos Assistentes Sociais no seu exercício 
profissional dentro do CRAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
6. METODOLOGIA DE PESQUISA 
A pesquisa quanto aos procedimentos que será utilizada é a pesquisa bibliográfica. Se-
gundo Fonseca (2002, p. 32) a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de refe-
rências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros arti-
gos científicos, páginas de web sites (FONSECA, 2002, p. 32). 
A pesquisa bibliográfica me deu subsídios e possibilitou a aquisição de conhecimentos 
sobre a temática para poder analisar o exercício profissional das Assistentes Sociais no 
CRAS. Pude perceber que os limites para a atuação profissional dos Assistentes Sociais são 
muitos, e as possibilidades são reduzidas por isso é preciso que esses profissionais estejam 
sempre se capacitando, participando de movimentos sociais e da categoria, pesquisando a 
realidade, buscando aprofundamento teórico, para que assim possam enriquecer seu exercício 
profissional para dar respostas efetivas e concretas às demandas que lhes são apresentadas no 
seu dia a dia. Muitas vezes é difícil para o assistente social entender como se processa seu 
exercício profissional diante dessa realidade, que as demandas dos usuários vêm se diversifi-
cando cada vez mais, que, porém é preciso respondê-las sem cair no fatalismo e no messia-
nismo, ver que essas demandas são coletivas e não de caráter individual. 
Em relação à abordagem a pesquisa é qualitativa, pois tem o objetivo de entender, 
compreender e discutir as ações do serviço social no Centro de Referência de Assistência So-
cial (CRAS). Segundo Bardin (2011) a pesquisa qualitativa pode ser definida como aquela 
que foca principalmente nas análises qualitativas, caracterizada, em princípio, pela não utili-
zação de instrumentos estatísticos na análise dos dados. 
A assistência social historicamente é uma política que absorve muitos Assistentes So-
ciais, e esse crescimento é notório após aimplementação da Política Nacional de Assistência 
Social. Acredito que essa pesquisa poderá servir como uma fonte de pesquisa para novos pro-
jetos e trabalhos acadêmicos. 
 
 
 
 
13 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de 
Assistência Social-PNAS. Brasília, 2005. 
BRASIL. Lei Nº 8742, de 1993. Lei Orgânica da Assistência Social. 
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. 
BRAGA, Léa Lucia, Cecílio. O trabalho de Assistência Social no CRAS. In: O Trabalho do 
Assistente Social no SUAS: Seminário Nacional/CFESS. Brasília: 2011. 148p. 
BRASIL. Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Ministé-
rio do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Brasília: Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome, 2009. 
BRASIL. Lei nº 8.662/93. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providên-
cias. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8662.htm>. Acesso em: 18 
jun. 2022. 
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Disponível em: 
<https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.
pdf>. Acesso em: 17 jun. 2022. 
BRASIL. Lei Nº 8742, de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras 
providências; Lei Orgânica da Assistência Social. Disponível em: 
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm>. Acesso em 17. jun. 2022. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e o Combate à Fome. Secretaria Nacional de 
Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social-PNAS/2004 e Norma Operacional 
Básica-NOB/SUAS. Brasília, 2005. 
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Gráfica do Senado Fede-
ral, 1988. Brasil, 1988. 
CFESS. Trabalho e Projeto profissional nas Políticas Sociais. Parâmetros para atuação de as-
sistência social na política de assistência social. Brasília: CFESS, 2011. Disponível em: 
<http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Final_Grafica.pdf>. Acesso em: 17 jun. 
2022. 
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais e 
psicólogos (as) na Política de Assistência Social. Brasília: CFP/CFESS,2011, p.19 Disponível 
em: <http://www.cfess.org.br>. Acesso em: 19 jun. 2022. 
14 
 
 
 
COUTO, B. R.; YAZBEK, M. C.; RACHELIS, R. A.; A política Nacional de Assistência 
Social e o SUAS: Apresentando e problematizando fundamentos e conceitos. São Paulo: Cor-
tez, 2010. 
CRESWEL, J. W. Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2007. 
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez. 2008. 
FACHIN, Odília. Fundamentos da Metodologia Científica: noções básicas em pesquisa cientí-
fica. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. GIL, A. C. 
Metodologia do ensino superior. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2019. 
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo, Cortez, 2010. 
IAMAMOTO, M. V. CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil: Esboço 
de uma interpretação histórico-metodológica. 41. ed. São Paulo: Cortez, 2014. 
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