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1 - Noções preliminares sobre o direito processual civil, penal e do trabalho.

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Aula: I 
Noções preliminares sobre o direito processual civil, penal e do trabalho.
	Instituição: Faculdade de Direito Estácio FIB
	Ano: 2015.1
	Aluno: Robson Ferreira. 
	Matricula: 201402019939
	Professor: ULISSES LOPES DE SOUZA JUNIOR
	Disciplina: TEORIA GERAL DO PROCESSO
	Caso conreto I
	1 - Noções preliminares sobre o direito processual civil, penal e do trabalho.
	
Caso Concreto I
1ª Questão. César promove uma execução em face de Joaquim, objetivando receber uma nota promissória. Ao despachar a inicial, o juiz determinou que o oficial de justiça cumprisse o mandado de penhora e avaliação. Ato contínuo foi penhorado o único imóvel do devedor, que se constitui na residência de sua família. No entanto, após ter sido realizada esta penhora, foi editada a Lei nº 8.009/90, estabelecendo que o imóvel residencial passou a ser impenhorável. Indaga-se: a penhora realizada sobre este bem antes da criação da Lei nº 8.009/90 pode permanecer ou a nova lei, de natureza processual, aplica-se imediatamente?
Resposta: não, Joaquim não será agraciado com a nova lei, pois a lei nova passa a atuar no momento em que entra em vigor e atinge até os processos em curso. Portanto seu Joaquim terá que encontrar um novo lar para a sua família, infelizmente. 
Dispõe o novo CPC - LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015 
- Art. 14.  A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
2ª Questão. Assinale a alternativa correta, que diga respeito à natureza das leis processuais:
a) normas privadas, dispositivas e autônomas;
b) normas públicas, dispositivas e instrumentais;
c) normas privadas, instrumentais e autônomas;
d) normas públicas, cogentes e instrumentais.
Resposta; Letra “D”.
A LEI PROCESSUAL E SUA INTERPRETAÇÃO (EXEGESE)
1 - NORMA JURÍDICA (regras de conduta sempre escritas)
SEGURANÇA JURÍDICA: as normas servem para dar segurança.
SUPREMACIA DA LEI: norma escrita emanada da autoridade competente.
2 - CARACTERÍSTICAS
GENERALIDADE: tem sentido abstrato, isto quer dizer que toda norma se dirige a todos de forma idêntica. Não se dirige somente a determinada pessoa ou categoria de pessoas.
IMPERATIVIDADE: dever de conduta.
AUTORIZAMENTO: recomposição - autoriza aquele que teve seu bem juridicamente tutelado, ou seja, o ofendido pode buscar a recomposição desse bem.
PERMANÊNCIA: eficácia revogada - tácita/expressa - revoga-se uma lei somente por outra lei) e eficácia derrogada - quando houver conflito entre duas leis (uma posterior e outra anterior), sendo que aquela não revoga a lei anterior, prevalecendo o conteúdo desta. Neste caso, a lei ainda existe, mas não produz eficácia, porque está derrogada.
EMANAÇÃO: autoridade competente com previsão constitucional - a lei processual é de competência (iniciativa) exclusiva do Presidente da República, isto quer dizer que apenas este pode apresentar projeto de lei processual.
NORMA NÃO COGENTE: norma a que estamos submetidos, mas temos oportunidade de escolha. Exemplo: regime de bens - comunhão universal de bens, separação de bens ou comunhão parcial de bens).
NORMA COGENTE: é obrigatória e não oferece oportunidade de escolha.
NORMA PROCESSUAL: Ação - Juiz - Citação do réu (para que este apresente sua defesa). A partir do momento em que o réu é citado, há a formação da relação jurídica processual ou processo. Quem sofre os efeitos da sentença é somente as partes (autor: parte ativa e réu: parte passiva). Entretanto, na relação processual não há somente as partes, mas também os sujeitos do processo, como o perito, o cartorário e o promotor, por exemplo. A conduta destes também deve ser regulada pela norma processual.
A norma processual, assim, é um conjunto de regras jurídicas que determinam como e quando as partes ou sujeitos do processo devem praticar os atos processuais. As normas processuais só serão utilizadas dentro do processo, quando houver, quando serão úteis.
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL
ATENDIMENTO AOS FINS SOCIAIS: se para fazer justiça  for necessário ao juiz 'desprezar' a lei, este o fará, pois, muitas vezes, ao julgar de acordo com a norma, o juiz não atenderá aos fins sociais.
HERMENÊUTICA JURÍDICA: é a ciência que fornece meios para interpretação das leis, é aquela que interpreta a lei.
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DA LEI:
Gramatical ou Literal-linguístico: interpretação da norma tal qual como ela se apresenta, de acorda com o que ela diz, está disposta.
Sistemático: em conjunto com outras leis.
Teleológico: busca o objetivo, a finalidade, da lei. Exemplo: a questão do salário mínimo ser determinado por X reais, pergunta-se qual o objetivo disto,  para não 'quebrar' a previdência social, por exemplo!?
Histórico: antecedentes da norma. Pergunta-se, por exemplo, a respeito do surgimento de determinada norma, porquê ela foi alterada. A evolução da norma é estudada ao longo do tempo.
*Para que haja uma boa interpretação deve haver uma comunhão de todos os métodos de interpretação.
QUANTO AO RESULTADO:
Declarativa: coincide o texto legal com a extensão da norma, isto é, a interpretação coincide com a lei.
Extensiva ou Ampliativa: conclui-se que o texto legal diz menos do que o legislador queria dizer. Exemplo: as partes podem produzir todos os meios de prova possíveis. Diante deste dispositivo, o juiz tem que ampliar essa interpretação, possibilitando a prova testemunhal, documental etc.
Restritiva: ao contrário da extensiva, o texto legal diz mais do que o legislador queria dizer. Por isso, a norma deve ser restringida.
A NORMA PROCESSUAL NO TEMPO E NO ESPAÇO:
Lei processual no ESPAÇO (área): procede da União (Lei Federal) e tem vigência no território brasileiro.
Lei processual no TEMPO (vacatio legis): espaço temporal (vigência): a lei (nova) passa a atuar no momento em que entra em vigor e atinge até os processos em curso. "A lei entrará em vigor na data de sua publicação" - não há vacatio legis - quando há prazo na lei para a vigência da lei (na própria lei há o dia em que ela entrará em vigor). há vacatio legis quando a lei não disser quando entrará em vigor, haverá vacatio legis presumida ou ficta e será de 45 dias. Se a vacatio legis for expressa, a lei diz a data em que a lei entrará em vigor.

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