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DIREITO PENAL I Simulado: CCJ0007_SM_201505625785 V.1 Aluno(a): CESAR CORATO CERQUEIRA Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 13/09/2015 00:13:37 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201505806913) Pontos: 0,1 / 0,1 Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Hélio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Fundamente a resposta. consunção. especialidade. proporcionalidade. subsidiariedade 2a Questão (Ref.: 201505708490) Pontos: 0,1 / 0,1 Com base nos estudos realizados sobre Norma Penal do Mandato em Branco e seu confronto com o Princípio da Legalidade, assinale a alternativa INCORRETA: a norma penal do mandato em branco classifica-se em homogênea e heterogênea, consoante a natureza da fonte da qual emana a norma complementar. Diz-se homogênea, quando norma complementar e norma complementada provêm da mesma fonte, e heterogênea, quando provenientes de fontes diversas. compreende-se como norma penal do mandato em branco, a norma penal incriminadora, cuja descrição da conduta punível é incompleta e, portanto, necessita de outro dispositivo legal para sua integração ou complementação para fins de legitimação. o princípio da legalidade, ou reserva legal, não impede a utilização da norma penal do mandato em branco na tipificação da infração penal, desde que, seja respeitado o princípio da anterioridade no que concerne à norma complementadora. a incidência do princípio da retroatividade da lei mais benéfica à norma penal do mandato em branco, no caso de norma complementadora heterogênea, está condicionada à previsão legal específica. 3a Questão (Ref.: 201506270110) Pontos: 0,1 / 0,1 JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante seqüestro (artigo 159, do C. Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu artigo 4.º, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta. A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação da permanência. A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da irretroatividade da lei. A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda. A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à teoria da atividade. nenhuma das alternativas. 4a Questão (Ref.: 201506275646) Pontos: 0,1 / 0,1 Qual dos princíos abaixo aplicamos para absolvição de alguém que querendo matar efetua um golpe de faca contra um cadáver, pensando que sua vítima está apenas dormindo? Princípio da insignificância Princípio da fragmentariedade Princípio da intervenção mínima Princípio da irretroatividade Princípo da lesividade 5a Questão (Ref.: 201506269050) Pontos: 0,1 / 0,1 XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Presidente da República, diante da nova onda de protestos, decide, por meio de medida provisória, criar um novo tipo penal para coibir os atos de vandalismo. A medida provisória foi convertida em lei, sem impugnações. Com base nos dados fornecidos, assinale a opção correta. Há ofensa ao princípio da reserva legal, pois não é possível a criação de tipos penais por meio de medida provisória. Não há ofensa ao princípio da reserva legal na criação de tipos penais por meio de medida provisória, quando convertida em lei. Não há ofensa ao princípio da reserva legal na criação de tipos penais por meio de medida provisória, pois houve avaliação prévia do Congresso Nacional. Há ofensa ao princípio da reserva legal, pois não cabe ao Presidente da República a iniciativa de lei em matéria penal.
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