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LEISHMANIOSE

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Leishmaniose
É uma doença tropical negligenciada (dnt)
Transmissão: vetorial
causada por protozoários do gênero leishmania 
Síndrome clínica complexa, de difícil diagnóstico e tratamento 
Forma visceral e tegumentar 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Protozoários
Mais de 20 espécies características 
Unicelulares, heteróxenos
FORMAS EVOLUTIVAS
· Promastigota
· Paramastigota (flageladas livres ou aderidas ao trato digestório dos hospedeiros invertebrados) 
· Fusiforme 
· Possui flagelo 
· Localização no canal alimentar do inseto
· Amastigotas (sem flagelo livre e intracelular) 
CLASSIFICAÇÃO 
Filo: Euglenozoa
Classe: Kimetoplastaa
Ordem: Trypanossomatida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Leishmania 
TIPOS DE HOSPEDEIROS 
Vertebrados:
· Roedores 
· Canídeos 
· Edentados 
· Marsupiais 
· Primatas (homem)
· Habitat: Células do sistema mononuclear fagocitário (SMF), principalmente macrófagos 
Invertebrados 
· Fêmea de insetos hematófagos (flevotomíneos)
· Habitat: Lúmen do trato digestório
INSETOS VETORES 
Insetos do gênero Lutzomyla são as principais espécies vetoras no Brazil 
Lutzomua longipalpis (Leishmaniose Visceral)
Lutzomyia whutmani (Leishmaniose cutânea)
Reprodução em local úmido, com sombra e matéria orgânica, bem como em fezes animais 
SINTOMATOLOGIA
Depende da espécie 
Expressão de genes
LEISHMANIA VISCERAL
Forma mais letal da leishmaniose 
Causada por L.donovani, L.infantum (VM), L. chagasi (Brasil)
Doença crônica 
Sistema (Fígado, baço, sistema hematogênico e linfático)
SINTOMAS DA VISCERAL 
· Febre irregular e de longa duração 
· Fadiga 
· Dor abdominal 
· Linfadenopatia 
· Anemia com leucopenia 
· Perda de peso não intencional 
MANIFESTAÇÕES GRAVES DA VISCERAL
· Caquexia 
· Hepatoesplenomegalia 
· Febre 
· Pancitomenia 
· Hipergamaglobilinemia 
· Edema 
· Morte, se não tradada em 2 anos 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR 
Cutânea:
1. Forma cutânea única 
2. Forma cutânea múltipla
3. Forma cutânea disseminada 
4. Forma recidiva cútis 
5. Forma cutânea difusa 
LEISHMANIA BRAZILIENSIS (1,2,3,4)
LEISHMANIA AMAZONENSIS (1,2,3,4,5)
LEISHMANIA GUYANENSIS (1,2,3)
Mucosa:
6. Forma mucosa tardia
7. Forma mucosa concomitante 
8. Forma mucosa contígua
9. Forma mucosa primária 
10. Forma mucosa indeterminada
 LEISHMANIA BRAZILIENSIS (6,7,8,9,10)
LEISHMANIA AMAZONENSIS (8)
LEISHMANIA GUYANENSIS (8)
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR CUTANEA 
Pode ser inaparente 
Cutânea
	Ulcera de bauru ou nariz de tapir 
	Infecção na derme 
		Epiderme com ulceração
Pode ser localizada, disseminada, recidiva cútis, cutânea difusa
CUTÂNEA LOCALIZADA 
-Lesões cutâneas podem ser únicas ou múltiplas 
CUTÂNEA DISSEMINADA 
2% dos casos
Lesoes papilares principalmente na face e tronco 
Pode atingir a mucosa 
CUTÂNEA RECIDIVA CÚTIS 
Cicatrização da lesão e ativação das bordas
CUTÂNEA DIFUSA 
Rara e grave 
Pacientes com alergia 
Deficiência na resposta imune celular e antígenos de Leishmania sp
MUCOSA
Lesão desfigurativa na mucosa nasal 
Destruição de cartilagens 
DIAGNÓSTICO 
Diagnostico clinico difícil 
Variedade e gravidade de sinais e sintomas 
Formas clinicas 
Lesões sugestivas 
	Critério clínicos-epidemiológicos 
Pesquisa direta e intradermorreação de Montenegro (IDRM)
DIAGNÓSTICO LEISHMANÍASE TEGUMENTAR 
	Imunológicos 
IDRM
	Inóculo de -,1 ml de formas promastigotas mortas 
Reação de Imunofluorescencia indireta (RIFI)
Hemaglutinação indireta 
Biopsia da lesão 
DIAGNÓSTICO LEISHMANÍASE VISCERAL 
· Parasitológico:
· Demonstração direta do parasito 
· Punção de medula óssea, fígado ou baço 
· Isolamento em cultivo in vitro ou in vivo (inoculação em animais)
· Xenodiagnóstico 
· Utiliza flebótomos em pacientes com HIV e Leishmaniose visceral 
· Imunológico 
· Teste de Montenegro 
· Testes sorológicos 
· Molecular 
· PCR
Fatores de risco 
Pobreza, falta de higiene, migração populacional, desnutrição, imunocompromentimento 
PROFILAXIA 
Identificação de focos de Leishmania 
Higienização de quintas 
Não acumular matéria prganica 
Animais infectados em proximidade a domicílios (erradicação )
Coleiramento em massa de cachorros 
Uso de repelentes, telas de proteção 
Tratamento de sintomáticos e assintomáticos em regiões com alta incidência de flebotomíneos
Tratamento (Miltefosina)/eutanásia de animais domésticos infectados

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