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1 ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB A IMPORTÂNCIA DO BANCO DE DADOS Nilson de Lacerda Oliveira Filho1 Resumo Este estudo teve o objetivo definir o que é e como funciona os bancos de dados, mostrando o controle e a disponibilização de informações o que os tornam elementos indispensáveis. Dentre os autores pesquisados para a constituição conceitual deste trabalho, destacaram-se Carlos Alberto Heuser (2009), Mariano Nicolao (2014), Fábio Yoshimitsu Okuyama (2014), Ramez Elmasri e Navathe, Shamkant B. (2011) e C. J. DATE (2003). A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva, tendo como coleta de dados o levantamento bibliográfico. As conclusões mais relevantes mostram a importância do banco de dados, e também a compreensão de assuntos ligados ao mesmo que ajudam no desenvolvimento de projetos de banco de dados mais eficaz. Palavras-chave: Banco de dados. Implementação de BD. Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados. A Importância do BD. 1 Introdução O uso de uma base de dados está a cada dia mais presente no nosso cotidiano, pois na maioria das atividades realizadas pelo ser humano, o uso de um banco de dados está envolvido de maneira direto ou indireta. Diante esse cenário, será apresentada uma iniciação as definições essenciais de banco de dados. No primeiro ponto definisse o banco de dados e mostra o benefício do mesmo. No segundo momento oferece uma visão da integração de um sistema com o banco de dados e como funciona a organização dos dados dentro do mesmo, por fim mostra as diferenças entre os SGBDs e seu ciclo de vida. O objetivo geral é discutir e compreender como funciona o banco de dados no cotidiano, identificando e mostrar a sua importância no mundo atual. 1 Superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UNIGRAN, Pós-graduando em Engenharia de Sistemas na Escola Superior Aberta do Brasil – ESAB. onillacerda@gmail.com 2 Hoje, em pleno século XXI, é de vital importância para se manter em um mercado que é cada vez mais competitivo e informatizado, uma análise detalhada do funcionamento e da estrutura de dados de uma organização e ao ambiente em que estão inseridos. A metodologia deste trabalho é a pesquisa descritiva e documental, tendo como coleta de dados o levantamento bibliográfico, sendo que este estudo iniciou-se desta forma e assim foi construído estruturado em materiais já elaborados, sendo em sua maioria livros. 2 Banco de Dados Um Banco de Dados é formado por uma coleção de dados armazenados de maneira tal que possa ser recuperado posteriormente. Segundo DATE (2004, p. 10), “Um banco de dados é uma coleção de dados persistentes, usada pelos sistemas de aplicação de uma determinada empresa”. Ou seja, é um agrupamento de dados que se relacionam entre si e estão armazenados seguindo uma lógica determinada para ser recuperada posteriormente. Para entender de forma mais clara a definição de Banco de Dados, basta apenas imaginar uma lista Telefônica, onde a lista é um imenso banco de dados, pois nela está armazenada uma coleção de dados (nomes, telefones, endereços) que estão relacionados, seguindo uma lógica de armazenamento que é a alfabética. Um conjunto aleatório de dados, não pode ser denominado de banco de dados, pois para que isso aconteça, deverá ser projetado e montado com dados de maneira a atender um objetivo. De acordo com ELMASRI e NAVATHE (2011, p. 3): Um banco de dados representa algum aspecto do mundo real, às vezes chamado de minimundo ou de universo de discurso (UoD – Universe of Discourse). As mudanças no minimundo são refletidas no Banco de Dados. Um banco de dados e uma coleção logicamente coerente de dados com algum significado inerente. Uma variedade aleatória de dados não pode ser corretamente chamada de banco de dados. Um banco de dados é projetado, construído é populado com dados para uma finalidade específica. Ele possui um grupo definido de usuários e algumas aplicações previamente concebidas nas quais esses usuários estão interessados. 3 O uso do BD para armazenar dados se mostra eficaz pois apresenta um controle centralizado dos dados, pois são armazenados em um local único visando um maior controle, também reduz o espaço de armazenamento e de compartilhamento controlando a redundância, elimina inconsistências garantindo a integridade dos dados, dentre outros benefícios. A utilização do banco de dados para o armazenarmos dados em um computador, pode ser feita de maneira a não comprometer as informações a serem processadas e armazenadas, por isso apresentar várias vantagens, tais como: a redução do tamanho de armazenagem e compartilhamento de dados, o chamado controle da redundância, pois o dado é armazenado apenas uma vez e pode ser compartilhado por diversos usuários; os dados são concentrados em um único local e isto proporciona um maior controle, evitando que os dados fiquem dispersos em vários locais; garantia da eliminação de inconsistências e a certeza de integridade dos dados armazenados, pois evita que um dado apresente entradas diferentes para uma mesma informação, sendo possível manter a consistência e a integridade dos dados; a possibilidade de abstração de dados, ou seja, eles são independentes dos códigos das aplicações; a facilidade de acesso aos dados e estabelecimento de padrões para isso, devido à centralização dos dados, tornando mais propício instituir padrões que tornam a recuperação de informações mais eficiente. Um sistema de banco de dados tem a finalidade principal, armazenar e possibilitar que informações sejam buscadas, atualizadas por usuários sempre que houver necessidade. Para DATE (2004, p. 6), um sistema de banco de dados “envolve quatro componentes principais: dados, hardware, software e usuários”. 4 Os dados são registro de significado de fatos conhecidos, como o número da matrícula de um aluno na faculdade, é um fato conhecido com significado, sendo assim, passível de registro. Para Okuyama et al. (2014, p.12), definem que “chamamos de hardware as partes físicas, que podem ser tocadas, manipuladas e que representam os componentes do computador.” Ou seja, o hardware compreende todos os elementos físicos que compõe o sistema de banco de dados, que é a parte física de um computador, como as mídias de armazenamento, circuitos de fios e luz, os canais de entrada/saída, placas, e todo material em estado físico, que seja necessário para fazer com o que computador funcione. De acordo com Okuyama et al. (2014, p.12): Para que o hardware do computador funcione é necessária a existência do software – instruções eletrônicas armazenadas, conhecidas como programas. Costumamos dizer que o software dá vida à máquina. O software, tem a função de fornecer instruções ao hardware, capacitando a realização das operações de um equipamento. No banco de dados, o software é um conjunto de programas denominado Sistema Gerenciador de Banco de dados (SGBD), conceituação que faremos mais adiante. Os usuários, são um dos componentes principais em um sistema de banco de dados, podendo ser separados por suas possibilidades de interação com o sistema, uma vez que uns estão interessados no conteúdo do banco de dados, devido à necessidade dos dados que estão armazenados para poder desenvolverem suas atribuições. Já outros usuários, usam o banco apenas para manter o sistema funcionando de maneira correta. Há três categorias de usuários segundo DATE (2004, p. 9): Programador de aplicação: desenvolve programas sobre o banco de dados, ou seja, cria aplicações que acessarão o sistema de banco de dados; Usuário final: público que consulta e atualiza o banco de dados utilizando-se, geralmente, das aplicações desenvolvidas pelos componentes da classe de usuários anterior. Pode ter conhecimentos daárea de tecnologia da informação (TI); Administrador de banco de dados (DBA): responsáveis por gerir o SGDB. 5 Como falado anteriormente a abordagem de banco de dados também permite o que chamamos de abstração de dados. Onde é possível descrever o banco de dados não se prendendo a detalhes da forma como ele será implementado, utilizando modelos de dados. Um modelo de dados é um repositório de conceitos que podem ser usados para reproduzir a estrutura de um banco de dados. Os modelos de dados podem ser classificados em modelo de alto nível, de implementação e de baixo nível. O primeiro é o que fica mais próximo do usuário final, onde os atributos e entidades são alguns dos conceitos utilizados. Já no modelo de implementação, os dados são mostrados usando estrutura de registro, e no terceiro modelo, o de baixo nível, é o que descreve os dados do modelo anterior para armazenamento no computador. Para manter o banco de dados, faz-se a utilização de Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), que é uma estrutura de softwares que são responsáveis pelo gerenciamento dos dados, levando a informação de forma mais ágil para o usuário e armazenando esses dados no Banco. O SGBD fornece uma área de interação para que o usuário possa incluir, alterar ou consultar dados que foram armazenados previamente, ou seja, possui recursos capazes de manipular as informações do banco de dados e interagir com o usuário. De acordo com HEUSER, CARLOS ALBERTO (2009, p23) “sistema de gerência de banco de dados (SGBD) = software que incorpora as funções de definição, recuperação e alteração de dados em um banco de dados”. No mercado existem vários SGBDs, a exemplo do: Oracle, MySQL, SQL Server, dentre outros. Cada um deles cria um banco de dados de um modo diferente, mas para o usuário, isso é quase imperceptível, pois a linguagem de acesso aos dados é a mesma. As vantagens do SGBD são muitas, pois a manutenção dos programas ficam mais simples, a produtividade dos desenvolvedores cresce, os sistemas se tornam menores, dentre outras vantagens. A criação de um sistema pode ser representado em uma sequência onde cada passo é uma função, que passa sua saída para a função que a sucede. O sistema deste modo, trás também algumas bases fundamentais para um banco de dados bem estruturado. Ao Consultar todos os usuários do banco de dados, o que deve se fazer primeiro é documentar os requisitos dos dados. Esse documento deve conter itens que serão 6 armazenados na base de dados. Com essa documentação, é montado como a informação é vista pelo banco de dados e como é a mesma é processada para o usuário final. Pela criação de um modelo físico, podemos ter uma visão geral de como o sistema de banco de dados deve operar antes de ser implementado de fato. Um modelo de banco de dados mostra a estrutura lógica de um banco de dados, incluindo as relações e restrições que determinam como os dados podem ser armazenados e acessados. Modelos de banco de dados individuais são projetados com base nas regras e nos conceitos do modelo de dados mais abrangentes. A maioria dos modelos de dados pode ser representada por um diagrama de banco de dados acompanhante. Um banco de dados pode ser escrito com qualquer um modelo. É importante observar se o sistema de gestão de banco de dados que você usa suporta um modelo específico. A maioria dos sistemas de gestão de banco de dados é construída com um modelo de dados particular em mente e exige que seus usuários adotem esse modelo, embora alguns ofereçam suporte a vários modelos. Diferentes modelos de banco de dados se aplicam a diferentes estágios do processo de criação de banco de dados. Os modelos de dados conceituais de alto nível são os melhores para mapear as relações entre os dados de maneira que as pessoas percebam esses dados. Os modelos lógicos baseados em registros, por outro lado, refletem melhor as formas com que os dados são armazenados no servidor. Selecionar um modelo de dados é também uma questão de alinhar suas prioridades para o banco de dados com os pontos fortes de um determinado modelo, independentemente de essas prioridades incluírem velocidade, redução de custos, usabilidade ou qualquer outra coisa. O modelo relacional foi introduzido por E. F. Codd em 1970, ele é modelo mais comum, classifica dados em tabelas, também conhecidas como relações, cada uma das quais consiste em colunas e linhas. Cada coluna lista um atributo da entidade em questão, como preço, código postal ou data de nascimento. Juntos, os atributos em uma relação são chamados de domínio. Um determinado atributo ou combinação de atributos é escolhido como uma chave primária que pode ser consultada em outras tabelas, quando é chamada de chave estrangeira. Cada linha, inclui dados sobre uma instância específica da entidade em questão, como um determinado colaborador. Nesse modelo também explica os tipos de relações 7 entre essas tabelas, incluindo relações uma para uma, uma para muitas e muitas para muitas. Dentro do banco de dados, as tabelas podem ser normalizadas ou levadas a cumprir as regras de normalização que tornam o banco de dados flexível, adaptável e redimensionável. Quando normalizado, cada dado é atômico, ou dividido em pequenos pedaços úteis. O modelo hierárquico organiza dados em uma estrutura do tipo árvore, onde cada registro tem um único "pai" ou raiz. Registros "irmãos" são classificados em uma ordem específica. Essa ordem é usada como a ordem física para armazenar o banco de dados. Este modelo é bom para descrever muitas relações do mundo real. Esse modelo foi usado principalmente pelos Sistemas de Gestão de Informações da IBM nos anos 60 e 70, mas são raramente vistos hoje devido a certas ineficiências operacionais O modelo de banco de dados orientados para objetos define o banco de dados como uma coleção de objetos, ou elementos de software reutilizáveis, com recursos e métodos associados. Há vários tipos de bancos de dados orientados para objetos, como o banco de dados multimídia que incorpora mídia, como imagens, que não podem ser armazenadas em um banco de dados relacional e o banco de dados de hipertexto que permite que qualquer objeto seja vinculado a qualquer outro objeto. É útil para organizar lotes de dados diferentes, mas não é ideal para a análise numérica. O modelo de banco de dados orientado a objetos é o modelo de banco de dados pós-relacional mais conhecido, uma vez que ele incorpora tabelas, mas não se limita a elas. Tais modelos também são conhecidos como modelos de bancos de dados híbridos. Todo sistema de banco de dados deve apresenta um projeto, que visa a organização das informações e utilização de técnicas para que o futuro sistema obtenha boa performance e também facilite as manutenções que possam a acontecer. O projeto de banco de dados se dá na fase de modelagem conceitual e o projeto lógico. Estas duas etapas faz referência a um sistema de banco de dados ainda não implantado, ou seja, que ainda não exista, um projeto novo. Nos casos em que o banco de dados já exista, mas é um sistema herdado, por exemplo, ou um sistema muito antigo em que não existe uma documentação, o processo de projeto de banco de dados se dará pela utilização de uma técnica denominada de engenharia reversa. 8 A fase de modelagem conceitual é onde há a descrição do banco de dados de maneira independente ao SGBD, ou seja, define quais os dados que aparecerão no BD, mas sem se importar com a implementação que se dará ao BD. Desta forma, há uma abstração em nível de SGBD. Uma das técnicas mais utilizadas dentre os profissionais da área é a abordagem entidade-relacionamento (ER), onde o modelo é representado graficamente através do diagrama entidade-relacionamento (DER).No projeto lógico, se descreve o banco de dados no nível do SGBD, ou seja, depende do tipo particular de SGBD que será usado. Não podemos confundir com o Software que será usado. O tipo de SGBD que o modelo lógico trata é se o mesmo é relacional, orientado a objetos, hierárquico, etc. O modelo lógico do banco de dados relacional deve definir quais as tabelas e o nome das colunas que compõem estas tabelas. É importante salientar que os detalhes internos de armazenamento, por exemplo, não são descritos no modelo lógico, pois estas informações fazem parte do modelo físico, que nada mais é que a tradução do modelo lógico para a linguagem do software escolhido para implementar o sistema. Os sistemas de banco de dados, tal qual um software de aplicação, possuem um ciclo de vida. Esse pode ter as atividades desse ciclo particionada em oito fases segundo ELMASRI e NAVATHE (2011, p. 204) Definição do sistema, corresponde à determinação do escopo do sistema, ou seja, é a decisão sobre principais usuários, quais dados devem ser armazenados e as operações a serem realizadas sobre eles; Projeto do banco de dados, envolve criação dos projetos conceitual, lógico e físico. No projeto conceitual desenvolve-se um esquema conceitual, utilizando um modelo de dados de alto nível, como por exemplo o Modelo Entidade- Relacionamento, de forma a atender os requisitos apontados durante a fase de definição do sistema. No projeto lógico, também conhecido como mapeamento do modelo de dados, efetua-se uma conversão do esquema criado com o modelo de dados conceitual para o modelo de dados utilizado pelo “tipo” de SGDB que será adotado. Por “tipo” entenda-se o modelo de dados – relacional, hierárquico, rede – adotado pelo SGDB e não o produto específico – Oracle, DB2, entre outros. E finalmente, no projeto físico, este sim dependente do produto SGBD escolhido, são especificadas as estruturas de armazenamento, os índices e caminhos de acessos à base de dados; 9 Implementação do banco de dados, refere-se à criação do banco de dados de fato, conforme esquemas definidos na etapa anterior; Carga ou conversão de dados, compreende o preenchimento do banco de dados – povoamento da base. Pode ocorrer pela carga de dados direta ou pela conversão de arquivos subsistentes; Conversão de aplicação, diz respeito a prováveis adaptações a serem realizadas nos programas que acessavam o sistema anterior para que eles interajam com o novo; Teste e validação, trata de confrontar o sistema com suas especificações, ou seja, verificar se tudo está funcionando em conformidade com o que foi planejado; Operação, é relativo à disponibilização do sistema para uso; e Monitoramento e manutenção, corresponde a observação e a realização de possíveis ajustes do sistema. No mercado exite vários SGBDs, basicamente todos possuem funcionalidades em comum como inserir, excluir, acessar, visualizar, selecionar, ordenar, juntar ou intercalar registros; copiar e eliminar ficheiros; alterar estruturas de campos; inserir, remover e estabelecer relações entre tabelas; importar ou exportar dados entre outras bases de dados; criar chaves primárias e externas; realizar consultas, elaborar formulários e relatórios na base de dados; criar usuários, com permissões de acesso diferenciados. Além dessas funções mais padrões, existem as mais avançadas que, basicamente, serão os diferenciais entre cada SGBD. E, em muitos casos, o que será determinante para a escolha entre um sistema ou outro. No mercado existe alguns tipos de SGBD como o SQLServer, que é um dos maiores do mundo, sob licença da Microsoft; O poderoso SGBD relacional foi lançado em 1988 como parte do Windows NT e posteriormente comercializado como um produto separado e em constante desenvolvimento desde então. Seu grande diferencial com relação às outras opções é a possibilidade do desenvolvedor utilizar linguagens de programação gerenciadas, como o C# e o Visual Basic .NET, ao invés de usar declarações SQL. O MS SQL Server também possibilita consultas transparentes. Tem também o MySQL que Trata-se de um software livre, com código fonte aberto; Um dos bancos de dados mais utilizados e populares, trata-se de uma tecnologia Open Source, ou seja, de código aberto. Isto permite que o desenvolvimento do mesmo seja realizado de acordo com as necessidades de uma organização. Além disso, sua facilidade de uso e capacidade de rodar em diferentes sistemas operacionais garante lugar cativo na preferência de grandes empresas por todo o globo. O FirebirdSQL é outro SGBD que 10 possui código fonte aberto e roda na maioria dos sistemas Unix; O Microsoft Access é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados que acompanha o pacote Office da Microsoft. Este SGBD tem poucas atribuições profissionais, sendo mais usado para aprendizagem, devido à sua interface amigável e por fim, temos o mSQL que é um sistema pequeno e que trabalha mais com o uso eficiente da memória. Foi criado pela Hughes Technologies Pty Ltd. Todos esses SGBD oferecem banco de dados implementados de maneira diferente, mas que para o usuário final não é praticamente percebido, pois a linguagem de acesso aos dados são semelhantes, por isso é comum o usuário final chamar de banco de dados o SGBD. 3 Conclusão Os bancos de dados têm contribuído e ajudado muito no decorrer dos tempos, com a evolução da Humanidade e informatização de muitos setores. Os dados foram começando a ser manipulados por softwares deixando o gerenciamento destes mais ágeis para seus usuários. A abordagem de bancos de dados apresenta várias vantagens, entre os benefícios estão a independência, a integridade e a consistência de dados, assim como o controle de redundância. Um esquema de banco de dados diz respeito à estrutura do banco de dados. Esquemas podem ser descritos através de modelos de dados. Da mesma forma que softwares de aplicação de um banco de dados é desenvolvido por meio de projeto, sendo que esse compreende diversas etapas. Este estudo abordou sobre o que é um banco de dados, local onde armazenamos dados, como podem ser usados para melhor gerenciar as informações que são armazenadas, serviços específicos de um sistema gerenciador de banco de dados, além de mostrar a agilidade que os usuários encontram na busca de informações. O uso do banco de dados nos sistemas está cada vez mais presente no nosso cotidiano, e devido a evolução na sua manipulação, temos dados mais íntegros que nos proporciona a segurança na manipulação e também na pesquisa de dados. 11 Entendendo que no mercado exite vários SGBDs, basicamente todos possuem funcionalidades em comum, entretanto existem as mais avançadas que, basicamente, serão os diferenciais entre cada um deles. Referências HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. OKUYAMA, F. Y.; MILETTO, E. M.; NICOLAO, M. Desenvolvimento de software I: Conceitos básicos. Porto Alegre: Bookman, 2014. MILETTO, E. M.; BERTAGNOLLI , S. C. Desenvolvimento de software II: Introdução ao desenvolvimento web com HTML, CSS, JAVASCRIPT e PHP. Porto Alegre: Bookman, 2014. DATE, C. J.. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados. 6. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2011. HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
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