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Instrumentos de Renda Variável, Renda Fixa e Derivativos - Parte 2 - CPA 20

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DEBÊNTURES PARTE II CPA-20
Debêntures 
Parte II
Fala Cabeção! Vamos continuar falando sobre debêntures? Esqueceu o que é? Espera que eu te 
lembro!
RELEMBRANDO...
Debêntures são títulos emitidos por empresas de capital aberto o objetivo de captar recursos 
para financiarem seus projetos.
Sabemos assim, que por ter um risco de crédito auto, afinal não há um Fundo Garantidor de Crédito 
(FGC), uma debênture tem que dar garantias ao investidor. A melhor garantia de uma debênture é 
a Garantia REAL, como vimos anteriormente, onde a empresa que emite a dívida aliena um bem 
à operação, como um imóvel para garantir o pagamento em caso de falência. Contudo, existem 
outros três tipos de garantias, mudando apenas a prioridade do investimento, ou seja, a ordem de 
garantia do investimento.
 • Garantia flutuante: a empresa é livre para negociar essa garantia em outra operação, desde que 
substitua o bem; 
 • Garantia quirografária: não existe um bem real dando garantia ao título, e a única garantia que 
o investidor tem está associado à capacidade da empresa para pagar. 
 • Garantia subordinada: como o próprio nome sugere, essa garantia está subordinada às demais.
É necessário entender que não precisa decorar cada uma dessas garantias, mas precisa saber a 
ordem exata delas. Para garantia de debêntures “a ordem do produto altera o resultado”. Vamos a 
um macete então?
REAL
FLUTUANTE RE + FLU + QUI + SU = “REFLUQUISU”
QUIROGRAFÁRIA 
SUBORDINADA
Além disso, eu posso emitir uma debênture com uma cláusula cross default (calote cruzado) que se 
refere àquelas cláusulas presentes em contratos que determinam que o devedor estará em situação 
de falha no contrato em questão toda vez que deixar de cumprir quaisquer outras obrigações em 
outros contratos. Ou seja, quando a empresa está deixando de pagar o que deve. 
O responsável por defender os interesses do investidor debenturista é o Agente Fiduciário que 
exerce uma fiscalização permanente e atenta para ver se todas as cláusulas contratuais estão sendo 
cumpridas e tomar as precauções caso o contrário esteja ocorrendo.
}
2
AULA EM PDF EXCLUSIVA PARA ALUNOS
Se a empresa emissora dos títulos está devendo ao debenturista ou aos fornecedores, prejudicando 
o valor dela no mercado, o Agente Fiduciário pode solicitar na justiça a liquidação da empresa, 
comprovando que ela não está em dia com suas contas. 
Contudo, quando as demais dívidas (funcionários, outros fornecedores) estão pagas, liquidar a 
empresa é quase impossível. Mas se existir no contrato a cláusula de cross default, para questões 
de liquidação, todas as contas podem ser dadas como vencidas, tornando a liquidação possível. 
Cross default é mais uma garantia para o investidor.

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