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LEGISLAÇÃO COMERCIAL - RESUMO AP1

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LEGISLAÇÃO COMERCIAL (LC) - RESUMÃO AP1
Aula 1: Evolução histórica do Direito Comercial
1. Direito Comercial: é um conjunto de normas jurídicas que regulam a empresa quanto a sua organização e ao seu exercício.
2. Novo Código Civil brasileiro: Unificação legislativa do Direito Privado tradicional
· Direito Privado: Conjunto de normas jurídicas que regulam a empresa quanto a sua organização e ao seu exercício.
3. Teoria da Empresa: A atividade economicamente organizada é o núcleo do direito mercantil. Direito Comercial passa a ser baseado e delimitado na atividade econômica 
organizada para a produção ou para a circulação de bens ou de serviços. Não se preocupa com o gênero da atividade econômica. O que importa é o desenvolvimento da atividade econômica mediante a organização de capital, trabalho, tecnologia e matéria-prima, resultando na criação e circulação de riquezas.
4. Fases do Direito Comercial: subjetiva-corporativista; objetiva e Direito Empresarial.
· Fase Subjetiva-corporativista: é aquela na qual o Direito Comercial é entendido como um direito fechado, classista e privativo, em princípio, das pessoas matriculadas nas corporações de mercadores. Nessa fase que nasceram os títulos de créditos (que são de fundamental importância para o desenvolvimento e dinamização das relações comerciais.
· Fase objetiva: O Direito Comercial era extensivo a todos que praticassem determinados atos previstos em lei, tanto no
comércio e na indústria como em outras atividades econômicas, independentes de classe.
· Direito Empresarial: a atividade negocial não se caracterizaria mais pela prática de atos de comércio, mas pelo exercício
profissional de qualquer atividade econômica organizada, exceto a atividade intelectual, para a produção ou circulação de bens
ou serviços.
5. Fases do Direito Comercial no Brasil: fase luso-brasileira e fase brasileira.
· Fase luso-brasileira: criação da Junta Comercial e criação do Banco do Brasil
· Fase brasileira: promulgação do Código Comercial em 1850, leis especiais sobre as Sociedades por Cotas de Responsabilidade Limitada em 1919, e o Novo Código Civil.
6. Assuntos não disciplinados pelo novo Código Civil: falência, concordata, títulos de créditos em espécie, entre outros.
Aula 2 — Empresário — Registro — Escrituração
1. O empresário e a empresa:
· Empresário: Pratica profissionalmente atividade negocial (Qualificação profissional), como a pessoa de direito (capaz de criar vínculos jurídicos, na atividade negocial) constituída para o mesmo fim.
* Exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
 - Elementos que caracterizam a figura do empresário: a iniciativa e o risco. O poder da iniciativa lhe pertence exclusivamente, é ele quem decide o destino da empresa e o ritmo de sua atividade.
 Requisitos básicos para condição de empresário: capacidade jurídica (deve estar em pleno gozo de sua capacidade jurídica, deve ser maior de 18 anos, e ter discernimento necessário), ausência de impedimento legal para o exercício da empresa (não pode ser médico quem não tiver o curso superior em medicina, por exemplo, ou não pode ser sócio de uma sociedade
empresarial e juízes, membros do Ministério Público, militares, etc), efetivo exercício profissional da empresa (só será considerado empresário aquele que o fizer profissionalmente e não esporadicamente, que o fizer em nome próprio e não em nome de outros, e o fizer com o intuito de lucro e não graciosamente), e registro obrigatório (a empresa deve ser registrada para ganhar personalidade jurídica).
 	- Para o empresário rural, o registro é facultativo, mas se o fizer, receberá tratamento legal idêntico aquele dispensado ao empresário sujeito à registro.
· Empresa: Forma organizada para a produção ou a circulação de bens e serviços.
- A empresa que não possui personalidade jurídica (que não é registrada) não pode obter CNPJ, não pode emitir nota fiscal nem duplicata, entrando na sonegação fiscal.
Aula 3: Estabelecimento empresarial / Nome empresarial / Marca
1. Estabelecimento Empresarial: é o conjunto de bens necessários ao desenvolvimento de sua atividade econômica.
· Composição do estabelecimento empresarial: bens corpóreos — instalações, equipamentos, utensílios, veículos, etc; e bens incorpóreos — marcas, patentes, ponto comercial, etc.
- Em caso de desapropriação do imóvel em que o empresário mantém o seu estabelecimento empresarial, a indenização deve ser correspondente ao valor do fundo de empresa por ele criado. Na sucessão por morte, o estabelecimento empresarial deve ser considerado não apenas pelo valor do simples somatório do preço dos bens singularmente considerados que o compõem, mas pelo valor desses bens agregado ao valor decorrente da situação peculiar em que se encontram, reunidos para possibilitar o pelo desenvolvimento de uma atividade empresarial.
 - No caso de venda do estabelecimento empresarial, deve ser dito que os débitos anteriores, desde que contabilizados, são de responsabilidade do adquirente, mas o devedor primitivo continua solidariamente obrigado a honrar a dívida pelo prazo de uma ano.
- Ao vender um estabelecimento, se há alguma dívida (tipo um empréstimo) em nome do estabelecimento, para se eximir da responsabilidade de quitar a dívida, o vendedor deve registrar o contrato de venda na Junta Comercial.
- O estabelecimento empresarial pode ser descentralizado: o empresário pode manter filiais, sucursais ou agências, depósitos em prédios isolados, unidades administrativas e até estabelecimento virtual, que se distingue do estabelecimento empresarial apenas pelo meio de acessibilidade.
· Nome empresarial: individualiza e assinala a espécie de responsabilidade patrimonial do empresário ou da sociedade empresarial.
- Tipos de nomes empresariais: Firma (tem como base o nome civil do empresário ou dos sócios da sociedade empresarial. É a assinatura do empresário) e Denominação (tanto pode ter como base o nome civil quanto outra expressão), pois o representante legal deve usar sua assinatura civil sobre o nome empresarial da sociedade, escrito, impresso ou carimbado).
- Firma deve possuir o nome dos sócios e denominação não precisa.
- Firma de empresário individual: pode abreviar seu nome ou não, e se quiser, pode agregar o ramo da atividade. Exemplos:
Antonio Silva Pereira; A.S.Pereira; Silva Pereira; S.Pereira Livros Técnicos...
- Firma de sociedade em nome coletivo: estão autorizadas a adotar somente firma social, que pode ter como base o nome civil de um, alguns ou todos os sócios, por extenso ou abreviados. Se não constar o nome de todos os sócios, é obrigatória a utilização de “e companhia” ou “& Cia”. Exemplo, sociedade composta por Antonio Silva, Benedito Pereira e Carlos Souza,
podem optar por: Antonio Silva, Benedito Pereira & Carlos Souza; Pereira, Silva & Souza; A.Silva, B.Pereira& Souza Livros Técnicos; Antonio Silva & Cia; etc.
- A sociedade em nome coletivo só pode ser constituída por pessoa física, não sendo admitida a participação de outras sociedades.
- Sociedade em Comandita Simples: só pode compor nome empresarial por meio de firma, constando nome civil de sócios comanditados. Os sócios comanditários não podem ter seus nomes na firmação do nome empresarial, pois não tem responsabilidade ilimitada pelas obrigações da sociedade. É obrigatório o uso a expressão “& Cia “ para fazer referencia aos
sócios dessa categoria.
- Sociedade Limitada: está autorizada a funcionar sob firma ou denominação.
- Sociedade Anônima: só pode adotar denominação na qual deve constar referência ao objeto social.
- Situações em que a alteração do nome empresarial se torna obrigatória: saída, retirada ou morte de sócio cujo nome civil constava na firma social; alteração da categoria de sócio, quanto à responsabilidade pelas obrigações sociais, se o nome civil dele integrava o nome empresarial; alienação do estabelecimento por ato entre vivos; e se alterar o tipo de sociedade (exemplo, de Ltda para anônima, ou vice eversa).
· Marcas: destinam-se a individualizar os produtos ou serviços de uma empresa. Registro obtido pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
- Exemplos de marcas: Coca Cola; Forno de Minas Pão de Queijo.
- Natureza das marcas, quanto à origem: marca brasileira (regularmente depositada no Brasil, por pessoa domiciliada no país) e marca estrangeira (regularmente depositada no Brasil, por pessoa não domiciliada no país).
- Natureza das marcas, quanto ao uso: marcas de produtos ou serviços (usadas para distinguí-los de outros idênticos, semelhantes ou afins, de origens diversas, como Lazag — Roupas, Embratur — Turismo); marcas coletivas (usadas para identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade) e marcas de certificação (se destinam a
atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, ao material utilizado € à tecnologia empregada.
- Natureza das marcas, quanto a apresentação: marca nominativa (constituída por uma ou mais palavras); marca figurativa (constituída por desenho, imagem, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número), marca mista (constituída pela combinação de letras e figuras); e marca tridimensional (constituída de forma plástica de produto ou de embalagem, cuja forma
tenha capacidade distintiva entre si mesma e esteja dissociada de qualquer efeito técnico).
- O prazo de validade do registro de marca é de 10 anos, contados a partir da data de concessão. Esse prazo é prorrogável, a pedido do titular, por pedidos iguais e sucessivos. Se não for prorrogado, o registro será extinto e a marca estará disponível.
Aula 4 — Formação da Sociedade Empresarial
· As pessoas jurídicas são divididas em dois grupos: Pessoas jurídicas de direito público (como a União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Territórios) e Pessoas jurídicas de direito privado (todas as demais, como bancos comerciais, sociedades empresariais, universidades provadas, etc). 
· Estatais: Pessoas jurídicas de direito privado, cujo capital é formado, totalmente ou majoritariamente, por recursos provenientes do poder público, que engloba a sociedade de economia mista, da qual particulares também participam, porem minoritariamente. Exemplo: Banco do Brasil, Petrobrás.
- Fundações e associações: Podem ser pessoas jurídicas de direito privado não-estatais (como FGV, Fundação Roberto Marinho, etc) ou pessoas jurídicas de direito público quando estatais (como Fundação Oswaldo Cruz, Fundação UniversidadeRegional de Blumenau).
- Sociedades rurais sem registro na Junta Comercial: sociedades não empresariais com escopo lucrativo.
- O que caracteriza a pessoa jurídica de direito privado não estatal como sociedade simples ou empresária é o modo de explorar seu objeto. O objeto social explorado sem empresarialidade (sem organizar profissionalmente os fatores de produção) faz a sua classificação como simples, enquanto a exploração empresarial do objeto social caracteriza a sociedade como empresária.
- Exemplos de sociedades simples: Legião da Boa Vontade, Consórcio Intermunicipal Lagos de São João, clubes sociais, Santas Casas.
· Sociedade empresária: nasce em decorrência do contrato social ou estatuto, que surge quando devidamente registrada na Junta Comercial.
- Pessoa jurídica não se confunde com as pessoas que compõem a sociedade. Ela tem personalidade jurídica distinta da de seus sócios.
- Consegiiências da aquisição da personalidade jurídica: a sociedade é capaz de direitos e obrigações (pode contratar e se obrigar); tem individualidade (não se confunde com a pessoa dos sócios que a constituem); tem patrimônio próprio que responde ilimitadamente por seu passivo; e pode modificar sua estrutura jurídica (adotando outro tipo de sociedade ou sua
estrutura econômica (pela retirada, substituição ou ingresso dos sócios).
· Tipos de Sociedades Empresariais: Sociedade em Nome Coletivo (N/C); Sociedade em Comandita Simples (C/S); Sociedade em Comandita por Ações (C/A); Sociedade em Conta de Participação (C/P); Sociedade Limitada (LTDA) e Sociedade Anônima ou Companhia (S/A)
· Formas de classificação das sociedades empresariais: Quanto à responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais; quanto ao regime de constituição e dissolução; e quanto às condições para alienação da participação societária.
· Classificação das sociedades quanto à responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais: Sociedade Ilimitada; Sociedade Mista; e Sociedade Limitada.
- Sociedade Ilimitada: todos os sócios respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais. É o caso da Sociedade em Nome Coletivo (S/C).
- Sociedade Mista: uma parte dos sócios tem responsabilidade ilimitada e outra parte dos sócios tem responsabilidade limitada.
São dessa categoria as Sociedades em Comandita Simples (C/S) (sócio comanditado responde ilimitadamente e sócio comanditário responde limitadamente), e Sociedade em Comandita por Ações (C/A) (sócios diretores tem responsabilidade ilimitada e demais acionistas respondem limitadamente).
- Sociedade Limitada: todos os sócios respondem de forma limitada pelas obrigações sociais. É o caso das Sociedades Limitadas (Ltda) e Anônima (S/A).
- Classificação das sociedades quanto ao regime de constituição e dissolução: Sociedades Contratuais e Sociedades Institucionais
- Sociedades Contratuais: ato regulamentar é o contrato social. Para dissolução, não basta a vontade majoritária dos sócios.
São sociedades contratuais: Sociedade em Nome Coletivo (N/C), Sociedade em Comandita Simples (C/S) e Sociedade Limitada (Ltda).
- Sociedades Institucionais: ato regulamentar é o estatuto social. Podem ser dissolvidas por vontade da maioria societária. São
sociedades institucionais: Sociedade Anônima (S/A) e Sociedade em Comandita por Ações (C/A)
· Classificação das sociedades quanto às condições de alienação da participação societária: Em algumas sociedades os atributos individuais do sócio interferem com a realização do objeto social. Se classificam em Sociedades de pessoas e sociedades de capital.
- Sociedades de pessoas: sócios têm direito de vetar o ingresso de estranho no quadro associativo. Se enquadram as Sociedades em Nome Coletivo (N/C) e Sociedade em Comandita Simples (C/S)
- Sociedades de capital: vigora o princípio da livre circulabilidade da participação societária. Se enquadram as Sociedades Anônimas (S/A) e Sociedades em Comandita por Ações (C/A)
- Na Sociedade Limitada (Ltda) o contrato social definirá a existência ou não e a extensão do direito de veto ao ingresso de novos sócios.
- As sociedades institucionais são sempre de capital, enquanto as contratuais podem ser de capital ou de pessoas. A sociedade limitada tem natureza de sociedade de pessoas, a menos que o contrato social lhe confira natureza de sociedade de capital.
- Se a empresa tiver com o capital da sociedade integralizado, no caso de penhora de bens, os bens dos sócios não podem ser penhorados.
- Se o capital da empresa ainda não estiver totalmente integralizado, os sócios respondem solidariamente até o valor que falta para integralizar o capital.
Aula 5 — Sociedades Contratuais — Sociedade Limitada
1. -Sociedades constituídas por Contrato Social: Sociedade em nome coletivo, em comandita simples e limitada.
· Dissolução da sociedade: podem ocorrer em decorrência da vontade dos sócios ou por decisão judicial.
- Para ter validade, o contrato social deve se formada por agentes capazes (menores podem fazer parte, desde que devidamente representado ou assistido e não tenha poderes de administração e que o capital esteja totalmente integralizado), deve ser uma atividade lícita. Todos os sócios devem contribuir para a formação do capital social e todos participarão dos resultados, positivos ou negativos. Não é permitido indenizar um dos sócios em caso de falência, porque seria equivalente à exclusão daquele sócio das perdas sociais.
· Cláusulas contratuais obrigatórias: tipo de sociedade; atividade a serexplorada; capital da sociedade e prazo de integralização e cotas pertencentes a cada sócio; qualificação dos sócios; nomeação do administrador; nome empresarial; sede e foro; e prazo de duração (determinado ou indeterminado).
- As decisões que tenham que ser tomadas por meio de voto, o que decide é a quantidade de cotas e não o numero de votos. O numero de votos só é importante quando há empates entre a mesa quantidade de cotas, aí vence a opção que tem maior numero de pessoas.
· Sociedade em Nome Coletivo: todos os sócios respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais. Qualquer um dos sócios pode ser nomeado administrador e ter seu nome aproveitado na composição do nome empresarial.
· Sociedade em Comandita Simples: sócio comanditado responde ilimitadamente e sócio comanditário responde limitadamente).
· Sociedade em Conta de Participação: quando duas ou mais pessoas se associam para um empreendimento comum, ficando um ou mais sócios em posição de evidencia e outro ou outros sócios em posição oculta.
· Sociedade Limitada: todos os sócios respondem de forma limitada pelas obrigações sociais. A designação LIMITADA deve constar de forma expressa no contrato social, senão a responsabilidade dos sócios passa a ser ilimitada.
· Sociedade Limitada: garante aos seus sócios a limitação da responsabilidade, separando o patrimônio da sociedade do patrimônio dos sócios (cada sócio só responde pela parcela do capital que integralizar, como ocorre na Sociedade Anônima — se o capital não estiver totalmente integralizado, os sócios assumem a responsabilidade solidária entre si pelo montante que faltar para a complementação do capital).
· Sociedade em Nome Coletivo: só podem ser formadas por pessoas físicas.
- No caso do sócio de uma empresa Limitada não recolher os tributos de acordo com a legislação, se fez por engano e não teve a intenção de sonegar, a sociedade deve arcar com a quitação da dívida, mas se for comprovado que ele agiu de má fé, ele deve
assumir a dívida sozinho.
Aula 6 — Sociedade por Ações
1. Sociedade Anônima: Regida pela Lei 6404/76
· Objetivo fundamental das Sociedades Anônimas: Tendência à produção em grande escala.
· Fator mais importante para as Sociedades Anônimas: mercado de ações, considerado uma forma de captar recursos para a empresa.
· Sociedade Anônima: Capital se divide em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que adquirir.
· Sociedade Anônima: independente do seu objeto social, será sempre considerada uma sociedade empresarial, em nenhuma hipótese pode ser constituída como Sociedade Anônima uma sociedade não empresarial (sem fins lucrativos).
· Empresas constituídas sob a modalidade de sociedade anônima: Companhia Aberta (disponibiliza suas ações para negociação no mercado através da Bolsa de Valores) ou Companhia Fechada (ações pertencem somente aos acionistas constantes no estatuto social e não são negociadas no mercado de ações).
- Na Sociedade Anônima, a avaliação de bens para integralização do capital deve ser feita por três peritos ou por empresa especializada, e após a apresentação do laudo deve ser aprovado por assembleia.
· Direitos dos Acionistas, que não poderão ser privados, nem pelo estatuto nem pela assembléia geral: participar dos lucros sociais; participar do acervo da Companhia, em caso de liquidação; fiscalizar a gestão dos negócios sociais; ter preferência para subscrição de ações, e retirar-se da sociedade nos casos previstos em Lei.
· Sociedade em Comandita por Ações: Tem o capital dividido por ações, e rege-se pelas normas da Sociedade Anônima.
· Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade, e como diretor, responde ilimitadamente pelas obrigações sociais. Os diretores são nomeados na constituição da sociedade (no estatuto) e somente poderão ser destituídos por deliberação dos acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social. Após a sua saída, o diretor continua responsável pelo prazo de dois anos pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração.
· Tipos de ações: Preferenciais (dão preferência aos acionistas no pagamento dos dividendos e também em caso de liquidação da empresa em relação as ações ordinárias — em caso de falência, os possuidores de ações preferenciais tem maiores chances de recuperar parte de seus investimentos do que os possuidores de ações ordinárias) ou Ordinárias (dão direito de voto ao acionista, o que não ocorre nas ações preferenciais. O possuidor de ação ordinária não é responsável pelas dívidas da empresa).

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