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A segurança do paciente no transporte aeromédico

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Artigo 
Revista ACRED - ISSN 2237-5643 v. 4, n. 7 (2014) 21 
 
A segurança do paciente no transporte aeromédico: 
uma reflexão para a atuação do enfermeiro 
 
Patient safety in air medical transport: 
a reflection on the work of nurses 
 
Heloisa Griese Luciano dos Santos
1
 
Carolina Cristina Pereira Guedes
2 
Beatriz Gerbassi Costa Aguiar
3 
 
1
Enfermeira. Especialista em Enfermagem Intensivista pela Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro. Pós Graduanda em Enfermagem Medico-Cirúrgica nos moldes de Residência pela 
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Brasil. E-mail: 
enf.heloisa@yahoo.com.br 
2
Mestre em Enfermagem. Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Enfermagem da 
UNIRIO. Pesquisadora Acadêmica do Consórcio Brasileiro de Acreditação. Rio de Janeiro. 
Brasil. E-mail: ccpguedes@gmail.com 
3
Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Programa de Pós-Graduação de Mestrado 
em Enfermagem da UNIRIO. Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: residenfermagem@unirio.br 
 
RESUMO 
Trata-se de um relato de experiência cujo objetivo foi descrever a experiência de uma 
enfermeira no transporte de resgate aeromédico de pacientes em plataforma offshore e refletir 
sobre a segurança do paciente nesta assistência. A experiência ocorreu durante atuação no 
serviço de resgate aeromédico (RAM) de uma empresa prestadora de serviços para 
plataformas e navios de petróleo, no estado do Rio de Janeiro no período de 2011 a 2012. Esta 
reflexão para a segurança do paciente neste tipo de assistência foi descrita à luz dos 
parâmetros e protocolos traçados pela OMS como, as metas internacionais de segurança do 
paciente, na perspectiva das competências do enfermeiro no resgate aeromédico e no fluxo 
informacional. Discute-se que para esta atividade o enfermeiro deve ser capacitado para 
comunicação de transporte aéreo com os profissionais envolvidos, ou seja, o piloto, médico, o 
enfermeiro offshore. Além disso, entender que a comunicação precisa ser clara no fluxo 
preciso e ágil. Verifica-se que o transporte aeromédico deve ser discutido nas bases da 
segurança do paciente para que ocorram adequações e atendimento às metas internacionais de 
 Artigo 
 
Revista ACRED - ISSN 2237-5643 v. 4, n. 7 (2014) 22 
segurança do paciente. Para isso é preciso que a empresa e os profissionais do resgate 
discutam suas ações e os protocolos que devam ser estabelecidos. 
Palavras-chave: Segurança do Paciente. Resgate Aéreo. Enfermeiro. 
ABSTRACT 
This is an experience report aimed at describing the experience of a nurse in transporting 
patients in aeromedical rescue offshore platform and reflect on patient safety in this 
assistance. The experience occurred during operations in the aeromedical rescue service 
(RAM) of a company providing services for oil rigs and ships, in the state of Rio de Janeiro in 
the period 2011-2012. This reflection for patient safety in this type of assistance to the 
benchmarks and protocols outlined by WHO has been described as the international goals of 
patient safety from the perspective of competencies of nurses in air medical rescue and 
information flow. It is discussed that for this activity the nurse should be able to air transport 
communication with the professionals involved, ie, the pilot, doctor, nurse offshore. 
Understanding interventions that an airlift of emergency can cause the clinical condition of 
the patient transported. Also, understand that communication needs to be clear in precise and 
responsive flow. It appears that the air medical transport should be discussed on the basis of 
patient safety to occur adaptations and service the international goals of patient safety. This 
requires that the company and rescue professionals discuss their actions to the protocols that 
have to be established. 
Keywords: Patient Safety. Air Ambulances. Nurses. 
INTRODUÇÃO 
O Transporte Aeromédico é uma modalidade de deslocamento de paciente utilizada 
principalmente para assistência de enfermos em estado crítico e, em muitas ocasiões, 
representa a única opção para que o indivíduo receba assistência em um centro especializado 
(HERNANDEZ; OLIVERA, 2007). Este tipo de serviço também é denominado MEDEVAC. 
Este tipo de transporte aeromédico teve início no Brasil em 1950 como prática militar, 
com a criação do Serviço Militar de Busca e Salvamento-SAR, na 1
a 
Zona Aérea com sede em 
Belém, capital do Pará, estado da região norte brasileira. Esta 1
a
 Zona Aérea possuía como 
principal função a localização de aeronaves ou embarcações desaparecidas nos setores de sua 
responsabilidade e o retorno com segurança dos sobreviventes de acidentes aéreos e 
marítimos (Brasil, 1988). Porém somente no início da década de 1990, começaram a surgir os 
serviços de transporte aeromédico particulares, com o objetivo de dar resposta às necessidades 
dos pacientes que se encontravam a grandes distâncias de Unidades Hospitalares e em busca
http://pt.wikipedia.org/wiki/1950
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_a%C3%A9reo
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1990
 Artigo 
Revista ACRED - ISSN 2237-5643 v. 4, n. 7 (2014) 23 
de melhores recursos diagnósticos e terapêuticos (GENTIL, 1992). Assim, na década de 90 
iniciava-se no Brasil a deflagração de um trabalho aeromédico com o intuito de oferecer 
assistência aos trabalhadores em situações de trabalho longínquo e sem condições próximas 
de tratamento especializado em saúde. 
Esta peculiaridade do serviço de assistência aeromédica é definida na Portaria do 
Ministério da Saúde (MS) nº 2048/GM em 5 de novembro de 2002, como de suporte 
avançado de vida. A portaria também estabelece os profissionais que devem estar dispostos na 
aeronave para os casos de atendimento pré-hospitalar móvel primário não traumático e 
secundário, sendo estes: o piloto, o médico e o enfermeiro. E ratifica que para o atendimento a 
urgências traumáticas, em que sejam necessários procedimentos de salvamento, é 
indispensável a presença de profissional capacitado para tal. 
O serviço de MEDVAC é utilizado no Brasil como um atendimento fundamental às 
urgências em plataformas de petróleo, onde há uma articulação da equipe de saúde da 
plataforma com uma equipe de resgate no continente. Destaca-se que nestas duas equipe há 
atuação do profissional enfermeiro. Segundo Guedes, Aguiar e Tonini (2011, p.658), a 
indústria de petróleo de exploração offshore tem sido um campo de trabalho do enfermeiro, 
que executa suas funções como “membro de saúde a bordo vinculado ao Serviço de 
Segurança e Medicina do Trabalho de plataformas, e produz um processo de trabalho em 
equipe multiprofissional visando à segurança e saúde no trabalho”. O enfermeiro offshore 
realiza os primeiros socorros e subsidia ações preliminares, visando a garantia da assistência e 
a segurança do paciente, para que o resgate aeromédico proceda o transporte de emergência 
do trabalhador offshore para uma unidade hospitalar com recursos assistenciais mais 
complexos. 
Nesta perspectiva, mediante a complexidade da prática de atuação do profissional de 
saúde no transporte aeromédico e a importância da assistência baseada na segurança do 
paciente, este artigo tem como objetivo descrever a experiência de uma enfermeira no 
transporte de resgate aeromédico de pacientes em plataforma offshore e refletir sobre a 
segurança do paciente nesta assistência. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), segurança do paciente é a redução 
do risco de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável. 
O mínimo aceitável se refere àquiloque é viável diante do conhecimento atual, dos recursos 
disponíveis e do contexto em que a assistência foi realizada frente ao risco de não-tratamento 
ou outro tratamento (WHO, 2004). Nota-se que esta definição descreve a segurança do 
paciente como a redução de atos inseguros nos processos assistenciais com uso de práticas 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_aerom%C3%A9dico#refTHOMAZ99#refTHOMAZ99
 Artigo 
 
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fundamentadas à excelência do cuidado de forma a alcançar os melhores resultados possíveis 
para o cliente. 
Algumas práticas podem auxiliar na adoção de atos seguros na atuação do 
profissional, como o serviço de educação continuada da instituição, os protocolos de sistemas 
de acreditação, entre outros. 
No Brasil, uma das empresas que atuam no regate aeromédico, segundo notícia 
publicada na Revista Cobertura, a empresa Amil Resgate Saúde de transporte terrestre e 
aeromédico- MEDVAC de pacientes possui desde 2012 o certificado de Acreditação da Joint 
Commission International de reconhecimento internacional de boas práticas visando 
qualidade e segurança do paciente. Deve-se citar que estes reconhecimentos possuem prazos 
de validade e precisam ser reavaliados por um período pré-determinado pela empresa que 
realiza a certificação. 
METODOLOGIA 
Trata-se de um relato de experiência de uma enfermeira que atuou, nos anos de 2011 a 
2012, no serviço de resgate aeromédico de uma empresa particular que prestava serviço para 
plataformas e navios de petróleo em alto mar localizados na Bacia de Campos e Cabo Frio, no 
Estado do Rio de Janeiro. 
Este relato está constituído pela descrição da percepção da prática desenvolvida pela 
profissional de enfermagem enfocando os desafios da prática de resgate aeromédico e as 
competências do enfermeiro visando a manutenção da segurança do paciente. 
Assim, a reflexão da segurança do paciente neste tipo de assistência está descrita a luz 
dos parâmetros e protocolos traçados pela OMS, na perspectiva das competências do 
enfermeiro no resgate aeromédico e no fluxo informacional, necessários à manutenção e 
gestão desta condição sine qua non para assistência ao paciente. 
A preocupação com a qualidade do cuidado e com a segurança do paciente em 
serviços de saúde tem sido uma questão de alta prioridade na agenda da OMS, refletindo na 
agenda política dos Estados-Membros, desde 2000 (ANVISA). 
A Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (AMSP) foi criada em outubro de 
2004 por meio de Resolução na 57ª Assembleia Mundial da Saúde pela OMS com o objetivo 
de dedicar atenção ao problema da segurança do paciente. Sua abrangência é internacional, 
tendo como missão coordenar, disseminar e acelerar melhorias para a segurança do paciente 
em termos mundiais. Em 2005, a AMSP identificou seis áreas de atuação com o propósito de
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promover melhorias específicas em áreas que são problemáticas na assistência, traçando as 
metas internacionais para a segurança do paciente, identificadas no quadro 1. 
 
Quadro 1: Identificação das metas internacionais de segurança do paciente 
 
 Identificação da meta Descrição 
Meta 1 Identificação Correta do Paciente 
Meta 2 Melhoria da Comunicação entre Profissionais 
de Saúde 
Meta 3 Segurança na prescrição, no uso e na 
administração de medicamentos 
Meta 4 Cirurgia em local de intervenção, 
procedimento e paciente corretos 
Meta 5 Higienização das mãos para evitar infecções 
Meta 6 Redução de riscos de quedas e úlceras por 
pressão 
 Fonte: OMS, 2005. 
 
A segurança é o primeiro domínio da qualidade na assistência à saúde. Não há como 
oferecer uma boa assistência médico-hospitalar se esta não for feita com segurança. Neste 
sentido, a Portaria n° 529 de 1° de abril de 2013 institui o Programa Nacional de Segurança 
do Paciente (PNSP), pelo MS e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O 
objetivo deste programa é promover melhorias relativas à segurança do paciente, de forma a 
prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos no atendimento e internação. O programa 
é resultado da experiência acumulada pela Rede Sentinela, um conjunto de hospitais 
coordenados pela ANVISA e que atuam fortemente na notificação de eventos adversos que 
afetam a assistência ao paciente. 
Nenhum gerenciamento de risco assistencial é eficaz se a instituição não for capaz de 
olhar suas falhas com clareza e isenção, sem juízo de valor, entendendo que em sua maioria, 
as falhas e os erros não são por culpa isolada de uma pessoa, mas sim um problema sistêmico 
que envolve os processos sobre os quais a instituição se apoia. Sendo assim, Fleury e Fleury 
(1995) afirmaram que, em termos administrativos, a qualidade fez ressurgir a função controle 
na gestão organizacional, especialmente na gestão de custos, e enfatizam que a gestão pela 
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qualidade é um sistema gerencial introduzido para obtenção de mudanças nas relações de 
trabalho. 
A ANVISA publicou, em 25 de julho de 2013, a RDC de nº36 que aborda sobre o 
Plano de Segurança do Paciente a ser elaborado pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). 
Em seu art. 8º, estabelece estratégias e ações de gestão de risco para identificação, análise, 
avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos no serviço de saúde, de forma 
sistemática, além de fomentar a integração dos diferentes processos de gestão de risco 
desenvolvidos nos serviços de saúde, através da implementação de protocolos estabelecidos 
pelo MS. 
Ressalta-se as ações para a identificação do paciente, higienização das mãos, 
prevenção de quedas dos pacientes e úlceras por pressão, segurança e na prescrição e uso e na 
administração de medicamentos e hemocomponentes, segurança no uso de equipamentos e 
materiais, manutenção do registro adequado do uso de órteses e próteses quando este 
procedimento for realizado. Também, prevenção e controle de eventos adversos em serviços 
de saúde, incluindo as infecções relacionadas à assistência à saúde, segurança nas terapias 
nutricionais enteral e parenteral, comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e 
entre serviços de saúde, estímulo da participação do paciente e dos familiares na assistência 
prestada e promoção do ambiente seguro. 
Destaca-se que a atuação do Enfermeiro durante o transporte aeromédico é de suma 
relevância para a garantia da segurança do paciente e garantir a gestão dos riscos no ambiente 
assistencial. O reconhecimento de que o risco não pode ser completamente eliminado é 
essencial tanto para enfermeiro quanto para o paciente atendido, os pilotos, paramédicos, 
médicos e outros profissionais de saúde que oferecem assistência, e principalmente para que o 
ambiente de atendimento seja o mais seguro possível. 
É essencial haver um discurso único sobre a política de segurança do paciente na 
instituição. Porém, se as lideranças não contarem com as ferramentas necessárias para este 
trabalho, cria-se um ambiente confuso com ações conflitantes que desorientam a busca de 
segurança ao nível operacional. 
A enfermeira no transporte aeromédico: competências e desafios 
A formação dos profissionais de saúde, entre eles do enfermeiro, é orientada pelas 
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de 2001 que estabelecem que estes profissionais 
desenvolvamatividades em consonância com o direito do cidadão à saúde, frente às 
perspectivas do mercado de trabalho, das atividades do sistema único de saúde e suas
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políticas, além de exigirem que os currículos sejam estruturados nas competências 
profissionais (ITO et al, 2006). 
Guedes e Aguiar (2011) apontam que as competências profissionais do enfermeiro 
offshore ligadas ao seu processo de trabalho, aplica-se a interpretação de competência 
construída perante as designações de um ofício que se adequam e se movimentam, ampliando 
conhecimentos, desenvolvendo habilidades e atitudes no processo de planejamento, execução 
e avaliação; onde a cada passo se identifica a necessidade de conhecer, de ser e de aprender. 
Da mesma forma, o enfermeiro do transporte aeromédico deve desenvolver suas 
competências identificando, através das complexidades da assistência aeromédica, a 
necessidade de conhecer, de ser e de aprender para garantir uma assistência eficaz por meio 
de habilidades e atitudes fundamentais neste ambiente. 
No processo assistencial realizado nesta empresa particular, o enfermeiro de bordo do 
helicóptero trabalhava com uma equipe multiprofissional, e defrontava-se com demandas e 
desafios que requeriam atitudes, habilidades e conhecimentos para a realização do 
atendimento a bordo de um helicóptero e habilidade para manter uma prática eficiente mesmo 
diante das adversidades do tipo de transporte. Durante esta experiência observava-se como 
adversidades a turbulência, a instabilidade e ruídos da aeronave. 
A atuação do enfermeiro centrava-se na organização, realização e cumprimento de 
todas as etapas do processo de trabalho pré, trans e pós MEDEVAC. Para o exercício desta 
atividade, além da formação geral estabelecida para profissionais médicos e enfermeiros, estes 
profissionais possuíam capacitação específica dos profissionais de transporte aeromédico 
seguindo as determinações da Diretoria de Saúde da Aeronáutica e da Divisão de Medicina 
Aeroespacial, tais como: rotinas operacionais de transporte aeromédico, noções de 
aeronáutica como terminologia aeronáutica, procedimentos normais e de emergência em voo, 
evacuação de emergência, segurança no interior e em torno das aeronaves, embarque e 
desembarque de pacientes. 
Além destes conhecimentos, os profissionais também eram capacitados para situações 
clínicas e sua relação com a fisiologia do indivíduo em uma situação de voo referente à 
adaptação na atmosfera, fisiologia respiratória, estudo clínico da hipóxia, disbarismos, forças 
acelerativas em voo, aerocinetose, ritmo circadiano, gases, líquidos e vapores tóxicos em 
aviação, ruídos e vibrações. 
No entanto, destaca-se que no Brasil ainda não existe lei que decrete a obrigatoriedade 
de realização de Treinamento de Escape de Helicóptero Submerso também chamado HUET. 
Porém, existem empresas que, de uma forma contratual, exigem dos seus colaboradores e 
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prestadores de serviço o certificado de realização do mesmo. (ENFERMAGEM OFFSHORE, 
201-?). Este treinamento é importante ferramenta para o trabalho a bordo de aeronave pois 
confere aos tripulantes uma capacidade de lidar com emergência em alto mar. Todo 
treinamento que auxilie a enfrentar situações adversas deveria fazer parte da formação 
continuada do profissional durante o processo de trabalho porque a informação gera postura 
de segurança dentro de um sistema complexo de ação aéreo, e auxilia até a realização de 
outros procedimentos padrão que visam a assistência. O treinamento auxilia a empresa a 
trabalhar uma cultura de segurança junto com seus profissionais e para sua clientela. 
A World Health Organization (WHO) relata em 2008 na cartilha “Patient Safety 
Workshop Learning from error” as cinco formas de reduzir a ocorrência de erros, através da 
garantia de treinamentos atualizados, dos Procedimentos de Operação Padrão-POP, efetivação 
da comunicação, segurança dos medicamentos e envolvimento do paciente. 
Os POP não têm o objetivo de transformar o cuidado de saúde numa linha de 
produção. Constituem-se como uma base estável sobre a qual a excelência clínica pode 
florescer e são particularmente úteis em áreas e práticas de alto risco (WHO, 2011). No 
atendimento offshore, também é necessária a realização de procedimentos operacionais 
padrões para uniformizar e otimizar todo o atendimento à vítima. Nesta perspectiva, durante a 
prática a bordo de um helicóptero foi possível observar a importância de entender como 
ocorre o preparo para o resgate dentro da plataforma e a relação da condição adequada da 
mesma para receber uma aeronave. Pois dentro de um helicóptero há uma equipe que precisa 
entender as decisões que cabem a cada competência profissional. 
A preocupação com a segurança do paciente no transporte aeromédico iniciava-se na 
fase pré-MEDEVAC, onde o Enfermeiro realizava a checagem das bolsas de resgate, 
conferência, previsão e provisão de insumos e medicamentos, e verificação do funcionamento 
dos aparelhos tais como: monitor cardíaco, aparelho de RCP, aspirador e ventilador mecânico 
portátil, prancha de transporte e cilindro de O2. 
Durante o MEDEVAC, o foco é o paciente e sua segurança dentro da aeronave, 
portanto era necessário ter atenção com seu nível de consciência e suas queixas durante todo o 
percurso. Estas informações eram obtidas junto ao profissional enfermeiro ou médico 
offshore, e/ou complementadas com informações verbalizadas pelo paciente. 
Na assistência do transporte aeromédico, desempenhando sua competência gerencial, 
o enfermeiro era responsável pelos insumos necessários ao atendimento emergencial. Assim 
conferiria rotineiramente os prazos de validade dos medicamentos, bem como o
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funcionamento dos aparelhos como o ventilador mecânico, válvula de oxigênio (02), monitor 
cardíaco, aparelho de Reanimação Cardio Pulmonar (RCP), prancha, entre outros. Além 
disso, também era o responsável pelos pedidos de material à empresa contratante de acordo 
com a necessidade, realizando a previsão e provisão dos medicamentos e insumos. 
Oliveira e Chaves (2009) descrevem que a previsão da quantidade de material gasto 
pela unidade e análise para verificação da suficiência dos materiais é uma das ações 
gerenciais do papel do enfermeiro em uma Unidade de Terapia Intensiva no controle de 
recursos materiais. Portanto, o enfermeiro, por assumir o gerenciamento das unidades de 
atendimento e coordenar toda a atividade assistencial, tem papel preponderante no que diz 
respeito à determinação dos recursos necessários à consecução da assistência, tanto nos 
aspectos quantitativos como nos qualitativos, na definição das especificações técnicas, na 
participação no processo de compra, na previsão e provisão, na organização, no controle e 
avaliação desses materiais (CASTILHO; GONÇALVES, 2010). 
Para direcionar o profissional na constituição gerencial dentro de um serviço de 
resgate aeromédico há a Resolução CFM nº 1.671/03, que define os insumos necessários para 
a ambulância de suporte avançado e os descreve, com as adaptações necessárias para o uso 
em ambientes hipobáricos (D.O.U., de 29 de julho de 2003). 
Já no processo de trabalho assistencial, além das competências do enfermeiro descritas 
pelo código deética de enfermagem através da Resolução COFEN 311/2007, a prática da 
enfermagem de bordo é amparada pela Lei nº 7.498/86, que regulamenta o Exercício 
Profissional da Enfermagem. Nela, é estabelecido que é privativo do enfermeiro a 
organização e direção da assistência direta ao paciente crítico e onde sejam executadas 
atividades de maior complexidade técnica. 
Além dessas legislações, a Portaria nº 2.048/2002 do Ministério da Saúde conforme já 
foi mencionada também normatiza o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel no Brasil, 
estabelecendo, entre outras, a capacitação dos profissionais de transporte aeromédico 
(Ministério do Estado da Saúde, 5 de novembro de 2002). Este profissional deve ser 
capacitado e adaptar sua prática para atuar em situações adversas, pois no ambiente de 
remoção aérea há condicionantes específicos que interferem na assistência como as 
intempéries climáticas e as condições da plataforma para receber este resgate, incidindo uma 
complexidade no trabalho assistencial. Por isso, a importância de refletir sobre a necessidade 
de capacitação do profissional deste tipo de serviço nos cursos de ITLS (International 
Trauma Life Support), BLS (Basic Life Support), ACLS (Advanced Cardiovascular Life 
Support) E HUET (Helicopter Underwater Escape Training). 
 Artigo 
 
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O fluxo informacional: comunicação para o resgate 
O fluxograma de solicitação de remoção aeromédica e comunicação nesta experiência 
dentro de uma empresa particular pautava-se basicamente nas etapas, a saber: acionamento da 
equipe, sistematização da assistência, decolagem e pouso da aeronave, e transporte terrestre 
da vítima para Unidade Hospitalar. 
A solicitação de remoção ou resgate do paciente acidentado ocorria através de 
acionamento telefônico feito pela central da empresa de remoção que repassava a informação 
recebida da plataforma. As principais informações eram: nome do paciente, seu estado 
clínico, região da bacia de campos em que se encontra, tipo de aeronave para resgate, e o 
hospital destinado a internação do paciente. 
Na plataforma offshore havia um profissional de saúde que acompanhava o estado 
clínico do paciente, sendo essencial na troca de informação com a equipe de resgate para 
melhor sistematização da assistência. 
A comunicação efetiva e a segurança de medicamentos eram fundamentais para a 
segurança do paciente no atendimento offshore. A comunicação tem um papel importante em 
todos os aspectos no cuidado em saúde, além de ser essencial para agir perante a detecção dos 
erros. 
Neste sistema, a prescrição verbal destacava-se como um dos principais desafios para 
preservar a segurança do paciente no atendimento aeromédico. Em algumas situações havia a 
prescrição de modo verbal realizada pelos médicos em situações emergenciais, 
fundamentalmente porque não se tinha tempo hábil para registrar por escrito determinada 
decisão. Às vezes, uma conexão ruim, ansiedade e a falta de indícios não-verbais de 
comunicação podiam resultar em erros na assistência como os erros de medicação. O erro 
também poderia ocorrer nesta situação de urgência quando havia uma confusão mental ou 
inconsciência do paciente associado a situação de falta de informação por uma incompletude 
do seu histórico clínico na plataforma offshore. Neste caso, vale lembrar que uma alergia 
medicamentosa se não registrada na história clínica e não informada poderia complicar ainda 
mais o quadro clínico do resgatado no espaço aéreo. 
O desafio da prescrição verbal é caso de discussão entre os profissionais de saúde e 
seus conselhos principalmente para situações adversas como a assistência em alto mar e no 
espaço aéreo. Há legislação que respalda o profissional para atuação neste sistema de 
assistência onde a comunicação sofre interferências do ambiente. No âmbito da enfermagem, 
o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) instituiu resoluções como a nº 225 de 28 de
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fevereiro de 2000, que dispõe sobre o cumprimento de prescrição medicamentosa ou 
terapêutica à distância, tornando legal, para os profissionais da enfermagem, a prática de 
cumprir prescrições médicas via rádio ou telefone em casos de urgência. Contudo, é 
necessário que os profissionais assumam atitudes que evitem as falhas de comunicação e 
assim garantam a segurança e evitem o erro de medicação. 
Ainda, neste fluxo de informação do resgate aeromédico, o enfermeiro a bordo 
também era informado pelo piloto sobre o número de escalas e tempo de permanência em 
cada uma delas, para que se poudesse planejar a quantidade de medicamento e consumo de 
oxigênio de acordo com o estado do paciente. 
Ao chegar no local de resgate, a Equipe de Resgate Aeromédico (RAM) constituída de 
um médico e um enfermeiro, avaliavam o paciente, confirmavam o diagnóstico inicial e 
preparavam para a remoção. Durante a remoção aeromédica era preenchido um relatório de 
enfermagem, contendo as informações iniciais e evolução do paciente durante a remoção, 
previsão de horário de decolagem e pouso da aeronave, saída e chegada da ambulância a 
Unidade Hospitalar e retorno da equipe ao Hangar ou local de pouso predefinido. 
Após o pouso da aeronave, o paciente era transferido a uma ambulância específica até 
o hospital de destino definido entre a empresa offshore e a central da empresa de resgate. O 
gerenciamento da ambulância para transporte do heliporto até o hospital era de 
responsabilidade da empresa de resgate offshore. 
No transporte aeromédico - MEDVAC é fundamental alcançar as metas para a 
segurança do paciente. Neste caso, 5 metas foram observadas durante a experiência no resgate 
aéreo como essenciais para uma assistência de qualidade e segura, como: Identificação correta 
do paciente; Melhoria da comunicação entre profissionais de saúde; Segurança na prescrição 
uso e na administração de medicamentos; Cirurgia em local de intervenção, procedimento e 
paciente correto; Higienização das mãos para evitar infecções; Redução de riscos de quedas e 
úlceras por pressão. 
Cabe destacar que as aeronaves eram equipadas com álcool gel possibilitando ao 
profissional de saúde cumprir a meta 5 referente a higienização das mãos. Segundo as normas 
de higienização das mãos da Agência de Vigilância Sanitária, vigente no Brasil, o álcool em 
gel, utilizado em associação com a fricção das mãos, substitui a lavagem das mãos e reduz a 
flora microbiota transitória, reduzindo o risco de infecção dos pacientes. 
A meta 4 não está incluída nesta reflexão, visto que a intervenção cirúrgica, não é 
comumente utilizada durante a remoção do paciente grave, pois a finalidade do atendimento, 
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nesse momento, é a estabilização e remoção deste paciente, do local do acidente para a 
unidade de emergência mais próxima da localidade. 
CONCLUSÃO 
Considerando os benefícios do transporte aeromédico no atendimento pré-hospitalar 
offshore às vítimas em estado crítico, em locais de difícil acesso, cabe salientar a importância 
deste meio de remoção em todos os serviços desta área, visto que nem todas as empresas 
desse ramo dispõem desta imprescindível modalidade de resgate. 
Mediante a complexidade da prática do profissional de saúde no transporte 
aeromédico - MEDVAC, sugere-se que o treinamento específico voltadoas metas de 
segurança do paciente e qualidade de assistência faça parte do programa de capacitação das 
empresas de transportes aeromédicos e que sejam repensados e discutidos, com os 
profissionais que atuam no resgate, os processos de avaliação de qualidade assistenciais 
objetivando reduzir os erros e minimizar os riscos. 
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Recebido em: 22/04/2014. 
Aceito em: 05/04/2014. 
Publicado em: 29/07/2014.

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