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Instruções de coleta para o exame Papanicolaou convencional e meio líquido Papanicolaou: o que é, quem deve fazer e como é o preparo para o exame O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente na população feminina brasileira, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras (que antecedem o apareci- mento da doença) pode ser feita através de um exame preventivo: o Papanicolaou. Quando diagnosticado na fase inicial, as chanc- es de cura podem chegar a até 100%. Conforme a evolução da doença, aparecem sintomas como: sangramento vaginal, corrimento e dor. No Brasil, a estimativa é de mais de 16.710 novos casos todos os anos, com uma taxa de mortali- dade superior a 30%. O HPV (Human papilloma- virus) é o principal agente causador da doença. Ovário direito Ovário esquerdo Útero Ectocérvice Endocérvice Vagina Orifício Colo uterino Câncer Normal Low-grade CINHigh-grade CIN Estimativas de novos casos: 16.710 (2020 – INCA) Número de mortes: 6.596 (2019 – INCA) O exame preventivo O papanicolaou é amplamente utilizado por médicos e especialistas, também é chamado de esfregaço cervicovaginal ou colpocitologia oncótica. O exame é tradicionalmente considerado o método mais seguro e eficaz para detectar lesões precurso- ras (que antecedem o aparecimento da doença) e pode ser realizado em postos ou unidades de saúde. • Para garantir um resultado preciso, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) no dia anterior ao exame. • Evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. • É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resulta- do. • O preenchimento do formulário é obrigatório. O exame foi criado em 1940, com o objetivo de detectar células cancerosas no colo do útero. O nome Papanicolaou foi dado em homenagem ao médico grego Geórgios Papanicolaou (1883-1962). Exame Papanicolaou | Quem deve fazer e quando É bom saber: Toda mulher que tem ou já teve vida sexual e que estão entre 25 e 64 anos de idade A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. Da técnica à coleta O exame papanicolaou consiste na raspagem das células endocer- vicais e ectocervicais. Esse procedimento é realizado por meio de três dispositivos de coleta: um espéculo (“bico de pato”), espátula de Ayres e uma pequena escova. Para realizer a coleta precisa de: • espéculo; • lâmina com uma extremidade fosca; • espátula de Ayres; • escova endocervical; • par de luvas para procedimento; • formulário de requisição do exame; • lápis n.º 2 (para identificação da lâmina); • máscara cirúrgica; • fixador citológico; • recipiente para acondicionamento das lâminas; • lençol para cobrir a paciente; • avental. Termo de esclarecimento, informação e consentimento para transporte de amostra Preenchimento obrigatório. Eu,__________________________________________________ ___________________________________________, documento de identidade nº______________________________ ( ) paciente ( ) responsável (grau de parentesco___________________________), declaro que estou ciente que a amostra do material biológico coletado para exame anatomopatológico e citopatológico (geral ou ginecológico) será encaminhada para o laboratório de patologia abaixo indicado, contratualmente vinculado a este estabelecimento: Laboratório: DB Patologia Endereço: Av Victor Andrew, nº 1470 – Zona Industrial - Sorocaba/SP Tel.: (15) 3226-8847 Responsável técnica: Dra. Renata Silvia Sacchi - CRM 121316 ( ) Fui esclarecido(a) sobre os cuidados tomados pelo estabelecimento para o manuseio, acondicionamento e transporte para conservação do material biológico até a sua entrada no laboratório de patologia, em conformidade com ( ) Autorizo o transporte da amostra para realização da análise no laboratório ( ) Fui esclarecido(a) que poderia optar para pessoalmente encaminhar/trans- portar a amostra para realização do exame em outro laboratório da minha confiança, porém, autorizo que a mesma seja transportada pelo laboratório de patologia. Observações:____________________________________________ Cidade: _______________________________________________ Data: _______ de ____________________ 20____. Assinatura do paciente ou responsável: ____________________________ 1ª testemunha Nome completo: __________________________________________ Nº de identidade :________________________ Assinatura:_____________________________________________ (Responsável pela aplicação do termo) 2ª testemunha Nome completo: _________________________________________ Nº de identidade: ________________________ Assinatura:_____________________________________________ (Responsável pela aplicação do termo) Referente a IT-0032 Controle de Documentos e Registros/ Versão 02 RQ 0535 - Exame de Papanicolaou Requisição para exame Nome: Idade: Uso de DIU: Uso ACO ou TRH:Última menstruação: Dados clínicos: Hipótese diagnóstica: Coloscopia: Teste de Schiller: Exames anteriores: Cirurgia ginecológica: Radioterapia ou quimioterapia: Data: Assinatura - Médico requisitante Esta requisição faz parte do exame e deverá acompanhar o material coletado. O processo ocorre da seguinte maneira: Importante 1. Identifique as iniciais da paciente e a data do nascimento no lado fosco da lâmina, utilizando lápis grafite. 4. Colete a amostra ectocervical com a espátula de Ayre, girando 360° e a amostra endocervical, girando a escova 360°. 7. Fixe imediatamente o material na lâmina. 5. Realize o esfregaço de maneira a distribuir uniformemente o material em camada fina. • É de extrema importância que o pedido médico contenha o histórico clínico da paciente e dos achados clínicos no momento da coleta. • Identificar a lápis, na parte fosca da lâmina, as iniciais e data de nascimento da paciente, antes de iniciar a coleta. • Descrever no prontuário a existência de lesões, secreções ou verrugas. 2. Introduza o espéculo, gire e abra-o lentamente e com delicadeza. 360° 360° 360° Tipos de coleta para o exame Papanicolaou Coleta Ectocervical 1. Utilize a espátula de madeira tipo Ayre, do lado que apre- senta reentrância. Se necessário, remova o excesso de secreção para obter uma amostra mais adequada; 2. Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente. Faça uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360°, em torno de todo o orifício, procurando exercer uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para não prejudicar a quali- dade da amostra; 3. Caso considere que a coleta não tenha sido representativa, faça mais uma vez o movimento de rotação; 4. Estenda o material ectocervical na lâmina, dispondo-o no sentido vertical, ocupando 2/3 da parte transparente da lâmina, esfregando a espátula com suave pressão, garantin- do uma amostra uniforme. Coleta fundo de saco (para casos em que a paciente tenha realizado histerectomia total, dificuldade de visualização do colo uterino, indicação médica). 1. Utilize, agora, a extremidade oposta da espátula. Recolha o material, raspando suavemente o fundo do saco vaginal; 2. Estenda o material na lâmina paralelamente ao primeiro esfregaço. 360° 360° Coleta endocervical 1. Utilize a escova de coleta endocervical; 2. Recolha a amostra, introduzindo a escova delicadamente no canal cervical e gire em 360º; 3. Ocupando 1/3 do restante da lâmina, estenda o material rolando a escova de cima para baixo. 360° 360° Coleta em gestantes A realização exclusiva da coleta ectocervical é a mais indicada em gestantes, pois garante um esfregaço satisfatório para análise laboratorial. A coleta endocervical não é contraindicada, porém deve ser realizada de maneira cuidadosa e com uma correta explicação do procedimento e do pequeno sangramento que pode ocorrer após o procedi- mento. Fixação da amostra • Este método é mais eficaz que o álcool 70% com relação insatisfatoriedade por dessecamento; • O orifício de saída do fixador deve estar a 10 cm da lâmina; • Se aplicado muito próximo da lâmina, o jato pode deslocar e danificar as células, criando artefatos que dificultam a análise do esfregaço; • Acondicione a lâmina e o tubo plástico porta-lâminas. Se utilizar porta-lâminas de papelão, espere o material secar completamente para não grudar na parede. Spray citológico: Fixe a amostra imediatamente • A identificação clara das lâminas (aconselha-se que a lâmina esteja identificada antes de se iniciar os procedimentos da coleta); • O esfregaço colocado na face da lâmina que corresponda à da extremidade fosca (rugosa); • O esfregaço ocupando toda a superfície transparente da lâmina, sendo 2/3 da lâmina ocupado com material da ectocérvice, fundo de saco quando necessário e 1/3 da lâmina ocupado com material do canal endocervical; • O acondicionamento apropriado das lâminas; • A Espessura e a homogeneidade do esfregaço; • A preservação das estruturas celulares (boa fixação); Indicadores da qualidade da coleta A amostra colhida, ao ser examinada no laboratório, será classificada como: A amostra será considerada insatisfatória quando há: • ausência de identificação na lâmina ou na requisição; • lâmina quebrada. • células escamosas bem preservadas cobrindo menos de 10% de superfície da lâmina; • obscurecimento por sangue, inflamação, áreas espessas, má fixação, dessecamento etc, que impeçam a interpretação de mais de 75% das células epiteliais. *A escova endocervical não deve ser quebrada ou cortada para envio. Casos insatisfatórios amostra insatisfatória; amostra insatisfatória;x • Verifique sempre a orientação de coleta específica de cada kit; • Os kits podem ser compostos por escovas e espátulas de diversos formatos; • Identificar o frasco adequadamente com o nome da paciente e a data de nascimento, para evitar troca de amostra em casos de homônimos; • Enviar requisição adequadamente preenchida e com dados clínicos relevantes; • Kits aceitos e mnemônico. Citologia cérvico-vaginal em meio líquido Coleta SurePath, LiquiPrep e GynoPrep Posicione as cerdas mais longas no canal cervical e faça a coleta de acordo com as orientações referentes à escova utilizada. Destaque a ponta da escova, depositando-a dentro do frasco. Feche adequadamente o frasco, previamente identificado, e faça o envio ao laboratório, acompanhado da requisição. 1 — Coletar 2 — Destacar 3 — Enviar CITO Coleta CellPreserv ou ThinPrep 4 – Obtenha a amostra da região endocervical, utilizando a escova no canal endocervical até que apenas as últimas cerdas fiquem expostas e gire numa única direção cerca de 180°. 5 – Enxague a escova imediata e vigorosamente, agitando-a no mesmo frasco rodando a escova na solução cerca de 10x. Descarte a escova. 6 – Feche adequadamente o frasco. 1 – Identifique o frasco com o nome completo da paciente e a data de nascimento. 2 – Obtenha uma amostra adequada da ectocérvice utilizan- do a espátula plástica, girando 360° enquanto mantém em contato com a superfície do colo. 3 – Mergulhe a espátula plástica no frasco, enxaguando-a vigor- osamente. Descarte a espátula. *A escova endocervical não deve ser quebrada ou cortada para envio. Citologia ginecológica Exames complementares CTNG Chlamydia + Neisseria Chlamydia Neisseria Painel DST HPV Captura Híbrida CTPCR NGPCR DSTPC HPVC HPV Alto Risco (PCR)HPVRT Exame Thinprep Surepath GYNOPREPCell Preserv Digene UrinaTubo Abbo� Código DB Molecular Mnemônicos PAPA Citologia Convencional 4 dias úteis Citologia em meio líquido: SurePath, Gynoprep, Liquiprep, CellPreserv, ThinPrep. CITO 5 dias úteis CHI Citologia hormonal isolada 5 dias úteis CITHS Citologia hormonal seriada 5 dias úteis PAPAR Revisão Papanicolaou 4 dias úteis PAPAU Papanicolaou Urgência 1 dia ú�l Saiba mais sac.patologia@dbdiagnosticos.com.br 08006430376 V E R S Ã O : 0 3- 20 21
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