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Técnica do Nado Borboleta Considerado um estilo de grande dificuldade, o nadador do nado borboleta deve ter força para empurrar água e flexibilidade pra tirar os braços para fora da piscina na hora de partir para outra ondulação. Posição do corpo Em decúbito ventral, mais plano possível para evitar atritos. Cabeça: posicionada em uma atitude "normal" com a linha da superfície da água. Existe um movimento de flexão e extensão. Quadril: sofre um movimento ondulatório , que é resultante do trabalho das pernas e movimento de cabeça. Pernas: os movimentos são simultâneos e representam forte ação propulsora. As pernas não batem, elas movimentam-se em decorrência da ondulação do corpo. Entrada Uma visão lateral do nadador deve mostrar seus braços "mergulhando" simultaneamente na água em um ângulo pequeno; os braços simultâneos ficam estendidos, na largura dos ombros; palma das mãos um pouco voltadas para fora; término desta fase com braços em extensão. Deslizamento Braços na largura dos ombros para iniciantes e quando se nada mais calmo, esta fase é mais acentuada. Apoio ou Pegada O movimento deve ocorrer de forma suave e rápida, evitando a tendência de "espirrar" água; o movimento das mãos é feito para fora da linha média (abdução) e um pouco para baixo; ligeira flexão do punho; inicia-se a flexão do antebraço sobre o braço; rotação medial de braços com elevação do cotovelo. Tração ou Puxada Movimento de braços para fora e para baixo; movimento das mãos para a linha média; palmas das mãos ligeiramente voltadas para dentro; aumento da flexão do antebraço sobre o braço. Dominação Mãos mais próximas da linha mediana; fase de melhor posicionamento das alavancas; continua a adução dos braços; movimento das mãos para fora (abdução) e para traz. Empurrão ou Impulso Braços em adução (colados lateralmente ao corpo), com os cotovelos elevados; palmas das mãos voltadas para traz; movimento das mãos para traz e um pouco para fora. Finalização Mãos no prolongamento dos braços; inicia-se aqui a elevação de mãos. Recuperação ou Descanso Cotovelos fletidos e elevados; mãos passam bem próximo do quadril do nadador; elevação dos braços pela lateral; braços estendidos e descontraídos; a completa extensão dos cotovelos no fim da fase de impulsão deve ser evitada; os cotovelos devem sair da água antes das mãos. Ataque Braços vão lateralmente para frente; flexão dos antebraços sobre os braços após a linha dos ombros; Palma das mãos voltadas para fora Pernas Movimentos simultâneos; existe maior eficiência na fase descendente; grande participação na propulsão do nado; na fase ascendente, sobe estendida e flexiona-se no final; desce estendida. Respiração É realizada ao nível da água sem oscilações exageradas;inspiração pela boca e pelo nariz de forma explosiva (rápida e intensa);bloqueio se faz mais acentuado quando se nada devagar;expiração feita pela boca e nariz. Coordenação Braços e pernas: Duas pernadas por ciclo de braços (estilo típico de competição) Uma pernada quando os braços entram na água e a outra quando a mão está na altura da cintura.As pernas se movem no sentido contrário do quadril: quando elas sobem, ele desce e vice-versa. Primeira pernada : término da entrada e início do apoio Segunda pernada: término da finalização e início da recuperação Braços e respiração: O nadador, pode respirar a cada ciclo de braços ou a cada duas braçadas ; a inspiração é feita no final do empurrão ou impulso e início da recuperação;termina na recuperação; o bloqueio é feito no início do ataque até o início do apoio; a expiração é feita no princípio do apoio até o final do empurrão. Saídas O primeiro tipo de saída era balanceado . Jogavam-se os braços para frente e pra traz. A primeira saída com bases científicas foi a "Clássica", em seguida a "Graab"ou "agarre". E mais adiante, a saída "scoop", que é de alto nível. No salto , se carpa o corpo, entrando de ponta. Na parte submersa, eleva-se a cabeça e a força vertical se transforma em horizontal. Portanto, o nadador não vai ao fundo da piscina. Atualmente, é usada a saída "graab"associada ao "scoop". É a que dá melhor resultado. Virada Tocam-se as duas mãos na borda acima ou abaixo do nível da água; o toque deve ser simultâneo e simétrico; larga-se uma das mãos e a outra é abaixada em seguida lança-se o braço por cima, dando a impulsão na parede de preferência com os dois pés.
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