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APOSTILA-CTB-Parte1

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raquel avelino ribeiro
guiamaison@gmail.com
020.711.411-05
Sumário 
.............................................................12 
1. APRESENTAÇÃO.......................................................................................10
2. DISPOSIÇÕES GERAIS DO CTB
3. ABRANGÊNCIA DO CTB ...........................................................................13 
3.1 Conceito de Trânsito .................................................................................. 13 
3.2 Direito de Todos e Dever dos órgãos e entidades do SNT ......... 16 
4. RESPONSABILIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO ........................19
4.1 Elementos da responsabilidade ............................................................. 19 
4.2 Modalidade de responsabilidade .......................................................... 19 
4.2.1 Responsabilidade dos órgãos de trânsito .............. 20 
5. PRIORIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO........................................21
6. VIAS TERRESTRES...................................................................................24
6.1 Conceito de Via ............................................................................................ 24 
6.2 Tipos de Vias Terrestres ........................................................................... 25 
7. APLICAÇÃO DO CTB.................................................................................26
8. ANEXO I DO CTB........................................................................................26
9. ANEXO II do CTB.......................................................................................34
10. QUESTÕES COMENTADAS.....................................................................36
11. SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO .....................................................42
11.1 Definição, Finalidade e Atividades .................................................... 42 
11.2 Objetivos Básicos ................................................................................... 43 
11.3 Composição .............................................................................................. 44 
12. CONTRAN ........ 49 
12.1 Composição .............................................................................................. 49 
12.2 Competências .......................................................................................... 50 
12.3 Câmaras Temáticas ................................................................................ 54 
13. CETRAN e CONTRANDIFE.....................................................................56
13.1 Composição .............................................................................................. 56 
13.2 Competências .......................................................................................... 57 
14. SENATRAN ................................................................................................ 60 
14.1 Competência ............................................................................................. 60 
raquel avelino ribeiro
guiamaison@gmail.com
020.711.411-05
15. JARI - Juntas Administrativas De Recursos De Infrações
..............................................................................................................................69
16. Órgão Executivo de Trânsito dos Estados Ou 
Distrito Federal...............................................................................................70
17. Órgãos e Entidades executivos De Trânsito Municipais.........75
18. Polícia Militar.......................................................................................80
19. Polícia Rodoviária Federal................................................................81
20. Órgãos Executivos Rodoviários Da União, Dos Estados, Do 
Distrito Federal E Dos Municípios...............................................................86
21. Órgãos Policiais da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal ................................................................................................................. 89 
22. Competências Comuns.......................................................................90
23. QUESTÕES COMENTADAS.................................................................97
24. NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA........................102
25. VIAS ......................................................................................................... 104 
25.1 Classificação das Vias ......................................................................... 105 
25.2 Velocidade Máxima e Mínima ........................................................... 106 
25.2.1 Velocidade Máxima ............................................... 106 
25.2.2. Velocidade Mínima ............................................... 107 
25.2.3 Resolução nº 798/2020-CONTRAN ...................... 107 
25.3 Elementos da Via ................................................................................... 109 
25.3.1 Calçada ....................................................................... 109 
25.3.2 Acostamento ........................................................... 109 
25.3.3 Pista ............................................................................. 111 
25.4 Circulação ................................................................................................ 112 
25.4.1 Lado de Circulação ................................................ 112 
25.4.2 Distância de Segurança ....................................... 112 
25.4.3 Faixa de Circulação ............................................... 112 
25.4.4 Preferência e Prioridade de Passagem ......... 112 
25.4.5 Prerrogativas de Circulação – veículos
de emergência .......................................................................................... 113 
25.5 Provas e Competições ........................................................................ 115 
26. Estacionamento, Parada, Embarque e Desembarque 116
26.1 Posição de imobilização do veículo nos casos de operação de
carga e descarga ..................................................................................................... 116 
3
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26.2 Estacionamento de veículos motorizados de 02 Rodas ........ 116 
26.3 Estacionamento em Vagas Especiais ........................................... 117 
26.4 Procedimentos durante embarque, desembarque, carga e 
descarga ..................................................................................................................... 117 
27. Uso das Luzes do Veículo...................................................................118
27.1 Luz Baixa ................................................................................................... 118 
27.2 Demais luzes ........................................................................................... 120 
27.3 Resolução nº 227/07 e 667/17 ........................................................ 120 
28. Buzina ...................................................................................................... 121 
29. Conversões e Manobras....................................................................122
29.1 Ultrapassagem ....................................................................................... 123 
29.1.1 Antes de ultrapassar ............................................. 123 
29.1.2 Ao Efetuar ultrapassagem .................................. 123 
29.1.3 Ao ser ultrapassado .............................................. 124 
30. Circulação de Veículos de Tração Animal e Trânsito de Animais
......................................................................................................126
30.1 Veículos de tração animal .................................................................. 126 
30.2 Trânsito de Animais .............................................................................. 126 
30.3 Transporte de animais......................................................................... 127 
31. Condução de Motocicletas, Motonetas e Ciclomotores 127
31.1 Normas específicas para ciclomotores ........................................ 130 
32. Uso de Cinto de Segurança...............................................................131
33. Trânsito de 
Ciclistas...................................................................................................131
34. Transporte de Crianças.......................................................................133
35. Questões Comentadas........................................................................135
36. Condução de Veículos por Motoristas Profissionais 141
36.1 Tempo de direção dos motoristas profissionais ...................... 141 
36.1.1 Prorrogação do tempo de direção .................. 141 
36.1.2 Tempo de descanso fora da jornada –
a cada 24hs ................................................................................................ 143 
36.1.3 Locais de Gozo dos Períodos de
Descanso .................................................................................................... 144 
36.2 Fiscalização do Tempo de Direção ................................................ 145 
36.2.1 Meios de Fiscalização do Tempo de
Direção....................................................................................................................145 
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36.2.2 Constatação de Infração ..................................... 146 
37. Condução de Escolares......................................................................148
37.1 Dos veículos de transporte de escolares .................................... 148 
37.2 Dos condutores de veículos escolares ........................................ 149 
38. Condução de Moto-Frete e Moto-Táxi............................................150
38.1 Dos veículos destinados ao moto-frete e moto-táxi ............... 150 
38.1.1 Documentos de Porte Obrigatório ................. 151 
38.1.2 Transporte de carga especial ........................... 151 
39. Questões Comentadas........................................................................152
40. Dos Pedestres.......................................................................................157
40.1 Vias para Circulação de Pedestres ................................................ 157 
40.2 Atravessando a via ................................................................................ 158 
40.2.1 Atravessando em passagem sinalizada ........ 158 
40.2.2 Atravessando em Interseções e
Proximidades ............................................................................................. 159 
40.3 Infrações de Trânsito de Pedestres ............................................... 160 
41. Do Cidadão ............................................................................................. 160
42. Da Educação para o Trânsito .............................................................162 
42.1 Educação para o Trânsito nas escolas ......................................... 163 
42.2 Peça Publicitária .................................................................................... 164 
 Infração .................................................................................... 165 
42.3 Prevenção de Acidentes .................................................................... 165 
42.4 DPVAT ....................................................................................................... 166 
43. Questões Comentadas........................................................................168
44. Engenharia de Tráfego, Operação, Fiscalização e Policiamento 
Ostensivo de Trânsito.....................................................................................173
45. Sinalização de Trânsito.......................................................................175
45.1 Normas gerais de sinalização ........................................................... 176 
45.2 Ordem de Prevalência da Sinalização ........................................... 178 
45.3 Classificação dos Sinais de Trânsito ............................................. 178 
45.4 Sinalização Vertical ............................................................................... 179 
45.4.1 Sinalização de Regulamentação ...................... 180 
45.4.2 Sinalização de Advertência ................................ 184 
45.4.3 Sinalização de Indicação ..................................... 191 
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45.5 Sinalização Horizontal ......................................................................... 198 
45.5.1 Padrão de traçado ................................................. 198 
45.5.2 Cores da sinalização horizontal ........................ 199 
45.5.3 Classificação ............................................................ 201 
45.6 Dispositivos Auxiliares ........................................................................ 210 
45.6.1 Dispositivos Delimitadores ................................ 210 
45.6.2 Dispositivos de Canalização .............................. 212 
45.6.3 Dispositivos de sinalização de alerta ............. 213 
45.6.4 Alteração na característica do
pavimento ................................................................................................... 214 
45.6.5 Proteção contínua ................................................. 215 
45.7 Dispositivos Luminosos...................................................................... 216 
45.7.1 Dispositivo de uso temporário .......................... 217 
45.8 Sinalização Semafórica ....................................................................... 220 
45.8.1 Sinalização semafórica de
regulamentação ....................................................................................... 220 
45.8.2 Sinalização Semafórica de Advertência ....... 222 
45.9 Sinalização Sonora ............................................................................... 223 
45.10 Gestos do Agente de Trânsito ..................................................... 223 
45.11 Gestos do Condutor do Veículo .................................................. 225 
45.12 Sinalização de Obras ....................................................................... 226 
46. Questões Comentadas.......................................................................228
47. Classificação dos Veículos...............................................................234
47.1 Quanto à Tração .................................................................................... 234 
Automotor ............................................................................... 235 
Elétrico ..................................................................................... 235 
Propulsão Humana .............................................................. 235 
Tração Animal ........................................................................ 236 
Reboque e Semirreboque ................................................ 236 
47.2 Quanto à espécie .................................................................................. 238 
47.2.1 De Passageiro ......................................................... 238 
47.2.2 De Carga .................................................................... 239 
47.2.3 Misto ............................................................................ 241 
47.2.4 De Competição ....................................................... 245 
47.2.5 De Tração .................................................................. 245 
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47.2.6 Especial ...................................................................... 246 
47.2.7 De coleção ................................................................ 246 
47.2.8 Resolução nº 552/2015-CONTRAN................ 246 
47.3Quanto à Categoria............................................................................... 250 
48. Modificações dos Veículos................................................................251
49. Peso, Dimensões e Lotação................................................................252
49.1 Alterações legislativas da L14229 ................................................. 253 
49.2 Autorização Especial de Trânsito - AET ....................................... 256 
50. Segurança dos Veículos.....................................................................258
50.1 Certificado de Segurança .................................................................. 258 
50.2 Inspeção Veicular .................................................................................. 258 
50.3 Equipamentos Obrigatórios .............................................................. 259 
50.3.1 Áreas envidraçadas ..................................................... 260 
51. Identificação do Veículo 262
51.1 Identificação Interna ............................................................................ 262 
51.1.1 Resolução nº 24/1998 CONTRAN – VIN
e VIS 262 
51.2 Identificação Externa ........................................................................... 262 
51.2.1 Placas .......................................................................... 262 
51.2.2 Plaqueta ou Etiqueta de Capacidade ............. 267 
52. Registro dos Veículos .........................................................................268 
52.1 Expedição de novo CRV ..................................................................... 269 
Documentos Exigidos ........................................................ 269 
52.2 Baixa do Veículo ..................................................................................... 271 
Resolução nº 810/2020 ........................................................... 271 
53. Licenciamento de Veículos...............................................................273
53.1 Resolução nº 809/2020 - CRLVe .................................................... 275 
53.2 Resolução nº 110/2000 - CONTRAN ............................................. 275 
54. Veículos em Circulação Internacional............................................276
55. Questões Comentadas........................................................................277
56. Habilitação ............................................................................................. 284
56.1 Conceito ................................................................................................... 284 
56.2 Competências ........................................................................................ 285 
57. Requisitos para ser habilitado..........................................................287
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57.1 Ser Penalmente Imputável ................................................................. 288 
57.2 Saber Ler e Escrever ............................................................................ 288 
57.3 Carteira de Identidade ou Equivalente .......................................... 288 
57.4 CPF – Cadastro de Pessoa Física ................................................... 289 
58. Exames Necessários............................................................................289
58.1 Acessibilidade ........................................................................................ 290 
58.2 Exames para Primeira Habilitação .................................................. 290 
58.2.1 Exame de Aptidão Física e Mental ................... 291 
58.2.2 Exame Teórico ......................................................... 293 
58.2.3 Exame de Direção Veicular ................................ 293 
58.3 Autoescolas e Veículos destinados à Aprendizagem ............. 294 
58.3.1 Aprendizagem ......................................................... 294 
58.3.2 Veículos ...................................................................... 295 
58.4 Aprovação nos Exames e a Permissão para Dirigir ................. 296 
58.5 Exames para Renovação da Habilitação ...................................... 298 
58.5.1 Exames de Aptidão Física e Mental e
Psicológico ................................................................................................. 298 
58.5.2 Exame Toxicológico .............................................. 299 
59. Carteira Nacional de Habilitação 301
60. Categorias de Habilitação 302
60.1 Habilitação para Conduzir Motor-Casa ........................................ 303 
60.2 Habilitação para Conduzir Trator .................................................... 303 
60.3 Habilitação nas categorias “D” e “E” e especiais ...................... 304 
60.4 Habilitação para Condução de Ambulâncias .............................. 304 
61. Mudança de Categorias.....................................................................305
62. Habilitação para estrangeiro ..........................................................306 
63. Infrações Relacionadas à Habilitação...........................................307
64. Questões Comentadas.......................................................................311
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APRESENTAÇÃO 
9
raquel avelino ribeiro
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020.711.411-05
 
1. APRESENTAÇÃO 
Olá! 
Me chamo Morgana Diefenthaeler (Difa) e estaremos juntos na matéria de 
Legislação de Trânsito durante este curso. 
Nossa matéria, que constituiu um bloco inteiro nas últimas duas provas da PRF, 
será separada em duas grandes partes: 
1. Código de Trânsito Brasileiro 
2. Resoluções do CONTRAN 
Cada uma dessas partes será separada em duas apostilas, para facilitar o seu 
estudo. 
Onde encontrar o CTB inteiro? Preciso ler a lei seca? 
Você pode encontrar o CTB inteiro, atualizado e consolidado no site do 
Planalto, clicando aqui. Porém, não recomendo que você se aventure na leitura da lei 
seca do Código sozinho. Todos os dispositivos pertinentes ao nosso estudo se 
encontram transcritos na nossa apostila, devidamente explicados e contextualizados 
para a sua compreensão. 
E as atualizações? 
Essa apostila está com seus dispositivos atualizados até setembro de 2021. 
Observe que existe uma Medida Provisória, de nº 1.050, publicada em 2021 
que alterou alguns dispositivos do Código. Esta MPV não está elencada no seu 
material por um motivo simples: o seu projeto de lei ainda está em tramitação. Quando 
o projeto for aprovado e entrar em vigor, vamos disponibilizar para você as 
atualizações que forem pertinentes ao seu estudo. 
Bora lá? 
 
10
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
DO 
CÓDIGO DE TRÂNSITO 
BRASILEIRO 
 
 
 
11
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2. DISPOSIÇÕES GERAIS DO CTB 
O Código de Trânsito Brasileiro – CTB foi instituído pela Lei Federal nº 9.503/97, 
publicado em 24/09/1997 e retificado em 25/09/1997 no Diário Oficial da União. 
O CTB é produto do exercício da competência privativa da União para legislar 
sobre trânsito, trazida pelo art. 22, XI, da Constituição Federal: 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
XI - trânsito e transporte; 
O CTB é constituído por um total de 341 artigos e 2 anexos, encontrando-se 
assim estruturado: 
 
Esta será basicamente a ordem dos assuntos que iremos abordar durante 
nossas aulas: 
• Disposições preliminares 
• Sistema Nacional de Trânsito 
• Normas Gerais de Circulação e Conduta 
• Motoristas Profissionais 
• Escolares 
• Moto-frete e Mototáxi 
• Pedestres 
• Educação para o Trânsito 
• Sinalização de Trânsito 
• Veículos 
• Habilitação 
• Penalidades e medidas administrativas 
• Infrações de trânsito 
• Processo administrativo 
• Crimes de Trânsito 
Art. 1ºao art. 290
Parte Administrativa
Art. 291 ao art. 312
Parte Criminal
Art. 313 ao art. 341
Disposições Finais e Transitórias
Anexo I - Conceitos e Definições
Anexo II - Sinalização de Trânsito
12
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3. ABRANGÊNCIA DO CTB 
A abrangência do CTB (sua territorialidade) está contida no art. 1º do CTB: 
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território 
nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. 
 
o Trânsito de Qualquer Natureza 
Significa que o CTB abrangerá todos os tipos de circulação nas vias, seja de 
veículos, pessoas, animais. 
 
o Vias Terrestres do Território Nacional 
Veremos adianta quais são a vias terrestres abrangidas pelo CTB. 
Quanto ao território nacional, o CTB regula apenas as vias que se encontram 
dentro do Brasil: mesmo que uma determinada via se prolongue para fora do território 
nacional, o Código parará de exercer influência sobre as relações jurídicas que ali 
acontecem. 
 
o Abertas à Circulação 
O CTB atinge somente as vias que são abertas à circulação do público, 
independente de se tratar de uma via pública ou uma via privada. Cuidado para não 
confundir os dois conceitos, pois é possível que uma via privada seja aberta à 
circulação do público. 
Existe uma exceção para este dispositivo: a parte criminal 
do CTB. Estudaremos, no capítulo relativo aos crimes, que 
há alguns crimes de trânsito que podem ocorrer fora das 
vias abertas à circulação (vias privadas propriamente ditas). A parte administrativa, 
porém, somente é aplicável nas vias terrestres definidas na forma que vimos acima. 
 
 
3.1 Conceito de Trânsito 
Trânsito é a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou 
em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e 
operação de carga ou descarga: 
13
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Vamos dar uma olhada um pouco melhor nessas atividades: 
 
 
• Circulação 
Segundo o anexo I do CTB, na redação dada pela L14229, 
circulação é movimentação de pessoas, animais e veículos 
em deslocamento, conduzidos ou não, em vias públicas ou 
privadas abertas ao público e de uso coletivo. 
 
• Parada 
Segundo o Anexo I do CTB, parada é a imobilização do veículo com a finalidade 
e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de 
passageiros. 
O quê? Utilização das vias
Por quem? pessoas, veículos e animais
Os animais poem estar isolados ou em grupos, conduzidos ou não
Para quê? circulação
parada
estacionamento
operação de carga ou descarga
Utilização das vias
Circulação
Parada
Estacionamento
Carga e Descarga
14
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• Estacionamento 
Estacionamento, conforme o Anexo I do CTB, é a imobilização de veículos por 
tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros. 
Ou seja, o fator que diferencia uma operação de “parada” de uma operação de 
“estacionamento” é a atividade que vai ser realizada e o tempo necessário para isso 
(embarque ou desembarque de passageiros). 
 
 
A parada e o estacionamento são tipos de 
imobilização do veículo, enquanto conceitos técnicos, são definidos em razão do 
tempo que é necessário para fazer embarque e desembarque de passageiros. 
Observe que: 
• Não há nada no CTB que nos permita concluir que esse tempo envolve, 
também, o tempo necessário para pegar as bagagens desses 
passageiros; 
• Quando a imobilização envolve carga e descarga (e isso inclui coisas e 
animais), sempre se considerará que o veículo está estacionado; 
• Nem sempre o CTB é tão técnico ao utilizar os termos que ele mesmo 
define. Veja, por exemplo, o art. 183, que utiliza o termo “parar” o veículo 
quando, na verdade, deveria utilizar o termo “imobilizar” o veículo (porque 
a infração de parar o veículo sobre a faixa de pedestres para realizar 
embarque/desembarque já está descrita no art. 182, VI): 
Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal 
luminoso: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
 
Art. 182. Parar o veículo: 
VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, 
canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de 
canalização: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa; 
 
• Carga e Descarga 
Segundo o Anexo I do CTB, operação de carga e descarga é imobilização do 
veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento 
de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de 
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trânsito competente com circunscrição sobre a via. 
3.2 Direito de Todos e Dever dos órgãos e entidades do SNT 
Segundo o §2º do artigo primeiro do CTB: 
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos
órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes
cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas
destinadas a assegurar esse direito.
Observe que a emenda constitucional nº 82/2014 elevou a segurança viária ao 
status de direito constitucional: 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e
da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além 
de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à 
mobilidade urbana eficiente; e 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de 
trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. 
A promoção da segurança viária como DEVER dos integrantes do SNT é algo 
que notaremos em diversos dispositivos do nosso estudo: desde as competências 
específicas de cada um deles (com a prioridade que veremos no próximo capítulo), 
passando pelas normas de circulação até a definição das infrações e crimes de 
trânsito. Tudo gira ao redor do nosso grande princípio orientador que é a segurança 
viária. 
Ainda, a criação do PNATRANs – Plano Nacional de Redução de Mortes e 
Lesões no Trânsito (instituído por lei federal e regulamentado pelo CONTRAN) 
caminha exatamente no sentido de promover a segurança viária, a nível multisetorial e 
articulando todos os órgãos possíveis, através da 
entrega de efetiva redução no número de vítimas em 
sinistros de trânsito. Voltaremos a falar sobre o 
PNATRANs em outros momentos! 
Segurança no Trânsito
Direito de todos Dever dos integrantes do SNT
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Já dentro do Planejamento Estratégico 2020 – 2028 da PRF observamos que 
a segurança viária se encontra dentro das Entregas Institucionais previstas pela 
Polícia: 
Veja como a PRF trata o assunto: 
2. GARANTIA DE TRÂNSITO SEGURO NAS RODOVIAS FEDERAIS
A PRF assumiu o audacioso objetivo de reduzir pela metade o número de 
mortos em rodovias federais entre 2011 e 2020. Já em 2019 alcançou sua 
marca, preservando milhares de vidas. No entanto, a violência no trânsito 
brasileiro ainda é um grave problema de segurança e saúde pública. 
Além disso, gera custos altos. Apenas em 2016, só nas rodovias federais 
brasileiras, foram 170 mil ocorrências que custaram R$ 12,3 bilhões aos 
cofres públicos. 
Em razão da Década de Ação para Segurança Viária, em 11 de janeiro de 
2018, foi sancionada a Lei nº 13.614, de 2018, que cria o Plano Nacional de 
Redução de Mortes e Lesões no Trânsito – PNATRANS e estabelece como 
metas à redução, no mínimo, de 50% dos índices de mortes por grupo de 
habitantes e de mortes por grupo de veículos no período de 10 anos (2019-
2028). A PRF como órgão integrante do Sistema Nacional de Trânsito 
compartilha o compromisso de redução desses índices no âmbito de 
sua circunscrição. 
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https://www.gov.br/prf/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/arquivos/estrategia_prf_2020-2028.pdfAlém da prevenção da letalidade, para um trânsito seguro, é necessário 
fluidez com segurança. Assegurar a livre e segura circulação nas rodovias 
federais implica em atuar preventivamente, pelo policiamento ostensivo. 
O monitoramento constante e eficaz de sua malha viária auxilia a antever 
as situações de risco e a impedir sua materialização. 
As rodovias federais foram estruturadas para ligar os principais pontos do 
Brasil. Eles partem radialmente do centro do país, passando pelas 
principais cidades até alcançar suas bordas. São as artérias que ligam os 
centros urbanos brasileiros. O compromisso que a PRF assina com a 
sociedade é agir de forma rápida e com a intensidade necessária à garantia 
da liberdade de locomoção de cargas e pessoas, mantendo a integração 
nacional. 
(Revista Estratégia, p. 38) 
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https://www.gov.br/prf/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/arquivos/estrategia_prf_2020-2028.pdf
4. RESPONSABILIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO 
 O §3º do artigo traz a seguinte disposição sobre a responsabilidade dos 
órgãos de trânsito: 
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito 
respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por 
danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na 
execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o 
exercício do direito do trânsito seguro. 
4.1 Elementos da responsabilidade 
A responsabilidade é formada por alguns elementos: 
• Ação, erro ou omissão: existe algo que foi feito (independente de ser 
algo certo ou algo errado) ou que não foi feito por uma determinada 
pessoa (física ou jurídica); 
• Dano: existe um dano causado a alguma outra pessoa; 
• Nexo causal: o dano que existiu foi decorrente daquela ação ou omissão; 
• Dolo ou culpa: este elemento está presente apenas na responsabilidade 
subjetiva, estando ausente na equação da responsabilidade objetiva. Ele 
indica que a pessoa que praticou a ação/omissão (1) queria causar aquele 
dano ou assumiu o risco de o dano acontecer (dolo), ou (2) não queria 
causar aquele dano, mas o fato de ter agido com negligência, 
imprudência ou imperícia provocou o resultado danoso (culpa). 
 
4.2 Modalidade de responsabilidade 
A responsabilidade administrativa que aprendemos em Direito Constitucional e 
Direito Administrativo (com base no que diz a Constituição Federal e no Código Civil) é 
entendida como sendo objetiva para as ações da Administração Pública e subjetiva 
para as omissões. 
CF, Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito 
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
CC, Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente 
responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem 
danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do 
dano, se houver por parte destes, culpa ou dolo. 
 
Assim, se adota tradicionalmente a teoria da responsabilidade objetiva da 
Administração, que tem o dever de indenizar pelos danos causados em decorrência 
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dos atos praticados (ações). Nestes casos, não se questiona a existência de dolo ou 
de culpa da Administração, bastando estarem presentes apenas os 3 elementos da 
equação: 
No caso das omissões da Administração, apesar de existirem divergências 
doutrinárias e jurisprudenciais, entende-se que é necessário, comprovar a existência 
do DOLO ou de alguma das modalidades de CULPA, adotando-se a teoria da 
responsabilidade subjetiva da Administração: 
4.2.1 Responsabilidade dos órgãos de trânsito 
Na parte específica de trânsito, a responsabilidade é tratada de forma um 
Indenização
Nexo 
Causal
Ação
Dano
Omissão
Dano
Nexo causal
Dolo ou Culpa
Indenização
Responsabilidade 
Subjetiva da
Administração 
Responsabilidade 
Objetiva da 
Administração
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pouco diferente: ela sempre será OBJETIVA, independentemente de o dano ter se 
originado de ação ou omissão da Administração Pública: 
Art. 1º, § 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de 
Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, 
objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, 
omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e 
serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro. 
Não há, assim, necessidade de se comprovar dolo ou culpa por parte do órgão 
de trânsito. 
 
 
Sempre existe a possibilidade de acontecer alguma excludente ou mitigação 
de responsabilidade, por exemplo, culpa exclusiva da vítima; culpa exclusiva de 
terceiro; caso fortuito, força maior ou culpa concorrente. Nesses casos, mesmo que 
ocorra o dano e todos os elementos da equação da 
responsabilidade estejam presentes, não haverá 
responsabilidade do órgão público. 
 
 
5. PRIORIDADE DOS ÓRGÃOS DE TRÂNSITO 
A prioridade para todas as ações dos integrantes do SNT é a DEFESA DA 
VIDA. 
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional 
de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída 
a preservação da saúde e do meio-ambiente. 
Perceba que esta prioridade está perfeitamente alinhada com o dever que 
Ação, Omissão ou Erro na execução e manutenção
Dano
Nexo Causal
RESPONSABILIDADE DO ÓRGÃO DO SNT
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todos os órgãos do SNT têm de promover o trânsito em condições seguras. 
CUIDADO para não confundir PRIORIDADE do SNT com 
os OBJETIVOS do SNT e as COMPETÊNCIAS de cada 
órgão. A banca gosta de trocar estes conceitos para 
fazer você errar a questão. 
Há, ainda, duas questões que são incluídas dentro da defesa da vida: 
 a preservação da saúde;
 a preservação do meio ambiente.
Se essas disposições fossem representadas graficamente, chegaríamos ao 
seguinte mapa mental: 
Há, ainda, outra prioridade instituída pelo CTB, lá no art. 326-A (incluído pela lei 
do PNATRANs): 
Art. 326-A. A atuação dos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, no 
que se refere à política de segurança no trânsito, deverá voltar-se 
prioritariamente para o cumprimento de metas anuais de redução de 
índice de mortos por grupo de veículos e de índice de mortos por grupo de 
habitantes, ambos apurados por Estado e por ano, detalhando-se os dados 
levantados e as ações realizadas por vias federais, estaduais e municipais. 
(Incluído pela Lei nº 13.614, de 2018) 
§ 1o O objetivo geral do estabelecimento de metas é, ao final do prazo
de dez anos, reduzir à metade, no mínimo, o índice nacional de mortos por
grupo de veículos e o índice nacional de mortos por grupo de habitantes,
relativamente aos índices apurados no ano da entrada em vigor da lei que
cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito
(Pnatrans).
Observe, assim, que há duas prioridades que devem ser observadas pelos 
órgãos do SNT quando forem estabelecer as ações específicas que adotarão dentro 
Defesa da vida
Preservação da 
saúde
Preservação 
do meio 
ambiente
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das suas competências: 
 defesa da vida (que inclui saúde e meio-ambiente); 
 cumprimento das metas do PNATRANs 
Você consegue perceber como estas duas prioridades são completamente 
complementares? A redução no número de mortos e lesionados no trânsito possui 
impacto direto na preservação da vida e da saúde, levando, em última instância, ao 
dever que todos os órgãos do SNT têm: promover um trânsito em condições seguras. 
Indo do mais geral para o mais específico, poderíamos expressar graficamente 
estas disposições da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dever de todos os órgãos Promoção de um trânsitoem condições seguras (segurança viária)
Prioridade de todos os 
órgãos
Defesa da vida (com saúde e meio-ambiente)
Redução de mortes e lesões
Competências específicas Dispostas no CTB para cada órgão em específico
Planejamento estratégico e 
demais ações
Desdobramento a nível estratégico e operacional, 
realizado por cada órgão dentro das suas competências e 
contexto específico, para cumprir todos os seus deveres
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6. VIAS TERRESTRES
6.1 Conceito de Via 
VIA, segundo o Anexo I do CTB, é a superfície por onde transitam veículos, 
pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro 
central. 
Veja que o conceito de via menciona apenas alguns dos seus elementos, assim 
definidos pelo Anexo I: 
Pista- parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, 
identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em 
relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. 
Calçada- parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não 
destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, 
quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, 
vegetação e outros fins. 
Acostamento- parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à 
parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à 
circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado 
para esse fim. 
Ilha - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à 
ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção. 
Canteiro Central - obstáculo físico construído como separador de duas 
pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias 
(canteiro fictício). 
Veremos mais sobre os elementos das vias nos capítulos adiante. 
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6.2 Tipos de Vias Terrestres 
O art. 2º do CTB define aquelas que são as vias terrestres onde a parte 
administrativa do Código será aplicável. 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os 
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que 
terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição 
sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias 
especiais. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias 
terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas 
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as 
vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
O caput do artigo define as vias terrestres tradicionalmente conhecidas, e o 
parágrafo único traz alguns tipos de vias que são equiparadas a estas vias terrestres 
para fins de aplicação do Código. 
Há duas vias previstas no parágrafo único que são vias 
privadas, mas abertas à circulação do público: 
 Praias abertas à circulação pública
[PÚBLICA] 
 Vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por
unidades autônomas [PRIVADA]
 Vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de
uso coletivo [PRIVADA]
As áreas portuárias também constituem vias terrestres passíveis de 
fiscalização, se for realizado convênio para essa finalidade: 
Art. 7o-A. A autoridade portuária ou a entidade concessionária de porto 
organizado poderá celebrar convênios com os órgãos previstos no art. 7o, 
com a interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados, 
para o fim específico de facilitar a autuação por descumprimento da 
legislação de trânsito. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) – este artigo 
não costuma ser cobrado nas provas 
Voltaremos a falar sobre os tipos de vias e suas classificações quando 
estudarmos as normas de circulação e conduta. 
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Clique para ter acesso à TT #75, sobre vias e seus elementos 
Clique para ser levado ao material em PDF da TT #75 
Clique para ir à repetição da transmissão da QQQ relativa à TT #75 
Clique para ser levado ao material em PDF relativo ao Quiz da TT #75 
7. APLICAÇÃO DO CTB
O art. 3º do CTB prevê a quem são aplicáveis as suas disposições: 
 Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem 
como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às 
pessoas nele expressamente mencionadas 
Assim, o CTB é aplicável todos que estejam transitando em território nacional: 
pessoas, veículos e animais, sejam eles nacionais ou estrangeiros. 
8. ANEXO I DO CTB
O Anexo I do CTB traz uma série de conceitos técnicos importantes para a 
compreensão dos seus dispositivos. Observe, porém, que o CTB nem sempre esgota 
a definição de determinado termo quando o conceitua no Anexo I: para ter uma noção 
completa, por exemplo, sobre acostamento, é necessário estudar todos os 
dispositivos do CTB que lhe fazem menção. 
A leitura do Anexo I é bastante intuitiva. Transcrevo para você o Anexo I na sua 
literalidade, frisando os pontos mais importantes. Existem muitos alunos que não 
realizam a leitura do Anexo I do CTB por não o considerarem importante para os 
estudos, mas acreditamos que estas referências ajudam a formar uma base melhor 
para compreensão do restante para a matéria. Somos da filosofia 
#SemPontosFracos. 
Retomaremos cada um desses termos quando o assunto for pertinente: 
 ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à 
parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de 
pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. 
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - agente de trânsito e policial 
rodoviário federal que atuam na fiscalização, no controle e na operação de trânsito e 
no patrulhamento, competentes para a lavratura do auto de infração e para os 
procedimentos dele decorrentes, incluídos o policial militar ou os agentes referidos 
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https://youtu.be/3nv8uQmOIRI
https://drive.google.com/file/d/1JSfzBDBCRdtO7RdpqxKdsG5fAlSrv8T4/view?usp=sharing
https://youtu.be/vOAic2HJkb0
https://drive.google.com/file/d/1QOdCJkrst81NhM1A6xfAB9YmomBCOG4Z/view?usp=sharing
no art. 25-A deste Código, quando designados pela autoridade de trânsito com 
circunscrição sobre a via, mediante convênio, na forma prevista neste Código. 
(Redação dada pela Lei nº 14.229, de 2021) 
AGENTE DE TRÂNSITO - servidor civil efetivo de carreira do órgão ou entidade 
executivos de trânsito ou rodoviário, com as atribuições de educação, operação e 
fiscalização de trânsito e de transporte no exercício regular do poder de polícia de 
trânsito para promover a segurança viária nos termos da Constituição Federal. 
(Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021)AR ALVEOLAR - ar expirado pela boca de um 
indivíduo, originário dos alvéolos pulmonares. 
ÁREA DE ESPERA - área delimitada por 2 (duas) linhas de retenção, destinada 
exclusivamente à espera de motocicletas, motonetas e ciclomotores, junto à 
aproximação semafórica, imediatamente à frente da linha de retenção dos demais 
veículos. (Incluído pela Lei nº 14.071, de 2020) (Vigência) 
AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, 
com capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor. 
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade 
executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele 
expressamente credenciada. 
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical passando pelos centros 
das rodas traseiras extremas e o ponto mais recuado do veículo, considerando-se 
todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo. 
BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, 
para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor. 
BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de 
bicicletas.BONDE - veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos. 
BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas 
longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos. 
CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não 
destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando 
possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins. 
CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar 
outro. 
CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto 
total de até três mil e quinhentos quilogramas. 
CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga 
no mesmo compartimento. 
CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como separador de duas 
pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício). 
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a unidade de tração é 
capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas 
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limitações de geração e multiplicação de momento de força e resistência dos 
elementos que compõem a transmissão. 
CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos automotores em sinal de 
regozijo, de reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe. 
CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado no transporte de 
pequenas cargas. 
CARROÇA - veículo de tração animal destinado ao transporte de carga. 
CATADIÓPTRICO - dispositivo de reflexão e refração da luz utilizado na 
sinalização de vias e veículos (olho-de-gato). 
CHARRETE - veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas. 
CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana. 
CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva 
de ciclos, delimitada por sinalização específica. 
CICLOMOTOR - veículo de 2 (duas) ou 3 (três) rodas, provido de motor de 
combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 cm³ (cinquenta centímetros 
cúbicos), equivalente a 3,05 pol 3 (três polegadas cúbicas e cinco centésimos), ou de 
motor de propulsão elétrica com potência máxima de 4 kW (quatro quilowatts), e 
cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 Km/h (cinquenta 
quilômetros por hora). (Redação dada pela Lei nº 14.071, de 2020) 
CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, separada 
fisicamente do tráfego comum. 
CIRCULAÇÃO - movimentação de pessoas, animais e veículos em 
deslocamento, conduzidos ou não, em vias públicas ou privadas abertas ao público e 
de uso coletivo. (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021) 
CONVERSÃO - movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de mudança da 
direção original do veículo. 
CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível. 
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha a função 
específica de proporcionar maior segurança ao usuário da via, alertando-o sobre 
situações de perigo que possam colocar em risco sua integridade física e dos demais 
usuários da via, ou danificar seriamente o veículo. 
ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao 
necessário para embarque ou desembarque de passageiros. 
ESTRADA - via rural não pavimentada. 
ETILÔMETRO - aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar. 
FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias rurais, delimitada por lei 
específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito competente com 
circunscrição sobre a via. 
FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista 
pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham 
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uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores. 
FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na 
legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no 
âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo 
com as competências definidas neste Código. 
FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão ou impedimento de 
locomoção na faixa apropriada. 
FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a manter o veículo 
imóvel na ausência do condutor ou, no caso de um reboque, se este se encontra 
desengatado. 
FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo destinado a diminuir a 
marcha do veículo no caso de falha do freio de serviço. 
FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a provocar a diminuição da marcha 
do veículo ou pará-lo. 
GESTOS DE AGENTES - movimentos convencionais de braço, adotados 
exclusivamente pelos agentes de autoridades de trânsito nas vias, para orientar, 
indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir ordens, 
sobrepondo-se ou completando outra sinalização ou norma constante deste Código. 
GESTOS DE CONDUTORES - movimentos convencionais de braço, adotados 
exclusivamente pelos condutores, para orientar ou indicar que vão efetuar uma 
manobra de mudança de direção, redução brusca de velocidade ou parada. 
ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à 
ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção. 
INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às 
normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a 
regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito. 
INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, 
incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações. 
INTERRUPÇÃO DE MARCHA - imobilização do veículo para atender 
circunstância momentânea do trânsito. 
LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações do proprietário 
de veículo, comprovado por meio de documento específico (Certificado de 
Licenciamento Anual). 
LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela municipalidade à 
circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais 
como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões. 
LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o 
veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número 
de pessoas, para os veículos de passageiros. 
LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que 
com elas se limita. 
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LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande 
distância do veículo. 
LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do veículo, 
sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros 
usuários da via que venham em sentido contrário. 
LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, 
que se encontram atrás do veículo, que o condutor está aplicando o freio de serviço. 
LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) - luz do veículo destinada a 
indicar aos demais usuários da via que o condutor tem o propósito de mudar de 
direção para a direita ou para a esquerda. 
LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo e 
advertir aos demais usuários da via que o veículo está efetuando ou a ponto de 
efetuar uma manobra de marcha à ré. 
LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em 
caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó. 
LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a indicar a presença e a 
largura do veículo. 
MANOBRA - movimento executado pelo condutor para alterar a posição em 
que o veículo está no momento em relação à via. 
MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, 
símbolos ou legendas, em tipos e cores diversas, apostos ao pavimento da via. 
MICROÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade 
para até vinte passageiros. 
MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas,com ou sem side-car, 
dirigido por condutor em posição montada. 
MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em 
posição sentada. 
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo automotor cuja carroçaria seja 
fechada e destinada a alojamento, escritório, comércio ou finalidades análogas. 
NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol. 
ÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para 
mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior 
comodidade destes, transporte número menor. 
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veículo, pelo tempo 
estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento de animais ou carga, 
na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito competente com 
circunscrição sobre a via. 
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos conceitos 
de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na 
via, de forma a reduzir as interferências tais como veículos quebrados, acidentados, 
estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e 
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informações aos pedestres e condutores. 
PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente 
necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. 
PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha 
férrea ou trilho de bonde com pista própria. 
PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem à frente de 
outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas 
distintas da via. 
PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à transposição de vias, 
em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos. 
PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível 
aéreo, e ao uso de pedestres. 
PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, 
separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à 
circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas. 
PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o 
objetivo de garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a livre circulação 
e evitando acidentes. 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO - função exercida pela Polícia Rodoviária 
Federal com o objetivo de prevenir e reprimir infrações penais no âmbito de sua 
competência e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, de 
forma a assegurar a livre circulação e a prevenir acidentes. (Incluído pela Lei nº 
14.229, de 2021) 
PATRULHAMENTO VIÁRIO - função exercida pelos agentes de trânsito dos 
órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviário, no âmbito de suas 
competências, com o objetivo de garantir a segurança viária nos termos do § 10 do 
art. 144 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021) 
PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área rural. 
PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, 
constituído da soma da tara mais a lotação. 
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmitido ao pavimento 
pela combinação de um caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão 
mais o seu reboque ou reboques. 
PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de 
advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está 
imobilizado ou em situação de emergência. 
PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, 
identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às 
calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. 
PLACAS - elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou 
suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, 
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eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhecidas e 
legalmente instituídas como sinais de trânsito. 
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Polícias 
Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança 
pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, 
assegurando a livre circulação e evitando acidentes. 
PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma 
superfície líquida qualquer. 
REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor. 
REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de regulamentação 
pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a via, definindo, entre 
outros, sentido de direção, tipo de estacionamento, horários e dias. 
REFÚGIO - parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso 
de pedestres durante a travessia da mesma. 
RENACH - Registro Nacional de Condutores Habilitados. 
RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores. 
RETORNO - movimento de inversão total de sentido da direção original de 
veículos. 
RODOVIA - via rural pavimentada. 
SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua unidade 
tratora ou é a ela ligado por meio de articulação. 
SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se utilizam de 
placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, 
apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dos 
veículos e pedestres. 
SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança 
colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada, 
possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres 
que nela circulam. 
SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agentes 
da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito de passagem 
dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou completando sinalização existente no 
local ou norma estabelecida neste Código. 
TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e 
equipamento, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda 
sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em 
quilogramas. 
TRAILER - reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis 
rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, utilizado em geral 
em atividades turísticas como alojamento, ou para atividades comerciais. 
TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas 
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vias terrestres. 
TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um veículo de uma faixa 
demarcada para outra. 
TRATOR - veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de 
construção e pavimentação e tracionar outros veículos e equipamentos. 
ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro veículo que se 
desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, 
necessitando sair e retornar à faixa de origem. 
UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, 
inclusive fora de estrada. 
VEÍCULO ARTICULADO - combinação de veículos acoplados, sendo um 
deles automotor. 
VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de propulsão que circule por 
seus próprios meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e 
coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e 
coisas. O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que 
não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico). 
VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao transporte de carga, podendo 
transportar dois passageiros, exclusive o condutor. 
VEÍCULO DE COLEÇÃO - veículo fabricado há mais de 30 (trinta) anos, 
original ou modificado, que possui valor histórico próprio. (Redação dada pela Lei 
nº 14.071, de 2020) 
VEÍCULO CONJUGADO - combinação de veículos, sendo o primeiro umveículo automotor e os demais reboques ou equipamentos de trabalho agrícola, 
construção, terraplenagem ou pavimentação. 
VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destinado ao transporte de 
carga com peso bruto total máximo superior a dez mil quilogramas e de passageiros, 
superior a vinte passageiros. 
VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao transporte de pessoas e 
suas bagagens. 
VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de 
carga e passageiro. 
VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, 
compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. 
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com 
trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e 
sem travessia de pedestres em nível. 
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente 
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias 
e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha 
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necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o 
trânsito dentro das regiões da cidade. 
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, 
destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
VIA RURAL - estradas e rodovias. 
VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à 
circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por 
possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. 
VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias destinadas à 
circulação prioritária de pedestres. 
VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de 
terreno ou servir de passagem superior. 
Ao longo do CTB, a PRF aparece associada apenas às 
atividades de “patrulhamento”, enquanto as Polícias 
Militares aparecem associadas às atividades de 
“policiamento”. Entretanto, note que a palavra “policiamento” é associada à PRF em 
outras legislações específicas, de forma que esta distinção é puramente formal e 
limitada à matéria de trânsito. Leia mais sobre isso aqui. 
9. ANEXO II DO CTB
 O segundo anexo refere-se à aos sinais de trânsito estipulados no art. 87 do 
CTB: 
Art. 87. Os sinais de trânsito 
classificam-se em:
Verticais
Horizontais
Dispositivos de sinalização auxiliar
Luminosos
Sonoros
Gestos do agente de trânsito e do 
condutor
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Originalmente, o Anexo II tinha sido aprovado junto com o corpo do CTB, assim 
como o Anexo I. 
Posteriormente, e seguindo o disposto no art. 336, ele passou a ser 
regulamentado por Resolução do CONTRAN: 
Art. 336. Aplicam-se os sinais de trânsito previstos no Anexo II até a 
aprovação pelo CONTRAN, no prazo de trezentos e sessenta dias da 
publicação desta Lei, após a manifestação da Câmara Temática de 
Engenharia, de Vias e Veículos e obedecidos os padrões internacionais. 
 
Dessa forma, Anexo II do CTB encontra-se, desde o ano de 2004, 
regulamentado pela Resolução nº 160/2004 do CONTRAN e suas respectivas 
alterações. 
O Anexo II regula as sinalizações de trânsito, aprofundando os sinais trazidos 
pelo art. 87 do CTB. Voltaremos a estudar a sinalização de trânsito no capítulo 
específico destinado a ela. 
 
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10. QUESTÕES COMENTADAS
1 - (CESPE/CEBRASPE - 2020 - Prefeitura de Barra dos Coqueiros - SE - Agente de 
Trânsito - adaptada) 
Marcos, que acabara de mudar de endereço dentro do mesmo município, saiu 
rapidamente de casa com a sua camioneta (veículo A, com peso bruto total de 3.500 
kg), acessando uma via pavimentada, pista de trânsito rápido, sem sinalização 
regulamentadora, dividida por duas linhas longitudinais na cor amarela. Estava a 105 
km/h quando passou a trocar de luz baixa para alta, por curto período de tempo, com 
o veículo B, à sua frente, na mesma faixa de tráfego, em um trecho onde a faixa do seu
lado da via era seccionada. Ao tentar ultrapassar o veículo B, viu que este indicava o
propósito de ultrapassar o veículo C, à frente. Por saber que o seu veículo era mais
veloz, Marcos ultrapassou os veículos B e C, porém colidiu com o veículo D,
conduzido por João, que saia de uma via com imóveis ao longo de sua extensão. João 
foi projetado para fora do carro e caiu desacordado. Marcos não se feriu; manteve a
calma, pediu socorro, verificou o estado da vítima e prestou-lhe pronto e integral
socorro. João teve fratura em seu membro inferior.
Considerando-se a situação hipotética apresentada no texto 31A1, é correto 
afirmar que João, para acessar a via pavimentada onde ocorreu o acidente, saiu de 
uma via arterial. 
Comentário: A questão parece complexa, mas é relativamente simples. 
Precisamos nos ater às informações que temos sobre as vias: 
João saiu de uma via com imóveis ao longo de sua extensão e acessou a via de 
trânsito rápido onde Marcos estava dirigindo. 
Observando as definições dos tipos de vias, a única que refere explicitamente a 
função de destinar o trânsito à via de trânsito rápido é a COLETORA: 
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais 
com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos 
lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. 
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente 
controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias 
secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. 
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que 
tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou 
arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. 
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não 
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. 
Gabarito: Errado 
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2 - (CESPE/CEBRASPE - 2020 - PRF - Policial Rodoviário Federal - Curso de 
Formação - 3ª Turma - 1ª Prova) 
Quanto às definições adotadas pela Lei n.º 9.503/1997, pelo Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB), pelo Manual M-015 e referências correlatas, julgue o item a 
seguir. 
A operação de carga e descarga feita por pessoas em via pública é 
considerada trânsito. 
Comentário: De acordo com o Art. 1º, § 1º, o “trânsito” não é definido apenas 
pela movimentação dos seus usuários, mas também pela parada, estacionamento e 
operação de carga e descarga: 
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, 
isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga. 
Gabarito: Certo 
3 - (CESPE / CEBRASPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal - Curso de 
Formação - 1ª Prova) 
De acordo com a Lei n.º 9.503/1997, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o 
Manual M-015, que trata dos procedimentos de atendimento de acidentes de trânsito 
no âmbito da PRF, julgue o item a seguir. 
Trânsito consiste na utilização das vias públicas por pessoas, veículos e 
animais. 
Comentário: Define o art. 1º, § 1º, que tanto as pessoas quanto os veículos e 
os animais são considerados usuários do trânsito. 
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, 
isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga. 
Gabarito: Certo 
4 - (CESPE / CEBRASPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal - Curso de 
Formação - 1ª Prova - adaptada) 
De acordo com a Lei n.º 9.503/1997, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o 
Manual M-015, que trata dos procedimentos de atendimento de acidentes de trânsito 
no âmbitoda PRF, julgue o item a seguir. 
De acordo com o CTB, via é definida como a superfície por onde transitam 
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veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, a ilha e o canteiro 
central, mas não o acostamento. 
Comentário: O conceito de via trazido pelo Anexo I inclui o acostamento como 
um dos seus elementos constitutivos: 
ANEXO I 
VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, 
compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. 
Gabarito: Errado 
 
5 - (CESPE / CEBRASPE - 2014 - PRF - Policial Rodoviário Federal - Curso de 
Formação - 2ª Prova) 
Conforme disposto na legislação brasileira, o trânsito em condições seguras é 
dever de todos. 
Comentário: Segundo a legislação e trânsito, o trânsito em condições seguras 
é DIREITO de todos, mas constitui DEVER APENAS dos órgãos integrantes do SNT. 
Gabarito: Errado 
 
 
6 - (CESPE - 2008 - PRF - Policial Rodoviário Federal - adaptada) 
Com base no Código de Trânsito Brasileiro, analise o item abaixo: 
Veículo de grande porte é o veículo automotor destinado ao transporte de 
carga com peso bruto total máximo superior a 10.000 kg e de passageiros, superior a 
vinte passageiros. 
Comentário: Essa é exatamente a definição trazida pelo Anexo I do CTB: 
VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destinado ao transporte 
de carga com peso bruto total máximo superior a dez mil quilogramas e de 
passageiros, superior a vinte passageiros. 
Gabarito: Certo 
 
 
7 - (QB/2021) A responsabilidade civil dos órgãos de trânsito é objetiva para 
ações praticadas e subjetiva para omissões. 
Comentário: A responsabilidade civil dos órgãos de trânsito é SEMPRE 
objetiva, não importando se o dano decorreu de ação, omissão ou erro: 
 § 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito 
respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por 
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danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na 
execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o 
exercício do direito do trânsito seguro. 
Gabarito: Errado 
 
 
 
 
8 - (QB/2021) Autoridade de trânsito é a pessoa, civil ou policial militar, 
credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de 
fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento 
Comentário: Essa é a definição de agente de trânsito, e não da autoridade. 
Cuidado para não confundir os dois conceitos: 
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - agente de trânsito e policial 
rodoviário federal que atuam na fiscalização, no controle e na operação de 
trânsito e no patrulhamento, competentes para a lavratura do auto de 
infração e para os procedimentos dele decorrentes, incluídos o policial 
militar ou os agentes referidos no art. 25-A deste Código, quando 
designados pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, 
mediante convênio, na forma prevista neste Código. 
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade 
executivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele 
expressamente credenciada. 
Gabarito: Errado 
 
 
9 - (QB/2021) Estacionamento é definido como a imobilização de veículos por 
tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros. 
Comentário: A definição está correta, nos termos do Anexo I do CTB: 
ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao 
necessário para embarque ou desembarque de passageiros. 
PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo 
estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de 
passageiros. 
Gabarito: Certo 
 
 
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10 - (QB/2021) Tara é a carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, 
que o veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou 
número de pessoas, para os veículos de passageiros. 
Comentário: Cuidado, pois a questão traz o conceito de lotação, e não de tara. 
Você deve saber estes dois conceitos, pois eles serão importantes quando 
estudarmos limites de peso dos veículos: 
LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o 
veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou 
número de pessoas, para os veículos de passageiros. 
TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e 
equipamento, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda 
sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, 
expresso em quilogramas. 
A soma dos dois é igual ao peso bruto total do veículo: 
PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, 
constituído da soma da tara mais a lotação. 
Gabarito: Errado 
 
 
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SISTEMA NACIONAL 
DE TRÂNSITO 
 
 
 
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11. SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO 
Como vimos, alguém precisa cumprir a proposta de criar um trânsito em 
condições seguras: os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito! 
Cada um desses órgãos possui suas competências elencadas em artigos 
específicos, que passaremos a estudar. 
11.1 Definição, Finalidade e Atividades 
Vejamos o primeiro artigo do CTB que trata do SNT, o qual traz a sua definição 
e a sua finalidade, que é o exercício de diversas atividades: 
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por 
finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, 
normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, 
habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação 
do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de 
recursos e aplicação de penalidades. 
 
O SNT é composto por órgãos de todos os entes federativos: 
 
A finalidade do SNT é o exercício das atividades elencadas no art. 5º, cujo 
Norte deve ser, como vimos, a promoção de um trânsito seguro. 
As atividades previstas no artigo são distribuídas entre os componentes do 
SNT, de forma que cada órgão trabalha dentro de determinados limites. 
Sistema 
Nacional de 
Trânsito
conjunto de 
órgãos de 
entidades
da União, 
dos Estados, 
do Distrito Federal e
dos Municípios
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Cada órgão do SNT recebe as duas competências de acordo com a sua 
circunscrição e delimitação, as quais veremos mais adiante. 
 
 
11.2 Objetivos Básicos 
Leia, inicialmente, o disposto no art. 6º do CTB: 
Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito: 
I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à 
segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o 
trânsito, e fiscalizar seu cumprimento; 
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios 
técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de 
trânsito; 
III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações 
Atividades exercidas pelo 
SNT
planejamento
administração
normatização
pesquisa
registro e licenciamento de veículos
formação, habilitação e reciclagem de 
condutores
educação
engenharia
operação do sistema viário
policiamento
fiscalização
julgamento de infrações e de recursos
aplicação de penalidades
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entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo 
decisório e a integração do Sistema. 
 
Os objetivos básicos do SNT giram ao redor de três verbos: estabelecer, fixar 
e fiscalizar: 
 Estabelecer: As diretrizes e a sistemática 
 Fixar: A padronização de critérios. 
 Fiscalizar: O cumprimento da Política Nacional de Trânsito 
 
Não confunda

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