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TÍTULO AUTOR PÁG. Avaliação do comportamento pós-fissuração de um solo granular com reforço de fibra de coco aleatoriamente distribuida Juan Manuel Girao Sotomayor, Michéle Dal Toé Casagrande e Lucas Mendes Repsold 11 Experimental Study of a Clayey Soil with the Insertion of Crushed PET as a Reinforcement Material N. S. L. Louzada, I. M. R. Martinez e M. D. T. Casagrande 18 Aplicação de geossintéticos como proposta de reabilitação estrutural de um pavimento asfáltico, num trecho de rodovia, pertencente ao Plano Rodoviário do Estado de Minas Gerais Clauber Costa, Isaac Eduardo Pinto e Thiago Borges 23 Influência da Difusão de Oxigênio na Formação de Ocre em Filtros Geotêxteis Luiza Gabriela Cruz dos Santos Correia, Maurício Ehrlich e Marcos Barreto de Mendonça 34 Estudo da Resistência à Tração do Plástico Mole em Contato com o Chorume ao Longo do Tempo Fernanda Feltrim, Juliana Lundgren Rose, Wagner Teixeira, Alexandre Mokdici Dos Reis e Ronaldo Luis dos Santos Izzo 42 Avaliação da Emissão de Gases no Aterro de Seropédica – RJ Priscila Falcão de Sá Borba, Elisabeth Ritter, Eduardo Monteiro Martins e Sergio Machado Corrêa 50 Curva de retenção de água e condutividade hidráulica saturada em solos compactados para cobertura final de resíduos sólidos em aterros sanitários Gilberto Oliveira Joaquim Junior, Elisabeth Ritter, Juacyara Carbonelli Campos e Getúlio Coutinho Figueiredo 57 Parâmetros de Resistência ao Cisalhamento de RSU com Diferentes Idades de Aterramento Ana Elisa Silva de Abreu e Orencio Monje Vilar 64 Estudo do Comportamento Mecânico de Solo Residual Reforçado com Geotêxtil Lucas Vinícius Costa de Oliveira, Anne Karoline Fortunato do Carmo, Guilherme Antônio Almeida Fontes, Rafaela Reis Silva Sol, Heraldo Nunes Pitanga e Taciano Oliveira da Silva 72 Influência da Posição do Reforço Geotêxtil no Comportamento Mecânico de Solo Residual Compactado Bruno Penna Teixeira, Elâine Das Graças Majela Félix, Andreia da Conceição Faria, Heraldo Nunes Pitanga e Taciano Oliveira da Silva 79 Estudo do Comportamento Mecânico de Misturas Solo-Resíduo Compactadas Cristiane Garcia P. Goulart, Guilherme de Souza Marçal, Michelle Cristine Nascimento, Ricardo Cabette Ramos, Robinson de Souza Marinho e Heraldo Nunes Pitanga 87 Estudo da Compactação de Misturas de Pedaços de Pneu com Solos Finos Mariana Ramos Chrusciak e Gregório Luís Silva Araújo 95 ANÁLISE GEOQUÍMICA DO TRANSPORTE DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CHORUME EM MEIOS POROSOS Rafael Gerard de Almeida Demuelenaere, John Edmund Lewis Maddock e Eurípedes do Amaral Vargas Junior 102 Avaliação da Emissão de Biogás em Aterro Sanitário Eliana Bridi, Elisabeth Ritter e Luiz Antonio Bressani 109 INTERAÇÃO SOLO-GEOMEMBRANA COM VARIAÇÃO DO GRAU DE SATURAÇÃO EM SOLO FINO Felipe Rafael Brandão Cordeiro Santos e Gregório Luís Silva Araújo 116 Emprego de Geocomposto Bentonítico na Minimização de Drenagem Ácida de Mina Resultante de Resíduos de Mineração Klaus Henrique de Paula Rodrigues, Heraldo Nunes Pitanga, Renata Carolina Zanetti Lofrano e Rodrigo Pereira de Almeida 123 Avaliação da Retenção de Cobre em Materiais da Formação Corumbataí utilizando o Ensaio de Equilíbrio em Lote (Batch Equilibrium Test) Amanda Francieli de Almeida e Osni José Pejon 130 Análise da eficiência de geotêxtil em sistema de cobertura evapotranspirativa de depósito de rejeitos de carvão mineral para mitigação de Drenagem Ácida de Minas (DAM) Marlon José de Lima, Ennio Marques Palmeira, Jorge Gabriel Zornberg e Carmen Dias Castro 138 Fatores de Redução de Resistência de Geotêxtil Tecido Devido a Danos Mecânicos Causados por Resíduos de Construção e Demolição Reciclados (RCD-R) Silva, E. M., Santos, E.C.G. e Palmeira, E. M. 146 Metodologia para Controle Operacional de Barreiras Geossintéticas Empregadas em Depósitos de Rejeitos de Mineração Júlia Caldeira Ramos e Romero César Gomes 154 Nova Técnica Construtiva para Muros em Solo Reforçado com Geogrelhas e Face em Pedras Paulo José Brugger, Cristina F. Schmidt, Roberto Aramaki e André Estêvão F. Silva 162 Estudo das propriedades geotécnicas e físico-químicas do solo de Feira de Santana- BA após contaminação com soluções químicas representativas de lixiviados de aterros sanitários Zenilda Sacramento dos Santos e Maria do Socorro Costa São Mateus 167 Análise do Comportamento Tensão vs. Deformação de Geotêxteis Tecidos Submetidos a Ensaios de Tração Não Confinada em Diferentes Tipos de Garra Brunner Rabello Frazão Corrêa, José Luiz Ernandes Dias Filho, Paulo César de Almeida Maia, Fábio Volpini Cardoso Filho e Guilherme Soares Mendonça 175 Estudo do Puncionamento Confinado em Areia para Análise do Comportamento Tensão Deformação em Geotubos José Luiz Ernandes Dias Filho, Brunner Rabello Frazão Corrêa, Paulo César de Almeida Maia e Gustavo de Castro Xavier 181 Definição de teor de fosfogesso e condições de compactação de misturas com fosfogesso tratado termicamente Kárita Christina Soares Kanaiama Alves, Márcia Maria dos Anjos Mascarenha, Renata Benfica Lima e Silva, Vivianne Rodrigues da Silva e Clayton Alves de Santana 187 Utilização de Resíduos de Construção e Demolição na Sorção de Pb, Cd, Cr, e As Francysmary Sthéffany Dias Oliveira, Izabel Christina d’Almeida Duarte de Azevedo, Rejane Nascentes e Lara Maria Cabral 194 TÍTULO AUTOR PÁG. Santana- BA após contaminação com soluções químicas representativas de lixiviados de aterros sanitários Zenilda Sacramento dos Santos e Maria do Socorro Costa São Mateus 167 Análise do Comportamento Tensão vs. Deformação de Geotêxteis Tecidos Submetidos a Ensaios de Tração Não Confinada em Diferentes Tipos de Garra Brunner Rabello Frazão Corrêa, José Luiz Ernandes Dias Filho, Paulo César de Almeida Maia, Fábio Volpini Cardoso Filho e Guilherme Soares Mendonça 175 Estudo do Puncionamento Confinado em Areia para Análise do Comportamento Tensão Deformação em Geotubos José Luiz Ernandes Dias Filho, Brunner Rabello Frazão Corrêa, Paulo César de Almeida Maia e Gustavo de Castro Xavier 181 Definição de teor de fosfogesso e condições de compactação de misturas com fosfogesso tratado termicamente Kárita Christina Soares Kanaiama Alves, Márcia Maria dos Anjos Mascarenha, Renata Benfica Lima e Silva, Vivianne Rodrigues da Silva e Clayton Alves de Santana 187 Utilização de Resíduos de Construção e Demolição na Sorção de Pb, Cd, Cr, e As Francysmary Sthéffany Dias Oliveira, Izabel Christina d’Almeida Duarte de Azevedo, Rejane Nascentes e Lara Maria Cabral 194 Estudo da geração e características técnicas dos resíduos da construção civil (RCC) para aplicação em cobertura final de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos (RSU) Larissa Aparecida Góes Damasceno e Maria do Socorro Costa São Mateus 202 Estudo das Aplicações de Geossintéticos em Obras Civis: Análise de Caso com Geogrelha Carlos Alberto Ortiz Hadlich, Felipe Montanarini Tavano, Luís Henrique Diniz Kaimoto, Matheus Tomé Sá César de Camargo, Fernando Luiz Lavoie e José Orlando Avesani Neto 210 Caracterização Geotécnica de Resíduo Produzido na Serragem de Blocos de Granitos Tatiane de Oliveira e Rogério Pinto Ribeiro 215 Barreiras Geossintéticas Poliméricas (Geomembranas) são realmente eficientes na proteção do meio ambiente? Indiara Giugni Vidal 222 Erodibilidade de solos tropicais não saturados em Silvânia-GO Murilo Rodrigues da Silva, Márcia Maria dos Anjos Mascarenha e Andrelisa Santos de Jesus 230 Aplicação de Geomembranas em Tapetes Impermeáveis a Montante de Barragens de Terra – Estudo Experimental e Numérico Rodrigo César Pierozan, Sidnei Helder Cardoso Teixeira e Gregório Luís Silva Araújo 238 MISTURAS DE SOLOS TROPICAIS NÃO LATERÍTICOS E BENTONITA PARA FINS DE BARREIRAS DE FLUXO Thiago Luiz Coelho Morandini e Adilson do Lago Leite 246 A Utilização do Modelo de Asaoka para Avaliação de Recalques no Aterro Sanitário em Minas do Leão- RS Rinaldo José Barbosa Pinheiro, GabrielaPippi Denardin Salamoni e Marilia Coelho Teixeira 255 Execução de um maciço em solo reforçado com geogrelhas para o alteamento de uma barragem de rejeitos Regis Eduardo Geroto, Paulo Afonso Cerqueira Luz, Ary Paulo Rodrigues, José Orlando Avesani Neto e João Paulo Silva 262 Misturas de solo-cimento melhorados com rejeito de pedreira e palha de café Mariana Morena Ramos, Glauber Cristo Alves Carvalho, Jaquelline da Silva Feitoza, Bárbara Nascimento, Samara Vieira de Carvalho e Ítalo Talmo de Sousa Álvares 270 Biorremediação In Situ de Biodiesel Através da Atenuação Natural, Bioestimulação e Bioventilação Iziquiel Cecchin, Cleomar Reginatto, Luciana Maria Colla, Antônio Thomé e Fernando Schnaid 274 Sistema de drenagem com geocompostos em gramados sintéticos – Estádio do Baetão Paulo Eduardo Oliveira da Rocha e Jefferson de Almeida Prado 280 Abertura de Filtração e Permissividade de Geotêxteis não Tecido de Fibra Cortada Clever A. Valentin e Jefferson Lins da Silva 287 AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA ENTRE CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE E GEOSSINTÉTICOS Jaime Rafael Obando Ante e Ennio Marques Palmeira 293 Estudo e Projeto de Estabilização de Talude Urbano Utilizando a Técnica de Solo Grampeado: Caso de Obra no Município de Senador Firmino-MG Ana Carolina Carvalho de Menezes, Luiz Vinicius de Castro Rangel, Fernando Pinheiro Toniêto, Paulo Sérgio de Almeida Barbosa e Heraldo Nunes Pitanga 301 Avaliação do comportamento de estradas não pavimentadas: influência de propriedades mecânicas e físicas de geogrelhas Ivonne Alejandra M. Gutierrez Gongora e Ennio Marques Palmeira 309 Estudo da condutividade hidráulica na aplicação de nanopartículas de ferro para remediação de solo argiloso Cleomar Reginatto, Iziquiel Cecchin, Eloisa Fernanda Tessaro, Antonio Thomé e Karla Heineck 316 Caracteríticas Geotécnicas do Minério de Zinco ao Longo do Processo de Beneficiamento Mineral Camila de Carvalho Ribeiro e Sidnei Helder Cardoso Teixeira 322 Levantamento Ambiental Prévio do Local da Construção de um Pavimento Utilizando o Resíduo Cascalho de Perfuração Mariluce de Oliveira Ubaldo, Laura Maria Goretti da Motta, José Tavares Araruna Júnior, Patrício José Moreira Pires e Luis Alberto Herrmann do Nascimento 328 Análises de Estabilidade para Solos Reforçados com Geotêxteis em Maceió- AL Karlla de Albuquerque Souza Cavalcante, Marcela Silvestre de Oliveira e Rosane Cunha Maia Nobre 336 Análise de tensões e deformações em pavimentos flexíveis utilizando geogrelha como reforço de revestimento asfáltico Natalia S. Correia e Jorge G. Zornberg 343 Um Panorama da Coleta Seletiva Solidária na Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto-UFPA Cássila dos Santos Simão, Risete Maria Queiroz Leão Braga, Gabriel Hiromite Yoshino, Cassiano dos Santos Simão e Glicia Tatiane Medeiro de Melo 351 Recuperação Ambiental da Cava de Mineração em Barueri/SP Francisco José Pereira de Oliveira, Daniela Vaz Kuhn, Bruna Azevedo Gouvêa e Thelma Sumie Maggi Marisa Kamiji 358 Oxidação Química de Hidrocarbonetos em Solos Inundados com Água Contaminada Givago Mossi, Antônio Thomé, Luciane Maria Colla e Naíma Macedo 366 Carta Geotécnica de Suscetibilidade e Risco Potencial a Movimentos de Massa e Inundações na Região Urbana do Município de Natal - RN Melquisedec Medeiros Moreira, Newton Moreira de Souza, Miguel Dragomir Zanic Cuellar e Kátia Alves Arraes 373 Projeto de Lisímetros para Estudo de Recalques do Resíduo Sólido Urbano Renata Lima Moretto, Gustavo Henrique Tonelli Dutra de Almeida, Mariana Politti Manzatto, Rafael Lourenço Thomaz Favery, Eglé Novaes Teixeira e Miriam Gonçalves Miguel 381 TÍTULO AUTOR PÁG. Um Panorama da Coleta Seletiva Solidária na Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto-UFPA Cássila dos Santos Simão, Risete Maria Queiroz Leão Braga, Gabriel Hiromite Yoshino, Cassiano dos Santos Simão e Glicia Tatiane Medeiro de Melo 351 Recuperação Ambiental da Cava de Mineração em Barueri/SP Francisco José Pereira de Oliveira, Daniela Vaz Kuhn, Bruna Azevedo Gouvêa e Thelma Sumie Maggi Marisa Kamiji 358 Oxidação Química de Hidrocarbonetos em Solos Inundados com Água Contaminada Givago Mossi, Antônio Thomé, Luciane Maria Colla e Naíma Macedo 366 Carta Geotécnica de Suscetibilidade e Risco Potencial a Movimentos de Massa e Inundações na Região Urbana do Município de Natal - RN Melquisedec Medeiros Moreira, Newton Moreira de Souza, Miguel Dragomir Zanic Cuellar e Kátia Alves Arraes 373 Projeto de Lisímetros para Estudo de Recalques do Resíduo Sólido Urbano Renata Lima Moretto, Gustavo Henrique Tonelli Dutra de Almeida, Mariana Politti Manzatto, Rafael Lourenço Thomaz Favery, Eglé Novaes Teixeira e Miriam Gonçalves Miguel 381 Alternativa de faceamento para contenções em solo reforçado com geossintéticos composto por tela metálica e brita José Orlando Avesani Neto e Eduardo Menani Hayashida 388 Muro de contenção em Solo Reforçado com Geogrelhas. Estádio em Itaquera Petrucio José dos Santos Júnior e Jefferson de Almeida Prado 396 Associação de técnicas tradicionais e inovadoras de estabilização e reforço de maciço de solo José Orlando Avesani Neto e Fagner Alexandre Nunes de França 402 Canalização do Arroio Passo da Mangueira com Geomanta Jefferson de Almeida Prado, Alan Donassollo e José Roberto de Campos Costa Junior 410 Canalização Com Geomanta Charqueadas Jefferson Almeida Prado, Alan Donassollo e José Roberto de Campos Costa Junior 416 Instrumentação de ensaios de placa em solos reforçados com geocélulas e comparação dos resultados com métodos de cálculo José Orlando Avesani Neto, Benedito de Souza Bueno e Marcos Massao Futai 420 Ensaios Triaxiais de Extensão Mostram Aumento de Resistência ao Cisalhamento de Solos com Raízes de Gramínea Manoel Isidro de Miranda Neto e Claudio Fernando Mahler 428 A Modelagem por Elementos Discretos da Interação da Geogrelha com o Lastro no Reforço de Vias Férreas Luiz Gustavo Paulo Oran, Paulo Hemsi e Delma de Mattos Vidal 436 Avaliação de áreas suscetíveis a processos erosivos no Distrito Federal pelo uso de práticas de geoprocessamento George Fernandes Azevedo, Eduardo Montoya Botero, Hernán Eduardo Martínez Carvajal e Newton Moreira de Souza 442 Modelagem Numérica de Uma Estrutura de Solo Fino Reforçado com Geotêxteis – Caso de Obra Bairro Novo – Campinas (SP) Arthur Pendragon De Simone, Fernando H. M. Portelinha e Marcos Massao Futai 448 Avaliação do comportamento de barreiras capilares em interfaces entre solo fino e diferentes geossintéticos Alexandre Trovatto e Fernando H. M. Portelinha 456 Módulo de Cisalhamento de Interface de Geogrelha Obtido em Ensaios de Arrancamento Cíclico Marcus Vinicius Weber de Campos e Orencio Monje Vilar 462 Durabilidade de Geotêxtil Tecido de Polipropileno sob Fluência e Agentes Climáticos Mag Geisielly Alves Guimarães, Delma de Mattos Vidal, Denise de Carvalho Urashima e Carlos Alberto Carvalho Castro 468 Estudo da Durabilidade de Geomembranas Utilizadas como Barreiras de Fluxo em Barragens de Rejeito de Ouro Leandro Sousa dos Santos, Maria das Graças Gardoni Almeida e Pedro Marques Ferreira Mendonça 475 Análise Quantitativa de Risco à Saúde Humana (AqR) para delimitação de zonas para gerenciamento de vias de ingresso Aline Alencar Pereira, Paulo Alencar Pereira, Manoel de Melo Maia Nobre e Rosane Cunha Maia Nobre 483 Emprego de Geossintéticos na Construção de Telhados Verdes: Análise da Capacidade de Retenção de Água Thiago de Souza Louzada, Fagner Alexandre Nunes de França e Ada Cristina Scudelari 489 Influência de Geossintéticos no Desempenho do Lastro em Ferrovias Luiz Gustavo Paulo Oran Barros, Keli Luana Rosa, Delma de Mattos Vidal e Paulo Scarano Hemsi 495 Eletro-Osmose e Sistema de Aterramento HVDC Iara Ferreira de Rezende, Joaquim de Sousa Lima Neto, Maria Claudia Barbosa e Antônio Carlos Siqueira de Lima 503 Experiência na Utilização de Geocélulas de Polipropileno em Obras deEngenharia Fernando Luiz Lavoie, Carlos Vinicius dos Santos Benjamim, Silvio Luis Palma e César Botelho 511 Desenvolvimento de modelos físicos reduzidos para avaliação de fundações por estacas helicoidais em solo reforçado com geossintéticos Charles Pereira Chaves, Fagner Alexandre Nunes de França e Yuri Daniel Jatobá Costa 519 Emprego de Misturas de Solo, Lama Abrasiva e Escória de Alto Forno Estabilizadas Quimicamente em Bases e Sub-Bases Rodoviárias Douglas de Oliveira Joaquim, Neemias Almeida Dias, Patrício José Moreira Pires e Caio Cesar Brambilla Costa 525 Análise das áreas de descarte inadequado de resíduos da construção e demolição (RCD) na cidade do Recife/PE Diogo Henrique Fernandes da Paz, Jonas da Silva Bezerra e Kalinny Patrícia Vaz Lafayette 531 O Gerenciamento de Lâmpadas Pós-Consumo na Cidade Universitária José Silveira Netto – Universidade Federal do Pará-UFPA Risete Maria Queiroz Leão Braga, Noemy Yuri Hanawa Konagano, Gabriel Hiromite Yoshino, Cleiton Alves Freitas e Shirlene Trindade dos Santos 538 Disposição e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos para os Municípios da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul Leandro Zafaneli Benedetti e Wilber Feliciano Chambi Tapahuasco 545 Parâmetros Físicos de Misturas de Solo Fino Tropical e Diferentes Tipos de Fosfogesso André César Ribeiro Bueno e Freitas, Millena Vasconcelos Silva e Lilian Ribeiro de Rezende 553 Aplicação do Resíduo de Construção e Demolição (RCD) como Base de Pavimentos Estabilizados Granulometricamente Marta Pereira da Luz, Saulo Oliveira de Assis, Jhefferson Rodrigues Viana, Pedro Álvaro Rocha e Yago Isaias da Silva Borges 561 Abordagem Morfopedológica aplicada à Cartografia Geotécnica de Risco Preliminar: O caso de Santo Antonio de Leverger, MT Anna Luiza Garção de Oliveira, Fernando Ximenes de Tavares Salomão, Mahelly de Lima Machado, Onaldo Nunes e Sérgio Magalhães 567 Melhoria de Materiais Usados em Estruturas de Pavimento Por Meio da Incorporação de Fios de Cabelo Fernando Rodrigo de Aquino, Larissa Andrade de Aguiar e José Camapum de Carvalho 574 Aspectos do Dimensionamento e Eficiência das Barreiras de Sedimentos Felipe Artur da Rosa, Delma Vidal e Paulo Hemsi 582 TÍTULO AUTOR PÁG. Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul Leandro Zafaneli Benedetti e Wilber Feliciano Chambi Tapahuasco 545 Parâmetros Físicos de Misturas de Solo Fino Tropical e Diferentes Tipos de Fosfogesso André César Ribeiro Bueno e Freitas, Millena Vasconcelos Silva e Lilian Ribeiro de Rezende 553 Aplicação do Resíduo de Construção e Demolição (RCD) como Base de Pavimentos Estabilizados Granulometricamente Marta Pereira da Luz, Saulo Oliveira de Assis, Jhefferson Rodrigues Viana, Pedro Álvaro Rocha e Yago Isaias da Silva Borges 561 Abordagem Morfopedológica aplicada à Cartografia Geotécnica de Risco Preliminar: O caso de Santo Antonio de Leverger, MT Anna Luiza Garção de Oliveira, Fernando Ximenes de Tavares Salomão, Mahelly de Lima Machado, Onaldo Nunes e Sérgio Magalhães 567 Melhoria de Materiais Usados em Estruturas de Pavimento Por Meio da Incorporação de Fios de Cabelo Fernando Rodrigo de Aquino, Larissa Andrade de Aguiar e José Camapum de Carvalho 574 Aspectos do Dimensionamento e Eficiência das Barreiras de Sedimentos Felipe Artur da Rosa, Delma Vidal e Paulo Hemsi 582 Aplicação da técnica de biocimentação para avaliação da resistência mecânica do solo Jaqueline Bonatto, Karla Heicheck, Antonio Thome e Bruna DallAgnol 590 Aplicação do Modelo SCBR no Gerenciamento de Áreas Contaminadas Bruno Leonardo Colonese, Henry Xavier Corseuil, Cristina Cardoso Nunes e Mário do Rosário 596 Avaliação dos Custos Relativos a Gestão de Resíduos da Construção Civil em Empreendimentos da Região Metropolitana do Recife Luiz Augusto Ramos de Castro Costa, Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, Jonas da Silva Bezerra, Suyanne Monteiro de Almeida e Aléssia de Albuquerque Pedrosa 604 Obtenção da Curva de Retenção de LNAPL para Avaliação da Contaminação do Solo por Derivados de Petróleo Amanda Laura Salazar, Letícia dos Santos Macedo e Fernanda Peixoto Manéo 612 Influência da Sucção Matricial na Resistência ao Cisalhamento da Interface Solo Coesivo-Fita Polimérica Patrícia Del Gaudio Orlando e Fernando Antônio Medeiros Marinho 620 Influência do reforço de geossintético e a configuração geométrica no comportamento de aterros estruturados através de modelagem física em centrífuga Diego de Freitas Fagundes, Márcio de Souza Soares de Almeida e Luc Thorel 626 Estudo das emissões de biogás na camada de cobertura convencional e oxidativa do Aterro Experimental da Muribeca/PE Laís Roberta Galdino de Oliveira, José Fernando Thomé Jucá, Maria Odete Holanda Mariano e Derovil Antonio dos Santos Filho 634 Recirculação de Lixiviado no Aterro Sanitário Metropolitano Centro, Salvador-Ba Átila Caldas, Samara Ferreira Andrade, Sandro Lemos Machado, Miriam de Fátima Carvalho Machado, Lucas Dantas Pinheiro e Marcelle Mendonça Andrade 642 Caracterização do resíduo de ferro como agregado para uso em misturas asfálticas do tipo micro revestimento Freddy Richard Apaza Apaza e Carlos Antônio Guimaraes Rodrigues 650 Metodologia de Determinação de Propriedades Reológicas de Rejeitos: aplicação em um rejeito de minério de ferro Vinícius Queiroga Fortes Ribeiro, Lucio Flávio de Souza Villar, Gustavo Ferreira Simões e Kátia Cristina de Oliveira Roberto Barcelos 656 Avaliação do Risco pela Exposição ao Pb através do Modelo IEUBK em Crianças de 0 a 7 anos Residentes em uma Área Contaminada Gustavo Alonso Muñoz Magna, Sandro Lemos Machado, Miriam de Fátima Carvalho, Raquel Fernanda Gerlach e Milton José Porsani 664 Avaliação do Risco à Saúde Humana pela Exposição ao Pb e Cd em Crianças Residentes Próximas à uma Metalúrgica Desativada Gustavo Alonso Muñoz Magna, Sandro Lemos Machado, Miriam de Fátima Carvalho, Raquel Fernanda Gerlach e Milton José Porsani 672 Controle de Qualidade de Geotêxteis em Aterros de Resíduos Davidson M. Avelar de Oliveira, José Ricardo Carneiro e Maria de Lurdes Lopes 680 Análise do Comportamento Hidromecânico de RCC e Mistura Solo-RCC para Sistema de Cobertura de Aterro Sanitário Mônica Carolina Ciríaco Dias, Márcia Maria dos Anjos Mascarenha, André Luís Brasil Cavalcante e Carlos Alejandro García López 686 Caracterização de compósitos com fibras de polipropileno para serem aplicados em camadas de pavimentação Thaísa Ferreira Macedo, Kalinny Patrícia Vaz Lafayette e Jonas da Silva Bezerra 693 Avaliação dos parâmetros de resistência e permeabilidade de rejeitos e estéreis de mineração em sistemas de co-disposição Carla Cristiane Silva, Eleonardo Lucas Pereira e Romero César Gomes 701 Caracterização de Escória de Aciaria para Colchão Drenante Silvana Fava Marchezini, André Luís Brasil Cavalcante e Luís Fernando Martins Ribeiro 707 Comparações entre Previsões e Medições de Deslocamentos e Forças em Aterros Reforçados Estaqueados Ewerton Clayton Alves da Fonseca e Ennio Marques Palmeira 714 Avaliação do tamanho e distribuição dos poros em barreiras compactadas submetidas à percolação de lixiviados ácidos de resíduos industrais e de mineração Eduardo Pavan Korf, Pedro Domingos Marques Prietto, Adriana Augustin Silveira e Nilo Cesar Consoli 721 Obtenção do Coeficiente de Difusão Efetivo em Solo para a Condição de Massa Finita: Comparação de Métodos Jonathan Tenório de Lima, Michelle Matos de Souza e Maria Claudia Barbosa 727 Estudo da aderência entre as camadas de mistura asfáltica num sistema de reforço com geogrelha Leonardo Lacerda Fonseca, Maria das Graças Gardoni Almeida, Jisela Aparecida Santanna Greco e Sérgio Bruno Vilela Nunes 734 ANÁLISE DE CAMADAS DE COBERTURA EM COLUNAS DE SOLO: EFICIÊNCIA EM RELAÇÃO A EMISSÕES GASOSAS PARA CIDADES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE Magdalena Duarte Costa, Leila Barros Araujo, José Fernando Thomé Jucá e Fernando Anônio Medeiros Marinho 742 Mobilidade de Nanopartículasde Ferro em Solo Residual Guilherme de Oliveira Schmidt, Antônio Thomé e Cleomar Reginatto 750 Análise numérica do desempenho de colunas granulares encamisadas com geossintéticos (gec’s) no melhoramento de solos moles. estudo de caso Daniel Fernando Calvo Trejos e Gregório Luís Silva Araújo 756 Análise de solo reforçado com a adição de agregados reciclados e fibras Aléssia de Albuquerque Pedrosa, Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, Suyanne Monteiro de Almeida, Luiz Augusto Ramos e Jonas da 764 TÍTULO AUTOR PÁG. submetidas à percolação de lixiviados ácidos de resíduos industrais e de mineração Eduardo Pavan Korf, Pedro Domingos Marques Prietto, Adriana Augustin Silveira e Nilo Cesar Consoli 721 Obtenção do Coeficiente de Difusão Efetivo em Solo para a Condição de Massa Finita: Comparação de Métodos Jonathan Tenório de Lima, Michelle Matos de Souza e Maria Claudia Barbosa 727 Estudo da aderência entre as camadas de mistura asfáltica num sistema de reforço com geogrelha Leonardo Lacerda Fonseca, Maria das Graças Gardoni Almeida, Jisela Aparecida Santanna Greco e Sérgio Bruno Vilela Nunes 734 ANÁLISE DE CAMADAS DE COBERTURA EM COLUNAS DE SOLO: EFICIÊNCIA EM RELAÇÃO A EMISSÕES GASOSAS PARA CIDADES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE Magdalena Duarte Costa, Leila Barros Araujo, José Fernando Thomé Jucá e Fernando Anônio Medeiros Marinho 742 Mobilidade de Nanopartículas de Ferro em Solo Residual Guilherme de Oliveira Schmidt, Antônio Thomé e Cleomar Reginatto 750 Análise numérica do desempenho de colunas granulares encamisadas com geossintéticos (gec’s) no melhoramento de solos moles. estudo de caso Daniel Fernando Calvo Trejos e Gregório Luís Silva Araújo 756 Análise de solo reforçado com a adição de agregados reciclados e fibras Aléssia de Albuquerque Pedrosa, Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, Suyanne Monteiro de Almeida, Luiz Augusto Ramos e Jonas da Silva Bezerra 764 Avaliação do Efeito de Escala no Estudo da Resistência ao Cisalhamento de um Estéril de Minério de Ferro Christ Jesus Barriga Paria, Hernani Mota de Lima e Eleonardo Lucas Pereira 772 Execução e recuperação de muro em Terramesh Verde: Estudo de Caso no Distrito Federal Henrique Leoni Rodrigues da Cunha, Neusa Maria Bezerra Mota e Vinícius Resende Domingues 779 Avaliação do efeito da porcentagem de finos no comportamento geotécnico de rejeitos de minério de ferro Ernesto Tadeu Bossi e Lúcio Flávio de Souza Villar 785 Análise do Comportamento de um Solo Arenoso Reforçado com Fibras de Coco Jaime Rodrigo Tamayo Aguilar e Michéle Dal Toé Casagrande 793 DRENAGEM DE PISOS INTERTRAVADOS, APLICADOS SOBRE LAJE DE CONCRETO NO TAGUATINGA SHOPPING EM BRASÍLIA/DF Haroldo Paranhos, Rideci Farias e Itamar Bezerra 800 Recuperação da Erosão do Parque Canjerana com Solo Reforçado em Terramesh Verde Rideci Farias, Haroldo Paranhos e Itamar Bezerra 805 Reutilização de Fitas de Arquear como Elemento de Reforço em Obras de Muros Reforçados com Face em Blocos de Concreto Haroldo Paranhos, Rideci Farias, Leonardo Derckan Rodrigues e Silva e Itamar Bezerra 813 Drenagem de jardim suspenso de centro empresarial Camyla Margarete Mahalhães de Oliveira e Fernando Xavier Pereira 821 Drenagem de Quadra de Futebol no Morro dos Prazeres, Rio de Janeiro, Brasil Camyla Margarete Mahalhães de Oliveira e Fernando Xavier Pereira 828 Monitoração de um Muro com Face em Blocos Segmentais Construído com Solo Residual Fino Reforçado com Geogrelhas de PVA Janssen Moratori e Maurício Ehrlich 835 Definição da Força Mobilizada no Reforço, devido à Compatibilização de Deformações, em Aterros Reforçados Sobre Solos Moles e em Condição Não Drenada Marcos Massao Futai 841 Avaliação de Propriedades Mecânicas de Materiais Alternativos para Aplicação em Camadas de Cobertura de Aterro Sanitário Conceição de Maria Cardoso Costa, Jaqueline Ribeiro dos Santos, Tomás Joviano Leite da Silva, Luis Fernando Martins Ribeiro e Claúdia Márcia C. Gurjão 854 Viabilidade da utilização de RCC em camadas de impermeabilização de aterros sanitários frente ao efeito da contaminação por níquel Luango Augusto Feitosa Ahualli, Maria Vitória Nava Silva do Carmo, Luis Fernado Martins Ribeiro e André Luis Brasil Cavalcante 862 Modelagem Numérica do Balanço Hídrico de um Aterro Sanitário Experimental utilizando o Modelo HBM Gustavo Ferreira Simões, John McDougall e Cícero Antônio Antunes Catapreta 870 Modelagem Numérica dos Recalques e de Indicadores de Biodegradação de um Aterro Sanitário Experimental Utilizando o Modelo HBM Gustavo Ferreira Simões, John McDougall e Cícero Antônio Antunes Catapreta 877 Caracterização de uma Geomanta através de Simulação de Chuva em Laboratório Carlindo Avelino Bezerra Neto, Carina Maia Lins Costa e Yuri Daniel Jatobá Costa 884 Comportamento de Colunas Granulares Encamisadas com Geossintético (GEC) – Aterro Experimental sobre Solos Moles Mario Riccio, Marcio S. S. Almeida, Iman Hosseinpour e Cristina F. Schmidt 890 Remediação de Solos e Águas Subterrâneas: Aplicação da Nanotecnologia Antônio Thomé 901 Gestão de Risco em Obras Geotécnicas em Mineração: Aplicação em Barragens de Mineração Terezinha Espósito 919 Sessão de Discussão: Durabilidade dos Geossintéticos Importância da Qualidade na Durabilidade Indiara Giugni Vidal 925 Green and Sustainable Remediation: New Paradigm Shift to Cleanup Polluted Sites Krishna R. Reddy 930 Desempenho de Longa Duração de Barreiras Poliméricas em Locais de Estocagem de Resíduos Contaminados Maria das Graças Gardoni Almeida 944 Geosynthetic Reinforcements For Paved Roads J. G. Zornberg 952 Avaliação do comportamento pós-fissuração de um solo granular com reforço de fibra de coco aleatoriamente distribuida Juan Manuel Girao Sotomayor Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janerio, Brasil, girao.sotomayor@aluno.puc-rio.br Michéle Dal Toé Casagrande Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janerio, Brasil, michele_casagrande@puc-rio.br Lucas Mendes Repsold Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janerio, Brasil, lucasrepsold@aluno.puc-rio.br RESUMO: Foi avaliado o comportamento pós-fissuração de um solo granular utilizando como reforço fibras de coco. Foi analisada a variação do recalque de uma seção transversal do solo granular puro e com reforço, quando submetidos a ensaios de carga em placa rígida circular em verdadeira grandeza. Foram comparadas as curvas tensão versus recalque, permitindo avaliar o acréscimo de resistência durante a fase de pós-fissuração, mostrando um comportamento strain- hardening do material compósito, influenciado pela adição de fibras de coco na matriz de solo. Realizou-se uma exumação dos ensaios para comparar as variações nos mecanismos de ruptura. Os resultados foram comparados com pesquisas de reforço de solo que utilizaram fibras sintéticas, demostrando concordância com os resultados obtidos. Os ensaios demostraram que a fibra de coco pode ser utilizada para a diminuição de recalques diferenciais com grande inibição da propagação de fissuras, podendo ser aproveitadas em aterros de conquista sobre solos moles e em coberturas de aterros sanitários, dando um fim mais nobre a esse material que normalmente é descartado em grandes quantidades após o consumo do fruto. PALAVRAS-CHAVE: Reforço de fibra de coco, ensaio de carga em placa, verdadeira grandeza, curvas carga-recalque, distribuição aleatória. 1 INTRODUÇÃO Mundialmente, a proposta ecológica de conservar e resguardar os recursos naturais são um estímulo ao desenvolvimento de novas classes de materiais. Neste cenário, aparecem os compósitos totalmente reciclados, reforçados com fibras vegetais que podem proporcionar propriedades de grande valor, como a melhoria da resistência mecânica e da leveza do solo. As fibras vegetais, além de serem de fontes renováveis, possuem baixo custo quando comparadas com as fibras sintéticas. No caso das fibras de coco, que sãorejeitos em países tropicais, seu aproveitamento gera vantagens também no que diz respeito à diminuição da quantidade de lixo sólido. O reforço do solo, feito a partir das fibras de coco, nasce como uma proposta de emprego para materiais reciclados, sendo tais fibras procedentes de resíduos de cocos gerados pelo consumo da água do coco verde, encontrada em grandes quantidades nas regiões costeiras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Levantamento sistemático da produção agrícola de 2010 (LSPA), a produção de coco, em toneladas, no Brasil, saltou de 1.300.000, no ano 2000, para quase 2.000.000 de toneladas em 2010, sem dados estatísticos até 2014. Esta crescente quantidade de coco propicia o emprego das fibras para distintos fins. Dentre eles a inclusão destas por meio da adição em matrizes de solo vem sendo bastante estudadas, pois sua aplicação pode melhorar as propriedades mecânicas dos compósitos finais. O uso das fibras vegetais em materiais compósitos não é novidade, pois os países em Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 11 mailto:michele_casagrande@puc-rio.br desenvolvimento vêm gerando pesquisas, segundo a disponibilidade de fibras existentes nesses países. No Brasil, temos o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (CEPED), localizado em Camaçari, Bahia, como pioneiro no estudo sistemático de fibras, que iniciou seu trabalho em 1980, com a avaliação de fibras de sisal, coco, bambu, piaçava e bagaço de cana de-açúcar para a produção destes compósitos. O presente trabalho visa produzir uma contribuição às pesquisas que investigam a viabilização do uso de fibras orgânicas, especificamente de fibras extraídas da casca do coco, usadas como material de reforço, com o objetivo de produzir uma utilização razoável dessas fibras, que são jogadas no lixo após seu consumo massivo nas cidades costeiras do Brasil. 2 OBJETIVO Investigar a melhora da resistência ao recalque da areia com adição de fibras de coco. A comparação será realizada entre uma areia sem reforço e com reforço distribuído aleatoriamente. 3 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 3.1 Materiais As fibras de coco são provenientes de uma parceria entre a Companhia Municipal de Limpeza Urbana e a Secretaria de Conservação de serviços públicos que realizam a coleta e entrega a ECOFIBRA, empresa responsável pelo beneficiamento da casca de coco verde no Rio de Janeiro. As fibras com diferentes comprimentos foram recebidas em fardos. Com a finalidade de comparação com pesquisas que utilizaram fibras sintéticas, (estabeleceu-se) utilizar um comprimento standard de fibra de 50 mm. Portanto, as fibras foram retiradas dos fardos, desfiadas e cortadas manualmente. Foi utilizado um volume de fibra de 0,5% do peso seco da matriz, valor este determinado também para fins comparativos. A matriz utilizada foi uma areia com brita proveniente do canteiro Areal da divisa em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Não apresentou matéria orgânica, a densidade real dos grãos é de 2,642, o índice de vazios máximo de 0,70 e o mínimo de 0,50 e porcentagem de finos de 2,2%. As misturas foram produzidas em betoneira de 400l. Para atingir uma mistura uniforme, primeiro colocou-se uma parte da areia espalhando água na superfície para evitar poeira, logo as fibras foram colocadas manualmente cobrindo a superfície da areia, depois colocava-se outro volume de areia sob o mesmo procedimento. Após ligada a betoneira colocava-se o suficiente volume de água para obter a umidade de ensaio. A caixa de ensaios apresenta uma seção quadrada de 1,4m de lado por 1,5m de altura. A mistura foi colocada em camadas de 10 cm de espessura para controlar a umidade de 10% e a densidade relativa de 50% até atingir 1,2m de altura estabelecida para que o bulbo de pressões não gerasse efeitos sobre as paredes e o fundo da caixa. 3.2 Equipamentos O sistema de reação e transmissão de carga baseou-se em um pórtico de aço com carga de trabalho de 1000 kN desenvolvido pelo Laboratório de Estruturas e Materiais da Pontifícia Universidade Católica de Rio de Janeiro. A aplicação da carga foi feita mediante macaco hidráulico de 600 kN de carga máxima conectado com uma bomba manual. Para monitorar a carga aplicada utilizou-se um transdutor de carga KYOWA com 250 kN de capacidade modelo NI9237, finalmente se utilizou uma placa de aço circular de 0,30m de diâmetro e 1 polegada de espessura colocada sobre a última camada da mistura. Para registrar os recalques foram colocados cinco transdutores de deslocamento (TD) do tipo Gefran com curso de 100 mm de serie NI9205, três dos quais foram colocados sobre a placa separados à 120º para controlar a horizontalidade, enquanto que os outros dois foram colocados fora da placa em uma distancia de 5 a 15 cm para registrar os recalques da mistura nas proximidades do carregamento. Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 12 Os transdutores de carga e deslocamento foram conectados a um sistema de aquisição de dados da National, modelo Cdaq 9174, que possui 4 canais para os registros de carga e 16 canais de 0-10 volts para armazenar os registros de recalques. Utilizando o programa LEM-PUC desenvolvido na plataforma de software LABVIEW 2011 pela PUC-RIO, foi possível registrar, armazenar e gerar as curvas de carga versus recalque para cada ensaio. 4 ENSAIOS DE CARGA EM PLACA Devido as variantes condições meteorológicas e os custos de montagem para fazer um ensaio de placa em campo se preferiu realizar o ensaio no laboratório em verdadeira grandeza sob condições controladas. As caraterísticas dos ensaios são apresentadas na tabela 1 a seguir. Tabela 1. Ensaios de carga em placa circular. N° Material w (%) Densidade Relativa (%) Teor de fibras (%) 1 Areia 10 50 - 2 Areia /fibra 10 50 0,5 No primeiro ensaio a areia foi carregada sem reforço para determinar o comportamento do material. No segundo, definiu-se a influência da adição de fibra de coco, as mudanças no mecanismo de ruptura e principalmente a mudança no comportamento carga versus recalque. A velocidade dos ensaios foi variável porque foi preciso garantir que os grãos da areia não entrassem dentro da mola dos transdutores de deslocamento. 5 RESULTADOS E ANALISES 5.1 Resultados dos ensaios Os ensaios terminavam quando a placa apresentava rotações devido a mistura embaixo dela ficar deformada e rígida, a ponto de não conseguir seguir recalcando. Os transdutores sobre a placa registraram essas rotações mediante as diferenças entre seus registros. A seguir, apresentam-se as curvas carga versus recalque do ensaio 1 (areia sem reforço), considerando que os transdutores de deslocamento TD-1 e TD-2 ficam a 15 e 5cm do bordo da placa respetivamente. (a) (b) Figura 1. Recalque fora da placa – Ensaio 1:sem fibra Na Figura 1(a), se observa que a 15 cm da placa não ocorre nenhum recalque enquanto que a 5 cm a areia desce junto com a placa até uma carga de 20 kN depois da qual começa-se elevando até 1,5 mm por acima do nível inicial, obedecendo a uma ruptura localizada. Na Figura 1(b), o recalque da placa apresenta uma tendência parabólica aproximadamente até 30 kN, depois é linear, produto de uma proporcionalidade entre deformação e o incremento de carga. Esse atuar é próprio dos solos granulares devido a massa do solo não ter uma ruptura bem definida porque os grãos continuam se arranjando e absorvendo energia. Esse estado é compatível com um ensaio de campo de carga em placa, onde a espessura do solo é maior e o solo não tem uma ruptura severa mas continua se deformando. A seguir apresentam-se ascurvas carga versus recalque do ensaio 2, considerando que o transdutor de deslocamento TD-2 fica a 5 cm mas o TD-1 foi movimentado a 10cm do bordo da placa com a finalidade de obter registros. (a) (b) Figura 2. Recalque fora da placa – Ensaio 2:com fibra Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 13 Na Figura 2(a), pode-se notar que a 5 cm da placa a mistura recalca uniformemente com uma tendência parabólica que não muda com o incremento da carga, enquanto que a 10 cm a mistura inicialmente não recalca até 20 kN, depois do qual o recalque é quase linear. Na Figura 2(b), o recalque da placa inicialmente possui uma tendência parabólica até uma carga de 30 kN depois a curva é linear. É importante mencionar que neste ensaio a carga admitida pela mistura foi quase o dobro do que o ensaio 1. Esse efeito de absorver mais energia é dado pela adição das fibras devido elas diminuírem a propagação das fissuras dentro da areia, servindo de pontes de transferência de energia entre as partes do solo ligadas pela fibra. Compreendendo que as fibras fornecem uma importante resistência adicional, se realizou um ensaio complementar para determinar se uma distribuição da fibra diferente da aleatória pode gerar um maior acréscimo da resistência ao recalque da areia. Baseando-se na premissa anterior realiza-se o ensaio 3 no qual se coloca a fibra entre as camadas de solo como se fosse uma manta entre cada camada. Para este ensaio os transdutores de deslocamento TD-2 e TD-1 mantiveram as posições anteriores. Nos registros apresentados na Figura 3(a) nota-se que o comportamento dos recalques é diferente quando comparado com os ensaios 1 e 2. Pode- se observar que inicialmente o recalque descreve também uma parábola, mas com um maior recalque para um valor de carga igual do que os ensaios anteriores, até uma carga de 20 kN depois da qual a tendência é quase linear. O recalque apresentado pela placa na figura 3(b) também expõe uma tendência diferente do que os ensaios anteriores com uma mudança no comportamento a partir de uma carga de 30 kN. (a) (b) Figura 3. Recalque fora da placa – Ensaio 3:manta de fibra Para realizar comparações posteriores com outras pesquisas é melhor trabalhar com curvas tensão versus recalque, apresentadas na Figura 4, na qual pode-se ver que independente da tendência, o ponto em comum entre as curvas corresponde a uma tensão de 430 kPa. Portanto a matriz absorve a energia até esse estágio de tensão e após ele inicia a mobilização das fibras. Figura 4. Comparação curvas tensão versus recalque O aporte da distribuição é avaliado desde o início da mobilização das fibras na fase de pós- fissuração da matriz aproximadamente a partir de uma tensão de 430kPa. Nota-se que com o incremento da tensão a manta de fibra de coco consegue diminuir notavelmente o recalque quando comparada com a distribuição aleatória. 5.2 Exumação dos ensaios Outro trabalho feito durante a colocação da mistura, foi o espalhamento de uma camada de areia pigmentada de azul entre cada camada para observar os recalques no final de cada ensaio. Depois de cada prova de carga foi retirado um painel da caixa de ensaios, permitindo o corte vertical da mistura até o eixo de carregamento com a finalidade de visualizar a resposta da mistura frente ao aumento de tensões. A figura 5 mostra o comportamento da areia para cada ensaio. (a) (b) (c) Figura 5. Recalque: (a) sem fibra (700 kPa), (b) fibra aleatória (1400kPa), (c) fibra em manta (1200 kPa) Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 14 Pode-se notar uma grande diferença na distribuição das tensões mediante a deformação da areia. Como as exumações foram feitas no fim de cada ensaio, o nível de deformação corresponde a um determinado nível de tensão, que em nenhum caso foi igual. Portanto, os recalques mais visíveis aparecem na base da camada 11, mas a tensão suportada pela areia reforçada para esse recalque foi o dobro do ensaio da areia pura. Os mecanismos de ruptura para cada ensaio também merecem especial atenção devido mostrarem a resposta da massa para determinada tensão. Portanto, sua mudança é um indicador de que a mobilização das fibras influi no comportamento da mistura frente ao aumento de tensões. A figura 6 exibe o comportamento da areia ao redor do eixo de carregamento ao final de cada ensaio. (a) (b) Figura 6. Recalque: (a) puncionamento (areia com fibra), (b) localizada (sem fibra). Demostrou-se uma mudança no mecanismo de ruptura da areia com fibra, enquanto que a areia sem fibra apresenta uma ruptura localizada bem caraterizada pelo empolamento da areia ao redor da placa, a areia com fibra não apresenta essa movimentação mostrando que a energia fica dentro da mistura retida pelo mecanismo de transferência de tensões dado pelo atrito existente entre a fibra e a matriz. A fissuração superficial também é um indicador de como a mistura comporta-se como massa e como a liberação de energia começa a manifestar-se mediante fissuras quando a areia não possui a tenacidade suficiente para absorver essa energia. Na figura 7 apresentam-se os níveis de fissuração atingidos com a finalidade de visualizar a forma, tamanho e quantidade das fissuras ao final de cada ensaio. (b) (b) (c) Figura 7. Fissuras: (a) sem fibra (700 kPa), (b) fibra aleatória (1400 kPa), (c) fibra em manta (1200 kPa) No caso do ensaio de areia sem fibra, pode- se observar que para um nível de tensão de 700 kPa, as fissuras aparecem paralelas à circunferência da placa, começando desde a base da camada até a superfície da areia, alcançando aberturas de até 2 cm de espessura aparecendo depois fissuras perpendiculares devido ao fato de que nas fissuras radiais se concentram as tensões que tentam se propagar superficialmente para todas as direções. No caso da areia com fibra aleatória é totalmente diferente. Como se mostra na Figura 7, para o dobro de tensão, a abertura das fissuras chega à menos de 2cm devido as fibras de coco encontrarem-se ancoradas nos segmentos de areia que tentam se separar, servindo de pontes que continuam transferindo as tensões pela mistura. Neste caso, não aparecem fissuras perpendiculares às fissuras concêntricas, pois internamente as fibras absorvem energia distribuindo as tensões em uma área maior. Nota-se no caso da areia com fibra que as fissuras se espalham concentricamente à placa, mas a quantidade das fissuras é maior com a manta de fibra. 6 COMPARAÇÃO COM ESTUDOS ANTERIORES Para fazer uma comparação sobre a aptidão das fibras de coco quando comparados com fibras de polipropileno, foram utilizados como referência as pesquisas feitas por Casagrande (2005) e Donato (2007). Ambas as pesquisas utilizaram o mesmo diâmetro de placa para o carregamento (0.30m), sistema de reação (250kN), teor de umidade (10%), densidade relativa (50%), espessura das camadas (0,10m) e teor de fibra (0,5%), enquanto que no comprimento de fibra Casagrande (2005) e Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 15 Donato (2007) utilizaram 24mm e 50mm respectivamente, ambas em matrizes de areia fina. A Figura 9 apresenta as curvas tensão- recalque dos estudos mencionados com os resultados deste trabalho. Nota-se que a adição de fibra gera uma redução aproximada de 50% dos recalques quando comparado sem reforço. A tendência das curvas tensão-recalque quando submetidas a grandes carregamentos é similar, observando que a diferença entre as curvas pode ser produzida pelo efeito do material.A areia grossa impõe mais resistência ao deslocamento do que a areia fina, por outro lado, o comprimento de fibras utilizado por Casagrande (2005) de 24 mm é menor do que o utilizado no presente trabalho, fato que, sendo comparado com as curvas apresentadas por Donato (2007) que também utilizou areia fina, demostra que o comprimento da fibra é um fator preponderante no incremento da resistência. Os mecanismos de ruptura localizada para a areia sem reforço e ruptura por puncionamento para a areia com reforço de fibra de coco corroboram com os resultados obtidos por Casagrande (2005) e Donato (2007) os quais apresentaram a mesma resposta reforçando a areia com fibras de polipropileno. Pelos resultados obtidos é possível afiançar a teses de que a fibra de coco é um material que pode competir com as fibras sintéticas para determinados níveis de carregamento como os apresentados nesta pesquisa. Figura 9. Comparação entre estudos 7 CONCLUSÕES A adição de fibra de coco como material de reforço de solo melhora o comportamento tensão-recalque do compósito e influi na mudança do mecanismo de ruptura, de uma ruptura localizada a uma ruptura por puncionamento; As curvas tensão versus recalque, demostraram o ganho de resistência ao cisalhamento da areia misturada com fibra de coco. Observa-se que a mobilização das fibras impede a propagação das fissuras; Areia sem reforço mostrou trincas de tração verticais que se propagaram da base para o topo da camada. Na borda da placa, as fibras mudaram o comportamento, a ruptura ocorreu por faixas de cisalhamento ao redor da placa permitindo que as tensões se espalhassem por uma área maior na interface da camada subjacente; A manta de fibra conseguiu uma melhor distribuição das tensões, diminuindo os recalques enquanto que a inserção aleatória de fibras inibiu a propagação das fissuras; A manta demostrou ser um bom complemento para materiais granulares que apresentam pouca resistência à tração atuando como um elemento de confinamento e permitindo distribuir as tensões locais. Essa caraterística acrescenta a capacidade de suporte e de estabilidade; A inibição de fissuras nas zonas afastadas da placa comprova que as fibras aleatórias distribuem as tensões em uma área maior evitando a concentração de tensões na área de carregamento. Areia reforçada com fibras de coco possui qualidades adequadas para empregos tanto em liners de cobertura de aterros sanitários como também em aterros de conquista sobre solos moles, aprimorando a diminuição das deformações diferenciais excessivas ocasionadas nestes aterros. AGRADECIMENTOS À Prefeitura do Rio de Janeiro, através da funcionária Teresinha Dias, por terem nos Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 16 cedido as fibras para o desenvolvimento desta pesquisa. A todos os funcionários do Departamento de Engenharia Civil da PUC-Rio. A Michéle Casagrande, pelas orientações recebidas nesta pesquisa. À CAPES e à PUC-Rio, pelos auxílios dados. REFERÊNCIAS CASAGRANDE, M.D.T., Comportamento de solos reforçados com fibras submetidas a grandes deformações. Tese (Doutorado em Engenharia) – Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil da UFRGS Porto Alegre, 2005. DONATO, M. Medidas diretas de tensão em solo reforçado com fibras de polipropileno. Tese (Doutorado em Engenharia) – Escola de Engenharia, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da UFRGS. Porto Alegre, 2007. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA http://artigos.ibge.gov.br/artigos- home/estatistica Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 17 http://artigos.ibge.gov.br/artigos-home/estatistica http://artigos.ibge.gov.br/artigos-home/estatistica Experimental Study of a Clayey Soil with the Insertion of Crushed PET as a Reinforcement Material N. S. L. Louzada MSc. Candidate, Department of Civil Engineering, Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro, Brazil. nathaliallouzada@gmail.com I. M. R. Martinez Phd. Candidate, Department of Civil Engineering, Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro, Brazil. ingridmilenareyes@gmail.com M. D. T. Casagrande Professor, Department of Civil Engineering, pontifical Catholic University of Rio de Janeiro, Brazil. michele.casagrande@hotmail.com ABSTRACT: Every year millions of bottles of polyethylene terephthalate (PET) are discarded into the environment. In order to reduce the disposal of this polymer in nature, this study aims to evaluate the mechanical behavior of a clayey soil mixed with fine crushed PET. The potential use of this waste material in geotechnical applications may ultimately reduce the problem of improper disposal and to improve the strength and deformation characteristics of the soil. This paper presents an experimental study to evaluate the mechanical behavior of pure soil and mixtures with different contents of PET waste by triaxial tests, in order to obtain the strength parameters of the Soil-PET mixtures. The clayey soil used was mixed with 10 and 30% of crushed PET by dry weight. Characterization tests such as grain size, Atterberg limits and compaction test were performed on the clayey material. Triaxial tests at confining stresses of 50, 150 and 300 kPa were done on the soil and mixtures. The results show that the soil strength parameters are influenced by the addition of the crushed PET, thus improving characteristics such as friction angle and cohesion of the Soil-PET mixtures. This improvement also depends upon the confining level which the samples were submitted. These mixtures may be used in pavement and other geotechnical works, so this paper proposes to contribute to a better understanding and interpretation of the behavior of soil reinforced with waste PET. KEYWORDS: triaxial tests, crushed PET, waste, reinforced soil 1 INTRODUCTION Soil reinforcement is defined as a technique to improve the geotechnical characteristics of the soil (Ling et al, 2003). Reinforcement consists of inserting certain material in another, in order to increase its properties. Therefore, many different kinds of materials have been studied with the aim of improving the strength properties of some soils. PET bottles production are increasing annually and they are still wrongly discharged. This research aims to evaluate the use of a fine crushed PET as a soil reinforcement, through experimental laboratory tests, giving an environmentally friendly end to this material. Finally, the use of fine crushed PET would decrease the demand of natural resources, and add value to this material; it also could reduce the impact in nature such as, air pollution, river’s aggradation, and eliminating current problems of waste disposal in dumps and landfills. 2 MATERIALS 2.1 Clayey Soil The clayey soil used in this research came from the Experimental Field II located in PUC-Rio campus, as shown in Figure 1. Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 18 mailto:nathaliallouzada@gmail.com mailto:ingridmilenareyes@gmail.com mailto:michele.casagrande@hotmail.com Figure 1. Collecting field in Puc-Rio. Figure 2 shows the clayey soil studied, which is a residual tropical. It has a micro- granular texture, constituted by quartz, altered garnet, clay minerals (mainly kaolinite) and iron and aluminum oxides by Moreira, 1998. Figure 2. Clayey soil sample used in this research. 2.2 Fine Crushed PET The fine crushed PET used in this research, is a result of a specific method of crushing, the PET comes out with a particle size up to 50 mesh, and it is shown in Figure 3. Figure 3. Fine crushed PET sample used in this research. The crushing process can be summarized in three steps (Melo, 2004): 1st step: gathering the PET bottles (labeland caps are removed) and crush them into a mill. 2nd step: the agglomeration, where the flakes receive a thermic treatment, in order to decrease the volume and consequently increase the density. Later the material passes through another milling process. 3rd step: consist in the micronization, reducing the material in a powder with particle size passing 0.42 mm mesh. 2.3 Mixtures The clayey soil was mixture with two different contents of fine crushed PET, 10 and 30% on dry weight. The water was added according to the optimum moisture content, which was obtained from the Standard Proctor test, performed in each mixture. Table 1 summarizes the materials used end the abbreviations adopted for them. Table 1. Abbreviations used for the soil and mixtures. Material/ Mixture Soil (%) Fine Crushed PET (%) Abbreviation Clayey Soil 100 0 C100 Mixture 1 90 10 C90P10 Mixture 2 70 30 C70P30 3 EXPERIMENTAL PROCEDURES With the aim to determinate the index properties of the samples of the clayey soil and mixtures, characterization tests were performed in each sample. The soil was prepared according to the Brazilian technical standard (Brazilian Association of Technical Standards – ABNT). The performed tests followed next standards: - NBR 6457/1986 – Soil Sample – Preparation for compaction test and characterization; - NBR 7181/1984 – Soil – Particle Size Analysis; - NBR 6508/1984 – Soil –Determination of the specific gravity of the soil solids; - NBR 6459/1984 – Soil – Determination of the liquid limit; - NBR 7180/1984 – Soil – Determination of the plastic limit. Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 19 The specific gravity of soil solids, particle size analysis, liquid limit and plastic limit test were carried out using material that passed through the mesh #40 (0.425mm). The results will be present in section 4.1. 3.1 Standard Compaction Test The standard compaction test was performed on the clayey soil and the mixtures, in order to determinate the optimum water contest (wopt) and the maximum dry density (γdmax) of all materials. The compaction test was carried on following the Brazilian standard ABNT NBR 7182/1986. 3.2 Triaxial Test To achieve the strength parameters it was carried triaxial consolidated-drained tests on the clayey soil and mixtures. The specimen measures has 3.8 cm of diameter and 7.2 cm of height. The samples were saturated using backpressure and water percolation. To guarantee that the samples were saturated it was used the Skempton’s parameter B. The value of the time of failure for this kind of triaxial test is given by 8.5 times the value of t100. However, if the time is smaller than 120 min, Head (1986) proposes to use a minimum value for the time of failure of 120 min. The shear velocity used for all samples was 0.030 mm/min, in order to avoid any pore pressure excess during the shear phase. 4 RESULTS AND ANALYSIS 4.1 Physical Characterization The results of the characterization tests are presented in Table 2. According to USCS the soil used can be classified as a silt with high plasticity (MH), however it has more than 50% of clay, so it is called in this research as a clayey soil. Figure 4 shows the particle size distribution of the clayey soil and the fine crushed PET. Table 2. Clayey soil physical characterization. Gs Sand (%) Silt (%) Clay (%) LL (%) LP (%) IP (%) 2.72 36.4 10.8 52.7 53 39 14 Figure 4. Particle size distribution. The compaction test for the clayey soil and mixture are shown in Figure 5, where it is possible to notice that the maximum dry weight and the optimum moisture of the mixture decrease in relation to clayey soil. Table 3 summarizes the results found in the compaction tests. Table 3. Clayey soil physical characterization. Material/ Mixture Wopm (%) γdmax (g/cm3) C100 25.8 1.55 C90P10 24.1 1.48 C70P30 23.5 1.33 Figure 5. Compaction test curves. 4.2 Mechanical Test The triaxial tests were carried in three confining stress (50, 150 and 300 kPa). Next, will be presented the graphics of deviator stress vs axial strain and volumetric strain vs axial strain of the clayey soil and each mixture. Figures 6 to 7 show the behavior of the mixture C90P10, C70P30 compared with the clayey soil. Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 20 Figure 6. Triaxial test results for the C90P10 and clayey soil. Figure 7. Triaxial test results for the C70P30 and clayey soil. Table 4 summarizes the Mohr-Coulomb strength parameters of the clayey soil and mixtures. Table 4. Mohr-Coulomb strength parameters. Material/ Mixture c' (kPa) φ'(°) C100 25.0 27.0 C90P10 22.0 30.5 C70P30 27.8 31.0 It is observed that in both mixtures, when material is submitted to a low confining stress the insertion of fine crushed PET does not improve the strength parameters of the soil. However, at higher confining stresses the improvements of the strength parameters are evident. This behavior can be explained because, the fine crushed PET does not react with the soil particles, as it happened with lime or ashes of solid urban (Szeliga, 2014 and Quispe, 2013). The fine crushed PET works more as a grain size improvement, and in higher confining stress, when the consolidation step is applied, the fine crushed PET fills the remaining voids in the soil, leaving less gaps between the soil particles. Therefore, at the same axial strain, the mixture withstand a higher deviator stress comparing with the pure clayey soil. Because the results of deviator stress vs axial strain, at a lower confining stress, were slightly below the ones found for the pure clayey soil, the strength envelopes provided values for cohesion smaller than the pure clayey soil, and higher for the friction angle. As said previously, the fine crushed PET works as grain size improvement, do not causing any cementation process with the soil particle. So, cohesion parameters does not suffer any improvement with the addition of this material, however the friction angle does get higher, because this parameter is affected in a grain size improvement. It was also noticed that, even for the mixtures and the pure clayey soil, in the graphic of volumetric strain vs axial strain, the curves had approximately the same behavior, either for the mixture C90P10 or for the mixture C70P30. Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 21 REFERENCES ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1984). NBR 7181: Solo – Análise granulométrica. Rio de Janeiro, Brazil. ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1984). NBR 6459: Solo – Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, Brazil ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1984). NBR 7180: Solo – Determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, Brazil. ABNT: Associação Brasileira De Normas Técnicas (1984). NBR 6508: Solo – Determinação da densidade real dos grãos. Rio de Janeiro, Brazil. ABNT: Associação Brasileira De Normas Técnicas (1986). NBR 6457: Amostras de Solos – Preparação para ensaios de compactação e caracterização. Rio de Janeiro, Brazil. ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas (1986). NBR 7182: Solo – Ensaio de Compactação”. Rio de Janeiro, Brazil. Head, K. H. (1986). “Manual of Soil Laboratory Testing: Effective Stress Test”. 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Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 22 Aplicação de geossintéticos como proposta de reabilitação estrutural de um pavimento asfáltico, num trecho de rodovia, pertencente ao Plano Rodoviário do Estado de Minas Gerais. Clauber Costa PLANEX Consultoria S/A, Belo Horizonte – MG, Brasil, clauber.costa@planexconsultoria.com.br Isaac Eduardo Pinto Instituto Federal de São Paulo (IFSP), São Paulo – SP, Brasil, isaac_pin@yahoo.com.br Thiago Borges SPEC Consultoria Ltda, Belo Horizonte – MG, Brasil, thiago.gomes@spec.eng.br RESUMO: A necessidade de criação de alternativas de soluções de projeto e/ou reabilitação de pavimentos asfálticos, frente aos atuais conceitos e métodos de dimensionamento, para suprir as necessidades de enfrentamento das solicitações do tráfego e das condições climáticas, corroboram à aplicação e/ou o uso de geossintéticos, em especial os geotêxteis e as geogrelhas. Dessa forma, estruturas de pavimento flexível, reforçadas com geossintéticos, vem crescendo ao longo das últimas décadas, com o objetivo principal de garantir um controle efetivo das degradações dos pavimentos ao longo da vida útil. Com esse propósito, o presente trabalho descreve os resultados das análises, por meio de modelagem numérica, do comportamento tensão versus deformação do sistema de camadas de um acostamento típico pavimentado, com a aplicação de geossintéticos como proposta e/ou uma tentativa de reabilitação estrutural, situada num trecho de rodovia, pertencente ao Plano Rodoviário do Estado de Minas Gerais, , utilizando o software SIGMA/W, cujo embasamento matemático é o Método dos Elementos Finitos (MEF), foi adotado um modelo elástico−linear e submetido a um carregamento estático. Observou-se, um pequeno ganho de desempenho de até cerca de 1,02 vezes, para o sistema de camada reforçado com geossintético, ou seja, o modelo estrutural não foi afetado significativamente com a inserção da geogrelha, essencialmente para essas modelagens numéricas. PALAVRAS-CHAVE: Geossintéticos, Método dos Elementos Finitos, Pavimentação Asfáltica. 1 INTRODUÇÃO Os pavimentos rodoviários são estudados já há muitas décadas, incluindo os acostamentos de rodovias, que, exercem funções importantes, tanto em relação à melhoria das condições operacionais, tais como a capacidade e segurança, quanto ao desempenho dos pavimentos da pista. No Brasil, o DNIT (2006), recomenda que o projeto da estrutura dos acostamentos seja condicionado ao da pista, mantendo as camadas de reforço, sub-base e base constantes, de modo a garantir que a drenagem do pavimento da pista tenha continuidade através do acostamento. Devem ser feitas reduções apenas na espessura do revestimento. Entretanto no caso de base de alto custo, pode-se estudar solução diferente para a base do acostamento. Assim, o estado do pavimento, da pista e do acostamento, em determinado período de vida, pode ser descrito baseado nas características funcionais e estruturais. Estes dois tipos de características estão intrinsecamente interligados. Dessa forma, o trincamento existente na superfície do revestimento, provocado pelo efeito da temperatura ou da fadiga dos materiais, permite Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 23 a entrada de água no interior do pavimento, contribuindo para a degradação do comportamento estrutural das camadas, sobretudo daquelas constituídas por materiais granulares. A análise de tensões e deformações de pavimentos, como sistemas de múltiplas camadas, e a aplicação da Teoria da Elasticidade, deu ensejo à consideração racional da resiliência do pavimento. Assim, cresceu a importância do conhecimento das características elásticas dos solos e materiais utilizados na estrutura de pavimento. Os programas computacionais para a análise tensão versus deformação em pavimentos asfálticos normalmente utilizam modelos constitutivos elástico-linear e não- linear. Existe uma tendência cada vez maior em se utilizar métodos mecanísticos de dimensionamento de pavimentos asfálticos, compatibilizando as solicitações originais no pavimento pelas condições de carregamento e pelo meio físico com as propriedades dos materiais que constituem as camadas. Pode-se afirmar que não é tarefa fácil modelar uma estrutura de pavimento e determinar as tensões, deformações e deslocamentos, uma vez que equações diferenciais parciais são necessárias para o equacionamento matemático do problema. No intuito de facilitar a resolução dessas equações surgiram métodos numéricos, como por exemplo, o Método dos Elementos Finitos (MEF), que estão a disposição dos projetistas e consultores por meio de programas computacionais e que podem auxiliar na análise das tensões, deformações e deslocamentos de um pavimento. O Método dos Elementos Finitos (MEF/FEM) permite compatibilizar as diferentes camadas do pavimento de acordo com os conceitos da mecânica dos pavimentos, uma vez que as condições de equilíbrio em cada elemento e no sistema global são satisfeitas por um conjunto de equações simultâneas. O MEF é um dos procedimentos mais utilizados na análise de sólidos e estruturas, constitui-se em substituir o contínuo por uma malha de elementos interconectados por determinado número de pontos chamados nós. Além disso, a utilização de materiais geossintéticos como reforço em obras rodoviárias vem crescendo bastante nas últimas décadas. A geogrelha, cuja função primária é o reforço de uma estrutura de pavimento, é um entre os diversos tipos de geossintéticos, que vêm sendo utilizados. Diversas são as formas de interação da geogrelha com as camadas do pavimento rodoviário e o entendimento dos mecanismos que se desenvolvem nestas interações é essencial, pois só a partir daí pode- se obter parâmetros confiáveis para projeto. Com esse propósito, o presente trabalho descreve os resultados das análises por meio de simulação numérica, de um pavimento flexível típico, utilizando o software SIGMA/W, , cujo embasamento matemático é o Método dos Elementos Finitos (MEF), para modelar o comportamento tensão versus deformação do sistema de camadas reforçados com geossintéticos. O SIGMA/W baseia-se na teoria das pequenas deformações e realiza análises bidimensionais, considerando a hipótese do estado plano de deformações ou de problemas axissimétricos. Sendo assim, tem aplicabilidade para obras em que a seção transversal se repita continuamente ao longo do comprimento. Para este trabalho, com o objetivo de simular o comportamento dos materiais é utilizado o modelo constitutivo elástico-linear, através de uma análise axissimétrica, ou seja, problemas que envolvem um corpo, cujas geometrias e condições de carregamento e de contorno sejam simétricas (idênticas) em relação a um eixo axial. 2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DOS “TRECHOS-TESTE” 2.1 Deflexões com Viga Benkelman convencional. A condição estrutural do acostamento do trecho foi dividida em segmentos e lados direito e esquerdo (“trechos-teste”), definidos pelo estado de deterioração (dano) e atual condição da superfície, ou seja, que apresentaram falhas e/ou defeitos superficiais e estruturais. − ACOST/ALARG LD e/ou Faixa Direita e 3ª´s Faixas; Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 24 − ACOST/ALARG LE e/ouFaixa Esquerda e 3ª´s Faixas. Figura 1. Medida da deformação elástica (Deflexões, D0 mm -210× ) com Viga Benkelman; Para obtenção dos valores das deflexões reversíveis e bacias de deformação utilizou-se o ensaio não destrutivo, conforme apresentado na Figura 1, cujos procedimentos são normalizados pelos métodos DNER-ME 24/94 – Determinação das deflexões pela viga Benkelman; DNER-ME 61/94 – Delineamento da bacia de deformação por intermédio da viga Benkelman e DNER-PRO 175/94 – Aferição da viga Benkelman. Os grupos de pavimentos, para fins de seleção dos trechos-teste, foram obtidos a partir da análise no campo das características estruturais e funcionais do acostamento e a realização da visita técnica inicial. Consensualmente foram escolhidos, grupos de pavimentos caracterizados pelos seguintes parâmetros: Os pavimentos novos já executados nos ALARG/ACOST e 3ª´s FAIXAS; O tipo e/ou grau de dano que precisaria ser tratado e/o recuperado; e Extensão do segmento, ou seja, o começo e fim do problema e exigências estruturais. Essa classificação inicial constituiu a base sobre a qual se definiu uma proposta de levantamentos e/ou avaliações nos segmentos que apresentaram dano (“trechos-teste”). Desta forma, foram propostos os seguintes tópicos e procedimentos para o projeto experimental: Os trechos-teste foram localizados nos ALARG/ACOST e 3ª´s FAIXAS, cujos tipos de estrutura apresentassem danos; Levantamento da bacia de deformação realizado através de viga Benkelman com espaçamento entre as estações, excepcionalmente, a cada 20 m, na mesma faixa de tráfego (Figura 1). Na seqüência (Figura 2) são apresentados os resultados dos levantamentos das deflexões máximas (D0 mm -210× ) para os acostamentos do lado direito e esquerdo da pista de rolamento. 02040608010 0 12 0 14 0 16 0 18 0 20 0 22 0 5 15 25 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165 175 185 195 205 215 225 235 DEFLEXÕES (mm-2) ES TA CA Le va nt am en to D ef le ct o m ét ri co - ES T. 5 a E ST . 2 39 D o Fa ix a D ir ei ta D o Fa ix a Es qu er da Figura 2: Perfil Deflectométrico (D0 mm -210× ) – Est. 5 a Est. 239 A deflexão recuperável individual máxima (D0 mm -210× ) é um parâmetro importante para a compreensão do comportamento da estrutura, o qual é afetado pela condição do subleito e pelas camadas constituintes do pavimento. Quanto maior seu Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 25 valor, mais elástica ou resiliente é a estrutura, e maior o seu comprometimento estrutural. Apresenta-se como dado complementar da deflexão, o raio de curvatura da bacia de deformação (R) e permite que se consiga um melhor entendimento da estrutura do pavimento, conforme apresentado na Figura 3. 05010 0 15 0 20 0 25 0 30 0 35 0 40 0 45 0 50 0 55 0 60 0 65 0 70 0 75 0 80 0 5 15 25 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165 175 185 195 205 215 225 235 RAIO (m) ES TA CA R ai o d e Cu rv at u ra - ES T. 5 a E ST . 2 39 R c Fa ix a D ir ei ta R c Fa ix a Es qu er da Figura 3: Raio de Curvatura (R) – Est. 5 a Est. 239 De maneira geral, considera-se que raios maiores que R >100m (DNIT, 2006a), indicam boa capacidade estrutural, enquanto valores abaixo deste, R <100 m, indicam problemas estruturais. O cálculo do raio de curvatura, utiliza a metodologia adotada pelo DNIT, conforme a equação 1, abaixo. ( )250D2 6250 R D−× = (1) Em que: =R Raio de curvatura, em metros; =0D Deflexão central real ou verdadeira, em centésimo de milímetro; =25D Deflexões de pontos situados a 25 cm do ponto central, em centésimo de milímetro. 3 RETROANÁLISE DO PAVIMENTO A retroanálise pode ser entendida como sendo uma técnica utilizada para a obtenção dos módulos de resiliência do sistema pavimento- subleito, a partir das bacias de deflexão medidas em campo, espessura das camadas e os seus respectivos coeficientes de poisson. Foram analisadas 209 bacias (Banco de Dados), e informações da construção do pavimento gerado a partir da geometria composta por uma estrutura de pavimento flexível de quatro camadas: revestimento betuminoso em CBUQ, e=5,0 cm; base granular de solo-brita com e=15,0 cm; sub-base de argila arenosa, e=20,0 cm, e camada final de terraplenagem/subleito (solo selecionado), conforme mostra a Figura 4, a seguir. Revestimento (5cm) Base granular (15cm) Sub-base (20cm) Subleito (semi-infinito) Figura 4. Modelo Estrutural A resposta elástica dos materiais é, normalmente, medida, para uso em pavimentos rodoviários, através do módulo resiliente (MR), determinado através de ensaios triaxiais de carga repetida, sendo este um parâmetro mecânico que proporciona uma medida da rigidez de um material aplicado nas camadas do pavimento rodoviário. Para a retroanálise das bacias de deformação foi empregado um software bastante utilizado na análise mecanística de pavimentos rodoviários, o ELSYM5. Este software considera em cada camada do conjunto pavimento-subleito as seguintes características mecânicas: Módulo Elástico ou de Elasticidade (E) e o coeficiente de Poisson (µ). O software calcula as tensões, deformações e deslocamentos em qualquer ponto da estrutura Anais do GEOSSINTÉTICOS/REGEO 2015 Página 26 do pavimento de até cinco camadas (US Departament of Transportation, 1986). Com vista à obtenção do módulo de deformabilidade das camadas, utilizando o processo de retroanálise (nesse estudo utiliza um processo iterativo conhecido como método de tentativa e erro), foram considerados as variações e os valores de módulo resiliente (MR), como segue: Camada de revestimento betuminoso (CBUQ): 10.000 a 40.000 kgf/cm2, a cada 5.000 kgf/cm2; Camada de base granular (solo-brita): 200 a 4.000 kgf/cm2, a cada 200 kgf/cm2; Camada de sub-base granular (canga de minério): 200 a 4.000 kgf/cm2, a cada 200 kgf/cm2 e Acabamento terraplenagem/subleito: 200 a 2.000 kgf/cm2, a cada 200 kgf/cm2. Uma vez que a retroanálise estrutural, caracteriza-se pelo melhor ajuste entre a bacia medida em campo e a calculada (obtida no ELSYM5), foi adotada para definir tal ajuste o critério matemático da checagem do erro relativo calculado para cada ponto da bacia de deformação, definido pela equação 2. ( ) 100(%) x d dd mi cijmi − =ε (2) Em que: ( ) =%ε erros aceitáveis para o ajuste entre as bacias medidas e calculadas; =mid deflexão medida no ponto i da bacia medida em campo (i = 1, 2, ..., n, sendo n o número de pontos analisados da bacia de deformação); =cijd deflexão calculada no ponto i da j- ésima bacia teórica (i = 1, 2, ..., n, j = 1, 2, ..., k, sendo k, o número de iterações até ser atingido o erro máximo permitido). A Tabela 1 apresenta uma síntese dos valores dos módulos de resiliência (“elásticos”) obtidos por retroanálise, a partir das 209 bacias de deformação. Tabela 1: Médias, desvios padrão, mínimos e máximos dos módulos e espessuras. CMA Esp (cm) MR médio MPa Des Pad. CV % Interv Super - 95% conf. Interv Infer - 95% conf. R 5 2404 295 12,3 2168 2641 B 15 200 118 59,2 105 295 SB 20 33 3 9,1 31 35 SL ∞ 165 23 13,9 146 184 Em que: CMA: descriçao das camadas do pavimento; R: revestimeno asfáltico; B: camada de base; SB; camada de sub-base, e SL: camada final de terraplenagem/Sub-leito. 3.1 Análise de Sensibilidade dos Módulos Retroanálisados Aplicou-se nesta análise, o método probabilístico de Rosenblueth, em que os parâmetros estatísticos de cada variável independente de projeto são determinados
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