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HORTA ORGANICA

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Prévia do material em texto

Introdução
	
A	 alimentação	 orgânica	 parece	 ser	 uma	 das	 melhores	 opções	 antes	 do
desenvolvimento	 da	 industrialização	 alimentar.	 Um	movimento	 expansivo	 nos
últimos	anos	alerta-nos	sobre	o	abuso	de	aditivos	como	gorduras,	sal,	açúcar	e
xarope	 de	 milho	 com	 alto	 teor	 de	 frutose,	 contidos	 nos	 alimentos	 mais
consumidos	 com	 o	 único	 propósito	 de	 torná-los	 mais	 saborosos.	 Não	 só	 a
denominada	“junk	food”,	mas	também	aquela	que	é	vendida	como	saudável,	faz
parte	de	uma	dieta	à	qual	nos	acostumamos	e	que	causa	dependência.
Dentro	 do	 paradigma	 que	 considera	 o	 alimento	 em	 relação	 ao	meio	 ambiente,
uma	das	 referências	 em	questões	de	 consumo	é	o	 jornalista	 científico	Michael
Pollan.	 O	 autor	 do	 recente	 livro	 “Cozinhar”	 e	 outros	 best-sellers	 como	 “O
dilema	onívoro”,	recomenda	“não	comer	nada	que	sua	avó	não	reconheça	como
alimento”.
De	acordo	com	dados	da	FAO	(Organização	das	Nações	Unidas	para	Agricultura
e	Alimentação),	 868	milhões	 de	 pessoas	 (12,5%	 da	 população	mundial)	 estão
desnutridas	em	termos	de	consumo	de	energia	alimentar	e	1,4	bilhão	de	pessoas
tem	 sobrepeso,	 dos	 quais	 500	 milhões	 são	 obesos.	 Esses	 dados	 preocupantes
exigem,	 a	 nível	 global,	 um	 novo	 olhar	 que	 permita	 recuperar	 as	 tradições
esquecidas	e	modificar	hábitos	para	viver	melhor.
O	 valor	 dos	 vegetais	 na	 dieta	 humana	 é	 inegável,	 e	 seus	 benefícios	 são
reconhecidos	 pelo	 ambiente	 científico	 e	 médico,	 e	 por	 organizações
internacionais	 como	 a	Organização	Mundial	 de	 Saúde	 (OMS),	 que	 recomenda
seu	 consumo	 com	 o	 objetivo	 de	 prevenir	 doenças	 e	 fortalecer	 as	 defesas	 do
organismo.	Por	meio	de	uma	alimentação	natural,	é	possível	encontrar	todos	os
nutrientes	essenciais	para	levar	uma	vida	saudável.
Mas,	 ao	 mesmo	 tempo,	 enfrentamos	 um	 problema:	 a	 maioria	 dos	 vegetais	 é
manipulada	em	termos	de	produção	e	distribuição,	com	o	objetivo	de	multiplicar
seu	 rendimento.	 Em	 todo	 o	 mundo,	 o	 uso	 de	 agroquímicos	 e	 poluentes	 está
sendo	questionado	e,	em	alguns	países,	novas	leis	foram	criadas	para	proteger	o
consumidor.	 A	 Europa	 é	 pioneira	 nesse	 sentido	 e	 proibiu	 o	 uso	 de	 certos
herbicidas	e	 inseticidas	como	o	Glifosato	e	o	Endosulfan,	exceto	na	Espanha	e
na	Romênia.	Por	outro	lado,	nos	Estados	Unidos,	há	cada	vez	mais	empresas	que
estão	mudando	suas	formas	de	produzir.
Voltar	ao	consumo	orgânico	é	um	processo	que	exige	uma	nova	legislação	e	uma
mudança	 de	 consciência.	 Para	 os	 consumidores,	 o	 uso	 de	 alimentos	 orgânicos
significa,	além	de	evitar	agregados,	conservantes	e	pesticidas,	uma	maneira	de	se
conectar	 com	 a	 terra,	 entrar	 em	 contato	 com	 os	 alimentos	 e	 a	 natureza,
aprofundar	o	conhecimento	das	variações	sazonais	e	a	influência	da	temperatura
e	do	vento	nas	plantas.
Para	melhorar	 a	 qualidade	 dos	 vegetais	 orgânicos,	 é	 aconselhável	 consumi-los
frescos	 e	 crus,	 alguns	 podem	 até	 ser	 consumidos	 com	 casca.	 A	 diferença	 é
notável,	 o	 seu	 sabor	 e	 aroma	 são	 mais	 intensos	 que	 os	 do	 cultivo	 industrial.
Cultivos	 artesanais	 são	 superiores	 em	 matéria	 de	 cuidado	 e	 qualidade.	 Os
vegetais	 orgânicos	 têm	 um	 teor	 mineral	 mais	 elevado	 em	 termos	 de	 teor	 de
cálcio,	magnésio,	potássio,	sódio	e	fosfato.
Seguindo	 essa	 premissa,	 os	 vegetais	 frescos	 em	 nossa	 casa	 tornam-se	 uma
proposta	atrativa	e	sustentável,	mesmo	para	quem	tem	espaços	reduzidos.	De	um
vaso	 com	 especiarias	 em	 uma	 varanda	 ou	 terraço	 até	 um	 jardim	 ou	 horta
compartilhado,	 as	 alternativas	 são	 variadas.	 O	 desenvolvimento	 desse	 tipo	 de
empreendimento	também	pode	ocorrer	em	escolas,	cantinas,	grupos	de	famílias
ou	vizinhos,	associações	que	têm	acesso	a	pequenas	extensões	de	terra,	ou	que
solicitam	 aos	 seus	 municípios	 ou	 governos	 a	 transmissão	 de	 terrenos.	 Um
exemplo	ecológico	é	o	de	Freiburg,	na	Alemanha,	muito	perto	da	fronteira	com	a
França	e	a	Suíça.	Chamada	de	“cidade	verde”,	os	recursos	são	orquestrados	para
integrar	 a	 cidade	 com	o	 campo.	Hortas	 orgânicas	 a	 poucos	minutos	 da	 cidade
permitem	que	as	pessoas	colham	suas	próprias	 frutas	e	vegetais,	e	que	possam
acessá-los	quando	for	necessário.
Mesmo	 nos	 centros	 urbanos	 mais	 populosos,	 existe	 a	 possibilidade	 de	 criar
espaços	 de	 produção	 para	 ter	 uma	 alimentação	 mais	 completa,	 saudável	 e
econômica.	 Para	 começar	 a	 planejá-lo,	 é	 aconselhável	 levar	 em	 consideração
algumas	 diretrizes	 técnicas	 com	 as	 quais	 será	 possível	 manter	 um	 jardim
orgânico	produtivo	ao	longo	do	ano.
	
•
	
	
Organizar	o	espaço
	
Nas	hortas,	o	intuito	é	reproduzir	os	processos	da	natureza.	Quando	se	dispõe	de
um	lugar	pequeno,	deve-se	procurar	um	lugar	com	sol	e	sombra	ou	alguma	coisa
para	proteger	o	cultivo	do	clima.	Uma	boa	alternativa	é	fazer	jardins	verticais	se
houver	 uma	parede	 que	 receba	 pelo	menos	 cinco	 horas	 de	 luz	 solar.	Os	 vasos
podem	 ser	 pequenos	 ou	 largos	 e	 com	 pelo	 menos	 40	 centímetros	 de
profundidade.
Em	um	metro	quadrado	você	pode	construir	uma	horta	com	alimento	suficiente
para	suprir	a	porção	de	vegetais	que	uma	família	consome.	Se	tiver	um	espaço
maior,	o	ideal	é	que	o	terreno	possa	ser	delimitado	e	cercado,	e	que	seja	possível
trabalhar	a	terra	com	conforto.
As	hortas	compartilhadas	 têm	a	vantagem	de	reduzir	o	 trabalho	e	a	quantidade
de	ferramentas	necessárias	para	mantê-las.
É	conveniente	colocar	a	horta	ao	norte	no	hemisfério	sul	e	ao	sul	no	hemisfério
norte,	 com	objetivo	de	 aproveitar	 a	 exposição	 ao	 sol	 durante	 a	maior	 parte	 do
dia.	 Plantas	 folhosas	 precisam	 de	 menos	 exposição	 ao	 sol	 do	 que	 as	 plantas
frutíferas.	 Enquanto	 a	 alface	 ou	 a	 rúcula	 exigem	 3	 horas	 por	 dia,	 o	 tomate,	 a
berinjela	ou	a	pimenta	precisam	de	cerca	de	6	horas	por	dia.
	
•
	
	
Recipientes
	
A	 escolha	 dos	 recipientes	 depende	 em	 grande	 parte	 do	 espaço,	 do	 peso	 e	 do
material	 com	 o	 qual	 eles	 são	 fabricados.	 Desde	 vasos	 feitos	 de	 argila	 até
materiais	 plásticos,	 é	 possível	 obter	 recipientes	 de	 qualquer	 tamanho	 e	 cor	 no
mercado.
A	vantagem	dos	vasos	de	argila	cozida	é	que	eles	são	feitos	de	material	poroso,
mas	 são	 frágeis	 e	 pesados.	Os	 recipientes	 de	maior	 capacidade	 são	 feitos	 com
fibrocimento,	adequados	para	varandas	e	terraços,	são	adequados	para	frutíferas
ou	trepadeiras.	Os	materiais	plásticos	não	são	porosos,	mas	são	leves	e	baratos,	e
podem	ser	usados	em	varandas	e	terraços.
Também	 é	 possível	 utilizar	 materiais	 reciclados,	 vasilhas	 e	 recipientes	 de
madeira	artesanal.
	
•
	
Substratos
Compostos	 por	 diferentes	 misturas	 e	 três	 fases	 (sólida,	 líquida	 e	 gasosa),	 seu
objetivo	 é	 melhorar	 o	 crescimento	 das	 plantas	 do	 recipiente.	 Para	 isso,	 é
importante	 que	 sua	 porosidade	 seja	 próxima	 de	 85%	 para	 que	 as	 raízes	 se
desenvolvam.	Geralmente	são	comercializados	em	sacos	de	diferentes	tamanhos.
Deve-se	combinar	substâncias	orgânicas	e	minerais	para	alcançar	um	equilíbrio
entre	a	umidade	e	a	aeração.	Além	disso,	evite	que	o	solo	endureça	e	retenha	os
nutrientes	 para	 o	 crescimento	 das	 plantas.	 O	 pH,	 que	 é	 o	 índice	 de	 acidez,
determinará	a	quantidade	de	nutrientes	no	substrato.
Entre	 os	 substratos	 mais	 utilizados	 que	 podem	 ser	 comprados	 estão	 a	 turfa,
produto	da	 fermentação	de	vegetais	pela	ação	da	água,	em	condições	de	 frio	e
falta	de	oxigênio,	por	 isso	está	 livre	de	contaminantes	 e	permite	 a	 retenção	de
água	e	nutrientes.	A	areia	pode	ser	incorporada	em	pequenas	quantidades	e	limpa
para	uso	em	uma	mistura	de	substratos.	Há	também	substratos	sintéticos,	como	a
argila	 expandida	 ou	 leca,	 a	 perlita	 agrícola,	 que	 é	 um	 substrato	 de	 origem
vulcânica,	e	a	vermiculita,	que	tem	um	pH	neutro	e	normalmente	é	usada	para	a
mistura	de	germinação	de	sementes.
•
	
Terra
	
Na	 agricultura	 orgânica,	 procura-se	 aproveitar	 ao	 máximo	 os	 recursos	 e
aproveitar	a	fertilidade	do	solo	e	a	atividade	biológica.Acima	de	tudo,	as	leis	da
ecologia	 são	 respeitadas	 e	 utiliza-se	 os	 recursos	 fornecidos	 pela	 natureza,
protegendo	os	recursos	renováveis	e	reduzindo	o	uso	de	recursos	não	renováveis.
A	escolha	e	o	cuidado	da	terra	são	fundamentais	para	que	a	horta	seja	produtiva.
Para	começar,	é	preciso	remover	as	pedras	que	estão	no	fundo,	pois	 impedirão
que	 as	 raízes	 cresçam	 adequadamente.	 Se	 o	 lugar	 tiver	 lixo,	 remova	 todos	 os
elementos	que	possam	ser	tóxicos	e	troque	a	terra	velha	por	terra	nova.
Os	solos	férteis	são	ricos	em	nutrientes.	Por	isso	é	necessário	incorporá-los	por
meio	de	adubo	e	fertilizantes.	Para	trabalhar	a	terra,	é	preciso	regar	o	terreno	e
esperar	três	dias	para	que	a	umidade	penetre	nas	camadas	inferiores.
Existem	 diferentes	 técnicas	 para	 remover	 a	 terra.	 Uma	 das	mais	 cuidadosas	 é
cavar	com	uma	pá	de	ponta	e	deixar	a	terra	no	mesmo	local	(sem	rotação)	para
manter	a	estrutura	do	solo.
	
•
	
Condições	meteorológicas
Tanto	a	umidade	ambiente	quanto	a	temperatura	terão	efeito	no	crescimento	das
plantas.	 O	 vento	 também	 influencia.	 Embora	 as	 rajadas	 de	 vento	 possam
prejudicá-las	 ou	 quebrar	 seus	 caules	 e	 folhas,	 sendo	 necessários	 reparos,	 elas
devem	ser	colocadas	em	um	local	que	tenha	circulação	de	ar.
É	possível	criar	proteções	naturais.	Uma	boa	opção	é	o	plantio	de	ligustrinas	ou
gramas	ornamentais	e	lavandas,	que	reduzem	o	impacto	e	a	velocidade	do	vento.
Por	 sua	vez,	 elas	 serão	um	 refúgio	para	 predadores	 que	 controlarão	 as	 pragas.
Outra	opção	 é	 colocar	 uma	cerca	de	 juncos,	 canas	ou	varas	de	madeira.	Além
disso,	 com	 uma	 cerca	 haverá	 menos	 perda	 de	 água	 pela	 transpiração	 e
evaporação.
•
Preparação	do	viveiro
O	 viveiro	 é	 o	 recipiente	 no	 qual	 a	 semente	 será	 colocada.	 É	 usado	 quando	 a
semente	 é	muito	 delicada	 ou	muito	 pequena	 para	 crescer	 diretamente	 no	 solo.
Entre	 as	 opções,	 é	 possível	 escolher	 latas,	 recipientes	 de	 plástico,	 vasos,	 cujo
fundo	deve	ser	perfurado	para	permitir	a	eliminação	do	excesso	de	água.	A	base
pode	ser	constituída	por	3	centímetros	de	pedras,	tijolos	ou	pedregulhos.	No	topo
será	colocada	a	terra	fértil	e	o	fertilizante.	Deve-se	formar	uma	cavidade	em	que
duas	ou	três	sementes	serão	inseridas	e	regadas	(como	uma	chuva).
As	mudas	devem	estar	em	um	espaço	onde	não	recebam	sol	ou	correntes	de	ar
diretamente.	Elas	crescerão	antes	de	serem	transplantadas.
•
Trasplante
Quando	saírem	as	quatro	primeiras	folhas	(alface,	acelgas	etc.)	ou	se	tiverem	a
espessura	de	uma	caneta	(tomate,	berinjela,	alho-poró,	pimentão,	cebola),	é	hora
de	transplantar	as	mudas	ou	plantá-las	para	um	lugar	definitivo,	no	qual	é	preciso
cavar	um	buraco	primeiro.	Faça	isso	com	muito	cuidado	para	não	danificar	a	raiz
e	cerque-a	com	a	terra	que	estava	ao	seu	redor.	O	espaço	varia	de	acordo	com	a
espécie.	Deve-se	considerar	o	crescimento	da	planta	em	profundidade	e	para	as
laterais.
Uma	vez	transplantada,	cubra	com	fertilizante	ou	terra	com	composto	orgânico	e
pressione	até	ficar	firme.	Em	seguida,	regue	e	cubra	com	uma	camada	de	pasto
ou	húmus,	que	protege	o	solo	do	impacto	da	chuva	ou	do	vento,	pois	mantém	a
umidade	e	a	oxigenação,	reduzindo	a	evaporação.
•
Comprar	mudas
De	acordo	com	os	vegetais	escolhidos	e	a	temperatura	ambiente,	é	aconselhável
comprar	mudas	e	outras	plantas	adultas,	que	já	estão	fortalecidas	ou	enxertadas,
pois	 são	 mais	 propensas	 a	 dar	 frutos	 sem	 aguardar	 o	 período	 de	 maturidade,
como	 no	 caso	 das	 árvores	 frutíferas	 que	 terão	 mais	 chances	 de	 alcançar	 um
rendimento	melhor.	Às	vezes,	é	melhor	comprar	mudas	de	 tomates	ou	cebolas,
pois	seu	crescimento	é	lento	em	condições	inadequadas.
•
	
Ferramentas
	
Os	materiais	básicos	são:
	
Duas	pás:
Usadas	 para	 escavar	 e	mover	 o	 solo,	 areia	 e	 esterco.	 É	 aconselhável	 ter	 duas,
uma	plana	e	outra	com	ponta.
	
Enxada:
Com	 ela,	 remove-se	 a	 terra	 para	 fazer	 sulcos.	 Seu	 tamanho	 dependerá	 do
tamanho	da	horta.
	
Colher:
Será	útil	para	fazer	pequenos	sulcos	no	jardim,	por	exemplo,	para	introduzir	as
plantas	de	tomate	nas	fileiras.
	
Escardilho:
Tem	em	uma	extremidade	uma	folha	plana	para	fazer	pequenos	sulcos	na	terra	e
esmagar.	 Na	 outra	 extremidade	 há	 uma	 parte	 pontiaguda	 para	 puxar	 as	 ervas
daninhas	desde	a	raiz.
	
Rastelo:
Com	uma	barra	 transversal	dentada	com	cabo,	é	usado	para	remover	pedras	da
superfície,	 remover	 ervas	 daninhas,	 folhas	 secas,	 achatar	 o	 terreno	 e	 amontoar
resíduos	do	cultivo.
	
Luvas:
São	úteis	para	proteger	as	mãos	durante	o	trabalho	agrícola.
	
Mangueira	ou	regador:
De	acordo	com	a	superfície	a	ser	regada,	um	regador	é	suficiente.	Se	houver	uma
fonte	de	água	próxima,	uma	mangueira	também	pode	ser	usada	para	irrigar.	Não
é	conveniente	regar	diretamente,	mas	simular	uma	chuva.
	
Transplantador:
É	 uma	 ferramenta	 eficaz	 para	 realizar	 transplantes	 sem	 danificar	 plantas	 ou
raízes.
	
Carrinho	de	mão:
Útil	para	se	mover	por	distâncias	consideráveis	para	transportar	os	elementos	da
horta	com	maior	conforto.
	
•
	
Semeadura	de	sementes
A	escolha	do	que	será	plantado	depende	de	um	conjunto	de	fatores	e	variáveis,
incluindo	radiação	solar,	ar	(em	termos	de	dióxido	de	carbono)	e	a	temperatura
durante	o	ciclo	de	cultivo.
É	possível	fazer	a	semeadura	direta:
1.Em	grupo:	 grupos	 de	 3	 a	 5	 sementes	 são	 semeados,	 já	 que	 algumas
podem	 não	 germinar.	 A	 distância	 de	 plantação	 dependerá	 da	 espécie
plantada.
2.Em	linha	ou	enfileirado:	é	realizada	a	marcação	dos	sulcos	onde	serão
plantados.
3.Aleatoriamente:	consiste	em	espalhar	as	sementes	em	toda	a	superfície
do	canteiro.
Para	sementes	grandes,	como	abóbora,	melão,	milho,	feijão	e	melancia,	esse	tipo
de	plantio	é	apropriado,	pois	são	espécies	de	germinação	simples.	Também	deve
ser	 feito	 com	 as	 espécies	 que	 não	 podem	 ser	 transplantadas,	 como	 rabanete,
nabo,	espinafre,	salsa	ou	cenoura.
Aplique	 fertilizante	sobre	a	 terra	preparada	e	coloque	as	sementes	usando	uma
das	 formas	 anteriores.	 É	 preciso	 levar	 em	 conta	 que,	 para	 calcular	 a
profundidade,	é	preciso	aplicar	uma	regra	de	três	vezes	o	tamanho	da	semente.
Em	seguida,	cubra	com	terra	e	composto,	pressionando	 levemente.	Por	último,
vamos	regar	com	uma	leve	chuva.
•
	
Brotos	ou	germinados
	
Os	 brotos	 são	 uma	 excelente	 escolha	 quando	 se	 trata	 de	 colher	 vegetais	 para
consumo	humano.	Com	um	vaso	já	se	pode	obter	um	alimento	completo	em	seu
melhor	 estado.	 Quando	 a	 semente	 entra	 em	 contato	 com	 a	 água,	 o	 amido	 é
transformado	 em	 açúcar	 simples	 por	 enzimas	 específicas,	 e	 as	 proteínas	 são
divididas	 em	 aminoácidos.	 O	 oxigênio	 é	 vital	 para	 o	 seu	 crescimento,	 assim
como	a	água,	o	ar	e	a	luz	para	realizar	a	fotossíntese,	mas	é	melhor	não	expô-lo
diretamente	e	com	uma	temperatura	de	20	a	25	°C.	Uma	vez	germinado,	o	broto
pode	ser	colhido	e	contém	altos	valores	nutricionais.
Para	o	processo	de	germinação,	os	grãos	devem	ser	deixados	em	um	frasco	com
água	por	3	a	12	horas,	dependendo	do	seu	volume.	Em	seguida,	descarte	a	água,
enxague	os	grãos	com	água	 limpa,	coloque	o	frasco	de	cabeça	para	baixo	com
uma	 rede,	 cubra-o	 e	 deixe-o	 em	 um	 lugar	 escuro	 e	 quente.	 É	 conveniente
enxaguar	os	feijões	duas	vezes	ao	dia.
Os	que	são	adequados	para	a	germinação	são	alfafa,	feijão-mungo	ou	soja	verde,
ervilhas,	 abóbora,	 rabanete,	 repolho,	 brócolis,	 agrião,	 espinafre,	 beterraba,
lentilhas,	 grão	 de	 bico,	 girassol,	 mostarda,	 linho,	 chia,	 milhete,	 nabo,	 quinoa,
amaranto,	gergelim	e	trigo.
Não	 é	 aconselhável	 comer	 brotos	 da	 família	 Solanaceae	 (tomates,	 pimentões,
berinjelas),	uma	vez	que	o	seu	teor	de	solanina	tem	certa	toxicidade.
	
•
	
Irrigação
É	um	dos	fatores	que	determinam	o	sucesso	da	horta.	Tanto	quanto	a	qualidade
da	terra,	a	irrigação	é	essencial	para	que	as	plantas	se	desenvolvam	saudáveis.	A
quantidade	 média	 é	 de	 3	 a	 5	 litros	 de	 água	 por	 metro	 quadrado,	 mas	 o	 mais
importante	é	observar	a	terra	everificar	se	não	há	excesso	ou	falta	de	umidade.
Quando	 o	 clima	 estiver	 quente,	 é	 aconselhável	 regar	 todos	 os	 dias	 à	 tarde.
Durante	períodos	de	frio	não	é	preciso	regar	com	frequência,	mas	é	preciso	fazer
isso	no	sol	do	meio-dia.
É	preferível	regar	com	água	sem	cloro	(a	do	tanque	geralmente	tem	menos).	O
ideal	é	coletar	água	da	chuva.	Também	não	é	conveniente	regar	com	água	muito
salina.	Em	vasos,	é	aconselhável	regar	muito	suavemente	para	evitar	a	perda	de
nutrientes.	A	melhor	maneira	de	verificar	a	umidade	é	tocar	o	solo.	Nem	todas	as
plantas	requerem	uma	rega	diária	e	isso	pode	acabar	destruindo	as	raízes	delas.
	
•
Sistema	de	irrigação
Dependendo	 do	 tamanho	 da	 horta,	 uma	 rega	 pode	 ser	 suficiente.	 É	 preciso
avaliar	se	é	viável	usar	uma	mangueira	ou	instalar	um	sistema	de	irrigação	por
gotejamento.	 A	 técnica	 mais	 difundida	 consiste	 em	 instalar	 um	 sistema	 de
mangueiras	e	gotejadores	controlados	com	um	temporizador	para	produzir	uma
irrigação	direta	no	solo	e	favorecer	a	infiltração	imediata	da	água.
É	possível	usar	apenas	um	motor	que	bombeia	água	para	recipientes	localizados
na	cabeceira	dos	canteiros.	A	partir	daí,	a	água	será	distribuída	através	de	fitas	de
irrigação	por	gotejamento,	o	que	maximizará	o	rendimento.	No	mercado,	há	um
sistema	 automático	 com	 programador.	 Esse	 sistema	 aumenta	 sua	 eficiência
quando	combinado	com	a	técnica	de	acolchoado.
•
	
Técnicas	para	preservar	a	umidade
	
Alguns	métodos	 servem	para	conservar	a	água	e	 fornecer	nutrição	à	horta.	Ao
usá-los	alternadamente,	é	possível	obter	resultados	melhores.
	
Acolchoado	(compost):
É	 uma	 camada	 de	matéria	 orgânica	 seca	 que	 pode	 ser	 feita	 com	 folhas	 secas,
pequenos	 ramos	ou	produtos	 como	papel	ou	papelão.	O	acolchoado	mantém	a
umidade	da	irrigação	e	contribui	para	o	controle	das	ervas	daninhas	e	a	criação
de	terra	fértil.
	
Pedras:
As	 pedras	 são	 usadas	 para	 reter	 a	 umidade	 e	 criar	 microclimas,	 pois	 têm	 a
capacidade	 de	 refletir	 o	 calor	 do	 sol.	Além	disso,	 funcionam	 como	um	 abrigo
para	diferentes	 insetos	e	animais	que	podem	nos	ajudar	no	controle	de	pragas.
Na	África,	também	são	utilizadas	linhas	de	pedra	localizadas	em	curvas	de	nível
para	 diminuir	 o	 fluxo	 de	 água	 e	 acumular	matéria	 orgânica	 e	 sedimentos	 para
plantar.
	
Valetas:
São	 escavações	 feitas	 normalmente	 nos	 contornos	 de	 um	 terreno	para	 reter	 ou
infiltrar	 água.	 Colaboram	 na	 reidratação	 do	 solo	 e	 impedem	 que	 a	 água	 corra
livremente	 ajudando	 a	 combater	 a	 erosão	 e	 o	 deslizamento	 do	 solo,	 são	mais
eficazes	 em	 terreno	 inclinado	 e	 é	 uma	 técnica	 que	 requer	 um	 certo	 nível	 de
experiência	para	ser	desenvolvida	com	sucesso.
	
Horta	montanha:
Essa	técnica	vinculada	à	permacultura	consiste	em	cavar	um	grande	buraco	para
preenchê-lo	com	troncos	e	ramos.	Sobre	eles	coloca-se	 terra,	material	orgânico
em	 decomposição	 e	 folhas	 secas.	 Quando	 os	 troncos	 se	 decompõem,	 eles
fornecem	nutrientes	aos	micro-organismos	do	solo	e	atuam	como	esponjas	que,
quando	degradadas,	retêm	a	água	da	chuva	e	liberam-na	lentamente.	Uma	horta
montanha	 de	 1,80	 m	 de	 altura	 pode	 ficar	 até	 3	 meses	 sem	 ser	 regada,
dependendo	do	material	utilizado	e	do	tamanho.
	
Vasos	autoirrigáveis:
São	 vasos	 não	 envernizados	 colocados	 junto	 às	 plantas	 e	 que	 proporcionam
umidade	a	elas.	Eles	podem	economizar	até	70%	da	água	usada	na	 irrigação	e
são	úteis	para	que	a	água	chegue	diretamente	às	raízes.
	
Captura	de	água:
Trata-se	de	direcionar	a	água	que	cai	no	telhado	para	armazená-la	em	tanques	ou
barris.	Pode	ser	usada	para	a	irrigação,	mas	também	pode	ser	filtrada	para	outros
usos.
	
Tratamento	de	águas	cinzas:
Reutiliza	a	água	armazenada	de	pias,	chuveiros	e	máquinas	de	lavar.
	
Aquaponia:
É	 uma	 combinação	 de	 criação	 de	 peixe	 com	 colheita	 de	 alimentos.	Os	 peixes
fornecem	nutrição	às	plantas	e	elas	colaboram	na	limpeza	da	água	do	peixe.	A
técnica	é	usada	principalmente	para	o	cultivo	de	hortaliças	de	folhas.
	
Chinampas	(jardins	flutuantes):
Por	meio	dessa	técnica	desenvolvida	no	México	são	criadas	ilhas	artificiais	em
que	se	empilham	materiais	orgânicos,	como	pedras,	terra,	sedimentos	e	matéria
em	 decomposição.	 As	 sementes	 são	 plantadas	 em	 ilhotas	 sem	 necessidade	 de
rega.
	
•
	
	
Composto
	
Uma	maneira	 de	manter	 a	 fertilidade	 do	 solo	 é	 incorporar	 composto,	 que	 é	 o
resultado	de	um	conjunto	de	restos	orgânicos	que,	por	meio	de	um	processo	de
fermentação,	é	transformado	em	húmus.	Existe	a	opção	de	comprar	ou	fazer	de
modo	 caseiro.	 Basta	 reservar	 um	 espaço	 para	 eliminar	 todos	 os	 resíduos
orgânicos.
O	 composto	 pode	 ser	 formado	 através	 dos	 restos	 de	 vegetais	 e	 do	 lixo	 que	 é
gerado	no	consumo	doméstico.	Para	produzi-lo	é	conveniente	ter	recipientes	nos
quais	 os	 materiais	 orgânicos	 correspondes	 serão	 separados	 e	 levados	 para	 o
jardim,	 em	 um	 canto	 coberto	 onde	 eles	 possam	 receber	 luz	 solar,	 mas	 onde
também	haja	sombra	na	maior	parte	do	dia.
O	 importante	 é	 equilibrar	 os	 restos	 verdes	 (ricos	 em	 nitrogênio)	 e	 os	marrons
(ricos	 em	 carbono).	 É	 preciso	 combinar	 o	 molhado	 com	 o	 seco.	 Podem	 ser
folhas,	 recortes	 de	 grama,	 vegetais,	 galhos,	 ervas	 sem	 sementes	 ou	 esterco	 de
aves	de	 curral	 e	 animais	herbívoros	 como	vacas	 e	 cavalos.	O	esterco	pode	 ser
obtido	em	lojas	de	jardim	a	um	preço	econômico.	Quanto	ao	lixo	doméstico,	é
possível	utilizar	cinzas	de	madeira,	borras	de	café,	folhas	de	chá,	cascas	de	ovos
trituradas,	 cascas	 de	 frutas	 e	 vegetais	 crus,	 folhas	 de	 jornais,	 papelão,	 fibras
naturais	como	algodão	ou	lã.	Não	se	deve	incorporar	ervas	daninhas	com	ou	sem
sementes,	 plantas	 doentes,	 plástico,	 vidro,	 alimentos	 cozidos,	 peixe,	 carne,
gordura,	 produtos	 lácteos,	 ossos,	 vegetais	 podres	 em	 excesso,	 excrementos	 de
animais	domésticos.
É	possível	adquirir	“composteiras”	em	lojas	ou	criá-las	com	um	recipiente	que
permita	a	circulação	do	ar	ou	uma	lata	lixo	fechada,	mas	que	possua	ventilação
suficiente	 para	 a	 realização	 do	 processo	 de	 decomposição.	Com	 esse	 objetivo,
pequenos	 furos	 (entre	 40	 e	 50)	 serão	 feitos	 com	 uma	 broca.	 Uma	 vez	 por
semana,	 o	 conteúdo	 deve	 ser	 removido	 adicionando	 terra	 para	 favorecer	 a
oxigenação.	Cada	100	quilogramas	de	 restos	orgânicos	produzem	33	quilos	de
fertilizante,	por	isso	é	aconselhável	ter	pelo	menos	dois	baldes	para	permitir	que
o	processo	avance	mais	rapidamente	sem	incorporar	novos	elementos	brutos.	Ele
fica	pronto	para	uso	no	período	de	dois	a	seis	meses.
O	composto	promove	a	incorporação	de	micro-organismos	indispensáveis	para	o
solo.	Em	uma	grama	de	húmus,	há	um	bilhão	de	micro-organismos	 (bactérias,
algas,	 fungos)	 responsáveis	 por	 decompor	 as	 substâncias	 orgânicas	 em	 seus
componentes	básicos.
	
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Chorume	de	composto
É	 conhecido	 como	 chorume	 ou	 “chá”	 de	 composto,	 a	 preparação	 usada	 para
melhorar	 a	 fertilidade	 da	 terra.	 Pode	 ser	 aplicado	 em	 vasos	 por	 meio	 da
incorporação	 de	 nutrientes	 solúveis.	 É	 preparado	 misturando	 uma	 parte	 do
composto	pronto	 e	 cinco	partes	de	 água.	Uma	vez	 agitado,	 deixe	 repousar	por
uma	 semana.	 Uma	 colher	 de	 açúcar	 pode	 ser	 adicionada	 para	 estimular	 o
desenvolvimento	 de	micro-organismos.	 Em	 seguida,	 regue	 as	 plantas	 com	 um
borrifador.
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Plantas	aromáticas	e	ervas
	
Plantas	usadas	como	condimentos	de	diferentes	preparações	são	importantes	não
só	para	dar	 sabor	 e	 cor	 às	 refeições,	mas	 também,	 em	muitos	 casos,	 cumprem
funções	medicinais.	 A	maioria	 exige	 cerca	 de	 seis	 horas	 de	 exposição	 ao	 sol,
embora	 existam	 espécies	 como	 salsa,	manjericão	 e	 coentro	 que	 podem	 ficar	 a
maior	parte	do	tempo	na	sombra.
É	possível	plantar	em	vasos	e	recipientes:	Alecrim	e	orégano:	atraem	abelhas	e
outros	polinizadores.
Erva-doce:	 durante	 a	 estação	 fria,	 funciona	 como	 um	 refúgio	 para	 insetos	 e,
durante	o	calor,a	floração	amarela	atrai	vespas	parasitas	que	controlam	as	pragas
da	horta.
Coentro,	lavanda,	manjericão	e	endro:	são	produtores	de	pólen	e	néctar.
Louro:	além	de	produzir	folhas	aromáticas,	é	capaz	de	suportar	rajadas	de	vento
graças	à	flexibilidade	de	seus	ramos.
Também	 são	 plantados	 em	 vasos:	 manjericão-anis,	 sálvia-ananás,	 tomilho,
cebolinha.
	
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Hortas	verticais
	
Os	 sistemas	 para	 hortas	 verticais	 podem	 ser	 feitos	 de	 modo	 caseiro.	 Vasos,
garrafas	 ou	 tubos	 de	 PVC	 cortados	 funcionam	 como	 recipientes	 para	 serem
colocados	em	prateleiras	ou	na	parede.	Plantas	 aromáticas	ou	que	precisam	de
um	lugar	para	se	emaranhar,	como	ervilhas	ou	feijões,	são	adequadas	para	hortas
verticais.	 É	 importante	 que	 os	 recipientes	 tenham	 uma	 profundidade	 de	 pelo
menos	40	centímetros	para	permitir	o	desenvolvimento	das	raízes.
Os	 tomates,	qualquer	que	seja	sua	variedade,	precisarão	de	uma	estrutura	onde
possam	se	enrolar	para	crescer,	pois	o	peso	pode	quebrar	seus	ramos.
As	 melhores	 espécies	 para	 cultivar	 são:	Tomate:	 é	 uma	 fruta	 que	 cresce	 na
maioria	dos	solos	e	por	isso	é	uma	opção	apropriada.	As	sementes	são	colocadas
em	recipientes,	a	dois	centímetros	da	superfície	e	precisam	de	um	ambiente	onde
a	 temperatura	 seja	 superior	 a	 dez	 graus.	 Após	 a	 germinação	 das	 sementes,	 é
preciso	 colocá-las	 em	 uma	 área	 em	 que	 recebam	 grande	 quantidade	 de	 luz.
Devem	ser	 transplantados,	 se	necessário,	para	 recipientes	maiores	e	devem	ser
colocados	em	ambiente	 externo	por	 curtos	períodos	de	 tempo	para	 aclimatar	 a
planta.
Tomate	 cereja:	 é	 cultivado	 em	 tempos	 quentes	 e	 requer	 muito	 sol.	 É
conveniente	 começar	 com	 mudas	 enraizadas.	 É	 preciso	 acompanhar	 o	 seu
crescimento	 com	 varas	 ou	 alguma	 fiação,	 pois	 é	 uma	 espécie	 de	 trepadeira.
Embora	seja	reproduzido	por	semente	em	viveiro,	é	aconselhável	adquirir	mudas
ou	mudas	 de	 viveiro.	 Em	 pleno	 sol,	 dará	 flores	 abundantes	 e	 depois	 frutos.	 É
recomendável	 plantá-los	 em	 locais	 com	 boa	 circulação	 de	 ar	 para	 mantê-los
saudáveis.
Orégano:	produz	folhas	e	flores	durante	cinco	anos.	Precisa	de	sol	e	sofre	com	o
excesso	de	irrigação.	É	conveniente	podar	3	ou	4	vezes	por	ano.
Manjericão:	 é	uma	planta	herbácea	anual	que	pode	chegar	 até	meio	metro	de
altura;	 sua	 folhagem	 é	 muito	 aromática.	 Existem	 mais	 de	 quarenta	 espécies,
sendo	 a	mais	 comum	 o	manjericão	 doce.	 Não	 tolera	 o	 frio,	 por	 isso	 deve	 ser
plantado	no	 início	da	 estação	de	 calor.	A	base	deve	 ser	umedecida	 com	pouca
rega.
Salsa:	é	reproduzida	com	sementes;	as	folhas	e	os	talos	podem	ser	coletados.	A
planta	é	rapidamente	renovada,	por	isso	é	possível	cortar	pequenos	maços.	Deve
ser	plantada	com	uma	distância	de	15	centímetros	entre	as	plantas.	Demora	cerca
de	um	mês	para	germinar	e	é	colhida	até	o	final	do	período	mais	quente.	Devido
à	sua	delicadeza,	é	importante	evitar	o	sol	do	meio-dia.
Cebolinha:	é	uma	variedade	de	cebola	cujas	folhas	são	consumidas.	É	possível
comê-la	crua	ou	cozida	e	geralmente	é	encontrada	em	alimentos	gourmet.	Deve
ser	 plantada	 em	 fevereiro	 ou	 março	 no	 hemisfério	 sul,	 ou	 junho	 e	 julho	 no
hemisfério	norte.	É	reproduzida	a	partir	de	mudas	com	raízes.	Embora	seja	bem
resistente	e	resista	à	geada,	é	preferível	mantê-la	no	sol,	a	uma	distância	de	20
centímetros	 entre	 as	 plantas.	Recomenda-se	 evitar	 o	 excesso	 de	 umidade,	 pois
produz	 fungos.	 Demora	 2	 ou	 3	 meses	 para	 dar	 folhagem	 abundante	 e,	 em
seguida,	 pode	 ser	 cortada	 em	 dois	 terços.	 Após	 dois	 anos,	 é	 conveniente
replantar.
Alecrim:	você	 tem	de	cultivá-lo	em	vasos	grandes	e	precisa	de	um	 lugar	com
sol.	 A	 irrigação	 não	 deve	 ser	 abundante.	 É	 importante	 garantir	 uma	 boa
drenagem.	 Para	 crescer	 mais	 densamente,	 os	 caules	 principais	 devem	 ser
cortados,	 o	 que	 ajuda	 a	 controlar	 o	 crescimento	 excessivo,	 mas	 é	 preciso	 ter
cuidado	para	não	cortar	mais	de	um	quarto	da	planta,	porque	isso	a	enfraquece.
Outras	espécies	adequadas	para	vasos	são:	acelga,	alho,	aipo,	berinjela,	pepino,
alho-poró,	repolho,	rúcula,	abobrinha.
	
•
	
	
Hortas	de	um	metro	quadrado
	
Essa	 horta	 é	 dividida	 em	quadrados	 ou	 retângulos	menores.	 Para	 a	 construção
devem	 ser	 utilizados	 tubos	 e	 arames.	 A	 disposição	 das	 plantas	 será	 feita	 de
acordo	com	o	tamanho:	as	maiores	ficam	nas	fileiras	detrás	e	as	plantas	verticais
ficam	penduradas	nos	tubos.
Algumas	 das	 variedades	 recomendadas	 para	 esse	 espaço	 são:	 Chicória:	 sua
semente	 germina	 em	 10	 dias.	 Deve	 ser	 plantada	 com	 uma	 distância	 de	 15
centímetros	 entre	 as	 plantas.	 É	 importante	 podar	 e	 regar	 abundantemente,
principalmente	durante	os	tempos	mais	quentes.	É	colhida	100	ou	110	dias	após
a	semeadura,	quando	as	folhas	ainda	mantêm	sua	cor	verde.
Alface:	pode	ser	cultivado	nas	quatro	estações	do	ano.	É	colocado	em	vasos	com
20	centímetros	de	profundidade	e	a	uma	distância	de	30	centímetros	entre	uma
planta	 e	 outra.	 A	 colheita	 é	 feita	 a	 cada	 90	 ou	 120	 dias,	 dependendo	 da
variedade.
Pimentão:	 embora	 seja	 uma	 planta	 tropical	 e	 subtropical	 que	 atinge	 75
centímetros	 de	 altura,	 é	 possível	 tê-lo	 em	 uma	 pequena	 horta.	 Precisa	 de	 uma
temperatura	mínima	de	21	 ºC	e	umidade	de	70	 a	75%.	Deve	 ser	 irrigado	 com
frequência.	Suas	 sementes	 são	plantadas	 com	uma	distância	 de	40	 centímetros
entre	cada	planta.	Para	ter	um	rendimento	melhor,	a	copa	deve	ser	cortada.	Por
ser	uma	planta	trepadeira,	é	necessário	ajudá-lo	com	varas	ou	uma	rede.	Colhe-
se	o	fruto	130	dias	após	a	plantação.
Rabanete:	o	período	vegetativo	do	rabanete	é	muito	curto;	cerca	de	40	dias	após
o	 plantio,	 a	 planta	 inteira	 é	 arrancada.	 Adapta-se	 a	 qualquer	 tipo	 de	 clima,
embora	prefira	climas	moderados	e	muito	luminosos.	A	estação	de	plantio	vai	de
agosto	a	outubro	e	de	fevereiro	a	maio.	A	distância	entre	as	plantas	deve	ser	de
10	centímetros	e	entre	linhas	de	40	centímetros.
	
•
	
	
Escolha	de	sementes
	
O	 mais	 aconselhável	 é	 comprar	 sementes	 em	 um	 viveiro	 de	 confiança,	 para
garantir	que	estejam	em	boas	condições	de	conservação,	que	sejam	frescas	e	de
boa	qualidade.
É	preferível	comprar	sementes	que	são	vendidas	pelo	seu	peso	em	gramas	(entre
1	 a	 10	 gramas	 para	 um	 jardim	 doméstico),	 em	 vez	 de	 comprar	 os	 clássicos
envelopes	 de	 sementes.	 Nesse	 caso,	 a	 data	 de	 validade	 deve	 estar	 claramente
marcada.
Para	escolher	as	sementes	que	serão	plantadas,	além	do	gosto	pessoal,	será	útil
conhecer	quais	são	as	mais	propensas	a	crescer	de	acordo	com	o	clima	da	região
e	 a	 época	 do	 ano	 em	 que	 serão	 plantadas.	 O	mais	 adequado	 será	 consultar	 o
calendário	de	plantio	de	acordo	com	o	país,	para	obter	informações	sobre	todas
as	espécies	que	podem	ser	plantadas.
É	 conveniente	 colher	 sementes	 de	 algumas	 espécies	 comuns,	 deixando	 que
algumas	 plantas	 ou	 frutos	 amadureçam.	 Cucurbitáceas	 como	 abóboras,
abobrinhas	 etc.	 Pepinos,	 tomates,	 acelgas,	 manjericão,	 salsa,	 aipo,	 cebolas,
vagem.
	
•
	
	
Tutorado
	
Certas	plantas	precisam	de	um	guia	ou	 tutor	para	 se	 escorar.	Feijões,	 ervilhas,
fava,	 pepinos	 e	 tomates	 são	 alguns	 exemplos.	 As	 plantas	 devem	 ser
cuidadosamente	amarradas	aos	ramos	ou	varas	longas,	com	muito	cuidado	para
não	danificar	os	talos.	No	tutorado,	é	feita	uma	amarração	à	planta	com	o	uso	de
malhas	 tecidas,	 ou	 um	 fio	 em	 gancho	 para	 plantas	 individuais	 ou	 estacas.	 Ele
serve	como	um	suporte	para	que	a	planta	consiga	uma	produção	melhor	e	para
facilitar	 a	 colheita.	 Facilita	 a	 poda	 e	 proporciona	 uma	 estética	 melhor	 aos
cultivos,	 além	 disso,	 a	 densidade	 da	 semeadura	 aumenta	 ao	 ocupar	 o	 espaço
aéreo.
A	 estrutura	 que	 geralmente	 é	 usada	 na	 horta	 (especialmente	 para	 tutorar	 os
tomates)	 é	 a	 “tenda	 indiana”,	 juntando	 varas	 ou	 ramos	 na	 forma	 de	 “v”.	 Para
amarrar	 as	 plantas	 ao	 suporte,	 utiliza-se	 um	 fio	 forte,	 que	 podeser	 de	 sisal,
esparto	 ou	 uma	 corda	 que	 não	 danifique	 o	 caule	 da	 planta.	 É	 amarrado	 sem
apertar	e	se	move	no	ritmo	de	seu	crescimento.	Também	são	fabricadas	malhas
de	plástico	que	são	práticas	para	o	tutorado,	já	que	permitem	a	sua	reutilização.
Se	 os	 tomates	 estiverem	 em	 recipientes,	 dois	 tutores	 paralelos	 devem	 ser
cravados	 no	 substrato	 para	 guiar	 o	 caule	 principal	 entre	 eles,	 dessa	maneira	 é
possível	manter	a	planta	erguida.
	
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Hidroponia
	
Nessa	técnica,	as	plantas	são	produzidas	sem	o	uso	do	solo.	A	hidroponia	tornou-
se	 uma	 tendência	 nas	 cidades	 que	 compõem	 um	 movimento	 de	 agricultura
urbana.	É	uma	técnica	de	cultivo	sem	terra	que	pode	produzir	hortaliças,	frutas	e
flores.	Como	não	é	necessário	 transportar	a	produção,	ela	 se	converte	em	uma
atividade	sustentável	e	gera	economia	de	energia.
Dessa	 maneira,	 é	 possível	 obter	 produtos	 alimentícios	 e	 aplicar	 a	 técnica	 em
escala	 comercial	 e	 caseira,	 variando	 os	 espaços.	 O	 cultivo	 em	 hortas
hidropônicas	requer	baixo	consumo	de	água	e	maior	produção	em	menos	espaço.
Permite	 cultivar	 hortaliças,	 flores,	 ervas	 medicinais,	 aromáticas,	 livres	 de
inseticidas	e	tóxicos.
As	raízes	das	plantas	crescerão	dentro	de	um	substrato	como	areia,	agrolita	ou	lã
de	 rocha,	 e	 os	 nutrientes	 são	 incorporados	 por	 meio	 da	 irrigação.	 Como	 a
hidroponia	 é	 baseada	 em	princípios	 científicos,	 tornou-se	 uma	maneira	 natural
de	obter	alimentos,	especialmente	nos	países	latino-americanos.
Existem	3	tipos	de	técnicas	utilizadas	para	a	produção	de	hortaliças:	a)	Técnica
de	hidroponia	NFT:	permite	cultivar	vegetais	em	tubos	redondos	ou	quadrados
de	PVC;	utiliza-se	água	com	nutrientes	sem	nenhum	tipo	de	substrato,	o	que	faz
com	que	a	planta	disponha	dos	minerais	que	necessita	para	seu	crescimento.
b)	Técnica	hidropônica	Raiz	flutuante:	os	vegetais	são	cultivados	em	caixas	de
madeira	 ou	 de	 plástico,	 em	 uma	 placa	 de	 isopor	 (poliestireno	 expandido)	 que
flutua	na	água	com	nutrientes.
c)	Técnica	hidropônica	em	substrato:	 é	a	mais	usada	para	cultivar	hortaliças
altas	 já	 que,	 devido	 ao	 tamanho,	 não	 podem	 ser	 cultivadas	 nas	 técnicas
mencionadas	anteriormente;	permite	o	uso	de	substratos	como	tezontle,	agrolita,
musgo	de	turfa,	vermiculita,	entre	outros.
	
•
	
Construção	da	horta
De	 acordo	 com	 a	 disposição	 do	 espaço,	 é	 preciso	 escolher	 o	 cercado,
principalmente	se	a	horta	estiver	ao	ar	livre	e	se	houver	risco	de	receber	visitas
de	animais	de	estimação	ou	animais	que	possam	arruinar	os	cultivos.
A	cerca	perimetral	 terá	uma	porta	de	acesso	ampla	o	suficiente	para	passar	um
carrinho	de	mão.	Além	disso,	a	cerca	será	alta	e	forte	o	suficiente	para	evitar	a
entrada	de	animais,	mas	com	um	tecido	que	permita	a	passagem	de	ar	e	a	 luz.
Para	evitar	a	invasão	de	ervas	daninhas	ao	redor,	é	aconselhável	ter	uma	barreira
que	ultrapasse	15	ou	20	centímetros	 em	 todo	o	 seu	perímetro,	 a	qual	pode	 ser
feita	com	tijolos,	telhas	ou	ladrilhos.
•
	
Projetar	os	canteiros
	
É	aconselhável	 fazer	o	projeto	dos	canteiros	antes	de	construí-los.	As	medidas
sugeridas	 são	 de	 1,20	 m	 de	 largura,	 no	 máximo,	 com	 o	 objetivo	 de	 poder
trabalhar	 de	 ambos	 os	 lados	 sem	 percorrer	 o	 solo.	 O	 largura	 se	 adequará	 ao
espaço.	Não	esqueça	de	deixar	corredores	entre	os	canteiros	de	40	centímetros
de	largura	para	poder	se	mover	com	conforto.
A	 forma	 clássica	 retangular	 pode	 variar	 de	 acordo	 com	 o	 gosto	 e	 o	 espaço.
Triângulos,	 hexágonos	 e	 estrelas	 são	 possibilidades	 interessantes	 quando	 se
pensa	 em	 projetos	mais	 originais.	 Além	 da	 forma,	 também	 é	 possível	 brincar
com	 as	 cores.	 Para	 conseguir	 um	 ambiente	 colorido,	 plante	 repolho	 e	 alface
desde	os	verdes	e	azuis	aos	vermelhos	e	roxos,	ou	pimentões	que	fornecem	a	cor
amarela.	Além	disso,	 as	 flores	contribuem	com	cores	ou	com	seu	aroma	e	 são
utilizadas	na	gastronomia	 tanto	para	 saladas	 e	 chás.	Tenha	 em	mente	que	uma
dieta	 completa	 é	 aquela	 em	 que	 todos	 os	 grupos	 de	 cores	 são	 consumidos:
vermelho,	verde,	laranja-amarelo,	branco	e	roxo.	Cada	um	representa	um	grupo
seleto	de	vitaminas	e	minerais	essenciais	para	a	vida.
Antes	de	começar,	você	pode	marcar	os	canteiros	com	estacas	e	amarrar	cordas
entre	eles.
Recomenda-se	 que	 a	 divisão	 seja	 feita	 com	 um	 setor	 dedicado	 a	 hortaliças
frescas,	 folhas,	 raiz	 e	 bulbo,	 principais	 fontes	 de	 vitaminas	 e	 minerais.	 Outro
setor	 pode	 ser	 dedicado	 ao	 que	 requer	 menos	 cuidado,	 como	milho,	 abóbora,
feijão,	favas,	mandioca,	entre	outros.
Se	 colocar	 uma	 cerca,	 em	 um	 canto	 reservado	 coloque	 trepadeiras	 como
ervilhas,	feijões,	batatas	e	aromáticas.
	
•
	
	
Armação	do	canteiro
	
Uma	das	maneiras	de	fazer	os	canteiros	é	remover	a	terra	empurrando	a	pá	para
frente	e	para	trás,	sem	girar	o	conteúdo,	e	fazer	uma	escavação	com	uma	pá	de
ponta	com	30	centímetros	de	largura	e	30	centímetros	de	profundidade.	Coloque
a	terra	no	canteiro,	cubra	com	uma	camada	de	fertilizante	orgânico,	misture	com
a	terra	usando	o	rastelo	e	quebre	os	pedaços	grandes	com	a	enxada.	O	rastelo	é
usado	para	dar	ao	solo	uma	consistência	suave	e	prepará-lo	para	ser	semeado.	A
delimitação	pode	ser	feita	com	pedras	ou	tijolos.
Em	uma	extremidade	do	canteiro,	cave	uma	valeta	com	cerca	de	20	centímetros
de	profundidade	 e	 20	 a	 25	 centímetros	 de	 largura	 ao	 longo	do	 comprimento	 e
coloque	 cada	 torrão	 na	 extremidade	 oposta	 do	 canteiro.	 No	 fundo	 da	 valeta,
devem	ser	 colocados	 restos	de	vegetais	 (folhas,	grama,	palha,	 ervas	daninhas).
Em	seguida,	abra	outra	valeta	paralela	e	coloque	a	terra	sobre	a	primeira	valeta.
Proceda	dessa	forma	com	toda	a	superfície	e	na	última	valeta	coloque	a	terra	que
foi	reservada	da	primeira.
Deixe	 coberto	 e	 em	 repouso	 por	 15	 a	 20	 dias	 antes	 do	 plantio.	 É	 importante
manter	a	umidade	do	espaço.
	
•
	
	
Opção	de	estufa
	
Quando	as	mudanças	de	temperatura	são	muito	acentuadas,	é	melhor	cuidar	das
hortaliças	em	um	local	condicionado	e	fechado.
As	vantagens	de	plantar	em	estufas	são	muitas,	mas	o	mais	importante	é	que	as
plantas	conseguem	um	microclima	no	qual	é	possível	plantar	sem	ter	de	esperar
a	 estação	 de	 plantio.	 Também	 é	 possível	 fazer	 sementeiras	 para	 ter	 mudas	 e
transplantá-las	quando	a	estação	chegar.
É	possível	usar	um	 local	 com	 iluminação	 solar	direta,	ou	construir	uma	estufa
com	pilares	 de	metal	 ou	 de	madeira	 para	 fazer	 a	 estrutura.	É	 preferível	 que	 o
telhado	 e	 as	 paredes	 da	 estufa	 sejam	 de	 um	 material	 que	 permita	 o
aproveitamento	 do	 sol.	 Uma	 chapa	 de	 policarbonato	 rígido	 de	 6	milímetros	 é
uma	 opção	 adequada.	 Recomenda-se	 que	 você	 tenha	 duas	 portas	 porque,	 em
climas	quentes,	 toda	a	estufa	 terá	de	ser	arejada,	e	é	possível	adicionar	 janelas
que	facilitam	a	circulação	do	vento.
Use	o	solo	 trabalhado	com	material	orgânico	ou	plante	em	recipientes	 levando
em	conta	as	necessidades	específicas	de	cada	planta.
Também	existem	pequenas	estufas	pré-fabricadas	em	formato	de	carpa	feitas	de
material	 resistente,	 que	 são	 adquiridas	 em	 lojas	 especializadas	 e	 destinam-se	 a
otimizar	o	espaço	e	a	ter	um	melhor	controle	de	pragas,	além	de	evitar	a	entrada
de	animais.
	
•
	
Alternativa	de	Walipini
Significa	 “lugar	 quente”	 na	 língua	 indígena	 Amaraya.	 Trata-se	 de	 uma
alternativa	 mais	 econômica	 de	 estufa	 subterrânea.	 Combina	 os	 princípios	 do
aquecimento	 solar	 com	 uma	 estrutura	 protegida.	 É	 preciso	 cavar	 uma	 cova
retangular	na	 terra	com	dois	ou	 três	metros	de	profundidade	e	cobrir	com	uma
manta	de	plástico.
A	área	mais	longa	do	retângulo	ficará	direcionada	para	o	sol	de	inverno	(ao	norte
no	 hemisfério	 sul	 e	 ao	 sul	 no	 hemisfério	 norte).	 A	 parede	 de	 terra	 grossa
pressionada	na	parte	de	trás	da	estrutura	e	uma	parede	menor	na	frente	fornecem
o	ângulo	exato	para	colocar	o	 telhado	de	plástico.	O	telhado	proporcionará	um
espaço	de	ar	isoladodentro	das	duas	camadas	do	plástico	e	permitirá	que	os	raios
do	sol	penetrem,	o	que	gerará	um	ambiente	quente	e	estável	para	o	crescimento
de	plantas.
•
	
Associar	cultivos
	
As	 associações	 são	 feitas	 para	 beneficiar	 as	 plantas,	 seja	 para	 o	 controle	 de
pragas	 ou	 para	 estimular	 o	 crescimento.	 Para	 aproveitar	 o	 espaço,	 é	 possível
associar	 plantas	 de	 crescimento	 vertical	 com	outras	 de	 crescimento	 horizontal.
Ou	aquelas	que	crescem	rapidamente	com	as	mais	lentas.	Dessa	forma,	o	solo	é
utilizado	intensamente	e	diminui	o	surgimento	de	ervas	daninhas.
Outro	 fator	 positivo	 na	 associação	 de	 cultivos	 é	 que	 as	 plantas	 não	 competem
pelos	nutrientes	do	solo.	Enquanto	as	verduras	de	folhas	extraem	nitrogênio,	as
de	raízes	profundas	extraem	o	potássio.
Existem	 muitas	 plantas	 que	 crescem	 muito	 bem	 juntas.	 Por	 exemplo,	 alface,
rabanete,	 acelga	 e	 abobrinha.	 Ou	 alface	 com	 alho-poró	 ou	 cebola	 verde.
Funcionam	 muito	 bem	 as	 beterrabas	 com	 salsa,	 tomates	 com	 manjericão	 e
repolhos	 com	 alho.	 Na	 associação	 de	 milho	 com	 feijão,	 o	 feijão	 fornece	 o
nitrogênio	de	que	o	milho	precisa	para	o	seu	crescimento.	O	pé	de	milho	serve
de	suporte	ao	 feijão,	que	está	enramado	nele.	Por	sua	vez,	a	abóbora,	pelo	seu
crescimento	horizontal,	cobre	o	solo,	ajudando	a	controlar	as	ervas	daninhas.	Em
contrapartida,	as	batatas	são	incompatíveis	com	tomates	e	abóboras;	ou	brócolis
com	tomate.
	
•
	
	
Cuidado	contra	pragas
	
Entre	as	práticas	mais	difundidas	está	a	de	eliminar	qualquer	tipo	de	inseto	que
possa	prejudicar	plantações,	mas	algumas	espécies	beneficiam	o	crescimento	das
plantas.	A	prevenção	é	essencial	no	controle	de	pragas	e	doenças.	É	por	isso	que
o	 planejamento	 é	 importante,	 pois	 dependerá	 dele	 para	 evitar	 problemas
posteriores.	Atenuar	as	rajadas	de	vento,	refrescar	as	plantas	em	climas	quentes	e
protegê-las	contra	o	frio	extremo	são	algumas	das	formas	de	criar	um	ambiente
adequado.
Em	 boas	 condições,	 as	 plantas	 são	 resistentes,	 já	 que	 contam	 com	 sistemas
imunológicos	 fortalecidos.	 Quando	 há	 um	 desequilíbrio,	 as	 pragas	 aparecem,
assim	 como	 as	 doenças	 em	 humanos.	 Uma	 maneira	 de	 preveni-las	 é	 cultivar
plantas	aromáticas:	sálvia,	alecrim,	orégano,	menta,	arruda,	manjericão	e	flores
como	calêndulas,	nas	bordas	dos	canteiros.	Além	disso,	deixe	florescer	algumas
plantas	de	aipo,	brócolis,	erva-doce,	salsa,	acelga,	que	atraem	insetos	benéficos
para	 a	 horta.	A	 urtiga	 também	 é	 uma	 boa	 aliada,	 pois	 atua	 como	 outra	 planta
hospedeira	de	insetos.
As	 pragas	 são	 consideradas	 ácaros,	 gafanhoto,	 vermes,	 lagartas,	 pulgões,
caracóis,	 lesmas	 e	 formigas.	Algumas	 podem	 ser	 removidas	manualmente.	Os
insetos	benéficos	são	libélulas,	joaninhas,	louva-a-deus,	vespas.
É	possível	usar	alguns	remédios	caseiros	que	são	úteis	para	prevenir	ataques	de
insetos.
Para	as	formigas,	pulverize	as	folhas	com	chá	de	absinto.	Com	3	xícaras	de	água
e	um	punhado	de	absinto,	ferva	e	filtre.	Também	é	possível	pulverizar	com	alho:
coloque	vários	dentes	de	alho	dentro	de	uma	panela	com	água	e	deixe	repousar
um	 dia	 inteiro.	 Em	 seguida,	 leve	 ao	 fogo	 e	 cozinhe	 por	 cerca	 de	 15	minutos,
pulverize	as	plantas	com	um	borrifador.
A	preparação	de	urtiga	é	usada	para	ataques	de	qualquer	classe	de	insetos,	pois
fornece	nitrogênio	e	também	induz	a	resistência.	Macere	em	um	recipiente	não
metálico	100	gramas	de	urtiga	em	10	litros	de	água	durante	2	dias.	Em	seguida,
pulverize	sobre	as	plantas.
A	 possibilidade	 de	 ser	 atacada	 por	 pragas	 ou	 doenças	 aumenta	 se	 houver
desequilíbrio	na	proporção	de	nutrientes	ou	 se	 a	planta	 estiver	 intoxicada	 com
agroquímicos.
	
•
	
Estratégias	orgânicas
A	cobertura	ou	manta	é	uma	proteção	ideal	para	o	substrato	e	a	umidade,	além
disso	serve	como	refúgio	de	algumas	espécies	de	trepadeiras.	Também	é	possível
usar	 armadilhas	 atraentes	 para	 insetos,	 como	 a	 cor	 amarela,	 a	 luz,	 feromônios
sexuais	e	vinagre,	dentre	outros.
É	 bastante	 comum	 o	 uso	 de	 recipientes	 amarelos	 com	 água	 ou	 substâncias
adesivas	transparentes	onde	os	insetos	ficam	presos.	Há	também	armadilhas	com
cerveja	para	lesmas	e	caracóis	que	morrem	afogados	dentro	do	recipiente.
•
Doenças	nas	plantas
Agentes	 parasitários	 ou	 não	 parasitários	 podem	 deixar	 as	 plantas	 doentes.	 Os
parasitas	 são	 fungos,	vírus	e	bactérias	 (oídio,	 ferrugem	ou	 fumagina).	Entre	os
não	parasitários	estão	os	nutricionais,	químicos,	ambientais	e	mecânicos,	como	a
falta	de	nutrientes	no	substrato,	o	efeito	de	temperaturas	baixas	ou	altas,	a	rega
inadequada,	as	precipitações	 (pedra	ou	granizo)	e	alterações	que	 influenciam	a
saúde	 da	 planta.	 É	 preciso	 ficar	 atento	 ao	 estado	 e	 à	 cor,	 pois	 isso	 permite
detectar	problemas	e	tomar	uma	decisão.
•
Rotação	de	cultivos
A	rotação	será	realizada	de	modo	planejado	para	poder	aproveitar	os	recursos	do
solo	 e	 interromper	 o	 ciclo	 de	 vida	 das	 pragas	 ou	doenças	 em	um	determinado
setor	correspondente	onde	a	planta	se	encontra.	Para	isso,	é	preciso	seguir	uma
regra:
a)	Hortaliças	de	raízes	(cenoura,	beterraba).
b)	Hortaliças	de	folhas	(alface,	acelga,	espinafre).
c)	Hortaliças	de	frutos	(tomate,	pimentão,	berinjelas,	abobrinha.
d)	Espécies	que	repõem	a	fertilidade	do	solo	(leguminosas:	ervilhas,	 fava,
feijão).
Não	é	recomendável	plantar	a	mesma	hortaliça	após	pelo	menos	três	anos.
•
Colheita
No	momento	da	colheita,	você	colherá	alimentos	saudáveis	e	naturais,	e	vários
deles	podem	ser	removidos	gradualmente.
Verduras	de	folhas
a)	 Extrai-se	 a	 planta	 inteira	 com	 raiz.	 Normalmente,	 isso	 é	 feito	 com	 o
intuito	de	vender.
b)	 Para	 folhas,	 das	maiores	 que	 estão	 por	 fora	 até	 as	 de	 dentro,	 a	 planta
continuará	crescendo	até	completar	seu	ciclo.	Em	verduras	de	folhas	como
acelga,	alface	e	espinafre,	ao	cortar	as	folhas	maduras	aproveita-se	melhor	a
produção	de	cada	planta.
Verduras	de	raiz
Algumas	 verduras,	 como	 o	 rabanete,	 aparecem	 quando	 estão	 maduras	 e	 seu
diâmetro	 indica	 o	momento	 certo	 de	 removê-las.	 Isso	 deve	 ser	 feito	 antes	 que
comecem	 a	 inchar.	 No	 caso	 das	 cenouras,	 é	 melhor	 se	 orientar	 pelo	 tempo
estimado	de	cinco	a	seis	meses,	pois	elas	podem	não	aparecer	na	terra.	A	planta
inteira	é	colhida.
Verduras	de	fruto
Quando	 os	 tomates,	 os	 pimentões	 e	 as	 berinjelas	 ganham	 cor	 e	 tamanho
adequados,	 podem	 ser	 colhidos.	 O	 tomate	 deve	 estar	 totalmente	 vermelho,
embora	também	possa	terminar	de	amadurecer	fora	da	planta.
Para	 abóboras,	 é	 preciso	 esperar	 o	 tempo	 necessário	 até	 que	 elas	 sequem	 e
adquiram	cor.	Depois	disso,	será	possível	cortá-las	com	a	penca.	Corte	com	faca
afiada	deixando	parte	desse	pedúnculo	em	cada	abóbora.
Leguminosas
Nota-se	que	estão	maduras	quando	a	bainha	está	mole	e	 já	é	possível	comer	o
legume.	São	colhidas	na	maturidade	completa	ou	passada.
Verduras	de	bulbo
No	caso	das	cebolas	e	dos	alhos,	eles	começam	a	secar	e	às	vezes	se	separam	da
planta.
No	caso	da	salsa,	chicória	e	rúcula,	são	cortadas	com	uma	faca	afiada	no	nível
do	solo.
•
Autoprodução	de	sementes
Para	obter	sementes	de	suas	próprias	plantas,	é	melhor	escolher	uma	planta	de
aparência	saudável	e	que	não	tenha	doença.	No	momento	da	colheita,	deixe	que
o	ciclo	dela	continue	e	extraia	a	semente	da	flor,	cortando-a	e	deixando-a	secar.
Nas	sementes	de	frutos,	 retire-as	e	deixe-as	secar,	ou	deixe	o	fruto	amadurecer
bem	 para	 que	 as	 sementes	 concentrem	 os	 nutrientes.	 As	 sementes	 devem	 ser
mantidas	em	um	local	fresco	e	seco,	e	duram	de	1	a	2	anos.	Após	esse	período
elas	começam	a	perder	o	poder	de	germinação.
•
Manutenção
Após	a	primeira	colheita,	o	solo	deve	ser	preparado	para	a	nova	semeadura,	mas
será	mais	fácil	do	que	da	primeira	vez.	Remova	a	camada	superficial	com	uma
pá	ou	enxada,	de	modo	que	a	terra	adquira	uma	consistência	esponjosa.	Adicione
adubo	 e	 use	 o	 rastelo	 para	 misturá-lo.	 Devemos	 estar	 sempre	 atentos	 ao
crescimento	 de	 ervasdaninhas	 que	 podem	 esgotar	 os	 nutrientes	 dos	 cultivos.
Elas	 podem	 ser	 removidas	manualmente	 desde	 a	 raiz	 e	 quebrando	 os	 pedaços
que	se	formaram.
Ao	 plantar	 sementes	 diretamente,	 é	 aconselhável	 manter	 o	 solo	 adubado	 em
repouso	e	com	umidade	cerca	de	10	dias	antes	para	que	o	adubo	se	degrade;	para
transplantar	mudas	de	viveiro	é	conveniente	fazer	isso	depois	de	uma	semana;	se
as	mudas	tiverem	um	torrão,	é	possível	fazer	isso	imediatamente..
•
Permacultura
O	 conceito	 de	 “permacultura”	 criado	 na	 Austrália	 por	 Bill	 Mollison	 e	 David
Holmgreen,	na	década	de	setenta,	traçou	métodos	alternativos	para	o	modelo	de
produção	 dominante.	 Mas	 desde	 então,	 desenvolveu-se	 como	 um	 sistema	 de
projeto	 mais	 complexo	 que	 aplica	 princípios	 ecológicos	 ao	 planejamento,
organização	e	preservação	de	espaços	aptos	para	sustentar	a	vida	no	presente	e
no	futuro.
Fusão	 de	 ciência	 e	 arte,	 inspirada	 em	 filosofias	 e	 técnicas	 tradicionais,	 mas
também	vanguardistas,	 com	o	objetivo	de	construir	uma	cultura	permanente,	 a
permacultura	está	em	desenvolvimento	contínuo.
A	permacultura	tem	três	éticas	fundamentais:
a)	Cuidar	da	Terra
b)	Cuidar	das	pessoas
c)	Compartilhar	recursos	com	equidade
Os	campos	de	ação	 são	muito	 amplos.	Por	 se	 tratar	de	um	sistema	de	projeto,
pode	 ser	 trabalhada	 desde	 o	 indivíduo	 até	 projetos	 em	 toda	 a	 sociedade	 que
perdurem	 no	 tempo	 sem	 prejudicar	 seus	 ecossistemas.	 A	 ideia	 de	 hortas
orgânicas	como	alternativa	na	alimentação	 faz	parte	de	um	plano	para	voltar	a
produzir	alimentos	em	áreas	urbanas,	mas	também	remodelar	edifícios	para	que
economizem	e	produzam	sua	própria	energia	e	sejam	ecológicos.
A	permacultura	busca	 integrar	 a	 tecnologia	 antiga	 e	 a	moderna,	 para	viver	 em
harmonia	 com	 a	 natureza,	 conectar-se	 com	 o	 meio	 ambiente	 e	 alcançar	 a
sustentabilidade	energética,	ecológica,	econômica	e	social	do	planeta.
*
Vanderbilt,	Emma
Horta	orgânica	:	50	ideias	para	fazer	diferentes	tipos	de	hortas	em	sua
própria	casa	/	Emma	Vanderbilt.	-	1a	ed	.	-	Ciudad	Autónoma	de	Buenos
Aires	:	Music	Brokers,	2017.
Libro	digital,	Mobipocket
ISBN	9789877442472
	
1ª	edição
	Cooltura
Design	da	capa:	Federico	Dell’Albani	/	Music	Brokers	Art	Dept.
Design	o	interior	do	livro:	Ana	Paula	Giunta	/	Music	Brokers	Art	Dept.
Não	 é	 permitida	 a	 reprodução	 total	 ou	 parcial	 deste	 livro,	 por	 qualquer
indivíduo	ou	entidade,	em	qualquer	formato	ou	por	qualquer	meio,	eletrônico	ou
mecânico,	 incluindo	 a	 fotocópia,	 a	 digitalização	 ou	 qualquer	 sistema	 de
armazenamento,	sem	a	permissão	prévia	e	por	escrito	do	editor.
Table	of	Contents
Introdução
Recipientes
Substratos
Terra
Condições	meteorológicas
Preparação	do	viveiro
Trasplante
Comprar	mudas
Ferramentas
Semeadura	de	sementes
Brotos	ou	germinados
Irrigação
Sistema	de	irrigação
Técnicas	para	preservar	a	umidade
Composto
Chorume	de	composto
Plantas	aromáticas	e	ervas
Hortas	verticais
Hortas	de	um	metro	quadrado
Escolha	de	sementes
Hidroponia
Construção	da	horta
Projetar	os	canteiros
Armação	do	canteiro
Opção	de	estufa
Alternativa	de	Walipini
Associar	cultivos
Cuidado	contra	pragas
Estratégias	orgânicas
Doenças	nas	plantas
Rotação	de	cultivos
Colheita
Autoprodução	de	sementes
Permacultura
	Introdução
	Recipientes
	Substratos
	Terra
	Condições meteorológicas
	Preparação do viveiro
	Trasplante
	Comprar mudas
	Ferramentas
	Semeadura de sementes
	Brotos ou germinados
	Irrigação
	Sistema de irrigação
	Técnicas para preservar a umidade
	Composto
	Chorume de composto
	Plantas aromáticas e ervas
	Hortas verticais
	Hortas de um metro quadrado
	Escolha de sementes
	Hidroponia
	Construção da horta
	Projetar os canteiros
	Armação do canteiro
	Opção de estufa
	Alternativa de Walipini
	Associar cultivos
	Cuidado contra pragas
	Estratégias orgânicas
	Doenças nas plantas
	Rotação de cultivos
	Colheita
	Autoprodução de sementes
	Permacultura

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