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Aula 2 Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)

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Introdução 
 O surfactante serve para manter a 
estabilidade alveolar, afastando as 
moléculas de água e expandindo os 
alvéolos. 
Epidemiologia 
 Quanto mais prematuro maior a 
incidência de SDR. 
 
Fatores de Risco 
 Fatores pré e perinatais: 
descolamento prematuro de placenta, 
eritroblastose fetal, asfixia perinatal, 
diabetes materna, gemelaridade, partos 
traumáticos, uso de anestésicos e cesárea 
eletiva. 
 Fatores pós-natais: hipovolemia, 
hipotermia, hipoglicemia, choque e 
hipoxemia prolongada. 
Fisiopatologia 
 
Quadro Clínico 
 Sinais de desconforto respiratório: 
o BAN: batimento de asa do nariz; 
o Tiragens; 
o Gemido expiratório; 
o Taquipneia. 
 Cianose: 
o Piora em 36 – 48 horas: óbito. 
o Melhora em 72 horas. 
 Boletim de Silverman-Anderson – 
BSA: pontuação < 5 = leve. 
 
Quadro Radiológico 
 Pelo raio X, quanto menos da área 
cardíaca se observar = mais grave a SDR. 
A SDR é classificada em 4 graus: 
 Grau 1: aspecto retículo-granular 
leve, pequena quantidade de 
broncogramas aéreos e imagem cardíaca 
normal. 
 
 Grau 2: aspecto retículo-granular 
moderado, broncogramas estendendo-se 
fora do mediastino e imagem cardíaca 
normal. 
 
Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR) 
 Grau 3: aspecto retículo-granular 
importante, broncogramas até a periferia, 
imagem cardíaca borrada. 
 
 Grau 4: opacificação total dos 
campos pulmonares e imagem cardíaca 
invisível. 
 
Critérios de Diagnóstico 
 Evidências de prematuridade e 
imaturidade pulmonar; 
 Início do desconforto respiratório 
nas primeiras 3 horas de vida; 
 Evidências de complacência 
pulmonar reduzida. CRF diminuída e 
trabalho respiratório aumentado. 
 Necessidade de oxigênio inalatório 
e/ou suporte ventilatório não invasivo ou 
invasivo por mais de 24 horas para manter 
os valores de gases sanguíneos dentro da 
normalidade. 
 Raio X mostrando parênquima 
pulmonar com velamento reticulogranular 
difuso e broncogramas aéreos entre 6 e 24 
horas. 
Manejo Clínico 
CORTICÓIDE ANTENATAL: 
 Gestante de 24 – 34 semanas em 
risco de parto prematuro; 
 Betametasona: 2 doses de 12mg, via 
IM a cada 24 horas; 
 Dexametasona: 4 doses de 6mg a 
cada 12 horas. 
 Ciclo resgate; 
 Repetição de ciclo. 
SURFACTANTE EXÓGENO 
 Não altera a incidência de displasia 
broncopulmonar (DBP), persistência do 
canal arterial (PCA), hemorragia 
pulmonar, sepse e HPIV. 
 
 Dose inicial: 
o Curosurf: 200mg/Kg (2,5ml/Kg); 
o Survanta: 100mg/Kg (4ml/Kg). 
 Intervalo de 6 horas; 
 Até 4 doses; 
 Nova dose está indicada se o RN 
permanecer em VM com FiO2 > 30% para 
manter a PaO2 entre 50 e 70mmHg ou 
SpO2 entre 86 e 93%. 
 Instilar a droga na 1ª hora de vida nos 
RNPT < 1000g. 
 
 
SUPORTE VENTILATÓRIO. 
 
CONTROLE TÉRMICO.

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