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DAOP apg 10

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Dd 
Tb 
Vasos Sanguíneos 
Os cinco tipos principais de vasos sanguíneos são as 
artérias, as arteríolas, os capilares, as vênulas e as veias. 
(TORTORA) 
As artérias transportam o sangue do coração para outros 
órgãos. (TORTORA) 
Artérias grandes e elásticas deixam o coração e se 
ramificam em artérias musculares, de médio porte, que 
emitem ramos a várias regiões do corpo. (TORTORA) 
As artérias de médio porte então se dividem em 
pequenas artérias, as quais por sua vez se dividem em 
artérias ainda menores chamadas arteríolas. (TORTORA) 
Conforme as arteríolas entram em um tecido, se 
ramificam em diversos vasos minúsculos 
chamados capilares. (TORTORA) 
As paredes finas dos capilares possibilitam a troca de 
substâncias entre o sangue e os tecidos do corpo. 
Grupos de capilares no tecido se unem para formar 
pequenas veias chamados vênulas. (TORTORA) 
Estas, por sua vez, se fundem para formar vasos 
sanguíneos progressivamente maiores chamados veias. 
(TORTORA) 
As veias são os vasos sanguíneos que conduzem o 
sangue dos tecidos de volta para o coração. (TORTORA) 
Estrutura básica de um vaso sanguíneo 
A parede de um vaso sanguíneo é composta por três 
camadas, ou túnicas, de tecidos diferentes: (TORTORA) 
• um revestimento epitelial interno, 
• uma túnica média formada por músculo liso e 
tecido conjuntivo elástico, e 
• um revestimento externo de tecido conjuntivo. 
As três camadas estruturais de um vaso sanguíneo 
qualquer, da mais interna para a mais periférica, são a 
túnica íntima, a túnica média e a túnica externa. 
(TORTORA) 
Modificações nessa estrutura básica respondem pelos 
cinco tipos de vasos sanguíneos e pelas diferenças 
estruturais e funcionais entre os vários tipos de vasos. 
(TORTORA) 
 
 
 
Túnica Íntima 
A túnica íntima forma o revestimento interno de um vaso 
sanguíneo e está em contato direto com o sangue que 
flui pelo lúmen, ou luz, do vaso. (TORTORA) 
Sua camada mais interna é chamada endotélio, que é 
contínuo com o endocárdio. (TORTORA) 
O endotélio é uma lâmina fina de células planas que 
revestem a face interna de todo o sistema circulatório 
(coração e vasos sanguíneos). (TORTORA) 
Sabe-se agora que as células endoteliais são participantes 
ativas em inúmeras atividades relacionadas com vasos, 
incluindo influências físicas sobre o fluxo sanguíneo, 
secreção de mediadores químicos de ação local que 
influenciam o estado contrátil do músculo liso 
sobrejacente ao vaso e assistência com a permeabilidade 
capilar. (TORTORA) 
Além disso, a sua face luminal lisa facilita o fluxo sanguíneo 
eficiente, reduzindo o atrito superficial. (TORTORA) 
O segundo componente da túnica íntima é 
uma membrana basal profunda ao endotélio. (TORTORA) 
Ela fornece uma base de apoio físico para a camada 
epitelial. (TORTORA) 
Sua estrutura de fibras colágenas confere à membrana 
basal substancial resistência à tração, além de resiliência 
ao estiramento e distensão. (TORTORA) 
A membrana basal do endotélio se ancora ao tecido 
conjuntivo subjacente, regulando também o movimento 
molecular. (TORTORA) 
Parece ter uma participação importante na orientação 
dos movimentos celulares durante o reparo de tecidos 
das paredes dos vasos sanguíneos. (TORTORA) 
A parte mais externa da túnica íntima, que forma a 
fronteira entre a túnica íntima e a túnica média, é a lâmina 
elástica interna. (TORTORA) 
A lâmina elástica interna é uma lâmina fina de fibras 
elásticas com número variável de aberturas semelhantes 
a janelas (fenestrações) que lhe conferem o aspecto de 
um queijo suíço. (TORTORA) 
Doença Arterial Obstrutiva Periférica 
TUTORIA 10 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
Estas fenestrações facilitam a difusão de materiais através 
da túnica íntima para a túnica média mais espessa. 
(TORTORA) 
Túnica Média 
A túnica média é uma camada de tecidos muscular e 
conjuntivo que apresenta a maior variação entre os 
diferentes tipos de vasos. (TORTORA) 
Na maioria dos vasos, é uma camada relativamente 
espessa que compreende células de músculo liso e, 
principalmente, quantidades substanciais de fibras 
elásticas. (TORTORA) 
A principal função das células musculares lisas, que se 
estendem circularmente em torno do lúmen como um 
anel circunda o dedo, é regular o diâmetro do lúmen. 
(TORTORA) 
O aumento da estimulação simpática estimula 
tipicamente o músculo liso a se contrair, apertando a 
parede do vaso e estreitando o lúmen. (TORTORA) 
Essa diminuição do diâmetro do lúmen de um vaso 
sanguíneo é chamada vasoconstrição. (TORTORA) 
Em contrapartida, quando a estimulação simpática 
diminui, ou na presença de determinados compostos 
químicos (como o óxido nítrico, H+ e ácido láctico) ou em 
resposta à pressão arterial, as fibras musculares lisas 
relaxam. O consequente aumento do diâmetro do lúmen 
é chamado vasodilatação. (TORTORA) 
Como você verá em mais detalhes em breve, a taxa de 
fluxo sanguíneo nas diferentes partes do corpo é 
regulada pela magnitude da contração do músculo liso 
nas paredes de vasos específicos. (TORTORA) 
Além disso, a magnitude da contração do músculo liso 
em tipos específicos de vasos é crucial na regulação da 
pressão arterial. (TORTORA) 
Além de regular o fluxo e a pressão sanguínea, o 
músculo liso se contrai quando uma pequena artéria ou 
arteríola está danificada (vasospasmo) para ajudar a limitar 
a perda de sangue através do vaso lesionado. 
(TORTORA) 
As células musculares lisas também ajudam a produzir as 
fibras elásticas na túnica média que possibilitam que os 
vasos se estirem e retraiam à pressão exercida pelo 
sangue. (TORTORA) 
A túnica média é a mais variável das túnicas. (TORTORA) 
A separação entre a túnica média e a túnica externa se 
dá por uma rede de fibras elásticas, a lâmina elástica 
externa, que faz parte da túnica média. (TORTORA) 
Túnica Externa 
O revestimento externo de um vaso sanguíneo, a túnica 
externa, é composto por fibras elásticas e colágenas. 
(TORTORA) 
A túnica externa contém diversos nervos e, 
especialmente nos grandes vasos, minúsculos vasos 
sanguíneos que irrigam o tecido da parede do vaso. 
(TORTORA) 
Esses pequenos vasos que fornecem sangue para os 
tecidos do vaso são chamados vasos dos vasos, ou vasa 
vasorum. (TORTORA) 
Eles são facilmente vistos em grandes vasos, como a 
aorta. (TORTORA) 
Além da importante função de fornecer nervos e vasa 
vasorum à parede do vaso, a túnica externa ajuda a 
ancorar os vasos aos tecidos circundantes. (TORTORA) 
 
Artérias 
 A parede de uma artéria tem as três túnicas de um vaso 
sanguíneo normal, mas tem uma espessa túnica média 
muscular a elástica. (TORTORA) 
Em decorrência da abundância de fibras elásticas, as 
artérias normalmente têm alta complacência, o que 
significa que suas paredes se esticam ou expandem 
facilmente sem se romper em resposta a um pequeno 
aumento da pressão. (TORTORA) 
Artérias Elásticas 
As artérias elásticas são as maiores artérias do corpo. Elas 
têm o maior diâmetro entre as artérias, mas suas 
paredes são relativamente finas em comparação ao 
tamanho total do vaso. (TORTORA) 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
Estes vasos são caracterizados por lâminas elásticas 
interna e externa bem definidas, juntamente com uma 
túnica média espessa que é dominada por fibras elásticas, 
chamadas lamelas elásticas. (TORTORA) 
As artérias elásticas incluem a aorta e o tronco pulmonar, 
juntamente com o tronco braquiocefálico, a artéria 
subclávia, a artéria carótida comum e a artéria ilíaca 
comum. (TORTORA) 
As artérias elásticas desempenham uma função 
importante: ajudam a impulsionar o sangue no sentido 
anterógrado enquanto os ventrículos estão relaxados. 
(TORTORA) 
Conforme o sangue é ejetado do coração para as 
artérias elásticas, suas paredes se distendem, 
acomodando facilmente o pulso de sangue. (TORTORA) 
Quando elas se esticam, as fibras elásticas 
momentaneamente armazenam energia mecânica, 
funcionando como um reservatóriode pressão. 
(TORTORA) 
Em seguida, as fibras elásticas recuam e convertem a 
energia armazenada (potencial) no vaso em energia 
cinética do sangue. Assim, o sangue continua 
se movendo ao longo das artérias, mesmo quando os 
ventrículos estão relaxados. (TORTORA) 
Como conduzem sangue do coração para as artérias 
médias, mais musculosas, as artérias elásticas são 
também chamadas artérias condutoras. (TORTORA) 
 
Artérias Musculares 
As artérias de médio porte são chamadas artérias 
musculares, porque sua túnica média contém mais 
músculo liso e menos fibras elásticas do que as artérias 
elásticas. (TORTORA) 
 
A abundância de músculo liso, aproximadamente 75% da 
massa total, torna as paredes das artérias musculares 
relativamente espessas. (TORTORA) 
 
Assim, as artérias musculares conseguem se dilatar e 
contrair mais para se ajustar à velocidade do fluxo 
sanguíneo. (TORTORA) 
 
As artérias musculares têm uma lâmina elástica interna 
bem definida, mas uma lâmina elástica externa fina. 
(TORTORA) 
 
Em comparação com as artérias elásticas, a parede do 
vaso das artérias musculares representa uma 
porcentagem maior (25%) do diâmetro total do vaso. 
Uma vez que as artérias musculares continuam 
ramificando-se e, por fim, distribuem sangue para todos 
os órgãos, elas são chamadas artérias distributivas. 
Exemplos incluem a artéria braquial no braço e a artéria 
radial no antebraço. (TORTORA) 
 
A túnica externa muitas vezes é mais espessa do que a 
túnica média nas artérias musculares. Esta camada 
externa contém fibroblastos, fibras colágenas e fibras 
elásticas, todos orientados longitudinalmente. (TORTORA) 
 
A estrutura frouxa desta camada possibilita que ocorram 
alterações no diâmetro do vaso, mas também impede o 
encurtamento ou a retração do vaso quando ele é 
seccionado. (TORTORA) 
 
A espessa túnica média muscular é a principal 
responsável pelas funções das artérias musculares. 
(TORTORA) 
 
A capacidade do músculo de se contrair e manter um 
estado de contração parcial é chamado tônus vascular. 
(TORTORA) 
 
 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
Anastomoses: é união dos ramos de duas ou mais artérias 
que irrigam uma mesma região do corpo. (TORTORA) 
 
Arteríolas 
As arteríolas são pequenas artérias, são abundantes 
vasos microscópicos que regulam o fluxo sanguíneo para 
as redes capilares dos tecidos do corpo. (TORTORA) 
As arteríolas têm uma túnica íntima fina com uma lâmina 
elástica interna fina, fenestrada (com pequenos poros), 
que desaparece na extremidade terminal. (TORTORA) 
A túnica média é constituída por uma a duas camadas de 
células musculares lisas que têm uma orientação circular 
na parede do vaso. (TORTORA) 
A extremidade terminal da arteríola, a região 
chamada metarteríola, se afunila em direção à junção 
capilar. (TORTORA) 
Na junção metarteríola-capilar, a célula muscular mais 
distal forma o esfíncter pré-capilar, que monitora o fluxo 
sanguíneo para o capilar; as outras células musculares da 
arteríola regulam a resistência (oposição) ao fluxo 
sanguíneo. (TORTORA) 
A túnica externa da arteríola é constituída por tecido 
conjuntivo areolar contendo numerosos nervos 
simpáticos amielínicos. (TORTORA) 
Esta inervação simpática, juntamente com as ações dos 
mediadores químicos locais, pode alterar o diâmetro das 
arteríolas e, portanto, variar a velocidade do fluxo 
sanguíneo e a resistência ao longo destes vasos. 
(TORTORA) 
As arteríolas têm uma participação essencial na 
regulação do fluxo sanguíneo das artérias para os vasos 
capilares, regulando a resistência, a oposição ao fluxo 
sanguíneo decorrente do atrito entre o sangue e as 
paredes dos vasos sanguíneos. Por isso, são conhecidas 
como vasos de resistência. (TORTORA) 
 
Capilares 
O capilar, o menor dos vasos sanguíneos. (TORTORA) 
Os capilares formam uma rede extensa, de 
aproximadamente 20 bilhões de vasos curtos (centenas 
de micrômetros de comprimento), ramificados e 
interconectados, que passam entre cada grupo de células 
do corpo. (TORTORA) 
Esta rede constitui uma enorme área de superfície que 
entra em contato com as células do corpo. (TORTORA) 
O fluxo do sangue de uma metarteríola para os capilares 
e para uma vênula pós-capilar (vênula que recebe sangue 
de um capilar) é chamada microcirculação do corpo. 
(TORTORA) 
A função primária dos capilares é a troca de substâncias 
entre o sangue e o líquido intersticial. Por causa disto, 
estes vasos de paredes finas são chamados vasos de 
troca. (TORTORA) 
Capilares são encontrados perto de quase todas as 
células do corpo, mas seu número varia de acordo com 
a atividade metabólica do tecido irrigado. (TORTORA) 
A estrutura dos capilares é bem adequada à sua função 
de vaso de troca e eles não têm túnica média nem túnica 
externa. (TORTORA) 
Como as paredes dos capilares são compostas por 
apenas uma única camada de células endoteliais e uma 
membrana basal, uma substância do sangue precisa 
atravessar apenas uma camada de células para alcançar 
o líquido intersticial e as células teciduais. (TORTORA) 
O corpo contém três tipos diferentes de capilares: 
capilares contínuos, capilares fenestrados e vasos 
sinusoides. (TORTORA) 
A maioria dos capilares é de capilares contínuos, em que 
as membranas plasmáticas das células endoteliais formam 
um tubo contínuo, que é interrompido apenas por fendas 
intercelulares, lacunas entre células endoteliais vizinhas 
(TORTORA) 
Os capilares contínuos são encontrados na parte central 
do sistema nervoso, nos pulmões, no tecido muscular e 
na pele. (TORTORA) 
Outro tipo de capilar do corpo são os capilares 
fenestrados. As membranas plasmáticas das células 
endoteliais nesses capilares têm muitas fenestrações, 
pequenos poros com 70 a 100 nm de diâmetro. 
(TORTORA) 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
Os capilares fenestrados são encontradas nos rins, nas 
vilosidades do intestino delgado, nos plexos corióideos dos 
ventrículos no encéfalo, nos processos ciliares dos olhos 
e na maioria das glândulas endócrinas. (TORTORA) 
Os vasos sinusoides são mais largos e mais sinuosos do 
que os outros capilares. (TORTORA) 
Suas células endoteliais têm fenestrações 
excepcionalmente grandes. Além de ter uma membrana 
basal incompleta ou ausente, os vasos sinusoides têm 
fendas intercelulares muito grandes, que possibilitam que 
as proteínas e, em alguns casos, até mesmo as células 
do sangue passem de um tecido para a corrente 
sanguínea. (TORTORA) 
Além disso, os vasos sinusoides contêm células de 
revestimento especializadas que são adaptadas à função 
do tecido. (TORTORA) 
Os vasos sinusoides do fígado, por exemplo, contêm 
células fagocíticas que removem bactérias e outros 
detritos do sangue. (TORTORA) 
O baço, a adeno-hipófise e as glândulas paratireoides e 
suprarrenais também têm vasos sinusoides. (TORTORA) 
 
 
 
O sangue normalmente sai do coração e, em seguida, 
passa pelas artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias 
e, então, retorna ao coração. (TORTORA) 
Em algumas partes do corpo, no entanto, o sangue passa 
de uma rede capilar para outra por meio de uma veia 
chamada veia porta. Esta circulação sanguínea é 
denominada sistema porta. O nome do sistema porta 
vem da localização do segundo capilar. (TORTORA) 
Vênulas 
As vênulas e veias têm paredes finas que não mantêm 
facilmente a sua forma. (TORTORA) 
As vênulas drenam o sangue capilar e iniciam o fluxo de 
retorno do sangue de volta ao coração (TORTORA) 
As vênulas que primeiro recebem sangue dos capilares 
são chamadas vênulas pós-capilares. (TORTORA) 
Estas são as menores vênulas, e medem de 10 a 50 μm 
de diâmetro. 
Elas têm junções intercelulares pouco organizadas (os 
contatos endoteliais mais fracos são encontrados ao 
longo de toda a árvore vascular) e, portanto, são muito 
porosas. (TORTORA) 
Atuam em importantes locais de troca de nutrientes e 
escórias metabólicas e emigração de leucócitos. Por esta 
razão, formam parteda unidade de troca 
microcirculatória, juntamente com os capilares. 
(TORTORA) 
Conforme as vênulas pós-capilares se afastam dos 
capilares, adquirem uma ou duas camadas de células 
musculares lisas dispostas circularmente. (TORTORA) 
Estas vênulas musculares (50 a 200 μm) têm paredes 
mais espessas, através das quais a troca com o líquido 
intersticial não pode mais ocorrer. (TORTORA) 
As paredes finas das vênulas pós-capilares e musculares 
são os elementos mais distensíveis do sistema vascular; 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
isso lhes possibilita expandir e servir como excelentes 
reservatórios de grandes volumes de sangue. 
(TORTORA) 
Veias 
As veias, em geral, têm paredes muito finas em relação 
ao seu diâmetro total (a espessura média é menor do 
que 1/10 do diâmetro do vaso). (TORTORA) 
Variam em tamanho de 0,5 mm de diâmetro nas 
pequenas veias a 3 cm nas grandes veias cava superior 
e cava inferior, que se conectam ao coração. 
(TORTORA) 
A túnica íntima das veias é mais fina do que a das artérias; 
(TORTORA) 
A túnica média das veias é muito mais fina do que a das 
artérias, com relativamente pouco músculo liso e fibras 
elásticas. (TORTORA) 
A túnica externa das veias é a mais espessa e é 
composta por colágeno e fibras elásticas. (TORTORA) 
As veias não têm a lâmina elástica interna ou externa 
encontrada nas artérias. (TORTORA) 
São distensíveis o suficiente para se adaptar às variações 
de pressão e ao volume de sangue que passa por elas, 
mas não são concebidas para suportar altas pressões. 
(TORTORA) 
O lúmen de uma veia é maior do que o de uma artéria 
comparável, e as veias frequentemente parecem 
colabadas (achatadas) quando seccionadas. (TORTORA) 
Muitas veias, especialmente as dos membros, também 
contêm válvulas, pregas finas de túnica íntima que 
formam válvulas semelhantes a abas. (TORTORA) 
As válvulas da válvula se projetam para o lúmen, 
apontando para o coração. (TORTORA) 
A baixa pressão arterial nas veias possibilita que o sangue 
que retorna ao coração desacelere ou até mesmo 
retorne; as válvulas auxiliam no retorno venoso 
impedindo o refluxo do sangue. (TORTORA) 
O seio venoso é uma veia com uma parede endotelial 
fina que não tem músculo liso para alterar seu diâmetro. 
Em um seio venoso, o tecido conjuntivo denso 
circundante substitui as túnicas média e externa no 
fornecimento de suporte. (TORTORA) 
As veias são mais numerosas do que as artérias por 
vários motivos. Algumas veias formam pares e 
acompanham artérias musculares de médio a pequeno 
porte. Estes conjuntos duplos de veias escoltam as 
artérias e se conectam por canais venosos 
chamados veia anastomótica. (TORTORA) 
As veias podem ser classificadas em superficiais e 
profundas: (TORTORA) 
❖ Superficiais: são veias que, com frequência, 
podem ser vistas através da pele. São volumosas 
e podem ser observadas facilmente naquelas 
pessoas que apresentam músculos desenvolvidos. 
❖ Profundas: são veias localizadas 
profundamente e podem estar sozinhas ou 
acompanhando artérias (veias satélites). 
 
Epidemiologia da DAOP 
A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) tem por 
definição o acometimento da aorta e de seus ramos. 
(MOTA, 2017) 
Apresenta uma prevalência de 10 a 25% na população 
acima de 55 anos, sendo que aumenta com a idade e 
cerca de 70 a 80% dos pacientes acometidos com a 
doença são assintomáticos. (MOTA, 2017) 
Apenas a minoria requer tratamento cirúrgico ou 
amputações. (MOTA, 2017) 
Pacientes com DAOP têm risco aumentado de morte 
por doença cardiovascular, como acometimento 
coronariano e cerebrovascular, em 10 anos este risco 
aumenta quatro vezes quando comparado com 
pacientes sem DAOP. (MOTA, 2017) 
A prevalência mundial da Doença Arterial Obstrutiva 
Periférica dos membros inferiores está entre 3 e 12% 
(MOTA, 2017) 
A maioria (70%) dos acometidos vive em países de baixa 
ou média renda. É mais prevalente em indivíduos mais 
velhos, afro-americanos, em famílias com aterosclerose 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
e naqueles com fatores de risco para doenças 
cardiovasculares. (MOTA, 2017) 
As evidências atuais sugerem que a DAP representa um 
risco de DCV equivalente ou pior do que a DAC e por 
isso requer um tratamento médico agressivo. (MOTA, 
2017) 
No Brasil, existem poucos estudos epidemiológicos sobre 
a DAOP, mas um estudo realizado por Makdisse e cols 
(2008), demonstrou a prevalência de DAOP em 10,5% da 
população em geral, sendo apenas 9% dos pacientes 
claudicantes. (MOTA, 2017) 
O método de escolha para o diagnóstico de DAOP nos 
estudos epidemiológicos tem sido o índice tornozelo-
branquial (ITB), um método não invasivo que apresenta 
alta sensibilidade e especificidade. (MOTA, 2017) 
Etiologia e Fatores de Risco da DAOP 
A DOAP é uma doença aterosclerótica sistêmica que 
resulta do estreitamento e oclusão das artérias que 
fornecem sangue às pernas, geralmente devido à 
aterosclerose e trombose associada (BOMBING, 2020) 
Os fatores de risco (FR) associados à DOAP são 
semelhantes aos descritos para a DAC, incluindo aqueles 
marcadores de risco mais recentes, como variáveis da 
hemostasia ou inflamação. (BOMBING, 2020) 
Entretanto, ao contrário da DAC, os acidentes nas placas 
ateroscleróticas, levando à isquemia aguda e crítica são 
muito mais raros. (BOMBING, 2020) 
Os principais FR associados a esta condição são: 
(BOMBING, 2020) 
❖ Colesterol elevado 
❖ Diabetes 
❖ Doença arterial coronária 
❖ Hipertensão arterial 
❖ Doença renal dialítica 
❖ Tabagismo 
❖ Doença cerebrovascular 
❖ Histórico familiar 
❖ Sedentarismo 
❖ Obesidade 
❖ Idade avançada 
Aproximadamente 70% dos casos de DAOP podem ser 
explicados por FR estabelecidos, como idade avançada, 
hipertensão, dislipidemia, tabagismo e diabetes. 
(BOMBING, 2020) 
Foi relatado que, para cada aumento de 1% na 
hemoglobina A1c, há um aumento correspondente de 
26% no risco de DAOP. (BOMBING, 2020) 
A resistência à insulina foi identificada como um FR para 
DAOP mesmo em indivíduos sem diabetes. (BOMBING, 
2020) 
A associação entre gênero e DAOP é menos clara. 
(BOMBING, 2020) 
 
A prevalência de DAOP assintomática ou sintomática é 
ligeiramente maior nos homens do que nas mulheres e 
a incidência aumenta com o aumento da idade. 
(BOMBING, 2020) 
As mulheres têm um estágio de ICM mais avançada na 
apresentação. (BOMBING, 2020) 
A etnia negra aumenta o risco de DAP em duas vezes. 
(BOMBING, 2020) 
Foi relatada também uma associação entre amputações 
maiores devido à DAP e comunidades desatendidas. 
(BOMBING, 2020) 
O tabagismo tem sido fortemente associado à incidência 
de DAP e os fumantes pesados têm um risco quatro 
vezes maior de desenvolver claudicação intermitente em 
comparação com não fumantes. (BOMBING, 2020) 
A DAOP compartilha fatores de risco com outras DCV 
como a DAC, porém alguns deles como o tabagismo 
estão mais poderosamente associados à DAP do que 
outras DCV. (BOMBING, 2020) 
Fisiopatologia da DAOP 
A DAOP é uma manifestação da aterosclerose sistêmica 
que ocorre em virtude do estreitamento ou obstrução 
dos vasos sanguíneos arteriais, responsáveis por levar o 
sangue para nutrir as extremidades como braços e 
pernas, sendo mais comum o acometimento nos 
membros inferiores do que nos superiores. (BOMBING, 
2020) 
A DAOP é causada principalmente por aterosclerose e 
trombose associadas nas artérias dos membros 
inferiores, levando à isquemia de órgãos finais. (BOMBING, 
2020) 
Outras causas incluem vasculites e trombose relacionadas 
a estados hipercoaguláveis. (BOMBING, 2020) 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
Em condições saudáveis, a resposta à isquemia 
gradualmente progressiva dos membros envolve a 
promoção da angiogênese e da arteriogênese na 
tentativa de aumentar o suprimento de sangue ao 
membro afetado. (BOMBING, 2020) 
O remodelamento vascular, a inflamação e as vias 
apoptóticas também estão implicados na resposta 
isquêmicae estes podem, em parte, contribuir para a 
resolução do dano tecidual. (BOMBING, 2020) 
Uma sequência de eventos contribui para a origem do 
ateroma: adesão de monócitos ao endotélio, migração 
para a íntima e diferenciação em macrófagos e células 
espumosas, acúmulo de lipídios no interior dos 
macrófagos, com liberação de citocinas inflamatórias, 
recrutamento de células musculares lisas devido aos 
fatores liberados pela ativação de plaquetas, macrófagos 
e células da parede vascular e proliferação de células 
musculares lisas para formação do ateroma maduro. 
(BOMBING, 2020) 
Em pacientes com DAOP geralmente são 
assintomáticos, porém, se o suprimento de sangue não 
for suficiente para atender as necessidades metabólica, 
em consequência do estreitamento arterial, ocorrerão 
sintomas. (BOMBING, 2020) 
A gravidade dependerá do grau de estreitamento, 
número de artérias afetadas e nível e atividade dos 
pacientes. (BOMBING, 2020) 
O paciente pode apresentar dor de um ou mais grupos 
musculares dos membros inferiores relacionados à 
atividade (claudicação intermitente), dor atípica, dor em 
repouso ou feridas não cicatrizadas, ulceração ou 
gangrena. (BOMBING, 2020) 
Obstrução Arterial Aguda leva ao comprometimento da 
microcirculação – arteríolas e vênulas -, devido a 
diminuição do fluxo sanguíneo e do fornecimento de 
oxigênio. Como resultado, temos o surgimento de 
quadros isquêmicos. (BOMBING, 2020) 
Obstrução arterial crônica: ocorre quando há um 
entupimento ou estreitamento das artérias que irrigam 
os membros inferiores, causando uma diminuição do 
fluxo de sangue. Esse estreitamento ou oclusão, 
acontece de maneira lenta e progressiva ao longo dos 
anos devido a aterosclerose, que se caracteriza pela 
formação de placas de cálcio e gordura no interior das 
artérias, promovendo estreitamentos (estenoses) e até 
mesmo entupimentos (oclusões) das mesmas. 
(BOMBING, 2020) 
Manifestações Clínicas da DAOP 
Os sintomas da DAOP variam de nenhum para grave; as 
suas principais apresentações clínicas são a claudicação 
intermitente (CI) e a isquemia crítica do membro (ICM). 
(BOMBING, 2020) 
Claudicação Intermitente (CI) 
A CI é o sintoma de apresentação mais reconhecida 
embora se apresenta em apenas 10% dos pacientes. 
(BOMBING, 2020) 
Seu início é geralmente gradual e frequentemente não 
é percebido por muitos adultos idosos que podem 
atribuir seus sintomas à artrite ou à idade. (BOMBING, 
2020) 
Ocorre em um grupo muscular distal à oclusão arterial 
durante o exercício, causando dor, desconforto, 
queimação ou câimbra em panturrilha, coxa ou região 
glútea, que ocorre durante a caminhada e que é 
rapidamente aliviada pelo repouso. (BOMBING, 2020) 
Está associada à capacidade funcional reduzida e à 
redução da qualidade de vida, além de altas taxas de 
eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio (IM) 
e AVC. (BOMBING, 2020) 
Isquemia crítica do membro (ICM) 
A ICM é uma manifestação mais grave da DAP, que 
apresenta dor em repouso, ulceração isquêmica ou 
gangrena do pé. (BOMBING, 2020) 
Pacientes com ICM apresentam alto risco de perda de 
membros e eventos vasculares fatais ou não fatais, tais 
como IM e AVC. (BOMBING, 2020) 
A isquemia aguda do membro ocorre quando há uma 
interrupção súbita do fluxo sanguíneo para um membro, 
geralmente devida a uma embolia ou trombose. 
(BOMBING, 2020) 
Em contraste com a ICM, que normalmente se 
desenvolve ao longo de um período prolongado, muitas 
vezes precedido por CI, os pacientes com isquemia 
aguda do membro podem não ter sintomas anteriores. 
(BOMBING, 2020) 
A isquemia aguda do membro geralmente ameaça a 
viabilidade do mesmo com mais urgência do que a ICM, 
possivelmente devido à falta de suprimento colateral de 
sangue já estabelecido para este membro. (BOMBING, 
2020) 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
Dor nos membros inferiores 
É o sintoma predominante em pacientes com DAOP e 
é devido a graus variados de isquemia. (BOMBING, 2020) 
Pode ocorrer dor na panturrilha, coxa ou nádega 
provocada por atividade e aliviada com repouso 
(claudicação intermitente), dor atípica nas pernas ou dor 
constante (dor isquêmica no repouso). (BOMBING, 2020) 
Ferida/úlcera sem cicatrização 
As úlceras isquêmicas geralmente começam como 
pequenas feridas traumáticas e depois não cicatrizam 
porque o suprimento de sangue é insuficiente para 
atender às crescentes demandas do tecido cicatrizante. 
(BOMBING, 2020) 
Outros Sinais e Sintomas 
Outros sinais de isquemia incluem alterações atróficas, 
adelgaçamento da pele e dos tecidos subcutâneos da 
perna, e diminuição no tamanho dos músculos da perna. 
(PORTH) 
Em geral, os pés estão frios, enquanto os pulsos 
poplíteos e podais são fracos ou ausentes. (PORTH) 
A cor do membro empalidece com a elevação da perna, 
devido aos efeitos da gravidade sobre a pressão de 
perfusão, e se torna intensamente avermelhada quando 
a perna está na posição pendente, devido à 
intensificação autorreguladora do fluxo sanguíneo e ao 
aumento da ação gravitacional sobre a pressão de 
perfusão. (PORTH) 
De acordo com os sinais e sintomas, os portadores de 
DAOP podem ser classificados em diversos estágios ou 
categorias. (DE LUCCIA) 
Dentre as classificações existentes, duas são as mais 
utilizadas. A classificação de Fontaine que separa os 
pacientes em quatro estágios e a classificação de 
Rutherford, que aloca os pacientes em sete categorias, 
incluindo os assintomáticos: (DE LUCCIA) 
 
Diagnóstico da DAOP 
Os métodos diagnósticos incluem a inspeção dos 
membros quanto à presença de sinais de isquemia 
crônica de grau baixo, como atrofia subcutânea, unhas 
dos pés quebradiças, perda de pelos, palidez, frio ou 
rubor dependente. (PORTH) 
A palpação dos pulsos femorais, poplíteos, tibiais 
posteriores e podais dorsais possibilita uma estimativa do 
nível e do grau de obstrução. (PORTH) 
As pressões arteriais podem ser aferidas em diversos 
pontos da perna, para determinar o nível da obstrução. 
(PORTH) 
Um dispositivo com ultrassom Doppler também pode ser 
utilizado para a detecção dos pulsos. (PORTH) 
Exames de imagem por ultrassom, arteriografia com 
ressonância magnética (RM), arteriografia com 
tomografia computadorizada (TC) espiral e angiografia 
contrastada invasiva também podem ser utilizados como 
métodos diagnósticos. (PORTH) 
Índice Tornozelo-Braquial (ITB) 
O índice tornozelo-braquial (ITB) é unanimemente 
considerado como uma ferramenta de triagem primária, 
devendo ser realizado após o diagnóstico clínico e antes 
de qualquer modalidade diagnóstica invasiva. (DE LUCCIA) 
O ITB é calculado pela divisão da maior pressão sistólica 
nas artérias do tornozelo pela pressão sistólica da artéria 
braquial, aferido com o indivíduo em decúbito dorsal, com 
uso de esfigmomanômetro e um aparelho portátil de 
ultrassom de ondas contínua. valores entre 1.0 a 1,4 são 
considerados normais e entre 0,9-0,99 como limítrofes. 
Valores < 0,9 indicam a presença de doença obstrutiva, 
enquanto um índice >1,4 é indicativo de 
incompressibilidade arterial devido à provável calcificação. 
(DE LUCCIA) 
Assim o ITB é limitado em pacientes com comorbidades 
associadas à presença de calcificação arterial, como o 
diabetes e insuficiência renal em estágios avançados. (DE 
LUCCIA) 
A alta prevalência de doença arterial periférica 
assintomática em pacientes com alto risco doença 
cardiovascular sugere que ITB deve ser 
sistematicamente realizado em pacientes hospitalizados 
de alto risco para garantir que os programas de 
prevenção secundária apropriados sejam iniciados. (DE 
LUCCIA) 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina 
 
Em pacientes com sintomas de claudicação intermitente, 
o ITB deve ser medido após exercício no caso de um 
ITB normal em repouso. (DE LUCCIA) 
Condições socioeconômicas e a adesão ao tratamento 
A falta de adesão ao tratamento pelo paciente é 
considerada por alguns autores como um problema de 
saúdepública, e tem sido denominada de “epidemia 
invisível”, variando de 15 a 93% para portadores de 
doenças crônicas, com média estimada de 50%, 
dependendo do método empregado para a medida 
(PEREIRA, 2016) 
Conforme manuais do Ministério de Saúde, a abordagem 
para adesão e casos de abandono do tratamento deve 
ser centrada a partir da realidade do paciente, levando 
em consideração aspectos éticos importantes e 
peculiaridades da doença. (PEREIRA, 2016) 
A não adesão ao tratamento pode ser determinada por 
aspectos de diferentes naturezas: socioeconômicos e 
culturais, psicológicos, institucionais e advindos da relação 
profissional de saúde com o usuário. (PEREIRA, 2016) 
Dentre os fatores que podem influenciar a adesão ao 
tratamento encontram-se aqueles ligados: (PEREIRA, 
2016) 
❖ ao tratamento em si (complexidade da 
farmacoterapia, duração do tratamento, custo 
do tratamento e reações adversas), 
❖ à condição de saúde (doenças crônicas, 
condições assintomáticas e condições com 
prognóstico ruim), 
❖ ao paciente (baixa literacia em saúde, limitações 
cognitivas e funcionais, conhecimento sobre as 
condições de saúde, conhecimento sobre os 
medicamentos, dificuldades físicas e motoras, 
crenças, preocupações, percepção do paciente 
sobre seu estado de saúde e seu tratamento), 
❖ fatores sociais e econômicos (falta de suporte 
familiar e social, crenças culturais, falta de acesso 
aos serviços de saúde, falta de acesso aos 
medicamentos) e 
❖ fatores relacionados ao sistema e equipe de 
saúde (falta de acompanhamento e orientação 
das pessoas, problemas na seleção, 
programação, aquisição e distribuição dos 
medicamentos) 
Nos países de alta renda, apenas 50% dos pacientes que 
sofrem de doenças crônicas aderem ao tratamento e 
supõe-se que a magnitude e o impacto da baixa adesão 
em países de média e baixa renda sejam ainda mais 
elevados, devido à carência de recursos e às dificuldades 
no acesso aos cuidados de saúde. (PEREIRA, 2016) 
Além disso, estima-se que 51,7% dos brasileiros 
interrompem o tratamento devido à falta de recursos 
para adquiri-los. (PEREIRA, 2016) 
Referências: 
Tortora, Gerard, J. e Bryan Derrickson. Princípios de 
Anatomia e Fisiologia . Disponível em: Minha Biblioteca, 
(14ª edição). Grupo GEN, 2016. 
MOTA, THAMIRYS DE CARVALHO et al. Doença arterial 
obstrutiva periférica: revisão integrativa. Revista Uningá, v. 
53, n. 1, 2017. 
BOMBIG, M. T. N.; PÓVOA, F. F.; PÓVOA, R. Hipertensão 
arterial e doença arterial periférica. Revista Brasileira de 
Hipertensão. 2020. 
Norris, Tommie L. Porth - Fisiopatologia . Disponível em: 
Minha Biblioteca, (10ª edição). Grupo GEN, 2021 
DE LUCCIA, Vice-Coordenador Nelson; COVRE, Marcos 
Rogerio; PRESTI, Calógero. DOENÇA ARTERIAL 
PERIFÉRICA OBSTRUTIVA DE MEMBROS INFERIORES 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. 
PEREIRA, Ana Carolina Esteves da Silva et al. Síntese de 
evidências para políticas de saúde: adesão ao tratamento 
de tuberculose pela população em situação de rua. 2016. 
@juliaasoare_ 
3º período de Medicina

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