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Currículo em Ação - EM1 Linguagens e Suas Tecnologias VOL2 Pt1

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 I
Currículo
em Ação
LINGUAGENS 
E SUAS TECNOLOGIAS
I
PRIMEIRA SÉRIE
ENSINO MÉDIO
CADERNO DO PROFESSOR
VOLUME 2
PARTE I
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EM_1S_CP_LGG_PARTE_I_CAPA.indd 1EM_1S_CP_LGG_PARTE_I_CAPA.indd 1 20/05/2022 13:18:1920/05/2022 13:18:19
Programa de Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres da 
Rede Estadual de São Paulo 
NÃO SE ESQUEÇA!
Buscamos uma escola cada vez mais acolhedora para todas as pessoas. Caso você vivencie ou 
tenha conhecimento sobre um caso de violência, denuncie. 
Onde denunciar?
– Você pode denunciar, sem sair de casa, fazendo um Boletim de Ocorrência na internet, no site: 
https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.
– Busque uma Delegacia de Polícia comum ou uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Encon-
tre a DDM mais próxima de você no site http://www.ssp.sp.gov.br/servicos/mapaTelefones.aspx.
– Ligue 180: você pode ligar nesse número - é gratuito e anônimo - para denunciar um caso de 
violência contra mulher e pedir orientações sobre onde buscar ajuda.
– Acesse o site do SOS Mulher pelo endereço https://www.sosmulher.sp.gov.br/ e baixe o aplicativo.
– Ligue 190: esse é o número da Polícia Militar. Caso você ou alguém esteja em perigo, ligue ime-
diatamente para esse número e informe o endereço onde a vítima se encontra.
– Disque 100: nesse número você pode denunciar e pedir ajuda em casos de violência contra 
crianças e adolescentes, é gratuito, funciona 24 horas por dia e a denúncia pode ser anônima.
EM_1S_CP_LGG_PARTE_I_CAPA.indd 2EM_1S_CP_LGG_PARTE_I_CAPA.indd 2 20/05/2022 13:18:1920/05/2022 13:18:19
Secretaria da Educação
I
PRIMEIRA SÉRIE
ENSINO MÉDIO
CADERNO DO PROFESSOR
VOLUME
2
Currículo 
em Ação
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
PARTE I 
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Hubert Alquéres
Secretário Executivo
Patrick Tranjan
Chefe de Gabinete
Vitor Knöbl Moneo
Coordenadora da Coordenadoria Pedagógica
Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Nourival Pantano Júnior
PREZADO(A) PROFESSOR(A)
As sugestões de trabalho, apresentadas neste material, refletem a constante busca da promo-
ção das competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais 
do mundo contemporâneo. 
O tempo todo os jovens têm que interagir, observar, analisar, comparar, criar, refletir e tomar de-
cisões. O objetivo deste material é trazer para o estudante a oportunidade de ampliar conhecimentos, 
desenvolver conceitos e habilidades que os auxiliarão na elaboração dos seus Projetos de Vida e na 
resolução de questões que envolvam posicionamento ético e cidadão.
Procuramos contemplar algumas das principais características da sociedade do conhecimento 
e das pressões que a contemporaneidade exerce sobre os jovens cidadãos, a fim de que as escolas 
possam preparar seus estudantes adequadamente.
 Ao priorizar o trabalho no desenvolvimento de competências e habilidades, propõe-se uma es-
cola como espaço de cultura e de articulação, buscando enfatizar o trabalho entre as áreas e seus 
respectivos componentes no compromisso de atuar de forma crítica e reflexiva na construção coletiva 
de um amplo espaço de aprendizagens, tendo como destaque as práticas pedagógicas.
Contamos mais uma vez com o entusiasmo e a dedicação de todos os professores para que 
consigamos, com sucesso, oferecer educação de qualidade a todos os jovens de nossa rede.
Bom trabalho a todos!
Coordenadoria Pedagógica – COPED
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
SUMÁRIO
Integrando o desenvolvimento socioemocional ao trabalho 
pedagógico .....................................................................................6
Introdução .......................................................................................9
Arte ...............................................................................................................19
Língua Portuguesa ........................................................................................55
Língua Inglesa .............................................................................................141
Educação Física ..........................................................................................179
CADERNO DO PROFESSOR 6
INTEGRANDO O DESENVOLVIMENTO SOCIOEMOCIONAL 
AO TRABALHO PEDAGÓGICO
A educação integral exige um olhar amplo para a complexidade do desenvolvimento integrado 
dos estudantes e, também, para sua atuação na sociedade contemporânea e seus cenários comple-
xos, multifacetados e incertos. Nesse sentido, o desenvolvimento pleno dos estudantes acontece 
quando os aspectos socioemocionais são trabalhados intencionalmente na escola, de modo integrado 
às competências cognitivas. 
É importante ressaltar que a divisão semântica que se faz com o uso dos termos cognitivo e so-
cioemocional não representa uma classificação dicotômica. É uma simplificação didática já que, na 
aprendizagem, essas instâncias (cognitiva e socioemocional) são simultaneamente mobilizadas, são 
indissociáveis e se afetam mutuamente na constituição dos sujeitos. 
O QUE SÃO COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS?
As competências socioemocionais são definidas como as capacidades individuais que se mani-
festam de modo consistente em padrões de pensamentos, sentimentos e comportamentos. Ou seja, 
elas se expressam no modo de sentir, pensar e agir de cada um para se relacionar consigo mesmo e 
com os outros, para estabelecer objetivos e persistir em alcançá-los, para tomar decisões, para abra-
çar novas ideias ou enfrentar situações adversas.
Durante algum tempo, acreditou-se que essas competências eram inatas e fixas, sendo a primei-
ra infância o estágio ideal de desenvolvimento. Hoje, sabe-se que as competências socioemocionais 
são maleáveis e quando desenvolvidas de forma intencional no trabalho pedagógico impactam positi-
vamente a aprendizagem.
Além do impacto na aprendizagem, diversos estudos multidisciplinares têm demonstrado que as 
pessoas com competências socioemocionais mais desenvolvidas apresentam experiências mais posi-
tivas e satisfatórias em diferentes setores da vida, tais como bem-estar e saúde, relacionamentos, es-
colaridade e no mercado de trabalho.
QUAIS SÃO AS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS E COMO ELAS SE ORGANIZAM
Ao longo de 40 anos, foram identificadas e analisadas mais de 160 competências sociais e emo-
cionais. A partir de estudos estatísticos, chegou-se a um modelo organizativo chamado de Cinco 
Grandes Fatores que agrupa as características pessoais conforme as semelhanças entre si, de forma 
abrangente e parcimoniosa. A estrutura do modelo é composta por 5 macrocompetências e 17 com-
petências específicas. Estudos em diferentes países e culturas encontraram essa mesma estrutura, 
indicando robustez e validade ao modelo.
7
MACROCOMPETÊNCIA COMPETÊNCIA DEFINIÇÃO
Abertura ao novo
Curiosidade 
para aprender
Capacidade de cultivar o forte desejo de aprender e de adquirir 
conhecimentos, ter paixão pela aprendizagem.
Imaginação 
criativa
Capacidade de gerar novas maneiras de pensar e agir por meio 
da experimentação, aprendendo com seus erros, ou a partir de 
uma visão de algo que não se sabia.
Interesse 
artístico
Capacidade de admirar e valorizar produções artísticas, de dife-
rentes formatos como artes visuais, música ou literatura.
Resiliência 
Emocional
Autoconfiança
Capacidade de cultivar a força interior, isto é, a habilidade de se 
satisfazer consigo mesmo e sua vida, ter pensamentos positivos 
e manter expectativas otimistas.
Tolerância ao 
estresse
Capacidade de gerenciar nossos sentimentos relacionados à an-
siedade e estresse frente a situações difíceis e desafiadoras, e de 
resolver problemas com calma.
Tolerância à 
frustraçãoCapacidade de usar estratégias efetivas para regular as próprias emo-
ções, como raiva e irritação, mantendo a tranquilidade e serenidade.
Engajamento com 
os outros
Entusiasmo
Capacidade de envolver-se ativamente com a vida e com outras 
pessoas de uma forma positiva, ou seja, ter empolgação e paixão 
pelas atividades diárias e a vida.
Assertividade
Capacidade de expressar, e defender, suas opiniões, necessidades 
e sentimentos, além de mobilizar as pessoas, de forma precisa.
Iniciativa Social
Capacidade de abordar e se conectar com outras pessoas, sejam 
amigos ou pessoas desconhecidas, e facilidade na comunicação
Autogestão
Responsabilidade
Capacidade de gerenciar a si mesmo a fim de conseguir realizar 
suas tarefas, cumprir compromissos e promessas que fez, mes-
mo quando é difícil.
Organização
Capacidade de organizar o tempo, as coisas e as atividades, bem 
como planejar esses elementos para o futuro.
Determinação
Capacidade de estabelecer objetivos, ter ambição e motivação para 
trabalhar duro, e fazer mais do que apenas o mínimo esperado.
Persistência
Capacidade de completar tarefas e terminar o que assumimos e/
ou começamos, ao invés de procrastinar ou desistir quando as 
coisas ficam difíceis ou desconfortáveis.
Foco
Capacidade de focar — isto é, de selecionar uma tarefa ou atividade e 
direcionar toda nossa atenção apenas à tarefa/atividade “selecionada”.
Amabilidade
Empatia
Capacidade de usar nossa compreensão da realidade para en-
tender as necessidades e sentimentos dos outros, agir com bon-
dade e compaixão, além do investir em nossos relacionamentos 
prestando apoio, assistência e sendo solidário.
Respeito
Capacidade de tratar as pessoas com consideração, lealdade e 
tolerância, isto é, demonstrar o devido respeito aos sentimentos, 
desejos, direitos, crenças ou tradições dos outros.
Confiança
Capacidade de desenvolver perspectivas positivas sobre as pes-
soas, isto é, perceber que os outros geralmente têm boas inten-
ções e, de perdoar aqueles que cometem erros.
CADERNO DO PROFESSOR 8
VOCÊ SABIA?
O componente curricular Projeto de Vida desenvolve intencionalmente as 17 competências 
socioemocionais ao longo dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Em 
2019, foi realizada uma escuta com os(as) professores(as) da rede para priorizar quais 
competências seriam foco de desenvolvimento em cada ano/série. A partir dessa prioriza-
ção, a proposta do Componente Curricular foi desenhada, tendo como um dos pilares a 
avaliação formativa com base em um instrumento de rubricas que acompanha um plano 
de desenvolvimento pessoal de cada estudante.
COMO INTEGRAR AS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS AO TRABALHO PEDAGÓGICO 
Um dos primeiros passos para integrar as competências socioemocionais ao trabalho com os 
conteúdos do componente curricular é garantir a intencionalidade do desenvolvimento socioemocional 
no processo. Evidências indicam que a melhor estratégia para o trabalho intencional das competências 
socioemocionais se dá por meio de um planejamento de atividades que seja SAFE1 – sequencial, ativo, 
focado e explícito:
SEQUENCIAL ATIVO FOCADO EXPLÍCITO
Percurso com 
Situações de 
Aprendizagem 
desafiadoras, de 
complexidade 
crescente e com tempo 
de duração adequado.
As competências 
socioemocionais são 
desenvolvidas por meio 
de vivências concretas 
e não a partir de 
teorizações sobre elas. 
Para isso, o uso de 
metodologias ativas é 
importante.
É preciso trabalhar 
intencionalmente uma 
competência por 
vez, durante algumas 
aulas. Não é possível 
desenvolver todas 
as competências 
socioemocionais 
simultaneamente.
Para instaurar um 
vocabulário comum e 
um campo de sentido 
compartilhado com os 
estudantes, é preciso 
explicitar qual é a 
competência foco de 
desenvolvimento e o 
seu significado.
Desenvolver intencionalmente as competências socioemocionais não se refere a “dar uma aula 
sobre a competência”. Apesar de ser importante conhecer e apresentar aos estudantes quais são as 
competências trabalhadas e discutir com eles como elas estão presentes no dia a dia, o desenvolvimen-
to de competências socioemocionais acontece de modo experiencial e reflexivo. Portanto, ao preparar a 
estratégia das aulas, é importante considerar como oferecer mais oportunidades para que os estudantes 
mobilizem a competência em foco e aprendam sobre eles mesmos ao longo do processo.
1 Segundo estudo meta-analítico de Durlak e colaboradores (2011), o desenvolvimento socioemocional apresenta melhores resultados quando as situações 
de aprendizagem são desenhadas de modo SAFE: sequencial, ativo, focado e explícito. DURLAK, J. A., WEISSBERG, R. P., DYMNICKI, A. B., TAYLOR, R. D., 
& SCHELLINGER, K. (2011). The impact of enhancing students’ social and emotional learning: A meta-analysis of school-based universal interventions. 
Child Development, 82, 405-432.
9
Prezado professor:
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo apresenta o Caderno do Professor, criado 
pela Equipe de Redatores de Linguagens formada por técnicos das Equipes Curriculares de Arte, 
Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa, como apoio à implementação do currículo e às 
ações de formação de professores e gestores da rede de ensino. Este Caderno tem como referência o 
trabalho organizado por área de conhecimento, conforme disposto no Currículo Paulista para o Ensino 
Médio da área de Linguagens e suas Tecnologias.
O trabalho pedagógico por área possibilita pensar em uma organicidade ao agrupar, em um 
mesmo material e sob a mesma perspectiva, habilidades que serão propostas por todos os 
componentes, sendo algumas específicas de Língua Portuguesa a serem exploradas juntamente com 
as da área. Dessa forma, busca-se privilegiar uma progressão possível, ao propor o encadeamento de 
procedimentos que contribuam para que os estudantes desenvolvam as habilidades previstas.
De acordo com o Currículo Paulista, a proposição da efetiva articulação entre os componentes 
embasará as práticas pedagógicas para a área, a partir de habilidades a serem desenvolvidas de forma 
integrada, respeitando as especificidades e apresentando um olhar múltiplo para a construção do 
conhecimento, por meio de um tema gerador e de uma questão norteadora. 
As vivências situadas nas práticas de linguagens envolvem conhecimentos e habilidades mais 
contextualizados e complexos, o que também permite romper barreiras disciplinares e vislumbrar 
outras formas de organização curricular (como laboratórios de comunicação e de mídias, clubes de 
leitura e de teatro, núcleos de criação artística e literária, oficinas culturais e desportivas, observatório 
da imprensa etc.). Tais formas diversificadas de organização dos espaços e tempos escolares colaboram 
para a flexibilização curricular; especialmente, no que concerne às aprendizagens definidas no Currículo, 
uma vez que são oferecidas escolhas entre os diferentes campos de atuação (campo da vida pessoal, 
das práticas de estudo e pesquisa, jornalístico-midiático, de atuação na vida pública, artístico-literário).
Para tanto, indicamos o trabalho com as habilidades atreladas às competências da área de 
Linguagens. Os pressupostos do Currículo Paulista para o Ensino Médio também nortearam a seleção 
apresentada no material elaborado. 
Retomamos a definição de competências, que engloba a mobilização de conhecimentos, 
habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno 
exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
As habilidades mencionadas dizem respeito às aprendizagens essenciais para a área. Iniciam-se 
sempre por um verbo, que explicita o processo cognitivo envolvido, para o qual se deseja criar condições 
para que os estudantes sejam capazes de construir ou consolidar saberes.
Os objetos de conhecimento referem-se aos conteúdos, conceitos e processos abordados 
nas habilidades e podem ser identificados como complementos dos verbos relacionados ao processo 
cognitivo em questão. 
Para o terceirobimestre, professor, o Caderno tem a proposição de apoiá-lo no planejamento de 
suas aulas, para que seus estudantes desenvolvam as competências e habilidades necessárias, que 
comportam a construção do saber e a apropriação dos objetos do conhecimento, por meio do tema 
integrador dos componentes: O uso da tecnologia no mundo contemporâneo e da questão 
norteadora: Como utilizar a tecnologia de forma ética e consciente?
O tema será desenvolvido ao longo de quatro situações de aprendizagem, com as indicações de 
habilidades e objetos de conhecimento específicos de cada componente, utilizando metodologias 
ativas, objetivando a diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico e do 
processo contínuo de avaliação. 
CADERNO DO PROFESSOR10
ESTRUTURA DAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM
Tendo como referência o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, atitudes e valores, a 
equipe de redatores adotou uma organização que orienta para uma progressão de habilidades, ainda 
que apresentem uma certa complexidade, manifestando mais de uma ação a partir dos verbos citados. 
Para esse contexto inicial, parece importante considerar alguns momentos de aula, com vistas à 
aprendizagem orientada para a efetivação da educação integral:
Conhecimentos prévios: Os conhecimentos prévios não podem ser confundidos com pré-
requisitos. Trata-se de como os estudantes se mobilizam para resolver problemas e formular questões 
sobre um tema. Conhecimentos prévios têm relação com a experiência de ser e estar no mundo. 
Nesse sentido, manifestam-se em diferentes momentos, como no processo de sensibilização e 
contextualização dos objetos de conhecimento, por meio de questões que podem ser formuladas a 
partir da exposição de imagens, vídeos, reportagens, situações-problema, entre outros.
Sensibilização e Contextualização: São momentos que devem apresentar situações, 
favorecendo o envolvimento do estudante com o tema e a utilização contextualizada dos conhecimentos 
adquiridos. A sensibilização, por exemplo, deve permitir ao estudante manifestar as suas experiências 
sobre o assunto, buscando, por meio da aproximação, provocar interesse. O momento de 
contextualização convida o estudante a reconhecer os instrumentos de que pode lançar mão para 
tratar a informação de forma variada (curadoria da informação é fundamental nesse processo); como 
consequência, ele poderá obter condições de aperfeiçoar as reflexões e atitudes e reelaborar hipóteses 
iniciais. 
Estratégias e Metodologias Ativas de Aprendizagem: São processos amplos que podem 
englobar diferentes práticas em sala de aula como formas de interagir, dialogar e mobilizar 
conhecimentos. Entre as metodologias ativas podemos citar: PBL (Aprendizagem Baseada em 
Problemas), Estudos de Caso, Estudo Dirigido, Brainstorming, Demonstrações e Simulações, 
Organização e Apresentação de Seminários, Sala de Aula Invertida, Pense-Pare-Compartilhe, 
World Café, Produção de Blog, Rotação por Estações, entre outras. Em comum, todas têm o objetivo 
de fazer do estudante o protagonista de seu percurso de aprendizagem, pelo comprometimento dele 
com os estudos. O professor transforma-se no mediador desse processo, ao utilizar essas ferramentas 
para facilitar o aprendizado. A ideia central é estimular uma maior participação e responsabilidade 
pela construção do próprio saber dentro e fora da sala de aula. Assim, ele se envolve no processo 
de aprendizagem de maneira ativa, superando a ideia de aulas expositivas e com pouca interação, 
em que apenas o professor é o protagonista. Mas, colocar isso em prática em sala de aula não é 
uma tarefa simples; é preciso quebrar paradigmas, selecionar estratégias adequadas que podem ser 
adotadas dentro da metodologia ativa, no auxílio do trabalho pedagógico, motivando a construção 
de conhecimento conforme as necessidades, interesses, preferências e ritmo de cada turma. 
Destacamos que essas estratégias apresentam potencial para diferentes situações e devem ser 
consideradas a partir do objetivo que se pretende alcançar e da infraestrutura da unidade escolar. 
Entre as estratégias mais comuns no contexto da área, descrevemos algumas que podem envolver 
e, ao mesmo tempo, colocar o estudante no centro do processo de aprendizagem:
• Aprendizagem baseada em equipes (ABE): O primeiro passo do planejamento da ABE é 
decidir os objetivos educacionais que os estudantes devem alcançar, durante o trabalho em 
grupo. Assim, o professor precisa considerar o que almeja que os estudantes consigam fazer em 
um contexto real e a forma como eles farão, além das decisões em conjunto que eles terão de 
tomar. Quando se modifica a estratégia pedagógica de uma aula expositiva, centrada no professor, 
para uma atividade do tipo ABE, centrada no estudante, quatro mudanças são necessárias:
11
1. Os objetivos da aula devem ser ampliados: Deixar de trabalhar apenas os conceitos-chave 
de um tópico, para trabalhar com objetivos de aprendizagem que incluam a compreensão sobre esses 
conceitos ao serem aplicados em situações-problema reais.
2. O papel e funções do professor: Não mais oferecer informação e conceitos, 
mas contextualizar o aprendizado e conduzir o processo educacional como um todo, agindo como 
facilitador da aprendizagem.
3. O papel e função dos estudantes: Sair da posição de receptores passivos da informação, 
para a condição de responsáveis pela aquisição do conhecimento; além de serem membros integrantes 
de uma equipe que trabalha de forma colaborativa, para compreender como aplicar o objeto de 
conhecimento na solução de problemas concretos e contextualizados.
4. A organização das atividades: A formação das equipes deve ser composta por cinco a sete 
estudantes. O segundo passo é organizar a sequência de atividades, que inclui etapas prévias 
programadas pelo professor e por ele acompanhadas. O terceiro passo é garantir que o processo de 
avaliação aconteça de maneira individual e depois em grupos. As atividades desenvolvidas nessa 
etapa buscam checar e garantir que o estudante esteja preparado e pronto para resolver testes 
individualmente, bem como para contribuir com sua equipe e aplicar os conhecimentos na etapa 
seguinte do ABE. E a última etapa, a aplicação dos objetos de conhecimento (conceitos, conteúdos e 
processos), adquiridos por meio da resolução de situações-problema nas equipes.
• Aprendizagem baseada em projetos (PBL): Ganhando espaço especialmente em 
universidades de ciências aplicadas, devido à necessidade de os estudantes desenvolverem 
inúmeras habilidades para a vida profissional, esse método proporciona experiências 
multifacetadas, em oposição ao método tradicional de ensino. Os benefícios dessa abordagem 
incluem o enquadramento das ciências e de problemas de engenharia, nos contextos culturais 
e sociais, assim como a necessidade de adaptação do estudante, conforme os problemas 
possam tomar rumos imprevisíveis na sala de aula, tal e qual costuma ocorrer na vida profissional. 
São selecionados problemas (muitas vezes interdisciplinares) e o professor orienta o processo 
de aprendizagem, colocando questões sobre a conclusão da experiência. Nas aulas, 
os estudantes e o professor discutem os detalhes do objeto de conhecimento, envolvendo-se 
em diálogos significativos, em quatro fases distintas: intenção, planejamento, execução e 
julgamento. Há três categorias deste método:
• Projeto construtivo: Visa a construir algo novo, introduzindo alguma inovação. Propõe 
uma solução nova para um problema ou situação. Possui a dimensão da inventividade, 
na função, na forma ou no processo.
• Projeto investigativo: Baseia-se em pesquisa sobre uma questão ou situação, 
mediante o emprego do método científico.
• Projeto didático (ou explicativo): Procura responder a questões do tipo: “Como 
funciona? Para que serve? Como foi construído?” Busca explicar, ilustrar, revelar os 
princípios científicos de funcionamento de objetos, mecanismos, sistemas etc.
• Apresentação de Seminário: considerandoa necessidade do desenvolvimento da 
oralidade, a apresentação de Seminário é uma oportunidade para a exposição de síntese dos 
estudos. A exposição do tema deve estimular questionamentos entre os estudantes, de forma 
a favorecer o amadurecimento da argumentação. 
• Aula expositiva dialogada: Nesse contexto, a explicação do objeto de conhecimento deve 
contar com a participação ativa dos estudantes. Eles devem ser estimulados a falar a partir de 
exemplos e trazer questões para o tema exposto. Há ainda a possibilidade de uma pausa na 
CADERNO DO PROFESSOR12
explicação, para a realização de atividades em duplas ou trios e, ao final, a retomada da 
explanação que pode ser em forma de feedback. 
• Debate: Organização de espaço para discussão de um tema ou problema relacionado ao 
objeto de conhecimento. Nesse sentido, um debate pode ter como disparador um filme, um 
livro, a leitura de um artigo científico, um problema ou fato – histórico ou atual, notícia de jornal, 
entre outros relacionados com o objeto de conhecimento a ser trabalhado. Todos devem ter a 
oportunidade de manifestar seus pontos de vista sobre o assunto abordado. O debate deve ser 
organizado em relação ao tempo e aos produtos que devem ser apresentados ao final da 
discussão. É importante para a organização do debate a presença de um coordenador e um 
ou mais relatores para o registro dos pontos principais da discussão, para o feedback e outras 
ações que podem ser decorrentes. 
• Mapa mental/conceitual: Trata-se de representação gráfica que evidencia a relação entre 
conceitos, que devem ser selecionados a partir de textos e/ou de dados sobre um tema ou 
uma questão. Visa à identificação de conceitos-chave para a compreensão e discussão de 
determinada temática. 
• Métodos (ou estudo) de caso: O método estimula os estudantes a pensar e fazer 
descobertas, de forma ativa e não receptiva, por meio de perguntas que levem às reflexões 
pertinentes. Para tanto, o caso estudado precisa apresentar um dilema, no qual os estudantes 
testam suas habilidades técnicas e julgamento. Baseia-se na apresentação de dilemas reais, 
em que decisões devem ser tomadas e consequências enfrentadas. As soluções devem ser 
encontradas e propostas pelos estudantes. Para isso, usarão as informações contidas no caso, 
as teorias apresentadas e experiências vividas. O processo de aprendizado no “método de 
caso” é composto por três estágios:
• A preparação individual: O estudante lê o caso proposto, estuda as fontes teóricas 
indicadas e prepara-se para a discussão.
• O debate em pequenos grupos: Momento em que os estudantes comparam as suas 
reflexões e respostas com as dos demais colegas da turma. Ou seja, grupos de até seis 
componentes, trocando experiências e percepções. Busca-se, nesse estágio, ampliar a 
visão e chegar a diferentes conclusões.
• Discussão em sala de aula: Em plenária, cada estudante é responsável por expor 
suas ideias, argumentos e conclusões. O professor será o mediador desse processo.
• Produção de blog – Abreviatura de weblog: É um tipo de página na internet que combina 
textos, imagens e links. A estrutura simples permite atualização rápida dos itens que se pretende 
publicar (comentários ou notícias sobre um assunto, um diário on-line etc.), por meio de 
acréscimos chamados artigos ou posts. Nos blogs, há permissão para interação com os 
leitores e com a pessoa responsável pela página, a partir dos possíveis comentários “postados” 
(adicionados) referentes a algum assunto existente.
• Sala de aula invertida: Os estudantes devem se preparar para a aula, estudando em casa 
o objeto de conhecimento indicado pelo docente. O sucesso desse formato depende de uma 
mudança de atitude, pois é preciso que o docente organize as atividades, que serão 
desenvolvidas pelos estudantes (em outro momento que não seja durante a aula) e, por outro 
lado, eles devem estar organizados e dispostos para dinamizar o processo de aprendizagem 
que esse método exige. 
• Simulações: São instrumentos para auxiliar e complementar a aula expositiva. Fornecem 
oportunidades de participação interativa dos estudantes, incentivando e orientando o processo 
13
de descoberta, proporcionando um ambiente divertido e atraente, no qual eles poderão fazer 
perguntas e ter feedback para descobrir a resposta. Apesar de não substituírem os experimentos 
reais, em laboratório ou em sala de aula, vários estudos têm mostrado que sua utilização gera 
bons resultados, tornando o aprendizado mais interessante. Com o objetivo de melhorar a 
motivação e a atenção, pode extrapolar possibilidades do mundo real. Uma simulação pode 
levar à aprendizagem relativamente rápida e muito eficaz de assuntos considerados difíceis. 
• Situação-Problema: A Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-based Learning ou 
PBL) deve provocar uma discussão produtiva entre os estudantes, de forma que os 
conhecimentos prévios e adquiridos por estudos e pesquisas promovam a resolução de um 
problema. No contexto desse material, a situação-problema (questão norteadora) já está 
proposta e é ela que deverá promover a aprendizagem por área. 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA - ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA
Todos os estudantes são capazes de aprender. Assim, os professores de Arte, Educação Física, 
Língua Inglesa e Língua Portuguesa devem manter a prática constante de flexibilização e adaptação 
curricular das Situações de Aprendizagem, bem como oferecer possibilidades educacionais para dar 
suporte às dificuldades de aprendizagem, tornando as atividades apropriadas às peculiaridades e 
especificidades de cada um. 
Nesse contexto, o professor precisa dedicar atenção para as necessidades individuais e coletivas 
da turma, principalmente, de estudantes com deficiência visual - que conseguem desenvolver a 
linguagem oral e o pensamento conceitual; de estudantes com deficiência auditiva - que conseguem 
desenvolver a linguagem imagética, corporal e o pensamento conceitual; de estudantes com 
deficiência intelectual - que podem enfrentar mais dificuldades no processo de alfabetização nas 
diferentes linguagens, mas são capazes de desenvolver a expressão corporal, a oralidade e reconhecer 
sinais gráficos; de estudantes com deficiência física e mobilidade reduzida - que têm limites para 
desenvolver atividades práticas na linguagem corporal.
É importante valorizar a diversidade e estimular o desempenho, sem fazer uso de um único 
nivelador. A avaliação deve ser feita em relação ao avanço do próprio estudante sem usar critérios 
comparativos. O princípio de inclusão parte dos direitos de todos à Educação, independentemente das 
diferenças – inspirada nos princípios da Declaração de Salamanca (Unesco, 1994).
Todos os profissionais da educação devem saber o que diz a Constituição; mas, principalmente, 
devem conhecer o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece a obrigatoriedade de pessoas 
com deficiência e com qualquer necessidade especial de frequentar ambientes educacionais inclusivos. 
A Lei nº 7.853 estipula a obrigatoriedade de todas as escolas de aceitar matrículas de estudantes com 
necessidades especiais – e transforma em crime a recusa a esse direito. Aprovada em 1989 e 
regulamentada em 1999, a lei é clara, todas as crianças têm o mesmo direito à educação. 
Deficiência Auditiva
Estudantes com deficiência auditiva podem ter lacunas na aprendizagem, se houver ausência de 
informações. Certamente possuem conhecimentos prévios, são capazes e têm condições de prosse-
guir aprendendo, se forem informados e estimulados de forma sistemática, levando em consideração 
sua diversidade linguística e possibilidades de comunicação.
Ao dar explicações ou dirigir-se aos estudantes com esse tipo de deficiência, é preciso verificar 
se estão com o olhar direcionado para você. A maioria se comunica em Libras e pode haver aqueles 
que fazem uso de aparelhos de ampliação sonora, ou que utilizam a leitura labial.
CADERNO DO PROFESSOR14
Os estudantes com deficiência auditiva têm um grandepotencial cognitivo, não precisam de mui-
tas adaptações para as atividades visuais ou de expressão corporal, somente para percepção sonora, 
musical e oral.
Durante a apresentação das atividades, caso não haja um intérprete, você pode explicar para a 
classe toda, utilizando desenhos na lousa para a apropriação do objeto de conhecimento. Convide um 
estudante para demonstrar o que deve ser feito; fale olhando de frente sempre que possível. 
Deficiência Física e Mobilidade Reduzida
É importante a inclusão das pessoas com deficiência nas atividades práticas, físicas, esportivas, 
culturais e cotidianas da escola. Para que as limitações não comprometam o aprendizado, é preciso 
buscar alternativas de acessibilidade nas adaptações curriculares, pensando nas desvantagens que as 
restringem na orientação espacial, na independência física, na mobilidade, nas atividades da vida diá-
ria, na capacidade ocupacional e na integração social. As práticas das atividades de dança e de ex-
pressão corporal, gestual e cênica devem ser adaptadas dentro das condições possíveis, representan-
do não somente pressuposto para a acessibilidade do estudante à aula, mas à inclusão social e ao 
condicionamento para o desenvolvimento em termos físicos e psicológicos. 
Deficiência Intelectual
Por meio do trabalho com as diferentes linguagens (oral, corporal, imagética), é possível que o 
estudante consiga manifestar sentimentos e pensamentos colaborando com o desenvolvimento da 
comunicação, transformando e enriquecendo as vivências de experimentações significativas. Estimular 
as relações cognitivas, emocionais e lógicas, é importante e necessário para seu desenvolvimento 
global.
Nem todos os estudantes poderão formular os registros de forma autônoma. Nesses casos, o 
professor pode ser o escriba ou propor outras formas como desenhos ou imagens recortadas. Essa 
adaptação curricular garante a participação do estudante de forma efetiva nas atividades.
Deficiência Visual
Todo estudante com deficiência visual pode desenvolver habilidades nas linguagens corporal, 
oral, sonora e imagética (utilizando a sensibilidade através do tato, sentindo a textura e/ou ouvindo a 
descrição das imagens). Mesmo com as diversas dificuldades enfrentadas no dia a dia, como a falta de 
estrutura, a locomoção, alfabetização (por falta de livros no sistema braile), é papel fundamental do 
professor fazer as devidas adaptações curriculares, utilizando material concreto, sonoro e corporal. 
É preciso descrever oralmente, por exemplo, um instrumento musical, uma escultura, a regra de um 
jogo, um desenho, uma poesia, indicando de que material é feito; se possível, oferecendo a apreciação 
tátil, para que ele possa manusear e explorar, assim como apresentar e indicar audiolivros. 
15
SAIBA MAIS
 11 Estratégias que podemos utilizar com alunos que apresentam baixa visão ou cegueira. Disponível em: 
https://cutt.ly/lHa3fM5. Acesso em: 12 maio 2022.
 BRASIL. Decreto 10.502, de 30 de setembro de 2020. Disponível em: https://cutt.ly/oHa3bby. Acesso em: 12 maio 2022.
 BRASIL. Lei Nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Disponível em: https://cutt.ly/BHa3Arb. Acesso em: 12 maio 2022.
 BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: https://cutt.ly/EHa3Ljr. Acesso em: 12 maio 2022.
 Como Trabalhar com Alunos com Deficiência Intelectual – Dicas Incríveis para adaptar atividades. Disponível 
em: https://cutt.ly/6Ha3B4x. Acesso em: 12 maio 2022.
 Educação inclusiva: o que é e como fazer direito (e bem feito). Disponível em: https://cutt.ly/HHa397z. Acesso 
em: 12 maio 2022.
 Fundação DorinaNowill para Cegos. Disponível em: https://cutt.ly/THa8dqM. Acesso em: 12 maio 2022.
 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Política de Educação Inclusiva. Disponível em: https://cutt.ly/zHa8ncq. Acesso em: 
12 maio 2022.
 O que é deficiência auditiva? Disponível em: https://cutt.ly/zHa8R9X. Acesso em: 12 maio 2022. 
 O que é deficiência física? Disponível em: https://cutt.ly/QHa8O8K. Acesso em: 12 maio 2022.
https://cutt.ly/lHa3fM5
https://cutt.ly/oHa3bby
https://cutt.ly/BHa3Arb
https://cutt.ly/EHa3Ljr
https://cutt.ly/6Ha3B4x
https://cutt.ly/HHa397z
https://cutt.ly/THa8dqM
https://cutt.ly/zHa8ncq
https://cutt.ly/zHa8R9X
https://cutt.ly/QHa8O8K
CADERNO DO PROFESSOR16
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO
Neste material, a avaliação e a recuperação propostas são frutos de diagnóstico, que se inicia 
com a ação do professor ao investigar o que os estudantes já sabem, ou precisam aprender acerca 
dos objetos de conhecimento que serão abordados. São, também, processuais, devendo ocorrer em 
todos os momentos da prática pedagógica, o que requer a inclusão de diferentes maneiras de acom-
panhar, avaliar e recuperar as aprendizagens.
A avaliação dos estudantes deve concentrar-se nos aspectos qualitativos e quantitativos, visto 
que estes últimos pressupõem os critérios de uma mensuração de sistema, enquanto aqueles validam 
se os estudantes desenvolveram habilidades e capacidades de produzir reflexões e propor soluções. 
Além disso, deve verificar se são capazes de se posicionar de maneira crítica e criativa diante de fatos 
da sociedade contemporânea; e, ainda, de se situar de forma responsável e cidadã, em relação a pos-
síveis desdobramentos mediante suas escolhas.
Nessa concepção de avaliação e recuperação, é importante adotar a postura de não estabelecer 
critérios de comparação, mas de oferecer possibilidades para que os estudantes alcancem os objeti-
vos esperados e estar atento às dificuldades expostas na realização das atividades e na proposta de 
soluções, a fim de planejar e executar intervenções.
O uso diário de registro, em um portfólio, é uma ferramenta eficaz para acompanhar os avanços 
e dificuldades no desenvolvimento de habilidades e apropriação dos conhecimentos; a observação 
dos processos criativos, a relação com os colegas, a participação, o empenho, o respeito pela produ-
ção individual, coletiva e colaborativa, a autoconfiança, a valorização das diferentes expressões artísti-
cas, o reconhecimento de todos os obstáculos e desacertos que podem ser superados.
A recuperação deve ser tratada, continuamente, como um mecanismo organizado e disponível, 
para superar eventuais dificuldades de aprendizagem, não solucionadas nas aulas regulares. Lembra-
mos que habilidades, conteúdos, e/ou atitudes não desenvolvidos podem prejudicar os processos 
cognitivo e socioemocional dos estudantes.
Apontados os diversos instrumentos avaliativos que devem acompanhar os processos de ensino 
e de aprendizagem, sugerimos revisitar a própria prática e, assim, elaborar instrumentos diversificados, 
novas recomendações, com a finalidade de produzir, entre os estudantes, narrativas que garantam a 
conexão entre o que é trabalhado em sala de aula e as experiências fora do ambiente escolar. 
A Secretaria espera que este Caderno contribua para o trabalho docente integrado na Área de 
Linguagens.
 Desejamos sucesso nesse novo desafio!
Arte
Língua Portuguesa
Língua Inglesa
Educação Física
Linguagens 
e suas Tecnologias
ARTE
3° BIMESTRE
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Professor, para este bimestre, o tema gerador e a questão norteadora mudaram. O foco agora é 
desenvolver atividades que permitam aos estudantes mobilizar habilidades, para que consigam explorar 
tecnologias digitais da informação e comunicação - (TDIC), compreendendo seus princípios e 
funcionalidades; utilizando-as de modo ético e consciente em seus processos de criação artística; e bus-
cando possíveis diálogos na articulação de ações integradas com os componentes de Educação Físi-
ca, Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
Com o crescente avanço das tecnologias no mundo contemporâneo, as formas de comunicação, 
as relações interpessoais e as Linguagens da Arte - Dança, Música, Teatro, Artes Visuais e suas 
modalidades vêm sofrendo grandes transformações, ao longo da História da Arte. 
A vida cotidiana é repleta de informações vindas dos mais diversos canais, o vocabulário artístico 
incorporou novasterminologias, surgiram diferentes técnicas e ferramentas de comunicação visual, cor-
poral, sonora e expressiva; o comportamento dos profissionais no universo da Arte é de adaptação às 
mudanças em vários aspectos. Aprender e buscar novas formas de conhecimento ficou mais fácil - tanto 
que o cenário modificou os paradigmas da comunicação, porém também trouxe a comercialização e a 
acessibilidade da internet ao grande público. Os sites, blogs e fóruns começaram a proliferar, e em pouco 
tempo, o conhecimento passou a estar à distância de um clique. A internet e as redes sociais já fazem 
parte da vida cotidiana dos estudantes de forma naturalizada. Portanto, é importante que eles conheçam 
mais sobre como a era digital está impactando vários aspectos da vida pessoal, profissional e artística, 
ao perceber como o universo midiático produz e divulga diariamente inúmeras notícias, sejam elas verda-
deiras ou não, as chamadas fakes news.
O componente de Educação Física no Momento 2 – Tecnologia e ética dos usuários! Etapa 1 
Iniciando o bate papo! traz um texto, questionamentos e uma reflexão sobre como identificar fake 
news, assim como o componente de Língua Inglesa em seu Momento 4 – fala sobre os profissionais 
Digital influencers. 
Os estudantes precisam ter muita cautela no processo de acesso e compartilhamento de informa-
ções de forma íntegra, ética e responsável. Revisitar este material poderá auxiliar no desenvolvimento das 
atividades artísticas.
Durante o semestre promova momentos de avaliação, visitando seu diário de bordo e o Portfólio 
dos estudantes, para acompanhar e compreender o processo de aprendizagem e do percurso trilhado 
por eles. É a partir dela que você perceberá se os estudantes aprenderam, quais habilidades foram de-
senvolvidas e quais competências foram adquiridas, o que precisa ser retomado e o que você pode 
avançar. É necessário utilizar ferramentas, procedimentos, estratégias e critérios de avaliação que incen-
tivem a participação de todos nesse processo. Para que haja uma avaliação de qualidade, justa e positi-
va, precisam ser consideradas não somente a entrega e a apresentação da produção final. É imprescin-
dível que todo o percurso percorrido para este fim seja considerado. A responsabilidade, a participação, 
a qualidade dos trabalhos, a criatividade, o comprometimento entre outras observações individuais e/ou 
coletivas são de extrema importância para uma mensuração. Rubricas podem ser utilizadas para promo-
ver o feedback formativo dos estudantes, para dar notas ou avaliar processos criativos. 
Bom trabalho!
ARTE 19
SAIBA MAIS
Tecnologia da informação e comunicação (TDIC) – as tecnologias digitais de Informação e 
comunicação são diferentes mídias que se distinguem por meio da utilização das tecnologias 
digitais. Também podemos citar, dentro deste contexto, a Cibercultura ou Cultura Digital que 
contribui para a criação de novas possibilidades no trabalho artístico, no lazer, nos costumes, no 
consumo cultural e em outras formas de comunicação social, todas amparadas pelo uso das 
tecnologias digitais. Como exemplos, temos o processo de automação na indústria, diferentes 
modelos de publicidade no comércio, no ensino aprendizagem com relação a educação a distância, 
entre outros. A internet foi o veículo que deu destaque aos TDIC por conta de sua popularização. 
Fake News (notícias falsas) – são informações veiculadas por meio de diversas mídias como 
rádio, jornal, tv, internet, com a finalidade de deturpar informações concretas, desinformando e 
criando boatos com objetivos também diversos de enganar para se obter vantagens políticas, 
financeiras, comerciais, utilizando manchetes sensacionalistas e mentirosas prejudicando artistas, 
celebridades, políticos, pessoas comuns, entre outras.
Links:
ARTE E TECNOLOGIA: COMO ELAS SE UNEM E SEUS BENEFÍCIOS. Disponível em: https://
artout.com.br/arte-e-tecnologia/. Acesso em: 09 nov. 2020.
Arte e fake news: uma relação antiga. Disponível em: https://revistadesvio.com/2019/08/24/
arte-e-fake-news-uma-relacao-antiga/. Acesso em: 09 nov. 2020.
Tema: O uso da tecnologia no mundo contemporâneo. 
Questão norteadora: Como utilizar a tecnologia de forma ética e consciente?
Competência da área 7: Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as 
dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, 
de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, 
cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
Habilidade: EM13LGG701 - Explorar tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), 
compreendendo seus princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, criativo.
Objetos do Conhecimento: tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC).
- Materialidade: suporte, materiais, equipamentos, procedimentos e ferramentas; ferramentas digitais.
- Mediação cultural: práticas artísticas de apreciação de imagens estáticas e em movimento, formação 
e mobilização de professores e estudantes como protagonistas de ações mediadoras, apreciadoras, 
criadoras e de curadoria artística. 
- Processo de criação: produção de vídeo minuto - animação, planejamento de um espetáculo com 
foco nas tecnologias utilizadas no Teatro Contemporâneo.
- Saberes estéticos e culturais: história da iluminação no teatro, conceitos de dança telemática, 
motion capture, história da arte.
MOMENTO 1 − A DANÇA EM TELEMÁTICA
Professor, para este momento utilize a metodologia Aula expositiva dialogada, proponha uma leitura 
compartilhada dos conceitos de telemática e motion capture, fale sobre estes objetos de conhecimento 
e a possibilidade de utilizá-los na produção de um espetáculo de dança. É importante a participação ativa 
dos estudantes. Faça uma pausa na explicação e apresente os vídeos indicados para uma apreciação. 
Eles precisam ser estimulados a observar atentamente todos os detalhes das imagens, sons, movimentos 
corporais, iluminação, figurinos, equipamentos e ferramentas tecnológicas utilizadas na dança telemática. 
CADERNO DO PROFESSOR20
https://artout.com.br/arte-e-tecnologia/
https://artout.com.br/arte-e-tecnologia/
https://revistadesvio.com/2019/08/24/arte-e-fake-news-uma-relacao-antiga/
https://revistadesvio.com/2019/08/24/arte-e-fake-news-uma-relacao-antiga/
Em seguida, organize a turma em duplas ou trios e solicite que conversem, discutam e registrem suas 
respostas, considerações e argumentos nos portfólios individualmente, a partir dos questionamentos e 
exemplos apresentados nos vídeos. Finalize retomando a explicação que pode ser em forma de feedback, 
orientando que falem, tragam dúvidas e questões para o tema exposto. 
Estudante, o professor vai propiciar momentos importantes para iniciar seu percurso de aprendi-
zagem neste semestre, visto que agora o tema das Situações de Aprendizagens é “O uso da tecno-
logia no mundo contemporâneo”, e a questão norteadora propõe reflexões sobre “Como utilizar a 
tecnologia de forma ética e consciente”. É importante a sua participação ativa na escuta, obser-
vação de imagens estáticas, vídeos, leitura de textos, discussão e troca de experiências vivenciadas, 
reflexão e registro em seu portfólio de todas as informações sobre a dança e a utilização de tecnologia 
em seu processo de criação.
Leitura de texto e apreciação de imagens estáticas:
Atualmente a dança, no contexto do crescente avanço da Tecnologia da Informação e Comunicação, também 
se utiliza das tecnologias e da telemática. Por meio de satélite, internet, sistemas e/ou softwares, algumas 
performances podem acontecer em várias localidades. Por exemplo, um sistema de digitalização do movimento 
humano chamado motion capture, com a utilização de câmeras e sensores óticos, transfere a movimentação 
real para uma equivalente virtual. Após algumas experiências, a tecnologia deixou de ser apenas um meio 
utilitário e foi apropriada pelo artista como parte de sua obra, seja pela materialidadedo artefato (objetos 
cênicos, estéticos, técnicos), seja pela relação entre as partes de forma simétrica. Portanto, o próximo passo na 
intervenção da tecnologia com a dança passou do uso utilitário para o uso estético. A tecnologia como corpo 
integrante do processo criativo, por meio da qual homem, máquina e objeto são atores da mesma rede que 
trama o fazer artístico, de maneira simétrica.
Telemática: são recursos de comunicação e de 
informática integrados, que permitem armazenar, 
transferir ou transportar informações, textos, imagens, 
sons e grande quantidade de dados em tempo quase 
real, para diversos lugares do mundo.
Motion capture: Captura de Movimento ou mocap 
é uma técnica de computação gráfica utilizada 
em diversas mídias, desde filmes até games, para 
gravar os movimentos de atores e convertê-los de 
forma digital, transpondo esses movimentos para 
personagens criados digitalmente, trazendo mais 
naturalidade e fluidez aos movimentos corporais e 
faciais desses personagens.
Imagem 1. Fonte: Pixabay: Disponível em: https://pixabay.com/pt/vectors/computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem-
nuvem-1989339/. Acesso em: 09 out. 2020.
Imagem 2. Fonte: Wikipedia: Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Captura_de_movimento#/media/
Ficheiro:Activemarker2.PNG. Acesso em: 09 out. 2020.
ARTE 21
https://pixabay.com/pt/vectors/computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem-nuvem-1989339/
https://pixabay.com/pt/vectors/computa%C3%A7%C3%A3o-em-nuvem-nuvem-1989339/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Captura_de_movimento#/media/Ficheiro:Activemarker2.PNG
Apreciação de imagens em movimento:
TV UFBA especial (2014) - Ivani Santana e a Dança Telemática. disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=yNEE4nnliFU. Acesso em: 27 out. 2020.
InTOQue - Dança telemática. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=f2T4zinfQi4. Acesso em: 27 out. 2020.
Versus. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=B_Zb6-pBom0. Acesso em: 27 out. 2020.
Questionamentos:
1. Existem diversas maneiras de detectar a relação da tecnologia com a dança, como são os casos 
do vídeo dança, dança telemática, dança-computador. Você já havia observado esta relação an-
tes de assistir aos vídeos? Onde foi? Assistindo a uma apresentação, pessoalmente, na internet, 
na TV? Comente sua experiência.
2. As linguagens da arte - dança, artes visuais, música e teatro estão cada vez menos estáticas. Nas 
criações artísticas, músicos, coreógrafos, cineastas e designers dispõem de um amplo leque de 
recursos, ferramentas e novas possibilidades, fruto do trabalho de profissionais, como cientistas, 
desenvolvedores de softwares, pesquisadores, entre outros. De quais recursos e ferramentas 
tecnológicas analógicas e/ou digitais, os bailarinos e coreógrafos poderiam se apropriar para 
montar um espetáculo de dança?
3. Existem recursos tecnológicos que mapeiam, corrigem e sugerem novas propostas coreográficas 
em dança. Você observou, nos vídeos a que assistiu, a utilização desses recursos? Tente lembrar 
e descreva uma cena em que os profissionais da dança e da tecnologia fazem uso desses recur-
sos. Se for necessário, assista aos vídeos novamente.
4. Pensando que a relação entre dança e tecnologia ainda é muito recente em termos históricos e 
está em processo de construção, no que diz respeito à integração entre a dança em sua contem-
poraneidade com a intervenção da tecnologia nas produções artísticas, como você definiria o 
conceito de dança e tecnologia?
SAIBA MAIS
DANÇA E TECNOLOGIA: UM ENCONTRO DE CORPOS REAIS E VIRTUAIS. Disponível em: 
https://patrocinados.estadao.com.br/mozarteum/2019/08/08/danca-e-tecnologia-um-
encontro-de-corpos-reais-e-virtuais/ Acesso em: 11nov. 2020.
MOMENTO 2 – ARTES VISUAIS: DO DESENHO AO AUDIOVISUAL - O USO 
ÉTICO E CONSCIENTE DA TECNOLOGIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO 
DA ARTE. 
Professor, oriente os estudantes a ler o texto indicado e observar atentamente as imagens; propicie 
um momento de reflexão e debate sobre os principais tópicos apontados nas questões que se referem 
à arte e à tecnologia, desde os tempos das cavernas - Arte Rupestre, até a contemporaneidade - 
Arte Digital. Em seguida, proponha que realizem a produção de um vídeo-minuto, seguindo o roteiro 
de criação indicado, apresentando como tema uma linha do tempo com a temática - Arte e 
Tecnologia: da Arte Rupestre a Arte Digital. Organize um cronograma de produção, assim como 
a divisão dos grupos para criação do vídeo-minuto.
CADERNO DO PROFESSOR22
https://www.youtube.com/watch?v=yNEE4nnliFU
https://www.youtube.com/watch?v=yNEE4nnliFU
https://www.youtube.com/watch?v=f2T4zinfQi4
https://www.youtube.com/watch?v=B_Zb6-pBom0
https://patrocinados.estadao.com.br/mozarteum/2019/08/08/danca-e-tecnologia-um-encontro-de-corpos-reais-e-virtuais/
https://patrocinados.estadao.com.br/mozarteum/2019/08/08/danca-e-tecnologia-um-encontro-de-corpos-reais-e-virtuais/
Finalize este momento, organizando uma mostra e socialização dos vídeos produzidos. Em uma roda 
de conversa, questione os estudantes sobre as dificuldades e facilidades que tiveram para realizar 
esses momentos, como foi o processo de criação, quais ferramentas e equipamentos eles utilizaram 
e aproveite para registrar em seu diário de bordo e avaliar os trabalhos da turma.
Estudante, inicie a atividade lendo atentamente o texto indicado e observando as imagens. Parti-
cipe de um momento de reflexão e debate sobre os principais tópicos apontados nas questões que se 
referem à arte e à tecnologia, desde os tempos das cavernas - Arte Rupestre, até a contemporaneida-
de - Arte Digital. Em seguida, faça a produção de um vídeo-minuto, seguindo o roteiro de criação indi-
cado, apresentando uma linha do tempo com a temática - Arte e Tecnologia: da Arte Rupestre a 
Arte Digital. Na finalização deste momento, organize junto com seus colegas e professor uma mostra 
(física e/ou virtual) e socialização dos vídeos produzidos. 
1 - Arte e Tecnologia: da Arte Rupestre a Arte Digital.
Imagem 1. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/arte-rupestre-colono-%C3%A1frica-antigos-2755159/. 
Acesso em: 10 nov. 2020.
Imagem 2. Disponível em:https://pixabay.com/pt/photos/telefone-celular-smartphone-3d-1875813/. Acesso em: 
10 nov. 2020.
Na história, desde os tempos remotos, a arte e a tecnologia estão atreladas. Uma se beneficia da outra nas suas 
conquistas e avanços. Não podemos pensar em tecnologia somente na utilização de computadores, tablets, 
celulares, sites, redes sociais, software, outras ferramentas e equipamentos digitais. As tintas utilizadas nas 
pinturas rupestres eram retiradas da natureza: argila, carvão, minerais, ossos carbonizados que, misturados em 
um mix de vegetais utilizados como aglutinantes, formavam uma gosma para ajudar na fixação do pigmento. 
As primeiras técnicas de pintura criadas eram simples, consistiam em assoprar pó de materiais sobre as mãos, 
a fim de deixar marcada a palma da mão na parede. Podemos considerar estas ações como as primeiras 
manifestações de uso de tecnologia para produção de tinta e técnica de pintura. 
A arte, de forma geral em quase todas as culturas, está integrada com a tecnologia no que diz respeito à sua 
materialidade, utilização de diferentes suportes, equipamentos, ferramentas, mobilidades, técnicas, forma 
de expressão, comunicação humana, multifuncionalidade e influências. O desenvolvimento da tecnologia 
permite, hoje, diferentes criações jamais pensadas antes, como exemplo, instalações artísticas com a união 
da imagem e do som, dispensando suportes tradicionais como os quadros e as esculturas. É possível 
consumir arte nas ruas, nos museus e no mundo digital. Cada vez mais, podemos ver exposições em lugares 
abertos, uma fachada de prédio, por exemplo, torna-se uma tela multimídia para exposição/reprodução de 
criações artísticas.
Na contemporaneidade, percebemos estas intervenções quando apreciamos obras de artistas que se 
apropriam cada vez mais das tecnologias para suas produções e de profissionais de tecnologia que criam seus 
produtos inspiradosno mundo das artes, das mais variadas formas de manifestação artística como a pintura, 
a escultura e o design. Podemos hoje, sem sair de casa, interagir com artistas, museus, exposições, com as 
obras etc., com os recursos da tecnologia.
ARTE 23
https://pixabay.com/pt/photos/arte-rupestre-colono-%C3%A1frica-antigos-2755159/
https://pixabay.com/pt/photos/telefone-celular-smartphone-3d-1875813/
Para a produção de um vídeo-minuto, é necessário primeiro fazer o planejamento da produção:
• Pesquise em livros, revistas e na internet mais informações e imagens sobre o tema.
• Crie um roteiro com começo, meio e fim, com foco na temática. 
• Transforme este roteiro em um storyboard. 
• Pesquise e escolha uma técnica de animação - Quadro a quadro tradicional, Rotoscopia, Stop motion, 
Animação de Quadro Branco, Animação mecânica, Animação de Tipografia, Animação de recorte e motion 
tween, Motion graphics, entre outras. 
• Selecione e organize materiais, ferramentas e equipamentos necessários para a produção. 
• Inicie a produção e fique atento ao tempo. 
• Procure utilizar programas simples para edição do vídeo.
SAIBA MAIS
Vídeo-minuto: é um vídeo com o tempo de 1 minuto, já pré-estabelecido, que apresenta 
resumidamente um filme ou o seu sentido principal, utilizando o maior número possível de sequências 
de ações e cenas, para produzir os efeitos desejados de informar, criticar, homenagear, entre outros. 
Storyboard: são imagens ilustrativas organizadas em uma série sequencial que tem por objetivo 
mostrar uma pré-visualização de um filme ou de uma animação. Como um roteiro desenhado, esse 
layout é muito semelhante a uma história em quadrinhos.
Movavi Video Editor. Disponível em: https://www.movavi.com/pt/videoeditor/how-it-works.
html Acesso em:12 nov. 2020.
Os 5 Melhores Softwares de Edição de Vídeo para Windows 10. Disponível em: https://www.
iskysoft.com/br/video-editing/video-editing-software-for-windows-10.html.Acesso em: 
12 nov. 2020.
10 Estilos de Animação: Qual é o seu favorito? Disponível em https://www.renderforest.com/pt/
blog/10-animation-styles. Acesso em: 12 nov. 2020.
MOMENTO 3 − A EVOLUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS 
DE ILUMINAÇÃO NO TEATRO E A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA NAS 
PRODUÇÕES TEATRAIS.
Professor, a proposta deste momento está dividida em duas etapas. Na primeira, os estudantes 
individualmente vão ampliar o repertório cultural e se apropriar de informações e conhecimentos sobre 
a história da iluminação no teatro e a utilização da tecnologia nas produções teatrais, realizando uma 
leitura compartilhada dos textos indicados, e refletindo sobre como a utilização de tecnologias diversas 
modificou a forma de produzir e apreciar um espetáculo teatral. Na segunda etapa, organize a turma em 
grupos e oriente para que registrem em seus portfólios as etapas do planejamento de um espetáculo, 
com foco nas tecnologias utilizadas no Teatro Contemporâneo - Vídeo Cenários, Atores Virtuais, 
Aplicativos, Dublagem, Efeitos especiais de iluminação. Finalize este momento, avaliando os 
planejamentos e verificando as possibilidades de viabilizar a encenação desses espetáculos no final do 
ano letivo, articulando essa ação junto aos componentes de Língua Portuguesa, Educação Física e 
Língua Inglesa. Aproveite para registrar em seu diário de bordo e avaliar os trabalhos da turma.
Estudante, a proposta deste momento está dividida em duas etapas. Na primeira, individualmente, 
você vai ampliar seu repertório cultural, apropriando-se de informações e conhecimentos sobre a história 
da iluminação no teatro e a utilização das tecnologias nas produções teatrais. Leia atentamente os textos 
indicados a seguir, participe ativamente da leitura compartilhada, reflita e registre em seu caderno suas 
considerações sobre como a utilização de tecnologias diversas modificou a forma de produzir e apreciar 
CADERNO DO PROFESSOR24
https://www.movavi.com/pt/videoeditor/how-it-works.html
https://www.movavi.com/pt/videoeditor/how-it-works.html
https://www.iskysoft.com/br/video-editing/video-editing-software-for-windows-10.html
https://www.iskysoft.com/br/video-editing/video-editing-software-for-windows-10.html
https://www.renderforest.com/pt/blog/10-animation-styles
https://www.renderforest.com/pt/blog/10-animation-styles
um espetáculo teatral. Na segunda etapa, em grupo, registrem em seu portfólio as etapas do planeja-
mento de um espetáculo com foco nas tecnologias utilizadas no Teatro Contemporâneo - Vídeo Cenários, 
Atores Virtuais, Aplicativos, Dublagem, Efeitos especiais de iluminação.
HISTÓRIA DA ILUMINAÇÃO NO TEATRO
Esta é uma breve retrospectiva da evolução das apresentações teatrais através do tempo, com o uso de 
diversas tecnologias de iluminação cênica. Desde a Idade Antiga, as encenações de teatro, de mímica e/ou de 
sombras, dependiam exclusivamente do trabalho dos atores que se utilizavam da voz, do corpo, do gesto para 
o seu exercício. Os espaços cênicos eram amplos e iluminados com a luz do sol ou, artificialmente, com luz de 
velas ou lamparinas. Posteriormente, passando para as salas de espetáculo fechadas, viu-se a necessidade 
de uma iluminação mais adequada tanto para o trabalho dos atores quanto para a cenografia, a visão do 
espectador etc. No século XX, com o avanço da tecnologia, muitas novidades foram transformando a forma 
até então usual de fazer teatro. Hoje, falamos em vídeo cenários, atores virtuais, aplicativos para o espetáculo 
no celular e espetáculos dublados. Estas formas de utilizar as tecnologias e iluminação estão, cada vez mais, 
sendo inseridas no fazer teatral.
Teatro Grego e Romano - A iluminação era 
exclusivamente natural. Os espetáculos teatrais 
iniciavam-se com o nascer do sol e, às vezes, 
avançavam na noite. Marcos Vitrúvio Polião, arquiteto 
romano (séc. I a.C. ou d.C), alertava para que a 
construção dos teatros se desse em lugares salubres, 
longe de pântanos, com boa ventilação, orientação 
dos ventos e com luz solar abundante.
Teatro na Idade Média - Os dramas litúrgicos 
desenvolviam-se nas igrejas e a iluminação era 
favorecida pelos vitrais coloridos. Posteriormente, 
quando os dramas passaram também para os adros, 
praças públicas, ruínas de teatros romanos, tavolagens, 
a luz solar novamente foi a principal iluminação. 
Outras representações, como comédias satíricas, 
apresentações circenses, que eram executadas em 
tavernas e castelos, eram iluminadas com tochas e 
archotes.
Teatro na Renascença - A partir do séc. XVI, o teatro passou a ser representado também dentro de espaços 
fechados. Os teatros possuíam amplas janelas para entrada de iluminação solar, que eram abertas nas 
apresentações vespertinas. Nas apresentações noturnas, muitas velas garantiam precariamente a visibilidade.
Teatro Elisabetano - Tinha dois tipos básicos de 
arquitetura: circular ou poligonal. A parte anterior do 
tablado ficava descoberta e a parte posterior tinha 
um teto apoiado em colunas. Toda iluminação era 
solar, porém para as encenações noturnas, os atores 
entravam munidos de tochas e velas acesas.
ARTE 25
Teatro e a utilização de candelabros - Os 
candelabros foram utilizados durante os séculos XVII 
e XVIII. Eram enormes e iluminavam tanto o palco 
como a plateia. Os encenadores ainda não conheciam 
a iluminação como linguagem e as pessoas que 
frequentavam os teatros, muitas vezes, iam para 
serem observadas e não para observar a encenação.
Curiosidades históricas I - No início do séc. XVIII, foram feitos os primeiros experimentos utilizando-se sebo 
na fabricação de velas, porém tal experiência acabou não dando certo tendo em vista o mal cheiro exalado e 
o problema de irritação nos olhos. Em 1719, a Comédia Francesa utilizava 268 velas de sebo para iluminar a 
sala, palco e demais dependências. Havia equipes encarregadas de acompanhamento para manutenção dos 
candelabros nos entreatos. Havia o perigo constante dos incêndios e a iluminação, além de fraca e bruxuleante, 
não podia ser controlada.
Teatro na era dos lampiões - Em 1783, AmiArgand cria um tipo de lampião a óleo. Em seguida, veio o 
lampião Astral francês e o tipo criado por Bernard Carcel, produzindo uma luz mais constante. Em todos 
os casos, os lampiões eram bastante inconvenientes, sujavam o teto, as cortinas e os estofados e ainda 
podiam pingar gotas de azeite na cabeça dos artistas e do público. Nos EUA, usava-se o óleo de baleia; na 
Europa experimentou-se a colza (extraído de um tipo de nabo) e o canfeno, terebintina destilada. Em seguida, 
veio o querosene que, além de produzir muita fuligem e calor, queimava muito combustível. No final do séc. 
XVIII, paralelamente à pesquisa de fontes combustíveis, iniciou-se também a preocupação com a posição das 
fontes de luz e as primeiras tentativas de ocultá-las, assim como elementares noções de ribalta, arandelas, 
contraluzes e luzes laterais. Ainda nessa época, as únicas fontes eram: velas de cera e sebo, lampiões de azeite 
ou querosene, que produziam iluminação instável, de difícil controle, sem direção, foco, extinção gradativa e 
outros recursos encontrados atualmente.
Curiosidades históricas II - No séc. XVI, Sebastiano Serlio e Leone di Somi estudaram a iluminação cênica. 
Ainda que partindo de recursos precários, no livro Dialoghi in Materia di Rappresentazioni Sceniche, descrevem 
o uso de tochas atrás de vidros com água colorida para obtenção de efeitos, além de garrafas e vidros coloridos 
de vitrais para fins de coloração, usavam-se, também, objetos metálicos (bacias e bandejas) como superfícies 
refletoras. Leone di Somi também se preocupou em reduzir a quantidade de iluminação na plateia. Angelo 
Ingegneri, no séc. XVI, contemporâneo de Palladio, tentou o escurecimento completo da plateia, porém sem 
êxito. O público queria ser visto e ver outras pessoas. David Garrick, em 1765, sugeriu que se retirassem as 
fontes visíveis do palco. Preferindo as luzes de ribalta, laterais e iluminação vinda de cima.
Teatro na era do gás - Nos teatros, o gás é empregado de forma generalizada a partir de 1850. A primeira 
adaptação bem-sucedida, em 1803, no Lyceum Theatre de Londres, realizada por um alemão chamado 
Frederick Winsor. As primeiras mesas de controle apareceram em Londres e no Boston Theatre nos EUA.
As vantagens da utilização do gás na iluminação cênica
A luz ficou mais intensa (um candelabro a gás equivalia a doze velas), existia a possibilidade de regular a 
intensidade, estabilidade nos fachos, controle centralizado, novas disposições de fontes de luz, e efeitos 
individualizados para isolar cenas e criar zonas de atenção.
As desvantagens da utilização do gás na iluminação cênica
O cheiro era desagradável e produzia, além de sonolência (intoxicação), muita fuligem exigindo constante 
limpeza de paredes, tetos e cortinas. O gás era manufaturado pelo próprio teatro, os custos eram enormes 
e os perigos de explosão e incêndios eram constantes, exigindo a presença de fiscais de fogo. Os incêndios 
eram comuns.
CADERNO DO PROFESSOR26
Teatro e a invenção da luz elétrica - A iluminação elétrica foi adotada na maioria das salas de espetáculos 
europeias a partir de 1880. As primeiras instalações elétricas em palco italiano utilizavam luzes de ribalta, 
gambiarras (Luzes de cima) e laterais. Neste período, surgiu uma nova estética através da luz, a separação 
nítida entre palco e plateia. A participação da luz, enquanto forma particular do olhar, sugere impressões, 
revela a materialidade e o significado das coisas captando-as nas suas 3 dimensões. A iluminação integra-se 
à cenografia configurando uma única representação da realidade.
Curiosidades históricas III - Em 1902, o cenógrafo Mariano Fortuny desenvolve na Alemanha o "Kuppel 
Horizont" um antepassado do ciclorama (uma grande tela clara, geralmente semicircular, que cobre o fundo e 
os lados do palco). O ciclorama trouxe altura à cena, modificou a arquitetura do cenário e criou sensação de 
infinito. Fortuny também desenvolve sistemas de adaptação de coloração da luz. A luz elétrica fez com que 
toda a estrutura teatral mudasse radicalmente.
Teatro e as mudanças radicais - A luz elétrica 
provocou mudanças no conceito de cenografia, 
figurino, alterando o aspecto visual do espetáculo. O 
cenário pictórico é substituído pelo cenário construído 
(objetos reais, portas, móveis, paredes etc.). O cenário 
torna-se uma realidade tridimensional. Surgem os 
spotlights, com suas lentes (vantagens de focagem), 
obturadores (ajustes de abertura), instalação a 
distância, direcionamento preciso, regulagem de 
posição fixa ou móvel, facilidade para captar o objeto 
de qualquer ângulo, suporte para filtros coloridos.
Teatro e a utilização de mesas de controle de 
iluminação:
- Mesas de torneiras para iluminação a gás.
- Mesas com controle de alavanca para imersão em 
solução salina.
- Mesas de controle com resistores de mola.
-Mesas analógicas com placas transistorizadas.
- Mesas digitais - chips de computadores.
Imagem 1. Fonte: Pixabay: Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/teatro-atenas-acr%C3%B3pole-
antiguidade-3866739/. Acesso em: 27 out. 2020.
Imagem 2. Fonte: Pixabay: Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/janela-de-igreja-janela-igreja-2217785/. 
Acesso em: 27 out. 2020.
Imagem 3. Fonte: Pixabay: Disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Teatro_isabelino#/media/Archivo:Teatro_
Isabelino.jpg. Acesso em: 27 out. 2020. 
Imagem 4. Fonte: Wikipedia: Disponível em: https://pixabay.com/pt/illustrations/candelabro-velas-
decora%C3%A7%C3%A3o-antigo-4145699/. Acesso em: 27 out. 2020.
Imagem 5. Fonte: Pixabay: Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/ilumina%C3%A7%C3%A3o-de-teatro-
tecnologia-5048504/. Acesso em: 27 out. 2020.
Imagem 6. Fonte: Pixabay: Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/dj-m%C3%BAsica-som-luzes-
controle-3501158/. Acesso em: 27 out. 2020.
ARTE 27
https://pixabay.com/pt/photos/teatro-atenas-acr%C3%B3pole-antiguidade-3866739/
https://pixabay.com/pt/photos/teatro-atenas-acr%C3%B3pole-antiguidade-3866739/
https://pixabay.com/pt/photos/janela-de-igreja-janela-igreja-2217785/
https://es.wikipedia.org/wiki/Teatro_isabelino#/media/Archivo:Teatro_Isabelino.jpg
https://es.wikipedia.org/wiki/Teatro_isabelino#/media/Archivo:Teatro_Isabelino.jpg
https://pixabay.com/pt/illustrations/candelabro-velas-decora%C3%A7%C3%A3o-antigo-4145699/
https://pixabay.com/pt/illustrations/candelabro-velas-decora%C3%A7%C3%A3o-antigo-4145699/
https://pixabay.com/pt/photos/ilumina%C3%A7%C3%A3o-de-teatro-tecnologia-5048504/
https://pixabay.com/pt/photos/ilumina%C3%A7%C3%A3o-de-teatro-tecnologia-5048504/
https://pixabay.com/pt/photos/dj-m%C3%BAsica-som-luzes-controle-3501158/
https://pixabay.com/pt/photos/dj-m%C3%BAsica-som-luzes-controle-3501158/
TECNOLOGIAS UTILIZADAS NO TEATRO CONTEMPORÂNEO:
Vídeo Cenários - O próprio nome já diz que se trata de cenários feitos com vídeos. Esse recurso bastante 
utilizado hoje, se faz por meio de projeções de imagens no fundo do palco e /ou nos corpos dos atores, 
contextualizando a obra que está sendo apreciada. Esse recurso também pode acontecer fora do teatro, na 
rua, nos estacionamentos, nas fachadas de prédios etc.
Atores Virtuais - Essa técnica permite ao ator ou a um grupo de atores fazerem uma cena no espaço real 
juntamente a outra no virtual, por meio de uma projeção de vídeo. Dessa forma, um espetáculo pode estar 
acontecendo aqui e agora e ter um vínculo com outro que esteja acontecendo em outro local, cidade, país etc.
Aplicativos - São recursos tecnológicos usados para criar, por exemplo, interações entre a plateia e os atores. 
Como exemplo um microfone que circula pela plateia ou a invasão dos atores e da plateia no espaço um do outro.
Dublagem - São várias as possibilidades quando se fala em Dublagem: 
• um áudio famoso, trecho de um discurso ou entrevista;
• a voz de outro personagem da história;
• a sua própria voz num outro formato ou momento;
• a voz de um ator presente no espaço virtual.
Efeitos especiais de iluminação - Podem ser produzidos com os globos rotativos (Um globoé um estêncil 
ou modelo colocado dentro ou na frente de uma fonte de luz para controlar a forma como a luz é emitida). 
Em combinação com LEDs, lentes rotativas e outras novas tecnologias, os globos revigoraram a mais antiga 
das técnicas de iluminação, possibilitando efeitos especiais e a movimentação de padrões de luz em várias 
velocidades e direções.
ETAPAS PARA O PLANEJAMENTO DE UM ESPETÁCULO:
Texto dramático: Escolher um texto a ser encenado, que pode ser de algum escritor consagrado ou escrito pelo 
próprio grupo, a partir de ideias e improvisações. O enredo (trama, intriga, mexerico, confusão, maquinação), 
precisa levar em conta o público a quem o espetáculo prioritariamente se destina e os valores estéticos, que o 
grupo quer debater. 
Equipe artística, técnica e de produção: Dividir entre os componentes do grupo, quais serão responsáveis 
pela encenação, produção e parte técnica, registrando o nome e a função de cada um vai exercer.
Local: pensar, discutir e registrar qual o melhor local no espaço escolar para a encenação acontecer (quadra, 
anfiteatro, corredor etc.).
Tecnologias: escolher, dentre as apresentadas anteriormente, quais seriam utilizadas na produção do 
espetáculo: Vídeo Cenários, Atores Virtuais, Aplicativos, Dublagem e/ou Efeitos especiais de iluminação e 
elencando quais materiais e equipamentos seriam necessários. 
Cenários: criar um esboço-desenho de como vai ser o cenário, listar quais materiais e equipamentos seriam 
necessários para produzir, lembrando que projeções de slides com imagens, podem fazer parte deste cenário.
Figurinos: fazer desenhos/esboços de como seriam os figurinos e adereços, listando quais materiais seriam 
necessários para sua confecção (exemplo: tecidos, jornal, barbante etc.).
Mapa de luz: desenhar em quais posições seriam colocadas os focos de iluminação e quais equipamentos 
seriam utilizados.
Trilha sonora: selecionar sons e músicas que poderiam fazer parte desse espetáculo.
Divulgação: descrever como vai acontecer a divulgação do espetáculo (confecção de cartazes, redes sociais etc.).
SAIBA MAIS
O teatro e a era digital que o digitaliza. Disponível em: https://digartdigmedia.wordpress.
com/2017/10/16/o-teatro-e-a-era-digital-que-o-digitaliza/. Acesso em: 20 out. 2020.
CADERNO DO PROFESSOR28
https://digartdigmedia.wordpress.com/2017/10/16/o-teatro-e-a-era-digital-que-o-digitaliza/
https://digartdigmedia.wordpress.com/2017/10/16/o-teatro-e-a-era-digital-que-o-digitaliza/
Fontes de pesquisa:
Laboratório de Iluminação. Disponível em: https://hosting.iar.unicamp.br/lab/luz/
dicasemail/dica26.htm. Acesso em: 27.0ut.2020.
O Palco de luz e sombra. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9055/9055_5.PDF. 
Acesso em: 27.0ut.2020.
MOMENTO 4 − O USO DA TECNOLOGIA MODIFICOU A MANEIRA DE 
PRODUZIR, APRECIAR, DIVULGAR, ACESSAR E CONSUMIR MÚSICA.
Professor, para este momento, proponha a metodologia - A sala de aula invertida. Nesse formato, 
os estudantes precisam se preparar para a aula pesquisando em livros, revistas, jornais, internet e 
estudando em casa o tema indicado. É preciso organizar as atividades a serem desenvolvidas em casa 
e na sala de aula – para discutir e socializar informações sobre como o uso da tecnologia, transformou 
a linguagem musical, na maneira de consumir, acessar, divulgar e produzir música. Faça o planejamento 
junto com os estudantes de como a socialização dos materiais pesquisados, as discussões, o registro 
da atividade e o processo de avaliação vão acontecer. 
Estudante, antes de discutir e socializar informações sobre a música e o desenvolvimento de 
tecnologias na área musical, é preciso que você, em casa, pesquise em livros, revistas, jornais; e inter-
net, informações e imagens sobre a origem, conceito e funcionalidade de ferramentas e equipamentos 
musicais e registre em seu portfólio pontos importantes do conhecimento pesquisado. Após a pesqui-
sa, estude em casa e se prepare para a aula. O sucesso desse formato de aprendizado depende de 
uma mudança de atitude na organização de seu espaço, tempo e materiais para estudar em casa e ser 
protagonista de seu percurso. Aproveite as imagens e indicações a seguir, para orientar o processo de 
pesquisa e buscar mais informações sobre "Como o uso da tecnologia modificou a maneira de 
produzir, apreciar, divulgar, acessar e consumir música”. Observando, também, como a facilida-
de de comercialização, distribuição e divulgação das músicas, dos artistas, dos estilos, criou uma 
mudança na indústria fonográfica, trazendo o surgimento de novos serviços e demandas necessários 
para acompanhar esse desenvolvimento tecnológico.
SMARTPHONE COMPACT DISC OU CD MIXER OU MESA DE SOM
ARTE 29
https://hosting.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/dica26.htm
https://hosting.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/dica26.htm
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9055/9055_5.PDF
MICROFONE DISCO DE VINIL FITAS CASSETE OU K7
FONÓGRAFO TOCA- DISCO GRAMOFONE
Imagem 1. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/fones-de-ouvido-smartphone-791078/. Acesso em: 12 jul. 2020.
Imagem 2. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/cd-leitor-de-cd-sistema-de-m%C3%BAsica-864402/. 
Acesso em: 12 jul. 2020.
Imagem 3. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/studio-m%C3%BAsica-misturador-%C3%A1udio-1003635/. 
Acesso em: 12 jul. 2020.
Imagem 4. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/%C3%A1udio-close-up-electricidade-1867121/. Acesso 
em: 12 jul. 2020.
Imagem 5. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/vitrola-toca-discos-som-vinil-362982/. Acesso em: 12 jul. 2020.
Imagem 6. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/k7-pl%C3%A1stico-fita-preto-tdk-3d-1336026/. Acesso 
em: 12 jul. 2020.
Imagem 7. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/nostalgia-gramofone-registro-m%C3%BAsica-1130021/. 
Acesso em: 12 jul. 2020.
Imagem 8. Disponível em:https://pt.wikipedia.org/wiki/Toca-discos#/media/Ficheiro:Romanian_pickup1.jpg. Acesso 
em: 12 jul. 2020.
Imagem 9. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fon%C3%B3grafo#/media/Ficheiro:EdisonPhonograph.jpg. 
Acesso em: 12 jul. 2020.
SAIBA MAIS
Como a tecnologia transformou a indústria da música. Disponível em: https://www.
tecmundo.com.br/musica/45704-como-a-tecnologia-transformou-a-industria-da-
musica.htm. Acesso em: 25 mar. 2021.
A tecnologia mudou a forma de ouvir música? Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=TKsWTRb189Y. Acesso em: 09 nov. 2020.
CADERNO DO PROFESSOR30
https://pixabay.com/pt/photos/fones-de-ouvido-smartphone-791078/
https://pixabay.com/pt/photos/cd-leitor-de-cd-sistema-de-m%C3%BAsica-864402/
https://pixabay.com/pt/photos/studio-m%C3%BAsica-misturador-%C3%A1udio-1003635/
https://pixabay.com/pt/photos/%C3%A1udio-close-up-electricidade-1867121/
https://pixabay.com/pt/photos/vitrola-toca-discos-som-vinil-362982/
https://pixabay.com/pt/photos/k7-pl%C3%A1stico-fita-preto-tdk-3d-1336026/
https://pixabay.com/pt/photos/nostalgia-gramofone-registro-m%C3%BAsica-1130021/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Toca-discos#/media/Ficheiro:Romanian_pickup1.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fon%C3%B3grafo#/media/Ficheiro:EdisonPhonograph.jpg
https://www.tecmundo.com.br/musica/45704-como-a-tecnologia-transformou-a-industria-da-musica.htm
https://www.tecmundo.com.br/musica/45704-como-a-tecnologia-transformou-a-industria-da-musica.htm
https://www.tecmundo.com.br/musica/45704-como-a-tecnologia-transformou-a-industria-da-musica.htm
https://www.tecmundo.com.br/musica/45704-como-a-tecnologia-transformou-a-industria-da-musica.htm. 
 https://www.youtube.com/watch?v=TKsWTRb189Y.
https://www.youtube.com/watch?v=TKsWTRb189Y
https://www.youtube.com/watch?v=TKsWTRb189Y
ARTE
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Tema: O uso da tecnologia no mundo contemporâneo. 
Questão norteadora: Como utilizar a tecnologia de forma ética e consciente?
Competência da área 4: Compreender as línguas como fenômeno geopolítico, histórico, cultural, 
social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e 
vivenciando-as

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