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manual de conserto carregador km

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Treinamento sobre carregadores KM 
 suporte@kmcarregadores.com.br 
 
 
KM – Carregadores de baterias Página 1 
 
 
O que é um carregador de baterias. ............ 3 
Carregador convencional ................................ 3 
Transformador: ....................................... 3 
Retificador: ......................................... 3 
Controle eletrônico: ................................. 4 
Diagrama completo .................................... 5 
Carregadores KM .............................. 6 
Carregadores monofásico/bifásico ....................... 6 
Mudança de tensão de entrada ......................... 6 
Painel e seus elementos .............................. 6 
Curva de carga ....................................... 7 
Funcionamento. ....................................... 8 
Programação .......................................... 9 
Pequenos defeitos e soluções ........................ 10 
Carregador trifásico .................................. 10 
Mudança de tensão de entrada ........................ 10 
Painel e seus elementos ............................. 11 
Curva de carga ...................................... 12 
Funcionamento. ...................................... 13 
Programação ......................................... 16 
Dessulfatação Preventiva ............................ 16 
Dessulfatação corretiva ............................. 16 
Partida com bateria em descarga profunda ............ 16 
Códigos de erro ..................................... 17 
Opcionais ................................... 17 
Sonda térmica ......................................... 17 
Logger ................................................ 17 
 Agitador de eletrólito................................17 
 
KM – Carregadores de baterias Página 2 
 
 
Dicas para prevenção e solução de problemas... 18 
Carregador não liga ................................... 20 
Carregador não sente a bateria conectada .............. 21 
Carregador queimando fusível ou fazendo ruído. ........ 22 
Carregador enviando corrente baixa para bateria ....... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KM – Carregadores de baterias Página 3 
 
 
O que é um carregador de baterias. 
Um carregador de baterias é responsável por repor de forma 
correta a energia na bateria, para que possa ser utilizada 
posteriormente. 
Existem diversos tipos de carregadores, alguns simples e 
antigos outros mais modernos e totalmente automáticos. 
Entre os automáticos existem os modelos chamados de 
carregadores chaveados, ou carregadores de alta frequência, 
que trabalham em freqüências elevadas na ordem de kHz(quilo 
Hertz), e os convencionais que são a maioria, que trabalham 
com a frequência da rede elétrica que no Brasil é de 60Hz, 
ou 50Hz como em outros países. 
Carregador convencional 
Um carregador de baterias convencional, que trabalha com a 
frequência de rede elétrica 50Hz ou 60Hz, pode ser 
construído com SCRs(Silicon Controlled Rectifiers) e/ou 
diodos e são divididos em 3 partes básicas: transformador, 
retificador e controle. 
Transformador: 
É responsável por abaixar a tensão da rede elétrica, que 
normalmente pode ser 127V ou 220V para redes monofásica e 
220V, 380V ou 440 Volts para redes trifásicas. Redes 
trifásicas normalmente são utilizadas em ambientes 
industriais. 
A tensão de entrada é abaixada para um valor compatível 
com a bateria que será carregada, ou seja, um valor próximo 
a tensão nominal dela, ex. 12 Volts. 
Retificador: 
Retificador é onde a corrente elétrica que sai do 
transformador será “polarizada”, deixando de ser alternada, 
e se tornando contínua. 
A corrente alternada na tomada de energia elétrica, varia 
 
KM – Carregadores de baterias Página 4 
 
 
de um valor negativo a outro positivo, por isso a 
necessidade de se retificar e transformar em um valor 
contínuo, é normalmente chamada de corrente DC. 
Ao sair do retificador a tensão terá dois cabos distintos, 
sendo um positivo e outro negativo, estes deverão ser 
ligados na polaridade correta da bateria. 
Controle eletrônico: 
Pode-se dizer que é o cérebro do carregador, os dois 
estágios anteriores estão presentes na maioria dos 
carregadores convencionais, já o controle eletrônico é que 
varia de acordo com o modelo e fabricante do carregador. 
É o objeto responsável pela curva de carga da bateria, 
deixando o carregador automático e inteligente. De acordo 
com o modelo, fabricante ou a maneira de trabalhar, ele pode 
controlar a corrente, tensão e tempo do processo de carga. 
Há ainda que ressaltar que alguns modelos mais simples de 
carregador, podem não contemplar esta etapa, deixando o 
controle de corrente a cargo do projeto do transformador, e 
as vezes dependendo do operador para fazer o desligamento 
manual do carregador após a carga estar completa. 
A principal função do controle eletrônico é manter estável 
a corrente que está sendo enviada para a bateria, em um 
valor que é calculado e estipulado como sendo ideal. Os 
valores de corrente dependem do tipo de curva de carga que 
será utilizado para carregar a bateria. Este valor pode 
variar dependo do estágio de carga que se encontra o 
processo. 
O valor de tensão da bateria também deve ser monitorado, 
para este, existem valores que devem ser seguidos, e também 
existem limites de acordo com o estágio de carga. 
O controle deve monitorar e ser inteligente para tomar 
decisões caso o limite seja extrapolado. Dependendo da sua 
idade, cada bateria reage de certa maneira quando submetida 
a carga, por isso importância dos valores de limites serem 
seguidos a risca. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 5 
 
 
Além destes valores, ainda deve ser monitorado também, o 
tempo de carga, tempos excessivos ou muito curtos não 
proporcionarão uma carga correta. 
Na verdade a maioria destes limites tem como finalidade 
proteger a bateria, principalmente da alta temperatura que 
ocorre durante o processo de carga. A temperatura é a pior 
inimigo da bateria e a causadora da diminuição da vida útil 
da mesma. 
Existem situações em que, se for possível monitorar a 
temperatura da bateria, ou seja, do eletrólito (ácido) 
dentro dela, é melhor ainda. Por exemplo, quando a bateria 
está com muito tempo de uso, costuma-se aplicar correntes 
baixas durante muitas horas, a fim de se fazer um processo 
chamado de equalização, este processo gera uma grande 
liberação de calor, então monitorar a temperatura é 
imprescindível. 
 
Diagrama completo 
Abaixo, o esquema básico do carregador de baterias, 
acrescentado os disjuntores de entrada, que ligam e desligam 
o equipamento, além de proteger; a placa de mudança de 
tensão, que faz a compatibilidade do transformador à rede 
elétrica existente, e o fusível de saída. 
 
 
 
MUDANÇA 
DE 
TENSÃO 
DISJUNTO
R 
FUSÍVEL 
DISJUNTORES 
MUDANÇAO DE 
TENSÃO 
FUSÍVEL 
 
KM – Carregadores de baterias Página 6 
 
 
Carregadores KM 
A seguir uma explicação mais detalhada, com as funções e 
características de cada modelo de carregador KM. 
Carregadores monofásico/bifásico 
O carregador monofásico utiliza uma placa um pouco mais 
simples que o modelo trifásico, porém também com recursos 
importantes que serão explicados a seguir. 
Mudança de tensão de entrada 
Normalmente carregadores monofásicos acima de 40A são 
somente 220V. Verifique no manual do mesmo mais detalhes. 
Painel e seus elementos 
O Painel frontal dos carregadores possui teclas e display 
para monitoração do ciclo de carga. Estes elementos servem 
apenas como auxiliares, pois todo o processo de carga é 
automático. 
 
 
KM – Carregadores de baterias Página 7 
 
 
 
 
Display – É exibido valores de corrente, tensão e tempo 
LED1 - Bateria desconectada ou com polaridade invertida 
LED2 - Estágio inicial de carga 
LED3 - Estágio final de carga 
LED4 - Fim de carga 
TECLA VERMELHA – Interrompea carga 
TECLA VERDE – Muda os parâmetros exibidos no display 
(corrente, tensão e tempo, e habilita para COM ou SEM 
resfriamento. 
TECLA OCULTA – Utilizada quando se está programando os 
valores de ajuste. 
Curva de carga 
 
LED2 
LED4 
LED3 
LED1 
FUNÇÕES DESLIGA 
DISPLAY 
OCULTA 
 
KM – Carregadores de baterias Página 8 
 
 
 
 
 
I1 – Corrente de primeiro estágio, e tem o valor igual ao valor nominal 
do carregador. (ex. 24V 50A – I1 é 50A). No inicio da carga este valor sobe 
gradativamente, levando cerca de 1 minuto para alcançar o valor máximo. 
2,4Vpe (Tensão por elemento) é o valor em que a corrente começa a cair. 
Neste estágio a bateria está com aproximadamente 80% de sua carga. 
T1 e T2 são os tempos relativos a cada estágio de carga. 
Funcionamento. 
O carregador pode ter ou não tempo de resfriamento. Para 
alterar isto, utilize a tecla de funções (VERDE), com a 
bateria desconectada. 
Carregador COM tempo resfriamento e SEM,respectivamente. 
 
 
Ao ser conectado à bateria descarregada, o equipamento 
I1 
2,4 VPE 
T1 T2 
 
KM – Carregadores de baterias Página 9 
 
 
fornece a corrente nominal até que a ela atinja a tensão 
2,4Vpe ou ocorra o limite de tempo T1. Durante este estágio 
permanecerá aceso o LED 2. 
Após entrar no 2º estágio acenderá o LED 3, e o tempo de 
2º Estágio (T2) passará a ser contabilizado. 
Este estágio costuma ter a tensão de 2,45Vpe também como 
limite. 
Ao término do tempo T2 o LED 4 acenderá indicando o fim do 
ciclo de carga e o display indicará a quanto tempo isso 
ocorreu. 
T1 – Tempo limite para o 1º estágio é de 4 horas 
T2 – Tempo de equalização é de 5 horas 
Programação 
Não é aconselhável modificar a programação sem realmente 
ter conhecimentos técnicos sobre a curva de carga e os 
limites da bateria. Qualquer mudança feita de forma errada 
pode causar danos a bateria e ao carregador. 
 Para entrar na programação, é necessário que o 
técnico ligue para o suporte técnico na KM, assim 
ele poderá ser instruído corretamente sobre o 
procedimento. 
Para um carregador 24V-50A a programação está nesse 
formato: 
80 – Fusível Eletrônico 
50 – Corrente de Carga 
28,5 – Tensão 1º Estágio 
50 – Corrente de Início do 2º Estágio, que irá decrescer 
29,4 – Tensão de 2º Estágio, limite para a tensão da 
bateria 
100 – Tempo de Resfriamento 
400 – Tempo de 1º Estágio 
500 – Tempo de 2º Estágio 
 
KM – Carregadores de baterias Página 10 
 
 
Pequenos defeitos e soluções 
1 – Ligando o aparelho e não acendendo LED ou Display: 
 -Verificar tomada de rede 
 -Verificar Disjuntores 
 -Conexão com a placa eletrônica 
2 – Liga, porém não envia corrente: 
 -Verificar rede elétrica 220 V. 
 -Conexões no comando. 
3 – LED 1 piscando : 
 -Sem bateria 
 -Carregador conectado à máquina ao invés da bateria. 
 -Polaridade invertida 
 -Fusível queimado 
4- Desarme de Disjuntor: 
 -Isolar retificador, caso o problema desapareça 
verificar os tiristores. Se persistir, isolar o 
transformador, desaparecendo o problema, o transformador 
está com problemas. 
 
Carregador trifásico 
O carregador trifásico da mesma maneira que o monofásico 
utiliza um software para o controle de carga, porém esta 
placa é um pouco mais avançada e com características 
diferentes na curva de carga. 
Mudança de tensão de entrada 
Todo equipamento trifásico é fornecido com fechamento para 
440 V. Para sua alteração para 220 V ou 380 V, retire a 
tampa lateral esquerda e proceda a mudança conforme desenho 
fixado na parte interior do equipamento, similar ao desenho 
abaixo: 
 
 
KM – Carregadores de baterias Página 11 
 
 
 
 
Painel e seus elementos 
 Painel frontal há teclas e display para monitoração do 
ciclo de carga. Como no carregador anterior estes elementos 
servem apenas como auxiliares, pois todo o processo é 
automático. 
 
DISPLAY 
DESLIGA EQUALIZAÇÃO 
FUNÇÕES 
LED1 LED2 
LED3 
LED4 
LED5 
 
KM – Carregadores de baterias Página 12 
 
 
Display: Indica corrente, tensão e tempo (temperatura 
quando utilizado sonda térmica. 
Tecla Funções (Verde): Seleciona grandezas a serem 
visualizadas no display e habilita tempo de resfriamento. 
Tecla Interromper (Vermelha): Interrompe o processo de 
carga. 
Tecla Equalização (Amarela): Habilita os processos de 
dissulfatação da bateria. 
LED 5- Fim de ciclo de carga. 
LED 4- Piscante: 2º estágio de carga, corrente caindo. 
Aceso: 3º estágio de carga 
LED 3- Ciclo de carga em 1º estágio 
LED 2- Indica o processo de resfriamento anterior a carga 
LED 1- Processo de dissulfatação habilitado. 
Curva de carga 
 
 
I1 – Corrente de primeiro estágio, e tem o valor igual ao valor nominal 
do carregador. (ex. 24V 100A – I1 é 100A). No início da carga este valor 
sobre gradativamente, levando cerca de 1 minuto para alcançar o valor 
máximo. 
2,4Vpe (Tensão por elemento) é o valor em que a corrente começa a cair. 
Neste estágio a bateria está com aproximadamente 80% de sua carga. 
2,65Vpe é o valor limite de tensão da bateria, se a tensão tentar 
I1 
I2 
2,4Vpe 
 2,65Vpe 
T1 T2 T3 
 
KM – Carregadores de baterias Página 13 
 
 
ultrapassar esse valor, a corrente começa a decrescer. 
T1, T2 e T3 são os tempos relativos a cada estágio de carga. 
 
Esta talvez seja a mais eficiente curva de carga para 
baterias chumbo acidas, é conhecida pela sigla IUIa e segue 
o padrão estabelecido pelas normas DIN 41773 e DIN 41774 que 
padronizaram este tipo de curva. 
Ela se caracteriza por ter 3 estágios de carga sendo o 
primeiro com corrente constante (I), o segundo com tensão 
constante (U) e o ultimo novamente com corrente constante 
(I) com finalização programada por tempo (a). 
Funcionamento. 
Ao conectar o carregador em uma bateria descarregada, o 
equipamento faz a leitura da bateria e compara com valores 
mínimos e máximos, isto serve para estipular a faixa 
aceitável de tensão que a bateria deve estar para que seja 
identificada como uma bateria correta para aquele modelo de 
carregador. 
Assim, impede que o carregador inicie a carga em uma 
bateria errada, ex. Bateria de 24V ligada a um carregador de 
36V, o que faria com que a bateria nunca atingisse a tensão 
de entrada para segundo estágio, ficando várias horas 
submetida a corrente alta. 
Este valor é de 1,7 Vpe para tensão mínima e 2,6 Vpe para 
tensão máxima. 
Estando a bateria dentro da faixa aceitável o processo tem 
continuidade. 
O ideal é que a bateria descanse sempre após o trabalho, 
para então ser recarregada. Os carregadores são ajustados 
para terem duas horas de descanso, porém saem com este tempo 
de descanso habilitado somente a pedido do cliente. 
Independente de sair da fábrica com tempo de resfriamento 
ou não, é possível alterar este estado, basta utilizar a 
tecla de funções (VERDE) com a bateria desconectada. 
Carregador SEM o tempo de resfriamento. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 14 
 
 
 
 
E COM tempo de resfriamento 
 
 
Ao iniciar a carga, o equipamento fornece a corrente 
nominal até que a ela atinja a tensão 2,4Vpe, sendo que este 
valor de corrente será elevado gradativamente, podendo levar 
até um minuto para que alcance o valor máximo. 
Caso a bateria não alcance o valor de tensão em 9 horas, o 
carregador entenderá que há alguma coisa errada com a 
bateria, e sinalizara Erro 2 no painel. 
Para a corrente de primeiro estágio utiliza-se o valor de 
15% a 20% da capacidade da bateria. 
No segundo estágio a tensão passa a ser constante 
mantendo-se fixa em 2,4 Volts. Com isso a corrente tende a 
decrescer lentamente. 
Este estágio costuma ter duração de aproximadamente uma 
hora, porém ele é limitado em 3 horas, para garantir que 
baterias ruins também sejam carregadas sem que o ciclo fique 
travado neste estágio. 
Quando a corrente decrescer até o valor de corrente 
programado, que costuma ser de 30% do valor programado noprimeiro estágio, e que é aproximadamente 5% da capacidade 
da bateria, o carregador entra em estágio final de carga, 
acionando um timer interno que determinará o tempo final de 
carga. 
Neste estágio a corrente volta a ser constante, fazendo 
com que a tensão volte a subir, porém limitada ao valor de 
2,5Vpe. Se a bateria atingir valores maiores que este, a 
 
KM – Carregadores de baterias Página 15 
 
 
corrente que é constante neste estágio, irá ser decrementada 
para que a tensão seja mantida no limite programado. 
O tempo do estágio final de carga (T3) é estipulado em no 
máximo três horas, porém o software analisa o tempo de carga 
dos estágios anteriores para estipular o tempo final. 
Este tempo é maior ou igual há 1 hora, e menor ou igual ao 
que foi programado como tempo máximo, neste caso 3 horas. 
O carregador soma o tempo do primeiro estágio (corrente 
constante) com o tempo do estágio de tensão constante, se a 
soma for até 1 hora, então este estágio terá tempo de 1 hora 
(valor mínimo), se a soma for maior que o programado, o 
tempo será o programado (valor máximo), se o tempo estiver 
entre o mínimo e máximo então este será o tempo de carga 
final. 
Em resumo, e observando o gráfico da curva mostrado acima 
se tem que T3(tempo final) = T1(tempo inicial) + T2(tempo de 
transição) sendo que (1 hora <= T3 <= tempo programado) 
Ex. T1 + T2 = 15 minutos = T3 será 1 hora 
 T1 + T2 = 2:15 minutos = T3 será 2:15 horas 
 T1 + T2 = 5:15 minutos = T3 será o valor programado, 
neste caso 3 horas. 
Isto é feito para que ao se conectar uma bateria já 
carregada ao equipamento, ou ao acabar a energia elétrica 
quando a carga estava perto do seu fim, a bateria fique 
pouco tempo ligada ao carregador e não tenha que refazer 
todo o processo novamente, fazendo o operador pensar que a 
mesma está ou estava descarregada. 
Como proteção adicional, caso a corrente de carga exceda o 
valor de 25% a mais que o ajustado em fábrica, é acionado o 
fusível eletrônico. Este desliga o envio de corrente para a 
bateria e sinaliza o Erro7 no painel. 
Se o carregador estiver com a sonda térmica opcional 
conectada, será monitorado também os valores de temperatura. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 16 
 
 
Programação 
Assim como para o monofásico não aconselhamos modificar a 
programação sem realmente ter conhecimentos técnicos sobre a 
curva de carga e os limites da bateria. Qualquer mudança 
feita de forma errada pode causar danos a bateria e ao 
carregador. 
 Para entrar na programação, é necessário que o 
técnico ligue para o suporte técnico na KM, assim 
ele poderá ser instruído corretamente sobre o 
procedimento. 
Dessulfatação Preventiva 
Pode ser feito a cada 10 ou 15 ciclos de carga. 
Após a bateria conectada e o ciclo de carga iniciado 
aperte a tecla amarela até que o LED 5 acenda. Quando o 
ciclo se completar o equipamento permanecerá ligado por mais 
quatro horas com corrente baixa a fim de equalizar possíveis 
variações entre os vasos da bateria. 
Dessulfatação corretiva 
Deverá ser executado de acordo com as orientações do 
fabricante da bateria. 
Para acionar esse processo após o ciclo de cargas estar 
completo, mantenha a bateria conectada, desligue os 
disjuntores do equipamento, segure a tecla amarela 
pressionada e religue os disjuntores. Os LED’s 2, 3 e 4 
acenderam em seqüência e será enviada à bateria uma corrente 
de 3% de sua capacidade por 18 horas, a fim de dessulfatar 
as placas do elemento ativo da bateria. 
Partida com bateria em descarga profunda 
Se uma bateria ficar parada por muito tempo, haverá uma 
descarga profunda. Neste caso, ao ser conectada ao 
carregador, ocorrerá o erro 3. Neste momento pressione as 
três teclas simultaneamente e o processo se iniciará 
recuperando a carga. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 17 
 
 
IMPORTANTE: Antes de executar esta função certifique-se de 
que a bateria é compatível ao carregador a ser utilizado e 
realmente está com descarga profunda. 
Códigos de erro 
Erro 1: Quando a bateria conectada ao carregador possui 
tensão nominal maior do que a programada no carregador. 
Erro 2: Quando o tempo T1 foi excedido. 
Erro 3: Quando a bateria conectada ao carregador possui 
tensão nominal menor do que a programada no carregador. 
Erro 4: Bateria desconectada antes do término do ciclo de 
carga 
Erro 5: Carregador não consegue fornecer a corrente para 
qual foi programado. 
Erro 6: Ciclo de carga interrompido pelo operador. 
Erro 7: Fusível eletrônico acionado. 
Opcionais 
São itens que são vendidos separadamente, sem eles os 
carregadores trabalham perfeitamente, porém o seu uso pode 
ajudar em determinados trabalhos. 
Sonda térmica 
A sonda é colocada dentro do vaso da bateria para 
monitorar a temperatura do eletrólito e este não deve 
ultrapassar 45 graus, valor este estipulado pela maioria dos 
fabricantes de baterias. O uso da sonda é interessante 
principalmente no processo de dessulfação corretiva. 
Logger 
Todo carregador KM, durante o processo de carga armazena 
dados ocorridos durante a curva. São valores de corrente, 
tensão, tempo e no uso da sonda térmica valores de 
temperatura também. São armazenadas as últimas 20 cargas. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 18 
 
 
Para retirar estes valores do carregador, é necessário o 
uso do Logger. Com ele o usuário retira os dados do 
carregador e carrega no computador através de um software 
próprio que permite visualizar o gráfico de carga e qualquer 
erro que tenha ocorrido durante o ciclo. 
Agitador de Eletrólito 
Equipamento Opcional da Linha Tracionária KM que 
auxilia no processo de recarga através do bombeamento 
de ar diretamente nos vasos da bateria por meio de uma 
mangueira específica. Ao introduzí-la, o sistema 
colabora com o desprender dos eletrólitos das placas 
de chumbo da bateria e otimiza o processo de recarga. 
Para utilizá-lo, caso tenha o opcional instalado 
em seu carregador, o operador deve colocar a mangueira 
do agitador em um dos vasos da bateria e ele 
acionará automaticamente durante o processo de 
recarga. 
OBS: Sempre verificar o nível de “água” da bateria. 
Dicas para prevenção e solução de problemas 
 Sempre, antes de qualquer coisa, leia o manual de 
instruções e instrua que os operadores façam o 
mesmo. Muitos problemas são solucionados 
facilmente, porém é necessário que se conheça o 
carregador e a maneira como ele trabalha. 
Para verificar problemas e fazer pequenos reparos nos 
carregadores, é necessário conhecimentos técnicos quanto a 
utilização de multímetro e alicate amperímetro, além de 
conhecimentos em segurança. 
Cuidado, risco de choque elétrico! 
Ferramentas necessárias: Um multímetro para medições de 
energia elétrica, um alicate amperímetro, para medir 
corrente elétrica, chaves de fenda e chave canhão, para caso 
haja necessidade de abrir o carregador. 
T1 T2 T3 
 
KM – Carregadores de baterias Página 19 
 
 
Abaixo o carregador trifásico: 
 
A, B e C – Dissipadores de alumínio onde são fixados os 
diodos e SCRs. 
D, E e F – São os diodos 
G, H e I – SCRs, ou também chamados de tiristores. 
J – Fusível de saída. 
K, L e M – São pontos de entrada de tensão de rede na 
placa de mudança. 
N – Disjuntor de entrada 
O - Transformador 
 Verificar SEMPRE antes de instalar, a tensão da rede 
elétrica da tomada. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 20 
 
 
Carregador não liga 
Em situações que o carregador não ascende o display, ou 
parece não estar carregado corretamente a bateria, comece 
verificando a entrada de rede elétrica. 
Verifique se a tensão está compatível com a tomada, mesmo 
sendo comunicado que a tensão está correta, faça as medições 
com multímetro para ter certeza. 
 Verifique as ligações de fase e terra, se estiverem 
trocadas, o carregador poderá dar choques elétricos. 
 Verifique se a placa demudança de tensão está 
ajusta para uma tensão compatível com a tomada. 
Dentro do carregador existe um adesivo amarelo com o 
esquema de ligação. Confira 
 
 Coloque o ajuste do multímetro em uma posição VAC 
(Volts AC) em um valor de ajuste acima de 500V, 
normalmente existe uma de 750V. 
Meça as entre os pontos K e L, K e M, L e M, nestes 
pontos, deve haver tensões com os valores da rede 
elétrica. 
- Muitos problemas em campo são relacionados a tomada elétrica 
errada, fio terra trocado, tensão incompatível com o carregador, 
mau contato na tomada. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 21 
 
 
Caso a tensão esteja abaixo do esperado, verifique se as 
tensões estão chegando e saindo do disjuntor, item N. 
 
Se já estiver chegando valores errados neste ponto, o 
problema é na tomada. Se chegar correto e não sair, o 
problema é nos disjuntores. 
Carregador não sente a bateria conectada 
 Ao trocar cabos do carregador, da bateria ou 
substituir conectores, verifique a polaridade dos 
cabos. 
 Verifique se o operador não está conectando o 
carregador na maquina ao invés de conectar na 
bateria. 
- É comum acontecer os erros acima, podendo ocasionar inclusive 
queima do carregador. 
Com a bateria conectada ao carregador desligado, fixe a 
ponta de prova preta do multímetro no cabo negativo da 
bateria. Coloque-o próximo ao barramento, ou seja, no 
terminal fixado dentro do carregador. 
Com a ponta vermelha do multímetro vá seguindo a tensão 
até achar o ponto em falta. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 22 
 
 
Meça no ponto J, embaixo do fusível, depois acima. Nos 
dois pontos deve haver tensão da bateria. 
 
Se na parte de baixo não houver, verifique o conector 
(bateria/carregador), talvez não esteja passando por ele. 
Se na parte de baixo do fusível houver tensão, mas na 
parte de cima não, o fusível pode estar queimado. 
Carregador queimando fusível ou fazendo ruído. 
Pode ser transformador ou semicondutores em curto. 
Solte os fios do transformador (item O), que estão fixados 
nos dissipadores, se o barulho desparecer o curto pode estar 
nos semicondutores. 
Meça a continuidade dos semicondutores, com o multímetro 
na posição para medir diodos, não pode haver curto. 
Sem a bateria estar conectada meças as tensões nos saídas 
do transformador, devem ter valores de tensões bem parecidas 
e próximas ao valor nominal de tensão do carregador (24V, 
36V etc.). Se encontrar valores diferentes, o transformador 
pode estar com problemas. 
 
KM – Carregadores de baterias Página 23 
 
 
Carregador enviando corrente baixa para bateria 
Se o carregador envia corrente baixa para bateria, 
acompanhado de ruído ou não, pode ser que algum semicondutor 
não esteja funcionando, ou até mesmo desregulado. 
 
Com o carregador ligado enviando carga a bateria, meça com 
o alicate amperímetro a corrente que circula pelos 
semicondutores, não se preocupe com valores, apenas tenha 
certeza que em todos eles estão passado correntes de valores 
próximos. Se por algum não circular corrente, ele pode estar 
aberto. 
Verifique também se a tensão da bateria não está subindo 
muito rapidamente, fazendo com que o carregador tenha que 
mandar corrente de valor menor.

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