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Badesul - Assistente Técnico Administrativo- Edital n 01 2021

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Prévia do material em texto

Badesul
Assistente Técnico Administrativo
UOL CURSOS TECNOLOGIA 
EDUCACIONAL LTDA
1ª Edição
ISBN: 978-65-88322-62-8
Todos os direitos desta edição são reservados a
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da 
empresa.
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
 Al: Barão de Limeira, 425 –7º andar 01202-000 São Paulo -SP
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Coesão - Elementos referenciais
www.acasadoconcurseiro.com.br
PORTUGUÊS
3
ANÁLISE TEXTUAL
COESÃO TEXTUAL
Processos Endofóricos: (apontam para dentro)
Anaforismo: (aponta para antes) 
Cataforismo: (aponta para depois)
Com núcleos isolados:
As alunas novatas chegaram, eu as encontrei no pátio.
Era um professor que parecia competente.
Recebemos as notas mensais. 
O resultado foi entregue às pressas.
Com núcleos em enumeração:
(este, esta, isto) – retomam o termo mais próximo;
(numerais) – retomam termos intermediários;
(aquele, aquela, aquilo) – retomam o termo mais distante.
O teatro, o cinema e a música emocionam. 
Daquele gosto mais, pois o segundo frequento pouco e a esta dedico pouco do meu tempo.
Com ideias:
(esse, essa, isso) – retomam uma ideia já citada.
(este, esta, isto) – referem-se ao que ainda será citado.
A salvação da humanidade está no amor e na arte, isso é inegociável.
Devemos lutar incansavelmente por isto: cultivar amigos, viver amores e construir família.
4
Processo exofórico: (aponta para fora)
“Hoje, que a noite está calma e que a minha alma esperava por ti, apareceste aqui afinal...” 
(Torturas de amor – Valdik Soriano)
TEMPO:
ESTE/ESTA/ISTO (Presente)
Nesta semana, tudo parece tranquilo.
ESSE/ESSA/ISSO (Passado/futuro- próximo)
Ano passado fui aprovado. Nesse ano as coisas melhoraram.
Em 2021, tudo será diferente. Nesse ano, viveremos em paz.
AQUELE/AQUELA/AQUILO (Passado/futuro- distante)
Em 1922, houve a Semana de Arte Moderna. Naquele ano, a arte reinava.
Acontecerá em 2050 uma revolução. Naquele ano, tudo será melhor.
ESPAÇO:
ESTE/ESTA/ISTO (Perto de quem fala, longe de quem ouve)
Esta minha caneta é muito boa.
ESSE/ESSA/ISSO (Perto de quem ouve, longe de quem fala)
Essa sua blusa parece nova.
AQUELE/AQUELA/AQUILO (Longe dos dois)
Veja aquele carro na esquina.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Formação de Palavras
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PORTUGUÊS
3
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição.
A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos 
sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um 
radical.
DERIVAÇÃO
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de 
outra já existente, chamada primitiva. 
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. 
Veja os exemplos:
 • crer- descrer
 • ler- reler
 • capaz- incapaz
Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou 
mudança de classe gramatical. 
Por exemplo: alfabetização
No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua 
vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.
4
Derivação Prefixal e Sufixal
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à 
palavra primitiva.
Exemplo: DES LEAL DADE
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra 
primitiva.
Considere, por exemplo, o adjetivo “triste”. Do radical “trist-” formamos o verbo entristecer 
pela junção simultânea do prefixo “en-” e do sufixo “-ecer”. Note que a presença de apenas um 
desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem 
as palavras “entriste”, nem “tristecer”. 
Exemplos:
 • enriquecer
 • anoitecer
 • endomingado
Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta 
retirar o prefixo ou sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra 
que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será 
derivação parassintética.
Derivação Regressiva
O substantivo abstrato resultante de uma ação sofreu derivação regressiva.
Ex.: luta, dança, combate, ataque.
COMPOSIÇÃO
Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais 
radicais. Existem dois tipos, apresentados a seguir.
Composição por Justaposição
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.
Exemplos: passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
Obs.: em “girassol” houve uma alteração na grafia (acréscimo de um “s”) justamente para 
manter inalterada a sonoridade da palavra.
PORTUGUÊS | PROFESSOR NEWTON NETO
5
Composição por Aglutinação
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus 
elementos fonéticos. 
Exemplos:
 • embora (em boa hora)
 • fidalgo (filho de algo – referindo-se à família nobre)
 • hidrelétrico (hidro + elétrico)planalto (plano alto)
Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último 
componente.
Redução
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. 
Observe:
 • auto – por automóvel
 • cine – por cinema
 • micro – por microcomputador
Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as siglas, 
muito frequentes na comunicação atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na seção “Extras” -> 
Abreviaturas e Siglas)
Hibridismo
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. 
Por exemplo: auto (grego) + móvel (latim)
Onomatopeia
Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para 
imitar as vozes e os ruídos da natureza. As onomatopeias são vocábulos que reproduzem 
aproximadamente os sons e as vozes dos seres. 
Exemplos: miau, zum-zum, piar, tinir, 
PALAVRA-VALISE: 
Composição midiática
Ex.: sapatênis, Flaflu, Grenal.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Classes de palavras
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PORTUGUÊS
3
PRONOMES
EU/MIM:
OS ENVELOPES FORAM ENTREGUES PARA MIM.
OS ENVELOPES CHEGARAM PARA EU CARIMBAR.
TODOS FORAM EMBORA, EXCETO EU.
VIAJAR É DIFÍCIL PARA MIM.
PARA MIM VIAJAR É DIFÍCIL.
ME/TE/SE (SEM PREPOSIÇÃO VISÍVEL)
MIM/TI/SI (COM PREPOSIÇÃO VISÍVEL)
Mostrei-te os recados.
Mostrei os recados a ti.
Eles me revelaram o segredo.
Eles revelaram para mim o segredo.
Sem mim, você fica triste.
O/a/os/as (sem preposição)
Lhe/lhes (com preposição)
Eu revisei o texto.
Eu o revisei.
Nós oferecemos o poema a você.
Nós lhe oferecemos o poema.
Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de 
posse de algo (coisa possuída). Por exemplo:
Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
4
NÚMERO PESSOA PRONOME
singular primeira meu(s), minha(s)
singular segunda teu(s), tua(s)
singular terceira seu(s), sua(s)
plural primeira nosso(s), nossa(s)
plural segunda vosso(s), vossa(s)
plural terceira seu(s), sua(s)
PRONOMES RELATIVOS 
QUE
QUEM ONDE
O QUAL
CUJO
QUE: RELATIVO UNIVERSAL. 
Os problemas de que falei são graves.
Eram alunos em que podíamos confiar.
Fomos a regiões em que todos eram felizes.
QUEM: (PESSOA)
Parecia contente a jovem com quem conversei.
A mulher a quem todos admiravam era encantadora. 
ONDE: (LUGAR)
Tudo nos levava ao município de onde você vinha.
O escritório para onde fui transferido é promissor.
Fica bem perto a cidade onde moro. 
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
O QUAL: (UNIVERSAL)Acontecerá hoje o torneio para o qual me preparei.
A cidade para a qual me mudei continua segura. 
CUJO:
Comprei livros de cujo autor sempre gostei. 
Está aqui o móvel em cuja gaveta pus os documentos.
Acaba de chegar o político contra cujos argumentos me posicionei.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Concordância nominal e verbal
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PORTUGUÊS
3
CONCORDÂNCIA NOMINAL:
(Regra geral)
ARTIGO /PRONOME/ NUMERAL/ ADJETIVO/SUBSTANTIVO
O meu segundo momento foi maravilhoso.
01 ADJETIVO/ MAIS DE 01 SUBSTANTIVO:
Compramos novo caderno e livro.
Compramos caderno e livro novo.
Compramos caderno e livro novos.
CASOS ESPECIAIS:
ANEXO: As apostilas publicadas seguem anexas.
Os protocolos escolares vão em anexo.
ALERTA:
Poucas pessoas continuam alerta.
Brasileiros parecem estar em alerta em relação ao coronavírus.
MEIO: 
Ela parecia meio enjoada após comer meia pizza.
Era meio-dia e meia quando ele chegou.
MESMO: 
Elas mesmas compraram o material de construção.
Elas compraram mesmo.
4
OBRIGADO:
Os alunos disseram: muito obrigados!
Muito obrigada. Disse a garotinha.
É BOM/É PROIBIDO/É NECESSÁRIO/É 
PERMITIDO:
ENTRADA É PROIBIDO.
A ENTRADA É PROIBIDA.
ÁGUA É BOM.
ESTA ÁGUA É BOA.
BASTANTE: 
Viajei bastantes vezes pelo mundo.
Todas as viagens foram bastante importantes.
SÓ/SÓS/A SÓS:
Depois que todos saíram, ficamos sós/a sós.
Nada fizemos, ficamos só observando.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
CONCORDÂNCIA VERBAL
REGRA GERAL: 
O verbo sofre flexão de acordo com o seu sujeito.
*Com sujeito simples:
As autoridades revelaram novas diretrizes.
Chegaram mais cedo os alunos aprovados.
* Com sujeito composto:
(Surgiu/surgiram) empregado e patrão (surgiram).
(Surgi/surgimos) eu e você (surgimos).
CONCORDÂNCIA COM VERBO SER:
1. PESSOA:
Minhas alegrias é Maria.
2. TERMO NO PLURAL:
No início, tudo são flores.
3. PESO, MEDIDA, QUANTIDADE:
Meu peso são 90kg.
*90 kg é muito.
6
Casos especiais:
Grande parte/ maioria/maior parte/bando/grupo:
A maioria dos boletos sumiu e foi esquecida.
A maioria dos boletos sumiram e foram esquecidos.
Porcentagem:
1% veio mais tarde.
1% dos alunos veio/vieram mais tarde.
Verbo haver:
(Sentido de EXISTIR):
Espero que haja verdadeiras melhorias.
(Tempo decorrido): 
Eu o conheci há dez anos.
(Em locuções verbais):
Deve haver
Pode haver
O bom aluno haverá de vencer as dificuldades.
QUE/QUEM:
Fui eu que fiz a denúncia.
Fui eu quem fiz/fez a denúncia.
Se:
Pronome apassivador;
Índice de indeterminação do sujeito.
Reformam-se sofás antigos.
Aqui se constrói motor náutico.
Não se trata de problemas financeiros nesta empresa.
Confiou-se em autoridades policiais.
NÚCLEOS LIGADOS POR OU:
Pedro ou Paulo voltarão hoje.
Pedro ou Paulo voltará primeiro.
SUJEITO ORACIONAL:
Trabalhar determina o sucesso.
Era comum estudar antes das provas.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Regência Nominal e Verbal
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PORTUGUÊS
3
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
REGÊNCIA NOMINAL
Regência nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo 
ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por 
uma preposição.
No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam 
exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo 
significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo.
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela 
preposição “a”.
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
Exemplo de regência de alguns nomes:
Amor
 • Tenha “amor a” seus livros.
 • Meu “amor pelos” animais me conforta.
 • Cultivemos o “amor da” família.
 • O amor “para com” a Pátria.
Ansioso
 • Olhos “ansiosos de” novas paisagens.
 • Estava “ansioso por” vê-la.
 • Estou “ansioso para” ler o livro.
Acessível a
Exemplo: Isto é acessível a todos.
4
Acostumado a, com
Exemplos:
 • Estou acostumado a comer pouco.
 • Estamos acostumados com as novas ferramentas.
Afável com, para com
Exemplos:
 • Ele é afável com sua filha.
 • O professor tem sido afável para com seus alunos.
Agradável a
Exemplo: Sou agradável a ti.
Alheio a, de
Exemplos:
 • Ele vive alheio a tudo.
 • João está alheio de carinho fraternal.
Apto a, para
Exemplos:
Estou apto a trabalhar.
Joana está apta para desenvolver suas funções.
Aversão a, por
Exemplos:
Ele tem aversão a pessoas.
Paula tem aversão por itens supérfluos.
Benefício a
Exemplo: Pilates é um grande benefício à saúde.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
5
Capacidade de, para
Exemplos:
 • Laura tem excepcional capacidade de comunicação.
 • Joaquim tem capacidade para o trabalho.
Capaz de, para
Exemplos:
 • Ele é capaz de tudo.
 • A empresa é capaz para trabalhar com projetos.
Compatível com
Exemplo: Seu computador é compatível com este.
Contrário a
Exemplo: Esse modo de vida é contrário à saúde.
Curioso de, por
Exemplos:
 • Luís é curioso de tudo.
 • Vitória é curiosa por natureza
Descontente com
Exemplo: Estamos descontentes com nosso sistema político.
Essencial para
Exemplo: Esse livro é essencial para aprender matemática.
Fanático por
Exemplo: Ele é fanático por histórias em quadrinhos.
6
Imune a, de
Exemplos:
 • O Brasil não ficou imune à crise econômica.
 • Estamos imunes de pagar os impostos.
Inofensivo a, para
Exemplos:
 • O vírus é inofensivo a seres humanos
 • Os danos que sofreu são inofensivos para sua saúde.
Junto a, de
Exemplos:
 • Comprei a casa junto a sua.
 • Estava junto de miguel, quando aconteceu o acidente.
Livre de
Exemplo: Este sabonete está livre de parabenos.
Simpatia a, por
Exemplo:
 • José tem simpatia as causas populares.
 • Tenho muito simpatia por Ana.
Tendência a, para
 • Viviana tem tendência à mentira.
 • As meninas tem tendência para a moda.
União com, de, entre
 • A união com Regina foi fracassada.
 • Na reação química, ocorreu uma união de substâncias.
 • A união entre eles é muito bonita.
PORTUGUÊS | NEWTON NETO
7
REGÊNCIA VERBAL
Principais casos
ASSISTIR:
(VER, PRESENCIAR)(a): Os alunos assistiram às aulas do Neto..
(AJUDAR): Devido ao Covid19, os enfermeiros assistem os infectados.
(CABER)(a): Saúde pública é um direito que assiste a todo cidadão.
(MORAR)(em): Concurseiros assistem em Teresina para estudar.
ASPIRAR:
(SORVER, CHEIRAR): A funcionária aspirou o pó do tapete.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): O mundo hoje aspira ao fim da pandemia.
VISAR:
(MIRAR): O policial visou o suspeito com atenção.
(ASSINAR): Eu visei o cheque a lápis.
(DESEJAR, PRETENDER)(a): Ele visa à paz mundial.
PREFERIR (a):
O estudante prefere estudar a divertir-se.
É preferível estudar a divertir-se.
INFORMAR/AVISAR/COMUNICAR:
Informei ao policial o tumulto generalizado.
Informei o policial sobre o tumulto generalizado.
PAGAR/PERDOAR:
Paguei a você o valor devido.
Perdoei a você o insulto gratuito.
8
ESQUECER/LEMBRAR:
Maria se esqueceu da fatura atrasada.
Maria esqueceu a fatura atrasada.
OBEDECER/DESOBEDECER (a):
Eu obedeci à ordem do juiz.
Ela desobedeceu aos comandos do patrão.
QUERER
(DESEJAR): Quero você.
(QUERER BEM)(a): Quero aos meus amigos.
AGRADAR
(ACARICIAR): Eu agradei os meus filhos.
(SER AGRADÁVEL)(a): O artista agradou ao público geral.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Pontuação
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PORTUGUÊS
3
PONTUAÇÃO
CAMPO SEMÂNTICO:
Aplicação:
Carlos chega cedo.
Carlos parecia tranquilo.
João, Carlos e Mariana vieram a Teresina.
Lula, Collor e Fernando Henrique foram presidentes.
Fogo não poupe a cidade.
Para muita gente ler romances será fácil.
Eles voltarão, hoje, a Teresina.
Não, quero que você participe.
CAMPO ESTRUTURAL:
1. Nunca separar o sujeito do verbo;
2. Nunca separar um termo de seu complemento/adjunto;
3. Isolar corretamente as expressões intercaladas.
Minhas convicções são ameaçadaspelo acaso.
Convocaram todos os membros.
O projeto artístico será aprovado.
A ameaça ao povo deve ser combatida. 
Ensinei tudo a ela.
A ela ensinei tudo.
Joana, aluna veterana, parecia motivada.
Joana, ainda hoje, parecia confiante e otimista.
Após o treino inicial, todos estavam exaustos.
Quando cheguei, tudo mudou.
João, vem cá.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Identificação da ideia central
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PORTUGUÊS
3
PRAIA
‘’No dia 5 de julho saímos para a praia, foi um passeio incrível. Em diversos países existem 
belas praias e que merecem ser conhecidas, quem o fizer certamente saberá que é um passeio 
relaxante e que possibilitará ainda tirar muitas fotografias lindas. É sempre bom tirar um tempo 
para recarregar as baterias e ir à praia te ajuda com isso.”
Apenas lendo o título “praia” não seria possível identificar a ideia central do texto. No entanto, 
você soube que seria algo falando sobre praias. Mas ao longo do texto temos diversas 
informações que nos ajudam a identificar que o tema central são “férias na praia”.
Em muitas situações, você foi estimulado a ler um texto por sentir-se atraído pela temática 
resumida no título. Pois o título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre o 
assunto que será tratado no texto.
Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura porque achou o título pouco atraente 
ou, ao contrário, sentiu-se atraído pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo. 
É muito comum as pessoas se interessarem por temáticas diferentes, dependendo do sexo, 
da idade, escolaridade, profissão, preferências pessoais e experiência de mundo, entre outros 
fatores.
As informações que são utilizadas para complementar o tema são chamadas de subtemas ou 
mesmo ideias secundárias.
E todas essas informações caminham por uma mesma direção, fazendo uma integração, 
contribuindo para que o texto faça sentido e sua ideia central seja destacada. 
Em outras palavras, as informações secundárias servem como sustentação para a ideia central. 
E ajudam o escritor a desenvolver o seu texto de forma coerente.
Em resumo, o tema central é a ideia sob a qual o texto será fundamentado. É por meio dela 
também que uma pessoa consegue ler esse texto e fazer sua interpretação.
CACHORROS
Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. 
Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. 
Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar 
para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam 
ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros 
podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos 
companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.
4
Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o possível assunto abordado no texto. 
Embora você imagine que o texto vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que 
ele falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo do texto: a hipótese dos 
zoólogos sobre a origem dos cães, a associação entre eles e os seres humanos, a disseminação 
dos cães pelo mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.
As informações que se relacionam com o tema chamamos de subtemas (ou ideias secundárias). 
Essas informações se integram, ou seja, todas elas caminham no sentido de estabelecer uma 
unidade de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto fala? Qual seu assunto, 
qual seu tema? Certamente você chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre 
homens e cães. Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi capaz de 
identificar o tema do texto!
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
 Inferência - Compreensão Gramatical do Texto 
Variação Linguística - Conotação e Denotação
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PORTUGUÊS
3
ANÁLISE TEXTUAL 01
TEXTO I
Compreensão / Interpretação
Perfil da linguagem
Variações linguísticas
Compreensão: análise do que está explícito no texto.
Interpretação: análise do pressuposto e do subentendido.
Aplicação:
O Brasil avançou significativamente nos três últimos anos, passando a triplicar o seu crescimento, 
a ponto de chegar a 30% neste ano. (Folha de São Paulo, 2020)
Pressuposto: informação infalível.
Subentendido: especulação,falível.
Perfil da linguagem:
Denotação: sentido real, literal.
A população sofre com serviços públicos ruins.
Conotação: sentido figurado, literário.
Explode mais um surto de vírus no colo do mundo.
Formal: variedade padrão da norma culta.
Os problemas se agravaram em ritmo expressivo.
Informal: coloquialismo, marcas da oralidade.
Os caôs pioraram pra valer.
Verbal: através de palavras, texto.
Não verbal: através de imagens.
Mista: imagens e palavras.
4
Variações linguísticas:
Variação diatópica ou regional:
Mexerica, tangerina, mandioca, macaxeira.
Variação diacrônica ou histórica:
Vossa mercê, vosmecê, paço.
Variação diastrática ou cultural:
Óia presses caras.
PORTUGUÊS
VIDEOAULA
PROF. NEWTON NETO
Polissemia e Figuras de linguagem
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PORTUGUÊS
3
FIGURAS DE SINTAXE
Pleonasmo
O pleonasmo ocorre quando a mesma ideia é repetida excessivamente com palavras diferentes 
na mesma sentença. Quando é feito de modo intencional, é visto como figura de linguagem, 
quando sem intenção, trata-se de um vício de linguagem (“subir para cima”, “entrar para dentro” 
e similares).“Me sorri um sorriso pontual” (Chico Buarque)
Elipse
A elipse é a omissão de um termo na sentença sem haver prejuízo de sentido. Isso porque o 
termo omitido fica subentendido pelo contexto.
Começamos o namoro há um mês.
O menino apoiou-se na bancada, olhos e ouvidos atentos.
Zeugma
O zeugma é um tipo de elipse: ocorre quando há omissão de um termo na sentença, mas 
porque tal termo já foi utilizado anteriormente e, portanto, será subentendido.
Ele vai bastante à praia, mas também às montanhas.
Assíndeto
O assíndeto é outro tipo de elipse: trata-se da omissão de conjunções (“e”, “mas”, “porque”, 
“logo” etc.)
“Vim, vi, venci.” (Júlio César)
Polissíndeto
O polissíndeto é a repetição proposital de uma mesma conjunção como recurso estilístico.
“Vão chegando as burguesinhas pobres
e as criadas das burguesinhas ricas
e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”
(Manuel Bandeira)
4
Anáfora
A anáfora é a repetição proposital de uma mesma palavra ou expressão como recurso 
estilístico, dando ênfase àquilo que se repete. É muito utilizada em poesias e músicas.
“É preciso casar João,
é preciso suportar, Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Hipérbato
O hipérbato ocorre quando há inversão proposital de palavras ou de trechos nos enunciados 
como recurso estilístico.
“Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante”
(Hino Nacional Brasileiro)
Anacoluto
O anacoluto ocorre quando há mudança de construção sintática no meio do enunciado, 
gerando uma quebra nele e deixando um termo solto, sem exercer função sintática.
“Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão 
imprestáveis.”
(José Lins do Rego)
Aliteração
A aliteração é a repetição de um mesmo som consonantal propositalmente em um texto como 
recurso estilístico.
“Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”
(Cruz e Souza)
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Assonância
A assonância é a repetição de um mesmo som vocálico propositalmente em um texto como 
recurso estilístico.
“Berro pelo aterro, pelo desterro
Berro por seu berro, pelo seu erro
Quero que você ganhe, que você me apanhe
Sou o seu bezerro gritando mamãe”
(Caetano Veloso)
Paranomásia
A paranomásia éa  , mas significados diferentes.
“Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs”
(Almir Sater e Renato Teixeira)
Onomatopeia
A onomatopeia é a tentativa de reproduzir sons e barulhos pela escrita. É muito comum em 
histórias em quadrinhos.
Derrubou o prato enquanto enxugava a louça: CRASH!
“Do berro, do berro que o gato deu: miau!” (Cantiga popular)
FIGURAS DE SEMÂNTICA
Metáfora
A metáfora corre quando se faz qualquer comparação sem utilizar expressões que indiquem que 
uma comparação está sendo feita (“como”, “tanto quanto”, “parece”, entre outras). Exemplo:
Você tem uma pedra dentro do peito.
6
Catacrese
A catacrese ocorre quando não existe um termo específico para designar algo, e, por isso, 
utiliza-se outros termos para substituir essa falta.
Precisei chamar um marceneiro para consertar o pé da mesa.
Não existe um termo específico para designar tal parte da mesa, por isso, toma-se “pé” como 
empréstimo para designá-la.
Personificação (Prosopopeia)
A personificação ocorre quando se atribui características humanas àquilo que não é humano, 
como objetos ou sentimentos.
Eu podia ver o cansaço rastejando-se no chão e vindo em minha direção.
Sinestesia
A sinestesia ocorre quando se constrói uma expressão que mistura duas sensações diferentes 
entre aquelas percebidas pelos órgãos sensoriais.
Tinha olhos bem pretos, quentes e doces.
Na frase, temos a mistura da visão (“bem pretos”) com o tato (“quentes”) e o paladar (“doces”) 
para descrever os olhos de alguém.
Gradação
A gradação ocorre quando se utiliza uma sequência de palavras que intensifica uma ideia.
Estava muito frio, congelando, uma temperatura glacial.
Na frase, temos a gradação na descrição do frio para intensificar a ideia de que a temperatura 
estava realmente baixa.
Metonímia
A metonímia ocorre quando se substitui um termo por outro. Essa substituição, porém, é 
feita pela proximidade de referências entre os dois termos.
Comeu o prato todo.
Ironia
A ironia ocorre quando se expressa uma ideia por meio de uma construção que diz o oposto do 
que realmente se quer dizer.
Não para de chover: que ótima ideia vir hoje para a praia.
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7
A hipérbole corresponde ao uso intencional de expressões muito exageradas para passar-se 
uma ideia.
Que demora! Estou esperando há séculos!
Hipérbole
A expressão “há séculos” é um exagero para indicar que se estava esperando há muito tempo.
Eufemismo
O eufemismo ocorre quando se utiliza expressões para atenuar uma ideia tida como agressiva 
ou desagradável.
Ele estava muito doente e acabou batendo as botas.
A expressão “bater as botas” é um equivalente para “morrer”, a fim de expressar esse conceito 
de maneira atenuante.
Antítese
A antítese dá-se quando se utiliza duas palavras ou ideias com significados opostos.
“Quem ama o feio, bonito lhe parece.” (Ditado popular)
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Análise verbal (Verbos)
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ANÁLISE VERBAL
FLEXÃO ESTRUTURAL
No Brasil, as pessoas não se deteram diante da crise.
Tudo caminhava para que o governo intervisse.
Ninguém preveu o ocorrido.
Todos se satisfazeram com o resultado.
Ninguém interviu no andamento da obra municipal.
Se o candidato conter um objeto suspeito será eliminado.
Quem se opor aos protocolos poderá ser afastado.
TEMPOS E MODOS:
indicativo:
presente eu amo
pretérito perfeito eu amei
pretérito imperfeito eu amava
pretérito mais-que-perfeito eu amara
subjuntivo:
presente que eu ame
pretérito imperfeito se eu amasse
futuro quando eu amar
4
Imperativo:
Presente do indicativo IMPERATIVO AFIRMATIVO Presente do subjuntivo IMPERATIVO NEGATIVO 
Eu amo x Que eu ame x 
Tu amas Ama tu Que tu ames Não ames tu 
Ele ama Ame você Que ele ame Não ame você 
Nós amamos Amemos nós Que nós amemos Não amemos nós 
Vós amais Amai vós Que vós ameis Não ameis vós 
Eles amam Amem vocês Que eles amem Não amem vocês 
 
VOZES VERBAIS:
1. ATIVA;
2. PASSIVA;
3. REFLEXIVA;
4. NEUTRA.
Ex.:
Cada concurseiro desenvolvia métodos de estudo.
Todos os políticos eram investigados pela comissão.
Corromperam-se os políticos.
Os envolvidos se mostravam confusos e indignados.
João e Pedro se ofenderam severamente.
Ela é linda.
Havia tumulto na reunião.
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Estudo dos porquês
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ESTUDO DOS PORQUÊS (POR QUAL MOTIVO)
1. POR QUE
Por que você veio à aula. Não sabemos por que você veio à aula.Não sabemos por que, desde 
ontem, você chora.
2.POR QUÊ
Você veio à aula por quê?“...meu coração, não sei por quê, bate feliz...”
3. PORQUE
Vim porque estive quis.Porque eu quis, eu vim.
4. PORQUÊ
(o porquê) Não sabemos o porquê de sua vinda.
Atenção
O filme de que gosto está passando.
O filme a que me referi está passando.
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Substantivos
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SUBSTANTIVOS
Substantivo é uma classe de palavras que nomeia seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, 
ações, dentre outros.Eles podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número 
(singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).Tipos de SubstantivosOs substantivos são 
classificados em nove tipos: comum, próprio, simples, composto, concreto, abstrato, primitivo, 
derivado e coletivo. 
1. SUBSTANTIVO COMUM
Os substantivos comuns são as palavras que designam os seres da mesma espécie de forma 
genérica: 
Exemplos: pessoa, gente, país.
2. SUBSTANTIVO PRÓPRIO
Os substantivos próprios, grafados em letra maiúscula, são palavras que particularizam seres, 
entidades, países, cidades, estados da mesma espécie.
Exemplos: Brasil, São Paulo, Maria.
3. SUBSTANTIVO SIMPLES
Os substantivos simples são formados por apenas uma palavra.
Exemplos: casa, carro, camiseta.
4. SUBSTANTIVO COMPOSTO
Os substantivos compostos são formados por mais de uma palavra.
Exemplos: guarda-chuva, guarda-roupa, beija-flor.
4
5. SUBSTANTIVO CONCRETO
Os substantivos concretos designa as palavras reais, concretas, sejam elas pessoas, objetos, 
animais ou lugares.
Exemplos: menina, homem, cachorro.
6. SUBSTANTIVO ABSTRATO
Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e 
ações.
Exemplos: beleza, alegria, bondade.
7. SUBSTANTIVO PRIMITIVO
Os substantivos primitivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras 
palavras.
Exemplos: casa, folha, chuva.
8. SUBSTANTIVO DERIVADO
Os substantivos derivados são aquelas palavras que derivam de outras.
Exemplos: casarão (derivado de casa), folhagem (derivado de folha), chuvarada (derivado de 
chuva).
9. SUBSTANTIVO COLETIVO
Os substantivos coletivos são aqueles que se referem a um conjunto de seres.
Exemplos: flora (conjunto de flores), álbum (conjunto de fotos), colmeia (conjunto de abelhas). 
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GÊNERO DOS SUBSTANTIVOS
De acordo com o gênero (feminino e masculino) das palavras substantivas, elas são classificadas 
em:
Substantivos Biformes
apresentam duas formas, ou seja, uma para o masculino e outra para o feminino, por exemplo: 
professor e professora; amigo e amiga.
Substantivos Uniformes
somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo classificados em:
Epicenos
palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: foca (macho 
ou fêmea).
Sobrecomum
palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo: criança 
(masculino e feminino).
Comum de dois gêneros
termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por meio do artigo 
que o acompanha, por exemplo: “o artista” e “a artista”.
NÚMERO DOS SUBSTANTIVOS
De acordo com o número do substantivo, eles são classificados em:
Singular
palavra que designa uma única coisa, pessoa ou um grupo, por exemplo: bola, mulher.
Plural
palavra que designa várias coisas, pessoas ou grupos,por exemplo: bolas, mulheres.
6
GRAU DOS SUBSTANTIVOS
De acordo com o grau dos substantivos, eles são classificados em aumentativo e diminutivo:
Aumentativo
Palavra que indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:
Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica grandeza, por exemplo: casa 
grande.
Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por exemplo: casarão.
Diminutivo
Palavra que indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:
Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por exemplo: casa 
pequena.
Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por exemplo: 
casinha.
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Adjetivos
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ADJETIVOS
Adjetivo é a classe de palavras encarregada de atribuir características aos substantivos, ou seja, 
ele indica suas qualidades e estados.Os adjetivos são termos que variam em gênero (feminino 
e masculino), número (singular e plural) e grau (comparativo e superlativo), sendo classificados 
em: simples, composto, primitivo e derivado.
TIPOS DE ADJETIVOS
Adjetivo Simples – apresenta somente um radical. Exemplos: pobre, magro, triste.
Adjetivo Composto – apresenta mais de um radical. Exemplos: luso-brasileiro, superinteressante.
Adjetivo Primitivo – palavra que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: bom, alegre, puro.
Adjetivo Derivado – palavras que derivam de substantivos ou verbos. Exemplos: escultor (verbo 
esculpir), formoso (substantivo formosura).
GÊNERO DOS ADJETIVOS
Adjetivos Uniformes – apresentam uma forma para os dois gêneros (feminino e masculino). 
Exemplo: feliz.
Adjetivos Biformes – a forma varia conforme o gênero (masculino e feminino). Exemplo: 
carinhoso, carinhosa.
GRAU DOS ADJETIVOS
Quanto ao grau, os adjetivos são classificados em:
Comparativo: utilizado para comparar qualidades.
Superlativo: utilizado para intensificar qualidades.
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Grau Comparativo
Comparativo de Igualdade – O professor de matemática é tão bom quanto o de geografia.
Comparativo de Superioridade – Marta é mais habilidosa do que a Patrícia.
Comparativo de Inferioridade – João é menos feliz que Pablo.
Grau Superlativo
Superlativo Absoluto:
Analítico – A moça é extremamente organizada.
Sintético – Luiz é inteligentíssimo.
Superlativo Relativo de:
Superioridade – A menina é a mais inteligente da turma.
Inferioridade – O garoto é o menos esperto da classe.
ADJETIVOS PÁTRIOS
Chamados também de “adjetivos gentílicos”, os adjetivos pátrios indicam o local de origem ou 
nacionalidade da pessoa, por exemplo: brasileiro, carioca, paulista, europeu, espanhol.
LOCUÇÃO ADJETIVA
A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de adjetivo. 
Exemplos:Amor de mãe - Amor maternal
Doença de boca - doença bucal
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Acordo Ortográfico
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ACORDO ORTOGRÁFICO
MUDANÇAS NO ALFABETO
A principal mudança no Alfabeto da Língua Portuguesa com o Acordo Ortográfica foi o retorno 
das letras K, W e Y.
Embora essas letras não sejam letras originais da Língua Portuguesa, sendo inclusive retiradas 
do Alfabeto do Brasil e Portugal no século XX, elas agora voltaram devido ao forte uso das 
mesmas no dia a dia.
O Alfabeto Oficial do Português agora tem 26 letras:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
TREMA
Não existe mais o trema em palavras da Língua Portuguesa.
Como era: Como ficou: 
freqüência frequência 
lingüiça linguiça 
seqüência sequência 
tranqüilo tranquilo 
seqüestro sequestro 
delinqüente delinquente
Obs.: Haverá o uso do trema apenas em palavras estrangeiras. 
4
MUDANÇAS NA ACENTUAÇÃO
1. Retira-se o acento dos ditongos abertos ÉI, ÓI em palavras 
paroxítonas.
Como era: Como ficou:
idéia ideia
apóio apoio
assembléia assembleia
alcalóide alcaloide
asteróide asteroide 
Obs.: Não se retiram os acentos das monossílabas, das oxítonas, nem do grupo éu.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u 
tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era: Como ficou:
feiúra feiura
baiúca baiuca
Bocaiúva Bocaiuva
Obs.: as vogais devem estar no meio e antecedidas de ditongo. Se não estiverem no meio ou 
não forem antecedidas de ditongo o acento continua.
Ex.: Piauí, saúde, saída, baú.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e 
ôo(s).
Como era: Como ficou:
crêem creem
vêem veem
lêem leem
dêem deem
enjôo enjoo
perdôo perdoo
vôo voo
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4. Não se usa mais o acento diferencial:
Ex.: 
PÊLO / PELO /PÉLO 
PÁRA / PARA 
FORMA / FÔRMA
Aplicação: 
Ele nunca pára no sinal vermelho.
Ele nunca para no sinal vermelho.
O pêlo do animal está caindo.
O pelo do animal está caindo.
Obs.: Ainda continuam os acentos de pôr (verbo) e pôde (passado).
5. Verbos TER e VIR:
(sing.) Ele tem, vem.
(plur.) Eles têm, vêm.
Atenção: os derivados recebem agudo no singular e circunflexo no plural.
Ex.:
Ele mantém sua conduta. 
Eles mantêm suas condutas.
João intervém nas atividades da empresa.
João e Pedro intervêm nas atividades da empresa.
USO DO HÍFEN
1. VOGAIS IGUAIS = SEPARA!
anti-inflamatório
contra-ataque
micro-ondas
semi-integral
6
2. VOGAIS DIFERENTES = JUNTA!
autoestrada
extraoficial
infraestrutura
semianalfabeto
coautor
hidroelétrico
3. VOGAL + R ou S (DUPLICA-SE A CONSOANTE)
antissemita 
semirreta 
contrassenha 
antirracismo
suprarrenal 
ultrarromântico 
neorrealismo 
antirrugas
4. Qualquer prefixo = H (USA-SE HÍFEN)
ANTI-HIGIÊNICO 
ANTI-HORÁRIO 
EXTRA-HORÁRIO 
SUPER-HOMEM 
MINI-HOTEL 
SUPRA-HUMANO
OBS.: DESUMANO/TRANSUMANO
5. R + R (Usa-se o hífen)
inter-relacionado 
super-romântico 
hiper-requintado 
inter-racial
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6. CIRCUM, PAN + VOGAL, M, N, H (Usa-se o hífen)
circum-navegação 
circum-hospitalar 
pan-americano
circum-meridiano
Obs.: circuncentro, circumboreal, pancelestial.
7. *pré, pós, ex, vice: usa-se o hífen.
Pré-projeto (preconceito, prever, predizer)
pós-graduação
ex-prefeito
vice-governador
8. além, aquém, recém, bem: usa-se o hífen.
Além-mar 
aquém-mar
recém-casado
bem-amado
9. Palavras que perderam a noção 
de composição (não se usa o hífen).
pontapé
mandachuva
girassol
paraquedas
10. Encadeamentos recebem hífen.
Trecho Londres-Málaga
eixo Rio – São Paulo
11. expressões negativadas não recebem hífen.
Não comparecimento
Não pagamento
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Redação Oficial
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REDAÇÃO OFICIAL
O QUE É REDAÇÃO OFICIAL?
Redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige suas comunicações oficiais e 
atos normativos (lei complementar, lei ordinária, lei delegada, lei, medida provisória, decreto, 
regulamento, regimento, resolução).
O Manual de Redação da Presidência da República trata esse tema sob o ponto de vista da 
administração pública federal.
FINALIDADE DA REDAÇÃO OFICIAL
A redação oficial não é necessariamente contrária à evolução da língua portuguesa. Mas 
sua finalidade básica é comunicar com objetividade e máxima clareza, o que impõe certos 
parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto 
jornalístico, da correspondência particular etc.
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL
 • Por sua natureza pública e também por decorrência dos princípios constitucionais, a 
redação oficial deve, necessariamente, possuir as seguintes características:
 • clareza, possibilitando imediata compreensão pelo leitor. Transparência é requisito do 
Estado de Direito.
 • precisão é a articulação adequada da linguagem, sem ambiguidade ou sinônimos 
meramente estilísticos. Os textos devem ser objeto de revisão e a linguagem técnica deve 
ser esclarecida.
 • objetividade, que significa ir diretamenteao assunto que se deseja abordar, sem voltas e 
sem redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual 
é a ideia principal e quais são as secundárias.
 • concisão é a qualidade do texto que diz muito com poucas palavras, sem redundâncias ou 
texto inútil.
 • coesão e coerência fornecem a conexão, a ligação, a harmonia entre os elementos de um. 
Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se lê um texto e se verifica que as 
palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, dando continuidade uns aos outros.
 • impessoalidade, decorrente de princípio constitucional, sempre em nome do serviço público 
e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos 
dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente 
impessoal. Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos 
que constam das comunicações oficiais decorre da ausência de impressões individuais de 
quem comunica, da impessoalidade de quem recebe a comunicação e do caráter impessoal 
do próprio assunto. Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais.
4
 • formalidade e padronização indicam que as comunicações administrativas devem ser 
sempre formais, isto é, obedecer a certas regras de forma e padrão. Isso é válido para as 
comunicações feitas por meio eletrônico, por exemplo, e-mail, documento gerado no SEI! 
(Sistema Eletrônico de Informações), documento em html etc, e também para os eventuais 
documentos impressos. 
 • uso da norma padrão, acatando os preceitos da gramática formal e empregando um léxico 
compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, 
imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas, 
sintáticas e regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
EXERCÍCIOS
1. (STM / ANALISTA JUCIÁRIO / 2018)
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige 
atos normativos e comunicações. 
Manual de Redação da Presidência da República. 2ª ed. rev. e atual. Brasília, 2002, p.4. 
Considerando a definição apresentada, julgue o próximo item, relativo à redação oficial.
Na redação de súmulas, dado seu caráter técnico, devem-se empregar, sempre que possível, 
jargões.
Comentários:
Deve-se evitar o jargão, por dificultar a compreensão. As comunicações que partem dos órgãos 
públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para 
atingir esse objetivo, deve-se evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. 
Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os 
regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
Questão incorreta.
2. (Anvisa / 2016)
Solicitamos a liberação para a exportação dos seguintes produtos biológicos humanos para 
análise no exterior: substâncias para diagnósticos e substâncias infecciosas. 
Considerando que o trecho de texto apresentado anteriormente seja parte de um documento 
oficial hipotético (Xx/2016) enviado à ANVISA pela empresa particular, também hipotética, 
Biodiagnósticos Ltda. (BDL), julgue o item a seguir à luz do disposto no Manual de Redação da 
Presidência da República (MRPR) sobre a redação oficial. 
O seguinte trecho seria adequado, quanto à concisão, clareza e correção, para constar em 
documento de resposta à solicitação feita pela empresa BDL.
Segue anexo o documento de liberação da exportação dos produtos mencionados no documento 
Xx/2016 enviado a esta Agência.
A banca, quando pergunta sobre adequação, leva em conta as características da redação oficial 
e também a observância do padrão culto. O item está perfeito (“anexo” concorda com “o 
documento”) e a linguagem é
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5
A banca, quando pergunta sobre adequação, leva em conta as características da redação oficial 
e também a observância do padrão culto. O item está perfeito (“anexo” concorda com “o 
documento”) e a linguagem é
objetiva e impessoal. 
Não há o que reparar.
Questão correta. 
3. (STM / ANALISTA JUDICÁRIO / 2018)
Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma correspondência 
oficial, julgue o item a seguir.
O emprego do advérbio encarecidamente é inadequado, visto que prejudica o caráter impessoal 
que deve ser adotado em textos oficiais.
Comentários:
O termo “encarecidamente” fere a impessoalidade, 
por ser afetivo, emocional, pouco objetivo.
Questão correta. 
4. (SEDF / 2017)
A respeito de correspondência oficial, julgue o item seguinte, à luz do Manual de Redação da 
Presidência da República.
Decorre do princípio da moralidade a prescrição de que não deve haver impressões pessoais em 
textos oficiais.
Comentários: 
Ausência de impressões pessoais decorre da “impessoalidade”, não da moralidade. 
Questão incorreta. 
6
5. (TJ-CE / Judiciária / 2014)
“A impessoalidade evita a interpretação ambígua que poderia resultar de um tratamento 
personalista dado ao texto e é alcançada com a contribuição de atributos como concisão, 
clareza, objetividade e formalidade.”
Comentários:
Um tratamento afetivo e pessoal desviaria o foco da finalidade pública que tem todo documento 
oficial. Além dessa isenção de opinião, afeto e subjetividade, colaboram com a impessoalidade 
a concisão, a clareza, a objetividade, a formalidade.
Questão Correta. 
6. (STM / TÉCNICO JUDICIÁRIO / 2018)
Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue o item a 
seguir.
A linguagem empregada no texto é inadequada à correspondência oficial, por sua informalidade 
e simplicidade. 
Comentários: 
A linguagem é direta e objetiva. Não há indícios de informalidade ou simplicidade, 
até porque a simplicidade não é defeito da redação oficial. A língua culta é 
contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade.
Questão incorreta.
7. (PRF / 2012)
“A adequação da linguagem dos atos e comunicações oficiais é um fator importante. Em razão 
desse aspecto, devem-se respeitar as características regionais e publicarem-se os atos oficiais 
de modo diferenciado para cada região.” Comentários:
Regionalismos dificultam a compreensão ampla e a uniformidade do texto oficial. 
Questão incorreta. 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
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7
Embora o MRPR prescreva a forma estrutural de certos expedientes, o uso do padrão culto não 
estabelece uma linguagem modelo que deva ser utilizada, com expressões fixas, uma linguagem 
própria. Dessa maneira, não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é 
o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. 
O uso da variedade padrão da língua na redação dos expedientes oficiais não implica um padrão 
oficial de linguagem, isto é, uma forma de linguagem comum na escrita de documentos oficiais 
e que se caracteriza pela seleção de determinadas expressões linguísticas e pela utilização de 
estruturas sintáticas tradicionais. 
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Redação Oficial
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3
 REDAÇÃO OFICIAL
PRONOMES DE TRATAMENTO
Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três 
momentos distintos: no endereçamento, no vocativo e no corpo do texto. 
O endereçamento é o texto utilizado no envelope que contém a correspondência oficial. 
No vocativo, o autor dirige–se ao destinatário no início do documento (o vocativo é seguido por 
vírgula). 
No corpo do texto, pode–se empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou 
por extenso (Ex: Vossa Excelência ou V. Ex.a).
4
O pronome de tratamento no endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades 
tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma: “A Sua Excelência o Senhor” ou “A Sua 
Excelência a Senhora”. 
Quando o tratamento destinado ao receptor for Vossa Senhoria, o endereçamento a ser 
empregadoé “Ao Senhor” ou “À Senhora”. 
Não se utiliza a expressão “A Sua Senhoria o Senhor” ou “A Sua Senhoria a Senhora”.
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5
QUESTÃO DE CONCURSO
1. (STM / NÍVEL SUPERIOR) 
Em uma frase, pode–se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige 
atos normativos e comunicações. 
Manual de Redação da Presidência da República. 2ª ed. rev. e atual. Brasília, 2002, p.4. 
Considerando a definição apresentada, julgue o próximo item, relativo à redação oficial. 
Em um documento a ser enviado pelo ministro presidente do Superior Tribunal Militar ao 
ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, é adequado o emprego do pronome de 
tratamento Vossa Senhoria como vocativo, pois ambos (remetente e destinatário) ocupam 
cargos de mesmo nível hierárquico. 
( ) Certo   ( ) Errado
GABARITO : Errado
O vocativo para o ministro presidente do STF é “Excelentíssimo Senhor”
Presidente do Supremo Tribunal Federal.
2. (STM / TÉCNICO JUDICIÁRIO)
Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue o item a 
seguir.
Caso o documento hipotético em questão tenha sido enviado pela Assessoria de Cerimonial da 
Presidência do Superior Tribunal Militar, no documento de confirmação enviado à autoridade 
emissora, deverá ser empregado o pronome de tratamento Vossa Senhoria. 
6
( ) Certo   ( ) Errado
GABARITO: Correta
O destinatário convidado é um Juiz–Auditor (tratado por Vossa Excelência). Ao responder para 
um servidor da
Assessoria, este deverá ser tratado por Vossa Senhoria. 
3. (STM / TÉCNICO JUDICIÁRIO)
Considerando o trecho de documento hipotético apresentado anteriormente, julgue o item a 
seguir.
Considerando–se o emprego dos pronomes de tratamento na referida correspondência oficial, 
estaria correta a substituição do trecho Convido–o por Convido Vossa Excelência. 
( ) Certo   ( ) Errado
GABARITO: Correta
O pronome “o” retoma “Juiz–Auditor”. 
Para se dirigir diretamente a esta autoridade, usa–se “Vossa Excelência”. 
4. (SEDF)
Assunto: Convite para Cerimônia do I Prêmio Professor Pesquisador
Senhor Ministro,
1. Com o objetivo de estimular a produção de pesquisas nas mais diversas áreas do conhecimento, 
a Universidade das Garças criou, no ano de 2014, o Prêmio Professor Pesquisador.
2. A Cerimônia de Entrega das premiações da primeira edição do prêmio será às 19 h de 1.º de 
novembro de 2014 e terá lugar nesta Universidade.
3. Assim, gostaríamos de convidar Sua Excelência para participar da referida cerimônia 
entregando as premiações aos escolhidos e também proferindo breve discurso de encerramento.
Considerando as características e padronização das correspondências oficiais constantes no 
Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item a seguir, pertinente ao 
documento oficial hipotético anteriormente apresentado. 
A fim de obedecer aos preceitos do MRPR, o pronome de tratamento no terceiro parágrafo do 
texto — Sua Excelência — deveria ser substituído por Vossa Excelência.
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GABARITO: Correta
No terceiro parágrafo, seria correto o uso da forma de tratamento “Vossa Excelência”, 
pois no corpo do texto se refere diretamente à autoridade.
5. (TRE)
Considerando a concordância dos pronomes de tratamento, uma comunicação dirigida ao 
presidente do Senado Federal deverá ser redigida da seguinte maneira: Vossa Excelência será 
informado da tramitação do projeto em pauta. 
GABARITO: Correta
Primeiro: lembre–se de que o cargo de Senador recebe o tratamento de Vossa Excelência.
Se o gênero do interlocutor é masculino então a concordância é no masculino. 
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REDAÇÃO OFICIAL
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REDAÇÃO OFICIAL
O PADRÃO OFÍCIO
Até a segunda edição do Manual de Redação da Presidência da República, havia três tipos de 
expedientes ( que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma o ofício, o aviso e o 
memorando
A distinção básica anterior entre os três era
a) aviso era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma 
hierarquia
b) ofício era expedido para e pelas demais autoridades e
c) memorando era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão
Com o objetivo de uniformizá los, deve se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que 
sigam o que chamamos de padrão ofício
1. (MPCE 2020 Julgue a assertiva a seguir
O expediente denominado ofício é apropriado como forma de comunicação entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão
Correto
Antes, essa comunicação era feita por " mas o Manual de Redação Oficial da Presidência da 
República, maior referência em redação oficial, unificou aviso e memorando num expediente 
único o ofício Com o objetivo de uniformizá los, deve se adotar nomenclatura e diagramação 
únicas, que sigam o padrão ofício Atenção Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e 
passou se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses
PARTES DO DOCUMENTO PADRÃO OFÍCIO
CABEÇALHO
O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área 
determinada pela formatação. No cabeçalho deverão constar os seguintes elementos:
a) brasão de Armas da República: no topo da página. Não há necessidade de ser aplicado em 
cores.
b) nome do órgão principal
c) nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor hierarquia; e
d) espaçamento: entrelinhas simples (1,0).
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IDENTIFICAÇÃO DO EXPEDIENTE
Os documentos oficiais devem ser identificados da seguinte maneira:
a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas;
b) indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como Nº;
c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que 
expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/); e
d) alinhamento: à margem esquerda da página.
LOCAL E DATA DO DOCUMENTO
Na grafia de datas em um documento, o conteúdo deve constar da seguinte forma:
a) composição: local e data do documento;
b) informação de local: nome da cidade onde foi expedido o documento, seguido de vírgula. 
Não se deve utilizar a sigla da unidade da federação depois do nome da cidade;
c) dia do mês: em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração cardinal 
para os demais dias do mês. Não se deve utilizar zero à esquerda do número que indica o dia do 
mês;
d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula;
e) pontuação: coloca-se ponto-final depois da data; e
f) alinhamento: o texto da data deve ser alinhado à margem direita da página.
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ENDEREÇAMENTO
Parte do documento que informa quem receberá o expediente. Deverão constar os seguintes 
elementos: a) VOCATIVO: na forma de tratamento adequada para quem receberá o expediente; 
b) NOME: nome do destinatário; c) CARGO: cargo do destinatário; d) ENDEREÇO: endereço 
postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas: primeira linha (informação 
de localidade/logradouro do destinatário ou, no caso de ofício ao mesmo órgão, informação 
do setor); segunda linha: CEP e cidade/unidade da federação, separados por espaço simples. 
Na separação entre cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo ponto 
ou pelo travessão. No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a informação do CEP, 
podendo ficar apenas a informação da cidade/unidade da federação; e) ALINHAMENTO: à 
margem esquerda da página. O pronome de tratamento no endereçamento das comunicações 
dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma: “A Sua Excelência o 
Senhor” ou “A Sua Excelência a Senhora”. Quando o tratamento destinado ao receptor for Vossa 
Senhoria, o endereçamento a ser empregado é “Ao Senhor” ou “À Senhora”. Ressalte-se que 
não se utiliza a expressão “A Sua Senhoria o Senhor” ou “A Sua Senhoria a Senhora”.
ASSUNTO
O assunto deve dar uma ideia geraldo que trata o documento, de forma sucinta. Ele deve ser 
grafado da seguinte maneira:
a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento, 
seguida de dois-pontos;
b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com 
inicial maiúscula, não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras;
c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado em 
negrito;
d) pontuação: coloca-se ponto final depois do assunto;
e) alinhamento: à margem esquerda da página
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TEXTO DO DOCUMENTO (quando não for encaminhamento de documentos)
I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente 
deve conter a seguinte estrutura:
a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das formas: Tenho 
a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: 
Informo, Solicito, Comunico;
b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia 
sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à 
exposição; e
c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.
TEXTO DO DOCUMENTO (quando for encaminhamento de documentos)
II – quando forem usados para encaminhamento de documentos, a estrutura é modificada:
a) introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se 
a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo 
da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento 
encaminhado (tipo, data, origem ou signatário e assunto de que se trata) e a razão pela qual 
está sendo encaminhado; e
b) desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito 
do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento. Caso 
contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em expediente usado para encaminhamento 
de documentos.
III – tanto na estrutura I quanto na estrutura II, o texto do documento deve ser formatado da 
seguinte maneira:
a) alinhamento: justificado;
b) espaçamento entre linhas: simples;
c) parágrafos:
i espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; ii recuo de parágrafo: 2,5 cm 
de distância da margem esquerda;
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iii numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde 
o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho;
d) fonte: Calibri ou Carlito;
FECHO DAS COMUNICAÇÕES
III – tanto na estrutura I quanto na estrutura II, o texto do documento deve ser formatado da 
seguinte maneira:
a) alinhamento: justificado;
b) espaçamento entre linhas: simples;
c) parágrafos:
i espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; ii recuo de parágrafo: 2,5 cm 
de distância da margem esquerda;
iii numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais parágrafos, desde 
o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho;
d) fonte: Calibri ou Carlito;
O fecho das comunicações oficiais arremata o texto e faz uma saudação ao destinatário. Com o 
objetivo de simplificar e uniformizar, o Manual estabelece o emprego de somente dois fechos 
diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República: 
Respeitosamente,
b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos:
Atenciosamente,
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que 
atendem a rito e tradição próprios.
O fecho da comunicação deve ser formatado da seguinte maneira:
a) alinhamento: alinhado à margem esquerda da página;
b) recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda;
c) espaçamento entre linhas: simples;
d) espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo;
e) não deve ser numerado.
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2. (MP-CE / 2020) É adequado o uso da forma Fortaleza, 8 de março de 2020. alinhada à margem 
direita da página em um documento no padrão ofício expedido na referida data na cidade de 
Fortaleza – CE.
GABARITO
Sim, a data deve ser alinhada à direita do documento. Exemplo: Brasília, 2 de fevereiro de 2018. 
Questão correta.
3. (MP-CE / 2020) O texto de um documento oficial deve seguir a estrutura padronizada 
de introdução, desenvolvimento e conclusão, exceto em casos de encaminhamento de 
documentos.
GABARITO
Sim. Se houver mero encaminhamento, o desenvolvimento é usado apenas se houver 
necessidade de algum acréscimo.
Questão correta.
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Matemática
Regra de Três Simples e Composta
Professor Fabrício Biazotto
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Matemática
REGRA DE TRÊS
1. Regra de Três Simples
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro 
valores dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos 
três já conhecidos.
Passos utilizados numa regra de três simples:
1º Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo 
na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência.
2º Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.
3º Montar a proporção e resolver a equação.
Exemplos
1. Com uma área de absorção de raios solares de 1,2 m2, uma lancha com motor movido a energia 
solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5 m2, 
qual será a energia produzida?
Solução: montando a tabela:
Área (m2) Energia (Wh)
 1,2  400
 1,5  x
Identificação do tipo de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna). 
Observe que: aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando – aumenta), podemos afirmar que as grandezas 
são diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido 
(para baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
 
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Logo a energia produzida será de 500 watts/h.
2. Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400 Km/h, faz um determinado percurso 
em 3 horas. Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 
480 km/h?
Solução: montando a tabela:
Velocidade Tempo
 400  3
 480  x
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna). 
Observe que: aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando – diminui), podemos afirmar que as grandezas 
são inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no sentido contrário 
(para cima) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
  
Logo, o tempo desse percurso seria de 2,5 horas ou 2 horas e 30 minutos
3. Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$ 120,00. Quanto ela pagaria se comprasse 5 camisetas 
do mesmo tipo e preço?
Solução: montando a tabela:
Camisa Preço
 3 120
 5  x
Observe que: aumentando o número de camisetas, o preço aumenta.
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Como as palavras correspondem (aumentando – aumenta), podemos afirmar que as grandezas 
são diretamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, a Bianca pagaria R$ 200,00 pelas 5 camisetas
4. Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra em 20 dias. 
Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em que prazo essa equipe fará o 
mesmo trabalho?
Solução: montando a tabela:
Horas por dia Prazo para término (dia)
 8  20
 5  x
Observe que: diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para término 
aumenta.
Comoas palavras são contrárias (diminuindo – aumenta), podemos afirmar que as grandezas 
são inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
2. Regra de Três Composta
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou 
inversamente proporcionais.
Exemplos:
1. Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160 m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão 
necessários para descarregar 125 m3?
 
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Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as grandezas de mesma espécie e, em 
cada linha, as grandezas de espécies diferentes que se correspondem:
Horas Caminhões Volume
 8  20  160
 5  x  125
Identificação dos tipos de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o x.
Observe que:
Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de caminhões. 
Portanto a relação é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número de caminhões. Portanto a 
relação é diretamente proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão que 
contém o termo x com o produto das outras razões de acordo com o sentido das setas.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, serão necessários 25 caminhões.
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2. Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos 
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
Homem Carrinhos Dias
 8  20  5
 4  x  16
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação é 
diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão).
Aumentando o número de dias, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação também 
é diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão). Devemos igualar a razão que 
contém o termo x com o produto das outras razões.
Montando e resolvendo a equação temos:
Logo serão montados 32 carrinhos.
3. Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2 m de altura. Trabalhando 3 
pedreiros e aumentando a altura para 4 m, qual será o tempo necessário para completar 
esse muro? Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x. Depois 
colocam-se flechas concordantes para as grandezas diretamente proporcionais com a incógnita 
e discordantes para as inversamente proporcionais, como mostra a figura abaixo:
Montando e resolvendo a equação temos:
Para completar o muro serão necessários 12 dias.
Raciocínio Lógico
Porcentagem
Professor Fabrício Biazotto
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Raciocínio Lógico
PORCENTAGEM
Ao abrir um jornal, ligar uma televisão, olhar vitrines, é comum depararmos com expressões do 
tipo:
 • A inflação do mês foi de 4% (lê-se quatro por cento)
 • Desconto de 10% (dez por cento) nas compras à vista.
 • O índice de reajuste salarial de março é de 0,6% (seis décimos por cento)
A porcentagem é um modo de comparar números usando a proporção direta, onde uma das 
razões da proporção é uma fração cujo denominador é 100. Toda razão a/b na qual b=100 
chama-se porcentagem.
Exemplos:
1. Se há 30% de meninas em uma sala de alunos, pode-se comparar o número de meninas com 
o número total de alunos da sala, usando para isto uma fração de denominador 100, para 
significar que se a sala tivesse 100 alunos então 30 desses alunos seriam meninas. Trinta por 
cento é o mesmo que 30/100.
2. Calcular 40% de R$ 300,00 é o mesmo que determinar um valor X que represente em R$ 300,00 
a mesma proporção que R$ 40,00 em R$ 100,00. Isto pode ser resumido na proporção:
40/100 = X/300
Como o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, podemos realizar a multiplicação 
cruzada para obter: 100X = 12000, assim X = 120
Logo, 40% de R$ 300,00 é igual a R$ 120,00.
3. Li 45% de um livro que tem 200 páginas. Quantas páginas ainda faltam para ler?
45/100 = X/200 o que implica que 100X = 9000, logo X = 90. Como eu já li 90 páginas, ainda 
faltam 200 - 90 = 110 páginas.
As frações (ou razões) que possuem denominadores (o número de baixo da fração) iguais a 
100, são conhecidas por razões centesimais e podem ser representadas pelo símbolo “%”.
O símbolo “%” é lido como “por cento”. “5%” lê-se “5 por cento”. “25%” lê-se “25 por cento”.
O símbolo “%” significa centésimos, assim “5%” é uma outra forma de se escrever 0,05, ou 
 por exemplo.
 
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Veja as seguintes razões:
Podemos representá-las na sua forma decimal por:
E também na sua forma de porcentagens por:
Como calcular um valor percentual de um número?
Agora que temos uma visão geral do que é porcentagem, como calcular quanto é 25% de 200?
Multiplique 25 por 200 e divida por 100:
Se você achar mais fácil, você pode simplesmente multiplicar 25% na sua forma decimal, que é 
0,25 por 200:
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Questões
1 – EXERCÍCIOS:
1. Em uma cidade de 5.000 eleitores, 5,2% não 
votaram, na última eleição. Quantos foram 
os eleitores ausentes?
a) 520 
b) 360 
c) 260 
d) 120 
e) 90.
2. Depois de vários anos com salário conge-
lado, Manoel teve um reajuste salarial de 
25% e passou a ganhar R$ 600,00. O salário 
de Manoel, antes do reajuste, era de:
a) R$ 450,00
b) R$ 460,00
c) R$ 470,00
d) R$ 480,00 
3. Em um curso de inglês, as turmas são mon-
tadas por meio da distribuição das idades 
dos alunos. O gráfico abaixo representa a 
quantidade de alunos por suas idades. A 
porcentagem de alunos com que será for-
mada uma turma com idade maior ou igual 
a 18 anos é:
a) 11%
b) 20%
c) 45%
d) 55%
e) 65% 
4. Em dezembro de 2007, um investidor com-
prou um lote de ações de uma empresa por 
R$ 8 000,00. Sabe-se que: em 2008 as ações 
dessa empresa sofreram uma valorização 
de 20%; em 2009, sofreram uma desvalori-
zação de 20%, em relação ao seu valor no 
ano anterior; em 2010, se valorizaram em 
20%, em relação ao seu valor em 2009.
De acordo com essas informações, é verda-
de que, nesses três anos, o rendimento per-
centual do investimento foi de:
a) 20%.
b) 18,4%.
c) 18%.
d) 15,2%.
e) 15%.
5. (INSS – 2016 – TÉCNICO) 
Art. 21. A alíquota de contribuição dos se-
gurados contribuinte individual e facultati-
vo será ́de vinte por cento sobre o respecti-
vo salário-de-contribuição. 
Considerando o art. 21 da Lei nº 8.212/1991, 
acima reproduzido, julgue o item seguinte. 
Se o valor da contribuição de um segura-
do contribuinte individual for superior a 
R$ 700,00, então o salário-de-contribuição 
desse indivíduo é superior a R$ 3.500,00. 
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. C 2. D 3. D 4. D 5. C
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Matemática
Potenciação
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Matemática
POTENCIAÇÃO
A potência é a tabuada da tabuada, ou seja, como na tabuada temos a soma de um número 
repetidas vezes:
3 x 4 = 3 + 3 + 3 + 3 = 12 ou 4 x 3 = 4 + 4 + 4 = 12
Na potência é a multiplicação de um número repetidas vezes:
53 = 5 x 5 x 5 = 125.
Assim como na tabuada temos que memorizar algumas (as tabuadas de 1 a 10), nas potências 
também é necessário saber algumas delas, para que se possa realizar cálculos.
As principais partes de uma potência são:
Potências que são Obrigatórias Saber (Como nas Tabuadas)
1º – EXPOENTE 0:
Qualquer número elevado a zero (0), o resultado sempre será igual a 1.
ATENÇÃO: COM EXCEÇÃO NO NÚMERO ZERO, QUE NÃO EXISTE RESPOSTA!
Ex: 20 = 1; 30 = 1; 100.0000 = 1; x0 = 1; 00 = ∄
2º – EXPOENTE 1:
Qualquer número elevado a um (1), o resultado sempre será ele mesmo.
Ex: 01 = 0; 21 = 2; 31 = 3; 100.0001 = 100.000; x1 = x
 
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3º – POTÊNCIAS DE BASE 0:
Quando a base é zero (0), o resultado sempre será igual a 0.
Ex: 01 = 0; 04 = 0; 0x = 0.
4º – POTÊNCIAS DE BASE1:
Quando a base é um (1), o resultado sempre será igual a 1.
Ex: 11 = 1; 110 = 1; 1x = 1.
5º – POTÊNCIAS DE BASE 2:
É necessário memorizar os valores de 20 a 212.
20 = 1 
21 = 2 
22 = 4 
23 = 8
24 = 16
25 = 32
26 = 64
27 = 128
28 = 256
29 = 512
210 = 1024
211 = 2048
212 = 4096
6º – POTÊNCIAS DE BASE 3:
É necessário memorizar os valores de 30 a 38.
30 = 1
31 = 3
32 = 9 
33 = 27
34 = 81
35 = 243
36 = 729
37 = 2187
38 = 6561
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7º – POTÊNCIAS DE BASE 4:
É necessário memorizar os valores de 40 a 46.
40 = 1 
41 = 4 
42 = 16
43 = 64
44 = 256
45 = 1024
46 = 4096
8º – POTÊNCIAS DE BASE 5:
É necessário memorizar os valores de 50 a 54.
50 = 1 
51 = 5 
52 = 25
53 = 125
54 = 625
9º – POTÊNCIAS DE BASE 6:
É necessário memorizar os valores de 60 a 64.
60 = 1 
61 = 6 
62 = 36
63 = 216
64 = 1296
10º – POTÊNCIAS DE BASE 7:
É necessário memorizar os valores de 70 a 74.
70 = 1 
71 = 7 
72 = 49
73 = 343
74 = 2401
 
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11º – POTÊNCIAS DE BASE 8:
É necessário memorizar os valores de 80 a 84.
80 = 1 
81 = 8 
82 = 64
83 = 512
84 = 4096
12º – POTÊNCIAS DE BASE 9:
É necessário memorizar os valores de 90 a 94.
90 = 1
91 = 9
92 = 81
93 = 729
94 = 6561
13º – POTÊNCIAS DE BASE 10:
... (ATÉ O – ∞ )
10-4 = 0,0001 
10-3 = 0,001 
10-2 = 0,01 
10-1 = 0,1 
100 = 1 
101 = 10 
102 = 100
103 = 1000 
104 = 10000
... (ATÉ O + ∞ )
14º – QUADRADOS PERFEITOS DE 0 A 25:
02 = 0 (+ 1) 112 = 121 (+ 23) 222 = 484 (+ 45)
12 = 1 (+ 3) 122 = 144 (+ 25) 232 = 529 (+ 47) 
22 = 4 (+ 5) 132 = 169 (+ 27) 242 = 576 (+ 49)
32 = 9 (+ 7) 142 = 196 (+ 29) 252 = 625 (+ e assim até o ∞)
42 = 16 (+ 9) 152 = 225 (+ 31)
52 = 25 (+ 11) 162 = 256 (+ 33)
Matemática – Potenciação – Prof. Fabrício Biazotto
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62 = 36 (+ 13) 172 = 289 (+ 35)
72 = 49 (+ 15) 182 = 324 (+ 37)
82 = 64 (+ 17) 192 = 361 (+ 39)
92 = 81 (+ 19) 202 = 400 (+ 41)
102 = 100 (+ 21) 212 = 441 (+ 43)
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Matemática
Números Primos
Professor Fabrício Biazotto
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Matemática
NÚMEROS PRIMOS
Primos quer dizer primordiais, ou seja, são os números que possuem somente e exatamente 
dois divisores, o número 1 e ele mesmo.
Os números primos, com exceção do número 2 que é o único número par primo, são 
necessariamente ímpares, porém não são todos os ímpares.
Para que se possa saber se um número é ou não primo de uma forma simples, deve-se realizar 
dois passos:
1º Ver se o número é ímpar. 
2º Ver se ele não pertence a nenhuma tabuada a não ser a dele mesmo.
Assim os números primos de 1 a 100, que é o que importa, são:
{2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97}
DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS
A decomposição em fatores primos nada mais é do que separar (decompor) um número 
qualquer em multiplicação (fatores) de números primordiais (primos).
Esta ferramenta é muito utilizada em MMC, MDC e extração de raízes quaisquer.
Por exemplo, não precisa sofrer para resolver qualquer raiz, basta decompor em fatores primos 
e, se a raiz é quadrada, formar pares e tirar da raiz, se cúbica ternos, se quarta, quadras e assim 
sucessivamente.
Veja: 
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Progressão Aritmética
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ESTATÍSTICA
3
PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)
Observe a sequência dos números naturais ímpares: (1, 3, 5, 7, ...)
Observe que cada termo, exceto o primeiro, equivale ao anterior adicionado a um número fixo: 
2.
Sequências como essa são chamadas de progressões aritméticas.
Progressão aritmética (PA) é toda sequência numérica em que cada um de seus termos, a partir 
do segundo, é igual ao anterior somado a uma constante r, denominada razão da progressão 
aritmética.
Exemplos
(2, 5, 8, 11, 14, ...) é uma PA de razão 3;
(10, 8, 6, 4, 2, 0, ...) é uma PA de razão -2.
Uma sequência (a1, a2, a3, a4, ..., an, ...) é uma PA quando:
a2 = a1 + r 
a3 = a2 + r 
a4 = a3 + r...
Assim:
an = an+ 1 + r
Note que em uma PA, subtraindo-se de cada termo o seu antecessor, obtemos a razão
r:
Genericamente:
Assim, para descobrimos qual é a razão de uma PA, basta subtrairmos um termo qualquer de 
seu antecessor.
Também, pelo simples fato de ser constante a razão da PA, pode-se dizer que em três termos 
consecutivos, o termo do meio é exatamente igual a média aritmética dos termos das pontas:
4
Classificação de uma PA
Uma PA pode ser:
Classificação Razão Exemplo
Crescente r > 0 (1, 5, 9, 13,17,...) r =4
Decrescente r < 0 (7, 4, 1, -2,-5,...) r =-3
Constante r = 0 (5, 5, 5, 5, 5,5,...) r =0
Fórmula do termo geral de uma PA
Note que podemos escrever todos os termos de uma PA em função de a1 e r:
a1 = primeiro termo 
an = enésimo termo 
r = razão
n = número de termos
Soma dos n termos de uma PA
Considere a PA finita:
(5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19).
Note que:
5 e 19 são extremos;
7 e 17 são termos equidistantes dos extremos; 
9 e 15 são termos equidistantes dos extremos; 
11 e 13 são termos equidistantes dos extremos.
Observe:
5 + 19 = 24 → soma dos extremos
7 + 17 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos extremos 
9 + 15 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos extremos 
11 + 13 = 24 → soma de dois termos equidistantes dos extremos
Baseada nessa ideia, existe a seguinte propriedade:
Numa PA finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual a soma dosextremos. 
Através dessa propriedade, podemos descobrir a fórmula para a soma dos n termos de uma PA:
Vamos considerar a PA finita (a1, a2, a3, a4, ..., an). Podemos representar por Sn a soma dos 
termos dessa PA.
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5
Como a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual a soma dos extremos, a soma 
da PA é dada pela soma dos extremos vezes a metade do número de termos ( n/2), pois em cada 
soma estão envolvidos dois termos.
Sn= soma dos n termos 
a1= primeiro termo
an = enésimo termo
n = número de termos
Observação: Através dessa fórmula, podemos calcular a soma dos n primeiros termos de uma 
PA qualquer, basta determinarmos o número de termos que queremos somar.
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Progressão Geométrica
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PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G.)
Podemos definir progressão geométrica, ou simplesmente P.G., como uma sucessão de números 
reais obtida, com exceção do primeiro, multiplicando o número anterior por uma quantidade 
fixa q, chamada razão.
Podemos calcular a razão da progressão, caso ela não esteja suficientemente evidente, dividindo 
entre si dois termos consecutivos.
Por exemplo, na sucessão (1, 2, 4, 8,...), temos q = 2.
Cálculo do termo geral:
Numa progressão geométrica de razão q, os termos são obtidos, por definição, a partir do 
primeiro, da seguinte maneira:
a1 a2 a3 ... a20 ... an ...
a1 a1xq a1xq2 ... a1xq19 a1xqn-1 ...
Logo a razão de uma PG será o quociente entre termos consecutivos e constante: (a1, a2, a3, a4, 
..., an)
a3/a2 = a2/a1 = an+1/ an = q.
Também, pelo simples fato de ser constante a razão da PG, pode-se dizer que em três termos 
consecutivos, o termo do meio é exatamente igual a média geométrica dos termos das pontas:
Assim, podemos deduzir a seguinte expressão do termo geral, também chamado enésimo 
termo, para qualquer progressãogeométrica.
Soma dos n primeiros termos de uma PG
Seja a PG (a1, a2, a3, a4, ... , an , ...) . Para o cálculo da soma dos n primeiros termos Sn, vamos 
considerar o que segue:
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an-1 + an
4
Multiplicando ambos os membros pela razão q, temos:
Sn.q = a1 . q + a2 .q + .... + an-1 . q + an .q
Conforme a definição de PG, podemos reescrever a expressão como:
Sn . q = a2 + a3 + ... + an + an . q
Observe que a2 + a3 + ... + an é igual a Sn – a1 . Logo, substituindo, vem:
Sn . q = Sn – a1 + an . q
Daí, simplificando convenientemente, e substituindo

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