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Fundação e Organização da Escola Maria Antoinette Blanchot
A instituição recebeu o nome de Escola de Auxiliar de Enfermagem Irmã Maria Antoinette Blanchot, em homenagem a única Provincial da Companhia das Filhas da Caridade no Brasil, a irmã francesa com nome de batismo de Marie Antoinette Blanchot, que veio para o Brasil com o objetivo de expandir o trabalho da província.
Hospital Getúlio Vargas
A Escola Blanchot começou a funcionar no Hospital Getúlio Vargas e algumas alunas que começaram a estudar na Escola já trabalhavam neste hospital e a instalação deste ensino formal foi muito importante para os profissionais de Enfermagem que prestavam assistência sem uma supervisão adequada e criteriosa, sem embasamentos teóricos que pudessem aperfeiçoá-los e direcioná-los na profissão.
Fundação e Organização da Escola Antoniette Blanchot
Estrutura inicial: Hospital Getúlio Vargas;
Associação à São Vicente de Paulo em Fortaleza;
Escola de Formação de Auxiliares de Enfermagem;
Primeira turma em 6 de janeiro de 1959 nas dependências do HGV.
Portaria de 4 de Março de 1959
O ministro de Estado da Educação e cultura, no uso de suas atribuições resolve: Conceder a autorização para o funcionamento do curso de auxiliar de Enfermagem da Escola de Auxiliar de Enfermagem Maria Antoinette Blanchot, mantida pela Associação de São Vicente de Paulo e situada em Teresina, capital do Piauí- De acordo com o disposto no art. 10º da lei n 775, de 6 de agosto de 1949 e em vista do que consta no processo nº 122.210.57 ( PORTARIA DE 4 DE MARÇO DE 1959)
1960- Governador Francisco das Chagas Caldas Rodrigues;
1960- Prefeito Petrônio Portela Nunes;
1961- Presidente Jânio Quadros.
ESCOLA DE ENFERMAGEM ANTOINETTE BLANCHOT
Primeiras professoras Enfermeiras da Escola de Enfermagem Antoniette Blanchot
Irmã Abrahide Alvarenga formada pela Escola Anna Nery- 1942;
Irmã Maria dos Aflitos Miranda formada pela Escola Carlos Chagas- 1958.
Principais preocupações em relação ao ensino:
Aspectos éticos;
Comportamento;
Ensino de práticas profissionais;
Aperfeiçoamento em nível assistencial.
Depoimento:
“ [...] e a preocupação da Instituição não era apenas a parte técnica, mas também uma preocupação ética, na postura, no portar-se e no comportamento, pois vim de uma Escola aonde se primava pela ética [...] ”
Cenário de 1954 e a enfermagem
HGV recebia pacientes de diversas áreas;
Tratamento de gestantes;
Infecções;
Instalação do Curso de enfermagem;
Qualificação de pessoas que trabalhavam sem conhecimento adequado;
Maternidade São Vicente- 1954.
Depoimento:
“ [ ...] A inexistência de uma organização adequada era marcante porque um mesmo leito era compartilhado por duas ou três mulheres ao mesmo tempo causando com isto uma situação de descontrole e negligência, havendo a necessidade emergencial de providências relacionadas ao controle de leitos e prevenção de infecções hospitalares [...]”
Reestruturação hospitalar e qualificação de pessoal direcionaram o processo de Institucionalização da Enfermagem moderna no Piauí.
A Escola de Enfermagem Irmã Maria Antoinette Blanchot
Sede própria na rua Olavo Bilac em 28 de junho de 1958;
Maior Instituição de Ensino de Enfermagem do Piauí 1960-1980;
Candidatos eram avaliados em ortografia e conhecimentos sobre aplicações de matemática;
Prática assistencial ensinada no HGV;
Professores ensinavam por gostar da profissão.
Sala de Aula da Escola Blanchot
Década de 60 à 80
Irmã Abrahide alvarenga retorna para o sul;
Irmão Orminda assumi a direção da escola;
Conselho Estadual de Educação (1978) autoriza a mudança do nome da escola para Escola Técnica de Saúde Maria Antoinette Blanchot;
Clínica Cirúrgica de Urgência responsabilidade da Escola;
Em 1980 à Escola de Enfermagem Blanchot encerra suas atividades por falta de fundos.
Escola São Camilo
Início em 1992 dando continuidade ao trabalho das Irmãs;
Aperfeiçoamento na área de Enfermagem;
Relevância do sexo feminino;
Técnico e auxiliar;
Ensino privado.
Referencia
Santos, A. M. R. D., Nunes, B. M. V. T., Nogueira, L. T., Moura, M. E. B., & Vasconcelos, M. R. P. (2005). A atuação da irmã de caridade Abrahide Alvarenga no Piauí: uma história a ser contada. Texto & Contexto-Enfermagem, 14, 551-556.
Vilar, B. M., Borges, L. D. V. N. M., & Santos, A. M. R. D. (2008). Escola Maria Antoinette Blanchot e a institucionalização do ensino auxiliar de enfermagem no Piauí. Revista Brasileira de Enfermagem, 61(5), 647-652.
de Freitas, R. M., da Silva Nascimento, D., & dos Santos, P. S. (2012). Investigação do uso de drogas lícitas e ilícitas entre os universitários de instituições do ensino superior (públicas e privadas), no município de Picos, Piauí. SMAD, Revista Electrónica en Salud Mental, Alcohol y Drogas, 8(2), 79-86

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