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Resumo Hematologia BL1

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Resumo P1 hemato 
Aula 1: Hematopoese I e II 
Tópicos-Chave 
- Conceito Geral 
Processo pelo qual os 3 elementos figurados do sangue são formados: Hemácias, Leucócitos e plaquetas; são 
formados na medula óssea. A hematopoese se inicia a partir das células tronco hematopoéticas (CTHs) 
- Células-tronco Pluripotente 
Glicoptns dizem em que a CT deve se transformar. 
De 2 tipos: LT – CTH (vida longa)  Responsáveis pela manutenção da celularidade hematopoética imatura 
e indiferenciada, bem como pela origem das CTH de vida curta (ST - CTH) 
SC – CTH  Possui maior potencial proliferativo e comprometimento com a geração de precursores das 
diferentes linhagens sanguíneas. 
- Células Progenitoras Multipotentes 
Possuem um espectro mais limitado em relação as linhagem celulares que podem produzir quando 
comparadas as CTHs. Em geral, constituem uma população de vida curta e altamente proliferativa. São 
também são conhecidas como células amplificadoras transitórias. Ex: Progenitora multipotente  
Progenitora multipotente de leucócitos (progenitora mieloide e linfóide) 
- Células Precursoras reconhecidamente comprometidas 
Se restringem a formação de linhafem celulares sanguíneas específicas. Essas células mantém a atividade 
proliferativa, porém de forma menos intensa que as células progenitoras. Ex: Progenitora de monócitos 
(monoblasto)  Monócito. 
- Células Maduras 
São o produto final do processo de diferenciação celular, sendo efetoras de atividades específicas do sangue 
e do sistema imune. Ex: Monócito. 
- Aspectos funcionais dos tipos celulares na hierarquia hematopoética 
 
- Locais e Períodos do processo hematopoético 
 
- Características da medula óssea como microambiente especializado 
A medula óssea constitui-se em ambiente adequado para sobrevida, autorrenovação e formação de células 
progenitoras diferenciadas. Esse meio é composto de células progenitoras diferenciadas. Esse meio é 
composto por células do estroma e por uma rede microvascular. As céls do estroma incluem CT 
Mesenquimais, adipócitos, fibroblastos, osteoblastos, céls endoteliais e macrófagos, e secretam moléculas 
extracelulares, como colágeno, glicoptns (fibronectina e laminina) e glicosaminoglicanos (Ác. hialurônico) 
para formar uma matriz extracelular além de secretarem vários fatores de crescimento necessários a 
sobrevivência da CT. 
Moléculas de adesão 
 
- Principais moléculas de adesão envolvidas na hematopoese 
CD44 – Ác. Hialurônico 
CD34 – Selectinas (E, P e L) 
Integrina α2β1 – Colágeno 
Integrina α4β1 – VCAM-1 
Integrina α5β1 – Fibronectina 
Integrina α6β1 - Laminina 
Integrina αLβ2 – ICAM-1 
- Fatores de crescimento hematopoético. 
São mediadores glicoprotéicos que regulam a proliferação e a diferenciação celular. Eles podem agir no 
local em que são produzidos, por contato célula a célula, ou podem circular no plasma. Células do estroma 
são as principais fontes de fatores de crescimento, com exceção da eritropoetina, 90% da qual é sintetizada 
no rim, e da trombopoetina, sintetizada principalmente no fígado. Um aspecto importante da ação dos 
fatores de crescimento é que eles podem agir sinergicamente no estímulo à proliferação ou à diferenciação 
de uma célula em particular. 
 Atuação nas CT multipotentes: 
SCF: Fator estimulador de colônias – (CD117/C-kit) 
Trombopoetina (fígado) – (c-MPL/CD110) 
FLT3-L: FTL3 ligante – (CD135) 
IL-3: Interleucina-3 – (CD123) 
Atuação nas células progenitoras multipotentes: 
IL-6: Interleucina-6 – (CD126) 
IL-7: Interleucina-7 – (CD127) 
IL-11: Interleucina-11 – (CD130) 
GM-CSF: Fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos – (CD116) 
SCF, TPO, FLT3 e IL3 
 Atuação nas células progenitoras comprometidas (Precursoras) 
IL-2: Interleucina-2 – (IL2-R) 
IL-4: Interleucina-4 – (CD124) 
IL-5: Interleucina-5 (CSF – eosinófilo) – (CD125) 
IL-15: Interleucina-15 – (CD125) 
G-CSF: Fator estimulador de colônia de granulócitos – (CD114) 
M-CSF: Fator estimulador de colônias de macrófagos – (CD68) 
Eritropoetina (Rins) – (CD131) 
SCF, TPO e IL-3 
 Atuação nas células do estroma 
IL-1: Interleucina-1 (CD121) 
Fator de necrose tumoral – (CD120) 
OBS: Os fatores de crescimento podem causar não só proliferação celular, mas também estimular 
diferenciação, maturação, prevenir apoptose e afetar as funções de células maduras. 
 
 
 
 
 
- Sistematização Clássica 
 
- Nova Proposta de sistematização 
 
- Ação dos fatores de crescimento na divisão assimétrica de células-tronco hematopoéticas 
Os efeitos biológicos dos fatores de crescimento são mediados por receptores específicos nas células-alvo. A 
dimerização do receptor leva a ativação de uma complexa série de vias de transdução de sinais 
intracelulares, das quais as TRÊS principais são: Via JAK/STAT; via proteino-quinase ativada por 
mitogênico (MAP) e via fosfatil-inusitol 3 (PI3) quinase. 
- Receptores e vias de ativação envolvidos na hematopoese 
 
 
- Leucopoese 
 
- Mielopoese 
 .Tipos celulares e fatores de crescimento hematopoéticos envolvidos no desenvolvimento de 
granulócitos e monócitos 
 
 
 
 
-Linfopoese 
 .Tipos celulares e fatores de crescimento hematopoéticos envolvidos no desenvolvimento de linfócitos 
 
.Orgãos linfóides (medula óssea e timo) 
 
-Trombopoese 
 .Tipos celulares e fatores de crescimento hematopoéticos envolvidos na produção de plaquetas 
 
 
-Eritropoese 
 . Tipos celulares e fatores de crescimento hematopoéticos envolvidos na produção de eritrócitos 
 
Controlada pela eritropoetina produzida pelo rim, a qual atua na medula óssea (MO) no setor eritróide. A 
eritropoetina (EPO) estimula a Eritropoese mediante a queda na PO2, por estimulação no sensor de PO2 
presente no rim, promovendo a liberação de eritropoetina. A EPO circula até a MO e atua nas células em 
proliferação, aumentando a velocidade de amadurecimento dos eritrócitos, com isso aumenta a massa 
eritróide, por aumento de HB, a qual carreia O2, restaurando a PO2, e com isso há retorno a produção 
normal de eritrócitos, uma vez que os tecidos estejam oxigenados há o feedback negativo para a produção de 
EPO. 
 
 
 
 Fármacos: Filgrastine; eritromax e romiplostim. 
 
 
 
 
Aula 2: Hemograma I e II 
Tópicos chave: 
- Definições 
* O hemograma expressa as condições do sangue periférico em momento específico da vida de um 
indivíduo. Nele vêm registrado os valores quantitativos das diferentes células do sangue (Eritrócitos; 
leucócitos e plaquetas) 
* Índices eritrocitométricos + morfologia celular = Eritrogram 
* Contagem: Pode ser manual ou automatizadas; EDTA – anticoagulante, impede que haja coagulação no 
sangue coletado. EDTA e CITRATO são QUELANTES. 
Na contagem manual utilizamos, após a coleta com EDTA. Pegamos uma parte desse sangue e usa com um 
diluente (solução de Hayem ou Dacie – São diluidores isotônicos contendo fixador para conservação das 
células. 
- Eritrograma 
 . Contagem de eritrócitos – Método Manual (Câmara de Neubauer) 
* Câmera de Neubauer: é uma lâmina grossa de uso microscópico, com formato retangular, constituída de 
duas câmaras, ao centro, uma embaixo da outra, sobre as quais é colocada a lamínula para a leitura no 
microscópio. Encostando a ponta da pipeta na borda da lamínula, preencher cuidadosamente a câmara de 
contagem. O líquido deve preencher apenas um lado da câmara e não deve chegar aos canais de cada lado da 
área de contagem. Por capilaridade o sangue vai entrar por dentro dessa lamínula, e aquele volume debaixo 
da lamínula é uma quantidade fixa, de 10 microlitros. Vai contar em diferentes campos, onde os campos 
maiores = leucócitos, campos intermediários= eritrofilos, campos menores= plaquetas. Precisa-se de um 
liquido de suspensão para diferentes tipos de células. 
 
 
. Contagem de eritrócitos – Método Automatizado (Impedância e Focalização Hidrodinâmica) 
* Impendância elétrica: mais simples, dilui o sangue em umasubstância eletrolítica, onde tem um circuito 
que cruza com essa solução, onde a substância eletrolítica é capaz de transmitir corrente e atravessa e 
continua circulando naquela região. Se você tem uma região que não transmite a corrente ele vai fazer um 
registro que vai ser proporcional ao tamanho da célula, de uma partícula. Podendo diferenciar: leucócitos, 
plaquetas e eritrócitos(hemácias) = distinguem o tamanho da célula. 
 
 
 . Dosagem de Hemoglobina (Método da Cianometahemoglobina) 
* Contar célula a célula que passa, vai ter um corante que vai ser quantificado, onde se conta a quantidade 
total de volume de hemoglobina que tem dentro da célula ou a quantidade total. 
 . Hematócrito 
* equivale a fração ocupada pelos eritrócitos em uma coluna de sangue centrifugado, sendo expresso em 
valor percentual. 
 
 
 . Índices Hematimétricos: 
 + Volume Corpuscular Médio (VCM) 
* Razão entre o volume globular ou hematócrito (HT) e o número de eritrócitos presentes nesse volume; 
* HTx10/contagem de eritrócitos 
* Método automatizado: Os eritrócitos são contados e medidos a partir dos pulsos elétricos que geram: 
somatória de todos os volumes dividida pelo número de eritrócitos corresponde ao VCM; 
* método automatizado: O HT é determinado de maneira indireta, ou seja, é calculado pela inversão da 
fórmula do VCM manual. VCM x contagem de eritrócitos/10 
 + Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 
* Expressa a quantidade média de hemoglibona que existe dentro de uma hemácia. 
* HemoglobinaX10/contagem de eritrócitos 
 + Concentração Hemoglobínica Corpuscular Média (CHCM) 
* Valor da concentração de hemoglobina contida em determinado volume de sangue (hematócrito) 
* HemoglobinaX100/Hematócrito 
* Parâmetro para avaliação da hipocromia e hipercromia. 
 + Coeficiente de variação do volume corpuscular médio (RDW) – Histogramas 
* Os analisadores hematológicos calculam as variações de tamanho da população eritrocitária (anisocitose) 
* A interpretação do RDW se faz pela análise dos histogramas de distribuição dos tamanhos dos eritrócitos. 
 
 Histograma: são representações gráficas da distribuição de frequencias do tamanho dos eritrócitos, 
sendo o volume indicado na abscissa e a frequencia na ordenada. Quando a curva situa-se a esquerda, 
denota-se microcitose e a direita, macrocitose. 
 . Análise Morfológica 
 
*Colorações: May-grunwald-giemsa, Wright e leishman: Eosina (corante ácido), azul de metileno (corante 
básico) e derivados da sua oxidação. 
* Panótico: Triarilmetano 0,1% (fixador), Xanteno 0,1% (corante ácido), e tiazina a 0,1% (corante básico) 
*Avaliação microscópica: Uma avaliação inicial da lamina corada com baixo aumento (x100) permite 
acessar a qualidade da extensão sanguínea em relação a distribuição das células, tamanho da área de 
trabalho, formação de rouleaux e aglutinação, qualidade da coloração e área ideal para avaliação dos 
detalhes morfológicos. 
 
 
Aula 3 – Hemácias, Hemoglobina e metabolismo do ferro. 
- Hemácias 
 
. Precursores eritróides 
*Proeritroblasto 
 
Possui citoplasma azulado - indica presença de RNAr → produzem uma grande quantidade de hemoglobina, 
para isso precisa ter RNAr para a produção. 
Cromatina fina e delicada - muito importante pois deixa o DNA mais acessível às enzimas para fazer 
transcrição de RNA. → alta atividade metabólica, por estar muito próxima das progenitoras, buscando o 
carácter de maturação final 
Nucléolos - auxiliam na produção de RNA 
Grânulos de ferrita - é para a reserva de ferro 
Fosfatase ácida - devido a atividade metabólica intensa gerando esses grânulos. Células muito grandes, 
possuem cerca de 20-25 µM. 
* Etitroblasto basófilo 
- Ainda tem citoplasma azul, pois ainda há produção de hemoglobinas, essa produção ainda não terminou. 
caráter imaturo. 
- A cromatina começa a gerar um caráter mais condensado, ela não fica com o padrão relacionado com o 
anterior. 
- Presença de Halo Perinuclear, o núcleo começa a estabelecer uma forma diferenciada. 
- Polirribossomas de forma efusiva no citoplasma, indicando um preparo total de hemoglobina 
- Aumento da presença de hemoglobina começam a aparecer. A coloração do citoplasma é mais claro que o 
anterior, pois já tem a presença de hemoglobina. Tamanho das células - 16-18 µM - menor que o anterior. 
* Eritroblasto policromático 
- Mudança na coloração, citoplasma mais rosado 
- Aparição do aparelho de golgi menor. 
- Cromatina condensada em aglomerados reduzidos. 
- Ausência dos nucléolos como no anterior. 
- Siderossomas - São como alguns lipossomas que possuem Ferro no interior que vai auxiliar no processo de 
produção da hemoglobina. Aparição de ferritina no citoplasma. 
- Concentração maior de hemoglobina, logo a característica rosada vinda da coloração de eosina, que é um 
corante ácido. Tamanho da célula - 12-15 µM 
* Eritroblasto ortocromático 
- Citoplasma mais acidótico → citoplasma repleto de hemácias 
- Núcleo picnótico e excêntrico → Núcleo reduzido 
- Presença de ribossomos. 
- Aumento absurdo de hemoglobina 
- Mitocôndria menos volumosa e reduzida 
- Aqui começa a ter uma mudança importante no processo de maturação 
- Do eritroblasto ortocromático para o reticulócito você tem praticamente uma eliminação do núcleo. 
- Vários processos começam a ocorrer dentro dessa célula, um deles chamado de mitofagia, onde as próprias 
mitocôndrias são degradas e eliminada juntamente com outras proteínas que vão levar a ejeção do núcleo. 
Tamanho da célula - 10-15 µM 
- Recorrentemente em quadros patológicos você observa esse tipo de célula, algum tipo de anemia por 
exemplo. Qualquer quadro patológico que envolva processo de maturação de hemácias onde ele será 
liberado na corrente sanguínea. 
- Várias organelas são eliminadas e esta célula é quase que totalmente remodelada. 
* Reticulócito 
- Citoplasma com bordas irregulares 
- Ausencia de núcleo 
- Aqui a hemácia está praticamente pronta 
- Número reduzido de mitocôndrias 
- Aparelho de golgi em menor número → auxilia no processo de finalização da hemoglobina. 
- Presença de alguns ribossomos → é apenas isso que se diferencia de uma hemácia madura. 
- Já é observada na coloração, chamada de azul de metileno novo ou azul de cresil brilhante. (coloração 
supravital) 
- São precursores que vão estar presente na medula, mas alguns já são liberados para a corrente sanguínea. 
- Quanto maior a sua necessidade eritropoetina, mais quantidade desse cara vai ser liberada. 
- O núcleo e organelas que são eliminadas dessas células são degradadas por macrófagos presentes na 
medula óssea. 
- Durante o processo de maturação essas células perdem algumas moléculas de adesão o que facilita nesse 
processo de migração. No caso dos reticulócitos a eritropoetina auxilia nesse processo, logo sempre tem 
algumas células que começam a ser liberadas antes. 
. Características Gerais 
* Eritrócito maduro 
- Células anucleadas em formas de discos de bicôncavos. 
- Quando suspensa em soluções isotônicas medem 7,5-8 µM de diâmetro com 2,0-3,5 µM de espessura 
próximo a sua borda e 0,8 µM no centro. 
- São flexíveis, passando facilmente pelas bifurcações dos capilares mais finos, onde sofrem deformações 
temporárias. Em condições normais não saem do sistema circulatório, permanecendo sempre no interior dos 
vasos. 
- Quem sofre processos de diapedese são os leucócitos - migração dos vasos sanguíneos para outros tecidos. 
- Preço de um ser capazes de acessar capilares muito finos para ocorrer a troca gasosa, se não fosse sua 
mecânica, principalmente de citoesqueleto, elas não teriam essa capacidade - Alguns quadros patológicos 
mechem justamente com essa mecânica. 
 
. Proteínas de Membrana (Integrais e Periféricas) 
- A capacidade de manter a forma discóide, elasticidade e deformidade na circulação, sob constante estresse 
mecânico, deve ser os componentes de sua membrana. 
 
 
- Composição proteica de 50 - 60%. 
- Citoesqueleto: 
 Espectrinasα e β 
 Anquirina 
 Filamentos curtos de actina 
 Tropomiosina 
 Tropomodulina 
 Proteína 4.1 e 4.2 
 Aducina 
 p55 
- Defeitos na interação vertical estão relacionados como formação de esferócitos - hemácia perde a forma de 
disco, assume a forma de uma esfera e defeitos na interação horizontal estão relacionados com a formação 
de eliptócitos 
 
- Transportador de ânions tipo 1 
 Banda 3 - auxilia na troca gasosa. 
 Equilíbrio das trocas gasosas. 
 Coloca Cl- para dentro e HCO3- para fora 
 
 
. Metabolismo Energético 
- Via glicolítica, que capta glicose do plasma por transporte facilitado, metabolismo em cadeias sucessivas 
até chegar ao lactato. 
- Durante esse processo várias moléculas de ATP vão ser liberadas 
- Esse ATP formado vai gerar energia para a manutenção do volume, da movimentação e da forma de 
células; 
- 10% dessa glicose vai para a via das pentoses. 
- Via da metemoglobino-redutase: Essa via glicolítica a base tem a possibilidade de geral NADPH Que vai 
gerar a ativação efetiva da metemoglobina redutase que tem como função transformar a hemoglobina 
oxidada em em hemoglobina reduzida (HbFe3+→ HbFe2+), fazendo a reciclagem da hemboblonia. 
 
- Hemoglobina 
. Aspectos gerais 
- Proteina presente nos eritrócitos especializada no transporte de O2 aos tecidos e retorno do CO2 aos 
pulmões. 
- Cada hemácia tem cerca de 640 milhões de hemoglobinas 
- HbA: 4 cadeiras polissacarídicos α2β2 
- Peso molecular 68.000 daltons 
- Grupo heme: protoporfirina IX do ferro 
 
. Síntese das Cadeias de Globina 
- A hemoglobina é produzida em dois lugares basicamente: 
 * No braço curto do cromossomo 16 - região onde tem a possibilidade da produção das cadeias alfa. Que 
são produzidos por 2 genes principalmente. E também tem a cadeia zeta, observada principalmente em 
embriões. 
 * No braço curto do cromossomo 11 - Regiões com probabilidades de produção da cadeia Beta. A cadeia 
aberta é formada por apenas por um gene específico. Além da cadeia beta, tem cadeias épsilon, Gama, delta 
entre outros. 
 
- Isso é muito importante porque as células às vezes sofrem mutação em um desses genes. Então isso acaba 
sendo muito relevante quando se trata de talassemias. 
- Cada uma delas vai gerar um caráter diferencial do processo patológico como um todo. 
 
- Locais de produção das hemoglobinas continuam os mesmos vistos na primeira aula mas aqui é importante 
você saber que a síntese das cadeias Alfa sela de começam a aumentar muito nas primeiras semanas do 
desenvolvimento e permanece durante a vida toda elevada 
Já a Gama ela produz principalmente a hemoglobina fetal Então ela começa aumentar também nas primeiras 
semanas de desenvolvimento mas após o nascimento ocorre uma queda dessa produção 
Já a Beta é completamente inversa a Gama porque ela é muito baixa durante o desenvolvimento e começa a 
aumentar após o nascimento 
A hemoglobina fetal tem mais afinidade ao oxigênio do que a hemoglobina adulta justamente porque a 
circulação do oxigênio precisa ser melhor na fase do desenvolvimento. 
 
 
. Metabolismo do Ferro e Síntese de Heme 
- O Heme é justamente um anel pirrólico, onde se observa o ferro na sua região central e que o Fe2+ é a 
principal fonte de captação do O2. 
 
- Ferro não heme 
 * Hidróxido férrico 
 * Complexos férricoproteicos 
 + A maior parte do ferro inorgânico está presente na forma de Fe3+ mais e a fornecida por vegetais e 
cereais 
 + Duodeno e jejuno transforma o Fe3+em Fe2+ para que ele possa ser absorvido 
 - Ferro Heme 
 * Complexos proteicos 
 + Aquisição do ferro da dieta na forma heme corresponde a 1/3 do total e a proveniente quebra da Hb e 
da mioglobina contidas na carne vermelha 
 + Ovos e laticínios fornecem menor quantidade dessa forma de ferro, que é melhor absorvida do que a 
forma inorgânica 
 + Duodeno e jejuno 
* Transportador divalente de metal 1 (DMT-1). * Ferroportina 
 - A ferrirredutase e vai transformar Ferro 3 em Ferro 2 e a DMT-1 vai captar esse Ferro 2 para dentro dos 
enterócitos. Dentro do enterócito ele pode usar esse ferro na Ferritina para poder fazer um estoque de Ferro, 
canalizado para a corrente sanguínea via ferroportina - A ferroportina vai liberar esse Ferro na corrente 
sanguínea o maior ferroxidase vai transformar ele em Fe3+ e então a transferrina capta ele para levar para 
outros tipos celulares, principalmente as células em formação. Existe um transportador específico para 
captação de Heme, sendo essa captação muito mais rápida e específica. 
* Transferrina: 
 - A molécula da transferrina pode conter até 2 átomos de Ferro. Ela conduz e entrega ferro tecidos que 
têm receptores de transferrina (TfR), principalmente os eritroblastos na medula óssea que incorporam o ferro 
na hemoglobina 
 
 
 - Alguns receptores fazem com que quando a ferritina capta o ferro ela seja conduzida para dentro da 
mitocôndria. E é dentro da mitocôndria que vai ocorrer a ligação da Protoporfirina com o Heme. 
 - Existe a enzima ácido delta aminolevulínico que auxilia na produção da Protoporfirina. É a ferroquelase 
que liga o Fe a protoporfinas. 
* Hepcidina: 
 - é um polipeptídeo com 25 aminoácidos produzidos pelas células hepáticas. É um regulador hormonal da 
homeostasia do ferro. Inibe a liberação do ferro dos macrófagos e das células epiteliais intestinais devido a 
interação com ferroportina, exportadora de Ferro transmembrana. 
 
 
. Função 
* A histidina proximal, liga diretamente o ferro do grupo heme. 
* A histidina distal, não interage diretamente com o grupo heme, mas ajuda a estabilizar a ligação do 
oxigênio ao Fe. 
+ Efetores Alostéricos 
*A capacidade da hemoglobina ligar-se reversivelmente ao oxigênio é afetada por fatores denominados 
efetores alostéricos: 
 - PO2 (interação heme-heme) - pressão de oxigênio 
 
 - Redução do pH e aumento da PCO2 (efeito Bohr) - pressão de CO2- liberação do O2. 
 
- Aumento da disponibilidade de 2,3-bifosfoglicerato - trava a hemoglobina na forma em que ela não 
consegue mais captar o oxigênio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEMIA I e II 
Tópicos-Chave 
- Conceito 
* Diminuição da concentração de hemoglobina do sangue abaixo dos valores de referencia para idade e sexo 
- Classificação 
. Morfológica 
 * Microcítica e hipocrômica (anemias por deficiência de produção de eritrócitos) 
 - Anemia Ferropriva 
 - Doenças crônicas 
 - Anemia sideroblástica 
 * Normocítica e normocrômica 
 - Anemias por excesso de destruição – Anemia Hemolítica 
 - Anemais por perdas de sangue – Anemia Hemorrágica aguda 
 - Anemia por deficiência de produção de eritrócitos – Insuficiencia da medula óssea 
 * Macrocíticas e normocrômica 
 - Anemias por deficiência de produção de eritrócitos – Anemia megaloblásticas 
. Funcional 
 * Deficiência de produção de eritrócitos 
 * Excesso de destruição 
 * Perdas de sangue 
- Aspectos Clínicos Gerais 
. Má oxigenação dos tecidos 
 - Fraqueza, letarfia, tontura, zumbidos, escotomas e confusão mental 
. Mecanismos compensatórios 
 - Palidez das mucosas, taquicardia, cardiomegalia, insuficiência cardíaca e dispnéia. 
- Anemias Microcítcas e Hipocrômicas 
. Anemia Ferropriva 
+ Visão Geral e Patogênese 
 - A deficiência de ferro é causada mais recorrente de anemia microcítica e hipocrômica em 
todos os países do mundo, na qual o volume corpuscular médio (VCM) e a hemoglobina corpuscular 
média (HCM) estão diminuídos. 
 - Mesmo sendo um dos elementos mais comuns da superfície da terra, sua deficiência afeta 
cerca de 500 milhões de pessoas. 
 - Causas de deficiência de ferro: 
 - frequencia da perda de ferro por hemorragia;- aumento da demanda 
 - capacidade limitada de absorção de ferro pelo trato digestivo 
 - Ingestão de ferro insuficiente. 
 - Cuasas de deficiência de ferro: 
 - Depleção das reservas de ferro ferritina e hemossiderina 
 - Aumento da presença de transferrina não ligada circulante 
 - A capacidade total de ligação do ferro (TIBC) começa aumentar 
 - Quando a saturação da transferrina reduz para 15 a 20% a síntese da hemoglobina é 
afetada. 
+ Diagnóstico Clínico-Laboratorial 
 - Aspectos clínicos específicos: Glossite indolor; estomatite angular; coiloníquia; disfagia; 
perversão do apetite; irritabilidade; má função cognitiva; alterações no desenvolvimento psicomotor. 
 - Diagnóstico: Através de esfregaço sanguíneo 
 Eritrócitos pequenos (microcíticos) e pálidos (homocrômicos) 
 Redução do ferro sérico; aumento da capacidade total de ligação ao ferro – 
Transferrina; diminuição da ferritina sérica. 
 
. Anemia de doença crônica 
+ Patogênese 
 - Produção de citosina (IL-6)  Aumento dos níveis de hepcidina  diminuição da 
absorção e liberação de ferro via ferroportina. 
+ Diagnóstico Clinico-Laboratorial 
 - Índice normocômicos, normocíticos ou levemente hipocômicos (VCM raramente < 75fL) 
 - Anemia leve não progressiva 
 - Depósito normais de ferro na medula óssea 
 - Ferro sérico e capacidade ferropéxica total diminuídos 
 - Ferritina sérica normal ou alta. 
. Anemia Sideroblástica 
 + Definição 
 - Trata-se de uma anemia definida pela presença de muitos sideroblastos patológicos na 
medula óssea. Tais células são eritroblastos anormais que contem numerosos grânulos de ferro, dispostos em 
anel ou colar em torno do núcleo. 
+ Patogênese e Diagnóstico 
 - Classificação: Mutação da ALA-S no cromossomo X; 
 - Diagnóstico 
 * VCM/HCM  em geral diminuídos no tipo congênito, mas o VCM é geralmente alto 
no tipo adquirido. 
 * Ferro sérico  Alto 
 * TIBC  Normal 
 * Ferritina sérica  alta 
 * Deposito de ferro na medula óssea  presentes 
 * Ferro nos eritroblastos  Formas em anel 
 * Eletroforese de hemoglobina  Normal 
- Anemias Macrocíticas e Normocrômicas 
. Anemia Megaloblástica 
+ Definição 
 - Constituem um grupo de anemias em que os eritroblastos na medula óssea mostram uma 
anormalidade característica, o atraso da maturação no núcleo em relação ao citoplasma.  Síntese 
defeituosa de DNA  deficiência de vitamina B12 ou folato. 
+ Vitamina B12 e Folato 
 - A B12 é liberada das ptns as quais vem ligadas nos alimentos e se combina com a 
glicoptn fator intrínseco (FI), sintetizada pelas células parietais gástricas. O FI-B12 se liga a um 
receptor de superfície específico para FI, a cubalina. 
 - A cubalina se liga com uma segunda proteína, que promove endocitose do complexo 
cubalina/FI-B12 nas células do íleo, onde a B12 é absorvida e o FI é destruído 
 
+ Patogênese 
 - Metil-B12  cofator da metionina-sintase responsável pela metilação da homocisteína em 
metionina usando metil-THF. 
 
 - O metil-THF é o substrato para a síntese de poliglutamatos de folato no interior da 
célula. 
 
 - Os poliglutamatos de folato agem como coenzimas intracel de folato, incluindo 5,10-
metileno-THF-poliglutamato, envolvida na síntese de monofosfato de timidina, precursor de uma das 
bases que compõe o DNA. 
 
 - Causas de deficiência grave de vitamina B12: 
 
+ Diagnóstico Clinico-Laboratorial 
 - Apectos clínicos específicos: Glossite; icterícia leve; estomatite angular; perda de peso; 
perversão do apetite; irritabilidade; má função cognitiva; desenvolvimento psicomotor. Alterações 
teciduais  macrocitose, excesso de apoptose e outras anomalias morfológicas da mucosa cervical, 
bucal e vesical. 
 - Diagnóstico: 
 * História clínica; hemograma (VCM > 98 fL e distensão de sangue); mielograma; 
bilirrubina sérica não conjugada e desidrogenase lática (AUMENTADAS); dosagem de vitamina 
B12 e B9. 
 * Alterações megaloblásticas na medula óssea. Eritroblastos, metamielócitos e formas em 
bastonete anormais. 
 
- Anemias Normocíticas e Normocrômicas 
 . Anemias Hemolíticas 
 + Hemólise fisiológica 
 - A destruição dos eritrócitos em geral ocorre de uma sobrevida média de 80 a 120 dias, quando as céls 
são removidas extravascularmente pelos macrófagos dos sistemas reticulo endotelial, em especial na medula 
óssea, mas também no fígado e no baço. 
 - Esgotamento metabólico e alterações degenerativas 
 - Redução da atividade metabólica e a oxidação da hemoglobina 
 - Formação de agregados de proteína de banda 3, estabilizados por moléculas de hemoglobina oxidadas 
(hemicromos). 
 - Reconhecimento de igG autólogos e complemento. 
 + Definição e Classificação 
 - São ditas hemolíticas as anemias resultantes de aumento do ritmo de destruição dos eritrócitos 
(sobrevida abaixo de 80 dias)  Mecanismos 
  Excesso de remoção de eritrócitos por macrófagos do sistema RE. 
  Destruição direta na circulação. 
 - Classificação 
 * Hereditárias resultam de defeitos “intrínsecos”  Esferocitose e Eliptocitose hereditária. Deficiência 
da glicose-6-fosfato-desidrogenase. 
 * Adquiridas  Alterações “extracorpulares” ou “ambientes”  Autoimune e aloimune  Induzida 
por fármacos  Síndrome de fragmentação eritrocitárias. 
 + Diagnóstico Clínico-Laboratorial 
 * Aspectos clínicos: Palidez de mucosa, Icterícia leve flutuante; esplenomegalia; colúria; cálculos 
vesiculares; ulceras no tornozelo; crises aplásticas. 
 * Diagnóstico laboratorial: Oligocitemia e baixa hemoglobina; anemia normocrômica e normocítica; 
reticulocitose; microesferócitos; eliptócitos; fragmentos. 
 * Sinais de aumento da destruição: 
 - Aumento da bilirrubina sérica não conjugada e ligada a albumina. 
 - Aumento do urobilinogênio urinário 
 - Haptoglobina sérica ausentes. 
 * Sinais de dano: 
 - Morfologia celular (microesferócitos eliptócitos, fragmentos) 
 - Fragilidade osmótica 
 - Testes de enzimas específicas, para proteínas ou de DNA 
 * Sinais de aumento da produção: 
 - Reticulose 
 - Hiperplasia eritróides da medula óssea. 
 
. Anemia Hemolíticas Hereditária 
 + Esferocitose e Eliptocitose hereditária 
 - Doença autossômica dominante causada por defeitos nas proteínas: Banda-3, anquirina, alfa beta 
espectrina. 
 + Deficiência de G6PD 
 - Herança ligada ao cromossomo X. 
 - A glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) reduz a NADP em NADPH que é necessário para a 
produção de glutationa reduzida (GSH) 
 - O GSH protege a membrana dos eritrócitos do estresse oxidativo. 
 - Deficiência torna o eritrócito suscetível a processo hemolítico 
 
 - Perda do citoplasma “céls vesiculares” 
 - Eritrócitos contraídos e densamente corados 
 - Presença de corpúsculo de Heinz. 
 
 . Anemia Hemolíticas Adquirida 
 + Autoimunes 
 - As anemias hemolíticas autoimunes são causadas por produção de anticorpos contra os eritrócitos do 
próprio organismo  IgG  em geral reagem conta a proteína na banda 3  São sequestrados e destruídos 
nos cordoes da polpa esplênica pelos macrófagos que possuem receptores para a porção Fc da IgG. 
 - Numerosos microesferócitos e macrócitos policromáticos (reticulócitos) 
 + Aloimunes- Nessas anemias, o anticorpo produzido por um individuo reage com os eritrócitos de outro. 
  Transfusão sangue com incompatibilidade de grupo ABO. 
  Doença hemolítica do recém-nascido. 
 + Induzidas por fármacos 
 - Anticorpo dirigido contra um complexo fármaco membrana do eritrócito 
 - Deposição de complemento via complexo fármaco proteína (antígeno) – anticorpo na superfície do 
eritrócito 
 - Anemia hemolítica autoimune verdadeira, na qual o papel do fármaco não é claro. 
 + Síndrome de fragmentação eritrocitária 
 - Surgem quando há danos físicos aos eritrócitos, em superfícies anormais (como válvulas cardíacas 
artificiais ou enxertos arteriais), malformações arteriovenosas ou como uma anemia microangiopática. 
 - Anemia hemolítica microangiopática (septicemia gram-negativa). Céls contraídas, fortemente coradas e 
fragmentos celulares. 
 + Anemias Hemolíticas: doença adquirida (mutação somática do gene do cromossomo X), clonal rara, da 
célula-tronco hematopoética na qual há deficiência na síntese da proteína glicosilfosfatidilinositol (GPI), 
uma ancora que liga várias proteínas de superfície na membrana celular  Como a CD59 (MIRL) que 
protege a célula do efeito lítico do complemento ativado. 
 
 . Anemia Hemorrágica Aguda 
 + Definições 
 - Perda súbita de grandes volumes de sangue, que levam a oligocitemia, redução do hematócrito e da 
hemoglibona sem reticulocitose, com hipovolemia. 
 - O volume sanguíneo normal corresponde a aproximadamente 8% do peso corpóreo. 
 
 + Aspectos clínicos 
 - Hipotensão ortostática; taquicardia; confusão; dispnéia; sudorese; choque hipovolêmico 
 
. Anemia Aplástica 
 + Definições e patogênia 
 - Há deficiente formação de precursores eritroblásticos medulares a partir da célula pluripotente  
insuficiência funcional 
 - Hereditárias: ex anemia fanconi 
 - Adquirida: Radiação ionizante; fármacos citotóxicos; agente infecciosos; deficiência de vitaminas; 
tumores: mielofibrose e síndromes mielodisplásicas. 
 + Diagnóstico Clínico-Laboratorial 
 - Anemia normocrômica e normocítica; leucopenia; plaquetopenia (pancitopenia hipoproliferativa); 
reticulócitos normais ou diminuídos; mielograma: Hipocelularidade. 
 
- Hemoglobinopatias 
 . Conceito e sistematização 
 - Constituem um grupo de doenças, de natureza genética, em que existem alteração da parte glibínica da 
hemoglobina. 
 - Sistematização: 
 * Diminuição da velocidade de síntese das cadeias normais alfa e da globolina B  alfa e beta 
talassemias 
 * Síntese de hemoglobina anormal  Hemoglobinopatia S, C, e demais variantes. 
 . Talassemias 
 + α – Talassemia 
 - Hidropisia fetal – ausência de síntese das cadeias alfa  tetrametoros do tipo Y4 Hb barts 
incompatível com a vida 
 - Doença Hb H – Doença reconhecida após o nascimento por diminuição na formação de HbA, com 
excesso de cadeias B. 
 - Diagnóstico: Eletroforese de hemoglobina  em ph 8 – 9 a hemoglobina é uma proteína carregada 
negativamente, migrando em direção ao polo positivo. As diferentes mobilidades observadas entre as 
diversas hemoglobinas variantes são resultantes de alterações de carga elétrica, causadas por substituições de 
aminoácidos de diferentes pontos isoelétricos (PI) 
 - Aspectos clínicos geral: Os traços talassemicos são causados por perda de um ou dois genes. 
Geralmente não se associam a anemia apesar do volume corpuscular médio (VCM) e a hemoglobina 
corpuscular média (HCM) serem baixos. 
 + β – Talassemia 
 - β – Talassemia MAIOR: Falha na síntese de cadeia B, resultando um excesso de cadeias A. 
 + Aspectos Clínico-Laboratoriais 
 - Aspectos clínicos: Anemia grave 3 a 6 meses após o nascimento; 
 aumento do fígado e baço; hematopoese extramedular; 
 Expansão dos ossos causada pela intensa hiperplasia eritróides da medula óssea; 
 Adelgaçamento do córtex de muitos ossos, com tendencia a fraturas e a formação 
de bossas no crânio. 
 - Diagnóstico 
 * Hemograma 
 * Anemia hipocrômica microcítica extrema, com aumento da contagem do número de reticulócitos e 
com eritroblastos, células em alvo e pontilhado basófilo. 
 * Eletroforese de hemoglobina; cromatografia líquida de alta performance 
 * Anomalia comum, em geral assintomática, caracterizada por um quadro hematológico hipocromico e 
microcítico (VCM e HCM baixos) contagem de eritrócitos alta e anemia leve. 
 
 . Hemoglobinopatia S 
 + Definições e Patogênese 
 - A anemia falciforme é uma doença com herança autossômica recessiva, secundaria e uma mutação no 
gene da cadeia beta da hemoglobina, transformando a hemoglobina normal em hemoglobina falciforme. 
 + Aspectos Clínico-Laboratoriais 
 - Hemácias em foice são mais rígidas e tendem a ficar estagnadas em órgão em que a circulação é lenta. 
 - Crises vasoclusivas  desencadeadas por infecção, acidose, desidratação e desoxigenação  infartos 
muito dolorosos (quadril e vértebras) 
 - Crises vasoclusivas  desencadeadas por infecção, acidose, desidratação e desoxigenação  
síndrome mão pé 
 - Crises de sequestro visceral 
 - Crises hemolíticas 
 - Úlceras nas extremidades das pernas 
 - retinopatia proliferativa 
 - Priapismo 
 - Diagnóstico: teste de falcização; avaliação da presença da hemoglobina falciforme por solubilidade e 
HPLC ou eletroforese de hemoglobina

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