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Crimes contra a Seguridade Social - Concurso INSS 2022 - Conteúdo Incluso no Edital

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Crimes 
contra a 
Seguridade 
Social 
 
 
Tópico incluso no conteúdo 
programático do Concurso do INSS 
2022 
 
 
Técnico do Seguro Social 
 
 
Principais Crimes contra a Seguridade Social: 
 
• Estelionato 
• Falsificação de Documentos 
• Sonegação 
• Apropriação Indevida de Tributos 
 
O Estelionato e a Falsificação de Documentos estão 
previstos no Código Penal na lei nº 9.983/00 e a 
Sonegação e Apropriação Indevida de Tributos estão 
previstos no Código Tributário na lei nº 8.137/90. 
 
A seguir apresentamos essas 2 leis: 
Lei nº 9.983, de 14 de julho de 2000. 
Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 - Código Penal e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1º São acrescidos à Parte Especial do Decreto-Lei nº 
2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal, os seguintes 
dispositivos: 
"Apropriação indébita previdenciária" 
"Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as 
contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e 
forma legal ou convencional: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/101722/lei-9983-00
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103291/lei-de-crimes-contra-a-ordem-tribut%C3%A1ria-lei-8137-90
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem deixar de: 
I - recolher, no prazo legal, contribuição ou outra 
importância destinada à previdência social que tenha sido 
descontada de pagamento efetuado a segurados, a 
terceiros ou arrecadada do público; 
II - recolher contribuições devidas à previdência social que 
tenham integrado despesas contábeis ou custos relativos 
à venda de produtos ou à prestação de serviços; 
III - pagar benefício devido a segurado, quando as 
respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados 
à empresa pela previdência social. 
§ 2º É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, 
declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, 
importâncias ou valores e presta as informações devidas à 
previdência social, na forma definida em lei ou 
regulamento, antes do início da ação fiscal. 
§ 3º É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar 
somente a de multa se o agente for primário e de bons 
antecedentes, desde que: 
I - tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de 
oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social 
previdenciária, inclusive acessórios; ou 
II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, 
seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência 
social, administrativamente, como sendo o mínimo para o 
ajuizamento de suas execuções fiscais." 
"Sonegação de contribuição previdenciária" 
"Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social 
previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes 
condutas: 
I - omitir de folha de pagamento da empresa ou de 
documento de informações previsto pela legislação 
previdenciária segurados empregado, empresário, 
trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este 
equiparado que lhe prestem serviços; 
II - deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da 
contabilidade da empresa as quantias descontadas dos 
segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador 
de serviços; 
III - omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros 
auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais 
fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
§ 1º É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, 
declara e confessa as contribuições, importâncias ou 
valores e presta as informações devidas à previdência 
social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do 
início da ação fiscal. 
§ 2º É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar 
somente a de multa se o agente for primário e de bons 
antecedentes, desde que:" (AC) 
I - (Vetado) 
II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, 
seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência 
social, administrativamente, como sendo o mínimo para o 
ajuizamento de suas execuções fiscais. 
§ 3º Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de 
pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, 
quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um 
terço até a metade ou aplicar apenas a de multa." (AC) 
§ 4º O valor a que se refere o parágrafo anterior será 
reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do 
reajuste dos benefícios da previdência social." 
"Art. 297. ... 
§ 3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: 
I - na folha de pagamento ou em documento de 
informações que seja destinado a fazer prova perante a 
previdência social, pessoa que não possua a qualidade de 
segurado obrigatório;" 
II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do 
empregado ou em documento que deva produzir efeito 
perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da 
que deveria ter sido escrita; 
III - em documento contábil ou em qualquer outro 
documento relacionado com as obrigações da empresa 
perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da 
que deveria ter constado. 
§ 4º Nas mesmas penas incorre quem omite, nos 
documentos mencionados no § 3º, nome do segurado e 
seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do 
contrato de trabalho ou de prestação de serviços." 
Art. 3º ... 
Brasília, 14 de julho de 2000; 179º da Independência e 112º 
da República. 
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO 
Lei de Crimes Contra a Ordem Tributária - 
Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990 
Define crimes contra a ordem tributária, econômica e 
contra as relações de consumo, e dá outras providências. 
Ver tópico (362830 documentos) 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso 
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: 
CAPÍTULO I 
Dos Crimes Contra a Ordem Tributária 
Seção I 
Dos crimes praticados por particulares 
Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária suprimir 
ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer 
acessório, mediante as seguintes condutas: (Vide Lei nº 
9.964, de 10.4.2000) Ver tópico (187023 documentos) 
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às 
autoridades fazendárias; Ver tópico (103718 documentos) 
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos 
inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em 
documento ou livro exigido pela lei fiscal; Ver tópico (72214 
documentos) 
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota 
de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação 
tributável; Ver tópico (9683 documentos) 
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar 
documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; Ver 
tópico (33202 documentos) 
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota 
fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de 
mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente 
realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. 
Ver tópico (19673 documentos) 
Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da 
autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser 
convertido em horas em razão da maior ou menor 
complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao 
atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista 
no inciso V. Ver tópico (2910 documentos) 
Art. 2º Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 
9.964, de 10.4.2000) Ver tópico (65147 documentos) 
I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre 
rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para 
eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; 
Ver tópico (11331 documentos) 
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de 
contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade 
de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos 
cofres públicos; Ver tópico (38783 documentos) 
III - exigir, pagar ou receber, para si ou para ocontribuinte 
beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela 
dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como 
incentivo fiscal; Ver tópico (181 documentos) 
IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o 
estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas 
por órgão ou entidade de desenvolvimento; Ver tópico 
(1098 documentos) 
V - utilizar ou divulgar programa de processamento de 
dados que permita ao sujeito passivo da obrigação 
tributária possuir informação contábil diversa daquela que 
é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. Ver tópico (283 
documentos) 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Seção II 
Dos crimes praticados por funcionários públicos 
Art. 3º Constitui crime funcional contra a ordem tributária, 
além dos previstos no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I): Ver 
tópico (6272 documentos) 
I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer 
documento, de que tenha a guarda em razão da função; 
sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, 
acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou 
contribuição social; Ver tópico (460 documentos) 
II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta 
ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem 
indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar 
de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou 
cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 
(oito) anos, e multa. Ver tópico (4213 documentos) 
III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado 
perante a administração fazendária, valendo-se da 
qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 
(um) a 4 (quatro) anos, e multa. Ver tópico (1207 
documentos) 
 
CAPÍTULO II 
Dos crimes Contra a Economia e as Relações de Consumo 
Art. 4º Constitui crime contra a ordem econômica: Ver 
tópico (3624 documentos) 
I - abusar do poder econômico, dominando o mercado ou 
eliminando, total ou parcialmente, a concorrência 
mediante: 
a) ajuste ou acordo de empresas; 
b) aquisição de acervos de empresas ou cotas, ações, 
títulos ou direitos; 
c) coalizão, incorporação, fusão ou integração de 
empresas; 
d) concentração de ações, títulos, cotas, ou direitos em 
poder de empresa, empresas coligadas ou controladas, ou 
pessoas físicas; 
e) cessação parcial ou total das atividades da empresa; 
f) impedimento à constituição, funcionamento ou 
desenvolvimento de empresa concorrente. 
II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre 
ofertantes, visando: 
a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou 
produzidas; 
b) ao controle regionalizado do mercado por empresa ou 
grupo de empresas; 
c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de 
distribuição ou de fornecedores. 
III - discriminar preços de bens ou de prestação de serviços 
por ajustes ou acordo de grupo econômico, com o fim de 
estabelecer monopólio, ou de eliminar, total ou 
parcialmente, a concorrência; 
IV - açambarcar, sonegar, destruir ou inutilizar bens de 
produção ou de consumo, com o fim de estabelecer 
monopólio ou de eliminar, total ou parcialmente, a 
concorrência; 
V - provocar oscilação de preços em detrimento de 
empresa concorrente ou vendedor de matéria-prima, 
mediante ajuste ou acordo, ou por outro meio fraudulento; 
VI - vender mercadorias abaixo do preço de custo, com o 
fim de impedir a concorrência; 
VII - elevar, sem justa causa, os preços de bens ou serviços, 
valendo-se de monopólio natural ou de fato. 
VII - elevar sem justa causa o preço de bem ou serviço, 
valendo-se de posição dominante no mercado. (Redação 
dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa. 
I - abusar do poder econômico, dominando o mercado ou 
eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante 
qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas; 
(Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). Ver tópico 
(1146 documentos) 
a) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
Ver tópico (137 documentos) 
b) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
Ver tópico (46 documentos) 
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
Ver tópico (31 documentos) 
d) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
Ver tópico (2 documentos) 
e) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
f) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
Ver tópico (61 documentos) 
II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre 
ofertantes, visando: (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 
2011). Ver tópico (1327 documentos) 
a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou 
produzidas; (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
Ver tópico (704 documentos) 
b) ao controle regionalizado do mercado por empresa ou 
grupo de empresas; (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 
2011). Ver tópico (604 documentos) 
c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de 
distribuição ou de fornecedores. (Redação dada pela Lei nº 
12.529, de 2011). Ver tópico (454 documentos) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa. 
(Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 
2011). Ver tópico (89 documentos) 
IV - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 
2011). Ver tópico (36 documentos) 
V - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011). 
Ver tópico (78 documentos) 
VI - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 
2011). Ver tópico (240 documentos) 
VII - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 
2011). Ver tópico (103 documentos) 
Art. 5º Constitui crime da mesma natureza: 
(Revogado pela Lei nº 12.529, de 2011). 
I - exigir exclusividade de propaganda, transmissão ou 
difusão de publicidade, em detrimento de concorrência; 
II - subordinar a venda de bem ou a utilização de serviço à 
aquisição de outro bem, ou ao uso de determinado serviço; 
III - sujeitar a venda de bem ou a utilização de serviço à 
aquisição de quantidade arbitrariamente determinada; 
IV - recusar-se, sem justa causa, o diretor, administrador, 
ou gerente de empresa a prestar à autoridade competente 
ou prestá-la de modo inexato, informando sobre o custo de 
produção ou preço de venda. 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa. 
Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da 
autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser 
convertido em horas em razão da maior ou menor 
complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao 
atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista 
no inciso IV. 
Art. 6º Constitui crime da mesma natureza: 
(Revogado pela Lei nº 12.529, de 2011). 
I - vender ou oferecer à venda mercadoria, ou contratar ou 
oferecer serviço, por preço superior ao oficialmente 
tabelado, ao regime legal de controle; 
II - aplicar fórmula de reajustamento de preços ou 
indexação de contrato proibida, ou diversa daquela que for 
legalmente estabelecida, ou fixada por autoridade 
competente; 
III - exigir, cobrar ou receber qualquer vantagem ou 
importância adicional de preço tabelado, congelado, 
administrado, fixado ou controlado pelo Poder Público, 
inclusive por meio da adoção ou de aumento de taxa ou 
outro percentual, incidente sobre qualquer contratação. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, ou multa. 
Art. 7º Constitui crime contra as relações de consumo: Ver 
tópico (35633 documentos) 
I - favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou 
freguês, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo 
por intermédio de distribuidores ou revendedores; Ver 
tópico (157 documentos) 
II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, 
tipo, especificação, peso ou composição esteja em 
desacordo com as prescrições legais, ou que não 
corresponda à respectiva classificação oficial; Ver tópico 
(3970 documentos) 
III - misturargêneros e mercadorias de espécies diferentes, 
para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar 
gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para 
vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para 
os demais mais alto custo; Ver tópico (498 documentos) 
IV - fraudar preços por meio de: Ver tópico (734 
documentos) 
a) alteração, sem modificação essencial ou de qualidade, 
de elementos tais como denominação, sinal externo, 
marca, embalagem, especificação técnica, descrição, 
volume, peso, pintura ou acabamento de bem ou serviço; 
Ver tópico (263 documentos) 
b) divisão em partes de bem ou serviço, habitualmente 
oferecido à venda em conjunto; Ver tópico 
c) junção de bens ou serviços, comumente oferecidos à 
venda em separado; Ver tópico (37 documentos) 
d) aviso de inclusão de insumo não empregado na 
produção do bem ou na prestação dos serviços; Ver tópico 
(1 documento) 
V - elevar o valor cobrado nas vendas a prazo de bens ou 
serviços, mediante a exigência de comissão ou de taxa de 
juros ilegais; Ver tópico (310 documentos) 
VI - sonegar insumos ou bens, recusando-se a vendê-los a 
quem pretenda comprá-los nas condições publicamente 
ofertadas, ou retê-los para o fim de especulação; Ver 
tópico (143 documentos) 
VII - induzir o consumidor ou usuário a erro, por via de 
indicação ou afirmação falsa ou enganosa sobre a 
natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de 
qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação 
publicitária; Ver tópico (6667 documentos) 
VIII - destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou 
mercadoria, com o fim de provocar alta de preço, em 
proveito próprio ou de terceiros; Ver tópico (65 
documentos) 
IX - vender, ter em depósito para vender ou expor à venda 
ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou 
mercadoria, em condições impróprias ao consumo; Ver 
tópico (21446 documentos) 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa. 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-
se a modalidade culposa, reduzindo-se a pena e a 
detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte. 
Ver tópico (2491 documentos) 
CAPÍTULO III 
Das Multas 
Art. 8º Nos crimes definidos nos arts. 1º a 3º desta lei, a 
pena de multa será fixada entre 10 (dez) e 360 (trezentos e 
sessenta) dias-multa, conforme seja necessário e 
suficiente para reprovação e prevenção do crime. Ver 
tópico (2250 documentos) 
Parágrafo único. O dia-multa será fixado pelo juiz em valor 
não inferior a 14 (quatorze) nem superior a 200 (duzentos) 
Bônus do Tesouro Nacional BTN. Ver tópico (979 
documentos) 
Art. 9º A pena de detenção ou reclusão poderá ser 
convertida em multa de valor equivalente a: Ver tópico 
(1464 documentos) 
I - 200.000 (duzentos mil) até 5.000.000 (cinco milhões) de 
BTN, nos crimes definidos no art. 4º; Ver tópico (3 
documentos) 
II - 5.000 (cinco mil) até 200.000 (duzentos mil) BTN, nos 
crimes definidos nos arts. 5º e 6º; Ver tópico (9 
documentos) 
III - 50.000 (cinqüenta mil) até 1.000.000 (um milhão de 
BTN), nos crimes definidos no art. 7º. Ver tópico (71 
documentos) 
Art. 10. Caso o juiz, considerado o ganho ilícito e a situação 
econômica do réu, verifique a insuficiência ou excessiva 
onerosidade das penas pecuniárias previstas nesta lei, 
poderá diminuí-las até a décima parte ou elevá-las ao 
décuplo. Ver tópico (772 documentos) 
CAPÍTULO IV 
Das Disposições Gerais 
Art. 11. Quem, de qualquer modo, inclusive por meio de 
pessoa jurídica, concorre para os crimes definidos nesta 
lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua 
culpabilidade. Ver tópico (19595 documentos) 
Parágrafo único. Quando a venda ao consumidor for 
efetuada por sistema de entrega ao consumo ou por 
intermédio de outro em que o preço ao consumidor é 
estabelecido ou sugerido pelo fabricante ou concedente, o 
ato por este praticado não alcança o distribuidor ou 
revendedor. Ver tópico (6 documentos) 
 
Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um 
terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1º, 2º e 4º 
a 7º: Ver tópico (29540 documentos) 
I - ocasionar grave dano à coletividade; Ver tópico (25444 
documentos) 
II - ser o crime cometido por servidor público no exercício 
de suas funções; Ver tópico (500 documentos) 
III - ser o crime praticado em relação à prestação de 
serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à 
saúde. Ver tópico (1399 documentos) 
Art. 13. (Vetado). Ver tópico (26 documentos) 
Art. 14. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos 
nos arts. 1º a 3º quando o agente promover o pagamento 
de tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, 
antes do recebimento da denúncia. 
(Revogado pela Lei nº 8.383, de 30.12.1991) 
Art. 15. Os crimes previstos nesta lei são de ação penal 
pública, aplicando-se-lhes o disposto no art. 100 do 
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código 
Penal. Ver tópico (315 documentos) 
Art. 16. Qualquer pessoa poderá provocar a iniciativa do 
Ministério Público nos crimes descritos nesta lei, 
fornecendo-lhe por escrito informações sobre o fato e a 
autoria, bem como indicando o tempo, o lugar e os 
elementos de convicção. Ver tópico (1001 documentos) 
Parágrafo único. Nos crimes previstos nesta Lei, 
cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou 
partícipe que através de confissão espontânea revelar à 
autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a 
sua pena reduzida de um a dois terços. (Parágrafo incluído 
pela Lei nº 9.080, de 19.7.1995) Ver tópico (316 
documentos) 
Art. 17. Compete ao Departamento Nacional de 
Abastecimento e Preços, quando e se necessário, 
providenciar a desapropriação de estoques, a fim de evitar 
crise no mercado ou colapso no abastecimento. Ver tópico 
(14 documentos) 
Art. 18. Fica acrescentado ao Capítulo III do Título II do 
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código 
Penal, um artigo com parágrafo único, após o art. 162, 
renumerando-se os subseqüentes, com a seguinte 
redação: 
(Revogado pela Lei nº 8.176, de 8.2.1991) 
"Art. 163. Produzir ou explorar bens definidos como 
pertencentes à União, sem autorização legal ou em 
desacordo com as obrigações impostas pelo título 
autorizativo. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena aquele que 
adquirir, transportar, industrializar, tiver consigo, consumir 
ou comercializar produtos ou matéria-prima, obtidos na 
forma prevista no caput. 
Art. 19. O caput do art. 172 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 
de dezembro de 1940 - Código Penal, passa a ter a seguinte 
redação: Ver tópico (71 documentos) 
"Art. 172. Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não 
corresponda à mercadoria vendida, em quantidade ou 
qualidade, ou ao serviço prestado. 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa". 
Art. 20. O § 1º do art. 316 do Decreto-Lei nº 2 848, de 7 de 
dezembro de 1940 Código Penal, passa a ter a seguinte 
redação: Ver tópico (154 documentos) 
"Art. 316. ............................................................ 
§ 1º Se o funcionário exige tributo ou contribuição social 
que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, 
emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei 
não autoriza; 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa". 
Art. 21. O art. 318 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 Código Penal, quanto à fixação da pena, 
passa a ter a seguinte redação: Ver tópico (151 
documentos) 
"Art. 318. ............................................................ 
Art. 22. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Ver tópico (77 documentos) 
Art. 23. Revogam-se as disposições em contrário e, em 
especial, o art. 279 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal. Ver tópico (7 
documentos) 
 
Brasília, 27 de dezembro de 1990; 169º da Independência e 
102º da República. 
FERNANDO COLLOR 
Jarbas Passarinho 
Zélia Cardoso de MelloExistem outros crimes contra a seguridade social que são 
acompanhados de outras tipificações penais. 
 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA 
A diminuição da arrecadação ocasionada pela apropriação 
indébita previdenciária que se faz presente no artigo 168-
A, do Código Penal, atinge em sua totalidade a seguridade 
social que é o conjunto de meios utilizados pela sociedade 
para ter a proteção plena. 
 
SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA 
O art. 337-A, Código Penal, que tipifica a sonegação, vem 
atrelada a duas elementares do tipo que consistem em 
suprimir ou reduzir. 
 
A consumação ocorrerá no momento em que a GFIP ou 
GPS for recebida pelo órgão arrecadador. Admite-se a 
tentativa, mas não existe a possibilidade de figura culposa. 
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO 
O tipo penal do caput do art. 296, do CP, descreve a ação 
delituosa de quem falsifica, fabricando ou alterando, isto é, 
o caput não trata do material impresso, mas da conduta do 
falsificador. 
 
O bem jurídico tutelado é a fé pública, que decorre do valor 
probante dos documentos públicos. É punida a título de 
dolo. 
 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28003975/artigo-168a-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28003975/artigo-168a-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28003773/artigo-337a-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10600751/artigo-296-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE 
INFORMAÇÕES 
Devido ao avanço tecnológico, os crimes relacionados ao 
ramo da informática têm recebido cada vez mais atenção 
do legislador. A edição da Lei 9983/00 acrescentou o 
artigo 313-A ao Código Penal. 
 
Trata-se de crime próprio, pois somente funcionário 
público autorizado para inclusão de dados no sistema 
pode praticar; e formal, pois não carece de resultado para 
sua consumação, embora o dolo seja específico. Tratando-
se de crime composto de vários atos, torna-se possível à 
tentativa. 
ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO 
O crime de estelionato contra a previdência social foi o 
único a não ser alterado pela Lei nº. 9983/00 e continua 
previsto no § 3º do artigo 171, do Código Penal. 
 
Há grande divergência sobre se esse crime seria 
permanente, continuado ou instantâneo. O estelionato 
praticado mediante guias falsas de recolhimento à 
previdência social somente será julgado na Justiça Federal 
se houver configurada lesão ao INSS. 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/101722/lei-9983-00
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28003801/artigo-313a-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/101722/lei-9983-00
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10616899/par%C3%A1grafo-3-artigo-171-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10617301/artigo-171-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
	Crimes contra a Seguridade Social
	Tópico incluso no conteúdo programático do Concurso do INSS 2022
	Técnico do Seguro Social

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