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Prof. Gustavo Scatolino
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Noções de Direito Administrativo
Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
Prof. Gustavo Scatolino
Noções de Direito Administrativo
QUAIS AS FONTES DO DIREITO 
ADMINISTRATIVO?
QUAL O SISTEMA ADMINISTRATIVO 
ADOTADO PELO ESTADO PARA A 
CORREÇÃO DOS ATOS ILEGAIS OU 
ILEGÍTIMOS PRATICADOS PELO 
PODER PÚBLICO?
QUAL A FORMA DE ESTADO 
ADOTADO PELO BRASIL?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE O 
SENTIDO FORMAL E MATERIAL DE 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?
OS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
SÃO DE OBSERVÂNCIA 
OBRIGATÓRIA?
QUAIS OS PRINCÍPIOS 
CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS?
EXISTEM OUTROS PRINCÍPIOS 
ALÉM DOS ELENCADOS NO ART. 37 
DA CF/88?
É NECESSÁRIA A EDIÇÃO DE 
UMA LEI PARA A APLICAR UM 
PRINCÍPIO?
Livro Eletrônico
Prof. Gustavo Scatolino
Prof. Gustavo Scatolino
Prof. Gustavo Scatolino
Prof. Gustavo Scatolino
Prof. Gustavo Scatolino
Prof. Gustavo Scatolino
Prof. Gustavo Scatolino
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Noções de Direito Administrativo
Noções de Direito Administrativo
Noções de Direito Administrativo
Noções de Direito Administrativo
Noções de Direito Administrativo
Noções de Direito Administrativo
Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
As fontes do Direito Administrativo são: a lei (fonte primária), a 
doutrina, a jurisprudência e os costumes.
O sistema adotado pelo Brasil é o sistema judiciário / inglês / 
de controle judicial / jurisdição única. Por esse sistema, todos 
os litígios são resolvidos, judicialmente, pela Justiça Comum, 
ou seja, pelos juízes e Tribunais do Poder Judiciário.
A Constituição Federal de 1988 optou, no art. 1º e 18, pela 
Forma Federativa. Dessa maneira, temos vários centros de 
poder político. São eles: a União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios. No modelo Federativo, cada ente detém 
capacidade política, ou seja, capacidade de editar suas 
próprias leis, que serão aplicadas dentro da base territorial.
Administração Pública em sentido ORGÂNICO, FORMAL 
ou SUBJETIVO indica o universo de órgãos e pessoas que 
desempenham a função administrativa. Para definir esse 
conceito, é necessário indagar “QUEM?”. Ou seja, quem 
desempenha a função administrativa. Quais são os órgãos, 
as Pessoas jurídicas e os agentes públicos incumbidos 
de desempenhar as atividades do Estado. Por outro lado, 
Administração Pública no sentido MATERIAL, OBJETIVO ou 
FUNCIONAL nos traz a ideia de atividade, tarefa, função. Trata-
se da própria função administrativa, constituindo-se o alvo 
que o governo quer alcançar. São as atividades exercidas pelo 
Estado.
Sim! Os princípios são de observância obrigatória pela 
Administração, uma vez que a Constituição utilizou verbo no 
imperativo, ou seja, a Administração obedecerá aos referidos 
princípios. Assim, não é uma faculdade do agente público, em 
toda a sua atividade, pautar-se de acordo com os princípios 
administrativos e, sim, um dever.
O art. 37 da CF apresenta os princípios constitucionais 
expressos. São eles: legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência.
Sim. Existem outros que não estão expressamente indicados 
na Constituição, mas são extraídos da leitura de outros artigos, 
como, por exemplo, os princípios da motivação, razoabilidade, 
proporcionalidade, segurança jurídica, supremacia do 
interesse público, continuidade dos serviços públicos, 
dentre outros. Dessa forma, o agente público obedecerá aos 
princípios expressos e implícitos na Constituição.
Não. Os princípios são de aplicação imediata, dispensando lei 
formal para sua efetivação. Lei formal quer dizer lei feita pelo 
Poder Legislativo. Para que um princípio seja aplicado, não é 
preciso uma lei reafirmando sua aplicação ou definindo seus 
detalhes. Se a CF diz que é necessário atuar com moralidade, 
todo agente público deve acatar, independentemente de uma 
lei expressar o que é moral ou imoral para a Administração 
Pública.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
OS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
SÃO ABSOLUTOS?
O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
AFASTA A ATUAÇÃO 
DISCRICIONÁRIA DO AGENTE 
PÚBLICO?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE O 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PARA 
O AGENTE PÚBLICO E PARA O 
CIDADÃO COMUM?
SE O ADMINISTRADOR 
APROVEITAR DE PUBLICIDADE 
PARA FAZER PROPAGANDA 
PESSOAL, VIOLA QUAL PRINCÍPIO 
ADMINISTRATIVO?
A SÚMULA VINCULANTE 13 
(VEDAÇÃO AO NEPOTISMO) 
SE APLICA AOS SERVIDORES 
CONCURSADOS OCUPANTES DE 
CARGO EFETIVO?
DO QUE SE TRATA O PRINCÍPIO DA 
EFICIÊNCIA?
QUAIS OS PODERES DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE 
DECORREM DA HIERARQUIA?
O PODER DISCIPLINAR PODE 
INCIDIR SOBRE TERCEIROS?
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Noções de Direito Administrativo
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Não. Nenhum princípio administrativo é absoluto, pois 
podem ser relativizados em determinadas hipóteses.
O princípio da legalidade não afasta a atuação discricionária 
do agente público, na medida em que a Lei não poderá 
prever todos os casos da atuação administrativa. É possível, 
em determinadas situações, realização de uma análise de 
conveniência e oportunidade a fim de escolher a conduta 
mais adequada ao caso concreto. Observando, é claro, os 
demais princípios administrativos, em especial, a razoabilidade 
e proporcionalidade.
A legalidade para o agente público é a legalidade do art. 37 
da CF, que exige atuação sempre de acordo com a Lei, ou seja, 
ele só pode fazer o que a Lei permite. Para o cidadão comum, 
a legalidade está prevista no art. 5º, II, da CF, que dispõe que 
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa, senão, em virtude de lei. Enquanto na vida particular 
é lícito fazer tudo o que a lei não proíba, na Administração 
Pública só é lícito fazer aquilo que a lei autoriza.
Nesse caso, ocorre violação do princípio da impessoalidade. 
Se o administrador aproveita a publicidade para fazer 
propaganda pessoal, viola a impessoalidade e, não, a 
publicidade. A publicidade é violada se o agente público não 
der transparência a um ato que deveria tê-la.
Não! Veja o seguinte julgado do STF sobre o tema: “Evidentemente que 
se devem retirar da incidência da norma [é vedado ao servidor público 
servir sob a direção imediata de cônjuge ou parente até segundo grau 
civil] os servidores admitidos mediante concurso público, ocupantes de 
cargo de provimento efetivo. A norma anti nepotismo deve incidir sobre 
cargos de provimento em comissão, as funções gratificadas e os cargos 
de direção e assessoramento. Esse quadro, julgo procedente, em parte,a ação direta para emprestar interpretação conforme a Constituição 
para declarar constitucional o inciso VI, do art. 32, da Constituição 
do Estado do Espírito Santo, somente quando incida sobre os cargos 
de provimento em comissão, função gratificada, cargos de direção e 
assessoramento: é o meu voto.” (ADI 524, Voto do Ministro Sepúlveda 
Pertence, Tribunal Pleno, julgamento em 20.5.2015, DJe de 3.8.2015).
Esse princípio exige que a atividade administrativa seja 
exercida com presteza, perfeição, rendimento, qualidade e 
economicidade. Foi acrescentado, de forma expressa, na CF, 
com a EC n. 19/1998. Antes era apenas implícito.
Decorrem da relação hierárquica os poderes de fiscalização, 
revisão, de avocação, delegação de competência e de punir.
Sim. O poder disciplinar incide não só em relação aos 
servidores, mas também em relação aos particulares que 
mantêm algum tipo de vínculo especial com o poder público, 
como, por exemplo, concessionários e permissionários, que 
podem sofrer determinadas sanções em razão de inexecução 
contratual ou falha na execução
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Noções de Direito AdministrativoNoções de Direito Administrativo
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SANÇÕES APLICADAS AOS 
PARTICULARES SEMPRE 
DECORREM DO PODER DE POLÍCIA?
NO PODER DISCIPLINAR HÁ 
MARGEM DE LIBERDADE PARA 
SE DECIDIR SOBRE O ATO MAIS 
ADEQUADO A SER PROFERIDO?
QUAL O ÓRGÃO QUE FAZ A 
SUSTAÇÃO DE ATOS NORMATIVOS 
QUE EXORBITAM O PODER 
REGULAMENTAR?
O QUE É PODER DISCRICIONÁRIO?
O PODER DE POLÍCIA PODERÁ 
RETIRAR UM DIREITO?
O QUE SIGNIFICA A 
AUTOEXECUTORIEDADE DO PODER 
DE POLÍCIA?
QUAIS ATOS COMPREENDEM O 
CICLO DO PODER DE POLÍCIA?
OS ATOS DO CICLO DE POLÍCIA 
PODEM SER DELEGADOS À 
PARTICULARES?
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Noções de Direito Administrativo
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Não. A aplicação de sanções aos particulares, normalmente, 
decorre de manifestação do poder de polícia. Para se 
distinguir quando a multa decorre do poder de polícia ou 
do poder disciplinar, deve-se verificar se o particular que 
sofre a sanção possui apenas um vínculo geral (relação de 
supremacia geral) com o Estado, pois, nesse caso, a sanção 
decorrerá de expressão do poder de polícia. Por outro lado, se 
o administrado possui relação especial (supremacia especial) 
com o Estado, a sanção decorrerá do poder disciplinar.
Sim, pois o poder disciplinar é em regra, discricionário. Logo, 
a discricionariedade do poder disciplinar reside no fato de 
que a Administração não está vinculada à prévia definição da 
lei sobre a infração funcional e a respectiva sanção, havendo 
uma margem de liberdade para avaliar o ato ilegal praticado 
pelo servidor, a fim de se aplicar a penalidade mais adequada. 
O art. 128 da Lei n. 8.112/1990 exige que, antes de ser aplicada 
a sanção, sejam analisados: a conduta do servidor; os seus 
antecedentes; a gravidade da situação; e os danos gerados ao 
serviço público. Ou seja, todo esse conjunto deve ser aferido 
para que se possa aplicar uma penalidade. Ainda, há liberdade 
para fazer o enquadramento do fato praticado à respectiva 
infração.
O órgão responsável é o Congresso Nacional.
O poder discricionário é a prerrogativa concedida aos 
agentes administrativos de elegerem, entre as várias condutas 
possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade 
para o interesse público, como, por exemplo, a prorrogação 
de concurso público ou a autorização para uso de bem 
público.
Não, pois o que o poder de polícia faz não é retirar o direito, e, 
sim, condicionar o seu exercício para o bem-estar coletivo.
Significa a imediata e direta execução dos atos pela própria 
Administração, independentemente de ordem judicial. Ou 
seja, para o Estado exercer o seu poder de polícia, não é 
preciso autorização prévia do Poder Judiciário.
O ciclo do poder de polícia, assim denominado pelo 
autor Diogo de Figueiredo Moreira Neto, compreende a 
legislação de polícia, os atos de consentimento (ex.: licença e 
autorização), fiscalização e os atos de sanção.
O STJ admitiu que apenas os atos de consentimento e fiscalização podem ser 
delegados a pessoas de direito privado. Veja o acórdão:
“ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA 
POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE. 3. As atividades que 
envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em 
quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. 4. 
No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses 
grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a 
obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira 
corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala 
equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida 
em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda 
observância ao CTB (sanção). 5. Somente os atos relativos ao consentimento e 
à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção 
derivam do poder de coerção do Poder Público. 6. No que tange aos atos de 
sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido 
pela busca do lucro – aplicação de multas para aumentar a arrecadação. “
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QUAIS SÃO AS ESPÉCIES DE 
DESCONCENTRAÇÃO?
O QUE SE ENTENDE 
POR CONCENTRAÇÃO 
ADMINISTRATIVA?
EXISTE RELAÇÃO DE HIERARQUIA 
ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
E INDIRETA?
QUAL A PRINCIPAL DIFERENÇA 
ENTRE ÓRGÃOS E ENTIDADES?
O QUE SÃO AS “PARAESTATAIS”?
COMO SE DÁ A CRIAÇÃO E 
EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS?
COMO SÃO CRIADAS AS 
AUTARQUIAS?
COMO SÃO CRIADAS A EMPRESA 
PÚBLICA E A SOCIEDADE DE 
ECONOMIA MISTA?
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Noções de Direito Administrativo
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A desconcentração pode ser feita, tanto em razão da matéria, 
como, por exemplo, a criação dos Ministérios em nível federal 
(Ministério da Saúde, da Fazenda, da Justiça, da Educação, 
do Trabalho), quanto da hierarquia, com diversos níveis de 
responsabilidade decisória, como, por exemplo, diretor de 
Departamento, diretor de Divisão, chefe de Seção; ou em 
razão do Território (geográfica), como no caso das agências 
da Receita Federal espalhadas pelos diversos Estados.
A concentração ocorre quando um único órgão (ou poucos) 
desempenha todas as funções administrativas do ente 
político, sem divisão em outros órgãos menores. Imagine que 
a União tenha um único órgão desempenhando todas as suas 
atividades. Difícil até de imaginar, já que na estrutura da União, 
há centenas, senão milhares de órgãos.
Não! Entre a Administração direta e a indireta (descentralizada) 
não há relação de hierarquia, mas de vinculação. Mas isso 
não significa que as entidades da Administração indireta 
estejam totalmente sem controle. Nesse caso, ocorre controle 
finalístico.
A personalidade jurídica. Na descentralização administrativa, 
surgem novas pessoas, dotadas de personalidade jurídica 
própria, ou seja, com capacidade para responder por seus 
próprios atos e exercer suas atividades com autonomia. 
Na desconcentração, os órgãos criados não possuem 
personalidade jurídica; assim, a pessoa jurídica que realizou 
a distribuição interna de competências responderá pelos atos 
de seus órgãos.
As paraestatais são pessoas de direito privado que colaboram 
com o Estado em atividades de interesse público, como, 
por exemplo, os Serviços Sociais Autônomos – Sistema 
“S” (ex.: Sesc, Senai, Senat etc.), as Organizações Sociais – 
OSs, e as Organizações Sociais Civis de Interesse Público 
– OSCIPs. Essas entidades não fazem parte da estrutura da 
Administração Pública, não estão na Administração direta ou 
na Administração indireta. Estão ao lado (paralelas) do Estado, 
na prestação de atividades de interesse social.
A criação e a extinção de órgãos da Administração Pública 
dependem de lei de iniciativa privativa do Chefe do 
Executivo (arts. 48, XI, e 61, § 1º, e, CF/1988) a quem compete, 
privativamente, e por decreto, dispor sobre a organização e 
funcionamento desses órgãos públicos, quando não implicar 
aumento de despesas, nem criação ou extinção de órgãos 
públicos (art. 84, VI, b, CF/1988). Assim, para a criação e 
extinção de órgãos, há a necessidade de lei, entretanto, para 
dispor sobre a organização e o funcionamento, poderá ser 
usado ato normativo inferior à lei: o decreto.
Para as autarquias, a lei específica cria a entidade, ou seja: 
com a lei, a entidade já tem existência no mundo jurídico, 
adquirindo personalidade jurídica, sem depender de outros 
atos secundários para que esteja totalmente constituída. 
Como consequência da criação decorrente da lei, não é 
necessário registrar a autarquia em qualquer órgão.
Em relação à empresa pública e à sociedade de economia 
mista, a lei específica é apenas autorizativa. A partir da 
lei, ainda serão necessários outros procedimentos para a 
existência jurídica da entidade. Com o registro na junta 
comercial ou no registro de empresas, conforme a atividade 
prestada, exploração de atividade econômica ou prestação 
de serviços públicos, a personalidade jurídica será adquirida.
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QUAL A NATUREZA JURÍDICA DAS 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS?
OS SERVIDORES DAS EMPRESAS 
ESTATAIS POSSUEM A MESMA 
ESTABILIDADE DOS SERVIDORES 
PÚBLICOS?
PARA A RESPONSABILIZAÇÃO 
DO ESTADO É NECESSÁRIA A 
DEMONSTRAÇÃO DE DOLO OU 
CULPA?
APENAS AS PESSOAS JURÍDICAS DE 
DIREITO PÚBLICO RESPONDEM DE 
FORMA OBJETIVA?
APENAS CONDUTAS ILÍCITAS 
PRATICADAS PELO PODER PÚBLICO 
GERAM DIREITO À INDENIZAÇÃO?
QUANDO HÁ FUGA DE UM PRESO 
E ESTE COMETE ALGUM CRIME HÁ 
RESPONSABILIDADE DO ESTADO?
QUAL A RESPONSABILIDADE 
DO ESTADO NO CASO DE ATOS 
OMISSIVOS?
QUAL A RESPONSABILIDADE 
DO ESTADO PELOS ATOS DOS 
TABELIÃES E REGISTRADORES 
OFICIAIS QUE, NO EXERCÍCIO DE 
SUAS FUNÇÕES, CAUSEM DANOS A 
TERCEIROS?
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Depende: se o Estado cria uma fundação e lhe dá 
personalidade de direito público, essa terá natureza de 
autarquia; entretanto, se o Estado cria uma fundação e lhe 
concede personalidade de direito privado, tal fundação será 
administrada nos mesmos moldes que as fundações privadas, 
naquilo que não conflitar com as regras gerais de direito 
público. Por consequência, se for Fundação Pública de direito 
público (ex.: Fundação Universidade de Brasília – FUB), terá 
natureza de autarquia e será criada por lei. Sendo fundação 
pública de direito privado (ex.: Funpresp), será autorizada a ser 
criada por lei.
O STF entendeu que os empregados das empresas estatais não têm a estabilidade dos 
servidores públicos, prevista no art. 41 da CF/1988. No entanto, a demissão deverá ser 
precedida de motivação (justificativa). Um dos fundamentos para haver a demissão 
pode ser a falta de recursos financeiros ou a reestruturação da empresa por questões 
de economicidade.
“EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DE 
SEUS EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. 
RE PARCIALMENTE PROVIDO. I – Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade 
prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC 
n. 19/1998. Precedentes. II – Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade 
e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de 
empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve 
ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento 
daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. III – A motivação 
do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do 
postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir. 
IV – Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do 
art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral 
do contrato de trabalho. (RE 589998, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal 
Pleno, julgado em 20/03/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO 
DJe-179 DIVULG11-09-2013 PUBLIC 12-09-2013).”
Não! Isso porque A responsabilidade civil do Estado, 
consagrada no art. 37, § 6º, da CF, é objetiva. Assim, o Estado 
responderá independentemente de dolo ou de culpa 
quando, na prestação de uma atividade, vier a causar dano 
aos particulares. Basta a vítima demonstrar: conduta, dano e 
nexo causal.
Não! Segundo a CF de 1988, no art. 37, § 6º, é necessário 
que se trate de pessoa jurídica de direito público ou de 
direito privado prestadora de serviços públicos. Assim, 
ficam excluídas as entidades da Administração indireta que 
explorem atividade econômica. Exige também o artigo em 
estudo que o agente causador do dano atue nessa qualidade.
Não, pois a conduta praticada pelo agente poderá ser LÍCITA 
ou ILÍCITA. Por exemplo, no caso de médico que realiza 
cirurgia em hospital público e venha a cometer algum erro 
(ato ilícito), ou em campanha de vacinação, quando a vacina 
vem a causar situação adversa irreversível (ato lícito), são atos 
que geram danos passíveis de reparação, na forma objetiva.
Depende do período de tempo em que levou para cometer 
o crime. O STF tem entendido que, nos casos de fuga de 
preso, em que o detento está há muito tempo foragido e vem 
a cometer algum crime, gerando dano a particular, não há 
responsabilidade do Estado, porque não há mais nexo causal, 
interrompido pelo longo período de fuga. Compreende o 
STF que o longo decurso do tempo entre a fuga e o crime 
faz desaparecer o nexo causal, não se podendo imputar ao 
Estado o dano causado.
Entende-se que, quando o Estado é omisso em seu dever 
legal de agir, deverá reparar o prejuízo causado. Porém, a 
responsabilidade será na forma subjetiva, uma vez que 
deverá ser demonstrada a omissão estatal (culpa).
Com relação ao tema, o STF entendeu que o Estado responde, 
objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais 
que, no exercício de suas funções, causem danos a terceiros, 
devendo haver o dever de regresso contra o responsável 
(ação regressiva), nos casos de dolo ou culpa, sob pena de 
improbidade administrativa. Fixo também a corte que o 
Estado possui responsabilidade civil direta, primária e objetiva 
pelos danos que notários e oficiais de registro, no exercício de 
serviço público por delegação, causem a terceiros. Na ação 
regressiva, a responsabilidade civil dos notários e registradores 
é subjetiva.
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EXISTEM EXCLUDENTES PARA A 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO 
ESTADO?
QUAL O PRAZO DE PRESCRIÇÃO DA 
VÍTIMA CONTRA O ESTADO?
QUAIS OS MOMENTOS DE 
CONTROLE ADMINISTRATIVO?
COMO SE DÁ O CONTROLE DE 
MÉRITO/POLÍTICO?
O QUE É CONTROLE FINALÍSTICO?
PARA A CONCESSÕES DE 
APOSENTADORIAS, REFORMAS 
E PENSÕES O TCU DEVERÁ 
CONCEDER CONTRADITÓRIO 
E AMPLA DEFESA AOS 
INTERESSADOS?
HÁ EXIGÊNCIA DA REALIZAÇÃO DE 
CONCURSO PÚBLICO PARA TODOS 
OS CARGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS?
O QUE SÃO CARGOS VITALÍCIOS?
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Sim. Uma vez que a nossa CF adota a teoria do risco 
administrativo, existem fatores que afastam a responsabilidade 
do Estado, pois ele não é um “segurador universal”. A primeira 
hipótese de exclusão da responsabilidade é a situação de 
caso fortuito ou força maior, podendo decorrer da ação 
humana ou de eventos da natureza. Por serem imprevisíveis, 
inevitáveis e estranhos à vontade das partes, eles afastam 
a responsabilização do Estado. A mesma regra aplica-se 
quando se trata de atos de terceiros, como é o caso de danos 
causados por atos de multidão ou por delinquentes. Também 
pode ocorrer a culpa concorrente entre a vítima e o Estado, na 
qual a responsabilidade do Estado será atenuada.
No que se refere ao prazo prescricional do particular contra 
o Estado, sendo pessoa jurídica de direito público ou pessoa 
de direito privado prestadora de serviço público, o prazo será 
de cinco anos, de acordo com o Decreto n. 20.910/1932, e 
nos termos do art. 1º-C da Lei n. 9.494/1997. Nesse mesmo 
sentido, o STJ vem pacificando seu entendimento, afastando 
a aplicação do art. 206 do Código Civil (prazo de três anos), 
por se tratar de norma que rege apenas as relações entre os 
particulares.
Os momentos são: prévio, concomitante ou posterior.
Nesse tipo de controle, se verifica questões de conveniência 
e oportunidade. Como regra, compete ao próprio poder. A 
doutrina denomina controle político o controle que o Poder 
Legislativo exerce sobre a Administração. Esse controle pode 
ser prévio, concomitante ou posterior (ex.: apreciação do 
Senado Federal de nome escolhido de diretor de agência 
reguladora – controle prévio; sustação de ato normativo do 
Poder Executivo que exorbita o poder de regulamentar – art. 
49, V, CF – controle posterior).
Controle finalístico/tutela administrativa/supervisão 
ministerial é aquele que ocorre entre entidades não 
subordinadas, mas que possuem relação de vinculação entre 
si. É o controle da Administração Direta sobre a Indireta.
É importante notar que, para a verificação inicial de legalidade 
desses atos, o TCU não precisa conceder contraditório e 
ampla defesa aos interessados; mas, caso venha a anular 
ou revogar um ato benéfico aos administrados, terá de lhes 
garantir contraditório e ampla defesa. É o que se colhe da 
Súmula Vinculante n. 3, do STF: “Nos processos perante o 
tribunal de contas da união asseguram-se o contraditório e a 
ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou 
revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, 
excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão 
inicial de aposentadoria, reforma e pensão.”
Não, pois o art. 37, II, da CF, exige o concurso público somente 
para a investidura em cargo ou emprego. Nos casos de 
função, a exigência não existe, porque podem exercê-la os 
contratados temporariamente para atender às necessidades 
emergentes da Administração ou os ocupantes de funções de 
confiança, para as quais não se exige a realização do certame.
São aqueles cargos que garantem permanência a seus 
ocupantes. A única hipótese de perda é por meio de processo 
judicial com decisão transitada em julgado. A vitaliciedade 
tem previsão constitucional. Atualmente, são cargos vitalícios 
os dos Magistrados, membros do MP, membros dos Tribunais 
de Contas.
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COMO OCORRE A EFETIVIDADE E A 
ESTABILIDADE DOS SERVIDORES 
APROVADOS EM CONCURSO 
PÚBLICO?
COMO SE DÁ A CRIAÇÃO DE 
CARGOS PÚBLICOS NO PODER 
EXECUTIVO?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE 
DEMISSÃO E EXONERAÇÃO?
QUAIS AS HIPÓTESES DE 
EXONERAÇÃO EX OFFICIO?
OS VENCIMENTOS DO SERVIDOR 
PÚBLICO PODERÃO SER 
REDUZIDOS?
COMO SE DÁ A FIXAÇÃO E 
ALTERAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS?
A NACIONALIDADE BRASILEIRA É 
REQUISITO INDISPENSÁVEL PARA 
TODOS OS CARGOS?
O SURGIMENTO DE NOVAS 
VAGAS OU A ABERTURA DE NOVO 
CONCURSO PARA O MESMO 
CARGO, DURANTE O PRAZO DE 
VALIDADE DO CERTAME ANTERIOR 
GERA AUTOMATICAMENTE O 
DIREITO À NOMEAÇÃO DOS 
CANDIDATOS APROVADOS FORA 
DAS VAGAS PREVISTAS NO EDITAL?
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A efetividade é alcançada com nomeação e posse, porém a 
estabilidade somente se adquire após três anos de efetivo 
exercício (art. 41, CF).
A criação dos cargos ocorre por meio de lei, de iniciativa 
privativa do Presidente da República quanto aos cargos do 
Executivo (CF, art. 61, § 1º, II, a), salvo quanto aos cargos do 
Congresso Nacional e das Casas Legislativas, que podem ser 
criados por resolução, nos termos dos arts. 51, IV, e 52, XIII, da 
CF. O mesmo ocorre na hipótese de transformação.
A demissão provoca a extinção do vínculo em virtude de 
conduta ilegal anterior provocada pelo servidor, constituindo 
penalidade. A exoneração, por sua vez, é a dispensa do 
servidor por interesse deste ou da Administração sem caráter 
punitivo.
A exoneração pode ser a pedido, quando o servidor deseja 
sair do serviço público e desocupar o cargo de que é titular, 
ou ex officio, constituindo-se pela iniciativa da Administração 
em dispensar o servidor. Essa última (ex officio) possui três 
espécies:
a) não aprovação no estágio probatório, no caso de servidor 
efetivo;
b) servidor que toma posse, mas não entra em exercício no 
prazo legal;
c) do cargo em comissão a critério da autoridade competente.
Não! Segundo o art. 37, XV, da CF, o subsídio e os vencimentos 
do servidor são irredutíveis. Porém, segundo o STF, a 
irredutibilidade refere-se ao valor nominal, não conferindo 
direito a reajustamento automático em decorrência de perda 
do poder aquisitivo da moeda em razão da inflação. Assim, 
para o STF, inexiste garantia à irredutibilidade do valor real.
O art. 37, X, da CF, prevê que a remuneração dos servidores 
públicos e o subsídio de que trata o § 4º, do art. 39, somente 
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada 
a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral 
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices. 
Trata-se do direito dos servidores públicos de verem as 
remunerações reajustadas anualmente. Nesse sentido, a 
Súmula n. 339 do STF dispõe que “não cabe ao Poder Judiciário, 
que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de 
servidores públicos sob fundamento de isonomia.”
A nacionalidade brasileira não é requisito imprescindível 
em todos os casos, pois, em alguns, admite-se o acesso 
de estrangeiros. O art. 12, § 3º, da CF, exige a condição de 
brasileiro nato para os seguintes cargos:
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I – de Presidente e Vice-Presidente da República;
II – de Presidente da Câmara dos Deputados;
III – de Presidente do Senado Federal;
IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V – da carreira diplomática;
VI – de oficial das Forças Armadas.
VII – de Ministro de Estado da Defesa
Não. Segundo o entendimento do STF sobre o assunto, o 
surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso 
para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame 
anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos 
candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital (essa 
é a REGRA), ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária 
e imotivada por parte da administração, caracterizada por 
comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz 
de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do 
aprovado durante o período de validade do certame, a ser 
demonstrada de forma cabal pelo candidato.
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QUAL O CONCEITO DE SERVIÇO 
PÚBLICO?
A QUEM COMPETE A PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS PÚBLICOS?
SEMPRE SERÁ NECESSÁRIA A 
REALIZAÇÃO DE LICITAÇÃO PARA 
A CONCESSÃO E PERMISSÃO DE 
SERVIÇOS PÚBLICOS?
QUAIS OS PRINCÍPIOS DO SERVIÇO 
PÚBLICO?
É POSSÍVEL A INTERVENÇÃO NA 
CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO?
QUAIS AS ESPÉCIES DE PARCERIAS 
PÚBLICO – PRIVADAS?
EM TODOS OS TIPOS DE 
CONTRATOS É PERMITIDA A 
CELEBRAÇÃO DE PARCERIAS 
PÚBLICO – PRIVADAS?
EM AÇÃO DE IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA É POSSÍVEL 
QUE SE DETERMINE A 
INDISPONIBILIDADE DE BENS EM 
VALOR SUPERIOR AO INDICADO NA 
PETIÇÃO INICIAL?
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Na falta de um conceito preciso, adota-se atualmente a teoria 
FORMAL ou FORMALISTA para o conceito de serviço público, 
no sentido de que serviço público será toda atividade que 
a LEI assim determinar. Ou seja, será a LEI quem definirá a 
atividade como serviço público.
A prestação de serviços públicos compete ao Estado, 
diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, 
conforme dispõe o art. 175 da Constituição Federal de 1988. 
Extrai-se que o Texto Constitucional conferiu ao Poder Público 
a titularidade para o exercício dessa atividade, estabelecendo, 
também, que a prestação será de forma direta ou mediante 
concessão ou permissão, sempre por meio de licitação.
O art. 175 da CF determina que os casos de concessão e 
permissão sejam sempre precedidos de licitação. Nesse caso, 
não há como aplicar as hipóteses de dispensa de licitação 
previstas na Lei n. 8.666/1993, art. 24, pois o dispositivo 
constitucional não deixou espaço para qualquer hipótese, 
ao contrário do art. 37, XXI, ao determinar que, ressalvadosos 
casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serão contratados mediante processo de licitação. 
No entanto, entendemos que, desde que justificadamente, 
poderá haver contratação direta, em razão de inexigibilidade 
de licitação, na hipótese de haver inviabilidade de competição.
Os princípios aplicáveis ao serviço público são: cortesia, 
continuidade, modicidade, generalidade, segurança, 
atualidade e eficiência.
Sim! A finalidade da concessão é a prestação de um serviço 
público à coletividade. Visa, então, a atender ao interesse 
público. Para garantir a adequada prestação do serviço, 
principalmente a sua continuidade, é possível a intervenção 
na concessão. Trata-se de medida de ingerência do poder 
concedente, para a verificação do cumprimento das normas 
contratuais, regulamentares e legais. A intervenção far-se-á 
por decreto do poder concedente, que conterá a designação 
do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites 
da medida.
São duas espécies:
a) Concessão patrocinada: é a concessão de serviços públicos ou 
de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 
1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, 
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 
Ex.: construção de um estádio de futebol com contraprestação do 
Poder Público e retribuição pecuniária adicional mediante tarifa 
cobrada dos usuários.
b) Concessão administrativa: é o contrato de prestação de serviços de 
que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que 
envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Ex.: 
construção de um prédio pelo parceiro privado em terreno do Poder 
Público e, após a entrega da obra, o parceiro privado ficará durante 15 
anos administrando o prédio e a Administração efetuará pagamento 
mensal para utilizar o prédio com todos os serviços necessários. Depois 
do prazo de 15 anos fixado em contrato, a Administração passa a 
assumir a gestão direta do edifício construído.
Não. É vedada a celebração de contrato de parceria público-
privada nas seguintes hipóteses (art. 2º, § 4º):
I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez 
milhões de reais); (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017);
II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 
(cinco) anos; ou
III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão 
de obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a 
execução de obra pública.
OBS: O valor mínimo do contrato de PPP passou a ser de R$ 
10.000.000,00 (dez milhões de reais) após a modificação da Lei 
n. 13.529, de 2017.
Sim. Em ação de improbidade administrativa, é possível 
que se determine a indisponibilidade de bens (art. 7º, Lei 
n. 8.429/1992) em valor superior ao indicado na inicial da 
ação visando garantir o integral ressarcimento de eventual 
prejuízo ao erário, levando-se em consideração, até mesmo, 
o valor de possível multa civil como sanção autônoma (REsp 
1.176.440-RO, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado 
em 17/9/2013).
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NAS AÇÕES DE IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA HÁ FORO POR 
PRERROGATIVA DE FUNÇÃO?
QUEM JULGA AÇÃO DE 
IMPROBIDADE PRATICADA PELOS 
MEMBROS DO STF?
APENAS FUNCIONÁRIO PÚBLICO 
OCUPANTE DE CARGO PÚBLICO 
PODE PRATICAR ATO DE 
IMPROBIDADE?
TODOS OS ATOS DE IMPROBIDADE 
ADMITEM A FORMA DOLOSA E 
CULPOSA?
QUEM PODERÁ REPRESENTAR À 
AUTORIDADE ADMINISTRATIVA 
PARA INVESTIGAR A PRÁTICA DE 
ATOS DE IMPROBIDADE?
QUEM É LEGÍTIMO PARA AJUIZAR A 
AÇÃO DE IMPROBIDADE?
O MINISTÉRIO PÚBLICO SEMPRE 
PARTICIPARÁ DO PROCESSO DE 
IMPROBIDADE?
HÁ ABSOLUTA NULIDADE DO 
PROCESSO DE IMPROBIDADE CASO 
NÃO OCORRA OPORTUNIDADE 
PARA QUE O REQUERIDO 
APRESENTE DEFESA PRELIMINAR?
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Não, uma vez que sendo uma ação civil, não haverá foro por 
prerrogativa de função, que só existe em ação penal. A ação 
de improbidade será interposta no juízo de 1ª instância. A 
competência será da Justiça Federal se houver interesse da 
União, de autarquias ou de empresas públicas federais (art. 
109, I). Caso contrário, será a causa afeta à Justiça Estadual.
O STF fixou o entendimento de que a competência para o 
julgamento das ações de improbidade contra seus membros 
é do próprio STF (ele mesmo julga), ou seja, eventual ato de 
improbidade praticado por Ministro do STF, quem julga é o 
STF.
Não, já que o rol de agentes públicos que podem praticar 
atos de improbidade é amplo. Logo, basta exercer função 
pública (sob qualquer vínculo) que poderá responder por 
improbidade administrativa. Veja o que diz a lei:
Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, 
todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou 
sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, 
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades 
mencionadas no artigo anterior.
Não, pois apenas os atos que causem lesão ao erário, art. 10, 
admitem a forma culposa (não intencional).
Qualquer pessoa poderá representar à autoridade 
administrativa competente para que seja instaurada 
investigação destinada a apurar a prática de ato de 
improbidade. A representação, que será escrita ou reduzida 
a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, 
as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das 
provas de que tenha conhecimento.
Diferentemente da representação que vimos (comunicar, 
levar ao conhecimento), a legitimidade significa poderes 
para entrar com a ação. Nesse caso, a legitimidade para a 
propositura da ação caberá ao Ministério Público ou à pessoa 
jurídica interessada (aquela que sofreu o ato – entidades 
referidas no art. 1º).
Sim. O Ministério Público, se não intervir no processo como 
parte, atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena 
de nulidade. Logo, o MP participa de todas as ações de 
improbidade administrativa, seja como autor ou como fiscal 
da lei.
Segundo o STJ, a ausência de oportunidade para que o 
requerido apresente a defesa preliminar é causa de nulidade 
relativa, necessitando que seja demonstrado prejuízo para 
que se decrete a nulidade da ação
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AS AÇÕES DE RESSARCIMENTO 
AO ERÁRIO DECORRENTES DE ATO 
DE IMPROBIDADE SE SUJEITAM À 
PRESCRIÇÃO?
A LEI N. 9.784/1999 (LEI DE 
PROCESSO ADMINISTRATIVO) É 
APLICÁVEL A TODOS OS ENTES 
FEDERATIVOS?
A LEI N. 9.784/1999 (LEI DE 
PROCESSO ADMINISTRATIVO) É 
APLICÁVEL NO ÂMBITO DE TODOS 
OS PODERES?
QUAIS OS PRINCÍPIOS EXPRESSOS 
DA LEI N. 9.784/1999 (LEI DE 
PROCESSO ADMINISTRATIVO)?
QUAIS OS REQUISITOS PARA 
A CONVALIDAÇÃO DE ATOS 
ADMINISTRATIVOS?
O QUE É MOTIVAÇÃO ALIUNDE?
QUAIS OS HIPÓTESES DE 
IMPEDIMENTO DO PROCESSO 
ADMINISTRATIVO?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE A 
DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO DE 
COMPETÊNCIAS?
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Não! Pois o STF entendeu que as ações de ressarcimento ao 
erário decorrentes de ilícito civil estão sujeitas à prescrição, 
salvo se for ação de ressarcimento decorrente de ato de 
improbidade (RE n. 669069/MG).
Não. A Lei n. 9.784/1999 trata do Processo Administrativo 
Federal. Assim, a norma, em princípio, é aplicável apenas aos 
órgãos e às entidades da União no desempenho de atividade 
administrativa. Desse modo, os demais entes federativos, 
Estados, DF e Municípios, deverão editar lei própria para tratar 
dos processos administrativos dentro de sua área de atuação, 
pois a Lei n. 9.784/1999 rege o processo administrativo em 
nível federal. No entanto, não há impedimento para que 
ocorra a adoção da Lei n. 9.784/1999 a determinado Estado, 
por exemplo, desde que faça edição de lei contendo tal 
determinação.
Como dito, essa lei é aplicada para o Poder Executivo 
Federal. Porém, também se aplica aos Poderes Judiciário e 
Legislativo da União quando estiverem no exercício de função 
administrativa.
A Lei n. 9.784/1999 é constituída de 11 princípios 
expressos: legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, 
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, 
segurança jurídica, interesse público e eficiência. Todos esses 
princípios são de índole constitucional – alguns expressos na 
Constituição, outros implícitos.
O art. 55 da Lei n. 9.784/1999 trouxe três requisitos para a 
possibilidade de convalidação dos atos administrativos:
a) não acarretar lesão ao interesse público;
b) não acarretar prejuízo a terceiros
c) apresentar vício sanável.
Motivação aliunde é aquela motivação que faz remissão 
a determinado ato anteriormente praticado. Assim, por 
exemplo, quando o Presidente da República aplica demissão 
a servidor público federal, convencido pelo parecer exarado 
pela Advocacia-Geral da União (AGU), apontando as razões do 
parecer como sua justificativa, o ato não padecerá de falta de 
motivação. Outrossim, pode o Presidente da República, nesse 
caso, motivar sucintamente apontando as razões do parecer.
É impedido de atuar em processo administrativo o servidor 
ou autoridade que:
I – tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II – tenha participado ou venha a participar como perito, 
testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem 
quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o 
terceiro grau;
II – esteja litigando judicial ou administrativamente com o 
interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
De maneira resumida, a delegação ocorre quando um agente 
público transfere parte de suas atribuições. Dito isso, a regra é 
a possibilidade de delegação, não sendo admitida apenas se 
houver impedimento legal. Na delegação não existe relação 
de hierarquia. Já a avocação acontece quando um superior 
chama para si atribuição de seu subordinado. Logo, exige 
relação de hierarquia, sendo uma medida excepcional e 
temporária.
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DA DECISÃO DO RECURSO EM 
PROCESSO ADMINISTRATIVO PODE 
RESULTAR AGRAVAMENTO DA 
SITUAÇÃO DO RECORRENTE?
DA REVISÃO DO PROCESSO 
PODERÁ RESULTAR AGRAVAMENTO 
DA DECISÃO?
A LEI N. 8.112/1990 SE APLICA AOS 
EMPREGADOS DAS EMPRESAS 
PÚBLICAS E SOCIEDADES DE 
ECONOMIA MISTA?
QUAL O PRAZO PARA QUE O 
SERVIDOR EMPOSSADO EM CARGO 
PÚBLICO ENTRE EM EXERCÍCIO?
QUAIS SÃO AS FORMAS DE 
VACÂNCIA DO CARGO PÚBLICO?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE 
REMOÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO?
EXISTE EXCEÇÃO À REGRA DE 
INDEPENDÊNCIA DE INSTÂNCIAS?
QUANDO COMEÇA A CORRER 
O PRAZO PRESCRICIONAL DO 
PROCESSO DE AÇÃO DISCIPLINAR?
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Noções de Direito Administrativo
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Sim. Do recurso pode resultar agravamento! Veja que a lei 
dispõe que: se da decisão do recurso puder decorrer gravame 
à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que 
formule suas alegações antes da decisão. Assim, pode agravar, 
mas a autoridade deve, antes disso, intimar o interessado para 
que ele apresente alegações.
A revisão pode ser realizada a qualquer tempo, quando 
surgirem fatos novos. Pode ser realizada a pedido ou de ofício, 
e dela não poderá resultar agravamento da decisão.
Não. Em relação às empresas públicas e às sociedades de 
economia mista, o regime, tanto daquelas criadas em nível 
federal, como, também, pelos demais entes federativos, será 
o trabalhista, também chamado de celetista, por ser oriundo 
da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), tendo em vista o 
art. 173 da CF.
É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo 
público entrar em exercício, contados da data da posse.
Vacância é o ato contraposto ao de provimento, tornando vago 
o cargo anteriormente ocupado. São formas de vacância:
a) exoneração: forma de perda do cargo (a pedido ou não) do 
servidor em atividade, mas sem caráter punitivo (art. 34);
b) demissão: perda do cargo com caráter punitivo (ver arts. 127 
e 132);
c) promoção: é simultaneamente forma de provimento e de 
vacância;
d) readaptação: também é forma de provimento e de vacância;
e) aposentadoria: é a passagem do servidor definitivamente 
para a inatividade remunerada (passa a receber proventos). Ver 
arts. 186/195;
f ) posse em outro cargo inacumulável;
g) falecimento.
A remoção é odeslocamento do servidor, no âmbito do 
mesmo quadro, com ou sem mudança de sede, podendo ser:
a) de ofício pela Administração;
b) a pedido, a critério da Administração;
c) a pedido, independentemente do interesse da 
Administração
Já a redistribuição é o deslocamento de cargo, dentro da 
carreira, para outro órgão ou entidade do mesmo poder, com 
atribuições, responsabilidades e vencimentos equivalentes. 
Pode incidir sobre cargo ocupado ou vago.
Sim! A regra não é absoluta: a absolvição penal, por negativa 
do fato ou negativa de autoria, gera absolvição na via 
administrativa.
O prazo prescricional começa a correr quando o fato se torna 
conhecido por alguma autoridade competente para instaurar 
o processo administrativo.
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PODERÁ SER DETERMINADO O 
AFASTAMENTO PREVENTIVO DO 
SERVIDOR EM SEDE DE PAD?
COMO É FORMADA A COMISSÃO 
PARA A INSTAURAÇÃO DO PAD?
QUAL O PRAZO PARA A 
CONCLUSÃO DO PAD?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE 
ABANDONO DO CARGO E 
INASSIDUIDADE HABITUAL?
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO 
ATRIBUTO COMPETÊNCIA DOS 
ATOS ADMINISTRATIVOS?
O QUE É A TEORIA DA APARÊNCIA?
O ELEMENTO FORMA DO ATO 
ADMINISTRATIVO DEVE SER 
MANIFESTADO SEMPRE POR 
ESCRITO?
O VÍCIO DE FORMA É PASSÍVEL DE 
CONVALIDAÇÃO?
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Sim. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não 
venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade 
instauradora do processo disciplinar poderá determinar o 
seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 
(sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração (leia-se com 
remuneração). Isso podendo ser prorrogado por igual prazo, 
findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído 
o processo.
Essa comissão é um órgão colegiado composto por três 
servidores estáveis que deve devem ser designados pela 
autoridade competente, na ocasião da instauração do PAD. O 
único requisito para integrar a comissão é ser servidor estável. 
Porém, para ser o presidente da comissão, é necessário, além 
de ser estável, possuir nível superior ou o mesmo nível de 
escolaridade do indiciado, ou ainda ser titular de cargo de 
nível mais elevado ou do mesmo nível.
O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 
60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que 
constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual 
prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
Configura abandono de cargo a ausência intencional do 
servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos. 
É a conduta do servidor que, intencionalmente, deixa de 
comparecer ao trabalho por mais de trinta dias consecutivos. 
Por outro lado, entende-se por inassiduidade habitual a 
falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, 
interpoladamente, durante o período de doze meses.
A competência possui as seguintes características: é 
irrenunciável, improrrogável, imprescritível e inderrogável.
Por essa teoria, os atos praticados por funcionário de fato, 
em relação a terceiros de boa - fé, receberão a validade, e os 
seus efeitos serão mantidos, pois um terceiro de boa - fé não 
pode ser prejudicado por um ato que teve participação da 
Administração, tendo a aparência de legalidade.
Não. Forma é a exteriorização da vontade administrativa, 
que, em regra, será escrita, mas pode ser praticada de modo 
verbal, por gestos, por sons, por placas (pictórico) ou por 
meios mecânicos. A regra é que os atos sejam produzidos por 
escrito. Entretanto, alguns atos, por sua natureza, tornam-se 
inviáveis de serem produzidos por escrito.
Em regra, o vício de forma será passível de convalidação. 
Entretanto, se a lei exigir formalidade essencial para a validade 
do ato e esta estiver ausente, o ato será ilegal.
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QUAL A DIFERENÇA ENTRE 
MOTIVO E MOTIVAÇÃO DO ATO 
ADMINISTRATIVO?
O QUE SE ENTENDE POR TEORIA 
DOS MOTIVOS DETERMINANTES?
OS ATOS DISCRICIONÁRIOS SÃO 
PASSÍVEIS DE CONTROLE PELO 
PODER JUDICIÁRIO?
TODOS OS ATOS 
ADMINISTRATIVOS POSSUEM 
AUTOEXECUTORIEDADE?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ATOS 
COMPOSTOS E COMPLEXOS?
QUAIS ATOS NÃO PODEM SER 
REVOGADOS?
QUAIS AS PRINCIPAIS 
CARACTERÍSTICAS DOS BENS 
PÚBLICOS?
PERGUNTA:. DE QUEM É 
A COMPETÊNCIA PARA 
LEGISLAR E DE PROMOVER A 
DESAPROPRIAÇÃO?
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O motivo é a situação de direito ou de fato que autoriza a 
prática do ato administrativo. O motivo pode ser uma 
situação fática ou pode estar previsto em lei. Já a motivação é 
a justificação, a explicação das razões (motivos) que levaram 
o agente público a praticar o ato administrativo. A motivação 
integra o elemento forma do ato administrativo.
Por essa teoria, quando o ato for motivado, ele só será válido 
se os motivos apresentados forem verdadeiros, caso contrário, 
o ato será ilegal e passível de anulação. Ou seja, a motivação 
apresentada interfere na validade do ato administrativo. Se 
apresentar motivos falsos, o ato será ilegal.
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário. 
Contudo não cabe ao Poder Judiciário substituir o mérito 
(conveniência e oportunidade) dos atos administrativos. 
Assim, o Judiciário não pode, por exemplo, substituir a 
decisão do administrador que resolver investir em hospitais, 
ao invés de escolas. Porém, essa possibilidade não é absoluta: 
se, ao realizar o mérito administrativo,o agente público atuar 
com falta de razoabilidade ou proporcionalidade, o Poder 
Judiciário poderá fazer a anulação do ato, pois, ao atuar fora 
dos seus limites, o ato torna-se ilegal.
Nem todos os atos são dotados de autoexecutoriedade, 
uma vez que, em determinadas situações, a Administração 
depende de decisão judicial prévia para a implementação do 
ato, como, por exemplo, na ocasião de cobrança de multa, 
tributos, desapropriação, servidão administrativa.
Ato composto é aquele que resulta da vontade única de um 
órgão ou agente, mas depende da aprovação, ratificação ou 
confirmação por parte de outro para produzir seus efeitos. 
No ato composto, existe um ato principal e outro(s) ato(s) 
acessório(s) que apenas confirma, aprova, ratifica o ato 
principal. Constitui-se de uma vontade (ato) principal e outra 
instrumental. Na verdade, são dois atos: principal e acessório. 
Já o ato complexo é aquele que se forma pela conjugação 
de vontades de mais de um órgão (dois ou mais órgãos) ou 
agentes. O ato complexo somente estará formado quando 
todas as vontades exigidas forem declaradas. No ato complexo 
todas as vontades têm o mesmo nível, não havendo relação 
de ato principal e acessório, pois a conjugação de todas as 
vontades é imprescindível para a formação do ato.
Não podem ser revogados os atos: vinculados, consumados 
(euxaridos), atos que geram direitos adquiridos, os atos 
integrativos de um procedimento administrativo e os atos 
anunciativos.
Os bens públicos possuem como principais características: 
Inalienabilidade, Impenhorabilidade, Imprescritibilidade e 
Impossibilidade de Oneração.
A competência para legislar sobre desapropriação é da União, 
mas, para promover a desapropriação, a competência é 
comum. Promover a desapropriação significa efetivá-la.
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O QUE É INTERVENÇÃO RESTRITIVA 
E SUPRESSIVA?
ENTES POLÍTICOS PODEM 
DESAPROPRIAR BENS DE OUTROS 
ENTES?
QUEM PODERÁ SOFRER 
DESAPROPRIAÇÃO?
O QUE É IMISSÃO PROVISÓRIA DA 
POSSE?
PODEM A PEQUENA E A MÉDIA 
PROPRIEDADE RURAL SER 
DESAPROPRIADAS?
NA DESAPROPRIAÇÃO 
CONFISCATÓRIA, APENAS A PARTE 
DA PROPRIEDADE UTILIZADA 
DE MANEIRA ILEGAL SERÁ 
DESAPROPRIADA?
O QUE É O DIREITO DE EXTENSÃO?
QUAIS AS ESPÉCIES DE 
TREDESTINAÇÃO?
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Conforme aponta a doutrina, a intervenção do Estado na 
propriedade pode admitir duas formas básicas, a intervenção 
restritiva e a intervenção supressiva. A intervenção 
restritiva ocorre quando o Estado impõe restrições e 
condicionamentos ao uso da propriedade sem retirá-la de 
seu dono. O Estado não retira a propriedade do particular, 
apenas impõe condições ou restrições em seu uso. São 
modalidades: a servidão administrativa, a requisição, a 
ocupação temporária, as limitações administrativas e o 
tombamento. Já a intervenção supressiva ocorre quando 
o Estado, utilizando o princípio da supremacia do interesse 
público, transfere coercitivamente para si a propriedade de 
terceiro, em nome do interesse público. A modalidade dessa 
Intervenção é a desapropriação.
Sim. Entes políticos superiores podem desapropriar bens 
de outros entes da Federação, desde que haja autorização 
legislativa. Desse modo, a União pode desapropriar bens 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; os Estados 
podem desapropriar bens dos Municípios; os bens da União 
não são passíveis de expropriação; e os Municípios e o Distrito 
Federal não têm poder de desapropriar os bens das demais 
entidades federativas.
O sujeito passivo da desapropriação é a pessoa que terá 
o bem expropriado. Pode ser uma pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada. Ressalvada a União, qualquer pessoa física 
ou jurídica de natureza pública ou privada pode ter bem 
desapropriado. Ninguém está imune. Essa é a regra.
Ocorre quando o expropriante passa a ter a posse provisória 
do bem antes da finalização da ação de desapropriação. 
Significa que o Estado já irá atuar como se fosse proprietário 
do bem. Para tanto, deve haver declaração de urgência e 
depósito prévio (art. 15 do Decreto-Lei n. 3.365/1941).
Depende, pois a pequena e a média propriedade rural não 
podem ser desapropriadas para fins de reforma agrária 
SE o proprietário não possuir outra propriedade. Aí a 
impossibilidade é total! Mas, se ele tiver outra propriedade, 
nada impedirá.
A desapropriação sanção ou confiscatória se trata de 
modalidade de desapropriação com caráter punitivo ao 
proprietário que explora o cultivo de plantas psicotrópicas, 
não adequando, desse modo, o uso de sua propriedade à 
função social. O STF entende que a desapropriação deve 
ser estendida a toda a propriedade, mesmo que o cultivo 
seja em apenas parte dela.
O direito de extensão consiste no direito do expropriado 
de exigir que a desapropriação e a respectiva indenização 
se estendam à totalidade do bem, quando o remanescente 
permanecer sem aproveitamento econômico.
A tredestinação ocorre quando o poder público confere 
destinação diversa da prevista inicialmente ao bem 
desapropriado. A tredestinação pode ser:
a)lícita: a tredestinação continua sendo uma destinação 
pública (ex.: desapropriação para fazer escola, mas construção 
de um hospital no local);
b)ilícita: a destinação é diversa e não visa a interesse público, 
cabendo retrocessão (direito de preferência do ex-proprietário 
de reaver o bem objeto de tredestinação ilícita).
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QUAL O ENTE COMPETENTE PARA 
CRIAR NOVAS MODALIDADES DE 
LICITAÇÃO?
QUAIS OS PRINCÍPIOS DA 
LICITAÇÃO?
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DE 
DESEMPATE DE PROPOSTAS?
PARA INAUGURAR LICITAÇÃO DE 
OBRAS E SERVIÇOS DEVE HAVER 
NECESSARIAMENTE PROJETO 
BÁSICO E EXECUTIVO APROVADOS 
PELA AUTORIDADE COMPETENTE?
EM REGRA, QUAIS AS FASES DA 
LICITAÇÃO?
QUAIS OS PRAZOS MÍNIMOS 
A SEREM FIXADOS PARA A 
APRESENTAÇÃO DAS RESPECTIVAS 
PROPOSTAS EM CADA 
MODALIDADE DE LICITAÇÃO?
QUAIS OS TIPOS DE LICITAÇÃO 
EXISTENTES NA LEI 8.666/93?
PODEM SER COMBINADAS DUAS 
OU MAIS MODALIDADES DE 
LICITAÇÃO?
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A criação de nova modalidade de licitação é de competência 
da União, pois é assunto de norma geral, devendo ser feita 
por lei. Igualmente são os casos de contratação direta sem 
licitação, não podendo os demais entes criarem casos de 
dispensa do procedimento.
Segundo determina o art. 3º da Lei 8.666/93, os princípios 
da licitação são: legalidade, impessoalidade, moralidade, 
igualdade, publicidade, probidade administrativa, vinculação 
ao instrumento convocatório, e do julgamento objetivo.
Segundo a lei de licitações, a ordem de preferência é para 
bens e produtos:
I – produzidos no País;
II – produzidos ou prestados por empresas brasileiras, e
III – produzidos ou prestados por empresas que invistam em 
pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
IV – produzidos ou prestados por empresas que comprovem 
cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para 
pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência 
Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na 
legislação.
Não, pois fixa a lei que o projeto básico é requisito indispensável 
para a contratação de obras e serviços. Entretanto, o projeto 
executivo pode ser desenvolvido concomitantemente 
com a execução do contrato, desde que autorizado pela 
Administração (art. 7º, § 1º).
O processo licitatório desenvolve-se, como regra, em cinco 
fases:
EDITAL → HABILITAÇÃO → JULGAMENTO → HOMOLOGAÇÃO 
→ ADJUDICAÇÃO
Dependendo da modalidade a ser adotada, essas fases 
podem inverter-se, como é o caso do pregão, ou pode haver 
a supressão de uma delas, como ocorre com a modalidade 
convite, para a qual a lei não exige publicação de edital.
Os prazos são os descritos na tabela abaixo:
Concorrência
45 dias
Contrato celebrado em regime de empreitada 
integral ou licitação do tipo melhor técnica 
ou técnica e preço.
30 dias Demais casos.
Tomada de 
preços
30 dias
Licitação do tipo melhor técnica ou técnica 
e preço.
15 dias Demais casos.
Convite 5 dias – úteis.
Concurso 45 dias.
Leilão 15 dias.
Pregão 8 dias – úteis.
Os critérios para julgamento das propostas são os chamados 
tipos de licitação. Sendo constituídos nos seguintes critérios, 
exceto na modalidade concurso:
I – a de menor preço – quando o critério de seleção da 
proposta mais vantajosa para a Administração determinar 
que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de 
acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar 
o menor preço;
II – a de melhor técnica;
III – a de técnica e preço;
IV – a de maior lance ou oferta – nos casos de alienação de 
bens ou concessão de direito real de uso.
Não! A Lei n. 8.666/1993 veda a criação de outras modalidades 
de licitação ou a sua combinação.
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QUAIS OS VALORES ATUALIZADOS 
PARA A ESCOLHA DA RESPECTIVA 
MODALIDADE DE LICITAÇÃO?
O QUE É LICITAÇÃO DESERTA?
QUAL A PRINCIPAL DIFERENÇA 
ENTRE OS CONTATOS DE DIREITO 
PÚBLICO E OS CONTRATOS DE 
DIREITO PRIVADO CELEBRADOS 
PELA ADMINISTRAÇÃO?
QUAL A NATUREZA DOS 
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS?
EM REGRA, QUAL A VIGÊNCIA DOS 
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS?
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
PODERÁ RESCINDIR 
UNILATERALMENTE O CONTRATO?
QUAIS AS HIPÓTESES DE RESCISÃO 
UNILATERAL DO CONTRATO PELA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?
QUAL A RESPONSABILIDADE 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
PELOS DÉBITOS TRABALHISTAS 
RESULTANTES DA EXECUÇÃO DO 
CONTRATO?
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Segundo o Decreto n. 9.412/2018, ficam atualizados nos seguintes termos:
I – para obras e serviços de engenharia:
a) na modalidade convite – até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);
b) na modalidade tomada de preços – até R$ 3.300.000,00 (três milhões e 
trezentos mil reais);
c) na modalidade concorrência – acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões 
e trezentos mil reais);
II – para compras e serviços não incluídos no inciso I:
a) na modalidade convite – até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil 
reais);
b) na modalidade tomada de preços – até R$ 1.430.000,00 (um milhão, 
quatrocentos e trinta mil reais);
c) na modalidade concorrência – acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, 
quatrocentos e trinta mil reais).
A licitação deserta é uma hipótese de licitação dispensável em 
que o agente público pode decidir não realizar licitação por 
motivo de ausência de interessados à licitação anterior e esta, 
justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a 
Administração, mantidas todas as condições preestabelecidas.
A principal diferença entre as duas espécies de contratos 
(contratos administrativos e contratos de direito privado) 
são as chamadas cláusulas exorbitantes ou de privilégio, que 
conferem uma série de prerrogativas à Administração em 
detrimento do contratado. Essas cláusulas estarão presentes 
nos contratos de direito público.
Todo contrato administrativo tem natureza de contrato de 
adesão, pois todas as cláusulas contratuais são fixadas pela 
Administração. Contrato de adesão é aquele em que todas as 
cláusulas são fixadas por apenas uma das partes, no caso do 
contrato administrativo, a Administração.
A vigência dos contratos deve ficar adstrita à vigência dos 
respectivos créditos orçamentários. Dessa forma, os contratos 
terão duração, em regra, de um ano, pois é o prazo de 
vigência dos créditos orçamentários repassados aos órgãos 
e às entidades. Conforme a Lei n. 4.320/1964, o crédito 
orçamentário tem duração de um ano e coincide com o ano 
civil.
Sim! Essa é inclusive, uma cláusula exorbitante, porque 
somente a Administração Pública pode rescindir 
unilateralmente. O contratado, se quiser uma rescisão, terá 
que ter a concordância (acordo) da Administração Pública ou, 
se não tiver sucesso no acordo, uma rescisão determinada por 
via judicial.
O art. 78 da lei de licitações prevê várias formas de extinção dos contratos administrativos. 
As seguintes são as hipóteses de rescisão unilateral pela Administração:
I – o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
II – o cumprimento irregular de cláusulas contratuais,

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