Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MANUAL DO Coração de Jesus PARA OS ASSOCIADOS DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO 31• EDIÇAO BRASILEIRA 505•-554• MILHEIROS I 9 6 � http://alexandriacatolica.blogspot.com.br Imagem do Sagrado Jesus venerada na Igreja tíssimo nome de Jesus DIAS SA,;TOS DE GUARDA Circunci ão de Nos o Senhor - 1• de janeiro. Epifania (Reis) - 6 de janeiro. A c. de Nosso Senhor - 40 dias depois da Páscoa. Corpo de Deus - 5•-feira depois da SS. Trindade. São Pedro e São Paulo - 29 de junho. Assunção de Nossa Senhora - 15 de agôsto. Todos os Santos - 1° de novembro. Imaculada Conceição - 8 de dezembro. atai - 25 de dezembro. Imprimi Poteu Ex commissione Emmi. ac Revmi. Archiepisc. S. Se· bastiani Flumio. Ianuarii. P. losephm da Frota Gemi/, S .I. Flumine Januario, 8 dec. 1964. TODOS O DIREITOS RF ERV.ADO http://alexandriacatolica.blogspot.com.br O APO. TOLADO DA ORAÇÃO . ·o BRA. IL O tttiiJJfÍmtnlo tJPiritual Jo BraJil ; obra do lfpoJtolado da Orarão. Ora, q Apostolado da Orarão tudo dtr•t ao Pt. Taddti. (Cardtal L•mt). A dev ào ao S. Cornçilo de Jesus cantada nos inA plrados rsos de Anchieta, primeiro apóstolo do Dra sU, prop ada no éculo XVIU pelo ardor lncansâ vel de briel 1\lalagrida, o apóstolo mârtir, teve com um erceiro filho da Companhia de Jesus, o apogeu orioso do seu apostolado. A l9 d outubro de 1871, o Pe. Bartolomeu Taddei, chamado om razllo Apóstolo do Coração de Jesus, fundava ltu o primeiro centro do Apostolado da Oraçllo n Brasil. Era o grllozlnho de mostarda. Ho je, passa s 90 anos, os centros são mnls de 6.000 com 4.000.000 associados. O Apost ado da Oraçllo, aproximando ns ntmaA do Coração ino e da Eucaristia, de terrou o janse nismo no rasU e lançou os mais sólidos alicerces p!Lra a vi cristã de nossa pátria. Com seu humUdo :'IIEN AO O de Itu, o ardente Pe. Taddei, alertou ns consciê las para a defesa dos seus direitos Bala o 19 Congresso Católico do Bra om os outros do Rio e de . Paulo, fo delras Jlrimlclas da AÇAO CATóLI A OClAL. lo da Oração no Urasil, entoa um hino o Cora�\lio 'antlsslmo, fonte de todo o bem, rnj:'a -lhe humildemente dilate e consolide seu REI '0 E A11JOR ·o. CORAÇOE DE TOnOS OS Ull.ASlllllOS. ganhando-os Individualmente pe la sua con ração pessoal, col tlvamente pela con- :! MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS so.graç>io de tõdas a� suas famlllas, de suas o.asocln çõos religiosas e ch·ls, dos Rens municfplo tosta dos, até reinar plenamente como REI DO B A IL, conforme pede a CON AORAÇAO NACION que Ih fiz mos no XXXVI Congresso Eucarlst o In- ternacional. · i OFERECIME TO DO DIA Ofereço-Vos, 6 meu Deus, em união co o San tíssimo Coração de Jesus, e pelo Coração macu lado de Maria, as orações, obras, sofri ntos e alegrias dêste dia, em reparação de nossas fensas c por tôdas as intenções pelas quais o m mo di vino Coração está de contínuo a interce r e sa crificar-se em nossos altares. Eu vo-los o eço de modo particular pelas intenções recomen das aos associados do Apostolado neste mês e te dia. Indulgências 1. Plenária, nas condições de costume, que, pela manhã, oferecerem a Deus, co fórmula, o trabalho de todo o dia, quer m intelectual; 2. Parcial do 1100 anos, tOdas as vêzes q os fiéis ualquer ai, quer pelo menos de coração contrito, renovar devota mente, com qualquer piedosa. invocação, a erta dês te trabalho presente. O presente decreto lerá pa ra sempre, não obstante qualquer coisa e ontrârlo. Em Roma, da Sagrada Penitenciaria aos 25 de novembro de 1961. ESTATUTOS DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO TA PONTIFíCIA DE APROVAÇÃO Ao nosso dileto Filho JOÃO BATISTA JANSSENS ·Prepó to Geral da Companhia de Jesus e Diretor Geral a Associação do «Apostolado da Oração» PIO XII, PAPA Filho, Saú e Bênção Apostólica. A (i de atender às necessidades dos tempos, as divers instituições de zêlo pastoral precisam al gumas êzes, conservando embora sua índole e es pírito �óprio, adaptar-se às novas circunstâncias. Tal fi o que aconteceu outrora à Pia Associa ção de inada Apostolado da Oração. Nascida de modest inícios, desenvolveu-se depois pelo espa ço de is de cem anos, como uma grande Obra que, pa se adaptar às novas condições, mais de uma ve (foi a última em 1896) remodelou seus Estatut, conservando porém integralmente o que parecia sencial à Associação. De de tão são já passados 50 anos, durante os quais a · ApostóliC'.a publicou não poucos doeu; 10 MA UAL DO CORAÇAO DE JESUS mento e exortações sôbre as diversas espécies de apostolado e que louvam grandemente o Pio Soda lício, como oportuno para os nossos temp s. Jul garam pois, com razão, seus diretores, que êle te ria por diante muito maior eficácia, se assi ilasse e como que se impregnasse da fôrça dêstes tos da Santa é. Por êste motivo fêz-se uma c dadosa revisão dos E tatutos da Pia Associação ue sob nova forma, foram apresentados à Sé Ap tólica. Nó , que conhecemos perfeitamente o frutos abundantissimos dêste Apostolado especia e que em várias ocasiões o recomendamos com t to en carecimento, mandamos examinar os s reditos Estatutos e a sim revistos pareceram-No dignos de Nossa inteira aprova�ão. Com efeito, êles mostram em plena I portãncia e o valor do piedoso Sodalício, tando-o como instrumento eficacíssimo p a o mi nistério apostólico dos nossos dias, que salvação individual dos fiéis, quer para o universal das almas. Em relação a ê te ofício pastoral, há ês pon tos nos novos Estatutos que julgamos erecer uma recomendação particular. Em primeiro lugar, levando esta Ass ação os · fiéis a auxiliarem o ministério da lgre , com o · oferecimento que fazem a Deus de sua orações, trabalhos, sofrimentos e sacrifícios, e a olabora rem a sim em propagar o Reino de sto, não õmente desperta nêles o zêlo das ai e uma intensa solicitude da salvação do pró o, mas também anima e desenvolve o uso daq s meios e fôrças sobrenaturais, dos quais depen o suces so e eficácia de todos os trabalhos ap ó!icos. APROVAÇÃO PONTIFICIA li Por esta razão faz também com que tal aposto lado não se limite a urna mera atividade exterior, nem fique desprovido de. frutos duradouros. Além disto, merece especial menção o modo per feitíssimo com que os associados do «Apostolado da Oração» são levados a orar e dedicar-se ao apostolado. Dêles não se exige apenas urna ou ou tra forma de oração, mas são exortados a trans formar a vida inteira numa oração que se eleva a Deus, e num sacrifício de si mesmos pela causa do apostolado. Por meio do oferecimento diário, que é o elemento essencial do «Apostolado da Ora ção», e que se aperfeiçoa com outros exercícios de piedade, dirigidos principalmente ao Coração San tíssimo de Jesus, tôda a vida de seus membros se .transforma num sacrifício de louvor, de im petração e desagravo. Põe-se desta maneira em prática o que no batis mo se havia iniciado: o dever do cristão viver urna vida que seja um sacrifício oferecido, em Cristo e com Cristo, a Deus Pai, para a salvação das ai- . mas. Os variados exercícios de piedade de que o «Apostolado da Oração:�> lança mão, para comple tar e aperfeiçoar êste oferecimento, considerados em conjunto, formam um resumo da perfeição cris tã, e proporcionam todos os meios para os fiéis santificarem sua vida no sacrifício do Apostolado e tornarem frutuosissirno o mesmo apostolado com a santidade da sua vida. Pelo mesmo fato de proporcionar uurna forma perfeitíssima de vida cristã» (Carta Ap. de Pio XII ao Prep. Geral da C. dt! J., 19 de setembro de 1948, A.A.S. , a. XL, vol. XV, p. 500), o cApostola do da Oração:. encerra também um corno resumo 12 MANUAL DO CORAÇÃO DE JE US -e diretório do ofício pastoral, que pode ser de grande utilidade aos Sagrados Pastôres, em meio da ll'rande variedade das obras apostólicas. Se êles conseguirem que as ovelhas a· Si confia das façam com empenho e constância os atos pro postos pelo «Apostolado da Oração», sem dúvida alguma se terãodesincumbido de grande parte do eu encargo pastoral. Sim, porque levar os fiéis ao oferecimento cotidi:mo, é habituá-los e exor tá-los a oferecer a própria vida em sacrifício a Deus Pai, juntamente com Cristo, e a aspirar to dos os dias àquela perfeição cristã, que fará real mente da vida de cada um urna oblação que não seja Índigna de Deus. Convidando os associados a unirem êste ofere cimento ao Sacrifício Eucarístico e a se aproxi marem com a maior freqüência possível da Mesa agrada em espírito de reparação, esforçam-se os Sagrados Pastôres para que os fiéis façam do In cruento Sacrifício do Altar o centro de sua vida. I Exortando-os ainda a oferecer a sua oblação pe las mãos de Maria, e a rezar, com piedade e de bom grado o Rosário, como filhos amantíssimos, que desejam testemunhar sua confiança no Cora ção tão misericordioso de nossa Mãe, os Pastôres Sagrados os formam na devoção prática e sólida para com a Virgem Mãe de Deus. Quando ensinam aos associados que devem ofe recer todos os dias suas orações, frabalhos e so frim nto , pelas necessidades da anta Madre Igre ja segundo os desejos do Vigário de Cristo, ou co mo se costuma dizer, pelas sua intenções, não só fomentam nêlcs o amor à Igreja e o hábito de sen tir perfeitamente de acôrdo com Ela, mas nutrem, APROVAÇAO PONTIFICIA 1:1 como filhos da obediência, uma intensa dedicação ao Sumo Pontífice, sem a qual não pode haver união verdadeira entre os membros e a Cabeça do Corpo Místico. Finalmente na devoção acendr.ada ao Coração acratíssimo de Jesus, que é como que a alma des ta Pia Associação, os fiéis são chamados à união mais intima com Cristo. Daí a caridade mais fer vorosa para com o próximo, daí suas orações, tra balhos e sofrimentos elevados ao grau mais alto de eficácia. Daí vem o zêlo de se consagrarem ao Divino Coração e de Lhe oferecerem incessantes atos de desagravo, os quais, sabemos de suas divi nas promessas, O levarão a derramar, como vemos, torrentes de misericórdia e de graça sôbre os ho mens oprimidos por tantas misérias. E não devemos esquecer que êste resumo e di retório do ofício pastoral, de que falamos, se pode fàcilmente acomodar às diversas classes da socie dade, de modo a corresponder à índole, às aspira ções e às exigências de cada um, graças às Secções especializadas, que a Associação organiza - co mo, por exemplo, as «Ligas do Sagrado Coração» para os homens e a «Cruzada Eucarística» para as crianças, já tão louvadas pela Sé Apostólica. Pelo que, com Nossa autoridade, de bom grado aprovamos os novos Estatutos da Pia União do «Apostolado da Oração», e assim renovada a reco mendamos encarecidamente aos sagrados Antísti tes, confiando plenamente que êles haverão de pro pagá-la, com todo o cuidado e diligência, à medida de suas fôrças. Pois alimentamos segura esperan ça de que a Pia Associação, longe de perturbar e invadir as outras obras de apostolado, haverá de 14 MANUAL 00 CORAÇI\0 OE J ESUS elevá-las a um grau mais alto de santidade, im pregnando-as daquele espírito de santidade e de amor para com Deus e os homens, que assiste con tinuamente no Coração Santíssimo de Jesus, e que inspira a agir como se deve. Entretanto, como penhor das graças celestiais e de Nossa paterna benevolência, a Ti, dileto Fi lho, e a todos os diretores e membros da mesma Associação, concedemos, com todo o afeto no Se nhor a Bênção Apostólica. Dada em Roma, junto a S. Pedro, no dia 28 de outubro, na festa de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei, do ano de 1951, décimo terceiro do Nosso Pon tificado. PIO XII, PAPA * * * ESTATll'l'OS DO .\POSTOLADO DA OHAÇ,\0 PltOtl:l\110 Êstes novos E tatutos não alteram a natureza e o fim do Apostolado da Oração, mas tem por objetivo apenas explicá-lo, de acôrdo com as Cons tituições Apostólicas mais recentes e adaptá-lo às necessidades atuais, conservando fielmente a idéia do seus fundadores. Portanto, em qualquer lugar que o Apostolado se desenvolva de modo a não concordar com os novos Estatuto , sem ir, no entanto, de encontro ao fim, à natureza e aos elementos essenciais da nos a associação, com grande discreção e prudên cia deverá acomodar-se aos novos Estatutos de maneira que nem se destrua bem algum, nem se de cuidem a nova orientaçõe . J. 'A1' HEZA E FUr 00 APOSTOI.AilO DA. ORAÇ O O Apostolado da Oração é uma pia umao de fiéis que vivem não sõmente para a própria sal vação, mas colaboram também, com a oração e o sacrifício apo tólicos, para edificar o orpo 1\fís tico de Cri to ou seja, para propagar o seu Heino na tena. abendo que, como membros de Cristo, são res ponsáveis também pela alva�.ão do próximo, unem sua vida com o mesmo Cristo, que está sempre a interceder no céu e a se oferecer no sacrifício da Missa: isto é, rezam e oferecem sacrifícios segun- 16 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS do as intenções de Seu Coração, não só recitando certas fórmulas, mas também oferecendo tôda a sua vida com Cristo a Deus Pai. Com esta oferta de si mesmos desejam pôr em prática aquilo que pela fé sabemos: que somos uma só coisa em Cristo pela graça, numa inefá vel comunhão de vida, e que nos devemos confor mar com :ltle. no· trabalho, na oração e no sofri· mento, à medida de nossas fôrças. 11. O APO TOLADO DA ORAÇAO E A DEVOÇAO AO CORAÇAO Sl\10. DE JE U Esta união íntima com Cristo na oração e no sacrifício, não é possível sem a união mútua do amor. Da parte de Cristo o símbolo e a fonte dês te amor é o seu Coração, do qual manaram todos os mistérios da nossa religião e a própria Igreja. Da nossa parte de nenhum outro modo podemos corresponder melhor a êste amor do que com a devoção ao Coração Santíssimo de Jesus, que nos leva ao conhecimento do mistério do amor divino e nos· excita ao verdadeiro amor de Deus. Portanto o Apostolado da Oração, prÓmóve por todos os meios a devoção ao Coração Santíssimo dE' Jesus. Anima os seus associados a se formarem no espírito desta devoção, a praticarem e a pro· pagarem os seus exercícios. Além disto também a considera como um meio que. conforme o modo de pensar da Igreja, corresponde de maneira par· ticular às necessidades do nosso tempo, preparan· do e promovendo o advento do Reino de Deus no mundo. ESTATUTOS 17 De modo que a devoção ao Santíssimo Coração de Jesus está tão unida e é tão própria do Apos tolado da Oração que «com tôda a razão se pode dizer que o Apostolado da Oração é uma forma perfeita de piedade para com o Coração Santíssimo de Jesus, e vice-versa, que a piedade para com o Coração Santíssimo de Jesus não se pode de ma neira alguma separar do Apostolado da Oração» (Pio XII ao M.R .P. Prepósito Geral da C. de J. 19 de setembro de 1948). Ill. �fEIOS E PRATIOAS Para alcançar o seu fim, usa o Apostolado da Oração de meios ou práticas que, apesar de não serem todos obrigatórios para todos, formam no entanto em seu conjunto uma verdadeira regra de vida cristã, e encerram um resumo da perfei ção cristã. Lembrem-se os Pastôres de almas que êste con junto dos vários exercícios do Apostolado da Ora ção se lhes oferece um ótimo meio de formar no verdadeiro espírito cristão e apostólico tôda a classe de fiéis a si confiados, conforme a medida da graça que Deus lhes concede. A) Primeira prática : O oferecimento cotidiano. A primeira e principal obrigação dos associados é o oferecimento cotidiano, em que cada um ofe rece diàriamente a Deus tôdas as suas orações, obras, alegrias e sofrimentos em união com Cris to e com as intenções de Seu Coração, segundo lll MANUAL DO CORAÇAO DE J ESUS as quais �le, como Cabeça de seu Corpo Místico, está continuadamente intercedendo e oferecendo- e em sacrifício por nós. Em virtude de nossa união com Cristo esta oblação não só confere às nossas ações uma fôrça impetratór'ia e satisfatória, mas transforma a nossa vida inteira num sacrifício de louvor e de expiação. E porque esta nossa união com Cristo nossa Ca beça supõenecessàriamente uma união íntima com o Sumo Pontífice, seu Vigário na terra, o Aposto lado da Oração propõe, cada mês, a todos os asso ciados, doi motivos de orar ou intenções, uma geral e outra missionária «que o próprio Romano Pontífice examina, aprova e abençoa com uma bên�.ão celestial» (Cf. Epist. Pio XII «Cum pro xime exeat», de 16 de junho de 1944). B) egunda prática : O S. acrificio da Missa e a comunhão reparadora. Êste oferecimento cotidiano recebe a sua per feição plena da união com o Sacrifício Eucarís tico, no qual as nossas oblações em Cl"isto e com Cristo, sacerdote e vítima, se santificam e se tor nam participantes do infinito valor do seu sacri fício. Portanto unam o associados o mais inti mamente possível seu ofereciménto diário com o acrifício da Missa, e particularmente se persua dam que, sendo o pecado o maior obstáculo para o Reino de Cristo, êste sacrifício nos proporciona o grande meio de satisfazer ao Eterno Pai ofendido pelos nossos pecados e também de desagravar as injúrias feitas ao mesmo Coração de Jesus. Façam, portanto, os associados, pelo menos uma vez no mês, a comunhão em espírito de desagravo, ESTATUTOS 19 para satisfazer ao Senhor pelos pecados próprios e pelos alheios e implorar Sua misericórdia. · São também aconselhados a ouvir Missa duran te a semana com a assiduidade que lhes fôr possí vel e a se aproximar freqüentemente da Sagrada Mesa, durante o mês. C) Terceira prática: A devoção a ossa Senhora. Conhecendo bem que a Bem-aventurada Virgem Maria faz junto de Deus as vêzes de nossa Mãe e Advogada, e que sua intercessão dá a nossas ora ções uma eficácia particular, os associados recor rem também ao Coração Imaculado e maternal da Bem-aventurada Virgem Maria e por suas mãos oferecem a oblação cotidiana ao Coração de Jesus e a Deus Pai. Além disto, são também aconselha dos a rezar cada dia, como prova de confiança fi lial no Coração misericordiosíssimo da Mãe de Cristo e nossa Mãe, pelo menos uma dezena do rosário de ossa Senhora, ou também o têrço in teiro, se fôr possível. IV. EXERCICIO DE DEVOÇAO AO !110. CORAÇAO DE JESU endo a devoção ao Santíssimo Coração de Jesus essencial ao Apostolado da Oração, os associados promovem por todos os meios as principais formas dêste culto, tantas vêzes recomendadas pela auto ridade eclesiástica, a saber: em primeiro lugar a consagração pessoal ao Santíssimo Coração de Je sus, e também a das famílias e de tôdas as comu nidades; a celebração da Festa de Cristo-Rei; além disto os vários exercícios de «reparação», 20 MANUAL DO COHAÇÃO DE JESUS tais como a hora santa, a Comunhão reparadora, principalmente na 1' sexta-feira do mês, e em pri meiro lugar a celebração da Festa do Sagrado Co ração de Jesus. V. ORGANIZAÇAO DO APOSTOLADO DA ORAÇAO A) O Apostolado da Oração tem sua organização própria, a qual no entanto - ressalvados os ele mentos essenciais - pode e deve adaptar-se às di n•rsas circunstâncias. B) O Diretor Supremo do Apostolado da Oração P o próprio Prepósito Geral que ao tempo fôr da Companhia de Jesus, o qual pode delegar o seu ofí cio a outra pessoa de sua escolha. Êste, por sua vez, nas várias regiões é auxiliado pelos Secretários Nacionais ou Regionais, conforme desempenham o ofício numa nação inteira, ou nalguma região, ou em relação a algumas obras do Apostolado da Ora ção. O «Centro» principal do Apostolado da Ora !;ãO está em Roma, na Cúria Generalícia da Com panhia de Jesus. C) O Apostolado da Oração se organiza de acôr do com as dioceses. Em cada diocese se pode no mear um ou, se assim parecer conveniente por motivos particulares, ainda mais Diretores dioce sanos os quais são designados pelo Ordinário do lugar e t!m seguida constituídos pelo Diretor Ge- ral ou pelo seu Delegado. ' D) Na diocese podem-se erigir Centros, em to dos os lugares que parecer conveniente, por exem plo: em paróquias, igrejas, institutos religiosos, escolas, etc. Os dito.11 Centros são eretos pelo Di- ESTATUTOS 21 t·ctor diocesano. E' êle também quem, com a apro vação do Ordinário do lugar, nomeia os seus dire tores, que se chamam Diretores locais e devem ser sacerdotes. Tal nomeação, se fôr anexa a de terminado oficio (por exemplo: de Pároco, de Di retor espiritual, etc.) valerá também, se não fôr expressamente revogada, para seus sucessores no mesmo ofício. E) Tanto os Diretores diocesanos como os locais estão sujeitos ao Ordinário do lugar, mesmo no que diz respeito ao Apostolado da Oração, e.'tce tuando o que c refere aos Estatutos aprovados pela Sé Apostólica. F) Compete aos Secretários nacionais ou regio nais ajudar os l>iretores diocesanos e locais, sub ministrando-lhes tudo o que fôr útil, para propa gar e desenvolver o Apostolado da Oração na re gião que lhes é confiada. Êles ·também editam o «Mensageiro do Coração de Jesus:o, órgão oficial do Apostolado da Oração, e outros folhetos e es critos, que sirvam para o fim do Apostolado da Oração. E' por êle , finalmente, que de ordinário se correspondcm a Direção Geral e os Diretores diocesanos e locais. VI. ADl\H , l'ÃO DOS AS OCIADOS Para válida admissão dos associados é necessá l'ia e suficiente a in crição de seus nomes, feita com seu consentimento, no livro de registo ou no fichário de um Centro legalmente constituído. Para serem membros da associação exige-se de todos unicamente o oferecimento cotidjano, pelo modo acima mencionado. - Recomenda-se-lhes, po- 22 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS rém, insistentemente que, além da dita oblação, façam a comunhão reparadora uma vez ao mês e · rezem todos os dias uma dezena do têrço de Nossa Senhora. - Todos os restantes exercícios de pie dade são recomendados como meios para levar mais fàcilmente uma vida cristã e alcançar o fim do Apostolado da Oração . . Façam os associados, conforme as possibilidades de cada um, com tôda a fidelidade os vários exer cícios, de modo especial o oferecimento diário, e se esforcem com tôda a diligência por viverem cada dia mais conforme o espírito do Apostolado da Oração. VII. ZELADORES A) Para propagar o Apostolado da Oração e suas obras também os zssociados devem concor rer. Os que estão para isto preparados e são admi tidos pelo Diretor, se chamam Zeladores. Seu ofí cio é recrutar associados e formá-los ·no espírito do Apostolado da Oração. B) Para fazerem como devem e com proveito o seu ofício, reúnam-se em tempos determinados, possivelmente todos os meses, e o Diretor local ou outro sacerdote competente os instrua, fortale cendo e desenvolvendo sua vida espiritual e ades trando-os também particularmente no. modo de exercitar o seu apostolado. Tenham principalmen te a peito firmar-se no espírito apostólico e na prática fervorosa da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, por meio dos dias de recolhimento e dos exercícios espirituais. C) Sendo de máxima importância para o bem do Apostolado da Oração e de suas obras que os ESTATUTO 23 Zeladores estejam imbuídos do espírito de oração e de apostolado, devem esforçar-se grandemente os Diretores, a fim de que êles sejam sempre em nú mero suficiente e se empreguem conforme as vá rias necessidades e condições pastorais. Tanto vale e alcança o Apostolado da Oração, quanto valerem o Zeladores e Diretores. Vl.U. 'EQÇOE. DO APO 'TOLADO DA ORAÇAO A) Para se adaptarem melhor às diversas con dições de pessoas e de lugares, podem-se estabe lecer nas várias localidades, com a aprovação do Diretor Geral, ecções especiais do Apostolado da Oração, designadas com seus nomes próprios, co mo «Cruzada Eucarística», «Ligas do Sagrado Co ração», etc. B) Estas secções conservam os fins, as práti cas e a organização substancial do Apostolado da Oração; acrescentam porém algumas obras parti c.ulares de piedade e de zêlo apostólico. IX. REJ,AÇAO DO APO TOLADO DA ORAÇAO COM A AÇAO CATOLICA E O TUA OBRAS UELIGIO AS utrindo e fomentando o Apostolado da Oraçãoa vida interior, que nos une continuamente a Deus e que é a alma e a fôrça de todo o apostolado vigo roso; alentando e instruindo, além disto, os asso ciados, no zêlo apostólico, grandemente «Contribui para promover e tornar cada dia mais fecundas a Ação Católica e as outras associações que auxi liam a obra de apostolado da Igreja». Portanto, o Apostolado da Oração exorta grandemente e incita os associados a darem seus nomes e a colaborarem nas obras apostólicas, principalmente na Ação Ca- 24 MANU A L DO CORAÇAO DE JESUS tólica (Cf. Carta de Pio XII, de 16 de junho de l944). X. INDULGE:NCIA E PRIVILE:GIO Para o futuro terão vigor unicamente os priVI légios e indulgências que foram reconhecidos pela Sé Apostólica no dia I• de abril de 1952 e que se enumeram a seguir. * * * A Sagrada Penitenciaria Apostólica, por ocasião da aprovação dos novos Estatutos do Apostolado da Oração benignamente concedeu, a 1• de abril de )952, as seguintes indulgências em favor da men cionada Associação: A) Indulgências para todos os Associados. I. PLENARIA, 1• nas condições costumadas: a) no dia da entrada nesta Pia União ou em qual quer uma de suas Secções; b) nas festas do Santíssimo Coração de Jesus, de N. S. Jesus Cristo-Rei e da Imaculada Concei ção de Nossa Senhora; c) na primeira sexta-feira e no primeiro sábado de cada mês; d) na festa do S. Padroeiro mensal indicado pe los Diretores da Associação a cada associado no · próprio bilhetinho de cada mês; e) uma vez na semana; f) tôdas as semanas também quando, conforme o Rescrito de Pio IX de 13 de maio de 1875 e o Bre ve de Leão XIII de 30 de março de 1886, fizerem o exercício da Hora Santa; 26 MA 'UAL DO CORAÇAO DE JESUS g) se costumarem rezar diàriamente uma deae na do S. Rosário: nas festas da Oração de N. . Jesus Cristo (Têrça-feira depois da septuagésima), do Coração Imaculado de Maria e na Solenidade de S. José, Espôso da mesma Bem-aventurada Vir gem Maria Mãe de Deus; 2• tôdas as vêzes que, confes ados, fizerem a Comunhão reparadora, visitando piamente alguma Igreja ou oratório público e rezando pelas inten ções do Sumo Pontífice; 3• tôda as vêzes que no tempo pascoal, depoi de haverem satisfeito ao preceito e de se haverem confessado, se aproximarem da Mesa Eurarística, com intenção de reparar com seu exemplo o escân dalo dado pela transgres ão dêstc preceito, se aljm disto, visitarem alguma igreja ou oratório público, c piamente orarem como acima ficou dito; 4° cada mês, no dia da Comunhão Geral, se dela participarem, depois de se haverem confessado e e, além di to, visitarem alguma· igreja ou orató rio público e rezarem pelas intenções do Sumo Pontífice; s• em artigo de morte, para cada um dos associa dos que, depoi da confissão e da comunhão ou, se o não puder fazer, pelo menos contrito invo car de coração o antissimo om de Je us (não lhe sendo po ível pronunciá-lo oralmente) e acei tar pacientemente a morte das mãos de os o nhor como castigo do pecado; 11. PAR lAL, a lucrar-se pelo menos com o co ração contrito: Jv de 300 dias, uma vez ao dia, se recitarem o ato de oferecimento próprio da A sociação; I DULOI!NCJAS 27 2• de 100 dias, a) cada vez que o renovarem durante o dia; . b) a cada ação que fizerem nas intenções do Apostolado; c) cada vez que assistirem a funções públicas, trazendo ostensivamente a imagem do Sagrado Co ração de Jesus; d) cada vez que rezarem uma dezena do Rosário pelas intenções do Sumo Pontífice. B) I ndulgências para os zeladores. I. PLENÁRIA, nas condições costumadas: 1• no dia em que fizerem sua consagração total ao Sagrado Coração de Jesus; 2• duas vêzes no ano quando, trazendo a cruz própria de seu cargo, ornada com a imagem do Sagrado Coração de Jesus, renovarem a mesma consagração; 3• duas vêzes no mês nas festas dos Ss. Padroei ros, que o Diretor Geral assinalar para cada região; li. PARCIAL de 300 dias, a lucrar- e pelo me nos com o coração contrito, tôdas as vêzes que se reunirem ou todos juntamente, ou em grupos de dois ou três, para se admoestarem un aos outros e para se animarem a promover mais eficazmente a glória de Deus. 211 MANUAL DO CORAÇ!IO DE JESUS PAOROEIRQ;; :llENSAI� J'Alt O RUASJI, Aprovados pela Direção Geral do Apostolado da Oração . Janeiro: 25. Conversão de S. Paulo, Apóstolo. 29. S. Francisco de Sales, Bispo e Dou tor da Igreja. Fevereiro: I. S. Inácio de Antioquia, Bispo e Mártir. 4. S. João de Brito, Mártir. Março: 7. S. Tomás de Aquino, Confessor e Doutor da Igreja. 21. S. Bento, Patriarca. Abril: 27. S. Pedro Canísio, Confessor e Dou- tor da Igreja. 30. S. Catarina de Sena, Virgem. Maio: 20. S. Bernardino de Sena, Confessor. 29. S. Maria Madalena de Pazzis, Vir gem. Junho: 21. S. Luís Gonzaga, Confessor. 29. S. Pedro e S. Paulo, Apóstolos. Julho: 22. S. Maria Madalena, Penitente. 31. S. Inácio de Loiola, Confessor. Agôsto: 20. S. Bernardo, Confessor e Doutor da Igreja. 28. S. Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja. Setembro: 17. S. Franci�co das Chagas, Confessor. 29. S. Miguel Arcanjo. PADROEIROS MENSAIS PARA O BRASIL �9 Outubro: 3. . Teresa do Menino Jesus, Virgem. 17. S. Margarida Maria Alacoque, Vir gem. Novembro: 16. • Gertrudes, Virgem. 30. S. André, Apóstolo. Dezembro: 3. S. Francisco Xavier, Confessor. 27. S. João, Apóstolo e Evangelista. * * * NOVA SECÇÃO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO Para pedir instantemente a união dos cristãos na única Igreja de Cristo Entre os desejos que mais inflamavam o Cora ção de nosso Salvador durante a sua vida terrena e que, no céu, constituem sem dúvida objeto par ticular de sua intercessão junto ao Eterno Pai, a unidade da Igreja por Êle fundada ocupa certa mente um lugar principal. Pois aquêle grande de sejo do Senhor «de que todos sejam uma coisa só» (Jo 17,21), não se pode realizar senão na sua mes ma Igreja, a qual, assim como é, por sua natureza, santa e apostólica, assim é também una e católica,_ Portanto, quanto mais os cristãos de tôdas as denominações, há tanto tempo separados pelas dis S('nc;ões de vários séculos, procuram e desejam nos nossos dias a Igreja de Cristo una e santa, de tan ta maior importância é que tais indústrias e esfor ços sejam ajudados, em primeiro lugar, com a ora ção assídua de todos os fiéis. Correspondendo, pois, perfeitamente ao fim do Apostolado da Oração, que seus associados façam sua esta intenção do Coração de Jesus e rezem com fervor para que cesse esta separação dos ccis tãos e todos se unam à verdadeira Igreja de Cris to, fica instituído no Apostolado da Oração uma Secção, cujos membros terão como obrigação prin cipal rezar para o mesmo fim e levar também ou tros a fazê-lo. NOVA SECÇÃO DO APOSTOLADO DA ORAÇAO 31 As Normas para a constituição e govêrno desta ecção serão as seguintes: I. FIM O fim da «Secção para implorar a umao de to dos os cristãos na única Igreja de Cristo» é pro mover entre os associados do Apostolado da Ora ção a prática de rezar pela união de todos os cris tãos na Igreja única de Cristo e despertar e alen tar nêles o espírito de caridade apostólica, que leva a promo.ver também com sua atividade a obra da união. H. MEIOS 1. O Culto do Santíssimo Coração de Jesus - Sendo o culto do Santíssimo Coração de Jesus, por sua mesma índole, o melhor meio para superar as dificuldades e as necessidades peculiares do nosso tempo, ofereça-se a oblação diária, que os associa dos fazem pelas intenções do Coração de Nosso Se nhor, também para implorar a volta de todos os cristãos ao único ovil de Cristo. E todos os meses se celebre uma Hora Santa, na qual e ofereça também ao Santíssimo Coração de Jesus uma reparação pelos pecados cometidos por todo aquêles que se gloriam do nome de cris tãos, na separação e depois da separação. Deixa-se ao zêlo e às circunstâncias particulares implorar do Senhor a graça da união, com outros exercício de culto doSagrado Coração, dirigidos para o mesmo fim. 2. Exercícios de piedade. a) por ocasiãó da no ena de Pentecostes introduzida por Leão Xlll e 32 MA UAL DO CORAÇÃO DE JESUS na Oitava de Orações, que se costuma fazer do dia 18 a 25 de janeiro, se se celebrarem publica mente, nelas tomem parte e cooperem. Se nalgum lugar não se celebrarem em público, procurem fa zê-las pelo menos em particular, individualmente ou em companhia de outros, e as promovam com aprovação da autoridade eclesiástica. b) Entre outros exercícios de piedade que os associados podem fazer a seu arbítrio, recomen da-se principalmente que os sacerdotes rezem e os fiéis mandem celebrar a Missa «ad tollendum schisma» (para a cessação do cisma), cujo texto se aplica muito bem aos outros cristãos separados da unidade da Igreja; e que se reze o Rosário de Nossa Senhora. III. ORGANIZAÇÃO 1. Esta Secção pode ser organizada em qualquer Centro do Apostolado da Oração pelo Diretor local do mesmo Apostolado. 2. Podem ser nela recebidos todos os associados do Apostolado da Oração, que estiverem dispostos, não somente a rezar pela união de todos os cris tãos na única Igreja, mas também a promover nos outros êste modo de orar e êste espírito apostó lico de união. 3. Para alguém ser membro desta Secção é ne cessário e suficiente que peça admissão ao Diretor Local do Apostolado da Oração, e que por êle seja recebido, de viva voz ou por escrito. Tôdas as de mais condições e cerimônias que, conforme os vá rios lugares, se julgar bem estabelecer, não atin· gem a validade da admissão. Recomenda-se, porém, NOVA SECÇAO DO APOSTOLADO DA ORAÇAO 33 aos Diretores locais, que só admitem os associa dos que estiverem em condições de exercitar êste apostolado. 4. Cada mês ou, pelo menos, de três em três me ses, réúnam-se os associados desta Secção, para tratar dos assuntos que possam ajudar a promo ver o fim da Secção. IV. COOPERAÇÃO Os associados unam e subordinem seus esforços e trabalhos ao apostolado da paróquia e da dio cese e, quanto fôr possível, cooperem estreitamen te com as outras sociedades e associações que se dedicam ao mesmo fim da união dos cristãos. Roma, 5 de junho de 1959 Na Festa do Sagrado Coração de Jesus. João B. Janssens Diretor Geral do Apostolado da Oração. Prep. Geral da Companhia de Jesus. ORAÇ,\.0 PARA A UNIÃO Senhor Jesus, ouvi as orações de vossos indignos servos, que se confessam pecadores. Fazei que nós sejamos uma coisa só, na vossa única Igreja, santà e apostólica. Enchei as nossas almas de vossa luz inextin guível. Ponde têrmo à discórdia religiosa, a fim de que todos Vos adorem com uma única voz e um só coração. :J� MANUAL DO CORAÇÃO DE J ESUS Senhor, que concedeis a graÇa, fazei que em bre ve se cumpra a vossa promessa de que haja um só rebanho e um só pastor. Fazei que todos reconheçam a vossa única Igre ja, e tornai-nos dignos da graça de louvar o vosso nome a�ora e por todos os séculos. Amém. (Oração composta por LeOnldas Fedcrov, sacerdote russo, falecido depois de heróicos sofrimentos, sob o regime comunista). * * * Para a recepção dos Zeladores e Zeladoras do Coração d e Jesus Os diretores diocesanos e locais, sfto convidados a obser var quanto lõr posslvel, as regras seguintes, na ocaslfto de entregar às pessoas que forem julgada5 dignas, o diploma de Zeladores e Zeladoras do Coraçfto de Jesus. I• Em geral a recepçfto deve ser na capela, ou diante do �ltar do Coração de Jesus. 2• As medalhas, os diplomas e manuais sllo colocados antecipadamente sObre o altar, diante do qual os novos Zeladores e Zeladoras estilo reunidos. 3• O Diretor, revestido de sobrepeliz e estola, entoará ou rezará o "A nós descei, divina Luz" ou o Veni, Creátor Spíritus Mentes tuórum visita lmple supérna grãtia, Qure tu creãsti péctora. Qui díceris Parãclitus, Altíssimi donum Dei, Fons vivus, ignis, cháritas, Et spiritãlis unctio. :l6 MANUAL DO CORAÇAO DE J ESUS Tu septifórmis múnere, Dígitus patérnre déxterre Tu rite promíssum Patris, Sermóne ditans gúttura. Accende lumen sénsibus, lnfúnde amórem córdibus, lnf írma nostri córporis Virtute firmans pérpeti. Hostein repéllas lóngius, Pacémque dones prótinus ; Ductóre sic te prrevio, Vitémus omne nóxium. Per te sciámus da Patrem, Noscámus atque Filium. Teque utriúsque Spiritum Credámus omni témpore. Deo Patri sit glória Et Filio, qui a mórtuis Surréxit ac Paráclito In sreculórum srecula. Amen. Yl. Emitte Splritum tuum et creabúntur. �. Et renovábis fáciem terrre. Orémus Deus, qui corda fidélium Sancti Spíritus illus tratióne docuíst i : da nobis in eódem Spíritu recta sápere, et de eius semper consolatióne gaudére. Per Christum Dóminum Nostrum. R. - Amen. 4• l!m seguida dirá algumas palavras acomodadas à oca· slilo e procederá à benção das cruzes-medalhas e bentl· nhos (tudo juntamente). RECEPÇAO DOS ZELADORES Bênção das medalhas 'fl. Adiutórium nostrum in nómine Dómini. �- Qui fecit crelum et terram. 'fl. Dóminus vobiscum. If. Et cum spíritu tuo. Orémus 37 Omnipotens, sempitérne Deus, qui, sanctórum tuórum imagines sculpi aut pin&i non réprobas, u t quóties illas óculis córporis intuemur, tóties, córum actus et sanctitátem ad imitándum memória: óculis meditémur : has, quresumus, imágines in honórem et memóriam sacratíssimi Cordis uni�éniti Filii tui adaptátas bene t dícere et sancti t flcáre dignéris et prresta, ut quicúmque eas gestándo unigénitum Filium tuum suppl iciter cólere et honoráre studúerit, illíus meritis et obténtu a te grátiam in prresénti et a:térnam glóriam obtíneat in futúrum. Per eúndem Christum Dóminum nostrum. Amen. O diretor asperge com água benta as medalhas e entrega a cada um a sua, dizendo : ' "Recebei esta insígnia e trazei-a sôbre o coração, para que vos iembreis continuamente do amor com que o Coração do vosso Deus vos obsequiou, e da dedicação a que vos obrigastes". Entregando o Manual do Apostolado dirá : "Recebei êste livro que contém não só as instru ções doutrinais do Apostolado da Oração, mas tam bém as regras práticas que haveis de observar no cumprimento do vosso cargo". • Se forem rnullos bastará pronunciar urna' vez as fór mulas para a en trega da medalha, do manual e do diploma. 311 MANUAL DO CORAÇÃO DE J ESUS Em seguida entrega a cada Zelador ou Zeladora o seu diploma, dizendo: "Recebei o diploma, em virtude do qual sois do ravante zelador (zeladora) do Coração de Jesus e do Apostolado da Oração. Nosso Santo Padre o Papa vos concede por êste título, duas indulgências plenárias cada mês; duas vêzes por ano, quando renovardes a vossa consagração e uma indulgência de 300 dias cada vez que vos reunirdes, para vos advertirdes mutuamente e vos excitardes a promo ver mais eficazmente a divina glória. Recitai o ato de vossa consagração". Ato de Consagração dos Zeladores ao Divino Coração de Jesus Dulcíssimo Jesus, fonte inesgotável de amor, * Pai das misericórdias e Deus de tõda a consolação, * que apesar de nossas misérias e de nossa indig nidade • vos dignastes descobrir-nos • as riquezas inefáveis de vosso Coração. • Eu N . . . em ação de graças • pelos inumeráveis benefícios que me tendes feito • a mim e a todos os fiéis, • sobretudo em reconhecimento • da ins tituição da Divina Eucaristia, • e do amor que vos leva • a imolar-vos cada dia • pela salvação do mundo ; • em reparação dos ultrajes, • com que eu e os demais fiéis • temos ofendidO o vosso Co ração amabilíssimo • neste mistério da vossa imen sa caridade para conosco; • e em união do divino Apostolado • que exerceis sem cessar no santo Tabernáculo ; * pela glória de vosso Pai, • pelo triunfo da vossa !�reja ; • pelo adiantamento dos justos • e conversao dos infiéis, hereges e pecado- RECEf'ÇAO DOS ZELADORES :19 res, • me dedico inteiramente • ao vosso agrado Coração • para a salvação destas almas, • e vos consagro tudo o que me pertence,• todos os meus bens, todo os merecimentos que tenho adquirido • ou possa adquirir com a vossa graça ; • c prometo propagar • o Apostolado do vosso divino Cora ção • quanto a minha fraqueza mo permitir. • Além disso, • escolho a Bem-aventurada Vir gem Maria, • Rainha dos Apóstolos, e refúgio dos pecadore , • para ser minha Mãe de um modo es pecial. • Eu me consagro e dedico • com tudo o que me pertence • ao seu Imaculado Coração, • propondo especialmente imitar seu terno amor aos pecadores ; * c a fim de os socorrer mais ef icaz mente, • prometo propagar, como puder, • o culto do seu compassivo Coração. Suplico-vos, poi , • meu dulcíssimo jesu , • por vossa infin ita bondade, • que recebais êste holo causto • em odor de suavidade • e como me inspi rastes o de ejo de vo-lo oferecer, • concedei-me também graça abundante para o cumprir. Amém. E' de tõda a conveniência acrescentar: - "Considerando que os Soberanos Pontífices • condenaram repetidas vêzes a maçonaria • e ou tras sociedades do mesmo gênero, • o espiritismo, • o ateísmo comunista, • e as seitas protestantes • eu . N. querendo obedecer • com amor fi l ial • à autoridade do Vigário de Jesus Cristo • tomo a resolução e o compromi so • de nunca me alistar nestas sociedades • e de não as favorecer, por ne nhum modo, • antes prometo combater corajosa mente, • empre e em tôda parte, • sua influência maléfica, • suas doutrinas e os seus planos. • Assim seja". 40 MANUAL DO CORAÇIIO DE JESUS O Diretor levanta-se e dá a bênção dizendo : "Senhor Jesus, dignai-vos receber sob a bandei ra do vosso divino Coração estas almas que de sejam dedicar-se à defesa dos vossos interêsses e à propagação da vossa glória. A insígnia com que as condecorastes seja para elas alento na luta con tra vossos inimigos visíveis e invisíveis, e sinal de eterno triunfo". Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. ADMISSÃO DOS ASSOCIADOS Não é necessária nenhuma solenidade, mas ape nas a inscrição dos candidatos no Registo do Cen tro. Em todo o caso, querendo-se fazer alguma cerimônia particular benzem-se e entregam-se as insígnias como à 'P· 37 e em seguida reza-se êste ato de consagração : O ' Coração infinitamente generoso • d e Jesus, meu Salvador! Vós, não contente com derramar • até a última gõta de sangue na Cruz, • vos dais inteiramente a nós * na Sagrada Eucaristia, • em que vos estais sempre oferecendo • a vosso Eterno Pai • para a conversão dos pecadores, • para a santificação dos justos * 'e triunfo da Santa Igreja. Desejando eu corresponder • aos desígnios de vosso Coração cheio de amor, • venho hoje con sagrar-me • inteiramente a Vós, * alistando-me no Apostolado da Oração. Sim, ó Jesus, • eu dese jo viver intimamente • da vossa vida, * unindo minhas orações, trabalhos e sofrimentos, • à vossa oblação eucarlstica, • para dilatar o vosso reino • no coração dos homens • e na vida pública das nações. BeNÇAO DA BANDEI RA 41 Dignai-vos, pois, • Coração cheio de bondade • e de misericórdia_�. • aceitar êste oferecimento que vos faço • pelo 1...oração Imaculado de Maria, • vossa Mãe, • e concedei-me, • por sua intercessão, • a graça de cumpri-lo fielmente • até o último dia de minha vida. • Assim seja. BeNÇAO DA BANDEIRA 'f. Adiutórium nostrum in nómine Dómini. �. Qui fecit crelum et terram . . 'f . Dóminus vobiscum. �. Et cum spíritu tuo. Orémus Dómine lesu Christe, cuius Ecclésia e'st véluti castrorum ácies ordinata : benetdic hoc vexillum, ut omnes sub eo tibi, Dómine Deo exercítuum mi litantes, inimicos suos visíbiles et invisibiles in hoc saéculo superare, et post victoriam in caelis trium phare mereantur. Per te, lesu Christe: qui vivis et regnas in saécula saeculorum. �. Amen. (Et aspergatur aqua benedicta) Pode-se acrescentar o Oremus do S. Coraç!lo (p . 1 50) . * * * C E R I M O N I A L Para a Consagração das Famílias No dia aprazado com antecedência ( pàra que a famlila rossa ler o folheto, fazer os preparativos externos e 'rece ber os sacramentos), à hora determinada, e presente, sendo posSI\'cl, um Sacerdote, reúne-se a fnmil ía Inteira, no local onde a imagem deve ser benzida. O Sacerdote de sobrepeliz c estola explica brevemente o que é a consagração - da famll la - ao Coração - de Cr isto-Rei - e as novas obrigações que então se contraem. Bênção da Imagem Y . Adiutórium nostrum in nomme Dómini. 1�. Qui fecit crelum et terram. V Dóminus vobiscum. RI Et cum spíritu tuo. Orémus Omnípotens sempiterne Deus, qui Sanctorum tuorum imágines sculpi aut pingi non réprobas, ut quóties i l las óculis córporis intuémur, tóties eorum actus, et sanctitatern ad imitandum memória! óculis meditémur ; hanc, quresumus, imAginem in honorem CONSAORAÇAO DAS FAMILIAS 43 et memóriam Sacratíssimi Cordis Unigéniti Fil i i tui Oómini nostri lesu Christi adaptátam benetdicere et sanctitficare dignéris; et prresta, ut quicumque coram illa Cor Sacratissimum Unigéniti Filii tui supplíciter cólere et honoráre studuerit, illíus mé ritis et obténtu, a te grátiam in prresénti et aeter nam glóriam obtíneat in futúrum. Per eundem Chris tum Dóminum nostrum. �- Amen. O sacerdote asperge a imagem com água benta, e todos os assistentes recitam em voz alta o Credo. Se um sacerdote não puder assistir à entroniza ção, a bênção da imagem deve fazer-se antes. Cortejo Do lugar onde se efetuou a bênção até ao local onde há de ser entronizada, convém se leve em triunfo e com cânticos a imagem do Sagrado Cora ção, conduzida pelo dono da casa, ou pela pessoa de maior dignidade na família. Em seguida, estando todos de joelhos, recita o Sacerdote a Súplica I Amorosíssimo Jesus, dignai-vos, em companhia de Vossa Mãe dulcíssima, visitar esta morada, e en cher seus ditosos habitantes das graças prometi das às famílias que de modo especial se consa gram ao vosso divino Coração. Vós mesmo, ·dulcíssimo Jesus, em revelação à vossa serva Margarida Maria, com amorosos de sígnios de misericórdia, solicitastes do mundo in teiro a homenagem solene de amor ao vosso Cora ção santíssimo, que tanto amou OS· homens, e dos quais é tão pouc� amado. �� MANUAL DO CORAÇ AO DE J ESUS Esta família, pois, acudindo pressurosa ao vosso convite, em desagravo do abandono e apostasia de tantas almas, vos proclama amável soberano seu, e vos consagra absolutamente as alegrias e tristezas, as dores e trabalhos, o presente e o fu turo dêste lar, de hoje para sempre inteiramente vosso. Abençoai, pois, Coração antíssimo, todo os pre sente ; abençoai os queridos ausentes ; e firmai nesta casa, Senhor, - nós vo-lo rogamos pelo amor de vossa Mãe santíssima - firmai nesta casa o domínio da vossa caridade ; infundi em cada um dos seus moradores o espírito de fé, de santidade e de pureza : fazei que estas almas só a Vós per tençam, desapegando-as completamente do mundo e de suas loucuras e vaidades. Abri-lhes, Senhor, a chaga do vosso paternal Co ração, e nela, como em arca salvadora, guardai até a vida eterna êstes, que vossos são e vossos para sempre querem ser. V iva sempre neste lar, amado, bendito e glorificado, o Coração santíssi mo de Jesus. Assim seja. Pelos defuntos e ausentes reza-se um Pai-Nosso e Ave-Maria. Entronização O chefe da família toma então a imagem do di vino Coração, coloca-a no trono de antemão pre parado, e vem ajoelhar-se com os mais para o ' CONSAORAÇI\0 DAS FAMILIAS 45 Ato de Consagração ' Coração saJ;rado de Jesus, que manifestastes a anta Marganda Maria o desejo de reinar sõbre as familias cr.istãs : sõbre a nossa vimos nós hoje proclamar aqui vossa realeza absoluta. Queremos viver doravante da vossa vida, queremos que flo resçam no seio desta família aquelas virtudes a que prometestes já neste mundo a paz ; queremos desterrar para longe de nós o espírito mundano, que vós amaldiçoastes. Vós reinareis em nossos entendimentos pela sim plicidade da nossa fé,reinareis em nossos cora ções pelo amor sem reservas em que hão de para t:onvosco arder, e cuja chama hão de alimentar com a recepção freqiiente da divina Eucaristia. Dignai"vos, Coração divino, presidir às nossas reuniões, abençoar as nossas emprêsas espirituais e temporais, afastar de nós as angústias, santificar ag nossas alegrias, e aliviar as nossas penas. Se algum dia um ou outro de nós tiver a des graça de vos desgostar, lembrai-lhe, Coração san tíssimo, que sois ainda bom e misericordioso para t:om o pecador arrependido. E, quando soar a hora da separação, quando a morte vier lançar no meio de nós o luto, nós todos, os que partem e os que ficam, seremos submissos a v.ossos eternos decretos. Consolar-nos-emos com o pen amento de que há de vir um dia, em que tôda a família, reunida no céu, possa cantar, para sem pre, as vossas glórias e os vossos benefícios. ' A b�nçllo do quadro e �ste A to de Consagraç ão slo as únicas orações Indispensáveis para as Indu lgências ( P. et pia opera ) . 46 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS Digne-se o Coração I maculado de Maria, digne se o glorioso Patriarca S. José, apresentar-vos esta consagração, e trazê-la à nossa memória todos os dias da nossa vida ! Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Pai ! ( Rescr. de 1 9 de maio de 1 908 ) , últimas orações Depois da consagração, o sacerdote diz de pé as orações seguintes: Orémus Réspice, quresumus, Domine, super hanc famíliam tuam, pro qua Dóminiis noster Jesus Christus non dubitavit mánibus tradi nocéntium et crucis subire tormentum. Famíliam tuam, qu<Esumus, Dómine, contínua pie tate custódi, ut a cunctis adversitátibus, te pro tegente, sit libera, et in bonis áctibus tuo nómini sit devota. Deus, qui nobis, in Corde Fílii tui, nostris vul neráto peccatis infinitos dilectionis thesáuros mise ricórditer largiri dignáris, concéde, quresumus ; ut illi devótum pietátis nostrae pra!Stántes obséquium, dignre quoque satisfactiónis exhibeámus officium. Per Christum Dominum nostrum. �. Amen. O sacerdote, ajoelha-se de nôvo e recira com a família o CONSAORAÇ.\0 DAS FAMIL I AS Ato de Consagração ao Puríssimo Coração de Maria 47 que se pode louvavelmente acrescentar, atendendo ao pedido de Nossa Senhora de Fátima e ao apêlo do Santo Padre Pio X I I ' Maria, Virgem poderosa e Mãe de misericórdia, Rainha do Céu e refúgio dos pecadores, nós nos consagramos ao Vosso Coração Imaculado. Nós Vos consagramos o nosso ser e nossa vida inteira, tudo o que temos, tudo o que amamos, tuno o que .somos. A Vós nossos corpos, nossos corações, nos sas almas. A Vós nossos lares, nossas famílias, nossa Pátria. Queremos que tudo em nós, tudo o que nos rodeia vos pertença e participe dos bene fício de vossas bênçãos maternas. E para que es ta consagração seja realmente eficaz e duradoura, nós renovamos hoje, a vossos pés, Maria, as pro messas do nosso Batismo e da nossa primeira Co munhão. Nós nos comp'rometemos a professar corajosa mente e sempre a verdades da Fé, a viver como católico inteiramente submissos a tôdas as ordens do Papa e dos Bispos que estão em comunhão com J:õle. Nós prometemos observar os Mandamentos de Deus e da Igreja, e particularmente a santificação do Domingo. Nós prometemos arraigar na nossa vida, quanto nos fôr possível, as consoladoras prá ticas da religião cristã e principalmente a sagrada Comunhão. • "Da prática desta devoção unida à consagração ao I maculado Coração de Maria , depende a guerra ou a paz no mundo; por isso eu desejo tanto n sua propagação, e sobre tudo por $er essa a vontade do nosso Bom Jesus e da nossa tão querida Mãe do Céu" U1cia em l!l-3-1939 ao seu DI retor E. plritua l . 48 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS Nós vos prometemos finalmente, gloriosa Mãe de Deus e Mãe carinhosa dos homens, pôr todo o noS!iO coração ao serviço do · vosso culto bendito, a iim de apressar, de assegurar, pelo Reino de Vosso Imaculado Coração, o Reino do Coração de vosso Filho adorado nas nossas almas e em tôdas as al mas, na nossa Pátria querida e no mundo inteiro, assim na Terra como no Céu. Assim seja. 3 anos de indulgência , plenária ao fim de um mEs. Salve Rainha. Sacratíssimo Coração de Jesus, tende piedade de nós ! (três vêzes). Coração Imaculado de Maria, rogai por nós! S. Jorge, rogai por nós ! Santa Margarida Maria, rogai por nós ! Sacratíssimo Coração de Jesus, protegei as nos- sas famllias. O sacerdote, de pé, dá a Bênção final Benedictio Dei omnipotentis, Patris, et Fi l i i t. et Spiritus Sancti, descenda! super vos, et mancat sem per. �. Amen. E conclui-se a solenidade com alguns cânticos em honra do Coração de Jesus e de Nossa Senhora. DIRETORIO DAS REUNJOES 49 Indulgências I• No dia da consagraç4a: 7 .anos para os membros da fnmllla que assistirem devotamente ao ato de consagração, com o cornçlo contrito; Indulgência plenária se se tiverem confessado e comungado, e orarem pelo S. Pontlflce. 2• Na rcnovardo da consagraçlia (pode ser no anlverdrlo ou em outro dia) : 3 3nos aos que renovarem o ato de con �agraçl!o diante da Imagem do Coração de Jesus, e plenária nas condições de costume. Para a consagração de uma paróquia, de um co légio, de uma associação, de um município, etc., pode-se usar qualquer fórmula aprovada pelo Rró prio Ordinário. sem perder as indulgências (Ver também p. 144) . L D I R E T O R I O Das reuniões mensais dos Zeladores e Zeladoras O Presidente ou a Presidente, rezará as orações seguintes, que os demais acompanharão. Vinde, Santo Espfrito, enchei os corações dos vos sos fiéis e acendei nêles o fogo do vosso amor. Y. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. no. E renovareis a face da terra. Oração O' Deus que ensinastes os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que por êste mesmo Espírito saibamos praticar o bem e gozemos sempre de sua consolação. Por Jesus Cris to Nosso Senhor. Amém. 5 anos de lnd . ; plenária no mê�. Em seguida farão o oferecimento segundo a in� tenção do mês. 50 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS Ofereço-vos, ó meu Deus, em união com o San tíssimo Coração de Jesus, por meio do Coração Imaculado de Maria, as orações, obras e sofri mentos dêste dia, em reparação das nossas ofen sas e por tõdas as intenções, pelas quais o mesmo divino Coração está continuamente intercedendo e sacrificando-se em nossos altares ; eu v o-lo mfereço de modo particular por (aqui se dif:em as intenções do mês). I Pai-Nosso e 10 Ave-Marias, com a eguinte jaculatória : Doce Coração do meu Jesus, fazei que eu vos ame cada vez mais. Sentados todos, o Diretor fará uma exortação ou mandará ler algumas páginas do "Mensageiro", do Manual, ou de um livro e piritual. O Secretário lê então a ata da essão anterior e o tesoureiro o movimento do mês. Depois o Presidente e em eguida os Zeladores contarão com simplicidade as indústrias que o Co ração de Jesus lhes sugeriu e as ocasiõe que se lhes ofereceram de exercer o apostolado, v. g. : fa vorecer algum casamento de gente pobre; assistir algum doente e ministrar-lhe socorros ; vestir al gum menino para poder freqüentar o catecismo ou a Comunhão reparadora ou a escola ; concorrer para o entêrro de algum defunto pobre ; fazer su frágios por sua alma ; recomendar às orações dos associados alguma alma necessitada; promover al guma devoção, primeiras comunhões, auxiliar algu ma igreja pobre com paramentos; a consagração das famtlias ao S. Coração ; promover a leitura do Mensageiro e de boas publicações, ajudar alguma vocação, bem como outras boas obras que a ca- D I RETó R I O DAS REUNIOES .51 ridade sugere e que por vêzes vêm indicadas no Mensageiro por iniciativa dos outros. Além destas obras habituais, circunstâncias par ticulares poderão aconselhar outros empreendimen tos que os Zeladores ou Zeladoras abraçarão com tanto maior ardor e empenho, quanto a deliberação comum tiver melbordemonstrado a sua utilidade. Em resumo: as deliberações devem versar ordi nàriamente sõbre dois objetos; primeiramente, sõ bre a propagação do Apostolado e a regularidade dos seus vários exercícios; em segundo lugar, sõ bre as obras que o Conselho há de adotar de ma neira permanente, como mais conformes aos dese jos de Nosso Senhor e às necessidades dos diversos lugares. Procurem conhecer e observar com particular cuidado as recomendações pontifícias, diocesanas e P..aroquiais, sõbre as Missões, Vocações sacerdo tais, Ação Católica, Catequese, etc. Deve-se observar muita ordem e respeito du rante as reuniões, evitando-se o atropêlo de idéias e discussões inúteis. O Diretor ou o Presidente pro porá os diferentes assuntos que estão na ordem do dia da sessão presente, depois, dará sucessiva mente a palavra aos membros do Conselho ; e quan do todos tiverem dado seu parecer, êle resumirá a deliberação e porá a questão a votos, se parecer conveniente. Ao Diretor Local devem ser submetidas as de liberações tomadas nas reuniões, quando êle não as presidir. Nessa reunião os Zeladores ou Zeladoras darão conta dos novos associados an�ariados, dos fale cidos, da consagração .de famihas, de nov�s assi naturas e das esmolas que tiverem recolh1do du- 52 MANUAL DO CORAÇÃO DE JESUS rante o mês, as quais o Tesoureiro receberá e lan çará no livro competente, depois de somá-las à vista. Se o Diretor estiver presente, a êle compete di rigi r a reunião e encerrá-la, depois que as idéias mais úteis e práticas tiverem sido apresentadas. Estas reuniões convém sejam feitas na última semana de cada mês, a fim de que os Zeladores e Zeladoras recebam os bilhetes · das intenções do mês seguinte, a tempo de os poderem distribuir com a devida antecedência. E' conveniente também haver um livro, onde o Zelador-Secretário e a Zeladora-Secretária escre vam as atas de cada sessão, a fim de que fiquem conservadas, para lembrança e boa execução, as deliberações tomadas, e notados os fatos edifican tes para glória do Sagrado Coração. Leiam-se, para maior clareza e direção, os arti gos dêste Manual, que dizem respeito aos Zeladores e Zeladoras em geral, e a cada um dos ofícios em particular. Lembrem-se que cada vez que se reunirem para se advertirem mutuamente e se excitarem a promo ver mais eficazmente a divina glória, lucram os Zeladores e Zeladoras 300 dias de indulgência. Termina-se a reunião com a reza de um Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai e as jaculatórias : 1• Por tõda a parte seja a'mado o Sagrado Co- ração de Jesus. · 2• Meu Jesus, misericórdia I 300 :11as cada vez e plenária ao IIm de um mU. * * * ORAÇõES DA MANHA Ao despertar - Em nome do Pai, e· do Filho, e do Espírito Santo. Amém. Bendito sejais, meu Deus, porque ainda me conservais a vida. Fazei, Senhor, que seja só para vos servir. Vestindo-se - Glória vos seja dada, ó Trin dade Santíssima, por mim e por tôdas as criaturas, a!{ora e por todos os séculos. Amém. Não permi tais, Senhor, que eu tenha menos cuidado da mi nha alma, que do meu corpo; nem que ela seja des pojada da preciosa vestidura da graça divina. De joelhos - Adoro-vos, ó meu Deus, e vos agradeço os muitos benefícios que me tendes feito n'alma e no corpo, especialmente o de me terdes guardado esta noite, e conservado a vida até êste dia. Prometo servir-vos e nunca mais vos ofender, nem hoje nem dia algum da minha vida. Quero, Senhor, emendar-me dos defeitos em que costumo cair muitas vêzes, e fugir de tôdas as ocasiões de pecar. O' meu Deus, concedei-me a graça de cum prir êste propósito e de viver até à morte na vossa graça e no vosso santo amor. Na igreja ou capela - Bendito, louvado e adorado seja o Santlssimo Sacramento do a ltar. BeQdita e louvada a puríssima Conceição da bem aventurada Virgem Maria, concebida em graça e sem mácula do pecado original desde o primeiro instante do seu ser. Amém. 54 MANUAJ. DO CORAÇAO DE JESUS Oferecimento do· dia - Eterno Deus, Pai, Fi lho e Espírito Santo, eu vos ofereço, em união com os merecimentos de Jesus Cristo, todos os meus pensamentos, palavras, obras e sofrimentos ' dês te dia para -yossa maior glória, e honra de Maria San tíssima, minha querida Mãe, do meu anjo da guar da e de todos os santos meus advogados ; remissão plena e satisfação de meus pecados ; pela conver são dos pecadores e perseverança dos justos; pe las intenções recomendadas aos associados do Apos tolado para ê�te mês e dia (lembrá-las) segundo as intenções dos S!Jmos Pontífices; para ganhar as santas indulgências em sufrágio das almas do pur gatório; para utilidade e perfeição espiritual de to dos aquêles por quem sou obrigado a pedir ; em agradecimento de tõdas as graças que até agora me tendes concedido e que me concedereis pelos merecimentos de Jesus Cristo. Amém. Coração de Jesus, que tanto me amais : Fazei que eu vos ame cada vez mais. Oferecimento do · dia - (Fórmula do Aposto- lado da Oração). Ofereço-vos, ó meu Deus, em união com o' Santíssimo Coração de Jesus, e pelo Coração Imaculado de Maria, as orações, obras e :sofrimentos dêste dia, em reparação de nossas ofen sas e por tõdas as intenções pelas quais o mesmo divino Coração está de continuo a interceder e sa crificar-se em nossos altares. Eu vo-los ofereço em modo particular pelas in tenções recomendadas aos associados do Aposto- lado neste mês e neste dia. · Vrr l nllul .:ncias. p. 8. ORAÇOES DA MANHA 55 Atos de f é, Esperança e· Caridade - Meu Deus, neio em vós, e em tudo o que revelastes, porque sois a suma verdade. Çspero em vós, porque sois infinitamente mise ricordioso. Amo-vos, porque sois infinitamente bom .e amável ; e por amor de vós amo o meu próximo como a mim mesmo. Consagração a Nossa Senhora - O' minha senhora e minha Mãe, eu me ofereço todo a vós, e em prova da minha devoção para convosco, vos con agro neste dia meus olhos, meus ouvidos, mi nha bôca, meu coração e todo o meu ser ; e por que as im sou vosso, ó incomparável Mãe, guar dai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa. 500 dlns de lndulg�ncla ; plenária no m<� Y!. Lembrai-vo que vos pertenço, terna Mãe, Se nhora no sa : I . A h ! guardai-me e defendei-me como coisa própria� vossa. O' Coração Imaculado de Maria, por vosso amor estou resolvido a não admitir neste dia nenhum mau pensamento e ju ízo temerário. Maria Santís gima, ajudai-·me a vencer tôdas as tentações dos inim_igos. Ave-Maria, O' Imaculado Coração de Maria, por vosso amor estou resolvido a não dizer neste dia nenhuma men tira· ou palavra indecente� Purificai, ó Mãe benignis • i ma, e ta minha lín�ua. Ave-Maria. O' Coração Imaculado de Maria, estou resolvido a não fazer neste dia nenhuma ação pecaminosa t a fugir de tôdas as' ocasiões perigosas. Impetrai- 56 MANUAL DO CORAÇÃO DE JESUS me, V irgem Santíssima, o precioso dom da castidade e alcançai-me que em tôdas as minhas ações agra� de ao meu Senhor e dê gôsto também ao vosso Puríssimo Coração. A ve-�aria. Ao Anjo da Guarda - Santo Anjo do Se nhor, meu zeloso guardador, já que a ti me con fiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, go verna e ilumina. Amém. 300 dias d indu lgencla ; plenária no mb Invocação - Yl. S. José, Padroeiro da Igreja, ll'. Rogai por nós ! Y. S. Luís Gonzaga, padroeiro da juventude, R'. Rogai por nós! Yl. Anjos da nossa guarda, santos dos nossos nomes e todos os santos da nossa especial devoção, ll'. lntercedei por nós ! * * * http://alexandriacatolica.blogspot.com.br MEDITAÇÃO A) Método para a meditação Preparação remota. 1 • . Evitar : I ) a soberba ; 2) a sensualidade ; 3) a dissipação. 29 Excitar as virtudes opostas : I ) a humildade ; 2) a mortificaçãoj 3) o recolhimento. Preparação próxima. 1• Antes do deitar, pre parar de véspera os pontos da meditação, nalgum livro. 2• Antes de adormecer, lembrar-se da hora de levantar e recordar brevemente a meditação quese há de fazer. 3• · Ao desperta;, pensar lo�o na meditação. 4• Antes da meditação, entreter-se em conside rações acomodadas à matéria que se há de meditar. 5• Entrar na oração com espírito sossegado. L Princípio da meditação. 1 • De pé, lembrar se por alguns instantes da presença de Deus. 2• Ajoelhado, adorá-lo profundamente. 3• Fazer a oração preparatória com o ato de contrição, oferecimento das faculdades, e petição geral de luz e graça. 58 11\A 'UAL DO CORAÇIIO DE JESUS . 4• Prelúdios: trazer à memória a matéria da meditação; fazer a composição do lugar, i to é, imaginar algum quadro ou cena que prenda a ima ginação ; pedir graça : a) para entender, b) para querer. 11. Meio ou corpo da meditação. t • Exercício da memória. Recordar o ponto que se vai meditar. 2• Exercício do entendimento. Pensar e refle tir consigo : I ) que há de con iderar na matéria apresentada pela memória? 2) que conclusão prá tica tirar? 3) que motivos o podem levar a pôr por obra esta conclu ão prática? - isto é, ponderar quanto é : a) ju to e racional, b) útil, c) agradável, d) fácil, e) necessário ; 4) como observou isso até aqui? 5) que há de fazer para o futuro? 6) que · impedimento há de tirar para o futuro? 7) que meio há de empregar? 3• Exercício da vontade. I ) Excitar afetos du rante tôda a meditação, mais com o coração do que com os lábios. 2) Fazer propósitos no fim de cada conclusão, os quais sejam : a) práticos, b) parti culares, c) acomodados ao estado presente, d) fun dados em motivos sólidos, e) humildes, f) acompa nhados de petição de graça para os observar. 111. Fim da meditação. 1 • Recapitular todo o exercício, confirmando-se nos propósitos feitos. 2• Tomar como resumo da meditação e dos pro pósitos alguma sentença da Sagrada Escritura, ou outra máxima, para lembrar durante o dia. 3• Fazer um ou mais colóquios, dirigidos a Deus, a Jesus Cristo, à Santíssima Virgem ou a algum santo. �EDITAÇÃO 59 B) Exame da meditação 1• Como preparei os pontos? . . . Antes de dor mir pensei nêles, e ao despertar ocupei nêles o pen samento? . . . Levei bem considerado o fruto que havia de tirar? . . . 2• Como fiz a oração preparatória e os prelú dios? . . . 3• Como exercitei a memória? . . . O entendimen- to? . . . Tirei a conclusão prática? . . . Qual? . . . Em que motivos se apóia? . . . Como exercitei a vonta de? . . . Fiz propósitos? . . . Quais? . . . Que meios escolhi para os cumprir? . . . 4• Empreguei mais tempo no discorrer do que nos afetos? . . . Passei dum ponto a outro, achando matéria no antecedente? . . . 5• Fiz o colóquio? . . . Falei sempre a Deus com · reverência e veneração? . . . 6• Senti-me tíbio? . . . Por quê? . . . Tive sono por minha culpa? . . . Tive distrações? . . . Por quê? . . . Afastei-as? . . . No tempo da frouxidão e secura procurei ajudar-me com atos de humildade, ora ções e jaculatórias? . . . ·1· Procurei e tar tranqüilo, recolhido interior e exteriormente? . . . Se tirei pouco fruto, por que foi? . . . fazer um resumo. I ) de tõda a meditação, 2) das conclusões práticas, 3) dos motivos, 4) dos afetos, 5) dos propósitos particulares, 6) das luzes especiais que recebeu. ANGELUS Y . O anjo do Senhor anunciou a Maria. E'. E ela concebeu do Espírito Santo. A ve-Maria, 60 MA UAL DO CORAÇI\0 DE JESUS Y. Eis aqui a escrava do Senhor. :&'. Faça-se em mim segundo a vossa palavra. Ave-Maria. Y . E o Verbo se fêz homem. :&'. E habitou entre nós. A ve-Maria. Y . Rog11i por nós, Santa Mãe de Deus. �. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos - Infundi, Senhor, em nossos cora ções a vossa graça, vo-lo suplicamos, a fim de que, conhecendo pela embaixada do Anjo a encarnação de . Jesus Cristo, vosso Filfio, pelos merecimentos de sua paixão e morte cheguemos à glória da res surreição. Pelo mesmo Cristo Senhor Nosso. Amém. Reza-se o Anjo do Senhor de joelhos, exceto aos sábados à tarde e nos domingos, por todo o dia, em que se reza de pé. No tempo pascal - A começar no Domingo de Páscoa até Sábado da Trindade, em lugar dos ver sículos acima, rezam-se sempre · de pé, os seguintes: Y. Rainha do céu, alegrai-vps, Aleluia. :&'. Porque o que merecestes trazer em vosso pu- ríssimo seio, Aleluia. Yl. Ressuscitou como disse, Aleluia. :n>. Rogai por nós a Deus, Aleluia. Yl. Exultai e alegrai-vos, ó V irgem Maria, Aleluia. �. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramen- te, Aleluia. MEOITAÇIIO 61 Oremos - O' Deus, que vos dignastes ale grar o mundo com a ressurreição do vosso Filho Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei-nos, vo-to su-. plicamos, que por sua Mãe, a V i rgem Maria, al cancemos os prazeres da vida eterna. Pelo mesmo Senhor Jesus Cristo. Amém 1 0 anos dt cada vtz . Plenária no mh. * * * ORDINARIO DA MISSA Versão aprovada pela Assembléia Geral da C . N . B. B . em 5 e 1 2 de novembro de 1 964. ENTRADA E PREPARAÇÃO DA ASSEMBLtiA AO Pl:: DO ALTAR DE JOELHOS • Omile-se quando a Missa fôr pre cedida de llfiW ação liiúrgica. S. Em nome do Pai t e do Filho e do t::spírito Santo. Amém. S. Irei ao altar de Deus T. A Deus que é minha alegrlal S. A nossa proteção está no nome do Senhor, T. Que fêz o céu e a terra. S. Eu, pecador, me confesso a Deus . . . T. O Deus todo-poderoso tenha compaixão de ti, I perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna: S. · Amém. Ordinário da Missa 6J Eu, pecador, me confesso a Deus todo-po· deroso, 1 à bem-aventurada sempre Virgem Maria, 1 ao bem-aventurado São Miguel Ar· canjo, 1 ao bem-aventurado São João Ba· tista, 1 aos santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, 1 a todos os Santos, e a ti, Pa dre, 1 porque pequei muitas vêzes, por pen samentos, palavras e obras, I por mtnha cul pa, minha culpa, minha máxima culpa. 1 Portanto peço à bem-aventurada sempre Vir· gem Marta, 1 ao bem-aventurado São Ml· guel Arcanjo, 1 ao bem-aventurado São João Batista, I aos santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, I a todos os Santos, e a ti, Padre, I que rogueis por mim a Deus nosso Senhor. O Deus todo-poderoso tenha compaixão de vós, I perdoe os vossos pecados e vos con duza à vida eterna ! Amém. O Senhor todo-poderoso e cheio de miseri córdia nos conceda a indulgência, t a absol vição e a remissão de nossos pecados. Amém. Voltai-Vos para nós, ó Deus, e dai-nos a Vossa vida. E o Vosso povo se alegrará em Vós. Manifestai, Senhor, a Vossa misericórdia. E dai-nos a Vossa salvação. Ouvi, Senhor, minha oração. E chegue a Vós meu clamor. O Senhor esteja convosco. E contigo também. 64 Manual do Coração de j csus • O Sacerdote sobe ao altar: • OREMOS :· Perdoai, Senhor, as nossas faltas para que possamos entrar no Vosso san tuário com a alma purificada. Por Cristo nosso Senhor. Amém. e Nós Vos pedimos, Senhor, pelos méritos dos Vossos santos, cujas relíquias aqui estão, e de todos os Santos, que Vos digneis per doar todos os ·nossos pecados. Amém. ANTIFONA AO INTROITO � KYRIE (Súplica) S. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós. S. Senhor, tende piedade de nós. DE Pê T. Cristo, tende piedade de nós. S. Senhor, tende piedade de nós. T. Cristo, tende piedade de nós. S. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós. S. Senhor, tende piedade de nós. GLORIA . S. Glória a Deus nas alturas. I T. e paz na terra aos homens de boa vontade. 1 Nós Vos louvamos. 1 Nós Vos bendize· mos. 1 Nós Vos adoramos. 1 Nós Vos glo· rificamos. 1 Nós Vos damos graças por Vos· NOTA : e Indica que as orações são rezadas em latim pelo celebrunte. NOTA : a flecha � significa VER NO M ISSAL. Ordinário da Missa 65 sa imensa glória. 1 Senhor Deus, Rei do céu, Deus Pai todo-poderoso. 1 Senhor, filho único, Jesus Cristo! I Senhor Deus, · Cordeiro de Deus, filho de . Deus Pai! I Vós, que tirais os pecados do mundo, 1 tende piedade de nós. 1 Vós, que tirais os pecados domundo, 1 acolhei a nossa sú plica. I Vós, que estais sentado à direita do Pai, 1 tende piedade de nós. 1 Por que- só Vós sois o Santo, 1 só Vós sois o Senhor, I só Vós sois o Altíssimo, 1 Jesus Cristo, I com o Espírito Santo na glória de Deus Pai. I Amém . • J ' rtlo t d,r >S f U:is : S. O Senhor esteja convosco. T. E contigo também. S. Oremos. ORAÇÃO � S. . . . por todos os séculos dos séculos. T. Amém. 66 Manual do Coração de Jesus I M E S A D A P A L A V R A D E D E U S EPISTOLA � SENTADO S. Leitura da Epístola . . . (Ao f mal do lertura) T. Demos graças a Deus. GRADUAL - ALELU IA - TRACTO � e Purificai o meu coração e os meus lábios, Deus todo-poderoso, Vós que purificastes os lábios do Profeta Isaías com uma brasa ar dente. Peço também dignar-Vos, em Vossa misericordiosa bondade, purificar-me o co ração e os lábios para que eu possa pro clamar dignamente o Vosso Santo Evange lho. Por Cristo nosso Senhor. Amém. e Dai-me, Senhor, a Vossa bênção. O Senhor esteja em meu coração e em meus lábios, para que eu proclame o Seu Evangelho com dignidade e perfeição. Amém. EVANGELHO � DE Pé Sinal da Cruz COfTI o Sacerdote S. O Senhor esteja convosco. T. E contigo também. S. Leitura t do Santo Evangelho segundo . . . T. Glória a Vós, Senhor! e O Sacerdote beija o missal; T. Louvor a Vós, ó Cristo! e Pelo Evangelho anunciado, apaguem-se os nossos pecàdos. HOMILIA SENTADO Ordinário da Missa 67 CREDO DE Pé S. Creio em um só Deus, T. Pai todo·poderoso, 1 criador do céu e da terra, 1 de tôdas as coisas visíveis e invi síveis. 1 Creio em um só Senhor Jesus Cristo, 1 filho único de Deus, I nascido do Pai an tes de todos os séculos; 1 Deus de Deus, 1 Luz da Luz, 1 Deus verdadeiro de Deus verdadeiro ; 1 gerado não criado, 1 consubs tanciai · ao Pai, 1 por quem tõdas as coi sas foram feitas. 1 E que por nós homens e por nossa salvação, I desceu do céu ; 1 e Se encarnou pelo Espírito Santo, 1 no seio da Virgem Maria, 1 e Se fêz homem. 1 Também foi crucificado por nós; I sob Põncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. 1 Ressuscitou ao terceiro dia, 1 conforme as Escrituras, 1 e subiu ao céu, 1 onde está sentado à direita de Deus Pai, 1 e de nôvo há de vir cheio de glória, 1 para julgar os vivos e os mortos, 1 e o Seu reino não terá fim. 1 Creio no Espírito Santo, 1 Senhor e fonte de vida, 1 que procede do Pai e do filho; 1 e com o Pai e o filho recebe a mesma adoração 1 e a mesma glória. 1 foi �te que falou pelos profetas. 1 Creio na Igreja I una, santa, católica e apostólica. 1 Reconheço um só batismo para o perdão dos pecados. I E espero a ressurreição dos mor tos I e a vida do mundo que há de vir. 1 Amém. O Senhor esteja convosco. T. E contigo também. Oremos . . . ORAÇÃO DOS FIÉIS f�.�------�N�I a�n�u�a�l �d�o�C�o�ra�ç�ã o�d�e�J�es�u�s ________ _ 11 M E S A D O C O R P O D O S E N H O R PREPARAÇÃO DO SACRIFICIO ANTIFONA AO OFERTORIO � OFERECIMENTO DO PÃO SEN T WO • Recebei, Pai santo, Deus eterno e todo-pode roso, esta hóstia imaculada, que eu, indigno servo, Vos ofereço a Vós, meu Deus vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas e negligências, por todos os presen tes e por todos os fiéis, vivos e defuntos, a fim de que ela sirva à minha e à sua salvação para a vida eterna. Amém. PREPARAÇÃO DO CALICE e O' Deus, que maravilhosamente criastes o homem em sua dignidade e o reformastes ainda mais maravilhosamente, concedei-nos, como simboliza esta água misturada ao vi nho, que tenhamos parte na divindade da quele que Se d ignou unir-Se à nossa humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho, nosso Senhor, que convosco vive e reina, na uni dade do · Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém. OFERECIMENTO DO CALICE • Nós Vos oferecemos, Senhor, o cálice da Salvação, implorando que a Vossa clemên- Ordinãrio !la Missa . 69 cia o faça subir como um suave perfume diante da Vossa divina majestade, para sal vação nossa e de todo o mundo. Amém. OFERECIMENTO DOS FIÉIS e De alma humilde e coração contrito, ·seja mos, Senhor, recebidos por Vós, e assim êste nosso sacrifício se realize hoje na Vossa presença, de modo agradável, Senhor Deus. BE:NÇAO DOS DONS • Vinde, Santificador, Deus eterno e todo-po deroso, e abençoai êste sacrifício, prepara do em honra de Vosso nome. ABLUÇÃO DAS MAOS e Lavo as minhas mãos na inocência ; circun do, Senhor, o Vosso alt11r, fazendo ressoar a ação de graças ; anunciando as Vossas maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza de Vo.ssa casa, e o lugar em que reside a Vossa glória. Não junteis a minha almà aos transviados, nem a minha vida aos san guinários, os quais têm as mãos cheias de infâmia, a direita transbordante de lucro. Eu, porém, caminho na inocência ; salvai me, Senhor, e tende pena de mim ! Meus pés não se desviam do caminho direito ; eu Vos bendigo, Senhor, na assembléia dos justos. Glória ao Pai e ao Filho e ao Es pírito Santo ; assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém. 70 Manunl do Coração de Jesus OFERECIMENTO A SS. TRINDADE e Recebei, Trindade Santa, esta oblação que nós Vos oferecemos em memória da Pai xão, Ressurreição e Ascensão de Jesus Cristo nosso Senhor, e em honra da bem-aventu rada sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos santos apóstolos Pedro e Paulo, dos santos cujas relíquias estão neste altar e de todos os santos ; sirva ela para honra dêles e nossa salvação e por nós interce dam, no céu, aquêles cuja memória cele bramos na terra. Pelo mesmo Cristo, Se nhor nosso. Amém. ORAI IRMÃO DE PE S. Orai, irmãos, para que o meu sacrifício, que também é vosso, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso. T. Receba o Senhor por tuas mãos êste sa· crifício, para honra e glória do Seu nome, para o nosso bem e o de tôda a Sua santa Igreja. ORAÇÃO SOBRE OS DONS � 'ecrcta S. . . . por todos os séculos dos séculos. T. Amém. C A N O N PREFACIO � S. O Senhor esteja convosco. T. E contigo também. Ordinário da Missa 7 1 S. Corações ao alto. T. já os temos no ·Senhor. Demos araças ao Senhor, nosso Deus. T. E' digno e justo. e E' verdadeiramente digno e justo, razoável e salutar, dar-Vos graças em todo tempo e lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, que, com Vosso Filho único e o Espírito Santo, sois um só Deus, um só Senhor, não uma única pessoa, mas três Pessoas, eif l um só Deus. Por isso, tudo o que nos rcvelastes e nós cremos a respeito da Vossa grandeza, nós o atribuímos, igual mente, ao Vosso Filho e ao Espírito Santo. Assim, proclamando a• nossa fé numa só di vindade, adoramos ao mesmo tempo as três Pessoas distintas, a Sua única natureza, a Sua igual majestade. Os Anjos e os Ar canjos, os Querubins e os Serafins, não a cessam de louvar e proclamar todos os dias, dizendo a uma só voz : SANTO T. Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do universo ! Céus e terras estão cheios da Vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito Aquêle que vem em nome do Senhor! Hosana nas ai· turas! 72 Manual do Coração de Jesus PELA IGREJA • A Vós, portanto, Pai clementíssimo, por Jesus Cristo, Vosso Filho e nosso Senhor, nós Vos pedimos e rogamos humildem�nte, que aceiteis êstes dons, estas dádivas, es tas oferendas santas e imaculadas. Nós Vos oferecemos, em primeiro lugar, pela Santa Igreja Católica : dignai-Vos, por tôda a terra, dar-lhe a paz, protegê-la, uni-la e gover ná-la, em união com o Vosso servo, o nosso Papa . . . com o nosso Bispo . . . e com to dos ClS que conservam a fé católica e apos tólica. PELOS V IVOS e Lembrai-Vos, Senhor, dos Vossos servos (N. N.) e de todos os presentes, cuja fé e devoção conheceis, pelos quais nós Vos oferecemos - e êles Vos oferecem tam bém - êste sacrifício de louvor por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas e por sua saúde e segurança ; e êles Vos prestam o seu culto, Deus eterno,
Compartilhar