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Manual do Coração de Jesus_Apostolado da Oração

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MANUAL 
DO 
Coração de Jesus 
PARA OS ASSOCIADOS 
DO 
APOSTOLADO DA ORAÇÃO 
31• EDIÇAO BRASILEIRA 
505•-554• MILHEIROS 
I 9 6 � 
http://alexandriacatolica.blogspot.com.br
Imagem do Sagrado 
Jesus venerada na Igreja 
tíssimo nome de Jesus 
DIAS 
SA,;TOS 
DE GUARDA 
Circunci ão de Nos o Senhor - 1• de janeiro. 
Epifania (Reis) - 6 de janeiro. 
A c. de Nosso Senhor - 40 dias depois da Páscoa. 
Corpo de Deus - 5•-feira depois da SS. Trindade. 
São Pedro e São Paulo - 29 de junho. 
Assunção de Nossa Senhora - 15 de agôsto. 
Todos os Santos - 1° de novembro. 
Imaculada Conceição - 8 de dezembro. 
atai - 25 de dezembro. 
Imprimi Poteu 
Ex commissione Emmi. ac Revmi. Archiepisc. S. Se· 
bastiani Flumio. Ianuarii. 
P. losephm da Frota Gemi/, S .I. 
Flumine Januario, 8 dec. 1964. 
TODOS O DIREITOS RF ERV.ADO 
http://alexandriacatolica.blogspot.com.br
O APO. TOLADO DA ORAÇÃO 
. ·o BRA. IL 
O tttiiJJfÍmtnlo tJPiritual Jo BraJil ; 
obra do lfpoJtolado da Orarão. Ora, q 
Apostolado da Orarão tudo dtr•t ao Pt. 
Taddti. (Cardtal L•mt). 
A dev ào ao S. Cornçilo de Jesus cantada nos inA­
plrados rsos de Anchieta, primeiro apóstolo do Dra­
sU, prop ada no éculo XVIU pelo ardor lncansâ­
vel de briel 1\lalagrida, o apóstolo mârtir, teve 
com um erceiro filho da Companhia de Jesus, o 
apogeu orioso do seu apostolado. 
A l9 d outubro de 1871, o Pe. Bartolomeu Taddei, 
chamado om razllo Apóstolo do Coração de Jesus, 
fundava ltu o primeiro centro do Apostolado da 
Oraçllo n Brasil. Era o grllozlnho de mostarda. Ho­
je, passa s 90 anos, os centros são mnls de 6.000 com 
4.000.000 associados. 
O Apost ado da Oraçllo, aproximando ns ntmaA do 
Coração ino e da Eucaristia, de terrou o janse­
nismo no rasU e lançou os mais sólidos alicerces 
p!Lra a vi cristã de nossa pátria. Com seu humUdo 
:'IIEN AO O de Itu, o ardente Pe. Taddei, alertou 
ns consciê las para a defesa dos seus direitos 
Bala o 19 Congresso Católico do Bra­
om os outros do Rio e de . Paulo, fo­
delras Jlrimlclas da AÇAO CATóLI A 
OClAL. 
lo da Oração no Urasil, entoa um hino 
o Cora�\lio 'antlsslmo, fonte de todo o 
bem, rnj:'a -lhe humildemente dilate e consolide 
seu REI '0 E A11JOR ·o. CORAÇOE DE TOnOS 
OS Ull.ASlllllOS. ganhando-os Individualmente pe­
la sua con ração pessoal, col tlvamente pela con-
:! MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS 
so.graç>io de tõdas a� suas famlllas, de suas o.asocln­
çõos religiosas e ch·ls, dos Rens municfplo tosta­
dos, até reinar plenamente como REI DO B A IL, 
conforme pede a CON AORAÇAO NACION que 
Ih fiz mos no XXXVI Congresso Eucarlst o In-
ternacional. · i 
OFERECIME TO DO DIA 
Ofereço-Vos, 6 meu Deus, em união co o San­
tíssimo Coração de Jesus, e pelo Coração macu­
lado de Maria, as orações, obras, sofri ntos e 
alegrias dêste dia, em reparação de nossas fensas 
c por tôdas as intenções pelas quais o m mo di­
vino Coração está de contínuo a interce r e sa­
crificar-se em nossos altares. Eu vo-los o eço de 
modo particular pelas intenções recomen das aos 
associados do Apostolado neste mês e te dia. 
Indulgências 
1. Plenária, nas condições de costume, 
que, pela manhã, oferecerem a Deus, co 
fórmula, o trabalho de todo o dia, quer m 
intelectual; 
2. Parcial do 1100 anos, tOdas as vêzes q 
os fiéis 
ualquer 
ai, quer 
pelo menos de coração contrito, renovar devota­
mente, com qualquer piedosa. invocação, a erta dês­
te trabalho presente. O presente decreto lerá pa­
ra sempre, não obstante qualquer coisa e ontrârlo. 
Em Roma, da Sagrada Penitenciaria 
aos 25 de novembro de 1961. 
ESTATUTOS DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO 
TA PONTIFíCIA DE APROVAÇÃO 
Ao nosso dileto Filho 
JOÃO BATISTA JANSSENS 
·Prepó to Geral da Companhia de Jesus e Diretor 
Geral a Associação do «Apostolado da Oração» 
PIO XII, PAPA 
Filho, 
Saú e Bênção Apostólica. 
A (i de atender às necessidades dos tempos, as 
divers instituições de zêlo pastoral precisam al­
gumas êzes, conservando embora sua índole e es­
pírito �óprio, adaptar-se às novas circunstâncias. 
Tal fi o que aconteceu outrora à Pia Associa­
ção de inada Apostolado da Oração. Nascida de 
modest inícios, desenvolveu-se depois pelo espa­
ço de is de cem anos, como uma grande Obra 
que, pa se adaptar às novas condições, mais de 
uma ve (foi a última em 1896) remodelou seus 
Estatut, conservando porém integralmente o que 
parecia sencial à Associação. 
De de tão são já passados 50 anos, durante os 
quais a · ApostóliC'.a publicou não poucos doeu; 
10 MA UAL DO CORAÇAO DE JESUS 
mento e exortações sôbre as diversas espécies de 
apostolado e que louvam grandemente o Pio Soda­
lício, como oportuno para os nossos temp s. Jul­
garam pois, com razão, seus diretores, que êle te­
ria por diante muito maior eficácia, se assi ilasse 
e como que se impregnasse da fôrça dêstes tos da 
Santa é. Por êste motivo fêz-se uma c dadosa 
revisão dos E tatutos da Pia Associação ue sob 
nova forma, foram apresentados à Sé Ap tólica. 
Nó , que conhecemos perfeitamente o frutos 
abundantissimos dêste Apostolado especia e que 
em várias ocasiões o recomendamos com t to en­
carecimento, mandamos examinar os s reditos 
Estatutos e a sim revistos pareceram-No dignos 
de Nossa inteira aprova�ão. 
Com efeito, êles mostram em plena I 
portãncia e o valor do piedoso Sodalício, 
tando-o como instrumento eficacíssimo p a o mi­
nistério apostólico dos nossos dias, que 
salvação individual dos fiéis, quer para o 
universal das almas. 
Em relação a ê te ofício pastoral, há ês pon­
tos nos novos Estatutos que julgamos erecer 
uma recomendação particular. 
Em primeiro lugar, levando esta Ass ação os · 
fiéis a auxiliarem o ministério da lgre , com o · 
oferecimento que fazem a Deus de sua orações, 
trabalhos, sofrimentos e sacrifícios, e a olabora­
rem a sim em propagar o Reino de sto, não 
õmente desperta nêles o zêlo das ai e uma 
intensa solicitude da salvação do pró o, mas 
também anima e desenvolve o uso daq s meios 
e fôrças sobrenaturais, dos quais depen o suces­
so e eficácia de todos os trabalhos ap ó!icos. 
APROVAÇÃO PONTIFICIA li 
Por esta razão faz também com que tal aposto­
lado não se limite a urna mera atividade exterior, 
nem fique desprovido de. frutos duradouros. 
Além disto, merece especial menção o modo per­
feitíssimo com que os associados do «Apostolado 
da Oração» são levados a orar e dedicar-se ao 
apostolado. Dêles não se exige apenas urna ou ou­
tra forma de oração, mas são exortados a trans­
formar a vida inteira numa oração que se eleva 
a Deus, e num sacrifício de si mesmos pela causa 
do apostolado. Por meio do oferecimento diário, 
que é o elemento essencial do «Apostolado da Ora­
ção», e que se aperfeiçoa com outros exercícios de 
piedade, dirigidos principalmente ao Coração San­
tíssimo de Jesus, tôda a vida de seus membros 
se .transforma num sacrifício de louvor, de im­
petração e desagravo. 
Põe-se desta maneira em prática o que no batis­
mo se havia iniciado: o dever do cristão viver urna 
vida que seja um sacrifício oferecido, em Cristo 
e com Cristo, a Deus Pai, para a salvação das ai-
. mas. Os variados exercícios de piedade de que o 
«Apostolado da Oração:�> lança mão, para comple­
tar e aperfeiçoar êste oferecimento, considerados 
em conjunto, formam um resumo da perfeição cris­
tã, e proporcionam todos os meios para os fiéis 
santificarem sua vida no sacrifício do Apostolado 
e tornarem frutuosissirno o mesmo apostolado com 
a santidade da sua vida. 
Pelo mesmo fato de proporcionar uurna forma 
perfeitíssima de vida cristã» (Carta Ap. de Pio 
XII ao Prep. Geral da C. dt! J., 19 de setembro de 
1948, A.A.S. , a. XL, vol. XV, p. 500), o cApostola­
do da Oração:. encerra também um corno resumo 
12 MANUAL DO CORAÇÃO DE JE US 
-e diretório do ofício pastoral, que pode ser de 
grande utilidade aos Sagrados Pastôres, em meio 
da ll'rande variedade das obras apostólicas. 
Se êles conseguirem que as ovelhas a· Si confia­
das façam com empenho e constância os atos pro­
postos pelo «Apostolado da Oração», sem dúvida 
alguma se terãodesincumbido de grande parte do 
eu encargo pastoral. Sim, porque levar os fiéis 
ao oferecimento cotidi:mo, é habituá-los e exor­
tá-los a oferecer a própria vida em sacrifício a 
Deus Pai, juntamente com Cristo, e a aspirar to­
dos os dias àquela perfeição cristã, que fará real­
mente da vida de cada um urna oblação que não 
seja Índigna de Deus. 
Convidando os associados a unirem êste ofere­
cimento ao Sacrifício Eucarístico e a se aproxi­
marem com a maior freqüência possível da Mesa 
agrada em espírito de reparação, esforçam-se os 
Sagrados Pastôres para que os fiéis façam do In­
cruento Sacrifício do Altar o centro de sua vida. 
I 
Exortando-os ainda a oferecer a sua oblação pe­
las mãos de Maria, e a rezar, com piedade e de 
bom grado o Rosário, como filhos amantíssimos, 
que desejam testemunhar sua confiança no Cora­
ção tão misericordioso de nossa Mãe, os Pastôres 
Sagrados os formam na devoção prática e sólida 
para com a Virgem Mãe de Deus. 
Quando ensinam aos associados que devem ofe­
recer todos os dias suas orações, frabalhos e so­
frim nto , pelas necessidades da anta Madre Igre­
ja segundo os desejos do Vigário de Cristo, ou co­
mo se costuma dizer, pelas sua intenções, não só 
fomentam nêlcs o amor à Igreja e o hábito de sen­
tir perfeitamente de acôrdo com Ela, mas nutrem, 
APROVAÇAO PONTIFICIA 1:1 
como filhos da obediência, uma intensa dedicação 
ao Sumo Pontífice, sem a qual não pode haver 
união verdadeira entre os membros e a Cabeça 
do Corpo Místico. 
Finalmente na devoção acendr.ada ao Coração 
acratíssimo de Jesus, que é como que a alma des­
ta Pia Associação, os fiéis são chamados à união 
mais intima com Cristo. Daí a caridade mais fer­
vorosa para com o próximo, daí suas orações, tra­
balhos e sofrimentos elevados ao grau mais alto 
de eficácia. Daí vem o zêlo de se consagrarem ao 
Divino Coração e de Lhe oferecerem incessantes 
atos de desagravo, os quais, sabemos de suas divi­
nas promessas, O levarão a derramar, como vemos, 
torrentes de misericórdia e de graça sôbre os ho­
mens oprimidos por tantas misérias. 
E não devemos esquecer que êste resumo e di­
retório do ofício pastoral, de que falamos, se pode 
fàcilmente acomodar às diversas classes da socie­
dade, de modo a corresponder à índole, às aspira­
ções e às exigências de cada um, graças às Secções 
especializadas, que a Associação organiza - co­
mo, por exemplo, as «Ligas do Sagrado Coração» 
para os homens e a «Cruzada Eucarística» para as 
crianças, já tão louvadas pela Sé Apostólica. 
Pelo que, com Nossa autoridade, de bom grado 
aprovamos os novos Estatutos da Pia União do 
«Apostolado da Oração», e assim renovada a reco­
mendamos encarecidamente aos sagrados Antísti­
tes, confiando plenamente que êles haverão de pro­
pagá-la, com todo o cuidado e diligência, à medida 
de suas fôrças. Pois alimentamos segura esperan­
ça de que a Pia Associação, longe de perturbar e 
invadir as outras obras de apostolado, haverá de 
14 MANUAL 00 CORAÇI\0 OE J ESUS 
elevá-las a um grau mais alto de santidade, im­
pregnando-as daquele espírito de santidade e de 
amor para com Deus e os homens, que assiste con­
tinuamente no Coração Santíssimo de Jesus, e que 
inspira a agir como se deve. 
Entretanto, como penhor das graças celestiais 
e de Nossa paterna benevolência, a Ti, dileto Fi­
lho, e a todos os diretores e membros da mesma 
Associação, concedemos, com todo o afeto no Se­
nhor a Bênção Apostólica. 
Dada em Roma, junto a S. Pedro, no dia 28 de 
outubro, na festa de Nosso Senhor Jesus Cristo­
Rei, do ano de 1951, décimo terceiro do Nosso Pon­
tificado. 
PIO XII, PAPA 
* * * 
ESTATll'l'OS DO .\POSTOLADO DA OHAÇ,\0 
PltOtl:l\110 
Êstes novos E tatutos não alteram a natureza 
e o fim do Apostolado da Oração, mas tem por 
objetivo apenas explicá-lo, de acôrdo com as Cons­
tituições Apostólicas mais recentes e adaptá-lo às 
necessidades atuais, conservando fielmente a idéia 
do seus fundadores. 
Portanto, em qualquer lugar que o Apostolado 
se desenvolva de modo a não concordar com os 
novos Estatuto , sem ir, no entanto, de encontro 
ao fim, à natureza e aos elementos essenciais da 
nos a associação, com grande discreção e prudên­
cia deverá acomodar-se aos novos Estatutos de 
maneira que nem se destrua bem algum, nem se 
de cuidem a nova orientaçõe . 
J. 'A1' HEZA E FUr 00 APOSTOI.AilO DA. 
ORAÇ O 
O Apostolado da Oração é uma pia umao de 
fiéis que vivem não sõmente para a própria sal­
vação, mas colaboram também, com a oração e o 
sacrifício apo tólicos, para edificar o orpo 1\fís­
tico de Cri to ou seja, para propagar o seu Heino 
na tena. 
abendo que, como membros de Cristo, são res­
ponsáveis também pela alva�.ão do próximo, unem 
sua vida com o mesmo Cristo, que está sempre a 
interceder no céu e a se oferecer no sacrifício da 
Missa: isto é, rezam e oferecem sacrifícios segun-
16 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS 
do as intenções de Seu Coração, não só recitando 
certas fórmulas, mas também oferecendo tôda a 
sua vida com Cristo a Deus Pai. 
Com esta oferta de si mesmos desejam pôr em 
prática aquilo que pela fé sabemos: que somos 
uma só coisa em Cristo pela graça, numa inefá­
vel comunhão de vida, e que nos devemos confor­
mar com :ltle. no· trabalho, na oração e no sofri· 
mento, à medida de nossas fôrças. 
11. O APO TOLADO DA ORAÇAO E A DEVOÇAO 
AO CORAÇAO Sl\10. DE JE U 
Esta união íntima com Cristo na oração e no 
sacrifício, não é possível sem a união mútua do 
amor. Da parte de Cristo o símbolo e a fonte dês­
te amor é o seu Coração, do qual manaram todos 
os mistérios da nossa religião e a própria Igreja. 
Da nossa parte de nenhum outro modo podemos 
corresponder melhor a êste amor do que com a 
devoção ao Coração Santíssimo de Jesus, que nos 
leva ao conhecimento do mistério do amor divino 
e nos· excita ao verdadeiro amor de Deus. 
Portanto o Apostolado da Oração, prÓmóve por 
todos os meios a devoção ao Coração Santíssimo 
dE' Jesus. Anima os seus associados a se formarem 
no espírito desta devoção, a praticarem e a pro· 
pagarem os seus exercícios. Além disto também a 
considera como um meio que. conforme o modo 
de pensar da Igreja, corresponde de maneira par· 
ticular às necessidades do nosso tempo, preparan· 
do e promovendo o advento do Reino de Deus 
no mundo. 
ESTATUTOS 17 
De modo que a devoção ao Santíssimo Coração 
de Jesus está tão unida e é tão própria do Apos­
tolado da Oração que «com tôda a razão se pode 
dizer que o Apostolado da Oração é uma forma 
perfeita de piedade para com o Coração Santíssimo 
de Jesus, e vice-versa, que a piedade para com o 
Coração Santíssimo de Jesus não se pode de ma­
neira alguma separar do Apostolado da Oração» 
(Pio XII ao M.R .P. Prepósito Geral da C. de J. 
19 de setembro de 1948). 
Ill. �fEIOS E PRATIOAS 
Para alcançar o seu fim, usa o Apostolado da 
Oração de meios ou práticas que, apesar de não 
serem todos obrigatórios para todos, formam no 
entanto em seu conjunto uma verdadeira regra 
de vida cristã, e encerram um resumo da perfei­
ção cristã. 
Lembrem-se os Pastôres de almas que êste con­
junto dos vários exercícios do Apostolado da Ora­
ção se lhes oferece um ótimo meio de formar no 
verdadeiro espírito cristão e apostólico tôda a 
classe de fiéis a si confiados, conforme a medida 
da graça que Deus lhes concede. 
A) Primeira prática : O oferecimento cotidiano. 
A primeira e principal obrigação dos associados 
é o oferecimento cotidiano, em que cada um ofe­
rece diàriamente a Deus tôdas as suas orações, 
obras, alegrias e sofrimentos em união com Cris­
to e com as intenções de Seu Coração, segundo 
lll MANUAL DO CORAÇAO DE J ESUS 
as quais �le, como Cabeça de seu Corpo Místico, 
está continuadamente intercedendo e oferecendo-
e em sacrifício por nós. Em virtude de nossa união 
com Cristo esta oblação não só confere às nossas 
ações uma fôrça impetratór'ia e satisfatória, mas 
transforma a nossa vida inteira num sacrifício de 
louvor e de expiação. 
E porque esta nossa união com Cristo nossa Ca­
beça supõenecessàriamente uma união íntima com 
o Sumo Pontífice, seu Vigário na terra, o Aposto­
lado da Oração propõe, cada mês, a todos os asso­
ciados, doi motivos de orar ou intenções, uma 
geral e outra missionária «que o próprio Romano 
Pontífice examina, aprova e abençoa com uma 
bên�.ão celestial» (Cf. Epist. Pio XII «Cum pro­
xime exeat», de 16 de junho de 1944). 
B) egunda prática : O S. acrificio da Missa 
e a comunhão reparadora. 
Êste oferecimento cotidiano recebe a sua per­
feição plena da união com o Sacrifício Eucarís­
tico, no qual as nossas oblações em Cl"isto e com 
Cristo, sacerdote e vítima, se santificam e se tor­
nam participantes do infinito valor do seu sacri­
fício. Portanto unam o associados o mais inti­
mamente possível seu ofereciménto diário com o 
acrifício da Missa, e particularmente se persua­
dam que, sendo o pecado o maior obstáculo para o 
Reino de Cristo, êste sacrifício nos proporciona o 
grande meio de satisfazer ao Eterno Pai ofendido­
pelos nossos pecados e também de desagravar as 
injúrias feitas ao mesmo Coração de Jesus. 
Façam, portanto, os associados, pelo menos uma 
vez no mês, a comunhão em espírito de desagravo, 
ESTATUTOS 19 
para satisfazer ao Senhor pelos pecados próprios e 
pelos alheios e implorar Sua misericórdia. · 
São também aconselhados a ouvir Missa duran­
te a semana com a assiduidade que lhes fôr possí­
vel e a se aproximar freqüentemente da Sagrada 
Mesa, durante o mês. 
C) Terceira prática: A devoção a ossa Senhora. 
Conhecendo bem que a Bem-aventurada Virgem 
Maria faz junto de Deus as vêzes de nossa Mãe e 
Advogada, e que sua intercessão dá a nossas ora­
ções uma eficácia particular, os associados recor­
rem também ao Coração Imaculado e maternal da 
Bem-aventurada Virgem Maria e por suas mãos 
oferecem a oblação cotidiana ao Coração de Jesus 
e a Deus Pai. Além disto, são também aconselha­
dos a rezar cada dia, como prova de confiança fi­
lial no Coração misericordiosíssimo da Mãe de 
Cristo e nossa Mãe, pelo menos uma dezena do 
rosário de ossa Senhora, ou também o têrço in­
teiro, se fôr possível. 
IV. EXERCICIO DE DEVOÇAO AO !110. 
CORAÇAO DE JESU 
endo a devoção ao Santíssimo Coração de Jesus 
essencial ao Apostolado da Oração, os associados 
promovem por todos os meios as principais formas 
dêste culto, tantas vêzes recomendadas pela auto­
ridade eclesiástica, a saber: em primeiro lugar a 
consagração pessoal ao Santíssimo Coração de Je­
sus, e também a das famílias e de tôdas as comu­
nidades; a celebração da Festa de Cristo-Rei; 
além disto os vários exercícios de «reparação», 
20 MANUAL DO COHAÇÃO DE JESUS 
tais como a hora santa, a Comunhão reparadora, 
principalmente na 1' sexta-feira do mês, e em pri­
meiro lugar a celebração da Festa do Sagrado Co­
ração de Jesus. 
V. ORGANIZAÇAO DO APOSTOLADO DA 
ORAÇAO 
A) O Apostolado da Oração tem sua organização 
própria, a qual no entanto - ressalvados os ele­
mentos essenciais - pode e deve adaptar-se às di­
n•rsas circunstâncias. 
B) O Diretor Supremo do Apostolado da Oração 
P o próprio Prepósito Geral que ao tempo fôr da 
Companhia de Jesus, o qual pode delegar o seu ofí­
cio a outra pessoa de sua escolha. Êste, por sua vez, 
nas várias regiões é auxiliado pelos Secretários 
Nacionais ou Regionais, conforme desempenham o 
ofício numa nação inteira, ou nalguma região, ou 
em relação a algumas obras do Apostolado da Ora­
ção. O «Centro» principal do Apostolado da Ora­
!;ãO está em Roma, na Cúria Generalícia da Com­
panhia de Jesus. 
C) O Apostolado da Oração se organiza de acôr­
do com as dioceses. Em cada diocese se pode no­
mear um ou, se assim parecer conveniente por 
motivos particulares, ainda mais Diretores dioce­
sanos os quais são designados pelo Ordinário do 
lugar e t!m seguida constituídos pelo Diretor Ge-
ral ou pelo seu Delegado. ' 
D) Na diocese podem-se erigir Centros, em to­
dos os lugares que parecer conveniente, por exem­
plo: em paróquias, igrejas, institutos religiosos, 
escolas, etc. Os dito.11 Centros são eretos pelo Di-
ESTATUTOS 21 
t·ctor diocesano. E' êle também quem, com a apro­
vação do Ordinário do lugar, nomeia os seus dire­
tores, que se chamam Diretores locais e devem 
ser sacerdotes. Tal nomeação, se fôr anexa a de­
terminado oficio (por exemplo: de Pároco, de Di­
retor espiritual, etc.) valerá também, se não fôr 
expressamente revogada, para seus sucessores no 
mesmo ofício. 
E) Tanto os Diretores diocesanos como os locais 
estão sujeitos ao Ordinário do lugar, mesmo no 
que diz respeito ao Apostolado da Oração, e.'tce­
tuando o que c refere aos Estatutos aprovados 
pela Sé Apostólica. 
F) Compete aos Secretários nacionais ou regio­
nais ajudar os l>iretores diocesanos e locais, sub­
ministrando-lhes tudo o que fôr útil, para propa­
gar e desenvolver o Apostolado da Oração na re­
gião que lhes é confiada. Êles ·também editam o 
«Mensageiro do Coração de Jesus:o, órgão oficial 
do Apostolado da Oração, e outros folhetos e es­
critos, que sirvam para o fim do Apostolado da 
Oração. E' por êle , finalmente, que de ordinário 
se correspondcm a Direção Geral e os Diretores 
diocesanos e locais. 
VI. ADl\H , l'ÃO DOS AS OCIADOS 
Para válida admissão dos associados é necessá­
l'ia e suficiente a in crição de seus nomes, feita 
com seu consentimento, no livro de registo ou no 
fichário de um Centro legalmente constituído. 
Para serem membros da associação exige-se de 
todos unicamente o oferecimento cotidjano, pelo 
modo acima mencionado. - Recomenda-se-lhes, po-
22 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS 
rém, insistentemente que, além da dita oblação, 
façam a comunhão reparadora uma vez ao mês e 
· rezem todos os dias uma dezena do têrço de Nossa 
Senhora. - Todos os restantes exercícios de pie­
dade são recomendados como meios para levar 
mais fàcilmente uma vida cristã e alcançar o fim 
do Apostolado da Oração . 
. Façam os associados, conforme as possibilidades 
de cada um, com tôda a fidelidade os vários exer­
cícios, de modo especial o oferecimento diário, e 
se esforcem com tôda a diligência por viverem 
cada dia mais conforme o espírito do Apostolado 
da Oração. 
VII. ZELADORES 
A) Para propagar o Apostolado da Oração e 
suas obras também os zssociados devem concor­
rer. Os que estão para isto preparados e são admi­
tidos pelo Diretor, se chamam Zeladores. Seu ofí­
cio é recrutar associados e formá-los ·no espírito 
do Apostolado da Oração. 
B) Para fazerem como devem e com proveito o 
seu ofício, reúnam-se em tempos determinados, 
possivelmente todos os meses, e o Diretor local 
ou outro sacerdote competente os instrua, fortale­
cendo e desenvolvendo sua vida espiritual e ades­
trando-os também particularmente no. modo de 
exercitar o seu apostolado. Tenham principalmen­
te a peito firmar-se no espírito apostólico e na 
prática fervorosa da devoção ao Sagrado Coração 
de Jesus, por meio dos dias de recolhimento e 
dos exercícios espirituais. 
C) Sendo de máxima importância para o bem 
do Apostolado da Oração e de suas obras que os 
ESTATUTO 23 
Zeladores estejam imbuídos do espírito de oração 
e de apostolado, devem esforçar-se grandemente os 
Diretores, a fim de que êles sejam sempre em nú­
mero suficiente e se empreguem conforme as vá­
rias necessidades e condições pastorais. Tanto vale 
e alcança o Apostolado da Oração, quanto valerem 
o Zeladores e Diretores. 
Vl.U. 'EQÇOE. DO APO 'TOLADO DA ORAÇAO 
A) Para se adaptarem melhor às diversas con­
dições de pessoas e de lugares, podem-se estabe­
lecer nas várias localidades, com a aprovação do 
Diretor Geral, ecções especiais do Apostolado da 
Oração, designadas com seus nomes próprios, co­
mo «Cruzada Eucarística», «Ligas do Sagrado Co­
ração», etc. 
B) Estas secções conservam os fins, as práti­
cas e a organização substancial do Apostolado da 
Oração; acrescentam porém algumas obras parti­
c.ulares de piedade e de zêlo apostólico. 
IX. REJ,AÇAO DO APO TOLADO DA ORAÇAO 
COM A AÇAO CATOLICA E O TUA OBRAS 
UELIGIO AS 
utrindo e fomentando o Apostolado da Oraçãoa vida interior, que nos une continuamente a Deus 
e que é a alma e a fôrça de todo o apostolado vigo­
roso; alentando e instruindo, além disto, os asso­
ciados, no zêlo apostólico, grandemente «Contribui 
para promover e tornar cada dia mais fecundas 
a Ação Católica e as outras associações que auxi­
liam a obra de apostolado da Igreja». Portanto, o 
Apostolado da Oração exorta grandemente e incita 
os associados a darem seus nomes e a colaborarem 
nas obras apostólicas, principalmente na Ação Ca-
24 MANU A L DO CORAÇAO DE JESUS 
tólica (Cf. Carta de Pio XII, de 16 de junho de 
l944). 
X. INDULGE:NCIA E PRIVILE:GIO 
Para o futuro terão vigor unicamente os priVI­
légios e indulgências que foram reconhecidos pela 
Sé Apostólica no dia I• de abril de 1952 e que se 
enumeram a seguir. 
* * * 
A Sagrada Penitenciaria Apostólica, por ocasião 
da aprovação dos novos Estatutos do Apostolado 
da Oração benignamente concedeu, a 1• de abril de 
)952, as seguintes indulgências em favor da men­
cionada Associação: 
A) Indulgências para todos os Associados. 
I. PLENARIA, 1• nas condições costumadas: 
a) no dia da entrada nesta Pia União ou em qual­
quer uma de suas Secções; 
b) nas festas do Santíssimo Coração de Jesus, 
de N. S. Jesus Cristo-Rei e da Imaculada Concei­
ção de Nossa Senhora; 
c) na primeira sexta-feira e no primeiro sábado 
de cada mês; 
d) na festa do S. Padroeiro mensal indicado pe­
los Diretores da Associação a cada associado no · 
próprio bilhetinho de cada mês; 
e) uma vez na semana; 
f) tôdas as semanas também quando, conforme 
o Rescrito de Pio IX de 13 de maio de 1875 e o Bre­
ve de Leão XIII de 30 de março de 1886, fizerem 
o exercício da Hora Santa; 
26 MA 'UAL DO CORAÇAO DE JESUS 
g) se costumarem rezar diàriamente uma deae­
na do S. Rosário: nas festas da Oração de N. . 
Jesus Cristo (Têrça-feira depois da septuagésima), 
do Coração Imaculado de Maria e na Solenidade 
de S. José, Espôso da mesma Bem-aventurada Vir­
gem Maria Mãe de Deus; 
2• tôdas as vêzes que, confes ados, fizerem a 
Comunhão reparadora, visitando piamente alguma 
Igreja ou oratório público e rezando pelas inten­
ções do Sumo Pontífice; 
3• tôda as vêzes que no tempo pascoal, depoi 
de haverem satisfeito ao preceito e de se haverem 
confessado, se aproximarem da Mesa Eurarística, 
com intenção de reparar com seu exemplo o escân­
dalo dado pela transgres ão dêstc preceito, se aljm 
disto, visitarem alguma igreja ou oratório público, 
c piamente orarem como acima ficou dito; 
4° cada mês, no dia da Comunhão Geral, se dela 
participarem, depois de se haverem confessado e 
e, além di to, visitarem alguma· igreja ou orató­
rio público e rezarem pelas intenções do Sumo 
Pontífice; 
s• em artigo de morte, para cada um dos associa­
dos que, depoi da confissão e da comunhão ou, 
se o não puder fazer, pelo menos contrito invo­
car de coração o antissimo om de Je us (não 
lhe sendo po ível pronunciá-lo oralmente) e acei­
tar pacientemente a morte das mãos de os o 
nhor como castigo do pecado; 
11. PAR lAL, a lucrar-se pelo menos com o co­
ração contrito: 
Jv de 300 dias, uma vez ao dia, se recitarem o 
ato de oferecimento próprio da A sociação; 
I DULOI!NCJAS 27 
2• de 100 dias, 
a) cada vez que o renovarem durante o dia; 
. b) a cada ação que fizerem nas intenções do 
Apostolado; 
c) cada vez que assistirem a funções públicas, 
trazendo ostensivamente a imagem do Sagrado Co­
ração de Jesus; 
d) cada vez que rezarem uma dezena do Rosário 
pelas intenções do Sumo Pontífice. 
B) I ndulgências para os zeladores. 
I. PLENÁRIA, nas condições costumadas: 
1• no dia em que fizerem sua consagração total 
ao Sagrado Coração de Jesus; 
2• duas vêzes no ano quando, trazendo a cruz 
própria de seu cargo, ornada com a imagem do 
Sagrado Coração de Jesus, renovarem a mesma 
consagração; 
3• duas vêzes no mês nas festas dos Ss. Padroei­
ros, que o Diretor Geral assinalar para cada região; 
li. PARCIAL de 300 dias, a lucrar- e pelo me­
nos com o coração contrito, tôdas as vêzes que se 
reunirem ou todos juntamente, ou em grupos de 
dois ou três, para se admoestarem un aos outros 
e para se animarem a promover mais eficazmente 
a glória de Deus. 
211 MANUAL DO CORAÇ!IO DE JESUS 
PAOROEIRQ;; :llENSAI� J'Alt O RUASJI, 
Aprovados pela Direção Geral do Apostolado da 
Oração . 
Janeiro: 25. Conversão de S. Paulo, Apóstolo. 
29. S. Francisco de Sales, Bispo e Dou­
tor da Igreja. 
Fevereiro: I. S. Inácio de Antioquia, Bispo e 
Mártir. 
4. S. João de Brito, Mártir. 
Março: 7. S. Tomás de Aquino, Confessor e 
Doutor da Igreja. 
21. S. Bento, Patriarca. 
Abril: 27. S. Pedro Canísio, Confessor e Dou-
tor da Igreja. 
30. S. Catarina de Sena, Virgem. 
Maio: 20. S. Bernardino de Sena, Confessor. 
29. S. Maria Madalena de Pazzis, Vir­
gem. 
Junho: 21. S. Luís Gonzaga, Confessor. 
29. S. Pedro e S. Paulo, Apóstolos. 
Julho: 22. S. Maria Madalena, Penitente. 
31. S. Inácio de Loiola, Confessor. 
Agôsto: 20. S. Bernardo, Confessor e Doutor da 
Igreja. 
28. S. Agostinho, Bispo e Doutor da 
Igreja. 
Setembro: 17. S. Franci�co das Chagas, Confessor. 
29. S. Miguel Arcanjo. 
PADROEIROS MENSAIS PARA O BRASIL �9 
Outubro: 3. . Teresa do Menino Jesus, Virgem. 
17. S. Margarida Maria Alacoque, Vir­
gem. 
Novembro: 16. • Gertrudes, Virgem. 
30. S. André, Apóstolo. 
Dezembro: 3. S. Francisco Xavier, Confessor. 
27. S. João, Apóstolo e Evangelista. 
* * * 
NOVA SECÇÃO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO 
Para pedir instantemente a união dos cristãos 
na única Igreja de Cristo 
Entre os desejos que mais inflamavam o Cora­
ção de nosso Salvador durante a sua vida terrena 
e que, no céu, constituem sem dúvida objeto par­
ticular de sua intercessão junto ao Eterno Pai, a 
unidade da Igreja por Êle fundada ocupa certa­
mente um lugar principal. Pois aquêle grande de­
sejo do Senhor «de que todos sejam uma coisa só» 
(Jo 17,21), não se pode realizar senão na sua mes­
ma Igreja, a qual, assim como é, por sua natureza, 
santa e apostólica, assim é também una e católica,_ 
Portanto, quanto mais os cristãos de tôdas as 
denominações, há tanto tempo separados pelas dis­
S('nc;ões de vários séculos, procuram e desejam nos 
nossos dias a Igreja de Cristo una e santa, de tan­
ta maior importância é que tais indústrias e esfor­
ços sejam ajudados, em primeiro lugar, com a ora­
ção assídua de todos os fiéis. 
Correspondendo, pois, perfeitamente ao fim do 
Apostolado da Oração, que seus associados façam 
sua esta intenção do Coração de Jesus e rezem 
com fervor para que cesse esta separação dos ccis­
tãos e todos se unam à verdadeira Igreja de Cris­
to, fica instituído no Apostolado da Oração uma 
Secção, cujos membros terão como obrigação prin­
cipal rezar para o mesmo fim e levar também ou­
tros a fazê-lo. 
NOVA SECÇÃO DO APOSTOLADO DA ORAÇAO 31 
As Normas para a constituição e govêrno desta 
ecção serão as seguintes: 
I. FIM 
O fim da «Secção para implorar a umao de to­
dos os cristãos na única Igreja de Cristo» é pro­
mover entre os associados do Apostolado da Ora­
ção a prática de rezar pela união de todos os cris­
tãos na Igreja única de Cristo e despertar e alen­
tar nêles o espírito de caridade apostólica, que 
leva a promo.ver também com sua atividade a obra 
da união. 
H. MEIOS 
1. O Culto do Santíssimo Coração de Jesus -
Sendo o culto do Santíssimo Coração de Jesus, por 
sua mesma índole, o melhor meio para superar as 
dificuldades e as necessidades peculiares do nosso 
tempo, ofereça-se a oblação diária, que os associa­
dos fazem pelas intenções do Coração de Nosso Se­
nhor, também para implorar a volta de todos os 
cristãos ao único ovil de Cristo. 
E todos os meses se celebre uma Hora Santa, 
na qual e ofereça também ao Santíssimo Coração 
de Jesus uma reparação pelos pecados cometidos 
por todo aquêles que se gloriam do nome de cris­
tãos, na separação e depois da separação. 
Deixa-se ao zêlo e às circunstâncias particulares 
implorar do Senhor a graça da união, com outros 
exercício de culto doSagrado Coração, dirigidos 
para o mesmo fim. 
2. Exercícios de piedade. a) por ocasiãó da no­
ena de Pentecostes introduzida por Leão Xlll e 
32 MA UAL DO CORAÇÃO DE JESUS 
na Oitava de Orações, que se costuma fazer do 
dia 18 a 25 de janeiro, se se celebrarem publica­
mente, nelas tomem parte e cooperem. Se nalgum 
lugar não se celebrarem em público, procurem fa­
zê-las pelo menos em particular, individualmente 
ou em companhia de outros, e as promovam com 
aprovação da autoridade eclesiástica. 
b) Entre outros exercícios de piedade que os 
associados podem fazer a seu arbítrio, recomen­
da-se principalmente que os sacerdotes rezem e 
os fiéis mandem celebrar a Missa «ad tollendum 
schisma» (para a cessação do cisma), cujo texto 
se aplica muito bem aos outros cristãos separados 
da unidade da Igreja; e que se reze o Rosário de 
Nossa Senhora. 
III. ORGANIZAÇÃO 
1. Esta Secção pode ser organizada em qualquer 
Centro do Apostolado da Oração pelo Diretor local 
do mesmo Apostolado. 
2. Podem ser nela recebidos todos os associados 
do Apostolado da Oração, que estiverem dispostos, 
não somente a rezar pela união de todos os cris­
tãos na única Igreja, mas também a promover nos 
outros êste modo de orar e êste espírito apostó­
lico de união. 
3. Para alguém ser membro desta Secção é ne­
cessário e suficiente que peça admissão ao Diretor 
Local do Apostolado da Oração, e que por êle seja 
recebido, de viva voz ou por escrito. Tôdas as de­
mais condições e cerimônias que, conforme os vá­
rios lugares, se julgar bem estabelecer, não atin· 
gem a validade da admissão. Recomenda-se, porém, 
NOVA SECÇAO DO APOSTOLADO DA ORAÇAO 33 
aos Diretores locais, que só admitem os associa­
dos que estiverem em condições de exercitar êste 
apostolado. 
4. Cada mês ou, pelo menos, de três em três me­
ses, réúnam-se os associados desta Secção, para 
tratar dos assuntos que possam ajudar a promo­
ver o fim da Secção. 
IV. COOPERAÇÃO 
Os associados unam e subordinem seus esforços 
e trabalhos ao apostolado da paróquia e da dio­
cese e, quanto fôr possível, cooperem estreitamen­
te com as outras sociedades e associações que se 
dedicam ao mesmo fim da união dos cristãos. 
Roma, 5 de junho de 1959 
Na Festa do Sagrado Coração de Jesus. 
João B. Janssens 
Diretor Geral do Apostolado da Oração. 
Prep. Geral da Companhia de Jesus. 
ORAÇ,\.0 PARA A UNIÃO 
Senhor Jesus, ouvi as orações de vossos indignos 
servos, que se confessam pecadores. 
Fazei que nós sejamos uma coisa só, na vossa 
única Igreja, santà e apostólica. 
Enchei as nossas almas de vossa luz inextin­
guível. 
Ponde têrmo à discórdia religiosa, a fim de que 
todos Vos adorem com uma única voz e um só 
coração. 
:J� MANUAL DO CORAÇÃO DE J ESUS 
Senhor, que concedeis a graÇa, fazei que em bre­
ve se cumpra a vossa promessa de que haja um 
só rebanho e um só pastor. 
Fazei que todos reconheçam a vossa única Igre­
ja, e tornai-nos dignos da graça de louvar o vosso 
nome a�ora e por todos os séculos. Amém. 
(Oração composta por LeOnldas Fedcrov, sacerdote 
russo, falecido depois de heróicos sofrimentos, sob 
o regime comunista). 
* * * 
Para a recepção dos Zeladores e Zeladoras 
do Coração d e Jesus 
Os diretores diocesanos e locais, sfto convidados a obser­
var quanto lõr posslvel, as regras seguintes, na ocaslfto de 
entregar às pessoas que forem julgada5 dignas, o diploma 
de Zeladores e Zeladoras do Coraçfto de Jesus. 
I• Em geral a recepçfto deve ser na capela, ou diante 
do �ltar do Coração de Jesus. 
2• As medalhas, os diplomas e manuais sllo colocados 
antecipadamente sObre o altar, diante do qual os novos 
Zeladores e Zeladoras estilo reunidos. 
3• O Diretor, revestido de sobrepeliz e estola, entoará 
ou rezará o "A nós descei, divina Luz" ou o 
Veni, Creátor Spíritus 
Mentes tuórum visita 
lmple supérna grãtia, 
Qure tu creãsti péctora. 
Qui díceris Parãclitus, 
Altíssimi donum Dei, 
Fons vivus, ignis, cháritas, 
Et spiritãlis unctio. 
:l6 MANUAL DO CORAÇAO DE J ESUS 
Tu septifórmis múnere, 
Dígitus patérnre déxterre 
Tu rite promíssum Patris, 
Sermóne ditans gúttura. 
Accende lumen sénsibus, 
lnfúnde amórem córdibus, 
lnf írma nostri córporis 
Virtute firmans pérpeti. 
Hostein repéllas lóngius, 
Pacémque dones prótinus ; 
Ductóre sic te prrevio, 
Vitémus omne nóxium. 
Per te sciámus da Patrem, 
Noscámus atque Filium. 
Teque utriúsque Spiritum 
Credámus omni témpore. 
Deo Patri sit glória 
Et Filio, qui a mórtuis 
Surréxit ac Paráclito 
In sreculórum srecula. Amen. 
Yl. Emitte Splritum tuum et creabúntur. 
�. Et renovábis fáciem terrre. 
Orémus 
Deus, qui corda fidélium Sancti Spíritus illus­
tratióne docuíst i : da nobis in eódem Spíritu recta 
sápere, et de eius semper consolatióne gaudére. 
Per Christum Dóminum Nostrum. R. - Amen. 
4• l!m seguida dirá algumas palavras acomodadas à oca· 
slilo e procederá à benção das cruzes-medalhas e bentl· 
nhos (tudo juntamente). 
RECEPÇAO DOS ZELADORES 
Bênção das medalhas 
'fl. Adiutórium nostrum in nómine Dómini. 
�- Qui fecit crelum et terram. 
'fl. Dóminus vobiscum. 
If. Et cum spíritu tuo. 
Orémus 
37 
Omnipotens, sempitérne Deus, qui, sanctórum 
tuórum imagines sculpi aut pin&i non réprobas, u t 
quóties illas óculis córporis intuemur, tóties, córum 
actus et sanctitátem ad imitándum memória: óculis 
meditémur : has, quresumus, imágines in honórem 
et memóriam sacratíssimi Cordis uni�éniti Filii tui 
adaptátas bene t dícere et sancti t flcáre dignéris 
et prresta, ut quicúmque eas gestándo unigénitum 
Filium tuum suppl iciter cólere et honoráre studúerit, 
illíus meritis et obténtu a te grátiam in prresénti et 
a:térnam glóriam obtíneat in futúrum. Per eúndem 
Christum Dóminum nostrum. Amen. 
O diretor asperge com água benta as medalhas 
e entrega a cada um a sua, dizendo : ' 
"Recebei esta insígnia e trazei-a sôbre o coração, 
para que vos iembreis continuamente do amor com 
que o Coração do vosso Deus vos obsequiou, e 
da dedicação a que vos obrigastes". 
Entregando o Manual do Apostolado dirá : 
"Recebei êste livro que contém não só as instru­
ções doutrinais do Apostolado da Oração, mas tam­
bém as regras práticas que haveis de observar no 
cumprimento do vosso cargo". 
• Se forem rnullos bastará pronunciar urna' vez as fór­
mulas para a en trega da medalha, do manual e do diploma. 
311 MANUAL DO CORAÇÃO DE J ESUS 
Em seguida entrega a cada Zelador ou Zeladora 
o seu diploma, dizendo: 
"Recebei o diploma, em virtude do qual sois do­
ravante zelador (zeladora) do Coração de Jesus 
e do Apostolado da Oração. Nosso Santo Padre o 
Papa vos concede por êste título, duas indulgências 
plenárias cada mês; duas vêzes por ano, quando 
renovardes a vossa consagração e uma indulgência 
de 300 dias cada vez que vos reunirdes, para vos 
advertirdes mutuamente e vos excitardes a promo­
ver mais eficazmente a divina glória. Recitai o ato 
de vossa consagração". 
Ato de Consagração dos Zeladores 
ao Divino Coração de Jesus 
Dulcíssimo Jesus, fonte inesgotável de amor, * 
Pai das misericórdias e Deus de tõda a consolação, 
* que apesar de nossas misérias e de nossa indig­
nidade • vos dignastes descobrir-nos • as riquezas 
inefáveis de vosso Coração. • 
Eu N . . . em ação de graças • pelos inumeráveis 
benefícios que me tendes feito • a mim e a todos 
os fiéis, • sobretudo em reconhecimento • da ins­
tituição da Divina Eucaristia, • e do amor que vos 
leva • a imolar-vos cada dia • pela salvação do 
mundo ; • em reparação dos ultrajes, • com que 
eu e os demais fiéis • temos ofendidO o vosso Co­
ração amabilíssimo • neste mistério da vossa imen­
sa caridade para conosco; • e em união do divino 
Apostolado • que exerceis sem cessar no santo 
Tabernáculo ; * pela glória de vosso Pai, • pelo 
triunfo da vossa !�reja ; • pelo adiantamento dos 
justos • e conversao dos infiéis, hereges e pecado-
RECEf'ÇAO DOS ZELADORES :19 
res, • me dedico inteiramente • ao vosso agrado 
Coração • para a salvação destas almas, • e vos 
consagro tudo o que me pertence,• todos os meus 
bens, todo os merecimentos que tenho adquirido • 
ou possa adquirir com a vossa graça ; • c prometo 
propagar • o Apostolado do vosso divino Cora­
ção • quanto a minha fraqueza mo permitir. 
• Além disso, • escolho a Bem-aventurada Vir­
gem Maria, • Rainha dos Apóstolos, e refúgio dos 
pecadore , • para ser minha Mãe de um modo es­
pecial. • Eu me consagro e dedico • com tudo o 
que me pertence • ao seu Imaculado Coração, • 
propondo especialmente imitar seu terno amor aos 
pecadores ; * c a fim de os socorrer mais ef icaz­
mente, • prometo propagar, como puder, • o culto 
do seu compassivo Coração. 
Suplico-vos, poi , • meu dulcíssimo jesu , • por 
vossa infin ita bondade, • que recebais êste holo­
causto • em odor de suavidade • e como me inspi­
rastes o de ejo de vo-lo oferecer, • concedei-me 
também graça abundante para o cumprir. Amém. 
E' de tõda a conveniência acrescentar: 
- "Considerando que os Soberanos Pontífices • 
condenaram repetidas vêzes a maçonaria • e ou­
tras sociedades do mesmo gênero, • o espiritismo, 
• o ateísmo comunista, • e as seitas protestantes • 
eu . N. querendo obedecer • com amor fi l ial • 
à autoridade do Vigário de Jesus Cristo • tomo 
a resolução e o compromi so • de nunca me alistar 
nestas sociedades • e de não as favorecer, por ne­
nhum modo, • antes prometo combater corajosa­
mente, • empre e em tôda parte, • sua influência 
maléfica, • suas doutrinas e os seus planos. • 
Assim seja". 
40 MANUAL DO CORAÇIIO DE JESUS 
O Diretor levanta-se e dá a bênção dizendo : 
"Senhor Jesus, dignai-vos receber sob a bandei­
ra do vosso divino Coração estas almas que de­
sejam dedicar-se à defesa dos vossos interêsses e 
à propagação da vossa glória. A insígnia com que 
as condecorastes seja para elas alento na luta con­
tra vossos inimigos visíveis e invisíveis, e sinal de 
eterno triunfo". 
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 
Amém. 
ADMISSÃO DOS ASSOCIADOS 
Não é necessária nenhuma solenidade, mas ape­
nas a inscrição dos candidatos no Registo do Cen­
tro. Em todo o caso, querendo-se fazer alguma 
cerimônia particular benzem-se e entregam-se as 
insígnias como à 'P· 37 e em seguida reza-se êste ato de consagração : 
O ' Coração infinitamente generoso • d e Jesus, 
meu Salvador! Vós, não contente com derramar 
• até a última gõta de sangue na Cruz, • vos dais 
inteiramente a nós * na Sagrada Eucaristia, • em 
que vos estais sempre oferecendo • a vosso Eterno 
Pai • para a conversão dos pecadores, • para a 
santificação dos justos * 'e triunfo da Santa Igreja. 
Desejando eu corresponder • aos desígnios de 
vosso Coração cheio de amor, • venho hoje con­
sagrar-me • inteiramente a Vós, * alistando-me 
no Apostolado da Oração. Sim, ó Jesus, • eu dese­
jo viver intimamente • da vossa vida, * unindo 
minhas orações, trabalhos e sofrimentos, • à vossa 
oblação eucarlstica, • para dilatar o vosso reino • 
no coração dos homens • e na vida pública das 
nações. 
BeNÇAO DA BANDEI RA 41 
Dignai-vos, pois, • Coração cheio de bondade 
• e de misericórdia_�. • aceitar êste oferecimento que vos faço • pelo 1...oração Imaculado de Maria, • 
vossa Mãe, • e concedei-me, • por sua intercessão, 
• a graça de cumpri-lo fielmente • até o último 
dia de minha vida. • Assim seja. 
BeNÇAO DA BANDEIRA 
'f. Adiutórium nostrum in nómine Dómini. 
�. Qui fecit crelum et terram . 
. 'f . Dóminus vobiscum. 
�. Et cum spíritu tuo. 
Orémus 
Dómine lesu Christe, cuius Ecclésia e'st véluti 
castrorum ácies ordinata : benetdic hoc vexillum, 
ut omnes sub eo tibi, Dómine Deo exercítuum mi­
litantes, inimicos suos visíbiles et invisibiles in hoc 
saéculo superare, et post victoriam in caelis trium­
phare mereantur. Per te, lesu Christe: qui vivis 
et regnas in saécula saeculorum. 
�. Amen. 
(Et aspergatur aqua benedicta) 
Pode-se acrescentar o Oremus do S. Coraç!lo (p . 1 50) . 
* * * 
C E R I M O N I A L 
Para a Consagração das Famílias 
No dia aprazado com antecedência ( pàra que a famlila 
rossa ler o folheto, fazer os preparativos externos e 
'rece­
ber os sacramentos), à hora determinada, e presente, sendo 
posSI\'cl, um Sacerdote, reúne-se a fnmil ía Inteira, no local 
onde a imagem deve ser benzida. 
O Sacerdote de sobrepeliz c estola explica brevemente o 
que é a consagração - da famll la - ao Coração - de 
Cr isto-Rei - e as novas obrigações que então se contraem. 
Bênção da Imagem 
Y . Adiutórium nostrum in nomme Dómini. 
1�. Qui fecit crelum et terram. 
V Dóminus vobiscum. 
RI Et cum spíritu tuo. 
Orémus 
Omnípotens sempiterne Deus, qui Sanctorum 
tuorum imágines sculpi aut pingi non réprobas, ut 
quóties i l las óculis córporis intuémur, tóties eorum 
actus, et sanctitatern ad imitandum memória! óculis 
meditémur ; hanc, quresumus, imAginem in honorem 
CONSAORAÇAO DAS FAMILIAS 43 
et memóriam Sacratíssimi Cordis Unigéniti Fil i i tui 
Oómini nostri lesu Christi adaptátam benetdicere 
et sanctitficare dignéris; et prresta, ut quicumque 
coram illa Cor Sacratissimum Unigéniti Filii tui 
supplíciter cólere et honoráre studuerit, illíus mé­
ritis et obténtu, a te grátiam in prresénti et aeter­
nam glóriam obtíneat in futúrum. Per eundem Chris­
tum Dóminum nostrum. 
�- Amen. 
O sacerdote asperge a imagem com água benta, 
e todos os assistentes recitam em voz alta o Credo. 
Se um sacerdote não puder assistir à entroniza­
ção, a bênção da imagem deve fazer-se antes. 
Cortejo 
Do lugar onde se efetuou a bênção até ao local 
onde há de ser entronizada, convém se leve em 
triunfo e com cânticos a imagem do Sagrado Cora­
ção, conduzida pelo dono da casa, ou pela pessoa 
de maior dignidade na família. 
Em seguida, estando todos de joelhos, recita o 
Sacerdote a 
Súplica 
I 
Amorosíssimo Jesus, dignai-vos, em companhia 
de Vossa Mãe dulcíssima, visitar esta morada, e en­
cher seus ditosos habitantes das graças prometi­
das às famílias que de modo especial se consa­
gram ao vosso divino Coração. 
Vós mesmo, ·dulcíssimo Jesus, em revelação à 
vossa serva Margarida Maria, com amorosos de­
sígnios de misericórdia, solicitastes do mundo in­
teiro a homenagem solene de amor ao vosso Cora­
ção santíssimo, que tanto amou OS· homens, e dos 
quais é tão pouc� amado. 
�� MANUAL DO CORAÇ AO DE J ESUS 
Esta família, pois, acudindo pressurosa ao vosso 
convite, em desagravo do abandono e apostasia 
de tantas almas, vos proclama amável soberano 
seu, e vos consagra absolutamente as alegrias e 
tristezas, as dores e trabalhos, o presente e o fu­
turo dêste lar, de hoje para sempre inteiramente 
vosso. 
Abençoai, pois, Coração antíssimo, todo os pre­
sente ; abençoai os queridos ausentes ; e firmai 
nesta casa, Senhor, - nós vo-lo rogamos pelo 
amor de vossa Mãe santíssima - firmai nesta casa 
o domínio da vossa caridade ; infundi em cada um 
dos seus moradores o espírito de fé, de santidade 
e de pureza : fazei que estas almas só a Vós per­
tençam, desapegando-as completamente do mundo 
e de suas loucuras e vaidades. 
Abri-lhes, Senhor, a chaga do vosso paternal Co­
ração, e nela, como em arca salvadora, guardai 
até a vida eterna êstes, que vossos são e vossos 
para sempre querem ser. V iva sempre neste lar, 
amado, bendito e glorificado, o Coração santíssi­
mo de Jesus. Assim seja. 
Pelos defuntos e ausentes reza-se um Pai-Nosso 
e Ave-Maria. 
Entronização 
O chefe da família toma então a imagem do di­
vino Coração, coloca-a no trono de antemão pre­
parado, e vem ajoelhar-se com os mais para o 
' CONSAORAÇI\0 DAS FAMILIAS 45 
Ato de Consagração ' 
Coração saJ;rado de Jesus, que manifestastes a 
anta Marganda Maria o desejo de reinar sõbre 
as familias cr.istãs : sõbre a nossa vimos nós hoje 
proclamar aqui vossa realeza absoluta. Queremos 
viver doravante da vossa vida, queremos que flo­
resçam no seio desta família aquelas virtudes a 
que prometestes já neste mundo a paz ; queremos 
desterrar para longe de nós o espírito mundano, 
que vós amaldiçoastes. 
Vós reinareis em nossos entendimentos pela sim­
plicidade da nossa fé,reinareis em nossos cora­
ções pelo amor sem reservas em que hão de para 
t:onvosco arder, e cuja chama hão de alimentar com 
a recepção freqiiente da divina Eucaristia. 
Dignai"vos, Coração divino, presidir às nossas 
reuniões, abençoar as nossas emprêsas espirituais 
e temporais, afastar de nós as angústias, santificar 
ag nossas alegrias, e aliviar as nossas penas. 
Se algum dia um ou outro de nós tiver a des­
graça de vos desgostar, lembrai-lhe, Coração san­
tíssimo, que sois ainda bom e misericordioso para 
t:om o pecador arrependido. 
E, quando soar a hora da separação, quando a 
morte vier lançar no meio de nós o luto, nós todos, 
os que partem e os que ficam, seremos submissos 
a v.ossos eternos decretos. Consolar-nos-emos com 
o pen amento de que há de vir um dia, em que tôda 
a família, reunida no céu, possa cantar, para sem­
pre, as vossas glórias e os vossos benefícios. 
' A b�nçllo do quadro e �ste A to de Consagraç ão slo as únicas orações Indispensáveis para as Indu lgências ( P. 
et pia opera ) . 
46 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS 
Digne-se o Coração I maculado de Maria, digne­
se o glorioso Patriarca S. José, apresentar-vos esta 
consagração, e trazê-la à nossa memória todos os 
dias da nossa vida ! 
Viva o Coração de Jesus, nosso Rei e nosso Pai ! 
( Rescr. de 1 9 de maio de 1 908 ) , 
últimas orações 
Depois da consagração, o sacerdote diz de pé as 
orações seguintes: 
Orémus 
Réspice, quresumus, Domine, super hanc famíliam 
tuam, pro qua Dóminiis noster Jesus Christus non 
dubitavit mánibus tradi nocéntium et crucis subire 
tormentum. 
Famíliam tuam, qu<Esumus, Dómine, contínua pie­
tate custódi, ut a cunctis adversitátibus, te pro­
tegente, sit libera, et in bonis áctibus tuo nómini 
sit devota. 
Deus, qui nobis, in Corde Fílii tui, nostris vul­
neráto peccatis infinitos dilectionis thesáuros mise­
ricórditer largiri dignáris, concéde, quresumus ; ut 
illi devótum pietátis nostrae pra!Stántes obséquium, 
dignre quoque satisfactiónis exhibeámus officium. 
Per Christum Dominum nostrum. 
�. Amen. 
O sacerdote, ajoelha-se de nôvo e recira com a 
família o 
CONSAORAÇ.\0 DAS FAMIL I AS 
Ato de Consagração ao Puríssimo Coração 
de Maria 
47 
que se pode louvavelmente acrescentar, atendendo 
ao pedido de Nossa Senhora de Fátima e ao apêlo 
do Santo Padre Pio X I I ' 
Maria, Virgem poderosa e Mãe de misericórdia, 
Rainha do Céu e refúgio dos pecadores, nós nos 
consagramos ao Vosso Coração Imaculado. Nós 
Vos consagramos o nosso ser e nossa vida inteira, 
tudo o que temos, tudo o que amamos, tuno o que 
.somos. A Vós nossos corpos, nossos corações, nos­
sas almas. A Vós nossos lares, nossas famílias, 
nossa Pátria. Queremos que tudo em nós, tudo o 
que nos rodeia vos pertença e participe dos bene­
fício de vossas bênçãos maternas. E para que es­
ta consagração seja realmente eficaz e duradoura, 
nós renovamos hoje, a vossos pés, Maria, as pro­
messas do nosso Batismo e da nossa primeira Co­
munhão. 
Nós nos comp'rometemos a professar corajosa­
mente e sempre a verdades da Fé, a viver como 
católico inteiramente submissos a tôdas as ordens 
do Papa e dos Bispos que estão em comunhão com 
J:õle. Nós prometemos observar os Mandamentos de 
Deus e da Igreja, e particularmente a santificação 
do Domingo. Nós prometemos arraigar na nossa 
vida, quanto nos fôr possível, as consoladoras prá­
ticas da religião cristã e principalmente a sagrada 
Comunhão. 
• "Da prática desta devoção unida à consagração ao 
I maculado Coração de Maria , depende a guerra ou a paz no 
mundo; por isso eu desejo tanto n sua propagação, e sobre­
tudo por $er essa a vontade do nosso Bom Jesus e da nossa 
tão querida Mãe do Céu" U1cia em l!l-3-1939 ao seu DI­
retor E. plritua l . 
48 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS 
Nós vos prometemos finalmente, gloriosa Mãe de 
Deus e Mãe carinhosa dos homens, pôr todo o noS!iO 
coração ao serviço do · vosso culto bendito, a iim 
de apressar, de assegurar, pelo Reino de Vosso 
Imaculado Coração, o Reino do Coração de vosso 
Filho adorado nas nossas almas e em tôdas as al­
mas, na nossa Pátria querida e no mundo inteiro, 
assim na Terra como no Céu. Assim seja. 
3 anos de indulgência , plenária ao fim de um mEs. 
Salve Rainha. 
Sacratíssimo Coração de Jesus, tende piedade 
de nós ! (três vêzes). 
Coração Imaculado de Maria, rogai por nós! 
S. Jorge, rogai por nós ! 
Santa Margarida Maria, rogai por nós ! 
Sacratíssimo Coração de Jesus, protegei as nos-
sas famllias. 
O sacerdote, de pé, dá a 
Bênção final 
Benedictio Dei omnipotentis, Patris, et Fi l i i t. et 
Spiritus Sancti, descenda! super vos, et mancat 
sem per. 
�. Amen. 
E conclui-se a solenidade com alguns cânticos 
em honra do Coração de Jesus e de Nossa Senhora. 
DIRETORIO DAS REUNJOES 49 
Indulgências 
I• No dia da consagraç4a: 7 .anos para os membros da 
fnmllla que assistirem devotamente ao ato de consagração, 
com o cornçlo contrito; Indulgência plenária se se tiverem 
confessado e comungado, e orarem pelo S. Pontlflce. 
2• Na rcnovardo da consagraçlia (pode ser no anlverdrlo 
ou em outro dia) : 3 3nos aos que renovarem o ato de con­
�agraçl!o diante da Imagem do Coração de Jesus, e plenária 
nas condições de costume. 
Para a consagração de uma paróquia, de um co­
légio, de uma associação, de um município, etc., 
pode-se usar qualquer fórmula aprovada pelo Rró­
prio Ordinário. sem perder as indulgências (Ver 
também p. 144) . L 
D I R E T O R I O 
Das reuniões mensais dos Zeladores e Zeladoras 
O Presidente ou a Presidente, rezará as orações 
seguintes, que os demais acompanharão. 
Vinde, Santo Espfrito, enchei os corações dos vos­
sos fiéis e acendei nêles o fogo do vosso amor. 
Y. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. 
no. E renovareis a face da terra. 
Oração 
O' Deus que ensinastes os corações dos vossos 
fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que por 
êste mesmo Espírito saibamos praticar o bem e 
gozemos sempre de sua consolação. Por Jesus Cris 
to Nosso Senhor. Amém. 
5 anos de lnd . ; plenária no mê�. 
Em seguida farão o oferecimento segundo a in� 
tenção do mês. 
50 MANUAL DO CORAÇAO DE JESUS 
Ofereço-vos, ó meu Deus, em união com o San­
tíssimo Coração de Jesus, por meio do Coração 
Imaculado de Maria, as orações, obras e sofri­
mentos dêste dia, em reparação das nossas ofen­
sas e por tõdas as intenções, pelas quais o mesmo 
divino Coração está continuamente intercedendo e 
sacrificando-se em nossos altares ; eu v o-lo mfereço 
de modo particular por (aqui se dif:em as intenções 
do mês). 
I Pai-Nosso e 10 Ave-Marias, com a eguinte 
jaculatória : 
Doce Coração do meu Jesus, fazei que eu vos 
ame cada vez mais. 
Sentados todos, o Diretor fará uma exortação 
ou mandará ler algumas páginas do "Mensageiro", 
do Manual, ou de um livro e piritual. O Secretário 
lê então a ata da essão anterior e o tesoureiro o 
movimento do mês. 
Depois o Presidente e em eguida os Zeladores 
contarão com simplicidade as indústrias que o Co­
ração de Jesus lhes sugeriu e as ocasiõe que se 
lhes ofereceram de exercer o apostolado, v. g. : fa­
vorecer algum casamento de gente pobre; assistir 
algum doente e ministrar-lhe socorros ; vestir al­
gum menino para poder freqüentar o catecismo ou 
a Comunhão reparadora ou a escola ; concorrer 
para o entêrro de algum defunto pobre ; fazer su­
frágios por sua alma ; recomendar às orações dos 
associados alguma alma necessitada; promover al­
guma devoção, primeiras comunhões, auxiliar algu­
ma igreja pobre com paramentos; a consagração 
das famtlias ao S. Coração ; promover a leitura do 
Mensageiro e de boas publicações, ajudar alguma 
vocação, bem como outras boas obras que a ca-
D I RETó R I O DAS REUNIOES .51 
ridade sugere e que por vêzes vêm indicadas no 
Mensageiro por iniciativa dos outros. 
Além destas obras habituais, circunstâncias par­
ticulares poderão aconselhar outros empreendimen­
tos que os Zeladores ou Zeladoras abraçarão com 
tanto maior ardor e empenho, quanto a deliberação 
comum tiver melbordemonstrado a sua utilidade. 
Em resumo: as deliberações devem versar ordi­
nàriamente sõbre dois objetos; primeiramente, sõ­
bre a propagação do Apostolado e a regularidade 
dos seus vários exercícios; em segundo lugar, sõ­
bre as obras que o Conselho há de adotar de ma­
neira permanente, como mais conformes aos dese­
jos de Nosso Senhor e às necessidades dos diversos 
lugares. 
Procurem conhecer e observar com particular 
cuidado as recomendações pontifícias, diocesanas 
e P..aroquiais, sõbre as Missões, Vocações sacerdo­
tais, Ação Católica, Catequese, etc. 
Deve-se observar muita ordem e respeito du­
rante as reuniões, evitando-se o atropêlo de idéias 
e discussões inúteis. O Diretor ou o Presidente pro­
porá os diferentes assuntos que estão na ordem 
do dia da sessão presente, depois, dará sucessiva­
mente a palavra aos membros do Conselho ; e quan­
do todos tiverem dado seu parecer, êle resumirá 
a deliberação e porá a questão a votos, se parecer 
conveniente. 
Ao Diretor Local devem ser submetidas as de­
liberações tomadas nas reuniões, quando êle não 
as presidir. 
Nessa reunião os Zeladores ou Zeladoras darão 
conta dos novos associados an�ariados, dos fale­
cidos, da consagração .de famihas, de nov�s assi­
naturas e das esmolas que tiverem recolh1do du-
52 MANUAL DO CORAÇÃO DE JESUS 
rante o mês, as quais o Tesoureiro receberá e lan­
çará no livro competente, depois de somá-las à 
vista. 
Se o Diretor estiver presente, a êle compete di­
rigi r a reunião e encerrá-la, depois que as idéias 
mais úteis e práticas tiverem sido apresentadas. 
Estas reuniões convém sejam feitas na última 
semana de cada mês, a fim de que os Zeladores 
e Zeladoras recebam os bilhetes · das intenções do 
mês seguinte, a tempo de os poderem distribuir 
com a devida antecedência. 
E' conveniente também haver um livro, onde o 
Zelador-Secretário e a Zeladora-Secretária escre­
vam as atas de cada sessão, a fim de que fiquem 
conservadas, para lembrança e boa execução, as 
deliberações tomadas, e notados os fatos edifican­
tes para glória do Sagrado Coração. 
Leiam-se, para maior clareza e direção, os arti­
gos dêste Manual, que dizem respeito aos Zeladores 
e Zeladoras em geral, e a cada um dos ofícios em 
particular. 
Lembrem-se que cada vez que se reunirem para 
se advertirem mutuamente e se excitarem a promo­
ver mais eficazmente a divina glória, lucram os 
Zeladores e Zeladoras 300 dias de indulgência. 
Termina-se a reunião com a reza de um Pai­
Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai e as jaculatórias : 
1• Por tõda a parte seja a'mado o Sagrado Co-
ração de Jesus. · 
2• Meu Jesus, misericórdia I 
300 :11as cada vez e plenária ao IIm de um mU. 
* * * 
ORAÇõES DA MANHA 
Ao despertar - Em nome do Pai, e· do Filho, 
e do Espírito Santo. Amém. Bendito sejais, meu 
Deus, porque ainda me conservais a vida. Fazei, 
Senhor, que seja só para vos servir. 
Vestindo-se - Glória vos seja dada, ó Trin­
dade Santíssima, por mim e por tôdas as criaturas, 
a!{ora e por todos os séculos. Amém. Não permi­
tais, Senhor, que eu tenha menos cuidado da mi­
nha alma, que do meu corpo; nem que ela seja des­
pojada da preciosa vestidura da graça divina. 
De joelhos - Adoro-vos, ó meu Deus, e vos 
agradeço os muitos benefícios que me tendes feito 
n'alma e no corpo, especialmente o de me terdes 
guardado esta noite, e conservado a vida até êste 
dia. Prometo servir-vos e nunca mais vos ofender, 
nem hoje nem dia algum da minha vida. Quero, 
Senhor, emendar-me dos defeitos em que costumo 
cair muitas vêzes, e fugir de tôdas as ocasiões de 
pecar. O' meu Deus, concedei-me a graça de cum­
prir êste propósito e de viver até à morte na vossa 
graça e no vosso santo amor. 
Na igreja ou capela - Bendito, louvado e 
adorado seja o Santlssimo Sacramento do a ltar. 
BeQdita e louvada a puríssima Conceição da bem­
aventurada Virgem Maria, concebida em graça e 
sem mácula do pecado original desde o primeiro 
instante do seu ser. Amém. 
54 MANUAJ. DO CORAÇAO DE JESUS 
Oferecimento do· dia - Eterno Deus, Pai, Fi­
lho e Espírito Santo, eu vos ofereço, em união com 
os merecimentos de Jesus Cristo, todos os meus 
pensamentos, palavras, obras e sofrimentos ' dês te 
dia para -yossa maior glória, e honra de Maria San­
tíssima, minha querida Mãe, do meu anjo da guar­
da e de todos os santos meus advogados ; remissão 
plena e satisfação de meus pecados ; pela conver­
são dos pecadores e perseverança dos justos; pe­
las intenções recomendadas aos associados do Apos­
tolado para ê�te mês e dia (lembrá-las) segundo 
as intenções dos S!Jmos Pontífices; para ganhar as 
santas indulgências em sufrágio das almas do pur­
gatório; para utilidade e perfeição espiritual de to­
dos aquêles por quem sou obrigado a pedir ; em 
agradecimento de tõdas as graças que até agora 
me tendes concedido e que me concedereis pelos 
merecimentos de Jesus Cristo. Amém. 
Coração de Jesus, que tanto me amais : 
Fazei que eu vos ame cada vez mais. 
Oferecimento do · dia - (Fórmula do Aposto-
lado da Oração). Ofereço-vos, ó meu Deus, em 
união com o' Santíssimo Coração de Jesus, e pelo 
Coração Imaculado de Maria, as orações, obras e 
:sofrimentos dêste dia, em reparação de nossas ofen­
sas e por tõdas as intenções pelas quais o mesmo 
divino Coração está de continuo a interceder e sa­
crificar-se em nossos altares. 
Eu vo-los ofereço em modo particular pelas in­
tenções recomendadas aos associados do Aposto-
lado neste mês e neste dia. 
· 
Vrr l nllul .:ncias. p. 8. 
ORAÇOES DA MANHA 55 
Atos de f é, Esperança e· Caridade - Meu Deus, 
neio em vós, e em tudo o que revelastes, porque 
sois a suma verdade. 
Çspero em vós, porque sois infinitamente mise­
ricordioso. Amo-vos, porque sois infinitamente bom 
.e amável ; e por amor de vós amo o meu próximo 
como a mim mesmo. 
Consagração a Nossa Senhora - O' minha 
senhora e minha Mãe, eu me ofereço todo a vós, 
e em prova da minha devoção para convosco, vos 
con agro neste dia meus olhos, meus ouvidos, mi­
nha bôca, meu coração e todo o meu ser ; e por­
que as im sou vosso, ó incomparável Mãe, guar­
dai-me e defendei-me como coisa e propriedade 
vossa. 
500 dlns de lndulg�ncla ; plenária no m<� 
Y!. Lembrai-vo que vos pertenço, terna Mãe, Se­
nhora no sa : 
I . A h ! guardai-me e defendei-me como coisa 
própria� vossa. 
O' Coração Imaculado de Maria, por vosso amor 
estou resolvido a não admitir neste dia nenhum 
mau pensamento e ju ízo temerário. Maria Santís­
gima, ajudai-·me a vencer tôdas as tentações dos 
inim_igos. Ave-Maria, 
O' Imaculado Coração de Maria, por vosso amor 
estou resolvido a não dizer neste dia nenhuma men­
tira· ou palavra indecente� Purificai, ó Mãe benignis­
• i ma, e ta minha lín�ua. Ave-Maria. 
O' Coração Imaculado de Maria, estou resolvido 
a não fazer neste dia nenhuma ação pecaminosa 
t a fugir de tôdas as' ocasiões perigosas. Impetrai-
56 MANUAL DO CORAÇÃO DE JESUS 
me, V irgem Santíssima, o precioso dom da castidade 
e alcançai-me que em tôdas as minhas ações agra� 
de ao meu Senhor e dê gôsto também ao vosso 
Puríssimo Coração. A ve-�aria.
Ao Anjo da Guarda - Santo Anjo do Se­
nhor, meu zeloso guardador, já que a ti me con­
fiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, go­
verna e ilumina. Amém. 
300 dias d indu lgencla ; plenária no mb 
Invocação - Yl. S. José, Padroeiro da Igreja, 
ll'. Rogai por nós ! 
Y. S. Luís Gonzaga, padroeiro da juventude, 
R'. Rogai por nós! 
Yl. Anjos da nossa guarda, santos dos nossos 
nomes e todos os santos da nossa especial devoção, 
ll'. lntercedei por nós ! 
* * * 
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MEDITAÇÃO 
A) Método para a meditação 
Preparação remota. 1 • . Evitar : I ) a soberba ; 
2) a sensualidade ; 3) a dissipação. 
29 Excitar as virtudes opostas : I ) a humildade ; 
2) a mortificaçãoj 3) o recolhimento. 
Preparação próxima. 1• Antes do deitar, pre­
parar de véspera os pontos da meditação, nalgum 
livro. 
2• Antes de adormecer, lembrar-se da hora de 
levantar e recordar brevemente a meditação quese há de fazer. 
3• · Ao desperta;, pensar lo�o na meditação. 
4• Antes da meditação, entreter-se em conside­
rações acomodadas à matéria que se há de meditar. 
5• Entrar na oração com espírito sossegado. 
L Princípio da meditação. 1 • De pé, lembrar­
se por alguns instantes da presença de Deus. 
2• Ajoelhado, adorá-lo profundamente. 
3• Fazer a oração preparatória com o ato de 
contrição, oferecimento das faculdades, e petição 
geral de luz e graça. 
58 11\A 'UAL DO CORAÇIIO DE JESUS 
. 4• Prelúdios: trazer à memória a matéria da 
meditação; fazer a composição do lugar, i to é, 
imaginar algum quadro ou cena que prenda a ima­
ginação ; pedir graça : a) para entender, b) para 
querer. 
11. Meio ou corpo da meditação. 
t • Exercício da memória. Recordar o ponto 
que se vai meditar. 
2• Exercício do entendimento. Pensar e refle­
tir consigo : I ) que há de con iderar na matéria 
apresentada pela memória? 2) que conclusão prá­
tica tirar? 3) que motivos o podem levar a pôr por 
obra esta conclu ão prática? - isto é, ponderar 
quanto é : a) ju to e racional, b) útil, c) agradável, 
d) fácil, e) necessário ; 4) como observou isso até 
aqui? 5) que há de fazer para o futuro? 6) que · 
impedimento há de tirar para o futuro? 7) que meio 
há de empregar? 
3• Exercício da vontade. I ) Excitar afetos du­
rante tôda a meditação, mais com o coração do que 
com os lábios. 2) Fazer propósitos no fim de cada 
conclusão, os quais sejam : a) práticos, b) parti­
culares, c) acomodados ao estado presente, d) fun­
dados em motivos sólidos, e) humildes, f) acompa­
nhados de petição de graça para os observar. 
111. Fim da meditação. 1 • Recapitular todo o 
exercício, confirmando-se nos propósitos feitos. 
2• Tomar como resumo da meditação e dos pro­
pósitos alguma sentença da Sagrada Escritura, ou 
outra máxima, para lembrar durante o dia. 
3• Fazer um ou mais colóquios, dirigidos a Deus, 
a Jesus Cristo, à Santíssima Virgem ou a algum 
santo. 
�EDITAÇÃO 59 
B) Exame da meditação 
1• Como preparei os pontos? . . . Antes de dor­
mir pensei nêles, e ao despertar ocupei nêles o pen­
samento? . . . Levei bem considerado o fruto que 
havia de tirar? . . . 
2• Como fiz a oração preparatória e os prelú­
dios? . . . 
3• Como exercitei a memória? . . . O entendimen-
to? . . . Tirei a conclusão prática? . . . Qual? . . . Em 
que motivos se apóia? . . . Como exercitei a vonta­
de? . . . Fiz propósitos? . . . Quais? . . . Que meios 
escolhi para os cumprir? . . . 
4• Empreguei mais tempo no discorrer do que 
nos afetos? . . . Passei dum ponto a outro, achando 
matéria no antecedente? . . . 
5• Fiz o colóquio? . . . Falei sempre a Deus com 
· reverência e veneração? . . . 
6• Senti-me tíbio? . . . Por quê? . . . Tive sono por 
minha culpa? . . . Tive distrações? . . . Por quê? . . . 
Afastei-as? . . . No tempo da frouxidão e secura 
procurei ajudar-me com atos de humildade, ora­
ções e jaculatórias? . . . 
·1· Procurei e tar tranqüilo, recolhido interior e 
exteriormente? . . . Se tirei pouco fruto, por que 
foi? . . . 
fazer um resumo. I ) de tõda a meditação, 
2) das conclusões práticas, 3) dos motivos, 4) dos 
afetos, 5) dos propósitos particulares, 6) das luzes 
especiais que recebeu. 
ANGELUS 
Y . O anjo do Senhor anunciou a Maria. 
E'. E ela concebeu do Espírito Santo. A ve-Maria, 
60 MA UAL DO CORAÇI\0 DE JESUS 
Y. Eis aqui a escrava do Senhor. 
:&'. Faça-se em mim segundo a vossa palavra. 
Ave-Maria. 
Y . E o Verbo se fêz homem. 
:&'. E habitou entre nós. A ve-Maria. 
Y . Rog11i por nós, Santa Mãe de Deus. 
�. Para que sejamos dignos das promessas de 
Cristo. 
Oremos - Infundi, Senhor, em nossos cora­
ções a vossa graça, vo-lo suplicamos, a fim de que, 
conhecendo pela embaixada do Anjo a encarnação 
de . Jesus Cristo, vosso Filfio, pelos merecimentos­
de sua paixão e morte cheguemos à glória da res­
surreição. Pelo mesmo Cristo Senhor Nosso. Amém. 
Reza-se o Anjo do Senhor de joelhos, exceto aos 
sábados à tarde e nos domingos, por todo o dia, 
em que se reza de pé. 
No tempo pascal - A começar no Domingo de 
Páscoa até Sábado da Trindade, em lugar dos ver­
sículos acima, rezam-se sempre · de pé, os seguintes: 
Y. Rainha do céu, alegrai-vps, Aleluia. 
:&'. Porque o que merecestes trazer em vosso pu-
ríssimo seio, Aleluia. 
Yl. Ressuscitou como disse, Aleluia. 
:n>. Rogai por nós a Deus, Aleluia. 
Yl. Exultai e alegrai-vos, ó V irgem Maria, Aleluia. 
�. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramen-
te, Aleluia. 
MEOITAÇIIO 61 
Oremos - O' Deus, que vos dignastes ale­
grar o mundo com a ressurreição do vosso Filho 
Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei-nos, vo-to su-. 
plicamos, que por sua Mãe, a V i rgem Maria, al­
cancemos os prazeres da vida eterna. Pelo mesmo 
Senhor Jesus Cristo. Amém 
1 0 anos dt cada vtz . Plenária no mh. 
* * * 
ORDINARIO DA MISSA 
Versão aprovada pela 
Assembléia Geral da C . N . B. B . 
em 5 e 1 2 de novembro de 1 964. 
ENTRADA E PREPARAÇÃO DA 
ASSEMBLtiA 
AO Pl:: DO ALTAR DE JOELHOS 
• Omile-se quando a Missa fôr pre­
cedida de llfiW ação liiúrgica. 
S. Em nome do Pai t e do Filho e do t::spírito 
Santo. Amém. 
S. Irei ao altar de Deus 
T. A Deus que é minha alegrlal 
S. A nossa proteção está no nome do Senhor, 
T. Que fêz o céu e a terra. 
S. Eu, pecador, me confesso a Deus . . . 
T. O Deus todo-poderoso tenha compaixão de 
ti, I perdoe os teus pecados e te conduza à 
vida eterna: 
S. · Amém. 
Ordinário da Missa 6J 
Eu, pecador, me confesso a Deus todo-po· 
deroso, 1 à bem-aventurada sempre Virgem 
Maria, 1 ao bem-aventurado São Miguel Ar· 
canjo, 1 ao bem-aventurado São João Ba· 
tista, 1 aos santos Apóstolos São Pedro e 
São Paulo, 1 a todos os Santos, e a ti, Pa­
dre, 1 porque pequei muitas vêzes, por pen­
samentos, palavras e obras, I por mtnha cul­
pa, minha culpa, minha máxima culpa. 1 
Portanto peço à bem-aventurada sempre Vir· 
gem Marta, 1 ao bem-aventurado São Ml· 
guel Arcanjo, 1 ao bem-aventurado São João 
Batista, I aos santos Apóstolos São Pedro 
e São Paulo, I a todos os Santos, e a ti, 
Padre, I que rogueis por mim a Deus nosso 
Senhor. 
O Deus todo-poderoso tenha compaixão de 
vós, I perdoe os vossos pecados e vos con­
duza à vida eterna ! 
Amém. 
O Senhor todo-poderoso e cheio de miseri­
córdia nos conceda a indulgência, t a absol­
vição e a remissão de nossos pecados. 
Amém. 
Voltai-Vos para nós, ó Deus, e dai-nos a 
Vossa vida. 
E o Vosso povo se alegrará em Vós. 
Manifestai, Senhor, a Vossa misericórdia. 
E dai-nos a Vossa salvação. 
Ouvi, Senhor, minha oração. 
E chegue a Vós meu clamor. 
O Senhor esteja convosco. 
E contigo também. 
64 Manual do Coração de j csus 
• O Sacerdote sobe ao altar: 
• OREMOS :· Perdoai, Senhor, as nossas faltas 
para que possamos entrar no Vosso san­
tuário com a alma purificada. Por Cristo 
nosso Senhor. Amém. 
e Nós Vos pedimos, Senhor, pelos méritos dos 
Vossos santos, cujas relíquias aqui estão, e 
de todos os Santos, que Vos digneis per­
doar todos os ·nossos pecados. Amém. 
ANTIFONA AO INTROITO � 
KYRIE (Súplica) 
S. Senhor, tende piedade de nós. 
T. Senhor, tende piedade de nós. 
S. Senhor, tende piedade de nós. 
DE Pê 
T. Cristo, tende piedade de nós. 
S. Senhor, tende piedade de nós. 
T. Cristo, tende piedade de nós. 
S. Senhor, tende piedade de nós. 
T. Senhor, tende piedade de nós. 
S. Senhor, tende piedade de nós. 
GLORIA . 
S. Glória a Deus nas alturas. I 
T. e paz na terra aos homens de boa vontade. 
1 Nós Vos louvamos. 1 Nós Vos bendize· 
mos. 1 Nós Vos adoramos. 1 Nós Vos glo· 
rificamos. 1 Nós Vos damos graças por Vos· 
NOTA : e Indica que as orações são rezadas em latim 
pelo celebrunte. 
NOTA : a flecha � significa VER NO M ISSAL. 
Ordinário da Missa 65 
sa imensa glória. 1 Senhor Deus, Rei do 
céu, Deus Pai todo-poderoso. 1 Senhor, 
filho único, Jesus Cristo! I Senhor Deus, · Cordeiro de Deus, filho de . Deus Pai! I 
Vós, que tirais os pecados do mundo, 1 
tende piedade de nós. 1 Vós, que tirais os 
pecados domundo, 1 acolhei a nossa sú­
plica. I Vós, que estais sentado à direita 
do Pai, 1 tende piedade de nós. 1 Por­
que- só Vós sois o Santo, 1 só Vós sois o 
Senhor, I só Vós sois o Altíssimo, 1 Jesus 
Cristo, I com o Espírito Santo na glória de 
Deus Pai. I Amém . 
• J ' rtlo t d,r >S f U:is : 
S. O Senhor esteja convosco. 
T. E contigo também. 
S. Oremos. 
ORAÇÃO � 
S. . . . por todos os séculos dos séculos. 
T. Amém. 
66 Manual do Coração de Jesus 
I 
M E S A D A P A L A V R A D E D E U S 
EPISTOLA � SENTADO 
S. Leitura da Epístola . . . 
(Ao f mal do lertura) 
T. Demos graças a Deus. 
GRADUAL - ALELU IA - TRACTO � 
e Purificai o meu coração e os meus lábios, 
Deus todo-poderoso, Vós que purificastes os 
lábios do Profeta Isaías com uma brasa ar­
dente. Peço também dignar-Vos, em Vossa 
misericordiosa bondade, purificar-me o co­
ração e os lábios para que eu possa pro­
clamar dignamente o Vosso Santo Evange­
lho. Por Cristo nosso Senhor. Amém. 
e Dai-me, Senhor, a Vossa bênção. O Senhor 
esteja em meu coração e em meus lábios, 
para que eu proclame o Seu Evangelho com 
dignidade e perfeição. Amém. 
EVANGELHO � DE Pé 
Sinal da Cruz COfTI o Sacerdote 
S. O Senhor esteja convosco. 
T. E contigo também. 
S. Leitura t do Santo Evangelho segundo . . . 
T. Glória a Vós, Senhor! 
e O Sacerdote beija o missal; 
T. Louvor a Vós, ó Cristo! 
e Pelo Evangelho anunciado, apaguem-se os 
nossos pecàdos. 
HOMILIA SENTADO 
Ordinário da Missa 67 
CREDO DE Pé 
S. Creio em um só Deus, 
T. Pai todo·poderoso, 1 criador do céu e da 
terra, 1 de tôdas as coisas visíveis e invi­
síveis. 1 Creio em um só Senhor Jesus Cristo, 
1 filho único de Deus, I nascido do Pai an­
tes de todos os séculos; 1 Deus de Deus, 
1 Luz da Luz, 1 Deus verdadeiro de Deus 
verdadeiro ; 1 gerado não criado, 1 consubs­
tanciai · ao Pai, 1 por quem tõdas as coi­
sas foram feitas. 1 E que por nós homens 
e por nossa salvação, I desceu do céu ; 1 
e Se encarnou pelo Espírito Santo, 1 no 
seio da Virgem Maria, 1 e Se fêz homem. 
1 Também foi crucificado por nós; I sob 
Põncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. 1 
Ressuscitou ao terceiro dia, 1 conforme as 
Escrituras, 1 e subiu ao céu, 1 onde está 
sentado à direita de Deus Pai, 1 e de nôvo 
há de vir cheio de glória, 1 para julgar os 
vivos e os mortos, 1 e o Seu reino não terá 
fim. 1 Creio no Espírito Santo, 1 Senhor e 
fonte de vida, 1 que procede do Pai e do 
filho; 1 e com o Pai e o filho recebe a 
mesma adoração 1 e a mesma glória. 1 foi 
�te que falou pelos profetas. 1 Creio na 
Igreja I una, santa, católica e apostólica. 1 
Reconheço um só batismo para o perdão dos 
pecados. I E espero a ressurreição dos mor­
tos I e a vida do mundo que há de vir. 1 
Amém. 
O Senhor esteja convosco. 
T. E contigo também. 
Oremos . . . 
ORAÇÃO DOS FIÉIS 
f�.�------�N�I a�n�u�a�l �d�o�C�o�ra�ç�ã o�d�e�J�es�u�s ________ _ 
11 
M E S A D O C O R P O D O S E N H O R 
PREPARAÇÃO DO SACRIFICIO 
ANTIFONA AO OFERTORIO � 
OFERECIMENTO DO PÃO SEN T WO 
• Recebei, Pai santo, Deus eterno e todo-pode­
roso, esta hóstia imaculada, que eu, indigno 
servo, Vos ofereço a Vós, meu Deus vivo e 
verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, 
ofensas e negligências, por todos os presen­
tes e por todos os fiéis, vivos e defuntos, 
a fim de que ela sirva à minha e à sua 
salvação para a vida eterna. Amém. 
PREPARAÇÃO DO CALICE 
e O' Deus, que maravilhosamente criastes o 
homem em sua dignidade e o reformastes 
ainda mais maravilhosamente, concedei-nos, 
como simboliza esta água misturada ao vi­
nho, que tenhamos parte na divindade da­
quele que Se d ignou unir-Se à nossa 
humanidade, Jesus Cristo, Vosso Filho, nosso 
Senhor, que convosco vive e reina, na uni­
dade do · Espírito Santo, Deus, por todos 
os séculos dos séculos. Amém. 
OFERECIMENTO DO CALICE 
• Nós Vos oferecemos, Senhor, o cálice da 
Salvação, implorando que a Vossa clemên-
Ordinãrio !la Missa . 69 
cia o faça subir como um suave perfume 
diante da Vossa divina majestade, para sal­
vação nossa e de todo o mundo. Amém. 
OFERECIMENTO DOS FIÉIS 
e De alma humilde e coração contrito, ·seja­
mos, Senhor, recebidos por Vós, e assim 
êste nosso sacrifício se realize hoje na Vossa 
presença, de modo agradável, Senhor Deus. 
BE:NÇAO DOS DONS 
• Vinde, Santificador, Deus eterno e todo-po­
deroso, e abençoai êste sacrifício, prepara­
do em honra de Vosso nome. 
ABLUÇÃO DAS MAOS 
e Lavo as minhas mãos na inocência ; circun­
do, Senhor, o Vosso alt11r, fazendo ressoar 
a ação de graças ; anunciando as Vossas 
maravilhas. Eu amo, Senhor, a beleza de 
Vo.ssa casa, e o lugar em que reside a 
Vossa glória. Não junteis a minha almà 
aos transviados, nem a minha vida aos san­
guinários, os quais têm as mãos cheias de 
infâmia, a direita transbordante de lucro. 
Eu, porém, caminho na inocência ; salvai­
me, Senhor, e tende pena de mim ! Meus 
pés não se desviam do caminho direito ; 
eu Vos bendigo, Senhor, na assembléia dos 
justos. Glória ao Pai e ao Filho e ao Es­
pírito Santo ; assim como era no princípio, 
agora e sempre e por todos os séculos dos 
séculos. Amém. 
70 Manunl do Coração de Jesus 
OFERECIMENTO A SS. TRINDADE 
e Recebei, Trindade Santa, esta oblação que 
nós Vos oferecemos em memória da Pai­
xão, Ressurreição e Ascensão de Jesus Cristo 
nosso Senhor, e em honra da bem-aventu­
rada sempre Virgem Maria, de São João 
Batista, dos santos apóstolos Pedro e Paulo, 
dos santos cujas relíquias estão neste altar 
e de todos os santos ; sirva ela para honra 
dêles e nossa salvação e por nós interce­
dam, no céu, aquêles cuja memória cele­
bramos na terra. Pelo mesmo Cristo, Se­
nhor nosso. Amém. 
ORAI IRMÃO DE PE 
S. Orai, irmãos, para que o meu sacrifício, 
que também é vosso, seja aceito por Deus 
Pai todo-poderoso. 
T. Receba o Senhor por tuas mãos êste sa· 
crifício, para honra e glória do Seu nome, 
para o nosso bem e o de tôda a Sua santa 
Igreja. 
ORAÇÃO SOBRE OS DONS � 'ecrcta 
S. . . . por todos os séculos dos séculos. 
T. Amém. 
C A N O N 
PREFACIO � 
S. O Senhor esteja convosco. 
T. E contigo também. 
Ordinário da Missa 7 1 
S. Corações ao alto. 
T. já os temos no ·Senhor. 
Demos araças ao Senhor, nosso Deus. 
T. E' digno e justo. 
e E' verdadeiramente digno e justo, razoável 
e salutar, dar-Vos graças em todo tempo e 
lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e 
todo-poderoso, que, com Vosso Filho único 
e o Espírito Santo, sois um só Deus, um 
só Senhor, não uma única pessoa, mas três 
Pessoas, eif l um só Deus. Por isso, tudo o 
que nos rcvelastes e nós cremos a respeito 
da Vossa grandeza, nós o atribuímos, igual­
mente, ao Vosso Filho e ao Espírito Santo. 
Assim, proclamando a• nossa fé numa só di­
vindade, adoramos ao mesmo tempo as três 
Pessoas distintas, a Sua única natureza, a 
Sua igual majestade. Os Anjos e os Ar­
canjos, os Querubins e os Serafins, não a 
cessam de louvar e proclamar todos os dias, 
dizendo a uma só voz : 
SANTO 
T. Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do 
universo ! 
Céus e terras estão cheios da Vossa glória. 
Hosana nas alturas! Bendito Aquêle que 
vem em nome do Senhor! Hosana nas ai· 
turas! 
72 Manual do Coração de Jesus 
PELA IGREJA 
• A Vós, portanto, Pai clementíssimo, por 
Jesus Cristo, Vosso Filho e nosso Senhor, 
nós Vos pedimos e rogamos humildem�nte, 
que aceiteis êstes dons, estas dádivas, es­
tas oferendas santas e imaculadas. Nós Vos 
oferecemos, em primeiro lugar, pela Santa 
Igreja Católica : dignai-Vos, por tôda a terra, 
dar-lhe a paz, protegê-la, uni-la e gover­
ná-la, em união com o Vosso servo, o nosso 
Papa . . . com o nosso Bispo . . . e com to­
dos ClS que conservam a fé católica e apos­
tólica. 
PELOS V IVOS 
e Lembrai-Vos, Senhor, dos Vossos servos 
(N. N.) e de todos os presentes, cuja fé 
e devoção conheceis, pelos quais nós Vos 
oferecemos - e êles Vos oferecem tam­
bém - êste sacrifício de louvor por si e 
por todos os seus, pela redenção de suas 
almas e por sua saúde e segurança ; e êles 
Vos prestam o seu culto, Deus eterno,

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