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E-BOOK RECUPERACAO TRIBUTARIA

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Prof. Sigrid Kersting
2021
Prof. Sigrid Kersting - 2021
1.Conceito de Subvenções
Governamentais
2.Subvenções para Custeio X para
Investimento
3.Subvenções de ICMS
4.Tipos de Subvenção de ICMS
5.Contabilização de Subvenção de ICMS
6.Potenciais Clientes desta Recuperação
Tributária
6.1 Região Sul
6.2 Região Sudeste
6.3 Região Nordeste
6.4 Região Norte
6.5 Região Centro-Oeste
7.Posição do STJ
8.Posição da RFB
9.Posição do CARF
10.Como fazer a Recuperação
Tributária?
a.Retificação das Obrigações Acessórias
b.PerdCompWeb
BÔNUS:
Check List da Recuperação Tributária
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Subvenção governamental é uma
ação de um governo destinada a
fornecer benefício econômico
específico a uma entidade ou a um
grupo de entidades que atendam a
critérios estabelecidos. 
Geralmente na forma de
contribuição de natureza
pecuniária, mas não só restrita a
ela, concedida a uma entidade
normalmente em troca do
cumprimento passado ou futuro de
certas condições relacionadas às
atividades operacionais da
entidade (CPC 07). 
Assim, Subvenções são benefícios,
ajudas e auxílios.
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Governamentais podem ser do
governo federal, estadual e
municipal.
Assim, qualquer benefício advindo
do governo é entendido como
“Subvenção Governamental”.
Exemplos: 
Terrenos concedidos/doados por
prefeituras para uma empresa se
instalar em determinado
município.
Descontos em tributos (seja da
forma que for: isenção, redução de
alíquota, redução de base de
cálculo, crédito presumido, etc)
Empréstimos a taxa de juros
subsidiadas
As subvenções são classificadas a
partir de seu objetivo (PN 112/1978).
Se o governo EXIGE como
contrapartida a expansão ou
implantação de empreendimentos
econômicos, ela é classificada
como Subvenção para
Investimento.
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Se o governo NÃO exige como
contrapartida a expansão ou
implantação de empreendimentos
econômicos, ela é classificada
como Subvenção para Custeio. Isso
porque ela é destinada a ajudar nas
despesas correntes e das
operações da empresa.
Prof. Sigrid Kersting - 2021
As Subvenções para Custeio
integram o resultado operacional da
pessoa jurídica, diferentemente das
Subvenções para Investimento.
Subvenções para Investimento são
aquelas que apresentam
características específicas, realçadas
no presente Parecer. 
As Isenções ou Reduções de
impostos só se classificam como
subvenções para investimento, se
presentes todas as características
exigidas para tal. As Subvenções para
Investimento, se registradas como
reservas de incentivo fiscal, não serão
computadas na determinação do
lucro real, desde que obedecidas as
restrições para a utilização dessa
reserva.
E, obviamente, toda ajuda deve
transitar pela DRE (Demonstração do
Resultado do Exercício).
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IRPJ/CSLL: 34%
(+) PIS/COFINS: 9,25%
(=) 43,25%
Somente as Subvenções para
Investimento estão autorizadas a
não serem tributadas no Lucro Real
e Não Cumulatividade, desde que
não sejam distribuídos dividendos
sobre esta ajuda governamental.
Transitar pela DRE significa ser fato
gerador para IRPJ/CSLL e /COFINS:
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Lei 12.973/14, Art. 30 (Lucro Real)
Art. 30. As subvenções para investimento,
inclusive mediante isenção ou redução de
impostos, concedidas como estímulo à
implantação ou expansão de
empreendimentos econômicos e as
doações feitas pelo poder público não
serão computadas na determinação do
lucro real, desde que seja registrada em
reserva de lucros a que se refere o art. 195-
A da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976, que somente poderá ser utilizada
para: (Vigência)
I - absorção de prejuízos, desde que
anteriormente já tenham sido totalmente
absorvidas as demais Reservas de Lucros,
com exceção da Reserva Legal; ou
II - aumento do capital social.
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Lei 10.833/03, Art. 1, § 3o , IX (Não
Cumulatividade)
§ 3o Não integram a base de cálculo a
que se refere este artigo as receitas:
IX - de subvenções para investimento,
inclusive mediante isenção ou redução
de impostos, concedidas como
estímulo à implantação ou expansão
de empreendimentos econômicos e
de doações feitas pelo poder público
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Este conceito foi trazido pela Lei
Complementar 160/17, que foi
recepcionada pela Lei 12.973/14, art. 30.
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Neste momento é importante falar
sobre como subvenções de ICMS
podem ser enquadradas como
subvenções para investimento.
Art. 9o O art. 30 da Lei no 12.973, de 13
de maio de 2014, passa a vigorar
acrescido dos seguintes §§ 4o e 5o: 
(Parte mantida pelo Congresso
Nacional)" Art. 30...
§ 4o Os incentivos e os benefícios
fiscais ou financeiro-fiscais relativos ao
imposto previsto no inciso II do caput
do art. 155 da Constituição Federal
(ICMS), concedidos pelos Estados e
pelo Distrito Federal, são considerados
subvenções para investimento, vedada
a exigência de outros requisitos ou
condições não previstos neste artigo.
§ 5o O disposto no § 4o deste artigo
aplica-se inclusive aos processos
administrativos e judiciais ainda não
definitivamente julgados."
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Assim, os auxílios, benefícios e
ajudas concedidos através do ICMS
pelos governos estaduais são
subvenções governamentais de
investimento. 
Assim, desde que não distribuídos
dividendos sobre esta subvenção
(ou seja, transferindo para a conta
de Reservas de Incentivos Fiscais
no Patrimônio Líquido), é permitido
excluir do LALUR (Livro de
Apuração do Lucro Real) e do LACS
(Livro de Apuração da Contribuição
Social) esta subvenção e não
tributar para PIS e COFINS da não-
cumulatividade.
Desta forma, desde 2017, as
subvenções de ICMS podem ser
excluídas do Lalur/Lacs e, se não o
foram, você tem direito de buscar
esta recuperação tributária.
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I - isenção;
II - redução da base de cálculo;
III - manutenção de crédito;
IV - devolução do imposto;
V - crédito outorgado ou crédito
presumido;
VI - dedução de imposto apurado;
VII - dispensa do pagamento;
VIII - dilação do prazo para
pagamento do imposto, inclusive
o devido por substituição
tributária, em prazo superior ao
estabelecido no Convênio ICM
38/88, de 11 de outubro de 1988, e
em outros acordos celebrados no
âmbito do CONFAZ;
Neste momento, é importante
abordarmos quais subvenções de
ICMS podem servir de exemplo para
esta recuperação tributária. 
Se seu cliente está no Lucro Real, e
recebe algum destes incentivos de
ICMS:
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IX - antecipação do prazo para
apropriação do crédito do ICMS
correspondente à entrada de mercadoria
ou bem e ao uso de serviço previstos nos
arts. 20 e 33 da Lei Complementar nº 87,
de 13 de setembro de 1996;
X - financiamento do imposto;
XI - crédito para investimento;
XII - remissão;
XIII - anistia;
XIV - moratória;
XV - transação;
XVI - parcelamento em prazo superior ao
estabelecido no Convênio ICM 24/75, de 5
de novembro de 1975, e em outros
acordos celebrados no âmbito do
CONFAZ;
XVII - outro benefício ou incentivo, sob
qualquer forma, condição ou
denominação, do qual resulte, direta ou
indiretamente, a exoneração, dispensa,
redução, eliminação, total ou parcial, do
ônus do imposto devido na respectiva
operação ou prestação, mesmo que o
cumprimento da obrigação vincule-se à
realização de operação ou prestação
posterior ou, ainda, a qualquer outro
evento futuro
...tem direito a não tributar este auxílio
para fins de IRPJ/CSLL e PIS/COFINS. 
Estes exemplos foram expressamente
mencionados pelo CONFAZ, órgão do
Conselho Nacional do Ministério da
Fazenda a respeito do ICMS, no
Convênio ICMS 190/17, Clausula 1ª, § 4o .
Então: você conhece algum cliente do
Lucro Real que venha pagando menos
ICMS do que a alíquota geral do seu
estado, em função de redução de
alíquota, base de cálculo, isenção ou
qualquer outro tipo de benefício fiscal?
Se sim, este seu cliente tem direito a
buscar a exclusão deste benefício para
fins de Lucro Real, desde 2016,
conforme COSIT 40/2021.
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Nestemomento é importante
compreender como aproveitar esta
exclusão no Lalur nos seus clientes
que recebam benefício fiscal de ICMS.
Se seu cliente vem contabilizando
pelo líquido o ICMS a pagar, o
segredo está aí.
Conforme o CPC 07 – Subvenções
Governamentais, item 38E, o tributo
deve ser contabilizado como se
integralmente devido fosse:
“O reconhecimento contábil dessa redução ou
isenção tributária como subvenção para
investimento é efetuado registrando-se o imposto
total no resultado como se devido fosse, em
contrapartida à receita de subvenção
equivalente, a serem demonstrados um deduzido
do outro”.
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Após contabilizar o tributo como se
integralmente devido fosse,
contabiliza-se a subvenção a crédito
no DRE (Demonstração do
Resultado do Exercício), em nada
alterando o valor devido de ICMS.
Porém, é neste crédito que está o
segredo: ele pode ser excluído para
fins de IRPJ/CSLL no LALUR (Lei
12.973/14, Art 30), se for também
transferido para Reservas de
Incentivos Fiscais no Patrimônio
Líquido.
Assim, você estará gerando uma
economia de 34% sobre a subvenção
ao seu cliente e os honorários giram
em torno de 20% a 30%.
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Exemplo:
Vendas Isentas de ICMS: 
1.000.000
Alíquota Interna do Estado: 18%
Subvenção: 180.000
Lançamento Contábil conforme o CPC 07:
D-ICMS s/ Vendas (DRE)
 _________R$ 180.000
C-ICMS a Recolher (Passivo) 
__________R$ 180.000
D – ICMS a Recolher (Passivo)
__________R$ 180.000
C – ICMS s/ Vendas (DRE – Receita com
Subvenção)
__________R$ 180.000
Receita a ser excluída no LALUR
Economia Gerada 
(34% x R$ 180.000): R$ 61.200
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Você deve estar se perguntando:
Quais são as empresas no meu
Estado que podem aproveitar esta
Recuperação Tributária?
Prof. Sigrid Kersting - 2021
Estude o Regulamento do ICMS do seu
Estado e pesquise os benefícios fiscais:
isenção, redução de alíquota, redução
de base de cálculo, crédito presumido
ou qualquer outros que reduza o valor
devido.
Lembre-se: o ouro está no
Regulamento do ICMS do seu Estado.
Ah, e a empresa precisa estar no Lucro
Real! (Simples e Lucro Presumido não
são aplicáveis à recuperação tributária
em questão).
12% - Animais vivos – Art. 17, inciso II, alínea “a”
do RICMS/PR
16% - Água Mineral – Art. 17, inciso III, alínea “a”
do RICMS/PR
7% – Açúcar - Item 9 do Anexo VI do RICMS/PR 
7% – Cesta básica: Pão - Item 9 do Anexo VI do
RICMS/PR 
7% – Cesta básica: Rapadura - Item 9 do Anexo
VI do RICMS/PR
Isenção – Farinha de trigo - Item 21 do Anexo V
do RICMS/PR 
Isenção – Manteiga - Item 21 do Anexo V do
RICMS/PR 
Isenção – Feijão - Item 21 do Anexo V do
RICMS/PR.
Paraná: Alíquota interna é 18% (Art. 17, inciso V do
RICMS/PR) 
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RS
SC
PR
12% - Arroz – Art. 27, inciso V, do Livro I do
RICMS/RS
Redução – para 58,333% - Feijão – Art. 23, inciso
II, do Livro I do RICMS/RS 
Redução – para 38,888% - Açúcar – Art. 23,
inciso II, do Livro I do RICMS/RS 
Redução – para 40% - Ração Animal – Art. 23,
inciso IX, alínea “c”, do Livro I do RICMS/RS
Isenção – Equino – Art. 9, inciso IV do Livro I do
RICMS/RS 
Isenção – Flores Naturais – Art. 9, inciso XVIII, do
Livro I do RICMS/RS 
Isenção – Obras de arte – Art. 9, inciso XXXII, do
Livro I do RICMS/RS
Rio Grande do Sul: Alíquota interna até 2020 era
18% e 17,5% a partir de 2021 (art. 27, inciso X do Livro
I do RICMS/RS) 
Prof. Sigrid Kersting - 2021
RS
SC
PR
12% - Açúcar – Art. 26, inciso III, alínea “d”, do
RICMS/SC 
12% - Queijo – Art. 26, inciso III, alínea “d”, do
RICMS/SC. Benefícios Fiscais – Isenção 
Isenção - Leite Fresco – Art. 26, inciso III, alínea
“d”, do RICMS/SC 
Isenção - Ovos – Art. 2°, inciso II do Anexo 2 do
RICMS/SC 
Redução – de 41,667% - Cesta Básica: Feijão –
Art. 11-A, inciso V, do Anexo II do RICMS/SC
Redução – de 58,823% - Tijolo, telha, tubo e
manilha - Artigo 7°, inciso III do Anexo 2 do
RICMS/SC 
Redução – de 29,411% - Gás Natural – Art. 8°,
inciso III do Anexo 2 do RICMS/SC
Isenção - Produtos eletrônicos e seus
componentes – Art. 2, inciso VI da Lei n°
17.762/2019
Santa Catarina: Alíquota interna é 17% (Art. 26,
inciso I, do RICMS/SC)
Prof. Sigrid Kersting - 2021
RS
SC
PR
12% - Arroz de produção nacional – Art. 42, inciso
I, alínea “b.1” do RICMS/MG
7% - Cesta básica: óleo de soja - Item 19, alínea
“a”, da Parte 1 do Anexo IV do RICMS/MG 
7% - Cesta básica: pão de queijo - Item 19, alínea
“a”, da Parte 1 do Anexo IV do RICMS/MG
Redução – 33,33% - Ferros e aços não planos:
perfis de aço - Item 9 da Parte 1 do Anexo IV do
RICMS/MG.
Isenção - Muda de planta - Item 1 da Parte 1 do
Anexo I do RICMS/MG 
Isenção - Material genético sem similar nacional -
Item 34 da Parte 1 do Anexo I do RICMS/MG 
Isenção - Insumos agropecuários: esterco animal
- Item 220 da Parte 1 do Anexo I do RICMS/MG.
Minas Gerais: Alíquota interna é 18% (art. 42, inciso I,
alínea “e”, do RICMS/MG)
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12% - Feijão - Art. 14, inciso X, da Lei nº 2.657/96
4% – Paraquedas - Decreto nº 27.815/2001 
7% – Feijão - Decreto nº 27.815/2001 
7% – Arroz - Decreto nº 27.815/2001.
Isenção – Calcário e Gesso uso agropecuário -
Decreto nº 27.815/2001 
Isenção - Maçã e pera - Decreto nº 27.815/2001 
Isenção - Insumos agropecuários: mudas de
plantas - Decreto nº 27.815/2001 
Rio de Janeiro: Alíquota interna é 20% (sendo 18% do
ICMS e 2% do FECP)
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12% – Óleo diesel – Art. 54, inciso VI, do RICMS/SP
12% – Medicamentos genéricos – Art. 54, inciso XIX,
do RICMS/SP 
7% – Interna – Farinha de mandioca presente na
Cesta básica – Art. 3º, inciso XXII, do Anexo II do
RICMS/SP 
7% – Interna -Salsicha presente na Cesta básica –
Art. 3º, inciso XXIII, do Anexo II do RICMS/SP 
7% – Interna – Analgésico Antitérmico –
Paracetamol presente na Cesta básica – Art. 3º,
inciso XXIV, do Anexo II do RICMS/SP 
7% – Interna – Maçã presente na Cesta básica – Art.
3º, inciso XI, do Anexo II do RICMS/SP
Isenção – Interna- Arroz – Art. 168 do Anexo I do
RICMS/SP
Isenção – Interna- Feijão – Art. 169 do Anexo I do
RICMS/SP 
Isenção – Interna e interestadual – Batata usadas
na alimentação humana – Artigo 36, inciso II, do
Anexo I do RICMS/SP.
São Paulo: Alíquota interna é 18% (Art. 52, inciso I, do
RICMS/SP) 
Prof. Sigrid Kersting - 2021
12% - Transporte aéreo – art. 17, inciso I, alínea
“c”, da Lei nº 5.900/96 
17% - Arroz – art. 17, inciso I, alínea “b”, da Lei nº
5.900/96
Redução – Veículos usados - Redução de 95% -
Item 1 do Anexo II do RICMS/AL 
Redução – Arroz - Redução de 58,82% - Item 20,
inciso II, do Anexo II do RICMS/AL 
Redução – Arroz - Redução de 58,82% - Item 20,
inciso VIII, do Anexo II do RICMS/AL
Isenção – Vasilhames - Item 12 da Parte I do
Anexo I do RICMS/AL 
Isenção – Próteses articulares - Item 49, inciso
IV, alínea “a”, item 3, da Parte I do Anexo I do
RICMS/AL 
Isenção - Calcário e Gesso uso agropecuário -
Item 35 da Parte II do Anexo I do RICMS/AL.
Alagoas: Alíquota interna é 18% (art. 17, inciso I,
alínea “b”, da Lei nº 5.900/96)
Prof. Sigrid Kersting - 2021
7% – Arroz, Feijão e Farinha – Art. 16, inciso I,
alínea “a”, da Lei nº 7.014/96
4% – Interna e Interestadual – Gemas, pedras
preciosas ou semipreciosas, em estado bruto
ou lapidadas – Art. 2, inciso I, do Decreto nº
12.469/2010
Isenção – Interna- Arroz e feijão – Art. 265,
inciso II, alínea “c”, do RICMS/BA
Bahia: Alíquota interna é 18% (Art. 15, inciso I, alínea
“a”, da Lei nº 7.014/96)
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4% - Importadores fabricantes de motores – art.
1 da Instrução Normativa nº 35/2019 
12% - Contadores de líquido – art. 55 inciso I,
alínea “c-1”, do RICMS/CE
Redução – Arroz - Redução de 61,11% - art. 41,
inciso I, do RICMS/CE 
Redução – Mamão - Redução de 61,11% - art. 41,
inciso I, do RICMS/CE 
Redução – Açúcar - Redução de 61,11% - art. 41,
inciso I, do RICMS/CE
Isenção – Queijo – art. 6, inciso IV, do RICMS/CE 
Isenção – Pescado - art. 6, inciso V, do
RICMS/CE 
Isenção – Laranja - art. 6, inciso LXXXV, do
RICMS/CE 
Isenção – Manga- art. 6, inciso LXXXV, do
RICMS/CE
Ceará: Alíquota interna é 18% (art. 55, inciso I,
alínea “d”, do RICMS/CE) 
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 12% - Adubos, fertilizantes – art. 28, inciso II,
alínea “c”, item 1, do RICMS/MA
12% Feijão - art. 1, inciso VII, alínea “i”, do Anexo
1.4 do RICMS/MA 
12% Leite - art. 1, inciso VII, alínea “j”, do Anexo
1.4 do RICMS/MA 
5% Leite - art. 5 inciso I, do Anexo 9.5 do
RICMS/MA
Isenção – Artesanato – art. 1, inciso VII, do
Anexo 1.1 do RICMS/MA 
Isenção – Medicamentos – art. 1, inciso LII, do
Anexo 1.1 do RICMS/MA 
Isenção – Frutas frescas - Artigo 1º da Lei nº
11.012/2019
Maranhão: Alíquota interna é 18% (art. 23, inciso III,
da Lei nº 7.799/2002) 
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7% - Chapas de Gesso – art. 15, inciso VI, alínea
“b”, da Lei nº 15.730/2016 
12% - Trigo – art. 15, inciso V, alínea “a”, da Lei nº
15.730/20162% Confecção “Mesorregião do
Agreste” Lei n° 16.088/2017 
Redução – Telha e Tijolo – Redução para 41,18%
- art. 3º do Anexo 3 do RICMS/PE 
Redução - Prestação de serviço de transporte
de pessoas - Redução para 5,88% - art. 9 do
Anexo 5 do RICMS/PE.
Isenção – Rapadura – art. 4 do Anexo 7 do
RICMS/PE 
Isenção – Leite de cabra – art. 292, inciso II do
RICMS/PE 
Isenção – Aparelhos Ortopédico – art. 33 do
Anexo 7 do RICMS/PE.
Pernambuco: Alíquota interna é 18% (art. 15, inciso
VII, da Lei nº 15.730/2016) 
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12% - Balanças – art. 20 inciso VII, alínea “a”, do
RICMS/PI
12% Gás natural veicular - art. 44, inciso XIV, do
RICMS/PI 
10% - Castanha de caju e pedúnculo - art. 44,
inciso XXIII, do RICMS/PI 
8,4% - Milho - art. 44, inciso XXVII, alínea “b”,
item 3, do RICMS/PI.
Isenção – Bens e mercadorias digitais – art.
1.095-CW do RICMS/PI 
Isenção – Ovos – art. 1.351, inciso I, do RICMS/PI 
Isenção – Leite de cabra – art. 1.357 do
RICMS/PI.
Piauí: Alíquota interna é 18% (art. 20, inciso I, alínea
“a”, do RICMS/PI) 
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7% Tijolos - art. 87, inciso XII, alínea “e”, do
RICMS/RN 
15% Serviço de televisão por assinatura - art. 87,
inciso XXI, do RICMS/RN 
Redução – Esterco animal - Carga tributária de
60% - art. 90, inciso XI, do RICMS/RN.
Redução – Vasilhames – art. 11, incisos I e II, do
RICMS/RN 
Redução – esterco animal – art. 12, inciso VII, do
RICMS/RN 
Redução – Vacinas Agropecuárias - Artigo 12,
inciso I, do RICMS/RN
Rio Grande do Norte: Alíquota interna é 18% (art.
104, inciso I, alínea “a”, do RICMS/RN) 
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12% - Prestações serviços aéreos - Artigo 40,
inciso III, do RICMS/SE
12% Trator de esteira - - Item 30, nota 1, inciso
VI, do Anexo II do RICMS/SE 
12% Gás Natural - Item 38 do Anexo II do
RICMS/SE 
Redução – Esterco animal - Carga tributária de
60% - Item 7, inciso VII, do Anexo II do
RICMS/SE.
Redução – Vasilhames – Item 2 da Tabela I do
Anexo I do RICMS/SE 
Redução – Esterco Animal – Item 2 da Tabela I
do Anexo I do RICMS/SE 
Redução – Aves Vivas – art. 598-E do RICMS/SE.
Sergipe: Alíquota interna é 18% (art. 40, inciso I, do
RICMS/SE) 
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Redução para 50% – Interna – Leite pasteurizado
tipo “c” – Item 3 do Caderno II do Anexo I do
RICMS/DF 
Redução para 38,89% – Interna – Feijão presente na
Cesta básica – Item 11 do Caderno III do Anexo I do
RICMS/DF 
Redução para 38,89% – Interna – Óleo de soja
presente na Cesta básica -Item 11 do Caderno III do
Anexo I do RICMS/DF 
Redução para 60% – Interna e interestadual –
Prestação de serviço de televisão por assinatura –
Item 48 do Caderno II do Anexo I do RICMS/DF 
12% – Interna – Pães presente na Cesta básica – Art.
53, inciso I, alínea “b”, do Anexo I do RICMS/DF
Isenção – Internas e interestaduais – Vasilhame,
recipiente ou embalagem, inclusive sacaria – item
42 do Caderno I do Anexo I do RICMS/DF 
Isenção – Internas – Gado asinino, bovino, bufalino,
caprino, equino, muar, ovino e suíno, destinados à
cria, recria e engorda- artigo 2º, inciso II, do Decreto
nº 39.828/2019
Distrito Federal: Alíquota interna é 18% (Art. 18, inciso II,
alínea “c”, da Lei nº 1.254/96) 
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12% – Pão francês – Art. 20, § 1º, inciso II, alínea “a”,
item 3, do RCTE/GO
10% – Contribuinte industrial – Art. 8º, inciso VIII, do
Anexo IX do RCTE/GO (condicionada a contribuição ao
PROTEGE). Vide a Instrução Normativa GSF nº
1.237/2015.
11% – Comércio atacadista – Art. 8º, inciso VIII, do
Anexo IX do RCTE/GO (condicionada a contribuição ao
PROTEGE). Vide a Instrução Normativa GSF nº
1.237/2015.
Isenção – Fornecimento de refeição – Art. 6º, inciso V,
do Anexo IX do RCTE/GO
Isenção – Produtos hortifrutícolas em estado natural:
palmito natural, pepino, pimenta, pimentão – Art. 6º,
inciso XI, alínea “a”, item 9, do Anexo IX do RCTE/GO
Isenção – Insumos agropecuários: ração para animal,
concentrado, suplemento, aditivo, premix ou núcleo,
fabricados pelas respectivas indústrias registradas no
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) – Art. 7º, inciso XXV, alínea “c”, do Anexo IX do
RCTE/GO
Goiás: Alíquota interna é 17% (art. 20, inciso I, do
RCTE/GO)
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12% – Arroz, Feijão, Farinha de trigo, de
mandioca, de milho e fubá – Art. 95, inciso II,
alínea “c”, do RICMS/MT 
Isenção – interna – Carnes e miudezas
comestíveis das espécies bovina, bufalina, suína
e de aves, frescas, refrigeradas ou congeladas,
inclusive charques – Art. 2º, inciso III, do Anexo IV
do RICMS/MT
Redução para 41,18% – Fornecimento de refeição
– Artigo 7º do Anexo V do RICMS/MT 
Redução para 41,17% – Café moído – Art. 1º, inciso
I, alínea “i”, do Anexo V do RICMS/MT 
Redução em 100% – Frutas frescas em estado
natural – O benefício aplica-se, exclusivamente,
às operações com produtos de origem mato-
grossense – Artigo 2º, inciso II, do Anexo V do
RICMS/MT
Mato Grosso: Alíquota interna é 17% (art. 95, inciso I,
alínea “a”, do RICMS/MT) 
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12% – Óleo diesel – Art. 41, inciso I, alínea “b”, da Lei
n° 1.810/97
Isenção – interna – Insumos agropecuários: ração
para animal, concentrado, suplemento, aditivo,
premix ou núcleo, fabricados pelas respectivas
indústrias registradas no Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) – Art. 29, inciso II,
do Anexo I do RICMS/MS
7% – Interna – Arroz presente na Cesta básica – Art.
52, inciso I, do Anexo I do RICMS/MS
7% – Interna – Feijão presente na Cesta básica – Art.
52, inciso V, do Anexo I do RICMS/MS
12% – Interna – Pães presente na Cesta básica – Art.
53, inciso I, alínea “b”, do Anexo I do RICMS/MS
Isenção – Internas e interestaduais – Serviços locais
de difusão sonora – Artigo 17 do Anexo I do
RICMS/MS – Prorrogação até 30/04/2020, conforme
previsto no Decreto n° 15.205/2019
Isenção – Internas e interestaduais – Batata – Art. 2
do Subanexo XIII do Anexo I do RICMS/MS
Mato Grosso do Sul: Alíquota interna é 17% (Art. 41,
inciso III, alínea “a”, do RICMS/MS)
12% – Veículos automotores novos, inclusive de duas
rodas – Art. 27, inciso II, da Lei nº 1.287/2001
12% – Indústria ou do comércio, nas saídas de arroz e
de derivados do leite – Artigo 1°, § 1°, inciso II, da Lei n°
1.303/2002. O benefício não se aplica
cumulativamente a outra redução da base de cálculo
do imposto. 
Redução para 70% – Insumos agropecuários: aveia e
farelo de aveia, destinados à alimentação animal ou
ao emprego na fabricação de ração para animal – Art.
8°, inciso V, alínea “d”, do RICMS/TO.
Isenção – Fornecimento de refeição – Art. 2º, inciso II,
do RICMS/TO 
Isenção – Produtos hortifrutícolas em estado natural:
cacateira, cambuquira, camomila, cará, cardo,
catalonha, cebolinha, cenoura, chicória, chuchu,
coentro, couve, couve-flor, cogumelo, cominho – Art.
2º, inciso XX, alínea “c”, do RICMS/TO 
Isenção – Insumos agropecuários: aveia e farelo de
aveia, destinados à alimentação animal ou ao
emprego na fabricação de ração animal – Ar. 5º, inciso
XLV, do RICMS/TO
Tocantins: Alíquota interna é 18% (Art. 27, inciso II, da Lei
nº 1.287/2001) 
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Isenção – Polpa de cacau - Convênio ICMS 39/91 
Isenção – Cenoura - Decreto n° 3.300/2012 
Isenção – Rações para Animais - Decreto n° 3.300/2012.
7% – Arroz e Feijão- Art. 184-H, § 6°, do RICMS/AC 
12% - Manteiga – art. 25, inciso III, alínea “j”, do Anexo I do
RICMS/AP
17% - Refrigerantes – art. 25, inciso III, alínea “h”, do Anexo I
do RICMS/AP
Isenção – Rações para Animais – Convênio 100/97 
12% - Veículos automotores novos – Artigo 20, inciso V,
alínea “b”, do RICMS/PA
Isenção – Peixe – art. 155, Anexo I do RICMS/PA 
Isenção – água canalizada – art. 5 do Anexo II do RICMS/PA 
Isenção – Leite – art. 18 do Anexo II do RICMS/PA.
10,545% – Amêndoas de cacau – art. 227 do Anexo I do
RICMS/PA
 Acre: Alíquota interna é 17% (art. 17, inciso I, do RICMS/AC) 
Amapá: Alíquota interna é 18% (art. 25, inciso III, alínea “i”, do
Anexo I do RICMS/AP) 
Amazonas: Alíquota interna é 18% (art. 12, inciso I, alínea “b” da
Lei Complementar Estadual n° 19/97
Pará: Alíquota interna é 17% (art. 20, inciso VII, do RICMS/PA) 
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9% - Ouro– art. 12, inciso I, alínea “a”, do RICMS/RO 
12% - Feijão – art. 12, inciso I, alínea “b”, item 4, do
RICMS/RO
12% - Milho – art. 46, inciso I, alínea “b”, item 8, do
RICMS/RR 
12% - Farinha de Mandioca - art. 46, inciso I, alínea “b”,
item 3, do RICMS/RR
Redução – Carne Bovina - Redução de 82,35 % - art. 2,
inciso II-A, alínea “b”, do Anexo I do RICMS/RR 
12% Biodiesel - art. 2, inciso VIII-A, do Anexo I do
RICMS/RR.
Isenção – Artesanato – art. 1º, inciso II, do Anexo I do
RICMS/RR 
Isenção – Vasilhames de agrotóxicos – art. 1, inciso
LIV, do Anexo I do RICMS/RR 
Isenção – Pescado - Artigo 1º, inciso LXXVIII, do Anexo
I do RICMS/RR.
Rondônia: Alíquota interna é 17,5% (art. 12, inciso I, alínea
“e”, do RICMS/RO) 
Roraima: Alíquota interna é 17% (art. 46, inciso I, alínea
“d”, do RICMS/RR) 
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Após muitas discussões sobre sua tributação,
em 2018 foi publicado acórdão da 1ª Seção do
STJ, resultado do julgamento do ERESP n°
1.517.492/PR, consolidando o entendimento de
ambas as Turmas de Direito Público, no sentido
de afastar a tributação de IRPJ e CSLL sobre
créditos presumidos de ICMS, por entender que
a União não poderia tributar as desonerações
concedidas pelos Estados, sob pena de interferir
em uma política de incentivo estadual, o que
implicaria em ofensa ao Pacto Federativo.
Recentemente a 2° Turma deste tribunal, no
julgamento do REsp n° 1.605.245/RS, entendeu
que as subvenções estaduais não devem ser
tributadas por IRPJ e CSLL, independentemente
de sua classificação ou destinação contábil,
afastando a previsão do referido art. 9° da LC n°
160/17. Na prática, este julgamento reconheceu
que independente da forma como a subvenção
seja registrada contabilmente, se concedida no
âmbito estadual, não poderá sofrer a tributação
da União.
Importante abordarmos o que o Fisco entende
dessa Recuperação Tributária Seu posicionamento
até dezembro de 2020 estava na Solução de
Consulta Cosit 11, de março de 2020. 
Nesta solução de Consulta a RFB forneceu detalhes
sobre sua opinião a respeito desta Recuperação
Tributária. 
O Fisco até então mencionava que as subvenções
para investimento podem, observadas as condições
impostas por lei, deixar de ser computadas na
determinação do lucro real e da base de cálculo da
CSLL e que, a partir do advento da Lei
Complementar nº 160, de 2017, consideram-se
como subvenções para investimento os incentivos
e os benefícios fiscais ou financeiro-fiscais relativos
ao ICMS concedidos por estados e Distrito Federal.
Porém, em dezembro de 2020, através da Solução
de Consulta Cosit 145, a RFB reformou a Solução de
Consulta Cosit 11, exigindo que os incentivos fiscais
de ICMS devem ser concedidos como estímulo à
implantação ou expansão de empreendimentos
econômicos.
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Portanto, percebe-se que o novo entendimento
da RFB, formalizado na Solução de Consulta Cosit
145/2020 contraria frontalmente a Lei
Complementar 160/17, portanto, é Ilegal. 
Desta forma, é importante mencionar a
necessidade de impetrar um Mandado de
Segurança para o cliente ter direito a esta
Recuperação Tributária.
O problema é que a Lei Complementar 160/17 veda
a exigência de outros requisitos ou condições não
previstos no seu artigo 9º:
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§ 4o Os incentivos e os benefícios fiscais ou
financeiro-fiscais relativos ao imposto previsto no
inciso II do caput do art. 155 da Constituição
Federal, concedidos pelos Estados e pelo Distrito
Federal, são considerados subvenções para
investimento, vedada a exigência de outros
requisitos ou condições não previstos neste artigo.
A 1ª Turma da Câmara Superior do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) entendeu
que não incidem Imposto de Renda (IRPJ) e CSLL
sobre benefícios fiscais de ICMS, desde que
preencham os requisitos contábeis previstos na
legislação. É uma das primeiras decisões proferidas
pelos conselheiros após a edição pela Receita
Federal de soluções de consulta que restringem a
não incidência dos tributos.
O caso analisado pela Câmara Superior é de uma
indústria farmacêutica. A maioria dos conselheiros
da 1ª Turma entendeu que deve ser aplicado o que
determina a Lei Complementar nº 160, de 2017
(processo nº 13116.721486/2011-29). O placar foi de
cinco votos a três.
Segundo a decisão, a norma “subtraiu a
competência das autoridades de fiscalização
tributária federal e dos próprios julgadores do
contencioso tributário de analisar normativos locais
e, consequentemente, de decidir se determinada
benesse estadual ou distrital, referente ao ICMS,
trata-se de subvenção de custeio ou de
investimento”.
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O relator, conselheiro Luiz Tadeu Matosinho
Machado, ficou vencido no caso. Prevaleceu o voto
do conselheiro Caio Cesar Nader Quintella, redator
designado. Ele levou em consideração que a lei
complementar estabeleceu que todos os
benefícios de ICMS devem ser considerados como
subvenção para investimento e, portanto, não
devem ser tributados.
 
De acordo com ele, o parágrafo 4º do artigo 30
“deixa claro que incentivos e benefícios de ICMS
concedidos são subvenções para investimento, não
podendo mais ser exigido outros requisitos ou
condições além daquilo estipulado no próprio
artigo 30”.
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Substituição ECD
Após você ter identificado o cliente, com
benefício de ICMS e Lucro Real, ter calculado a
subvenção, chegou a hora de fazer as
retificações nas obrigações acessórias! 
 A primeira providência é substituir a ECD –
Sped Contábil, contabilizando a subvenção e
transferindo seu saldo de Lucros Acumulados
para Reservas de Incentivos Fiscais.
 Isso garante aos olhos do Fisco que não serão
distribuídos Dividendos sobre esta subvenção.
 Como apenas a ECD do último ano pode ser
substituída (IN RFB 1774/17, Art. 7, parágrafo
4º), este lançamento deve ser feito
contemplando todos os anos, porém, na
última ECD.
 
Retificações ECF
 Após substituir a ECD (Sped Contábil) próxima
providência é retificar o LALUR e o LACS no
SPED ECF, desde 2016, conforme COSIT 40/2021,
e mostrar para a RFB que a apuração agora,
com a exclusão, chega em um valor devido
MENOR do que o anterior, sem a exclusão.
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Retificações DCTF
Após retificar Sped Contábil, Sped ECF (Lalur),
chegou o momento de retificar a DCTF
(Declaração de Créditos Tributários Federais).
Na DCTF você vai dizer para o Fisco que houve
recolhimentos a maior do que os efetivamente
devidos. O Valor devido já terá sido
demonstrado lá na ECF, e o valor pago não
será alterado. Assim, a DCTF deixará
evidenciado o pagamento a maior, a partir do
momento em que você retificar a ficha
“DÉBITO”
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Caso tenha-se optado pela via judicial, após o
trânsito em julgado, não é necessário retificar
as obrigações acessórias, porém, é necessário
habilitar o crédito na RFB (IN 2055/21, art. 100 e
ss).
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IPI
PIS/COFINS
INSS (após o e-social)
IRPJ/CSLL (se estiver no Lucro Real
Trimestral)
Você já encontrou o cliente com benefício de
ICMS no Lucro Real, você já calculou o
benefício, já retificou as obrigações acessórias,
chegou o momento de aproveitar o crédito
apurado para compensação com débitos de
outros tributos administrados pela RFB.
Você pode compensar esses créditos com os
seguintes débitos tributários (exemplos):
Para essa compensação, você deve usar o
PERDCOMP ou o PERDCOMPWEB!
Cliente no Lucro Real
Está sujeito ao ICMS
Recebe Incentivo ou Benefício para seu
ICMS 
(Isenção, Redução de Base de Cálculo,
Crédito Presumido, etc)
Solicite as DCTF's e os seguintes SPED's:
Fiscal (EFD), Contábil (ECD) e de
IRPJ/CSLL (ECF)
Calcule e Contabilize a Subvenção nos
termos do Pronunciamento CPC 07, item
38E
Transfira a Subvenção no Patrimônio
Líquido de Lucros Acumulados para
Reservas de Incentivos Fiscais 
Exclua a Subvenção na Parte A do e-
Lalur, e controle na Parte B
Substitua a última ECD, Retifique as ECF's
de 2016, 2017, 2018 e 2019 e as DCTF
Faça a recuperação tributária através de
compensações utilizando PERDCOMP
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Consultora Especialista em Compliance
Tributário, Contadora pela UFRGS, pós-
graduada em Direito Tributário pela FGV e
Mestre pela UNISINOS, possui mais de 20
anos de experiência nas áreas contábil e
tributária.
Vasta vivência em Auditoria Tributária e
Recuperação Tributária, atuando durante 8
anos na multinacional Big Four de auditoria
Deloitte. Já recuperou mais de R$ 52
milhões de Reais em créditos tributários.
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