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Portfólio Nutrição em Saúde Pública

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
EM NUTRIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA ll 
 
PORTIFÓLIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anna Laura Luchesi Ramsdorf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Presidente Prudente – SP 
2022 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
◉ INTRODUÇÃO 
 
A Atenção Primária à Saúde (APS) é representada principalmente por dois serviços: a Unidade 
Básica de Saúde (UBS) e a Unidade de Saúde da Família (USF). 
Como se sabe, dentro desses serviços são oferecidos a toda população brasileira: Imunizações, 
curativos, verificação da P.A. e da glicemia, exames bioquímicos, dispensa e administração de 
medicamentos, serviços de vigilância epidemiológica, grupos educativos, atendimentos individuais 
ou compartilhados entre diversos profissionais, com o intuito do cuidado individual e coletivo das 
pessoas ali inseridas. 
Para tais cuidados, são promovidas diversas ações para a promoção e proteção à saúde, 
prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da 
saúde, tendo como princípios a universalidade, acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado, 
integralidade da atenção, responsabilização, humanização, equidade e a participação social, sendo 
assim, a principal porta de entrada do SUS e do centro de comunicação com toda a Rede de 
Atenção dos SUS. 
No Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e 
capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas, para que assim, as mesmas 
tenham mais fácil acesso a esses serviços e, os profissionais da saúde ali presentes, consigam ter 
uma margem de controle daquela população, podendo identificar seus problemas afim de elaborar 
soluções para resolve-los. 
 
 
 
Dentro da APS, existem serviços separados em 3 níveis, sendo eles de baixa complexidade, média 
complexidade e alta complexidade, de modo que de uma forma organizada o sistema funcione 
melhor. 
Durante o estágio de nutrição e saúde pública, é perceptível como esse sistema funciona e a 
organização do mesmo, usando como exemplo uma paciente atendida na ESF que foi 
encaminhada para um nível de média complexidade e logo internada na Santa Casa de 
Misericórdia de Presidente Prudente por ser caracterizada com alta complexidade, necessitando 
de um suporte maior para seu tratamento (Broncopneumonia). 
 
 
Já para a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, existe 
a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). Essa política sem como objetivo promover 
práticas alimentares adequadas e saudáveis, vigilância alimentar e nutricional, prevenção e o 
cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição. 
Orientando-se pelos princípios doutrinários e organizativos do Sistema Único de Saúde 
(universalidade, integralidade, equidade, descentralização, regionalização e hierarquização e 
participação popular), a PNAN tem como principais princípios: 
 A Alimentação como elemento de humanização das práticas de saúde; 
 O respeito à diversidade e à cultura alimentar; 
 O fortalecimento da autonomia dos indivíduos; 
 A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial da alimentação e nutrição; 
 A segurança alimentar e nutricional com soberania. 
 
A PNAN indica a importância de incluir, no processo de territorialização realizado pelas equipes de 
Atenção Básica, a identificação dos espaços de produção, comercialização e distribuição de 
alimentos, além dos costumes e tradições alimentares locais, entre outras características que 
possam relacionar-se aos hábitos alimentares e estado nutricional da população adstrita (PNAN , 
2012 , p. 27). 
 
 
Diretrizes PNAN 
Durante todo o estágio seguimos dentro de tais diretrizes, compreendendo todos os cuidados 
relativos à alimentação e nutrição voltados a promoção e proteção da saúde, prevenção, 
diagnóstico e tratamento de agravos para indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a 
conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuidados. 
Percebendo assim que o nutricionista nessa área, deve ser um profissional generalista, 
conhecendo todos os tipos de patologias e carências, afim de trata-los, como as doenças crônicas 
não transmissíveis, doenças renais, anemia, obesidade, desnutrição, entre outros casos, 
atendendo a todos de uma forma geral. 
Ademais, é nítido a importância de conhecer a população que atendemos, para que possamos 
planejar e articular intervenções nutricionais para estes, criando também um vínculo com os 
pacientes para entende-los melhor, seus costumes, hábitos, crenças... Respeitando-os e passando 
a todos nossos conhecimentos na área da alimentação e nutrição. 
As Universidades constituem-se uma importante fonte de pesquisa e inovação no campo da 
alimentação e nutrição, com isso também, somos inseridos na Atenção Primária para tal finalidade 
e colaborando para o serviço com o que coletamos durante o estágio. 
 
 
 
➥ Referências: 
 Recine, Elisabetta, and Ana Beatriz Vasconcellos. "Políticas nacionais e o campo da 
Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva: cenário atual." Ciência & Saúde Coletiva 16.1 
(2011): 73-79. 
 Mendes, Eugênio Vilaça. "A construção social da atenção primária à saúde." Brasília: Conselho 
Nacional de Secretários de Saúde 45 (2015). 
 Lavras, Carmen. "Atenção primária à saúde e a organização de redes regionais de atenção à 
saúde no Brasil." Saúde e Sociedade 20 (2011): 867-874. 
 Ministério da Saúde 
 
 
 
 
 
◉ DESENVOLVIMENTO 
 
Data: 08/08/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora(s): Grace Facholli e Sabrina Lenquiste 
Hoje se inicia o estágio e com isso, foi feita uma reunião afim de explicar para todos os alunos como 
será o nosso caminhar durante o mesmo. 
Iniciarei o meu primeiro ciclo, do estágio longo de 40 dias, com a supervisora Sabrina Lenquiste 
nas ESF’s, e o próximo com a supervisora Grace Facholli na Clínica de Nutrição e UBS, sendo 
todas as sextas-feiras com a supervisora Marcela Fagiani na Clínica de Nutrição. 
Foi apresentado para nós como todos serão avaliados dentro do estágio, junto com as normas para 
serem seguidas. Além disso, foram separados grupos para que cada um fizesse a manutenção a 
fim de atualizar a Anamnese Alimentar, Lista de Substituição e também elaborar materiais 
adicionais como a escala de Bristol, orientação de rotulagem e adoçantes e medidas caseiras. Meu 
grupo foi responsável pelo ajuste da Anamnese Alimentar (em anexo no final do portfólio). 
Tenho grandes expectativas para esse novo ciclo e estou confiante desta vez e com uma sensação 
positiva em relação aos meus novos colegas, que a maior parte ainda não conheço mas achei 
gentis e bem participativos. 
 
Data: 09/08/2022 
Local: ESF Leonor 
Supervisora: Sabrina Lenquiste 
No dia de hoje, foi feita uma visita domiciliar na casa de uma senhora de idade, de 94 anos, que 
mora com sua filha mais velha. Acamada e restrita ao leito, a paciente recebeu alta da Sta. Casa 
de Presidente Prudente com prescrição de dieta enteral devido a broncoaspiração alimentar, que 
a levou ter broncopneumonia. Sua filha e atual cuidadora, relatou que a mãe já possuía há um certo 
tempo grande dificuldade de deglutição e perda da força muscular (sarcopenia). 
Através de doações, a paciente está recebendo por ora, a SNE Fresubin Energy 1.5, sendo 
fracionada 5x ao dia (200ml) + 200ml de água, contudo, necessita de Laudo para que seja fornecido 
a dieta enteral pois a filha alega não ter condições financeiras para comprar. 
Através da semiologia nutricional, foi visto que a idosa estava com sinais de desnutrição calórico 
proteica, com depleção muscular, cabelo despiguimentado, lábios e olhos hipocorados, ondulações 
nas unhas. Seu intestino estava normal, tendo a consistência das fezes normais, aceitando bem a 
SNE. 
Avaliação Nutricional: 
 CB: 23cm 
 CP: 27cm – Depleção muscular 
 AJ: 44cm 
 DCT:6,0mm (P5) – Depleção Grave 
 Foi feito a altura e peso estimado pois a paciente encontrava-se acamada. 
 H estimada: 1,42m 
 P estimado: 44,09kg 
 IMC: 21,87kg/m² - Magreza 
 CB%: 104,07cm – Eutrofia (P50) 
 CMB(cm): 21,2cm 
 PI: 49,2kg 
 
Através da regra de bolso, foi calculado um VET de 30kcal/kg/P sendo este de 1322,7kcal e usado 
1,5g/kg/P (recomendado pela Braspen) para calcular proteína, sendo 66,13g/kg. 
Pensando na melhora do estado nutricional da paciente foi proposto para a mesma uma dieta com 
uma fórmula hipercalória, hiperproteíca, com ou sem fibras e mantido o fracionamento de 5x ao dia 
200ml + 200ml de água entre uma troca e outra da dieta, além de se manter a densidade de 1.5. 
Como o laudo demora para ser aprovado na DRS, havia sido proposto uma dieta artesanal para a 
paciente, pois a fórmula recebida das doações já estavam no fim, entretanto, sua cuidadora disse 
preferir a fórmula industrial e que faria um esforço para compra-la, descartando a opção da dieta 
artesanal. 
Visto isso, foi feito uma indicação de 3 fórmulas enterais para ela poder comprar, escolhendo uma 
destas três: 
1. Fresubin Energy 1.5 (Fresenius) – Custo: R$24,00 
2. Isosource 1.5 (Nestlé) – Custo: R$28,00 
3. Novasource Senior (Nestlé) – Custo: R$33,00 
 
Confesso que gostei muito do dia de hoje (apesar do banho de chuva tomado), e expresso através 
desse relato o meu carinho por pacientes idosos que necessitam de acompanhamento nutricional, 
e espero, de coração, que dona T.E.S.C, fique bem! 
 
➥ Referências: 
 Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no Envelhecimento 
 Pocket NESTLÉ 
 Pocket FRESENIUS 
 
Data: 10/08/2022 
Local: ESF Leonor 
Supervisora: Sabrina Lenquiste 
No dia de hoje, mostrei o que foi feito no dia anterior para minha supervisora Sabrina e tivemos a 
discussão sobre caso do laudo. Fiquei muito feliz por ter conseguido criar tal linha de raciocínio e 
ter acertado o que a paciente necessitava neste momento para melhorar seu estado nutricional. 
Dessa forma, fiz o diagnóstico nutricional da paciente, sendo ele: 
(IN-5.2.2) Desnutrição relacionada a condição ou doença crônica, associado a broncopneumonia e 
idade, conforme evidenciado em avaliação nutricional. 
Com o diagnóstico, foi preenchido o laudo para a solicitação para a dieta: 
 
 
 
 
Vendo assim, não parece, mas levei a manhã inteira para preencher da maneira correta. Confesso 
que a cada palavra foi um medo de errar diferente, por ser um documento sério e já com riscos de 
voltar, porém no final deu tudo certo e agora posso dizer que sim, eu sei fazer um laudo de 
prescrição (brincadeiras à parte). 
 
Data: 11/08/2022 
Local: ESF João Domingos 
Supervisora: Sabrina Lenquiste 
No dia de hoje foi elaborado mais um laudo, porém agora para uma recém-nascida de 10 meses e 
3 dias, com diagnostico de anquiloglossia. A anquiloglossia é uma anomalia oral congênita 
caracterizada por freio lingual muito curto capaz de resultar em graus variáveis de diminuição da 
mobilidade lingual. A língua possui função importante no transporte de alimentos e na deglutição. 
Visto isso, a paciente necessita de uma formula infantil de seguimento, industrializada e 
nutricionalmente completa, pois de acordo com a sua avaliação nutricional, a mesma se encontra 
com o crescimento abaixo do esperado, de acordo com as curvas de crescimento da OMS, e 
apresenta risco nutricional para desnutrição. 
Avaliação Nutricional: 
 Peso atual: 7,440kg 
 Comprimento atual: 66cm 
 Ganho de peso: ganho satisfatório de peso para a idade 
 IMC: 17,07kg/m²: > Percentil 50 < Percentil 85 (Eutrofia) 
 Relação PC/PT: 0,93 (Indicativo de desnutrição) 
 Peso/Idade: > Percentil 10 < Percentil 15 (Adequado para a idade) 
 Comprimento/Idade: > Percentil 0,1 < Percentil 3 (Estatura baixa para a idade) 
 Peso/Comprimento: > Percentil 15 < Percentil 50 (Peso adequado para o comprimento) 
 
E de acordo com a avaliação nutricional a paciente necessita de uma fórmula normocalórica e 
normoproteíca, de 115,62kcal/kg de peso, sendo o VET diário de 681,01kcal (cálculo feito de 
acordo com Catch-up/OMS). A fórmula infantil será fracionada em 6x ao dia, sendo 200ml por 
horário de acordo com a diluição recomendada pelo fabricante, totalizando 135g/dia, 4,185kg/mês, 
sendo necessário então 10 latas de 400g por mês para suprir a necessidade nutricional da criança. 
 
 
Após feito o laudo, neste mesmo dia, conduzi uma consulta de uma paciente de 36 anos que 
desejava realizar uma cirurgia bariátrica pelo SUS. 
Como a linha de cuidado de obesidade e sobrepeso preconiza, para a realização dessa cirurgia é 
necessário o acompanhamento nutricional por no mínimo 2 anos e com isso, ela procurou nosso 
atendimento, e afim de também melhorar seus hábitos alimentares que a mesma sabe serem 
irregulares. 
A paciente não apresentava hipertensão e nem diabetes, porém faz tratamento para 
hipotireoidismo. 
Disse ser manicure, e que ficava longos períodos sem se alimentar por preguiça de levar algo para 
comer no trabalho, realizando refeições inadequadas quando as fazia, tendo hábito de comer Mc 
Donalt’s ou uma marmita grande no almoço e refrigerante. Citou antes chegar tomar 6L de Coca-
Cola por dia, porém hoje diz “se controlar”. 
Seu peso atual é de 129,2kg e estatura de 1,61m, sendo seu IMC 49,84kg/m² classificado como 
obesidade grave (grau lll). Seu peso ideal é de 54,4kg e seu VET calculado de 1904,46kg. 
Em consequência da obesidade, a paciente relatou ter refluxo gastroesofágico frequente, além de 
dores nas suas articulações. 
Pensando nisso, foi elaborado um plano alimentar para a mesma, adequando seus horários e 
colocando alimentos simples e de fácil consumo, que conversando com a paciente, ela disse que 
conseguiria inclui-los em seu dia-a-dia. 
Plano alimentar: 
 
Além disso, foram feitas orientações para refluxo gastroesofágico que serão reforçadas também na 
próxima consulta, sendo elas: 
 
Orientações Nutricionais: 
1. Procure realizar de 5-6 refeições ao longo do dia, porções menores são mais fáceis de serem 
digeridas e diminuem as chances de ter refluxo; 
2. Mastigue muito bem os alimentos para facilitar a digestão; 
3. Evite alimentos gordurosos como cupim, costela, picanha, leitoa, pernil, torresmo, bacon, frituras, 
empanados, à milanesa, fritos, preparações como croissants, sonhos, folhados, biscoitos 
recheados e amanteigados ou a base de creme de leite; 
4. Sempre dê preferência ao consumo de alimentos com menor teor de gordura como leite 
desnatado, queijo branco, queijo cottage, ricota, iogurte natural desnatado, filé de peixe, frango sem 
pele, patinho, coxão mole, coxão duro, lombo de porco; 
5. Evite o consumo de alimentos ricos em carboidratos simples como macarrão, pão, doces em 
calda, chocolates, goiabadas, cocada, leite condensado, pois eles podem potencializar os sintomas 
de refluxo. 
6. Evite bebidas alcoólicas, refrigerantes, bebidas gasosas, café, chás (preto, verde, mate); 
7. Evite o consumo de condimentos como pimentas, temperos prontos, molho inglês, molho de 
pimenta, shoyu, páprica, noz moscada, canela, mostarda, catchup e conservas; 
8. Se alimente em locais calmos, se concentrando no momento da refeição; 
9. Chás como erva doce, camomila, cidreira e hortelã auxiliam a digestão; 
10. Evite ingerir líquidos durante as refeições. A ingestão excessiva de líquidos neste momento dilui 
o ácido gástrico diminuindo a eficiência da digestão e favorecendo, consequentemente, o refluxo. 
11. No caso do refluxo, é muito importante evitar se deitar ou fazer exercícios logo imediatamente 
após as refeições. 
12. Alimentos em conserva como o caso dos picles, enlatados, tomates e seus subprodutos como 
molhos e extratos são mal tolerados por pessoas com gastrite e, por isso, devem ser evitados. 
13. Evite ficar muito tempo sem se alimentar, pois seu organismo pode apresentar alguns sinais e 
sintomas, como: dor de cabeça, enjoo, tontura, hipoglicemia (baixa concentraçãode açúcar no 
sangue). 
Diagnóstico Nutricional: IN-2.1 Ingestão oral inadequada, associada a hábitos alimentares 
inadequados, conforme evidenciado por anamnese alimentar e relato do paciente. 
 
➥ Referências: 
 FERREIRA, Larissa de Sá Rodovalho et al. anquiloglossia: revisão de literatura. Caderno de 
Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-PERNAMBUCO, v. 3, n. 3, p. 93-93, 2018. 
 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação Nº 3, Anexo IV - Rede de Atenção à 
Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, Capítulo II. Seção I. Do regulamento técnico, 
normas e critérios para o serviço de assistência de alta complexidade ao indivíduo com 
obesidade. 
 
 
Data: 12/08/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Marcela Fagiani 
No dia de hoje foi atendido um retorno por mim, de uma paciente feminina de 40 anos de idade, 
cuja estatura é de 1,73m e o peso anterior era de 95,25kg, sendo o peso atual 92,2kg, a diferença 
entre os pesos de – 3,45kg e IMC de 34,72kg/m² caracterizado como obesidade grau l. 
A paciente relatou ter excluído totalmente da sua dieta alimentos que julga ser inflamatórios, sendo 
eles alimentos que possuem glúten e lactose, pois os mesmos causavam desconfortos gástricos-
intestinais nela. Aderiu bem a dieta passada anteriormente e referiu estar investigando um 
carcinoma inflamatório de origem ainda não especificada, sendo o principal motivo dela aderir um 
estilo de vida saudável. 
Como já citado anteriormente, a paciente conseguiu reduzir seu peso corporal e também relatou 
ter melhorado de quadros de refluxo que queixava-se na consulta anterior. 
Foi então mantido o plano alimentar e feito novas orientações para a mesma em relação aos 
alimentos anti-inflamatórios e a importância do consumo dos mesmos. 
 
Orientação: 
Alimentos anti-inflamatórios 
São alimentos ricos em vitaminas e outros componentes anti-inflamatórios que estão presentes nos 
alimentos de cor vermelha, verde escura, alaranjados, roxos, amarelos e esses componentes 
quando consumidos diariamente, auxiliam a reduzir inflamações, e também melhoram a imunidade, 
auxiliando na prevenção de doenças, pois possuem substâncias antioxidantes. 
 
Quais são os alimentos anti-inflamatórios? 
Ervas aromáticas: orégano, tomilho, coentro, salsa, hortelã ou alecrim; 
Temperos naturais: açafrão, canela, curry, alho, cravo, gengibre ou cebola; 
Peixes ricos em ômega-3: atum, sardinha, cavala e salmão; 
Sementes: linhaça, chia, abóbora ou gergelim; 
Frutas frescas: laranja, acerola, goiaba, mamão, limão, abacate, coco, tangerina, abacaxi, romã, 
melancia, cereja, morangos, mirtilos, framboesas ou uvas; 
Nozes: amêndoas, amendoim, castanha do Pará ou castanha do Brasil; 
Probióticos: iogurte natural, kombucha ou kefir; 
Legumes: brócolis, couve-flor, repolho, espinafre, alface, repolho, cenoura e tomate; 
Gorduras saudáveis: óleo de coco, azeite de oliva, sementes de chia ou de linhaça. 
 
Uma boa forma de obter tais benefícios e combater doenças inflamatórias, é ingerir esses alimentos 
diariamente, tendo uma dieta balanceada e variada, montando sempre um prato colorido e 
lembrando-se que quanto mais cor ele tiver, mais nutrientes você estará consumindo. 
 
 
 
 
➥ Referência: 
 Vidal, Andressa Meirelles, et al. "A ingestão de alimentos funcionais e sua contribuição para a 
diminuição da incidência de doenças." Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-
UNIT-SERGIPE 1.1 (2012): 43-52 
 
 
Data: 16/08/2022 
Local: ESF Leonor 
Supervisora: Sabrina Lenquiste 
Dia muito chuvoso e frio, e após um belo banho na garupa da moto do meu colega Marco Miranda 
(brincadeiras à parte), acompanhei um atendimento de retorno de uma paciente gestante. 
A paciente é a J.A.P, de 36 anos, que está na 26ª semana de gestação e com DM pré-gestacional. 
Relatou para nós que já é sua 7ª gestação, e que sente fome excessiva nas refeições principais 
(almoço e jantar). Conforme eu, Marco e Bruno fomos conversando com ela, a paciente referiu que 
desde a última consulta, seus enjoos melhoraram e seu intestino ‘normalizou’, não ficando mais 
obstipada. 
Através da avaliação física nutricional feita, foi calculado a quantidade de peso que a paciente 
ganhou por semana de gestação. 
 H: 1,62m 
 PPP: 60kg 
 IMC gestacional: 26,29kg/m² (em 14/06 estava com 68,9kg) – Classificação: Sobrepeso (Estava 
com 18 semanas) 
Pode ganhar até 0,300g 
 PA: 75,90kg 
PA – PU= 75,90 – 68,9kg = 7kg / 8sem = 875g 
75,90 – 60,0= 15,90kg / 26sem = 0,611g/semana 
E visto que a paciente ganhou mais que o desejável, como conduta, foi orientado a ela consumir 
mais fracionadas suas refeições, pois referiu não ter o hábito de realizar os lanches intermediários 
e descontando mais nas refeições principais. 
Além disso, reforçamos orientações nutricionais antigas já passadas pois sabe-se que a 
alimentação adequada ao longo do período gestacional exerce papel determinante sobre os 
desfechos relacionados à mãe e bebê. Contribui para prevenção de uma série de ocorrências 
negativas, assegura reservas biológicas necessárias ao parto e pós-parto, garante substrato para 
o período da lactação, como também favorece o ganho de peso adequado de acordo com o estado 
nutricional pré-gestacional. Ressalta-se que a inadequação do ganho de peso durante a gestação 
tem sido apontada como fator de risco tanto para a mãe quanto para a criança, contribuindo para 
a elevação da prevalência de uma série de problemas. 
Com isso, o Diagnóstico Nutricional que elaboramos para o caso foi: 
IN-1.3 Ingestão excessiva de energia associado ao aumento do consumo alimentar, conforme 
evidenciado pelo ganho de peso semanal. 
 
➥ Referência: 
 Avaliação Nutricional na Gestação (Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Departamento de Atenção Básica, Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição). 
 
Data: 17/08/2022 
Local: ESF Leonor 
Supervisora: Sabrina Lenquiste 
Dia de puericultura na ESF, e de 5 crianças agendadas, apenas 1 apareceu para consulta (porém, 
vamos colocar a culpa novamente no frio e na chuva – brincadeiras à parte). 
Valendo lembrar que a puericultura é uma ferramenta importante para a manutenção da saúde das 
crianças. Ela se baseia no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças 
menores de cinco anos, considerando a família e o contexto social no qual estão inseridos. 
 
 
Imagem retirada do Google Fotos 
 
Foi atendida a M.E, 1 ano, lactente acompanhada pela mãe, em aleitamento materno com leite de 
vaca integral, hábito intestinal normal, sem queixas de cólicas, porém com sintomas gripais. Foi 
orientada a mãe, a estar oferecendo o leite de vaca integral pasteurizado, afim de evitar possíveis 
futuras alergias ocasionadas pelo leite de caixinha. 
A paciente, havia sido internada por pneumonia, e recebido alta recentemente do Hospital Regional 
de Pres. Prudente. Entretanto, mesmo com esse episódio de internação, está aceitando bem as 
mamadas e encontra-se com um excelente estado nutricional, sendo classificado através da 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 9,410kg 
 H: 77cm 
 IMC: 15,87kg – P50 – P85 (Eutrofia) 
 PC: 43,5cm 
 PT: 52,0cm 
 P/E: P50 – P85 (Eutrofia) 
 P/I: P50 – P85 (Peso Adequado para Idade) 
 PT/PC: 1,19 (Adequado) 
 E/I: P85 – P97 (Estatura adequada para Idade) 
 
➥ Referência: 
 Manual de Avaliação Nutricional do Estudante: Avaliação Nutricional na Criança e no 
Adolescente. 
 Curvas OMS. 
 
Data: 18/08/2022 
Local: ESF João Domingos 
Supervisora: Sabrina Lenquiste 
A alimentação equilibrada é um hábito recomendado para toda a vida. Durante a gestação, a 
responsabilidade quanto à alimentação aumenta, uma vez que implica diretamente no perfeito 
desenvolvimento do feto. E neste dia, foi feito orientações nutricionais especialmente feitas para 
esse grupo tão especial juntamente as minhas novas colegas Amanda e Vanderléia. 
É muito importante o acompanhamento da gestante na rede de atenção básica asaúde, através 
de uma equipe multidisciplinar para guiar a paciente ali inserida, promovendo a saúde dela e da 
criança desde o “forninho”. Hoje pude ver de perto esse processo e também conversar com a 
médica e enfermeira que estava conosco para o acompanhamento. 
Para as orientações nutricionais, foi usado e entregue um material a futuras mamães, feito pela 
Secretária Municipal de Saúde de Presidente Prudente: 
 
 
 
 
 
➥ Referências: 
 SMS: Secretária Municipal de Saúde de Presidente Prudente 
 Ministério da Saúde 
 Manual Instrutivo das Ações de Alimentação e Nutrição na Rede Cegonha 
 
Data: 19/08/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Marcela Fagiani 
Hoje na clínica de nutrição eu acompanhei o retorno de um paciente do sexo masculino, de 2 
anos e 11 meses, com diagnóstico de Síndrome de Down, acompanhado pela mãe que o levou 
para renovação de laudo, pois o mesmo recebe fórmula láctea infantil através deste. 
O paciente possui intolerância a lactose, e estava sem receber a formula láctea Infantrini, e sendo 
assim, sua mãe estava oferecendo Pregomini, outra formula láctea isenta de lactose, porém essa 
recebida de doação. Relatou que antes da doação, estava ofertando Ninho com nescau ao filho, 
com isso, referiu surgir diversas alergias na pele da criança e procurar o médico pediatra, que 
identificou a causa da alergia e ajudou a ela com uma doação da instituição. A mãe referiu que o 
filho desde então, não teve mais episódios alérgicos. 
Relatou que a criança come de tudo, inclusive ama frutas, verduras e vegetais. Muito preocupada 
com a alimentação do filho, também sempre está fazendo receitas caseiras isentas de lactose e 
inclusive as leva para quando a criança passa em tratamento com a fonoaudióloga. 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 12,4kg 
 E: 91,5cm 
 CB: 16cm 
 DCT: 6,3cm 
 IMC: 14,55kg/m² 
 
Através das medidas antropométricas e de acordo com as curvas da OMS, a criança está com 
peso adequado para idade (entre P15 e P50), estatura adequada para idade (P50) e eutrofia pelo 
P/E (entre P15 e P50). 
Com isso, elaboramos o laudo (imagem logo abaixo), onde foi solicitado uma formula 
nutricionalmente completa, normocalórica, normoproteica, com proteína hidroizada e sem lactose, 
onde foi calculado sua diluição, sendo 51,6g distribuídas em 2x ao dia, totalizando 4 latas de 400g 
por mês. 
 
 
➥ Referência: 
 Manual de Avaliação Nutricional do Estudante: Avaliação Nutricional na Criança e no 
Adolescente. 
 Curvas OMS. 
 
Data: 22/08/2022 
Local: ESF João Domingos 
Supervisora: Sabrina Lenquiste 
Hoje foi dia de puericultura na ESF, onde eu e minhas colegas, atendemos mais de 8 crianças. 
A puericultura consiste em um acompanhamento periódico visando a promoção e proteção da 
saúde das crianças e adolescentes e por meio dela acompanha-se integralmente a pessoa de 0 a 
19 anos, sendo possível identificar precocemente qualquer distúrbio de crescimento, 
desenvolvimento físico e mental, nutricional, dentre outros, compreendendo a criança e o 
adolescente como um ser em desenvolvimento com suas particularidades. 
A periodicidade de acompanhamento dependerá da estratificação de risco da criança, sendo que 
o calendário mínimo consiste em receber uma visita domiciliar de uma Agente Comunitária de 
Saúde (ACS) até o 5º dia de vida, para verificar os sinais de alerta relacionados ao recém-nascido 
e a puérpera, bem como a realização da triagem neonatal e a situação do aleitamento materno. 
Além disso, a recomendação é de que as consultas sejam mensais até o 6º mês de vida, 
trimestral do 6º ao 12º mês de vida, semestral do 12º ao 24º mês de vida e anualmente do 3º ao 
19º ano de vida. 
 
 
 
A atuação do nutricionista na saúde da criança começa com o cuidado da alimentação da mãe 
antes mesmo da gestação. O incentivo a hábitos alimentares saudáveis e a manutenção de um 
peso adequado, permitem um menor risco de carências nutricionais e o afastamento de doenças 
relacionadas à alimentação durante o período gestacional. Após o nascimento do bebê, o 
nutricionista acompanha mãe e filho, promovendo e incentivando o aleitamento materno: etapa 
primordial por inúmeros benefícios ao sistema imunológico, digestivo, metabólico do bebê, além 
de benefícios à saúde da mãe. 
Na fase de introdução alimentar, o nutricionista tem papel fundamental na orientação e avaliação 
de prontidão para essa etapa tão especial. O acompanhamento especializado do nutricionista nos 
primeiros contatos com os alimentos, evolução de consistência e textura, adaptação conforme a 
necessidade, inclusão de todos os grupos alimentares permitirá a construção de hábitos que o 
bebê e a família levarão para a vida. Ao longo de todo crescimento e com a entrada de atividades 
rotineiras (escola, esportes, etc), vão sendo adaptadas às necessidades calóricas e nutricionais, 
rotina, preferências, ou seja, o nutricionista participa, indiretamente, do dia-a-dia de todos, 
auxiliando no planejamento de compra e do cardápio, orientando de acordo com a demanda de 
saúde, aspectos socioculturais individualizados de cada família. 
 
➥ Referência: 
 MAIS, Laís Amaral et al. Formação de hábitos alimentares e promoção da saúde e nutrição: o 
papel do nutricionista nos núcleos de apoio à saúde da família–NASF. Revista de APS, v. 18, 
n. 2, 2015. 
 
Data: 23/08/2022 
Local: Unoeste – Campus l 
Supervisora(s): Grace Facholli e Sabrina Lenquiste 
➥ Reunião de Clínica Ampliada e encerramento do 1º ciclo de estágio (anexo dos Slides no final 
do portfólio). 
Data: 24/08/2022 
Local: UBS Brasil Novo 
Supervisora: Grace Facholli 
É sem sombra de dúvidas uma das melhores coisas poder “ver de pertinho” a evolução de certos 
pacientes em relação as mudanças de estilo de vida e melhora da saúde destes. Hoje em um 
retorno conduzido por mim, uma paciente que foi atendida anteriormente comigo, com Síndrome 
Metabólica, compulsão alimentar e feridas no corpo que não cicatrizavam, voltou com uma 
grande evolução! 
Anteriormente, em sua primeira consulta no dia 20/04/22, a mesma pesava 112,5kg, com uma 
altura de 1,47m, com IMC de 52,08 (Obesidade Grave ou Grau lll). E em seu último retorno, no 
dia 01/06/22, a paciente reduziu seu peso para 110,6kg e seu IMC para 51,2kg/m². Já hoje, foi 
feita a avaliação nutricional novamente e visto uma perda de - 2,9kg, sendo agora seu peso de 
107,7kg e IMC de 49,86kg/m², totalizando - 4,8kg nesses meses de dieta saudável. 
Referiu se sentir mais disposta, reduzindo dor e edema das pernas, conseguindo andar sem 
sentir fadiga, as feridas de sua pele cicatrizaram e seu humor melhorou, sua pressão arterial 
normalizou, assim como a glicemia e os níveis de colesterol, não tendo mais também episódios 
de compulsão alimentar por sentir-se saciada com a dieta. Entretanto, precisa melhorar seu 
consumo hídrico pois disse beber menos de 1L de água por dia. 
Com isso, foram reforçadas orientações sobre a importância do consumo de água e incentivado a 
mesma a continuar seguindo o plano alimentar passado para cada vez mais evoluir e atingir suas 
metas. 
 
➥ Referência: 
 do Lago Nakazato, Viviane. "Aconselhamento nutricional e redução de fatores de risco 
associados à síndrome metabólica: relato de caso." Revista da Associação Brasileira de 
Nutrição-RASBRAN 5.1 (2013): 81-85. 
 
Data: 25/08/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Grace Facholli 
Hoje conduzi uma consulta de uma paciente de 39 anos, cujo procurou a clínica de nutrição a fim 
de melhorar seus hábitos alimentares e perder peso. Ela queixava-se de uma cefaleia constante 
que inclusive, a faz tomar remédios para dor todos os dias, além de relatar ter uma rotina “corrida” 
e não ter tempo de preparar suas refeições, sendo estas sem nenhum consumo de frutas e 
verduras e ricas em doces, refrigerantes, alimentos gordurosos, embutidos e snakes. Referiu não 
beber nem mesmo 1L de água no dia por esquecer,evacuando dia sim e dia não, com fezes de 
consistência ressecadas. 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 87,80kg 
 H: 1,665m 
 PI: 56,17kg 
 PH: 75,0kg 
 PM: 69,25kg 
 IMC: 31,67kg/m² - Sobrepeso 
 CC: 97cm 
 CQ: 125,6cm 
 RCQ: 0,77 – Sem risco 
 
Diagnóstico Nutricional: 
CN-1.7: Escolhas alimentares indesejáveis associada a falta de organização do tempo para 
preparo dos alimentos conforme evidenciado em anamnese nutricional. 
IN-3.1: Ingestão inadequada de líquidos associada a falta de hábito conforme evidenciado em 
relato da paciente. 
Como conduta nutricional, foi ofertada uma dieta onde foi-se incluído mais frutas, verduras e 
vegetais, diminuindo a quantidade de alimentos do Grupo do Pão e colocando alimentos que 
geram mais saciedade (fibras). Além disso, foi passado receitas de doces e salgados para a 
mesma estar fazendo em casa e dado dicas para organizar suas verduras e legumes para 
semana no final de semana em que não trabalha e tem tempo livre para essa tarefa, além de 
orientar a ela aumentar sua ingestão hídrica para a melhora de sua função intestinal, juntamente 
com a quantidade de fibras que serão ingeridas e também melhora da cefaleia que é um sinal de 
desidratação do organismo. 
Plano alimentar: 
 
 
 VET calculado: 1819,29kcal 
 VET ofertado: 1800kcal 
 
➥ Referência: 
 DA CRUZ, Fabiano Robert Neves. Constipação intestinal: abordagem medicamentosa e 
não medicamentosa. International Journal of Nutrology, v. 7, n. 01, p. 015-020, 2014. 
 
Data: 26/08/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Marcela Fagiani 
No dia de hoje, acompanhei uma consulta na clínica de nutrição, de uma paciente de 27 anos, 
que buscou atendimento referente a dificuldade que possui de perder peso. Durante a anamnese 
dessa paciente, ela relatou que já havia tentado sozinha fazer dieta, de maneira inadequada 
restringindo-se de se alimentar, referiu ter perdido 5 kgs do seu peso atual, porém recuperado o 
mesmo rapidamente, que é o que realmente acontece quando não se realiza um plano alimentar 
e o corpo entende que precisa “guardar energia”, como uma resposta de “sobrevivência”. 
Além disso, a paciente disse possuir gastrite e quadros de refluxo que levam a ter ânsia de 
vomito. Possui intolerância a leite puro e ingere frequentemente alimentos gordurosos como 
bacon, calabresa, mortadela, salsicha, além de bolachas, chocolates e 8 romarinhos de cerveja 
aos finais de semana, sempre faz coxinha para ela e o marido, pizza, e almoça fora aos domingos 
(churrasco). Passa longos períodos sem se alimentar, acabando por compensar suas refeições 
comendo em grande quantidade. 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 80kg 
 PH: 65kg 
 H: 1,68m 
 CC: 93,5cm 
 CQ: 110cm 
 RCQ: 0,85 – Com risco 
 PI: 59,22kg 
 PM: 70,5kg 
 IMC: 28,40kg/m² - Sobrepeso 
 
Diagnóstico Nutricional: 
CN-1.5 Padrão alimentar desordenado, associado a longos períodos em jejum e aumento da 
ingestão alimentar no jantar e finais de semana conforme evidenciado em relato da paciente e 
anamnese alimentar. 
Como conduta nutricional, foi feito um plano alimentar para paciente, adequando-se com a 
realidade da mesma, orientando-a sobre a importância de não consumir bebidas alcoólicas em 
grande quantidade e alimentos embutidos e ultra-processados, sobre a importância de não ficar 
tanto tempo sem se alimentar, dadas orientações para gastrite e refluxo gastroesofágico e 
entregues algumas receitas saudáveis para a mesma estar fazendo em sua casa, como creme de 
ricota. 
Plano Alimentar: 
 
 VET calculado: 2131,78kcal 
 VET utilizado: 1900kcal 
 
Orientações Nutricionais para Refluxo e Gastrite: 
 
➥ Referência: 
 Orientações Nutricionais para Refluxo e Gastrite – Secretária da Saúde 
(https://www.saude.df.gov.br/) 
 
Data: 29/08/2022 
Local: Unoeste Campus l 
Supervisora: Grace Facholli 
➥ Auxílio com a higienização das frutas que foram servidas na Jornada de Nutrição e no preparo 
dos brindes. 
 
Data: 30/08/2022 
Local: Auditório Jasmim 
Supervisoras: Sandra Genaro e Bianca Depieri 
➥ Mini-curso de Microbiota Intestinal: Da teoria à prática. 
 
 
https://www.saude.df.gov.br/
Data: 31/08/2022 
Local: Auditório Jasmim 
Supervisora: Marcela Fagiani 
➥ Mini-curso de Disfagia: Os caminhos para uma alimentação segura. 
 
Data: 01/09/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Grace Facholli 
Neste dia foi conduzido por mim um retorno de uma paciente feminina, de 52 anos, que em sua 
consulta anterior relatava não realizar o jantar e possuir compulsão alimentar por doces. Havia 
sido encaminhada para clínica de nutrição por conta de um estilo de vida inadequado e por estar 
com os níveis de colesterol altos, porém, após intervenção nutricional, demonstrou grande 
melhora do seu estado nutricional e exames bioquímicos, diminuindo medidas e diminuindo 
valores séricos de colesterol LDL. 
No mês de abril, a paciente estava com 71,95kg, com um déficit de –1,8 kg desde seu primeiro 
retorno, não mudando até hoje desde então seu peso e ainda sendo classificada como 
Sobrepeso (IMC: 28,30kg/m²). Contanto, relatou estar seguindo bem a dieta, inclusive, realizando 
o jantar que antes não o fazia, referindo estar com apenas dificuldade em ir ao banheiro, ficando 
obstipada apesar de consumir frutas, verduras e legumes e beber água. 
Relatou ter terminado um tratamento para H.pylori, ficando 14 dias ingerindo antibióticos e em 
acompanhamento médico. Nega sentir dores e incômodos gástricos no momento. 
Como conduta nutricional, foi orientado a paciente sobre a higienização dos alimentos para que 
diminua o risco de contrair infecções bacterianas, em especial a H.pylori, pois sabe-se que a má 
higienização dos alimentos é um fator de risco para adquiri-la, e orientado sobre a importância de 
consumir alimentos probióticos e prebióticos para fortalecer a microbiota intestinal que estaria 
desestabilizada pós tratamento com antibióticos, prescrevendo Yakult e Iogurte Natural, além de 
explicado a diferença entre tais alimentos e a importância deles. 
 
 
Os prebióticos são componentes alimentares não-digeríveis que afetam beneficamente o 
hospedeiro pelo estímulo seletivo da proliferação ou atividade de populações de bactérias 
desejáveis no cólon. Os prebióticos são encontrados em alguns leites e fórmulas lácteas, na 
banana, cebola, alcachofra e cereais integrais. 
Os probióticos são microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal 
produzindo efeitos benéficos à saúde do indivíduo. Existem no mercado saches e cápsulas de 
vários tipos de probióticos e prebióticos. Nos alimentos encontrados no mercado, hoje temos leites 
e bebidas fermentadas e iogurtes que contêm probióticos. 
 
➥ Referência: 
 MORAES, Fernanda P. Alimentos funcionais e nutracêuticos: definições, legislação e 
benefícios à saúde. Revista eletrônica de farmácia, v. 3, n. 2, 2006. 
 
Data: 02/09/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Marcela Fagiani 
Hoje acompanhei um retorno de uma paciente cuja eu já havia conduzido sua primeira consulta no 
estágio l, a paciente é a S.A, feminina, 25 anos de idade que possui diagnóstico de Doença de 
Chron. 
Como se sabe, o Chron é uma doença inflamatória intestinal, que pode acometer qualquer parte 
do TGI, tendo como sintomas a diarreia, cólica abdominal, às vezes febre, e sangramento retal. 
Também pode ocorrer perda de apetite, e de peso. Os sintomas podem variar de leve à grave, mas 
em geral, as pessoas com doença de Crohn podem ter vida ativa e produtiva. A doença de Crohn 
é crônica e existem medicamentos disponíveis atualmente que reduzem a inflamação e 
habitualmente controlam os sintomas, mas não curam a doença. 
O acompanhamento nutricional é de suma importância para o controle dos sintomas e não agredir 
ainda mais o TGI do paciente, tendo em vista uma alimentação diferenciada na fase de remissão e 
na fase ativa da doença.Na fase de remissão da doença (quando ela não está trazendo sintomas), deve-se manter uma 
dieta “normal”, porém evitando alimentos que podem trazer desconfortos gástricos e intestinais, 
tendo uma alimentação saudável, evitando alimentos ultra-processados, industrializados, excessos 
de gorduras e doces, etc. 
Já na fase ativa da doença (quando ela está em seu auge trazendo problemas), a alimentação já 
precisa ser duas vezes mais cuidadosa para a diminuição dos sintomas, com risco do paciente 
poder desidratar e consequentemente desnutrir. Evitando alimentos food-maps, e entrando quando 
necessário com suplementação. 
 
 
No caso, a paciente está entrando na fase de remissão da doença, relatou que as dores abdominais 
estão mais leves e está evacuando 3x ao dia, com fezes de consistência pastosa (sendo que antes 
eram líquidas e mais de 6 evacuações ao dia). Referiu estar seguindo o plano alimentar passado 
anteriormente, porém ultimamente, estar muito ansiosa e descontado em doces (uma barra de 
chocolate meio amargo 2 a 3x na semana) e lanches artesanais aos finais de semana, o que geram 
grande desconforto após ingeri-los, causando muita flatulência, além de tomar café preto ao longo 
de todo o dia. Disse estar tomando Nutren Active 2x ao dia seguindo a recomendação nutricional 
passada e do fabricante: 2 colheres para 50ml de leite de soja, pois seu lado não foi recusado mais 
de uma vez e também disse se adaptar com a formula, desistindo de tentar receber o Modulen. 
Foi feita a avaliação nutricional da mesma a partir da forma tradicional e também bioimpedância, 
sendo elas: 
 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 49,0kg 
 DCT: 15 | 15,5 | 14,0 
 CB: 24cm 
 H: 1,63m 
 PI: 55,65kg 
 IMC: 18,50kg/m² - Eutrofia 
 CB: 86,95% - Depleção Discreta 
 CMB%: 91,76% - Eutrofia 
 DCT%: 75,0% - Depleção Moderada 
 
Bioimpedância: 
 
 
 
Foto das avaliações de bioimpedância para comparativo da evolução 
 
Foi possível através da avaliação nutricional observar que a paciente teve uma melhora de seu 
estado nutricional, inclusive, saindo de um quadro de desnutrição para eutrofia, o que é um grande 
avanço, aumentando o peso e demais medidas. 
Como conduta, reforçamos orientações nutricionais para Doença de Crohn afim da melhora dos 
sintomas ainda citados por ela, orientando a diminuir a cafeína que por sua vez, é um composto 
que causa irritação no epitélio do intestino, substituindo por chás calmantes como o de camomila, 
e se ingerida a cafeína, pelo menos que fosse em pequena quantidade (apenas 1 xícara de café), 
além também preferir preparar lanches caseiros ao invés de estar comprando, e consumir o 
chocolate com moderação, fracionando-o ao longo da semana, deixando-o derreter na boca. 
 
➥ Referências: 
 Moreira, Ana Catarina, et al. "Doença de Crohn: da clínica à nutrição." (2017). 
 Oliveira, Carina, et al. "Suporte nutricional na doença de Crohn." Associação Portuguesa de 
Nutrição, Portugal 10 (2017): 44-48. 
 
 
Data: 05/09/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Grace Facholli 
Hoje eu acompanhei a primeira consulta de uma paciente feminina de 59 anos, dona de casa, que 
veio encaminhada para clínica de Nutrição pelo seu médico cardiologista, que viu a necessidade 
de acompanhamento nutricional para melhora de seu quadro clínico. 
A paciente procura perder peso não apenas por questões de estética, como também melhora de 
sua saúde, pois relatou sentir-se muito fadigada, com dores nas articulações, qualidade do sono 
ruim (sendo preciso remédios indutores de sono que por sua vez não funcionam mais), possui 
arritmia cardíaca, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, níveis de colesterol elevados e relatou 
possuir muito nervosismo seguido de momentos de grande ansiedade e descontrole que levam a 
ter fome excessiva, “comendo” suas emoções para sentir-se bem através de alimentos ricos em 
gorduras, embutidos, açucares (doces de bar) e pobres em nutrientes. Além disso, referiu que café 
adoçado e arroz branco, são seus “confort-foods” (alimentos de conforto), e não os tiraria da dieta, 
que já havia passado por uma endocrinologista que a deu uma “dieta de gaveta” bastante restritiva, 
que não obteve sucesso e só a deixou mais ansiosa. Disse possuir aversão a adoçantes e ter 
tentado provar de todos, tendo-os em casa e não usando. Faz mais de 6 litros de café preto com 
açúcar por dia, e diz ingerir o mesmo ao decorrer do dia, apenas toma café da manhã, almoça e 
depois só irá jantar, descontando muito nessa refeição e consumindo doces de bar. 
Não pratica atividades físicas pela fadiga constante e dores nas articulações, mas diz estar 
tentando andar aos poucos no quarteirão de sua casa, admitiu que fumava mas conseguiu 
abandonar o vício depois de ter contraído COVID-19 e ter sido entubada e ficado vários dias na 
UTI (em 2020). Queixou-se de estar obstipada já há 4 dias e referiu não consumir muitas fibras. 
Não gosta de leite e derivados. 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 133,75kg 
 H: 1,64m 
 PI: 56,91kg 
 PM: 67,75kg 
 PIA: 76,12kg 
 IMC: 49,35kg/m² - Obesidade Grau lll 
 CC: 137,5cm 
 CQ: 149,3cm 
 RCQ: 0,92 (Com Risco de Doença Cardiovascular) 
 
Diagnóstico Nutricional: 
IN-1.3: Ingestão excessiva de energia associado a episódios de compulsão alimentar e escolhas 
alimentares indesejáveis, conforme relato da paciente e anamnese alimentar. 
IN-5.8.5: Ingestão inadequada de fibras associada a constipação intestinal, conforme evidenciado 
em relato da paciente. 
IN-5.6.2: Ingestão excessiva de lipídeos associado a hipercolesterolemia, conforme evidenciado 
em exames laboratoriais. 
CN-1.1: Deficiência de conhecimento relacionado aos alimentos e a nutrição, associado a 
atitudes/crenças não comprovadas quanto aos alimentos, conforme evidenciado em relato da 
paciente. 
Como conduta, foi passado um esquema para redução do arroz, respeitando o carinho da paciente 
pelo alimento e diminuindo aos poucos, assim como a cafeína, orientando a ir diminuir o consumo 
e também o excesso de açúcar, pois a cafeína em excesso é prejudicial para o organismo, inclusive 
para o sistema cardiovascular podendo gerar mais arritmia e também insônia (como no caso que 
já está tendo). Também falamos em relação ao consumo de mais fibras, sendo frutas, verduras, 
legumes, cereais, para gerarem mais saciedade e também melhora do quadro de obstipação, índice 
glicêmico e níveis de colesterol. Em seu plano alimentar incluímos alimentos ricos em triptofano, 
como a banana e a aveia, que são ótimos para melhorar o humor e proporcionar sensação de bem-
estar porque ajudam na formação de serotonina, uma substância presente no cérebro que facilita 
a comunicação entre os neurônios, regulando o humor, a sensação de fome e o sono. 
Foram dadas orientações nutricionais para Diabetes, frisando a importância do controle do 
consumo de carboidratos (que até então a paciente desconhecia e ficou surpresa quando recebeu 
as orientações). Orientação para Obstipação e Receitas Saudáveis para Diabéticos para a mesma 
estar fazendo em sua casa. 
Plano Alimentar: 
 
 
 
 VET: 1938,61kcal 
 VET ofertado: 1900kcal 
 
 
 
No início da consulta a paciente encontrava-se bastante receosa, porém ao decorrer dela e também 
após a entrega de sua dieta e orientações, foi possível observar que a mesma criou confiança e 
surpreendeu-se com tantas informações que, inclusive, ela e a filha que a acompanhava, disseram 
que nunca haviam escutado antes de nenhum médico. 
Foi gratificante ouvir o que a paciente achou da consulta, e o quão animada e comprometida ficou 
no final dela. Espero que ela melhore e atinja seus objetivos! Escolhi este caso como round por tais 
razões. 
 
➥ Referências: 
 Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO). 
 Sociedade Brasileira de Diabetes 
 Machado, Anna Clara Pereira, et al. "ALIMENTOS RICOS EM TRIPTOFANO: SEGREDO DAFELICIDADE?." Ciência Viva. Mg (2018). 
 
Data: 06/09/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Grace Facholli 
Hoje conduzi o retorno de uma paciente de 53 anos que relatou estar conseguindo seguir a dieta, 
consumindo mais frutas, verduras e aveia. Habito intestinal normal, consumo hídrico de 
aproximadamente 2 litros e que refere sentir desconforto gástrico ao tomar leite e consumir banana. 
Acreditava que necessitava tomar leite para “forrar” o estomago (indicação médica), antes de tomar 
remédio para lúpus, e que mesmo sentindo desconforto deveria continuar tomando o leite. Foi 
elaborado uma nova dieta considerando as queixas, substituindo o leite puro e excluindo a banana, 
dando também opções de desjejum e ceia para estar realizando. 
 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 64,5kg 
 Peso anterior: 64,35kg 
 H: 1,67m 
 IMC: 23,11kg/m² - Eutrofia 
 CC: 86,8cm 
 CQ: 99,2cm 
 RCQ: 0,87 
 
Plano alimentar: 
 
 
 
 
Data: 08/09/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Grace Facholli 
No dia de hoje eu conduzi uma primeira consulta de uma paciente de 37 anos, técnica de 
enfermagem, que buscou atendimento para perda de peso e também por recentemente ter sido 
diagnosticada por seu médico com anemia ferropriva. Está tomando sulfato ferroso, relata aos 
finais de semana fazer hambúrguer ou pizza caseiros para ela e seu filho, e durante a semana 
almoça e faz as demais refeições na casa da senhora em que é cuidadora. Referiu não tomar 
café da manhã e já pular direto para almoço, comendo mais de 4 conchas de feijão com linguiça, 
bacon, calabresa... e não consumir arroz por ter feito promessa religiosa. Consome em grande 
quantidade ao longo do dia manteiga com bolacha água e sal, sendo meio pacotinho com 1 faca 
cheia em cada bolacha. 
 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 102,05kg 
 H: 1,67m 
 PI: 58,38kg 
 PM: 69,5kg 
 PIA: 69,29kg 
 IMC: 36,70kg/m² - Obesidade Grau ll 
 CC: 100cm 
 CQ: 134cm 
 RCQ: 0,74 
 
Diagnóstico Nutricional: 
CN-1.7: Escolhas alimentares indesejáveis associada a um padrão alimentar desordenado 
conforme evidenciado em anamnese alimentar. 
IN-5.10.1- Ingestão inadequada de Ferro associada a um quadro clinico de anemia conforme 
evidenciado em exames bioquímicos. 
 
Plano Alimentar: 
 
 VET: 2233,64kcal 
 VET ofertado: 1900kcal 
 
Como conduta foi elaborado um plano alimentar com refeições fracionadas, consumo de frutas 
com vitamina C para aumentar a absorção de Ferro, dado orientações para anemia e receitas 
saudáveis para ela estar preparando, além de orientado consumir um alimento do grupo do pão 
no lugar do arroz. 
 
Data: 09/09/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Marcela Fagiani 
Neste dia acompanhei uma primeira consulta de uma paciente que procurou atendimento para 
redução de peso. Referiu ser muito ansiosa e “descontar” na comida, e que recentemente, ficou 
ainda mais ansiosa por conta que parou de exercitar-se por um problema no joelho. Foi 
observado que passa um longo período sem se alimentar (das 8h30 da manhã até as 14h00), 
tempo em que passa em seu serviço na câmara municipal. 
Come muitas bolachas com requeijão, relatando fazer um “sanduiche” de bolacha, ama comer 
doces e sempre os compra (como bala baiana) e ao finais de semana sempre pede lanche, pizza 
ou pastel por delivery. 
 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 99,40kg 
 H: 1,76m 
 PI: 64,89kg 
 PM: 77,25kg 
 PIA: 73,51kg 
 IMC: 32,16kg/m² - Obesidade 
 CC: 105cm 
 CQ: 124,5cm 
 RCQ: 0,84 (Com risco) 
 
Bioimpedância: 
 %G: 36,4% 
 %Alvo G: 22,0% 
 Peso Gordo: 36,2kg 
 Peso Magro: 63,2kg 
 Peso Magro Alvo: 81,1kg 
 Água: 44,6L 
 %Água: 70,5% 
 Resist.: 484OHMS 
 Reat.: 580OHMS 
 
Diagnóstico Nutricional: 
IN-1.3: Ingestão excessiva de energia, associada ao aumento do consumo alimentar, conforme 
evidenciado por anamnese nutricional. 
 
Como conduta foi diminuído o VET, elaborando uma dieta com maior fracionamento e qualidade 
dos alimentos, redução do volume das refeições e entregue receitas saudáveis. 
 VET: 2290,9kcal 
 VET ofertado: 2000kcal 
 
Data: 12/09/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Grace Facholli 
No dia de hoje eu e minha dupla da Clínica Ampliada, Vitória Rubia, discutimos e pesquisamos 
sobre as políticas públicas para a nossa clínica, além de começarmos a montar os SLIDES da 
mesma. 
Foi um dia bastante calmo na clínica, o que deu tempo para iniciarmos, pois a maior parte dos 
pacientes cancelaram a consulta e não apareceram por conta do tempo que estava chuvoso, 
sendo apenas 2 retornos feitos por outros estagiários. 
 
 
 
Data: 13/09/2022 
Local: Clínica de Nutrição 
Supervisora: Grace Facholli 
Hoje acompanhei uma primeira consulta de um paciente, 17 anos, sexo feminino porém 
socialmente considera-se masculino. Esse paciente, reside no lar de crianças. 
Sua consulta foi um tanto complicada pois o mesmo possuía muita vergonha e receio de 
conversar com nós, foi perceptível que o paciente possui um quadro depressivo e seu professor 
de educação física que o acompanhava nos contou sua história, que antes o mesmo residia nas 
ruas, ingeria muita bebida alcoólica e também fumava. 
Fiquei bastante tocada com este caso pois o paciente nos mostrou marcas de automutilação em 
seus pulsos, o que me deixou sem reação por alguns segundos mas por sorte estávamos 
acompanhadas da nossa supervisora que possui uma experiência já para lidar com esses casos 
e pude aprender com ela. 
 
Avaliação Nutricional: 
 PA: 63,95kg 
 H: 1,572m 
 PI: 51,87kg 
 PM: 61,75kg 
 IMC: 25,89kg/m² - Sobrepeso 
 CC: 64cm 
 CQ: 104cm 
 RCQ: 0,61 (Sem risco) 
 VET ofertado: 1900kcal 
 
Diagnóstico Nutricional: 
IN-1.3: Ingestão excessiva de energia associada ao consumo de alimentos (grupo do pão) em 
grandes quantidades e doces conforme evidenciado em relato do paciente e anamnese alimentar. 
 
Como conduta, foi orientado o controle do consumo de doces que o mesmo relatou exagerar 
quando volta da casa de sua mãe no domingo (ela oferece), foi adequado as quantidades do 
grupo do pão, orientado a escolher entre arroz ou macarrão no jantar e quando estiver na escola 
comer apenas 1x a merenda escolar, aumentar a ingestão hídrica e na ceia consumir ou 3 
unidades de bolacha agua e sal ou um fruta. 
 
Data: 15/09/2022 
Local: Unoeste – Campus l 
Supervisora(s): Grace Facholli e Sabrina Lenquiste 
➥ Reunião de Clínica Ampliada e encerramento do 2º ciclo de estágio (anexo dos Slides no final 
do portfólio). 
 
◉ CONCLUSÃO 
 
Ao decorrer desse estágio eu pude sentir que consegui superar muitas dificuldades que tinha 
antigamente, dentre essas a insegurança e dificuldade de concentração. Após descobrir o TDA 
(Transtorno de Déficit de Atenção), assumir e ir buscar tratamento médico, descobri uma nova 
versão de mim, uma versão mais extrovertida, atenta, feliz e sociável. Agradeço e muito pela 
compreensão e apoio de minhas supervisoras ao longo desse percurso, pois também não seria 
possível sem isso. Espero cada vez mais descobrir e desenvolver habilidades que antes pensava 
que não seria capaz, e me tornar uma excelente profissional assim como elas. Muito obrigada! 
 
◉ ANEXOS 
 
Ficha de atendimento nutricional atualizada:

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