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Resumo - Problemas Ambientais - Vinícius

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Problemas Ambientais 
➢ Camada de ozônio 
A camada de ozônio é uma “capa” desse gás que envolve a Terra e a protege de 
vários tipos de radiação, sendo a principal delas a radiação ultravioleta. Sem essa 
camada, aumenta a incidência de raios ultravioletas nocivos. Os principais 
responsáveis pelo buraco na camada de ozônio são os gases CFC. 
➢ Efeito estufa 
O efeito estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. 
Consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono, metano e outros gases sobre 
os raios ultravioletas refletidos pela superfície da Terra, reenviando-os para ela, 
mantendo, assim, a temperatura estável no planeta. Nos últimos anos, a 
concentração de gases do efeito estufa tem aumentado. O efeito conjunto de tais 
substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (aquecimento 
global). 
➢ Poluição 
Chuva ácida: 
Atualmente, existem enormes quantidades de fontes poluidoras, tornando as chuvas 
mais carregadas de ácido, causando danos. Atingem as florestas, os peixes e 
corroem edificações de pedra e concreto. 
Inversão térmica: 
Um fenômeno natural que ocorre devido ao rápido aquecimento e resfriamento da 
superfície em alguns locais e é agravado, nos grandes centros urbanos, devido à 
presença de poluentes como o gás carbônico. O problema da inversão térmica é que, 
quando ela está associada a altas concentrações de poluentes, pode provocar ou 
agravar problemas de saúde, principalmente respiratórios. 
Lixo: 
Hoje, além do lixo orgânico, que é naturalmente decomposto, há o lixo industrial, 
eletrônico, hospitalar, entre outros, que podem não ser biodegradáveis, acumulando-
se na natureza. O lixo pode ir para lixões, aterros sanitários, incineração, 
compostagem e reciclagem. 
Poluição da água: 
As principais causas de deterioração dos rios, lagos e oceanos é a contaminação por 
poluentes, resultado da produção e destinação desastrosa de lixo, esgoto, dejetos 
químicos industriais e mineração sem controle. A eutrofização é um processo que 
aumenta os nutrientes inorgânicos – fosfato e nitratos – na água. Pode ser natural ou 
artificial, neste decorrente de poluentes gerados pelo homem. Devido ao lançamento 
de esgotos e detergentes na água, proliferam-se micro-organismos decompositores 
aeróbios, cuja ação tem dois efeitos: elevação da disponibilidade de nutrientes 
minerais e diminuição da taxa de oxigênio na água. Em decorrência do aumento na 
oferta de nutrientes, algas e cianobactérias proliferam-se e conferem uma coloração 
esverdeada típica à água. Consequentemente, há competição por oxigênio, 
agravada pela dificuldade na realização de fotossíntese em regiões mais profundas, 
impedidas de receber luz devido à turbidez da água. Com o tempo, ocorre morte 
maciça de algas e de cianobactérias, e o oxigênio acaba se esgotando devido à ação 
dos decompositores aeróbios, resultando também na morte de peixes e outros seres 
aeróbios. Com a falta de oxigênio, entram em ação os micro-organismos 
decompositores anaeróbios, cuja atividade metabólica libera substâncias 
malcheirosas, empobrecendo de vez a comunidade aquática. A magnificação trófica 
é o processo no qual os poluentes se acumulam ao longo da cadeia alimentar. 
Poluição do solo por produtos químicos: 
A poluição do solo também pode ser ocasionada por substâncias químicas utilizadas 
na produção industrial, pesticidas e fertilizantes. 
Poluição térmica da água: 
Esse tipo de poluição pode ser causado por usinas hidrelétricas e termelétricas, pelo 
uso da água para refrigeração das turbinas e caldeiras com posterior devolução aos 
corpos d’água. A água retorna ao meio com temperatura elevada, causando 
alterações físico-químicas e biológicas. Dentre essas alterações estão a redução da 
taxa de oxigênio dissolvido e a mortandade de seres vivos intolerantes à mudança 
de temperatura. Outros fatores, como a erosão do solo, desmatamento e a 
urbanização também podem contribuir para a poluição térmica. 
➢ Erosão do solo: 
O solo sofre a ação do impacto das chuvas e do vento: partículas vão sendo 
removidas e transportadas para outras regiões em terra firme ou corpos d’água. No 
clima úmido e nos solos cobertos por vegetação natural, a erosão é, em geral, muito 
lenta. 
Assoreamento: 
Com a erosão, o acúmulo de terra transportada pela água pode se depositar no fundo 
dos rios, obstruindo seu fluxo. 
Desmatamento: 
O desmatamento provocado pelas atividades humanas acelera muito a erosão 
natural. Ao destruirmos a vegetação natural para construir casas ou para a lavoura, 
estamos diminuindo muito a proteção contra a erosão. O resultado é que esse 
processo se acelera e a parte fértil do solo fica prejudicada. 
Queimadas: 
Quando o desmatamento é feito por meio de queimadas, ocorre outro problema: o 
fogo acaba destruindo também os micro-organismos que realizam a decomposição 
da matéria orgânica. A perda de matéria orgânica deixa o solo mais exposto à erosão 
e à ação das chuvas, acentuando o seu empobrecimento. A queimada também libera 
na atmosfera gases que, quando em concentração muito elevada, prejudicam a 
saúde humana.

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