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Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
HISTOLOGIA 
TECIDO NERVOSO 
 
O tecido nervoso é sensível a vários estímulos que se origina de fora ou do interior do organismo. Ao 
ser estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos de maneira rápida e, às 
vezes, por distâncias relativamente grandes. É formado pelos neurônios e pelas células da glia. 
 
 
 
Neurônios são células especializadas em transmitir impulsos elétricos, eles possuem três regiões: 
dendrito, corpo celular e axônio. 
Dendrito: responsável por receber o impulso nervoso 
Corpo celular: região onde ficam algumas organelas e o núcleo da célula 
Axônio: parte que transmite o impulso ao próximo neurônio, é comprido e termina com as 
terminações axônicas, que são ramificações onde a extremidade realiza sinapses 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
As células da glia desempenham diversas ações de manutenção. As principais são: 
 
Oligodendrócitos: Os oligodendrócitos, por meio de seus prolongamentos, que se enrolam várias 
vezes em volta dos axônios, produzem as bainhas de mielina no SNC 
Células de Schawann: presentes no SNP, têm a mesma função dos oligodendrócitos; no entanto, cada 
uma delas forma mielina em torno de um curto segmento de um único axônio 
Astrócitos: controlam os constituintes do meio extracelular, absorver excessos localizados de 
neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas, como peptídios da família do 
angiotensinogênio e encefalinas (precursores de opioides). Existem evidências experimentais de que 
eles transportem compostos ricos em energia do sangue para os neurônios e metabolizem glicose até 
o estado de lactato, que é passado para os neurônios. 
Células ependedimárias: são ciliadas, o que facilita a movimentação do líquido cefalorraquidiano 
Microglia: são fagocitárias e derivam de precursores que provavelmente penetraram no SNC durante 
a vida intrauterina. Por isso, são consideradas pertencentes ao sistema mononuclear fagocitário. As 
células da micróglia participam da inflamação e da reparação do SNC. 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
Uma análise macroscópica do cérebro, do cerebelo e da medula espinal revela que, quando esses 
órgãos são seccionados a fresco, mostram regiões esbranquiçadas, chamadas, em conjunto, de 
substância branca, e regiões acinzentadas, que constituem a substância cinzenta. Essa diferença de 
cor se deve principalmente à distribuição da mielina, presente nos axônios mielinizados – principais 
componentes da substância branca, junto com os oligodendrócitos e outras células da glia. 
A substância cinzenta é assim denominada porque mostra uma coloração escura quando observada 
macroscopicamente. É formada principalmente por corpos celulares dos neurônios, dendritos, 
porções iniciais não mielinizadas dos axônios e células da glia. A substância cinzenta é o local do SNC 
onde ocorrem as sinapses entre neurônios. 
A substância cinzenta predomina na camada superficial do cérebro, constituindo o córtex cerebral, 
enquanto a substância branca prevalece nas partes mais centrais do órgão. No interior da substância 
branca, encontram-se vários aglomerados de neurônios, formando ilhas de substância cinzenta 
denominadas núcleos 
Em cortes transversais da medula espinal, observa-se que as substâncias branca e cinzenta localizam-
se de maneira inversa à do cérebro e cerebelo: externamente está a substância branca, e 
internamente, a substância cinzenta, que, em cortes transversais da medula, tem a forma de uma 
borboleta ou da letra H. 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
 
GUIA PRÁTICO DE HISTOLOGIA 
 
 
Foto 1: medula espinal 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
- Visão ampliada da medula, onde pode ser visualizada a substância cinzenta (central) e a 
branca (periférica) 
- Notar a presença do canal medular no centro do “H” 
 
 
Foto 2: substância cinzenta (neurônio) 
 
-neurônios são grandes e bem corados 
-O corpo celular só pode ser encontrado na substância cinzenta, e os dendritos não são visualizáveis 
-só podem ser encontrados na substância cinzenta 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
Foto 3: substância cinzenta (axônio) 
 
- Ainda pode-se visualizar uma porção do axônio na subtância cinza 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
Foto 4: substância cinzenta (neuroglia) 
 
-os pequenos núcleos distribuídos pela substância cinzenta são os núcleos pertencentes as 
neuroglias 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
Foto 5: transição entre substância branca e cinzenta 
 
-a substância branca apresenta uma grande quantidade de lipídeos, pois os neurônios são 
mielinizados 
-a cor e as características são muito diferentes entre as duas substâncias 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
Foto 6: substância branca 
 
-há uma presença grande de lipídeos que formam a bainha de mielina nos axônios dos neurônios 
- os pequenos pontos bem corados são núcleos de células da glia 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
Foto 7: canal medular 
 
-o canal medular é um pequeno orifício no centro da medula e que por ali será circulado o líquido 
cefalorraquidiano, que nutre e lubrifica o canal 
-na periferia do canal existem as células ependimárias, que possuem cílios para movimentar esse 
líquido 
 
 
ANATOMIA 
MEDULA ESPINAL 
 
O sistema nervosos central compreende o encéfalo e a medula espinal; contém substâncias cinzenta 
e branca e é recoberto por ossos e meninges. Já o sistema nervoso periférico, refere-se aos nervos e 
gânglios. 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
O delicado SNC é inteiramente protegido por uma caixa óssea fixa – o crânio — envolvendo o encéfalo 
e por uma flexível coluna vertebral envolvendo a medula espinal. As meninges são envoltórios de 
tecido conjuntivo que formam uma membrana protetora entre o osso e o tecido do SNC. 
O SNC está coberto por meninges protetoras chamadas de dura-máter, aracnóide-máter e pia-
máter. 
 
Dura-máter 
Está em contato com o osso e é composta principalmente por tecido conjuntivo denso. A dura-máter 
espinal forma uma bainha dural resistente, tubular que continua no canal vertebral e envolve a 
medula espinal. 
 
Aracnóide-máter 
A aracnóide-máter é a meninge média das três meninges. Esta membrana delicada, em forma de 
rede, estende-se sobre o SNC mas geralmente não se prolonga nos sulcos ou fissuras do encéfalo. O 
espaço subaracnóideo, localizado entre a aracnóide-máter e a pia-máter mais profunda, contém 
líquido cerebrospinal. 
 
Pia-máter 
A fina pia-máter, que está ligada firmemente às circunvoluções do cérebro e aos contornos 
irregulares da medula espinal, é composta de tecido conjuntivo frouxo modificado. 
 
 
 
A medula espinal consiste em substância cinzenta localizada centralmente, é envolvida em substância 
branca situada perifericamente e possui tratos ascendentes (nos cornos posteriores) e descendentes 
(nos cornos anteriores) que conduzem impulsos da medula para o encéfalo e deste para a medula. 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
A medula espinal se estende inferiormente a partir do nível da posição do forame magno do osso 
occipital até o nível da primeira vértebra lombar (L1). 
Desenvolve 31 segmentos, cada qual formando um par de nervos espinais que emergem da medula 
espinal pelo forame intervertebral. Dois sulcos, a fissura mediana anterior e o sulco mediano 
posterior, estendem-se ao longo da medula espinal e a dividem parcialmente em porções direita e 
esquerda. 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
Duas proeminentes dilatações podemser vistas em uma vista posterior. A intumescência cervical está 
localizada entre a segunda e a terceira vértebras cervicais. Os nervos que emergem desta região 
servem o membro superior. A intumescência lombossacral encontra-se entre a nona e a décima 
segunda vértebra torácica. Os nervos que emergem desta região suprem os membros inferiores. 
A porção terminal da medula espinal afilada é chamada de cone medular. O filamento terminal, um 
filamento fibroso composto principalmente de pia-máter, estende-se inferiormente do cone medular 
ao nível de L1 até o cóccix. Raízes nervosas também se irradiam inferiormente a partir do cone 
medular através do canal vertebral. Estas raízes nervosas são coletivamente chamadas de cauda 
eqüina porque se assemelham ao rabo de um cavalo 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
 
FISIOLOGIA 
REFLEXOS NEURAIS 
 
A medula espinal pode funcionar como um centro integrador próprio para reflexos espinais simples, 
cujos sinais passam de um neurônio sensorial para um neurônio eferente através da substância 
cinzenta. Além disso, os interneurônios espinais podem direcionar informações sensoriais para o 
encéfalo por tratos ascendentes ou trazer comandos do encéfalo para os neurônios motores. Muitas 
vezes, as informações também se modificam à medida que passam pelos interneurônios. Os reflexos 
desempenham um papel crucial na coordenação do movimento corporal. 
Todos os reflexos neurais começam com um estímulo que ativa um receptor sensorial. O receptor 
(sensor) envia informações sob a forma de potenciais de ação através de neurônios aferentes 
sensoriais para o sistema nervoso central. O SNC é o centro integrador que avalia todas as informações 
que chegam e seleciona uma resposta apropriada. Em seguida, ele desencadeia potenciais de ação 
nos neurônios eferentes para que estes determinem a resposta dos músculos e das glândulas – os 
alvos efetores. 
 
As vias dos reflexos neurais podem ser classificadas de diferentes maneiras 
As vias dos reflexos no sistema nervoso consistem em cadeias ou redes de neurônios que ligam 
receptores sensoriais a músculos ou glândulas. Os reflexos neurais podem ser classificados de várias 
formas: 
1. Pela divisão eferente do sistema nervoso que controla a resposta. Os reflexos que envolvem 
neurônios motores somáticos, ou somatomotores, e músculos esqueléticos são chamados de reflexos 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
somáticos. Os reflexos cujas respostas são controladas por neurônios autonômicos são chamados de 
reflexos autonômicos (também chamados de autônomos ou viscerais). 
2. Pelo local onde o reflexo é integrado no SNC. Os reflexos espinais são integrados na medula espinal. 
Esses reflexos podem ser modulados por comandos superiores do encéfalo, mas podem ocorrer sem 
esse estímulo. Os reflexos integrados no encéfalo são chamados de reflexos cranianos. 
3. Dependendo de se o reflexo for inato ou aprendido. Muitos reflexos são inatos. Em outras palavras, 
nascemos com eles e são determinados geneticamente. Um exemplo é o reflexo patelar, ou o reflexo 
do tendão patelar: quando o tendão patelar na borda inferior da rótula é estirado com a batida de um 
martelo de percussão, a perna dá um chute. Outros reflexos são adquiridos pela experiência 
 
 
 
4. Pelo número de neurônios da via do reflexo. O reflexo mais simples é o reflexo monossináptico, 
assim denominado por envolver apenas uma sinapse, entre os dois neurônios da via: um neurônio 
aferente sensorial (ou apenas aferente sensorial) e um neurônio motor somático eferente. Esses dois 
neurônios fazem sinapse na medula espinal, permitindo que um sinal iniciado no receptor siga 
diretamente do neurônio sensorial ao neurônio motor. 
A maioria dos reflexos possui três ou mais neurônios na via (e, pelo menos, duas sinapses), de forma 
que são designados como reflexos Polissinápticos. Os reflexos polissinápticos podem ser bastante 
complexos, com extensa ramificação no SNC formando redes que envolvem vários interneurônios. A 
divergência de vias permite que um único estímulo possa afetar múltiplos alvos. A convergência 
integra as aferências de múltiplas fontes para modificar a resposta. A modificação das vias 
polissinápticas pode envolver excitação ou inibição 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
GENÉTICA 
EXAMES PRÉ-NATAIS 
 
 
Translucência nucal 
 
A translucência nucal é o exame genético feito durante a ultrassonografia. Nele, é analisado o acúmulo 
de líquido sob a pele atrás do pescoço fetal, sendo possível identificar possíveis complicações, como 
Síndrome de Down, Síndrome de Patau, Síndrome de Edwards, entre outras. 
 
 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
O exame é feito durante a ultrassonografia pré-natal. No procedimento, o médico mede o tamanho e 
a quantidade de líquido que está localizado sob a pele atrás do pescoço do bebê. Após a realização do 
exame, o laudo demonstra os valores de referência que podem ser normais ou alterados. O resultado 
é considerado normal quando apresenta um valor inferior a 2,5 mm. Caso o resultado esteja alterado, 
o laudo traz valor igual ou superior a 2,5 mm. 
 
NIPT 
 
É o exame pré-natal não invasivo, em que há uma simples coleta de sangue materno. As células fetais 
e as células da mãe são separadas e então as células da criança servem para avaliar o cariótipo fetal, 
vendo se há alguma mutação cromossômica. 
 
Amniocentese 
 
Com o auxílio do ultrassom, há a inserção de uma agulha no âmnio e a coleta de material do líquido 
amniótico para análise do DNA fetal. É um exame invasivo, com risco de abortamento e que é indicado 
para gestações acima de 16 semanas 
 
 
 
Biópsia de vilo corial 
 
A coleta agora é realizada nas células presentes na placenta do bebê. Também é invasiva, apresenta 
um risco de aborto e é indicado para gestações acima de 12 semanas. 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
Cordoncentese 
 
feito a partir da coleta de uma amostra do sangue do feto, obtido no cordão umbilical, para detectar 
algumas patologias. A Cordocentese é realizada após a 18a semana de gestação e é feita quando o 
resultado de outros exames é inconclusivo. 
 
 
 
Biópsia embrionária 
 
consiste na retirada de algmas células do embrião para envio do material para a análise genética. 
Portanto, só é possível realizar a biópsia nos tratamentos através de Fertilização in Vitro (FIV), já que 
é necessário que o embrião esteja no laboratório. 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
 
SAÚDE COLETIVA 
GENOGRAMA 
 
 
O genograma é outro instrumento interessante para ampliar o conhecimento sobre as famílias. Trata-
se de uma representação gráfica do sistema familiar, preferencialmente em três gerações, que utiliza 
símbolos padronizados para identificar os componentes da família e suas relações. Os terapeutas 
familiares utilizam-no como estratégia para avaliação e intervenção. Algumas equipes da ESF já o 
empregam para visualização dos agravos de saúde e planejamento de ações. 
 
 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
O genograma é como uma foto de um determinado momento e pode ser refeito quando ocorrem 
mudanças significativas. As equipes da ESF não realizam intervenções psicoterapêuticas, mas têm 
condições de identificar pontos de conflito que podem dificultar suas ações de promoção de saúde e 
realizar os devidos encaminhamentos. Além disso, podem empregar esse instrumento para identificar 
a presença de problemas de saúde, pessoas que necessitem de cuidados especiais e outros pontos de 
interesse para suas intervenções. A vantagem do genograma é que apresenta um modo sucinto e 
universal de representação do grupo familiar, compreensível por todos que o conhecem, evitando 
textos longose muitas vezes pouco precisos e operacionais na descrição do grupo familiar. O 
genograma também pode servir como ferramenta de conversação, seja com a família, seja com a 
equipe, visando à escuta de diversos pontos de vista sobre dada realidade e a construção simultânea 
de uma única forma – muitas vezes acaba servindo como instrumento terapêutico, constituindo uma 
estratégia de vinculação, consenso e exposição dialogada acerca do grupo familiar 
 
PPM 
PUERICULTURA 
 
As medidas exatas da estatura e do peso, bem como o registro da curva de crescimento, constituem 
partes essenciais na avaliação clínica de uma criança e de um adolescente 
Para recém-nascidos, utiliza-se a balança pediátrica. A criança deve estar sem fraudas e outras 
vestimentas, pois pequenos gramas podem resultar em alteração significativa na classificação do 
peso. Uma criança que nasce a termo deve ter peso superior a 2,5 kg. Se estiver abaixo desse valor é 
considerada de baixo peso e deve receber os cuidados específicos para ganhar peso. 
 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
(Deve-se forrar a balança com papel ou com um pano da própria criança e tarar o aparelho e solicitar 
que o cuidador retire as roupas da criança para poder fazer a pesagem) 
 
pós o nascimento pode ocorrer perda fisiológica de 3 a 5% do peso corporal e algumas mães podem 
se assustar ao levar a criança à consulta de 1 semana. É muito importante que se explique isso para 
os pais dos recém-nascidos, pois esta perda fisiológica pode provocar ansiedade e até levar ao 
abandono do aleitamento materno, uma vez que a mãe pode pensar que a perda de peso decorreu 
da amamentação. Essa crença deve ser desfeita e o estímulo ao aleitamento materno, sempre 
reforçado. Após 7 a 10 dias, a criança recupera o peso. 
O perímetro cefálico (PC) é outra importante medida antropométrica, realizada logo após o 
nascimento, e importante para acompanhamento da criança até 2 anos de idade. Em crianças com 
algum déficit, deve ser medido até os 5 anos de idade. É um dado importante para o diagnóstico de 
algumas condições clínicas (microcefalia e macrocefalia) e não pode faltar no exame físico da criança. 
Para diagnóstico da microcefalia, o valor do PC deve ser inferior a 33 cm na criança a termo 
 
 
A medida do PC é realizada com fita inextensível, observando os pontos anatômicos das bordas 
supraorbitárias (arco das sobrancelhas) e a proeminência occipital em seu ponto mais saliente, na 
parte posterior 
A medida da estatura deve ser realizada com a criança deitada, o cuidador segurando a cabeça e o 
profissional segurando as pernas, fazendo com que uma extremidade da régua infantil toque a cabeça 
e a outra extremidade toque ambas as superfícies plantares. Todo o corpo da criança deve tocar a 
régua. 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8 
 
 
 
 
A avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor é muito importante de ser examinado durante a 
puericultura. Aqui estão as principais características de cada estágio, por idade: 
 
 Julia Guedes Silva 
 
 Sistema nervoso central – caso 8

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