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Controle Dimensional Aplicado à automotiva

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Prévia do material em texto

AUTOMOTIVA
Controle dimensional 
aplicado à automotiva
Controle dim
ensional aplicado à autom
otiva
9 788583 930327
ISBN 978-85-8393-032-7
Esta publicação integra uma série da 
SENAI-SP Editora especialmente criada 
para apoiar os cursos do SENAI-SP. 
O mercado de trabalho em permanente 
mudança exige que o profissional se 
atualize continuamente ou, em muitos 
casos, busque qualificações. É para esse 
profissional, sintonizado com a evolução 
tecnológica e com as inovações nos 
processos produtivos, que o SENAI-SP 
oferece muitas opções em cursos, em 
diferentes níveis, nas diversas 
áreas tecnológicas.
Controle dimensional 
aplicado à automotiva
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 Controle dimensional aplicado à automotiva / SENAI. Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial. – São Paulo : SENAI-SP Editora, 2019.
 104 p. : il. 
 Inclui referências
 ISBN 978-85-8393-032-7
 
 1. Dispositivo para medidas 2. Instrumento de medição 3. Metrologia 
dimensional 4. Sistema internacional de medidas I. Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial II. Título.
 CDD 681.2
Índice para o catálogo sistemático:
1. Instrumento de medição 681.2
2. Metrologia dimensional 681.2
SENAI-SP Editora
Avenida Paulista, 1313, 4o andar, 01311 923, São Paulo – SP
F. 11 3146.7308 | editora@sesisenaisp.org.br | www.senaispeditora.com.br
AUTOMOTIVA
Controle dimensional 
aplicado à automotiva
Departamento Regional 
de São Paulo
Presidente 
Paulo Skaf
Diretor Superintendente Corporativo 
Igor Barenboim
Diretor Regional 
Ricardo Figueiredo Terra
Gerência de Assistência 
à Empresa e à Comunidade 
Celso Taborda Kopp
Gerência de Inovação e de Tecnologia 
Osvaldo Lahoz Maia
Gerência de Educação 
Clecios Vinícius Batista e Silva
Organização e adaptação 
Rodrigo Dornelo de Oliveira 
Revisão técnica 
Antonio Cirilo de Souza 
Gerson Felix Fraga Junior
Material didático utilizado nos cursos do SENAI-SP.
Sumário
Introdução 7
1. Sistema internacional de medidas 9
Leitura de medidas em polegadas 9
Leitura de medidas em milímetros 11
Ângulos 18
Área 25
Volume 27
Equivalência 29
2. Paquímetro 31
Partes e nomenclaturas do paquímetro 31
Precisão do paquímetro 33
Erros de leitura no paquímetro 34
Instruções para uma medição precisa 35
Técnicas de utilização do paquímetro 36
Conservação do paquímetro 39
Leitura do paquímetro universal 39
3. Micrômetro 49
Função 50
Princípio de funcionamento 50
Partes e nomenclatura do micrômetro 51
Características do micrômetro 52
Tipos de micrômetro 54
Leitura do micrômetro 58
Calibração (regulagem da bainha) 69
Conservação 70
4. Relógios comparadores 71
Partes do relógio comparador 72
Utilização 72
Recomendações 75
5. Dispositivo para medidas internas (súbito) 78
Partes do dispositivo 78
Aplicações 79
6. Calibrador de folga 80
Aplicação 80
7. Pente de raio 81
Características 81
8. Manômetro 82
Tipos de manômetro 82
Vacuômetro 87
9. Termômetro 88
Tipos de termômetro 88
Conversão de medidas de temperatura 92
10. Goniômetro 93
Leitura do goniômetro 93
11. Chave dinamométrica – Torquímetro 96
Torque 96
Unidade de torque 97
Características do torquímetro 99
Tipos de torquímetro 100
Referências 102
Introdução
O objetivo da unidade curricular “Controle dimensional aplicado à automotiva” 
é desenvolver no aluno a capacidade de efetuar operações básicas de matemática 
aplicada à área automotiva, além de propiciar ao aluno conhecer e manusear os 
instrumentos de medição. 
Com uma base formada, será possível uma abordagem dos instrumentos, ressal-
tando que o desenvolvimento dos estudos consiste em aulas teóricas e práticas. 
Essa divisão é apenas recurso de organização, sendo que as aulas de teoria e de 
prática devem ocorrer simultaneamente e a carga horária deve variar de acordo 
com as necessidades didático-pedagógicas.
As aulas teóricas visam ao domínio de conteúdos básicos e de tecnologia ime-
diata necessária à realização dos ensaios. As aulas práticas constam de atividades 
realizadas direta e exclusivamente pelos alunos com vistas ao desenvolvimento 
das habilidades sociais, de organização e metodológicas como:
• trabalhar em equipe;
• prever consequências;
• desenvolver raciocínio lógico;
• identificar detalhes;
• ser organizado.
O texto a seguir aborda a parte teórica do módulo, a saber:
• realizar operações fundamentais de matemática;
• converter unidades de medidas;
• identificar grandezas físicas e seus respectivos instrumentos de medição;
• identificar os tipos, as funções, as características e as aplicações dos instru-
mento de medição;
• efetuar medições com instrumentos (escala, calibrador de folgas, paquímetro, 
micrômetro, relógio comparador, medidores e comparadores de diâmetro 
interno, torquímetro e goniômetro.
1. Sistema internacional 
de medidas 
Leitura de medidas em polegadas 
Leitura de medidas em milímetros 
Ângulos 
Área 
Volume 
Equivalência
O corpo humano serviu de referência para as primeiras unidades de medida 
usadas pelo homem. Com base no comprimento dos pés, na largura do polegar e 
no espaço existente entre esse dedo e o dedo mínimo, por exemplo, foram criadas 
medidas-padrão como o pé, a polegada e o palmo. A jarda e o passo também tinham 
como parâmetro alguma parte do corpo humano.
Leitura de medidas em polegadas
A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais a: 2, 4, 8,16, 
32, 64, 128... As divisões da polegada são relacionadas a seguir:
 1”
(meia polegada)
2
 1”
(um quarto de polegada)
4
10 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
 1”
(um oitavo de polegada)
8
 1”
(um dezesseis avos de polegada)
16
 1”
(um trinta e dois avos de polegada)
32
 1”
(um sessenta e quatro avos de polegada)
64
 1”
(um cento e vinte e oito avos de polegada)
128
Os numeradores das frações devem ser números ímpares:
 1” , 3” , 5” , 15” , ...
2 4 8 16
Quando o numerador for par, é necessário simplificar a fração. A seguir, um 
exemplo da operação:
 6” : 2 3”
8 : 2 4
 8” : 8 1”
64 : 8 8
Sistema inglês – fração decimal
 1” 1” 1” 
A divisão da polegada em submúltiplos de 2 , 4 , ... 128 , em vez de 
facilitar, complica os cálculos na indústria.
Por essa razão, criou-se a divisão decimal da polegada. Na prática, a polegada 
subdivide-se em milésimo e décimos de milésimo.
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 11
Exemplos
• 1.003” = 1 polegada e 3 milésimos
• 1.1247” = 1 polegada e 1 247 décimos de milésimos
• .725” = 725 milésimos de polegada 
No sistema inglês, o ponto indica separação de decimais.
Nas medições que requerem maior exatidão, utiliza-se a divisão de milionésimos 
de polegada, também chamada micropolegada (em inglês, micro inch), represen-
tada por inch.
Exemplo:
.000 001” = 1 inch
Leitura de medidas em milímetros
As medidas especificadas em milímetros são lidas e escritas conforme casas 
decimais, da seguinte maneira:
Figura 1 – Leitura de medidas em milímetros.
Exemplos
26,3 mm = vinte e seis milímetros e três décimos de milímetro
4,82 mm = quatro milímetros e oitenta e dois centésimos de milímetro
0,025 mm = vinte e cinco milésimos de milímetro
35,283 mm = trinta e cinco milímetros e duzentos e oitenta e três mi-
lésimos de milímetro
M
ar
co
s 
A.
 O
ld
ig
ue
ri
12 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
Tabela 1 – Tabela de conversão de medidas
Milímetros Metros Unidade de medida Abreviatura
1.000.000 mm 1.000 m Quilômetro km
100.000 mm 100 m Hectômetro hm
10.000 mm 10 m Decâmetro dam
1.000 mm 1 m Metro m
100 mm 0,1 m Decímetro dm
10 mm 0,01 m Centímetro cm
1 mm 0,001 m Milímetro mm
0,1mm 0,0001 m Décimo de milímetro 0,1 mm
0,01mm 0,00001 m Centésimo de milímetro 0,01 mm
0,001 mm 0,000001 m Milésimo de milímetro 0,001 mm
Conversões
Sempre que uma medida estiver em uma unidadediferente da unidade dos equi-
pamentos utilizados, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida).
Para converter polegada fracionária em milímetro, deve-se multiplicar o valor 
em polegada fracionária por 25,4.
Exemplos
• 2” = 2 x 25,4 = 50,8mm
• 3” = 3 x 25,4 = 76,2 = 9,525
 8 8 8
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 13
Exercícios
Converter polegada fracionária em milímetro.
a) 
 5”
=
32
b) 5” =
16
c) 1” =
128
d) 5” =
e) 1
 5”
=
8
f) 
 3”
=
4
g) 27” =
64
h) 33” =
128
i) 2
 1”
=
8
j) 3
 5”
=
8
A conversão de milímetro em polegada fracionária é feita dividindo-se o valor em 
milímetro por 25,4 e multiplicando-o por 128. O resultado deve ser escrito como 
numerador de uma fração cujo denominador é 128. Caso o numerador não dê 
um número inteiro, deve-se arredondá-lo para o número inteiro mais próximo.
Exemplos
• 12,7 mm
12,7 mm = =
0,5 x 128x 128
12,7( )25,4
128128
Como o numerador e o denominador da fração têm números pares, 
podem ser simplificados:
64
=
32
=
16
=
8
=
4
=
2
=
 1”
128 64 32 16 8 4 2
14 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
• 19,8 mm
19,8 mm = -
99,77x 128
19,8( )25,4
128
arredondando:
128
100”
128
simpli�cando: = = 
100”
128
50”
64
25”
32
Regra prática – para converter milímetro em polegada ordinária, basta mul-
tiplicar o valor em milímetro por 5,04, mantendo-se 128 como denominador. 
Arredondar, se necessário.
Exemplos
• 
12,7 x 5,04
=
64,008
arredondando:
 64”
, simplificando:
 1”
128 128 128 2
• 19,9 x 5,04 =
99,792
arredondando:
 100”
, simplificando:
 25”
128 128 128 32
Observação
O valor 5,04 foi encontrado pela relação 
128
25,4
 = 5,03937 que, depois 
de arredondada, é igual a 5,04.
Exercícios
Converter milímetro em polegada fracionária.
a) 1,5875 mm = 
b) 19,05 mm = 
c) 25,00 mm = 
d) 31,750 mm = 
e) 127,00 mm = 
f) 9,9219 mm = 
g) 4,3656 mm = 
h) 10,319 mm = 
i) 14,684 mm = 
j) 18,256 mm = 
k) 88,900mm = 
l) 133,350 mm = 
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 15
A polegada milesimal é convertida em polegada fracionária quando se multiplica 
a medida expressa em milésimo por uma das divisões da polegada, que passa a 
ser o denominador da polegada fracionária resultante.
Exemplo
Escolhendo a divisão 128 da polegada, esse número será usado para: 
• multiplicar a medida em polegada milesimal: .125” x 128 = 16”;
• figurar como denominador (e o resultado anterior como numerador):
16
=
8
=
 1”
128 64 8
Exemplo:
Converter .750” em polegada fracionária
.750” x 8
=
 6”
=
 3”
8 8 4
Exercícios
Converter polegada milesimal em polegada fracionária.
a) .625” =
b) .1563” =
c) .3125” =
d) .9688” =
e) 1.5625” =
f) 4.750” =
Para converter polegada fracionária em polegada milesimal, divide-se o nume-
rador da fração pelo seu denominador.
Exemplos
a)
 3”
=
3
= .375”
8 8
b)
 5”
=
5
= .3125”
16 16
16 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
Exercícios
Converter polegada fracionária em polegada milesimal.
a)
 5”
=
8
b)
 17”
=
32
c) 1
 1”
=
8
d) 1
 9” =
16
Para converter polegada milesimal em milímetro, basta multiplicar o valor por 25,4.
Exemplo
Converter .375” em milímetro: .375” x 25,4 = 9,525 mm
Exercícios
Converter polegada milesimal em milímetro.
a) .6875” =
b) .3906” =
c) 1.250” =
d) 2.7344” =
Para converter milímetro em polegada milesimal, basta dividir o valor em mi-
límetro por 25,4.
Exemplos
a) 5,08 mm
5,08
= .200”
25,4
b) 18 mm
18
= .7086” arredondando .709”
25,4
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 17
Exercícios
Converter milímetro em polegada milesimal.
a) 12,7 mm =
b) 1,588 mm =
c) 17 mm =
d) 20,240 mm =
e) 57,15 mm =
f) 139,70 mm =
Representação gráfica
A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, vistos até agora, pode ser 
mais bem compreendida graficamente.
Figura 2 – Sistema inglês de polegada fracionária.
Figura 3 – Sistema inglês de polegada milesimal.
Figura 4 – Sistema métrico.
M
ar
co
s 
A.
 O
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ri
M
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co
s 
A.
 O
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M
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A.
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18 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
Exercícios
Marcar com um X a resposta correta.
1. Um quarto de polegada pode ser escrito do seguinte modo:
a) ( ) 1 . 4
b) ( ) 1 x 4
c) ( ) 1”
 4
d) ( ) 1 - 4
2. 2” convertidas em milímetro correspondem a:
a) ( ) 9,52 mm;
b) ( ) 25,52 mm;
c) ( ) 45,8 mm;
d) ( ) 50,8 mm.
3. 12,7 mm convertidos em polegada correspondem a:
a) ( ) 1”
 8
b) ( ) 1”
 16
c) ( ) 1”
 4
d) ( ) 1”
 2
Ângulos
Os ângulos são definidos de acordo com o movimento das inclinações.
Classificação
Os ângulos podem ser classificados como relacionado a seguir: 
• retos – medem 90º;
• agudos – medem menos de 90º;
• obtusos – medem mais de 90º;
• rasos – medem 180º; 
• completos – medem 360º; 
• complementares – ângulos cuja soma é igual a 90º;
• suplementares – ângulos cuja soma é igual a 180º.
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 19
Simbologia
Um ângulo pode ser simbolizado de várias formas, como relacionado a seguir:
• A – com um arco diante de uma letra maiúscula;
• ângulo – com uma letra grega ( , );
• Â – assinalando o vértice do ângulo com uma letra maiúscula e escrevendo 
sobre ela o símbolo ^ ;
• AÔB – marcando com uma latina maiúscula o vértice e com duas letras, tam-
bém maiúsculas. Para nomeá-lo, escrevem-se as três letras juntas, sempre com 
a letra que representa o vértice no centro e sobre elas o símbolo ^ .
Círculo geométrico
O estudo da circunferência é muito vasto e complexo, mas para o mecânico de 
automóveis a parte deste estudo que mais interessa é a divisão da circunferência 
em graus e medidas de ângulos.
A circunferência é dividida em 360° (trezentos e sessenta graus), o grau em mi-
nutos e o minuto em segundos.
1º (um grau) = 60’ (sessenta minutos) 1’ (um minuto) = 60’’ (sessenta segundos)
Figura 5 – Divisão da circunferência em graus e medidas de ângulos.
M
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A.
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20 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
Representação escrita
A escrita obedece à disposição semelhante à do tempo (hora).
Grau ° Minuto ’ Segundo ”. 
Exemplo: 3° 30’ 08” = três graus, trinta minutos e oito segundos.
Observação
Sempre se deve escrever conforme o exemplo acima, e nunca somente 
os minutos e/ou os segundos.
Para realizar o alinhamento de direção, muitas vezes é necessário o operador reali-
zar cálculos para determinação destes parâmetros (tolerâncias) dos ângulos e cotas.
A seguir, exemplos de como esse cálculo é realizado.
Operações com ângulos
Adição
Para somar numericamente dois ângulos (suas medidas), primeiramente adicio-
nam-se as unidades e subunidades correspondentes.
+
Graus Minutos Segundos
+ 23° 12’ 17”Graus Minutos Segundos 8° 27’ 09”
31° 39’ 26”
Exemplo
Para somar 19º 20’ e 22º 30’, teremos:
19º 20’
+ 22º 30’
41º 50’
Quando a soma dos segundos ou minutos excede 60, é preciso trans-
formá-los, sempre pela ordem: segundos minutos graus.
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 21
Exemplo
 5º 40’ 10”
+ 10º 32’ 52”
 15º 72’ 62”
Após as transformações o resultado é: 
15º 72’ 62” 62” equivale 1’ 02”, pois cada 60” vale 1’. Então, deve-se 
somar com os minutos:
15º 72’ 00”
+ 1’ 02”
15º 73’ 02”
15º 73’ 02” 73” equivale 1° 13”, pois a cada 60’ vale 1°. Então, de-
ve-se somar com os graus:
 15º 00’ 02”
+ 1º 13’ 00”
 16º 13’ 02”
O resultado final da soma é: 16º 13’ 02”
Subtração
Para subtrair dois ângulos, é preciso que os números de graus, minutos e segun-
dos do minuendo sejam maiores que os do subtraendo. Sendo assim, subtraem-se 
segundos de segundos, minutos de minutos e graus de graus. Nos casos em que 
alguma expressão do minuendo for menor que a do subtraendo, é necessário 
fazer as seguintes transformações no minuendo: 1º em 60’ e 1’ em 60”, até poder 
realizar a subtração em todas as unidades.
83 minuendo
– 42 subtraendo
41 resto / diferença
22 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
Exemplos
1.Qual a diferença entre 28° 12’ 34” e 13° 40’ 52”?
Como há menos segundos no minuendo do que no subtraendo, 
deve-se transformar 1’ dos 12’ que existem no minuendo em se-
gundos e somá-los aos 34” existentes, totalizando 94”. Restam 11’, 
que são insuficientes. É preciso transformar 1° em minutos e so-
má-los aos 11’ existentes, totalizando 71’. No subtraendo, não será 
necessário realizar a transformação, pois a regra é tirar do maior.
28° 12’ 34” 1’ = 60” então 28° 11’ 94”
28° 11’ 94” 1° = 60’ então 27° 71’ 94”
A conta em definitivo será = 27° 71’ 94” – 13° 40’ 52”
Assim como na soma, as unidades iguais são alinhadas umas sobre 
as outras. Efetua-se a subtração como se fosse um número inteiro. 
 27° 71’ 94”
– 13° 40’ 52”
 14° 31’ 42”
O resultado é 14° 31’ 42”
2. Qual a diferença entre 22° 56’ 00” e 7° 00’ 38”?
Como há menos segundos no minuendo do que no subtraendo, 
deve-se transformar 1’ dos 56’ que existem no minuendo em se-
gundos e somá-los aos 00” existentes, totalizando 60”. Restam 55’, 
que são suficientes. No subtraendo não será necessário realizar o 
transformação, pois a regra é tirar do maior.
22° 56’ 00” 1’ = 60” então 22° 55’ 60”
A conta em definitivo será = 22° 55’ 60” – 7° 00’ 38”
 22° 55’ 60”
– 7° 00’ 38”
 15° 55’ 22”
O resultado é 15° 55’ 22”
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 23
Multiplicação
Para multiplicar numericamente um número por um ângulo, multiplica-se o 
número pelos segundos, minutos e graus, respectivamente. 
 11° 23’ 31”
 x 6
 66° 138’ 186”
Como o número de segundos e de minutos é maior do que 60, é preciso trans-
formá-los na unidade superior.
 186” – 60” = 126”
 126” – 60” = 66”
 66” – 60” = 06” 60” equivalem a 1’. O resultado é 3’, pois 
 multiplicamos 3 vezes – 60”. Sobram 06”. 
Somam-se os 3’ aos 138’ e obtém-se 141’.
 141’ – 60’ = 81’ 
 81’ – 60’ = 21’ 60” equivalem a 1°. O resultado é 2°, pois 
 multiplicamos 2 vezes – 60’. Sobram 21’. 
Somando 2º a 66º obtém-se 68º. 
O resultado final é: 68° 21’ 06”.
Divisão
Para dividir um ângulo por um número, dividem-se os graus, os minutos e os 
segundos pelo número. É preciso considerar que os diferentes restos obtidos 
deverão ser previamente transformados na unidade inferior. 
Exemplo
Realizar a divisão de 356° 13’ 38” por 12:
Se o número de graus for menor que o número pelo qual está sendo 
dividido, é preciso transformar os graus em minutos, antes de iniciar 
a divisão. 
}
}
24 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
356º
116º
08º
x 60 
480'
12
29º
resto
60''
13'
+ 480'
493'
13'
1'
x 60 
resto
12
41'
38"
+ 60"
98"
2"
resto
12
8"
Resultado = 29º 41’ 08” e 02” de resto.
Exercícios
a) 86° 26’ 45” b) 48° 47’ 00”
 – 18° 34’ 34” + 16° 38’ 34”
c) 30° 00’ 00” d) 88° 19’ 23”
 + 22° 39’ 34” – 45° 44’ 59”
e) 359° 26’ 45” f) 48° 47’ 08”
 – 123° 34’ 58” + 48° 38’ 34”
Graus decimais
Algumas literaturas trazem medidas de ângulos expressas em graus decimais. 
Por exemplo: 2,8º 3,4º 5,6º.
Para converter graus decimais em graus sexagesimais, é preciso fazer como re-
lacionado a seguir: 
2,8º → 2º e 0,8 x 60’ = 48’ → 2,8º = 2º 48’
Para converter o inverso, faz-se como a seguir:
3º 48’ 3º e 48 ÷ 60’ = 0,8’ 3º 48’ = 3,8º
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 25
Exercícios
1. Transformar em graus sexagesimais.
3,4° = 1,2º = 4,7º = 5,9º =
2. Transformar em graus decimais.
4º 12’ = 2º 26’ = 6º 54’ = 8º 38’ =
Área
Área é o nome dado à medida de superfície de um corpo qualquer. A maneira 
de calculá-la varia de acordo com o formato do corpo. A unidade de medida de 
áreas é o m2 (metro quadrado). A seguir, alguns exemplos de cálculos de áreas.
Retângulo ou quadrado
Área = lado x lado
Figura 6 – Retângulo ou quadrado.
Exemplo
Se L1 medir 6m e L2 medir 4m
Área = L1 x L2 Área = 6 m x 4 m Área = 24 m2
M
ar
co
s 
A.
 O
ld
ig
ue
ri
26 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
Triângulo
Área = base x altura
 2
Figura 7 – Triângulo.
Exemplo
Se a base b medir 10 cm e a altura h medir 4 cm, a área será:
A = b x h = 10 x 4 = 40 = 20 cm2
 2 2 2
Circunferência
A = x r2
Figura 8 – Circunferência.
M
ar
co
s 
A.
 O
ld
ig
ue
ri
M
ar
co
s 
A.
 O
ld
ig
ue
ri
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 27
Exemplo
r = 2 m
A = x r2
Onde é uma constante, igual a 3,1416... logo:
A = 3,1416 x 22 A = 3,1416 x 4 = 12,5664 m2
Volume
Volume é a medida que quantifica o espaço ocupado por um corpo.
A unidade de volume usual é o m3 e para volume interno (capacidade) a unidade 
é o litro.
De acordo com a forma do corpo, a maneira de se obter o volume varia, como 
demonstrado a seguir:
Cubo
V = L1 x L2 x h
Figura 9 – Cubo.
M
ar
co
s 
A.
 O
ld
ig
ue
ri
28 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
Exemplo
Um cubo com L1= 4 m, L2 = 2 m e h = 2 m possui um volume V de:
V = L1 x L2 x h V = 4 m x 2 m x 2 m V = 16 m3
Portanto, o volume do cubo é de 16 m3.
Esfera
V = 4 x x r3
 3
Figura 10 – Esfera.
Exemplo
Para um corpo esférico de raio = 3 cm, o volume V será: 
V = 4 x x r3 V = 4 x 3,14 x 33 V = 1,3333 x 3,14159 x 27 V = 113,094cm3
 3 3
Cilindro
Para a mecânica de automóveis, o volume do cilindro é o mais utilizado, e é 
calculado da seguinte forma:
V = x r2 x h
M
ar
co
s 
A.
 O
ld
ig
ue
ri
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 29
Figura 11 – Cilindro.
Exemplo
Considerando-se um cilindro de altura h e raio r, onde h = 90 mm e 
r = 40 mm, o volume V será:
V = x r2 x h V = 3,1416 x 40² x 90 V = 3,1416 x 1600 x 90
V = 452390,4 mm³ ou V = 452,3 cm³
Equivalência
Equivalência é a característica ou condição das grandezas que possuem o mesmo 
valor.
Medidas lineares
km hm dam m dm cm mm
1 100
M
ar
co
s 
A.
 O
ld
ig
ue
ri
30 SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS 
Medidas de áreas
km² hm² dam² m² dm² cm² mm²
1 10.000
Medidas de volumes
km² hm² dam³ m³ dm³ cm³ mm³
1 1000
Observação
1 litro é igual a 1000 cm³. Para transformar litros em cm³ é preciso usar 
a regra de três, por exemplo:
Quantos cm³ equivalem a 3,5 litros?
1 1000
3,5 X
Então:
1X = 3,5 x 1000 X = 3500 cm³
2. Paquímetro 
• Partes e nomenclaturas do paquímentro 
Precisão do paquímetro 
Erros de leitura no paquímetro 
Instruções para uma medição precisa 
Técnicas de utilização do paquímetro 
Conservação do paquímetro 
Leitura do paquímetro universal
Paquímetro é um instrumento de medição utilizado para medir pequenas peças. 
Com ele é possível medir dimensões internas e externas, ressaltos e profundidade 
de furos. A precisão do paquímetro é limitada a dimensões centesimais. 
Partes e nomenclaturas do paquímetro
0 4 8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1" 2" 3" 6"
0 1 2 3 4 5 7 8 1 4 15 166
1/50mm
 1/128" 
profundidade externa interna 
6
15
16
0 4 8
0 1 2 3
0 1 2 3 4 5 7 86
0 4 8
0 1 2 3
0 1 2 3 4 5 7 86
orelha fixa orelha móvel
nônio ou vernier
(polegada) parafuso
de trava cursor
escala fixa
de polegadas
haste de
profundidade
escala fixa
de milímetros
impulsor
nônio ou vernier
(milímetro)
bico móvel
encosto móvel
bico fixo
encosto fixo
Figura 1 – Partes do paquímetro.
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
32 PAQUÍMETRO
Os principais componentes de um paquímetro são relacionados a seguir:
• orelha fixa e móvel;
• nônio ou vernier;
• cursor;
• escala fixa de milímetro ou polegada;
• bico fixo e móvel;
• haste de profundidade.
Orelha fixa e móvel 
A orelha fixa e a móvel são destinadas a medir dimensões internas. 
Nônio ou vernier 
Nônio ou vernier é a parte que determina a precisão do paquímetro. Ela é en-
contrada tanto na escala de polegada como na métrica. 
Cursor
Cursor é a parte que desliza sobre a escala fixa, onde fica o nônio ou vernier.
Escala fixa de milímetro ou polegada
Escala fixa de milímetro ou polegada (régua graduada) é o que vai determinar a 
medida em polegada e milímetro.
Bicofixo e móvel
O bico fixo e o móvel são destinados a medir dimensões externas. 
Haste de profundidade
A haste de profundidade é destinada a medir dimensões de profundidade.
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 33
Precisão do paquímetro
A diferença entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro pode ser cal-
culada pela sua precisão. Precisão é a menor medida que o instrumento oferece, 
no caso do paquímetro, essa precisão é determinada pelo nônio.
Figura 2 – Precisão do paquímetro.
A precisão é calculada pela seguinte fórmula:
Precisão = UEF 
 NDN
UEF = unidade de escala fixa
NDN = número de divisões do nônio
Por exemplo, um nônio com 10 divisões terá a precisão de 0,1 mm, pois, apli-
cando a fórmula, tem-se:
Precisão = 1 mm = 0,1 mm
 10
Se o paquímetro tiver um nônio com 20 divisões, a precisão será de 0,05 mm:
Precisão = 1 mm = 0,05 mm
 20
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
34 PAQUÍMETRO
Se o paquímetro tiver um nônio com 50 divisões, a precisão será de 0,02 mm:
Precisão = 1 mm = 0,02 mm
 50
Erros de leitura no paquímetro
Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros 
de leitura no paquímetro, como os relacionados a seguir:
• paralaxe;
• pressão de medição.
Paralaxe
Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer um erro chamado 
de paralaxe, como relacionado a seguir: 
• quando o ângulo de visão do observador de um objeto é deslocado da posição 
correta, que é a perpendicular, a imagem não é real; 
• no caso de leitura de uma medida, a paralaxe ocasiona um erro sério, pois 
quando os traços do nônio e da escala estão sobrepostos, o deslocamento do 
ângulo de visão faz com que cada um dos olhos projete os traços do nônio 
em posição oposta à dos traços da escala fixa.
Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura colocan-
do o paquímetro em posição exatamente perpendicular aos olhos.
Figura 3 – Paralaxe.
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 35
Erro de pressão de medição
O erro de pressão de medição é originado pelo jogo do cursor, controlado por 
uma mola. Pode ocorrer uma inclinação do cursor em relação à régua, o que 
altera a medida.
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
Figura 4 – Pressão de medição regulada. Figura 5 – Pressão de medição desregulada.
Instruções para uma medição precisa 
Algumas medidas são importantes para obter uma medição precisa, como rela-
cionado a seguir: 
• o cursor deve estar bem regulado para se deslocar com facilidade sobre a 
régua: nem muito preso, nem muito solto;
• o operador deve regular a mola, adaptando o instrumento à sua mão; 
• caso exista uma folga anormal, os parafusos de regulagem da mola devem ser ajus-
tados, girando-os até encostá-los ao fundo e, em seguida, retornando um oitavo de 
volta, aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave, 
porém sem folga.
Figura 6 – Regulagem do cursor.
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
36 PAQUÍMETRO
Técnicas de utilização do paquímetro
O uso correto do paquímetro exige que a peça a ser medida esteja posicionada 
corretamente entre os encostos, os quais devem estar limpos. É importante abrir 
o paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto a ser medido; 
uma das extremidades da peça deve apoiar-se no centro do encosto fixo.
Figura 7 – Técnica de utilização 1.
Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel toque a 
outra extremidade. Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça 
retirada, sem que os encostos a toquem.
Figura 8 – Técnica de utilização 2.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 37
A utilização do paquímetro para determinar medidas externas, internas, de pro-
fundidade e de ressaltos deve seguir algumas recomendações, como relacionado 
a seguir: 
• nas medidas externas, a peça deve ser colocada o mais profundamente possível 
entre os bicos de medição para evitar qualquer desgaste na ponta dos bicos;
 Figura 9 – Medição correta. Figura 10 – Medição errada.
• para maior segurança nas medições, as superfícies de medição dos bicos e da 
peça devem estar bem apoiadas;
Figura 11 – Superfície de medição.
• nas medidas internas, as orelhas precisam ser colocadas o mais profunda-
mente possível. O paquímetro deve estar sempre paralelo à peça que está 
sendo medida;
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
N
ov
o 
Te
le
cu
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o 
- M
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lo
gi
a
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
38 PAQUÍMETRO
Figura 12 – Medidas internas.
• para maior segurança nas medições de diâmetros internos, as superfícies de 
medição das orelhas devem coincidir com a linha de centro do furo. Toma-se, 
então, a máxima leitura para diâmetros internos e a mínima leitura para faces 
planas internas;
Figura 13 – Medição de diâmetro interno.
• no caso de medidas de profundidade, apoia-se o paquímetro corretamente 
sobre a peça, evitando que fique inclinado.
 Figura 14 – Medição de profundidade 1. Figura 15 – Medição de profundidade 2.
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
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N
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N
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gi
a
N
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o 
Te
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rs
o 
- M
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ro
lo
gi
a
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 39
Conservação do paquímetro
Para um bom aproveitamento e para conservar a precisão do paquímetro é necessário 
tomar alguns cuidados, conforme os exemplos a seguir: 
• manejar o paquímetro sempre com todo cuidado, evitando choques;
• não deixar o paquímetro em contato com outras ferramentas, o que pode 
causar danos ao instrumento;
• evitar arranhaduras ou entalhes, pois isso prejudica a graduação;
• ao realizar a medição, não pressionar o cursor além do necessário;
• após a utilização, limpar o paquímetro e guardá-lo em local apropriado.
Leitura do paquímetro universal 
A leitura do paquímetro universal pode ser feita de duas maneiras, relacionadas 
a seguir:
• leitura no sistema métrico;
• leitura no sistema inglês.
Leitura no sistema métrico
O princípio de leitura do paquímetro universal consiste em encontrar o ponto 
de coincidência entre um traço da escala fixa com um traço do nônio.
Escala em milímetros
Para ler a medida em milímetros inteiros, deve-se contar, na escala fixa, os milímetros 
existentes antes do zero do nônio. Quando o zero do nônio coincidir exatamente com 
um dos traços da escala de milímetros, tem-se uma medida exata em milímetros. Na 
figura 16 a leitura é 4 mm.
40 PAQUÍMETRO
Figura 16 – Leitura de 4 mm.
Quando o zero do nônio não coincide exatamente com um traço da escala fixa, 
mas fica entre dois traços, admite-se a menor medida. A seguir, observa-se qual 
o ponto de coincidência entre os traços do nônio e da escala fixa. Esse ponto 
fornece a medida em frações de milímetro, conforme a resolução do paquímetro.
Exemplo de escala em milímetro e nônio com 10 divisões (resolução = 0,1 mm).
Leitura
1,0 mm escala fixa
0,3 mm nônio (traço coincidente: 3º)
1,3 mm total (leitura final)
 Figura 17 – Leitura de 1,3 mm.
Exemplo de escala em milímetro e nônio com 20 divisões (resolução = 0,05 mm).
Leitura
102,0 mm escala fixa
0,5 mm nônio (traço coincidente: 5º)
102,5 mm total (leitura final)
 Figura 18 – Leitura de 102,5 mm.
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 41
Exemplo de escala em milímetro e nônio com 20 divisões (resolução = 0,05 mm).
0 10 20 30 40 50
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,05
Leitura
2,00 mm escala fixa
0,55 mm nônio
2,55 mm total
 Figura 19 – Leitura de 2,55 mm.
100 110 120 130140 150 160
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0,05
Leitura
107,00 mm escala fixa
0,35 mm nônio
107,35 mm total
 Figura 20 – Leitura de 107,35 mm.
Exemplo de escala em milímetro e nônio com 50 divisões (resolução = 0,02 mm).
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
70 80 90 100 110 120 130
1/50mm
Leitura
70,00 mm escala fixa
0,76 mm nônio
70,76 mm total
 Figura 21 – Leitura de 70,76 mm.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
40 50 60 70 80 90 100
1/50mm
Leitura
49,00 mm escala fixa
0,24 mm nônio
49,24 mm total
 Figura 22 - Leitura de 49,24 mm.
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
42 PAQUÍMETRO
Exercícios
Indicar as leituras no paquímetro.
a) 
60 70 80 90
0 1 2 3 4 5 6
0,02
b) 
10 20 30 40
0 1 2 3 4 5 6
0,02
c) 
110 120 130 140
0 1 2 3 4 5 6
0,02
7
d) 
10 20 30 40
0 1 2 3 4 5 6
0,05
7 8
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 43
e) 
40 50 60 70
0 1 2 3 4 5 6
0,05
7 8 9
f) 
90 100 110 120
0 1 2 3 4 5 6
0,05
7 8 9 1
g) 
20 30 40 50
0 1 2 3 4 5 6
h) 
20 30 40 50
0 1 2 3 4 5 6
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
44 PAQUÍMETRO
Leitura no sistema inglês
No paquímetro em que se adota o sistema inglês milesimal, cada polegada da escala fixa 
divide-se em 40 partes iguais. Cada divisão corresponde a 1”
 40
, que é igual a .025”, 
escrito com um ponto antes, segundo exigência do sistema. Como o nônio tem 
25 divisões, a precisão desse paquímetro é:
Precisão = UEF R = .025” = .001” (um milésimo de polegada)
 NDN 25
A leitura do paquímetro no sistema inglês ou em polegadas segue o mesmo 
princípio da leitura em milímetros, isto é, contam-se as polegadas existentes 
antes do zero do nônio. 
Contam-se as unidades .025” que estão à esquerda do zero do nônio e, a seguir, 
somam-se os milésimos de polegada indicados pelo ponto em que um dos traços 
do nônio coincide com o traço da escala fixa.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1"1 2 3 4
0 5 10 15 20 25
0 5 10 15 20 25
5 6 7 8 91"1 2 3 4 2"1 2 3 4
leitura
.050" escala fixa
.014" nônio
.064" total
+
leitura
1.700" escala fixa
 .021" nônio
1.721" total
+
Figura 23 – Leituras do paquímetro no sistema inglês.
No paquímetro em que se adota o sistema inglês de polegada fracionária, a escala 
fixa é graduada em polegada e frações de polegada. Nesse sistema, a polegada é 
dividida em 16 partes iguais. 
Ya
ra
 S
an
ch
ez
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 45
Cada divisão corresponde a 1”
16
 de polegada. 
Os valores fracionários da polegada são complementados com o uso do nônio. 
Para isso, é preciso primeiro calcular a precisão do nônio de polegada fracionária.
Precisão
UEF
NDN 8
1”
16 1”
R = + 8 = x =
16
==
1”
16
1”
8
1”
128
Assim, cada divisão do nônio vale 1”
128
. Duas divisões corresponderão a 2”
128
ou
1”
64
 
e assim por diante.
Figura 24 – Nônio.
Como exemplo, considere-se uma leitura de 3”
4
 na escala fixa e 3”
128
 no nônio.
A medida total equivale à soma dessas duas medidas. É importante observar que 
as frações devem ser sempre simplificadas.
 Figura 25 – Exemplo de medida 99”. 
 128
M
ar
co
s 
A.
 O
ld
ig
ue
ri
=
3”
4
96”
128
=
99”
128
+
3”
128
96”
128
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
46 PAQUÍMETRO
Num outro exemplo em que a escala fixa mostra 3”1
16
 e o nônio 5”
128
, a medida total 
será: +
3”
1 1 1
16
5”
128
==>
29”
128
+
5”
128
24”
128
Figura 26 - Exemplo de medida 
29”
1
128
.
Exercícios
Polegada fracionária:
a) 
0 1
0 4 8
b) 
0 1
0 4 8
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 47
c) 
4 5
0 4 8
d) 
3 4
0 4 8
e) 
1 2
0 4 8
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
48 PAQUÍMETRO
Exercícios
Polegada milesimal:
a) 
2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3
1
0 5 10 15 20 25
b) 
3 4 5 6 7 8 9 1 2 3
1
0 5 10 15 20 25
4
c) 
5 6 7 8 99 1 2 3
1
0 5 10 15 20 25
4
2
d) 
5 6 7 8 9 1 3 4 5
0 5 10 15 20 25
4
4
2
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ch
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3. Micrômetro
Função 
Princípio de funcionamento 
Partes e nomenclatura do micrômetro 
Características do micrômetro 
Tipos de micrômetro 
Leitura do micrômetro 
Calibração (regulagem da bainha) 
Conservação
O micrômetro é um instrumento que permite a leitura de centésimos de milí-
metro, de maneira simples. Ele foi criado pelo francês Jean Louis Palmer e por 
isso, na França, é conhecido como Palmer.
Ao longo do tempo, o micrômetro passou por aperfeiçoamentos que possibili-
taram medições mais exatas do que as do paquímetro.
Figura 1 – Micrômetro de Palmer (1848).
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
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ro
lo
gi
a
50 MICRÔMETRO
Função
A função do micrômetro é fazer a leitura de objetos com elevada precisão. É mui-
to utilizado na linha automotiva como, por exemplo, na ajustagem de motores, 
onde qualquer deslize nas medidas pode acarretar grandes prejuízos.
Princípio de funcionamento
O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do sistema pa-
rafuso e porca, no qual há uma porca fixa e um parafuso móvel. Se derem uma 
volta completa, provocarão um descolamento igual ao seu passo.
Figura 2 – Passo.
Dividindo-se a “cabeça” do parafuso, é possível avaliar frações menores do que 
uma volta e, com isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.
Figura 3 – Divisão da cabeça.
N
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N
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CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 51
Partes e nomenclatura do micrômetro
A figura mostra os componentes de um micrômetro.
Figura 4 – Partes e nomenclatura do micrômetro.
Os principais componentes de um micrômetro são relacionados a seguir:
• arco;
• isolante térmico;
• fuso micrométrico;
• faces de medição;
• porca de ajuste;
• tambor;
• catraca ou fricção;
• trava.
Arco 
O arco é constituído de aço especial ou fundido, tratado termicamente para 
eliminar as tensões internas.
Isolante térmico
O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua dilatação porque isola a transmissão 
de calor das mãos para o instrumento.
M
ar
co
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A.
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ig
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52 MICRÔMETRO
Fuso micrométrico
O fuso micrométrico é construído de aço especial temperado e retificado para 
garantir exatidão do passo da rosca.
Faces de medição
As faces de medição tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se rigo-
rosamente planas e paralelas. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal 
duro, de alta resistência ao desgaste.
Porca de ajuste
A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando isso 
é necessário.
Tambor
Tambor é onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico. 
Portanto, a cada volta, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico.
Catraca ou fricção
A catraca ou fricção assegura uma pressão de medição constante.
Trava
A trava permite imobilizar o fuso numa medida predeterminada.
Características do micrômetro
O micrômetro caracteriza-se pela:
• aplicação; 
• capacidade de medição;
• precisão.
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 53
Aplicação 
Aplicação é um instrumento de medição utilizado para medir faces e diâmetros 
de pequenas peças. Com ele é possível medir dimensões internas e externas e 
ressaltos.
Capacidade de medição 
A capacidade de medição dos micrômetros vai de 25 mm (ou 1”), variando o 
tamanho do arco de 25 em 25 mm (ou 1 em 1”), podendo chegar a 2000 mm 
(ou 80”).
Precisão
A precisão nos micrômetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001” ou .0001”.
No micrômetro de 0 a 25 mm ou de 0 a 1”, quando as faces dos contatos estão 
juntas, a borda do tambor coincide com o traço zero (0) da bainha.A linha 
longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero (0) da escala do tambor.
 Figura 5 – Faces de contato juntas.
N
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o 
Te
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cu
rs
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ro
lo
gi
a
54 MICRÔMETRO
Tipos de micrômetro
Na linha automotiva existem alguns modelos de micrômetro que o mecânico 
precisa conhecer. A seguir, são relacionados alguns desses modelos:
• micrômetro de profundidade;
• micrômetro com contador mecânico;
• micrômetro com contador digital;
• micrômetros externos;
• micrômetro para furos internos.
Micrômetro de profundidade
Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extensão, que são 
fornecidas juntamente com o micrômetro.
Figura 6 – Micrômetro de profundidade.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 55
Micrômetro com contador mecânico
O micrômetro com contador mecânico é para uso comum, porém sua leitura pode ser 
efetuada no tambor ou no contador mecânico. Facilita a leitura, independentemente 
da posição de observação (erro de paralaxe).
Figura 7 – Micrômetro com contador mecânico.
Micrômetro com contador digital
O micrômetro com contador digital é ideal para leitura rápida, livre de erros de 
paralaxe, próprio para uso em controle estatístico de processos, juntamente com 
microprocessadores.
Figura 8 – Micrômetro com contador digital.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
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a 
R.
 O
liv
ei
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56 MICRÔMETRO
Micrômetros externos
Os micrômetros externos são os mais utilizados na mecânica automotiva. Ser-
vem para ler peças que requerem alta precisão, podem ser encontrados na escala 
decimal ou milesimal de polegada ou milímetro. Existem vários tamanhos desse 
modelo de micrômetro, que variam de 25 em 25 mm.
Figura 9 – Micrômetro externo (125-150 mm).
Figura 10 – Micrômetro externo (0-25 mm).
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
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a 
R.
 O
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ei
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CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 57
Micrômetro para furos internos
O micrômetro para furos internos é ideal para fazer medições de diâmetros de 
furos nos quais é requerida maior precisão. Existem os micrômetros do tipo 
paquímetro e do tipo três contatos.
Figura 11 – Micrômetro tipo paquímetro.
Figura 12 – Micrômetro de três contatos.
So
ni
a 
R.
 O
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ei
ra
So
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a 
R.
 O
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58 MICRÔMETRO
Leitura do micrômetro
O cálculo de leitura em um micrômetro se faz da seguinte forma: a cada volta 
do tambor, o fuso micrométrico avança uma distância chamada passo. A leitura 
pode ser feita de duas maneiras, relacionadas a seguir:
• leitura em milímetros;
• leitura no sistema inglês.
Leitura em milímetros
A resolução de uma medida tomada em um micrômetro corresponde ao menor 
deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo número 
de divisões do tambor.
Se o passo da rosca é de 0,5 mm e o tambor tem 50 divisões, a resolução será:
 = 0,01 mm
Assim, girando o tambor, cada divisão provocará um deslocamento de 0,01 mm 
no fuso.
Figura 13 – Resolução do micrômetro.
N
ov
o 
Te
le
cu
rs
o 
- M
et
ro
lo
gi
a
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 59
Etapas da leitura com resolução de 0,01 mm 
• 1° passo – leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha;
• 2° passo – leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha;
• 3° passo – leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor.
Exemplos
a)
 
Figura 14 – Leitura de 17,82 mm.
b) 
 
Figura 15 – Leitura de 23,09 mm.
N
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ro
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a
60 MICRÔMETRO
Exercícios
Fazer a leitura e escrever a medida na linha.
a) 
 
b) 
 
Leitura no micrômetro com resolução de 0,001 mm
Quando no micrômetro houver nônio, ele indica o valor a ser acrescentado à 
leitura obtida na bainha e no tambor. A medida indicada pelo nônio é igual à 
leitura do tambor, dividida pelo número de divisões do nônio.
Se o nônio tiver dez divisões marcadas na bainha, sua resolução será:
R = = 0,001 mm
Etapas da leitura com resolução de 0,001 mm 
• 1° passo – leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha;
• 2° passo – leitura dos meios milímetros na mesma escala;
N
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a
N
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a
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 61
• 3° passo – leitura dos centésimos na escala do tambor;
• 4° passo – leitura dos milésimos com o auxílio do nônio da bainha, verificando qual 
dos traços do nônio coincide com o traço do tambor.
A leitura final será a soma dessas quatro leituras parciais.
Exemplo:
a)
 
Figura 16 – Exemplo de leitura 20,618 mm.
b)
 
Figura 17 – Exemplo de leitura 18,096 mm.
N
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a
N
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ro
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a
62 MICRÔMETRO
Exercícios
É importante aprender a medir com o micrômetro. Para isso, é preciso ler 
as medidas indicadas nas figuras. 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
N
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CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 63
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64 MICRÔMETRO
j) 
 
k) 
 
l) 
 
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CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 65
o) 
 
Leitura no sistema inglês
No sistema inglês, o micrômetro apresenta as características relacionadas a seguir:
• na bainha, está gravado o comprimento de uma polegada, que é dividido em 
40 partes iguais. Desse modo, cada divisão equivale a 1”: 40 = .025”;
• o tambor do micrômetro, com resolução de .001”, possui 25 divisões.
Figura 18 – Leitura no sistema inglês.
Para medir com o micrômetro de resolução .001”, lê-se primeiro a indicação da 
bainha. Depois, soma-se essa medida ao ponto de leitura do tambor que coincide 
com o traço de referência da bainha.
N
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o 
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N
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66 MICRÔMETRO
Exemplo
Figura 19 – Exemplo de medição sistema inglês.
 Bainha .675"
+ Tambor .019"
 Leitura .694"
Exercícios
Ler as medidas abaixo.
a) 
 
b) 
 
N
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a
N
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CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 67
Leitura no micrômetro com resolução .0001”
Para a leitura no micrômetro de .0001”, além das graduações normais que exis-
tem na bainha (25 divisões), há um nônio com dez divisões. O tambor divide-se, 
então, em 250 partes iguais.
A leitura do micrômetro pode ser feita de duas maneiras, como relacionado a 
seguir: 
• sem o nônio ® resolução = = = .001”• com o nônio ® resolução = = = .0001”
Para medir, basta adicionar as leituras da bainha, do tambor e do nônio.
Exemplo
Figura 20 – Leitura no micrômetro com resolução .0001”.
 Bainha .375”
+ Tambor .005”
 Nônio .0004”
 Leitura total .3804”
N
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cu
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a
68 MICRÔMETRO
Exercícios
Ler as medidas abaixo.
a) 
 
b) 
 
Exercícios
Ler as medidas abaixo.
a) 
 
b) 
 
N
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gi
a
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 69
c) 
 
d) 
 
Calibração (regulagem da bainha)
Antes de iniciar a medição de uma peça, é preciso calibrar o instrumento de 
acordo com a sua capacidade.
Para os micrômetros cuja capacidadeé de 0 a 25 mm, ou de 0 a 1», é preciso 
tomar os cuidados relacionados a seguir:
• limpar cuidadosamente as partes móveis, eliminando poeiras e sujeiras com 
pano macio e limpo;
• antes do uso, limpar as faces de medição; usar somente uma folha de papel macio;
• encostar suavemente as faces de medição usando apenas a catraca; em segui-
da, verificar a coincidência das linhas de referência da bainha com o zero do 
tambor; se estas não coincidirem, fazer o ajuste movimentando a bainha com 
a chave de micrômetro, que normalmente acompanha o instrumento.
N
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o 
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cu
rs
o 
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ro
lo
gi
a
N
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gi
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70 MICRÔMETRO
Figura 21 – Estojo do micrômetro e padrões de calibração.
Conservação
Para a conservação do instrumento, é importante tomar alguns cuidados, rela-
cionados a seguir: 
• limpar o micrômetro, secando-o com um pano limpo e macio (flanela);
• untar o micrômetro com vaselina líquida, utilizando um pincel;
• guardar o micrômetro em armário ou estojo apropriado, para não deixá-lo 
exposto à sujeira e à umidade;
• evitar contatos e quedas que possam riscar ou danificar o micrômetro e sua escala.
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st
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Lo
ur
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4. Relógios comparadores
Partes do relógio comparador 
Utilização 
Recomendações 
Relógios comparadores são instrumentos para medir, por meio de comparação. São 
empregados para controle de desvios com relação a um ponto determinado e para 
medição de tolerância de peças em série.
A aproximação de leitura do relógio comparador pode ser de 0,01 mm ou 0,001 mm.
So
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a 
R.
 O
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ei
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So
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a 
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 Figura 1 – Relógio com leitura de 0,01 mm. Figura 2 – Relógio com leitura de 0,001 mm.
72 RELÓGIOS COMPARADORES
Partes do relógio comparador 
O relógio comparador é composto de diversas partes, conforme a ilustração a seguir:
Figura 3 – Partes do relógio comparador.
Utilização
Tanto a escala para ressaltos quanto para rebaixos indicam centésimos de milíme-
tro, sendo que cada volta nesta escala corresponde a um milímetro. É importante 
observar o sentido do movimento dos ponteiros do relógio comparador, quando 
forem feitas as leituras. 
Com o deslocamento da haste móvel para cima, o sentido dos ponteiros obe-
dece a uma ordem inversa uma em relação ao outro. A leitura em um relógio 
comparador é feita por meio da diferença entre a posição inicial dos ponteiros 
(com pré-carga na haste móvel) e sua posição final, como nos exemplos a seguir.
So
ni
a 
R.
 O
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ei
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CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 73
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60
50
40
30
20
haste móvel
Figura 4 – Relógio sem pré-carga.
 Figura 5 – Posição inicial com pré-carga. Figura 6 - Posição final.
Na figura 5, o relógio comparador foi zerado com uma pré-carga de três mi-
límetros. A haste móvel se deslocou para cima: observa-se que o ponteiro da 
escala menor deslocou-se em direção ao 4 (figura 6), indicando um aumento 
na pré-carga. O ponteiro da escala maior se deslocou do 0 para 28, portanto, a 
leitura a ser efetuada será 0,28 mm (vinte e oito centésimos de milímetro), pois 
cada divisão da escala maior equivale a 0,01 mm (um centésimo de milímetro).
Para cada volta dada pelo ponteiro da escala maior (1 mm), o ponteiro menor 
desloca-se uma unidade. Se o maior der duas voltas, o menor desloca-se duas 
unidades, e assim por diante, como no exemplo a seguir:
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 S
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ch
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74 RELÓGIOS COMPARADORES
Figura 7 – Posição inicial. Figura 8 - Posição final.
A figura 7 indica uma pré-carga de 4,88 mm (quatro milímetros e oitenta e oito 
centésimos de milímetro). 
Na figura 8 o ponteiro da escala menor deslocou-se para 2 mm. Como o ponteiro 
maior deu duas voltas, e parou na marca 0,77 mm (setenta e sete centésimos de 
milímetro), a leitura será 2,77 mm (dois milímetros e setenta e sete centésimos). 
Mas é necessário obter a diferença, portanto, faz-se a operação: 
 4,88 mm
- 2,77 mm
 2,11 mm
Lê-se: dois milímetros e onze centésimos.
Em medição de folga por meio de relógios comparadores, serão bastante utili-
zadas as expressões folga radial e folga axial. 
Figura 9 – Folga axial.
Ya
ra
 S
an
ch
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Ya
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 S
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ch
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0
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1
So
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R.
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CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 75
Figura 10 – Folga radial.
Recomendações 
• Limpar o relógio comparador e a peça, antes de fazer a medição.
• Usar o relógio comparador distante de poeira e de líquidos corrosivos.
• Antes de tomar qualquer medida, verificar se o relógio comparador está de-
vidamente calibrado e firmemente fixado no suporte.
• Conferir rigorosamente o alinhamento do instrumento em relação à peça.
• A ponta de contato do relógio comparador deve estar perpendicular à peça 
que está sendo medida.
• Nunca forçar o fuso de medição lateralmente.
• Após o uso, colocar o comparador em seu respectivo estojo.
• Evitar a queda do relógio ou choques violentos.
So
ni
a 
R.
 O
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ra
76 RELÓGIOS COMPARADORES
Exercícios
Fazer a leitura das figuras abaixo.
Observações
• a posição inicial do ponteiro pequeno mostra a carga inicial 
ou de medição;
• deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva.
a) 
b) 
So
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R.
 O
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So
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R.
 O
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CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 77
c) 
d) 
So
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R.
 O
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So
ni
a 
R.
 O
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ei
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5. Dispositivo para 
medidas internas (súbito) 
•Partes do dispositivo 
Aplicações
O dispositivo para medidas internas, também conhecido como súbito, é um 
aparelho que serve para medir desgastes ou ovalizações de cilindros de motor, 
mancais de apoio da árvore de manivelas, carcaças de motores, entre outros.
Partes do dispositivo
O dispositivo para medidas internas é composto das partes relacionadas a seguir: 
• relógio comparador;
• haste tubular;
• cabeça de medição;
• hastes apalpadoras.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
Figura 1 – Dispositivo de medição interna.
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 79
Aplicações
A seguir, são relacionadas algumas aplicações do dispositivo de medidas internas:
Figura 2 – Utilização do súbito para medição do cilindro do motor.
Figura 3 – Utilização do súbito para medição de mancais.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
6. Calibrador de folga 
• Aplicação
O calibrador de folga é um instrumento utilizado para inspecionar folgas exis-
tentes entre uma ou duas peças. O modelo mais conhecido é o tipo canivete, que 
dispõe de várias lâminas, cada qual com uma espessura diferente. 
Figura 1 – Calibrador de lâminas.
Aplicação
O calibrador de lâmina pode ser utilizado para inspeção de folga de vários com-
ponentes nos sistemas mecânicos do veículo. A utilização mais comum é o ajuste 
de folga de válvulas do motor.
Figura 2 – Utilização do calibrador para ajuste de folga de válvulas.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
7. Pente de raio 
Características
O pente de raio serve para verificar raios internos e externos. 
Características
Em cada lâmina é estampada a medida do raio. Suas dimensões variam, geral-
mente, de 1 a 15 mm ou de 1 a 1 . 
 32 2
É utilizado, por exemplo, para conferir o raio de concordância do virabrequim 
quando este for retificado.
Figura 1 – Pente de raio.
Figura2 – Raio de concordância do colo do virabrequim.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
8. Manômetro
Tipos de manômetro 
Vacuômetro
O manômetro é um instrumento utilizado para medir a pressão de fluidos ou gases.
Na mecânica automotiva ele é utilizado para: verificação da pressão de um pneu, 
da pressão do óleo do motor, taxa de compressão do motor, pressão da bomba 
de combustível, pressão do sistema de ar-condicionado.
O manômetro pode ser encontrado em modelo digital ou analógico, dependendo 
da aplicação. 
Tipos de manômetro
Os tipos de manômetros mais utilizados em manutenções automotivas são:
• manômetros de medição de pressão do sistema de ar-condicionado;
• manômetros para medir a compressão do cilindro do motor;
• manômetros de inspeção da linha de combustível.
• manômetro para teste de vazamento de cilindros; 
• manômetro para teste do sistema de arrefecimento;
• manômetro para medir pressão do sistema de lubrificação.
Manômetros de medição de pressão do sistema de ar-condicionado
Conjunto de manômetros para verificação de pressão do sistema de ar-condi-
cionado automotivo, também conhecido como manifolds. Esses manômetros 
medem as pressões de alta e de baixa do fluido refrigerante do sistema. Com 
eles, é possível identificar falhas como possíveis vazamentos do fluido, defeito 
na válvula de expansão ou no compressor.
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 83
O manômetro para verificação da pressão do sistema de ar-condicionado mede as 
pressões de alta e de baixa do fluido refrigerante do sistema. Com ele, é possível 
identificar falhas como possíveis vazamentos do fluido, defeito na válvula de ex-
pansão ou no compressor.
Figura 1 – Conjunto de manômetros para inspeção do sistema de ar-condicionado.
Manômetros para medir a compressão do cilindro do motor
O manômetro para medir a compressão do cilndro do motor é utilizado para 
verificar problemas relacionados a essa peça. Quando a pressão estiver abaixo 
do especificado pelo fabricante, pode haver avarias nas válvulas do cabeçote, na 
junta ou nos anéis do pistão.
Figura 2 – Manômetro digital com conjunto de verificação de compressão do motor.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
84 MANÔMETRO
Manômetros para inspeção da linha de combustível
O manômetro para inspeção da linha de combustível é o equipamento utilizado para 
detectar falhas na linha de alta pressão de combustível. 
Figura 3 – Manômetro e mangueiras para inspeção da linha de combustível.
Um dos cuidados que se deve ter ao utilizar um manômetro é com sua grande-
za, pois geralmente existe mais de uma escala em um único manômetro, como 
mostra o exemplo a seguir:
Figura 4 – Grandezas do manômetro.
O manômetro da figura 4 mostra bem essa situação, pois na parte externa a grandeza 
está em bar e, na parte interna, a grandeza está em psi.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 85
Manômetro para teste de vazamento de cilindros
Figura 5 – Manômetro para teste de vazamento de cilindros.
O teste de vazamento de cilindros é uma operação que é utilizada para diagnos-
ticar problemas internos na câmara de combustão, nos cilindros, pistões, anéis, 
válvulas, junta do cabeçote e trincas, sem precisar desmontar o motor. A ope-
ração consiste em injetar ar comprimido na câmara de combustão com o pistão 
em PMS e monitorar a perda de pressão pelo manômetro.
Manômetro para teste do sistema de arrefecimento
Figura 6 - Manômetro para teste do sistema de arrefecimento.
Ac
er
vo
 S
EN
AI
-S
P
Ac
er
vo
 S
EN
AI
-S
P
86 MANÔMETRO
Esse manômetro vem equipado em conjunto com uma bomba que pressuriza 
o sistema de arrefecimento para verificar vazamentos sem a necessidade de se 
aquecer o motor (muitas vezes não é possível detectar o vazamento, porque o 
líquido evapora antes de pingar no chão), pois ela eleva a pressão do sistema. O 
manômetro também tem a função de avaliar a vedação do sistema para a parte 
interna do motor, como em casos de junta de cabeçote queimada; para isso acio-
ne a bomba até que a pressão de trabalho seja atingida e deixe por um tempo, 
observando se a pressão cai.
É possível identificar a passagem de pressão dos cilindros para o sistema de 
arrefecimento instalando o manômetro sem aplicar pressão e dando partida no 
motor, se ocorrerem súbitos aumentos de pressão com rápida queda, o fato fica 
comprovado.
Com esse equipamento, podemos também testar as tampas dos reservatórios do 
sistema de arrefecimento a fim de verificar se funcionam adequadamente para 
manter o sistema pressurizado.
Manômetro para medir pressão do sistema de lubrificação 
Figura 7 - Manômetro para medir pressão do sistema de lubrificação.
É utilizado para verificar a pressão do sistema de lubrificação do motor. Nor-
malmente é instalado no lugar do interruptor de pressão do óleo para verificar 
as condições da bomba de óleo e de todo sistema.
Ac
er
vo
 S
EN
AI
-S
P
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 87
Vacuômetro 
O vacuômetro é utilizado quando se necessita de um manômetro para fazer a 
leitura de pressões menores do que a pressão atmosférica (pressão absoluta).
Na mecânica automotiva, o vacuômetro é muito utilizado em alguns itens, como 
relacionado a seguir:
• regulagem de carburadores;
• verificação de avanço a vácuo do distribuidor e em alguns sensores, como por 
exemplo o sensor de pressão absoluta do coletor de admissão que é utilizado nos 
veículos equipados com injeção eletrônica.
Figura 8 – Vacuômetro com escala em kilopascal.
Figura 9 – Bomba de vácuo muito utilizada na área de reparação automotiva.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
9. Termômetro 
Tipos de termômetro 
Conversão de medidas de temperatura
Termômetro é um aparelho que serve para medir temperatura ou variação de 
temperatura. 
Temperatura é uma grandeza física que possibilita entender as sensações de 
quente e frio. Temperatura está associada ao estado de agitação das moléculas 
de um corpo.
A temperatura pode ser entendida como sendo um valor numérico que expressa 
o estado de agitação térmica de um corpo ou substância. Logo, quanto maior a 
energia cinética das partículas de um corpo, maior será sua temperatura.
Quando dois corpos possuem temperaturas diferentes surge uma transferência desta 
energia térmica, ou seja, o corpo que está mais quente cede energia para o que está 
com menor temperatura até que seja atingido o equilíbrio térmico. Esta energia em 
trânsito é chamada de calor.
O instrumento de medida de temperatura é o termômetro.
Tipos de termômetro
Existem alguns tipos de termômetros mais utilizados na mecânica automotiva, 
relacionados a seguir: 
• termômetro bimetálico;
• termômetro digital;
• termômetro de mercúrio.
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 89
Termômetro bimetálico
Os mais conhecidos termômetros bimetálicos baseiam-se no efeito de dilatação 
estabelecido na termodinâmica. A dilatação acontece quando uma barra ligada a 
outra de metal diferente é aquecida ou esfriada, ou quando uma corrente elétrica 
atravessa as barras, aquecendo o conjunto de forma desigual. Isso resultará em 
diferentes dilatações, que produzirão um arqueamento da barra. Esse arquea-
mento é usado para abrir ou fechar válvulas, bem como para ligar ou desligar 
circuitos elétricos ou, em alguns casos, registrar a quantidade de corrente que 
atravessa a barra.
Figura 1 – Termômetros bimetálicos.
Termômetro digital
O termômetro digital é amplamente utilizado nas oficinas, pois possibilita me-
dições precisas com rapidez e facilidade.
Dentro da categoria termômetro digital, destaca-se o termômetro infravermelho, 
também conhecido como pirômetro óptico. É um dispositivo que mede a tempera-
tura sem contato com o corpo ou meio do qual se pretende conhecer a temperatura, 
por exemplo: catalisadores, escapamentos e coletor de escapamento.
Nesses locais, a concentração de alta temperatura impede o contato como ter-
mômetro. 
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
90 TERMÔMETRO 
??
??
??
??
??
Figura 2 – Pirômetro.
Figura 3 – Termômetro digital.
Termômetro de mercúrio
O termômetro de mercúrio consiste de um tubo capilar fino como cabelo, feito 
de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo que é uma espécie de bolha arredondada 
contendo mercúrio.
O mercúrio, como todos os materiais, dilata-se quando aumenta a temperatura. 
Por ser extremamente sensível, ele aumenta de volume à menor variação de 
temperatura. O volume do mercúrio aquecido se expande no tubo capilar do ter-
mômetro. Essa expansão é medida pela variação do comprimento, numa escala 
graduada que pode ter uma precisão de 0,05 °C. É dessa forma, pela expansão 
do líquido, que se pode observar a variação da temperatura em geral.
Gu
st
av
o 
Lo
ur
en
çã
o
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 91
Figura 4 – Termômetro de mercúrio.
Ao fazer a leitura de qualquer termômetro, é preciso atentar para a escala em que 
ele trabalha, que pode ser kelvin, graus Celsius e fahrenheit. 
373 100 212
310 37 99
293 20 68
273 0 32
195 -78 -109
77 -196 -320
0 -273 -460
K C F
Figura 5 – Leitura do termômetro de mercúrio.
A figura acima apresenta a mesma temperatura, com representações diferentes 
de acordo com suas grandezas.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
Ya
ra
 S
an
ch
ez
92 TERMÔMETRO 
Conversão de medidas de temperatura
A temperatura pode ser medida em diferentes unidades. Abaixo, as mais comuns 
e sua conversão:
Tabela 1 – Tabela de conversão de medidas de temperatura
Tabela de 
conversão kelvin (K)
grau 
Celsius (°C)
grau 
fahrenheit (°F)
kelvin (K) K = K K = °C + 273,15
5
K = (°F + 459,67) x
9
grau Celsius (°C) °C = K − 273,15 °C = °C 5C = (°F - 32) x
9
grau fahrenheit (°F) 9°F = K x - 459,67
5
9
°F = °C x + 32
5
°F = °F
10. Goniômetro
Leitura do goniômetro
O goniômetro é um instrumento que serve para medir ou verificar ângulos 
e é muito utilizado na mecânica de automóveis. A figura abaixo mostra um 
goniômetro de precisão. O disco graduado e o esquadro formam uma só peça, 
apresentando quatro graduações de 0º a 90º. O articulador gira com o disco do 
vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável à régua.
Figura 1 – Goniômetro.
Leitura do goniômetro
Leem-se os graus inteiros na graduação do disco com o traço zero do nônio. O 
sentido da leitura tanto pode ser da direita para a esquerda, como da esquerda 
para a direita (figuras 2 e 3).
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
01020
30
40
40
30
2010
01020
30
40
40
30
2010
01020
30
40
40
30
2010
01020
30
40
40
30
2010
Figura 2 – Leitura à direita do zero. Figura 3 – Leitura à esquerda do zero.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
94 GONIÔMETRO
Utilização do nônio
Nos goniômetros de precisão, o vernier (nônio) apresenta 12 divisões à direita e à 
esquerda do zero (figura 4), para que seja possível a leitura para ambos os sentidos.
010
20
30
40
40
30
20
10
01530
45
60 60
45
3015
nônio
Figura 4 – Disco graduado.
Cálculo de aproximação 
a = aproximação
e = menor valor do disco graduado = 1º
n = número de divisões do nônio = 12 divisões
a = e a = 1º a = 60’ + 12 a = 0° 05’
 n 12
Cada divisão do nônio equivale a 0° 05’.
Exemplos
Se fizermos coincidir o primeiro traço do nônio, a leitura será 0º 05’ 
(figura 5); o segundo traço, a leitura será 0º 10’ (figura 6); o nono traço, 
a leitura será 0º 45’ (figura 7).
0
10
20 20
10
0 30
60
30
60
Figura 5 – A leitura é 0° 05’.
0
10
20 20
10
0 30
60
30
60
Figura 6 – A leitura é 0° 10’.
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 95
0
10
20
20
10
0 30
60
30
60
Figura 7 – A leitura é 0° 45’.
Exercícios
Faça a leitura.
21
3 4
5 6
7 8
9 10
11
Respostas:
12
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
0
10
20
20
10
0 30
60
30
60
30
40
50 10
20
0 30
60
30
60
20
30
40 0
10
0 30
60
30
60
10
20
30 10
0
0 30
60
30
60
0
10
20 20
10
0 30
60
30
60
3020
10
0
50
40
0 30
60
30
60
20
10
0 40
30
0 30
60
30
60
0
10
20
20
30
10
0 30
60
30
60
20
30
40
0
10
10
0 30
60
30
60
10
0
10
30
20
0 30
60
30
60
10
0
10
30
40
20
0 30
60
30
60
0
10
20 20
10
0 30
60
30
60
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
11. Chave dinamométrica – 
Torquímetro 
Torque 
Unidade de torque 
Características do torquímetro 
•Tipos de torquímetro
Chave dinamométrica ou torquímetro é uma ferramenta que mede o torque de 
um parafuso ou porca.
Figura 1 – Torquímetro.
Torque
Torque é uma força aplicada em determinado ponto, por meio de uma alavanca 
que faz um movimento de giro. 
Torque = força x distância
Ya
ra
 S
an
ch
ez
 Figura 2 – Torque.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 97
Num movimento de giro, o torque é uma força que pode ser aproveitada em 
trabalhos, como: fixação; transmissão de movimento (sem-fim e coroa, fuso etc.).
A seguir, o torque será tratado apenas como força de fixação. 
Os dispositivos mecânicos são direcionados para a obtenção de movimento. Mo-
vimentos estes que provocam constantes vibrações, que vão atuar primeiramente 
nos elementos de fixação do conjunto.
Um meio de fixação que possibilita uma manutenção rápida, fácil e de baixo custo 
é a utilização de porcas e parafusos para a união de elementos distintos. Nestes 
casos, as porcas e parafusos são os primeiros a sofrer o ataque das vibrações 
provocadas pelo sistema. Observando o perfil da rosca e sabendo que a força de 
torque é aplicada perpendicular ao eixo da porca ou parafuso é possível concluir 
porque o torque é usado para a fixação.
Devido ao perfil da rosca ser oblíquo, o torque é transformado em uma força 
vertical que age diretamente contrária à força gerada por vibrações, comprimin-
do o parafuso ou porca contra a peça a ser fixada, mantendo uma união segura.
Um parafuso ou porca mal apertados podem se soltar e não garantem uma boa 
fixação ou vedação. Por outro lado, um parafuso ou porca com excesso de aperto 
sofrem a ação de duas forças destrutivas: a do aperto e a das vibrações, que oca-
sionam a fadiga prematura e até uma ruptura nos momentos de maior solicitação.
Estes dois fatores levaram à construção de uma ferramenta que possibilitasse o 
controle desta força de aperto: o torquímetro.
Unidade de torque 
Para lidar com uma força é necessária uma unidade para expressar este valor. De 
acordo com o Sistema Internacional de Unidade (SI), utiliza-se o sistema métrico 
para a expressão de valores lineares e a unidade Newton para a expressão dos 
valores de forças. 
Assim, para a expressão do valor do torque usa-se a unidade Newton-metro 
(Nm) e suas subdivisões (Ncm, Ndm, Nmm etc.).
98 CHAVE DINAMOMÉTRICA – TORQUÍMETRO
Como, atualmente, ainda existem várias unidades, faz-se necessária a conversão 
das unidades para Nm e vice-versa. A seguir, a tabela de conversão:
Tabela 1 – Tabela de conversão de unidades de torque
Unidade Para obter
Deci – Newton – 
metro
DNm
Multiplique 100 Nmm
Multiplique 10 Ncm
Divida 10 Nm
Divida 100 DaNm
Multiplique 1.019,7162 Cmg
Multiplique 1,019716 Cmkg
Multiplique 0,01019716 Mkg
Multiplique 14,16112 oz-pol
Multiplique 0,88507 Ib-pol
Multiplique 0,073756 Ib-pé
Newton – metro
Nm
Multiplique 1000 Nmm
Multiplique 100 Ncm
Multiplique 10 DNm
Divida 10 DaNm
Multiplique 10.197,162 Cmg
Multiplique 10,197162 Cmkg
Multiplique 0,109716 Mkg
Multiplique 141,6112 oz-pol
Multiplique 8,8507 Ib-pol
Multiplique 0,73756 Ib-pé
Metro– quilo
kgf-m
Multiplique 9.806,65 Nmm
Multiplique 980,665 Ncm
Multiplique 98,0665 DNm
Multiplique 9,80665 Nm
Multiplique 0,980665 DaNm
Multiplique 100.000 Cmg
Multiplique 100 Cmkg
Multiplique 1.388,72 oz-pol
Multiplique 96,795 Ib-pol
Multiplique 7,2329 Ib-pé
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 99
Características do torquímetro 
Torquímetro é uma ferramenta de comprimento determinado e de força variável, 
mas, em certos casos, torna-se necessária a variação do comprimento da ferra-
menta, por meio de uma extensão dianteira. É necessário corrigir o torque, por 
meio da seguinte fórmula:
TE = TI x (A+B) TE = Torque efetivo
 A T I = Torque indicado
 A = Comprimento do torquímetro
 B = Comprimento da extensão
Ta extensão
E A
torque indicado
F
90º
3
2
1
Figura 3 – Torquímetro com extensão.
Observação
Para extensões curvas (sentido lateral ou vertical), considera-se uni-
camente o seu comprimento efetivo, ou seja, no sentido do eixo do 
torquímetro.
Ya
ra
 S
an
ch
ez
Ya
ra
 S
an
ch
ez
A AA A
 Figura 4 – Extensão lateral. Figura 5 – Extensão vertical.
Ya
ra
 S
an
ch
ez
100 CHAVE DINAMOMÉTRICA – TORQUÍMETRO
Tipos de torquímetro
Como existem diversas situações em que se utilizam parafusos ou porcas tor-
queadas, foram desenvolvidos diversos tipos de torquímetros. A seguir, são re-
lacionados alguns tipos de torquímetros e suas utilizações:
• torquímetro tipo vareta; 
• torquímetro tipo relógio;
• torquímetro tipo estalo.
Torquímetro tipo vareta 
O torquímetro tipo vareta funciona por meio da flexão de uma haste travada ao 
eixo do parafuso, enquanto sua outra ponta é direcionada a uma escala. Quanto 
se aplica o torque, a ponteira dessa haste mostra o valor que está sendo aplica-
do. Alguns torquímetros de vareta permitem aplicar torques nos dois sentidos, 
horário e anti-horário. 
Figura 6 – Torquímetro tipo vareta.
Torquímetro tipo relógio
O torquímetro tipo relógio é próprio para a aplicação de torques que exigem maior 
exatidão. Em sua maioria, permite aplicação de torque somente no sentido horário.
Figura 7 – Torquímetro tipo relógio.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
CONTROLE DIMENSIONAL APLICADO À AUTOMOTIVA 101
Torquímetro tipo estalo (sinalização sonora)
O torquímetro tipo estalo é um torquímetro de sinalização acústica dotada de 
mola helicoidal com desligamento por came ou alavanca. Quando o torque alvo é 
alcançado, o mecanismo interno é acionado, produzindo o sinal acústico (estalo). 
Figura 8 – Torquímetro tipo estalo.
So
ni
a 
R.
 O
liv
ei
ra
Referências
SENAI-SP. Metrologia para mecânica automotiva. São Paulo, 2006. 107 p.
A SENAI-SP Editora empenhou-se em identificar e contatar todos os responsáveis pelos direitos autorais 
deste livro. Se porventura for constatada omissão na identificação de algum material, dispomo-nos a 
efetuar, futuramente, os possíveis acertos.
Gerência de produção editorial e gráfica 
Caroline Mori Ferreira
Produção gráfica 
Rafael Zemantauskas 
Sirlene Nascimento 
Vanessa Lopes dos Santos
Diagramação 
Manuel Rebelato Miramontes
Capa 
Inventum Design
© SENAI-SP Editora, 2019

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