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Questões Sobre Orçamento Publico

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CAPÍTULO 3 – QUESTÕES 
 
 
ATENÇÃO! Depois das questões resolvidas estamos apresentando a 
lista da bateria de exercícios comentados, para que o estudante, a 
seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler os comentários 
correspondentes. 
 
1. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) De acordo com o 
princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes 
federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei 
orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas 
do Estado. 
 
Resolução 
Pegadinha do CESPE! O princípio da unidade, previsto no art. 2º da 
Lei nº 4.320/1964, tem como objetivo evitar a existência de múltiplos 
orçamentos no mesmo ente federado, uma vez que, devido às 
características de nossa República Federativa, os entes têm 
orçamentos independentes entre si. 
ERRADO. 
 
2. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/CONTADOR/2014) A Lei de 
Responsabilidade Fiscal, além de estabelecer que a administração 
pública deva manter sistema de custos para a avaliação e o 
acompanhamento da gestão, fixa que a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias tem a incumbência de tratar das normas específicas 
para o controle dos custos dos serviços públicos prestados conforme 
previsão orçamentária. 
 
Resolução 
A LRF estabelece em seu art. 50 § 3º que a Administração Pública 
manterá sistema de custos que permita a avaliação e o 
acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. 
Art. 4.º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º 
do art. 165 da Constituição e: 
- disporá também sobre: 
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos 
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. 
CERTO. 
 
3. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) O orçamento 
público constitui norma legal a ser aplicada integralmente e contém a 
previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas 
pelo governo em determinado exercício financeiro, sendo objeto de 
estudo tanto do direito financeiro quanto do direito tributário. 
 
Resolução 
O direito financeiro tem por objeto a disciplina jurídica de toda 
atividade financeira do Estado e abrange receitas, despesas e créditos 
públicos. O direito tributário, por sua vez, tem por objeto específico a 
disciplina jurídica de uma das origens da receita pública: o tributo. 
Também, as despesas são fixadas e não, estimadas. 
ERRADO. 
 
4. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) O plano 
plurianual — instrumento de planejamento de médio prazo do 
governo federal — estabelece objetivos e metas para despesas de 
capital, incluindo-se despesas correntes necessárias a investimentos 
a serem realizados durante mais de um exercício financeiro. 
 
Resolução 
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do governo 
federal, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os 
objetivos e as metas da administração pública federal para as 
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada. CERTO. 
 
5. (CESPE TRE/MS/2013 – ADMINISTRATIVA) O plano plurianual 
constitui a síntese dos esforços de planejamento da União, não 
atingindo os demais entes da Federação. 
 
Resolução 
Todo Ente da Federação (União, estados/DF e municípios) devem, 
obrigatoriamente, planejar, ou seja, cada um deve ter seu próprio 
PPA, aprovado pela respectiva casa legislativa. 
Assim, o plano plurianual constitui a síntese dos esforços de 
planejamento dos Entes da Federação. ERRADO. 
 
Acerca de controle e execução orçamentária e da relação entre o 
orçamento e o plano plurianual (PPA), julgue os itens seguintes. 
 
6. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Os empreendimentos 
plurianuais cujo valor global estimado seja igual ou superior ao valor 
de referência são caracterizados de grande porte e deverão ser 
expressos no PPA 2012-2015, como iniciativas. Logo, são 
obrigatoriamente individualizados no PPA, os empreendimentos de 
grande porte financiados com recursos provenientes de transferências 
da União a estados, ao Distrito Federal e aos municípios. 
 
Resolução 
Iniciativa declara as entregas à sociedade de bens e serviços, 
resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras: ações 
institucionais e normativas, bem como da pactuação entre entes 
federados, entre Estado e sociedade e da integração de políticas 
públicas. 
 
Portanto, a iniciativa é um atributo do programa temático que 
norteia a atuação governamental e estabelece um elo entre o PPA e a 
LOA. As ações orçamentárias são criadas a partir das iniciativas. Para 
cada iniciativa podem corresponder uma ou mais ações 
orçamentárias. 
 
Da mesma forma, pode haver mais de uma iniciativa por objetivo. 
A iniciativa não se restringe a ações orçamentárias. É possível que o 
financiamento se dê por outras fontes. 
Valor de referência é aquele coletado em pesquisa de mercado. 
Exemplo: pesquisa de preços para a aquisição de serviços de aluguel 
de equipamento (copiadoras), a partir da especificação do tipo de 
máquina. Empresa “A”, valor R$ 120,00 ao mês cada copiadora, 
empresa “B” R$ 150,00, empresa “C”, R$ 130,00. Média: 133,33. 
Este é o preço de referência. 
Não existe nenhuma norma na qual estabeleça que os 
empreendimentos plurianuais cujo valor global estimado seja igual ou 
superior ao valor de referência são caracterizados de grande porte e 
deverão ser expressos no PPA 2012-2015, como iniciativas. ERRADO. 
 
7. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Anualmente, o Poder 
Executivo encaminhará ao Congresso Nacional relatório anual de 
avaliação do PPA, que conterá, entre outras informações, a avaliação 
do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a 
elaboração do PPA, explicitando, se for o caso, as razões das 
discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados. 
 
Resolução 
A avaliação do PPA consiste na análise das políticas públicas e dos 
Programas com seus respectivos atributos, e fornece subsídios para 
eventuais ajustes em sua formulação e implementação. 
O Poder Executivo encaminhará o Relatório Anual de Avaliação do 
PPA ao Congresso Nacional até o dia 31 de maio do ano 
subsequente ao avaliado, e adotará as providências necessárias 
para a sua ampla divulgação junto à sociedade. CERTO. 
 
8. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Além de programas 
destinados exclusivamente a operações especiais, o PPA integra as 
políticas públicas e organiza a atuação governamental, por meio de 
programas temáticos e de gestão, manutenção e serviços ao Estado. 
 
Resolução 
Não existem programas destinados exclusivamente a operações 
especiais no PPA. 
Observe o que estabelece o Manual Técnico de Orçamento: 
“A função Encargos Especiais engloba as despesas que não podem 
ser associadas a um bem ou serviço a ser gerado no processo 
produtivo corrente, tais como dívidas, ressarcimentos, indenizações e 
outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra. Nesse 
caso, as ações estarão associadas aos programas do tipo operações 
especiais que correspondem aos códigos abaixo relacionados e 
constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA”. 
ERRADO. 
 
9. (CESPE – TRE/MS/2013 – ANAL. ADM) A disposição dos três 
orçamentos que constituem a lei orçamentária anual – fiscal, 
seguridade social e orçamento de investimento das empresas – é, da 
mesma forma, estabelecida nas leis de diretrizes orçamentárias. 
 
Resolução 
Perfeito! Uma das funções da LDO é orientar a elaboração da LOA. 
Assim, a divisão didática do orçamento em fiscal, seguridade social e 
orçamento de investimento das empresas em que a União detém a 
maioria do capital social com direito a voto é estabelecido na LDO. 
Exemplo: A LDO da União assim tem estabelecido: “...Os Orçamentos 
Fiscal e da Seguridade Social compreenderão o conjunto das receitas 
públicas, bem como das despesas dos Poderes e do Ministério Público 
da União - MPU, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, 
e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como das 
empresaspúblicas, sociedades de economia mista e demais entidades 
em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do 
capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do 
Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária 
e financeira, da receita e da despesa, ser registrada na modalidade 
total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo 
Federal - SIAFI.” CERTO. 
 
10. (CESPE – TRE/MS/2013 – ANAL. ADM) O orçamento anual 
constitui princípio orientador para a elaboração das diretrizes 
orçamentárias. 
 
Resolução 
Pegadinha do CESPE! Ao contrário do que se afirma no comando da 
questão, o que se constitui como princípio orientador para a 
elaboração do orçamento é a lei de diretrizes orçamentárias. Assim, 
primeiro elabora-se a LDO, depois, a LOA. ERRADO. 
 
11. (CESPE – TCE/ES/2012 – ACE) A Lei de Responsabilidade Fiscal 
prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre 
alterações na legislação tributaria. 
 
Resolução 
Vejamos o que estabelece a LRF acerca da LDO: 
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º 
do art. 165 da Constituição e: 
I - disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas; 
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas 
hipóteses previstas na alínea 
b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1º do art. 
31; 
------- 
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos 
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; 
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a 
entidades públicas e privadas; 
-------- 
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de 
Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores 
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados 
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a 
que se referirem e para os dois seguintes. 
§ 2º O Anexo conterá, ainda: 
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e 
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, 
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e 
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da 
política econômica nacional; 
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três 
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos 
com a alienação de ativos; 
IV - avaliação da situação financeira e atuarial: 
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores 
públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; 
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza 
atuarial; 
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de 
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de 
caráter continuado. 
CERTO. 
 
12. (CESPE – TCE/ES/2012 – ACE) A Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO) deve conter a demonstração da evolução do patrimônio liquido 
governamental nos últimos três exercícios, destacando-se a origem e 
a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 
 
Resolução 
Em realidade esta regra mencionada no comando da questão acerca 
da LDO é estabelecida pela LRF. A demonstração da evolução do 
patrimônio liquido deve ser evidenciada no Anexo de Metas Fiscais. 
 
Portanto, integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo 
de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em 
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, 
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o 
exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
O Anexo conterá, ainda: 
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e 
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, 
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e 
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da 
política econômica nacional; 
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três 
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos 
obtidos com a alienação de ativos. CERTO. 
 
13. (CESPE – ANATEL/2012 – ANAL. ADM) A integração entre plano 
plurianual e orçamento anual é realizada por meio da lei de diretrizes 
orçamentárias, que, além de fornecer orientação para elaboração dos 
orçamentos anuais, tem por finalidade destacar, do plano plurianual, 
as prioridades e metas a serem executadas em cada orçamento 
anual. 
 
Resolução 
A LDO é o elo entre o planejamento (PPA) e o orçamento (LOA). 
Assim, A integração entre o plano plurianual e orçamento anual é 
realizada por meio da lei de diretrizes orçamentárias. 
Funções da LDO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CERTO. 
 
14. (CESPE TJ/AL/2012 – CONTABILIDADE) A sessão legislativa não 
será interrompida enquanto o projeto do Plano Plurianual não for 
votado. 
 
Compreender as metas e prioridades da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente; 
Orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual; 
Dispor sobre as alterações na legislação tributária; e 
Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento 
Resolução 
Esta regra constitucional refere-se ao projeto de lei da LDO (CF/88, 
art. 57, § 2º). Assim, a sessão legislativa não será interrompida sem 
a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. ERRADO. 
 
15. (CESPE-PREVIC/2011 – CONTABILIDADE) As diretrizes 
orçamentárias não se restringem aos aspectos de caráter genérico e 
expressamente mencionados na Constituição Federal de 1988. Na Lei 
de Diretrizes Orçamentárias para 2011, por exemplo, incluem-se, 
entre outras diretrizes, as disposições relativas à dívida pública 
federal, às despesas com pessoal e encargos sociais e à fiscalização 
das obras e serviços com indícios de irregularidades graves pelo 
Poder Legislativo. 
Resolução 
Sinceramente, esta questão parece que foi retirada de texto da minha 
obra Orçamento e Contabilidade Pública. 
A LDO é o instrumento propugnado na Constituição Federal para fazer 
a ligação (transição) entre o PPA (planejamento estratégico) e a lei 
orçamentária anual – LOA (planejamento operacional). 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem por função principal o 
estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos recursos 
no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a 
realização das diretrizes, objetivos e as metas contempladas no plano 
plurianual. 
É papel primordial de a LDO ajustar as ações de governo, previstas 
no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional. 
A LDO é, em realidade, uma cartilha que direciona e orienta a 
elaboração do Orçamento Geral do Ente Público, o qual deve estar, 
para sua aprovação, em plena consonância com as disposições do 
Plano Plurianual, porém, nem todas as matérias constantes na LDO 
estão inseridas no PPA. 
Matérias que podem ser tratadas na LDO: 
► Estrutura e organização dos orçamentos; 
► Disposições relativas à dívida pública federal; 
► Disposições relativas às despesas da União com pessoal e encargos 
sociais; 
► Disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as 
obras e serviços com indícios de irregularidades graves; etc. 
O Governo poderá inserir regras na LDO estabelecendo, por exemplo, 
que não serão destinados recursos na LOA para as obras em 
andamento com indícios de irregularidades apontadas pelo TCU, 
vinculando a destinação de recursos somente para aquelas obras que 
as irregularidades fossem sanadas. 
CERTO. 
16. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) O anexo de metas fiscais para 
o exercício a que se referir o PLOA e para os dois seguintes deve 
integrar o referido projeto. 
Resolução 
Pegadinha do CESPE! Realmente, o Anexo de Metas Fiscais deve ser 
projetado para o exercício a que se refere a LDO e para os dois 
seguintes. Porém, tal anexo éparte da LDO. 
Observe (LRF, art. 4º, § 1º): 
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de 
Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores 
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados 
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a 
que se referirem e para os dois seguintes. 
ERRADO. 
17. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) Caso não esteja previsto no 
plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, a lei 
orçamentária não poderá consignar dotação para investimento com 
duração superior a um exercício financeiro. 
Resolução 
Perfeito! O comando da questão traduz regra prevista na LRF e na 
CF/88, observe: 
LRF (art. 5º, § 5º): 
§ 5º A lei orçamentária não consignará dotação para investimento 
com duração superior a um exercício financeiro que não esteja 
previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, 
conforme disposto no § 1º do art. 167 da Constituição. 
CF/88: 
Art. 167. São vedados: 
------------------------ 
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício 
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano 
plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade. 
Portanto, caso não esteja previsto no PP ou em lei especial que 
autorize, na LOA não poderá haver dotação para investimento com 
duração superior a um exercício financeiro. 
CERTO. 
18. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) O PLOA deve conter reserva 
de contingência, cuja forma de utilização será estabelecida na lei de 
diretrizes orçamentárias. 
Resolução 
Observe inicialmente as regras legais – LRF: 
Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma 
compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes 
orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: 
------------------------------ 
III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e 
montante, definido com base na receita corrente líquida, serão 
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: 
a) (VETADO) 
b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos 
fiscais imprevistos. 
Cuidado! Observe que o Projeto de Lei da Lei Orçamentária – PLOA 
deve conter a reserva de contingência. Porém, a forma de utilização 
desta reserva e o seu montante (valor) serão estabelecidos com base 
na receita corrente líquida e definidos na LDO. 
Portanto: 
Reserva de contingência Fixada na LOA 
Montante da reserva de contingência Base de cálculo – RCL 
Forma de utilização da reserva de 
contingência 
Estabelecido na LDO 
CERTO. 
19. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) O Plano Plurianual da 
União para o período 2012-2015 (Lei Federal no 12.593/12) tem 
diversas diretrizes. Com base na referida lei, são diretrizes 
estabelecidas no PPA 2012-2015: 
(A) a inclusão digital e a promoção da sustentabilidade ambiental. 
(B) a garantia da soberania nacional e o incremento na integração do 
país ao contexto sul-americano. 
(C) a otimização da arrecadação de origem tributária e o aumento da 
eficiência dos gastos públicos. 
(D) o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da 
tecnologia e a garantia dos direitos humanos com redução das 
desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero. 
(E) o crescimento econômico sustentável e o controle permanente do 
câmbio e da inflação. 
 
Resolução 
A Lei 12.593/2012 que Institui o Plano Plurianual da União para o 
período de 2012 a 2015 estabeleceu as seguintes diretrizes: 
Art. 4o O PPA 2012-2015 terá como diretrizes: 
I - a garantia dos direitos humanos com redução das 
desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero; 
II - a ampliação da participação social; 
III - a promoção da sustentabilidade ambiental; 
IV - a valorização da diversidade cultural e da identidade 
nacional; 
V - a excelência na gestão para garantir o provimento de bens e 
serviços à sociedade; 
VI - a garantia da soberania nacional; 
VII - o aumento da eficiência dos gastos públicos; 
VIII - o crescimento econômico sustentável; e 
IX - o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da 
tecnologia. 
(grifei) 
Letra D. 
 
20. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) Sobre o Plano Plurianual 
− PPA, é correto afirmar: 
(A) compreende as metas e prioridades da Administração pública 
federal, incluindo o reflexo das despesas correntes para o exercício 
subsequente. 
(B) orienta a elaboração da lei orçamentária anual e o plano de metas 
do governo. 
(C) autoriza a concessão de vantagens ou aumento de remuneração, 
para a criação de cargos por envolver mais de um período financeiro. 
(D) estabelece as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de 
capital e outras dela decorrentes e para os programas de duração 
continuada. 
(E) estabelece os parâmetros para a elaboração de propostas 
orçamentárias de despesas de capital, incluindo novos investimentos 
para o Poder Executivo. 
 
Resolução 
Questão bastante fácil! 
O PPA estabelece o DOM (DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS). 
Vejamos o regramento constitucional – CF/88: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes 
e para as relativas aos programas de duração continuada. 
Letra D. 
 
21. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) Com relação à Lei 
Orçamentária Anual − LOA, instrumento de planejamento que fixa 
despesas e prevê receitas, é correto afirmar que compreenderá os 
orçamentos 
(A) fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas. 
(B) financeiro, orçamentário e patrimonial. 
(C) despesas correntes, de capital e programas de governo. 
(D) despesas correntes, orçamentário e financeiro. 
(E) fiscal, financeiro e de programas de governo. 
 
Resolução 
Questão retirada do § 5º, do Art. 165, da CF/88. 
Vejamos o que prevê a CF: 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, 
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com 
direito a voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as 
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou 
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público. 
Apesar de incompleto, a opção “A” menciona os três tipos de 
orçamentos constitucionais. 
Letra A. 
 
22. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) A Lei de Diretrizes 
Orçamentárias − LDO disporá sobre: 
I. A distribuição dos recursos correntes e de capital de forma 
regionalizada. 
II. As alterações na legislação tributária. 
III. O equilíbrio entre receitas e despesas. 
IV. As normas relativas ao controle de custos e a avaliação dos 
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. 
V. As diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e 
outras dela decorrentes e para os programas de duração continuada. 
É correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, II e III. 
(B) I, III e IV. 
(C) II, III e IV. 
(D) I, II e V. 
(E) III, IV e V. 
 
Resolução 
Questão retirada do § 2º, do Art. 165, da CF/88. 
Vejamos o que prevê a CF: 
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas 
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento. 
Letra C. 
 
23. (FCC – TRT/2ª/2014 – ANAL. JUD. ADM.) Após o envio do Projeto 
de Lei Orçamentária Anualda União pelo Poder Executivo para 
discussão e votação pelo Poder Legislativo, a inclusão de uma obra, 
compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias, no Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá 
ocorrer por meio 
(A) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao 
Congresso Nacional para propor modificações no Projeto de Lei 
enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja 
alteração é proposta. 
(B) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso 
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de 
despesa com pessoal e seus encargos. 
(C) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso 
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de 
despesa com serviço da dívida. 
(D) de Emenda proposta pelo Poder Executivo, cujo recurso 
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de 
despesa com aquisição de imóveis. 
(E) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso 
necessário para execução da obra seja decorrente de anulação de 
despesa com transferências tributárias constitucionais para 
municípios. 
 
Resolução 
Questão retirada da redação do § 5º, do Art. 166, da CF/88. 
Vejamos o que prevê a CF: 
§ 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao 
Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se 
refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão 
mista, da parte cuja alteração é proposta. 
Observe mais algumas regras constitucionais: 
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e 
Deputados: 
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste 
artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da 
República; 
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas 
nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer 
o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da 
atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas 
Casas, criadas de acordo com o art. 58. 
§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos 
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de 
diretrizes orçamentárias; 
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os 
provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam 
sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, 
Municípios e Distrito Federal; ou 
III - sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
Letra A. 
 
24. (FCC – TRT/16ª/2014 – ANAL. JUD. ADM.) A Lei de 
Responsabilidade Fiscal (no 101/2000) ampliou o significado e a 
importância da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO que passou a 
dispor sobre outros temas, EXCETO: 
(A) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos 
resultados dos programas financiados pelos orçamentos. 
(B) Demonstrações trimestrais apresentadas pelo Banco Central 
sobre o impacto e o custo fiscal das suas operações. 
(C) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder 
Judiciário e do Ministério Público. 
(D) Concessões ou ampliações de incentivo ou benefício de natureza 
tributária da qual decorra renúncia de receita. 
(E) Condições e exigências para transferências de recursos a 
entidades públicas e privadas. 
Resolução 
Observe que o comando da questão pede uma EXCEÇÃO! 
É sempre bom que o estudante realize uma leitura da lei “seca”. 
Vejamos as regras da LRF relativas à LDO: 
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º 
do art. 165 da Constituição e: 
I - disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas; 
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas 
hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e 
no inciso II do § 1º do art. 31; 
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos 
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; 
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a 
entidades públicas e privadas; 
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de 
Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores 
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados 
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a 
que se referirem e para os dois seguintes. 
§ 2º O Anexo conterá, ainda: 
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e 
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, 
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e 
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da 
política econômica nacional; 
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três 
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos 
com a alienação de ativos; 
IV - avaliação da situação financeira e atuarial: 
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores 
públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; 
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza 
atuarial; 
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de 
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de 
caráter continuado. 
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos 
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos 
capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a 
serem tomadas, caso se concretizem. 
§ 2º O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco 
Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos 
em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União. 
Conforme se observa acima, a LRF não estabeleceu regras que 
deverão ser incluídas na LDO acerca dos Limites para elaboração das 
propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministério Público. 
Letra C. 
 
25. (FCC – TCE/PI/2014 – ASSESSOR JURÍDICO) Conforme 
estabelecem a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade 
Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve apresentar, 
dentre outros conteúdos, 
(A) critérios para limitação de empenhos, condições para transferir 
recursos a entidades privadas, alterações na legislação tributária, 
autorização para o Município custear despesas de competência da 
União ou do Estado. 
(B) despesas de capital, programas de duração continuada, critérios 
para limitação de movimentação financeira e condições para o Poder 
Executivo estabelecer a programação financeira mensal. 
(C) orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de 
investimento das empresas estatais. 
(D) metas e prioridades para o ano seguinte, alterações na legislação 
tributária, anexo de compatibilidade com as metas de resultado 
primário e nominal e reserva de contingência. 
(E) orçamento da seguridade social, orçamento de investimento das 
empresas dependentes do Tesouro e critérios para limitação de 
empenho. 
 
Resolução 
Questão difícil porque requer conhecimento das normas 
constitucionais e da LRF acerca da LDO. 
Vejamos o que prevê a CF: 
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas 
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento. 
Vejamos as regras da LRF relativas à LDO: 
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º 
do art. 165da Constituição e: 
I - disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas; 
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas 
hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e 
no inciso II do § 1º do art. 31; 
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos 
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; 
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a 
entidades públicas e privadas; 
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de 
Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores 
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados 
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a 
que se referirem e para os dois seguintes. 
§ 2º O Anexo conterá, ainda: 
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e 
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, 
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e 
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da 
política econômica nacional; 
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três 
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos 
com a alienação de ativos; 
IV - avaliação da situação financeira e atuarial: 
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores 
públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; 
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza 
atuarial; 
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de 
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de 
caráter continuado. 
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos 
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos 
capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a 
serem tomadas, caso se concretizem. 
Atenção! Os orçamentos fiscal, da seguridade social e de 
investimento das empresas estatais são inseridos na LOA. 
Letra A. 
 
26. (FCC – TCE/PI/2014 – ASSESSOR JURÍDICO) A lei de orçamento 
anual 
(A) pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita 
orçamentária. 
(B) não abrange as entidades de direito privado da Administração 
pública. 
(C) pode, em situações extraordinárias, permitir ilimitada abertura de 
créditos suplementares. 
(D) admite emendas legislativas, baseadas no corte de despesas de 
pessoal. 
(E) pode, em face de urgências administrativas, permitir a criação de 
novos cargos públicos. 
 
Resolução 
Em obediência ao princípio orçamentário da exclusividade, em regra 
a LOA deve tratar só de previsão de receitas e fixação de despesas, 
ou seja, matéria tipicamente orçamentária. Porém, objetivando maior 
eficiência e agilidade na execução do orçamento, a CF/88 permitiu 
três exceções ao referindo princípio, abertura de créditos 
suplementares, realização de operações de crédito de qualquer 
natureza e operações de crédito por antecipação da receita. 
A LOA abrange as entidades de direito privado através do orçamento 
de investimentos, a exemplo da CEF e ECT. 
A LOA não permite ilimitada abertura de créditos suplementares. 
A LOA não admite emendas legislativas, baseadas no corte de 
despesas de pessoal, vedação prevista na CF/88. 
Em obediência ao princípio orçamentário da exclusividade não se 
permite incluir na LOA a criação de novos cargos públicos. 
Letra A. 
 
27. (FCC – TRF 5ª – TECNICO JUDICIÁRIO/2012) De acordo com a 
Constituição Federal brasileira de 1988, uma despesa que não pode 
ser iniciada sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem lei que 
autorize a sua inclusão, é a despesa com 
(A) construção de um hospital, cuja execução será em três anos. 
(B) aquisição de material de consumo, cujo uso será em três meses. 
(C) construção de uma praça, cuja execução será em oito meses. 
(D) passagens e diárias para participação em eventos técnicos. 
(E) juros e encargos da dívida fundada. 
 
Resolução 
O § 1º, do art. 167, da CF/88 estabelece que nenhum investimento 
cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado 
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a 
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Assim sendo, a 
construção de um hospital, cuja execução será em três anos não 
pode ser iniciada sem sua prévia inclusão no PPA ou em lei especial 
de autorização. 
É importante ressaltar que material de consumo não é investimento, 
e mais, o seu uso/consumo não tem prazo específico. 
Letra A. 
 
28. (FCC – TRF 5ª – TECNICO JUDICIÁRIO/2012) Conforme o artigo 
165 da Constituição Federal “a lei [...] estabelecerá, de forma 
regionalizada, [...] objetivos e metas da administração pública federal 
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as 
relativas aos programas de duração continuada”, cujos princípios 
básicos devem incluir a identificação clara dos objetivos e das 
prioridades do governo, garantia de transparência e gestão orientada 
para resultados. No ciclo orçamentário tal lei será a 
(A) de Diretrizes Orçamentárias. 
(B) do Orçamento Anual. 
(C) do Plano Plurianual. 
(D) do Plano de Desenvolvimento Nacional. 
(E) do Plano de Aceleração do Crescimento. 
 
Resolução 
Vejamos o que a CF/88 estabelece acerca deste assunto: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes 
e para as relativas aos programas de duração continuada. 
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas 
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento. 
Portanto, através do método “decoreba” – DOM (Diretrizes – 
Objetivos – Metas) poderia resolver tranquilamente esta questão. 
Letra C. 
 
29. (FCC – TRE/PR – ANAL. ADM/2012) A lei que instituir o Plano 
Plurianual 
(A) compreenderá as metas e prioridades da administração, incluindo 
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e 
disporá sobre as alterações na legislação tributária. 
(B) conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da 
programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes 
no anexo de Metas Fiscais. 
(C) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e 
metas da administração para as despesas de capital e outras dela 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada. 
(D) poderá autorizar a realização de operação de crédito para 
pagamento de despesas com pessoal. 
(E) compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo 
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta 
ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos 
pelo Poder Público. 
 
Resolução 
Vejamos o que a CF/88 estabelece acerca deste assunto: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes 
e para as relativas aos programas de duração continuada. 
Letra C. 
 
30. (FCC–TRT/24ª/2011 – ANALISTA JUD - ÁREA - CONTABILIDADE) 
Em relação ao Plano Plurianual, é correto afirmar que tem vigência de 
(A) 5 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do 
chefe do executivo e terminando no segundo exercíciofinanceiro do 
mandato subsequente. 
(B) 4 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do 
chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do 
mandato subsequente. 
(C) 5 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do 
chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do 
mandato subsequente. 
(D) 4 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do 
chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do 
mesmo mandato. 
(E) 3 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do 
chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do 
mesmo mandato. 
 
Resolução 
Questão bastante simples e fácil! Sem medo de errar! A vigência do 
PPA é de 4 anos e inicia-se no segundo exercício financeiro do 
mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício 
financeiro do mandato subsequente. 
Observe as regras constitucionais (art. 35, § 2º ADCT): 
Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 
165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: 
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro 
exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será 
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro 
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da 
sessão legislativa; 
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado 
até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro 
e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da 
sessão legislativa; 
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até 
quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e 
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
Letra B. 
 
31. (FCC – TRE/TO-2011 – ANALISTA ADMINISTRATIVO) Analise as 
seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes Orçamentárias: 
I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as 
metas de resultado primário e nominal do ente público não possam 
ser alcançadas. 
II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento. 
III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios 
financeiros subsequentes. 
IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos 
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 
 
Resolução 
O comando da questão refere-se às funções da LDO! 
A LDO Compreende as metas e prioridades (MP) da administração 
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente. Orienta a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá sobre a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento. 
 
Portanto, de acordo com o § 2º do art. 165 da CF, a LDO deverá: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ainda existem outras matérias que podem ser tratadas na 
LDO: 
► Estrutura e organização dos orçamentos; 
► Disposições relativas à dívida pública federal; 
► Disposições relativas às despesas da União com pessoal e encargos 
sociais; 
► Disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as 
obras e serviços com indícios de irregularidades graves; etc. 
O Governo poderá inserir regras na LDO estabelecendo, por exemplo, 
que não serão destinados recursos na LOA para as obras em 
andamento com indícios de irregularidades apontadas pelo TCU. 
Assim, o governo estaria vinculando a destinação de recursos 
somente para aquelas obras que as irregularidades fossem sanadas. 
A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF acrescentou novas atribuições 
à LDO, observe: 
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 
Compreender as metas e prioridades da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente; 
Orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual; 
Dispor sobre as alterações na legislação tributária; e 
Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento 
2º do art. 165 da Constituição e: 
I - disporá também sobre: 
a) equilíbrio entre receitas e despesas; 
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas 
hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 
9o e no inciso II do § 1º do art. 31; 
Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização 
da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de 
resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas 
Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato 
próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias 
subseqüentes, limitação de empenho e movimentação 
financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes 
orçamentárias. 
Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação 
ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, 
deverá ser a ele reconduzida até o término dos três 
subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% 
(vinte e cinco por cento) no primeiro. 
§ 1º Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver 
incorrido: 
I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou 
externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o 
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária; 
II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida 
ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de 
empenho, na forma do art. 9o. 
c) (VETADO) 
d) (VETADO) 
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos 
resultados dos programas financiados com recursos dos 
orçamentos; 
f) demais condições e exigências para transferências de recursos 
a entidades públicas e privadas; 
II - (VETADO) 
III - (VETADO) 
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo 
de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em 
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, 
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para 
o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
§ 2º O Anexo conterá, ainda: 
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano 
anterior; 
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e 
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, 
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e 
evidenciando a consistência delas com as premissas e os 
objetivos da política econômica nacional; 
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três 
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos 
obtidos com a alienação de ativos; 
IV - avaliação da situação financeira e atuarial: 
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos 
servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; 
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza 
atuarial; 
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de 
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de 
caráter continuado. 
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos 
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros 
riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as 
providências a serem tomadas, caso se concretizem. 
Veremos a análise de cada opção: 
I – A LRF estabeleceu que a LDO deva dispor sobre critérios e forma 
de limitação de empenho quando as metas de resultado primário e 
nominal do ente público não possam ser alcançadas (art. 4º, I, “b” – 
LRF). CERTO. 
II – A CF/88 prevê que a LDO deva estabelecer a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (§ 2º do art. 
165 da CF/88). CERTO. 
III – A CF/88 dispôs que a LDO deva estabelecer acerca das 
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente (§ 2º do 
art. 165 da CF/88). ERRADO. 
IV – A LRF estabeleceu que a LDO conterá Anexo de RISCOS Fiscais,onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos 
capazes de afetar as contas públicas (art. 4º, § 3º - LRF). ERRADO. 
Letra A. 
 
32. (FCC – TRF 1ª/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
CONTADORIA) Lei de iniciativa do Poder Executivo que 
compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da 
administração pública, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subsequente, denomina-se 
(A) Plano Plurianual. 
(B) Orçamentária Anual. 
(C) Programação de Investimentos. 
(D) Diretrizes Orçamentárias. 
(E) Orçamento de Custeio e Capital. 
 
Resolução 
Mais uma questão literal! 
§ 2º do art. 165 da Constituição Federal estabelece: 
“A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas 
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento”. 
Letra D. 
 
33. (FCC-TRT/23ª/2011-ANAL. JUDICIÁRIO-ÁREA ADMINISTRATIVA) 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como objetivo precípuo 
(A) definir metas gerais que devem ser incorporadas aos orçamentos 
dos anos seguintes. 
(B) definir metas e prioridades da administração pública federal que 
devem ser incorporadas pela LOA. 
(C) revisar a cada cinco anos as diretrizes gerais do governo que 
devem ser incorporadas aos Planos Plurianuais. 
(D) limitar os gastos com pessoal e custeio da máquina de acordo 
com tetos estabelecidos a cada cinco anos. 
(E) reduzir a descontinuidade do planejamento público, impondo a 
cooperação entre governos. 
 
Resolução 
Questão bastante fácil! Exigiu conhecimento literal da CF/88! 
Observe a norma legal – CF/88: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada. 
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as 
despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, 
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as 
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
É importante entender que as Metas e Prioridades definidas na LDO 
devem ser inseridas, ou seja, incorporadas pela Lei orçamentária 
Anual para fins de cumprimento. 
Letra B. 
 
34. (FCC-TRT/23ª/2011-ANAL. JUD-CONTABILIDADE) A Lei das 
Diretrizes Orçamentárias (LDO) da União deverá conter 
(A) o orçamento fiscal referente aos poderes da União, seus fundos, 
órgãos e entidades da administração direta e indireta. 
(B) o orçamento de investimento das empresas nas quais a União 
tenha a maioria do capital social. 
(C) as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. 
(D) o orçamento da seguridade social, abrangendo todos os órgãos e 
entidades a ela vinculados. 
(E) o Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos 
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. 
 
Resolução 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração 
continuada. 
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas 
de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na 
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento. 
Considerações: 
1. Os orçamentos fiscal e da seguridade social referente aos poderes 
da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e 
indireta deverão estar contidos na LOA; 
2. O orçamento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto 
também deverá estar contido na LOA; 
3. O § 1º do art. 4º da LRF estabelece que Integrará o projeto de lei 
de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão 
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, 
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e 
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e 
para os dois seguintes. 
Pegadinha! É no Anexo de Metas Fiscais onde serão avaliados os 
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas 
públicas. Este também é parte integrante da LDO. 
4. A LDO deve conter as despesas de capital para o exercício 
financeiro subsequente. 
Letra C. 
 
35. (FCC – TRE/RN/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
ADMINISTRATIVA) De acordo com a Constituição Federal de 1988, as 
peças que compõem o Orçamento Geral da União são: 
(A) os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento 
das Empresas Estatais Federais. 
(B) os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano 
Plurianual (PPA). 
(C) o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária 
Anual. 
(D) a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de 
Investimento das Empresas Estatais Federais. 
(E) a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal. 
 
Resolução 
Questão bastante fácil! As peças denominadas no comando da 
questão referem-se aos tipos de orçamentos da LOA. Esta norma 
contempla três orçamentos: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, 
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com 
direito a voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as 
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou 
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público. 
Atualmente não mais existe o orçamento monetário, oriundo do 
Banco Central do Brasil. 
Letra A. 
 
36. (FCC–TRE/RN/2011 – ANALISTA JUD. - ÁREA - CONTABILIDADE) 
Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação 
da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de 
iniciativa 
(A) do Poder Executivo. 
(B) da Administração Direta e Indireta do ente público. 
(C) do Poder Legislativo. 
(D) do Poderes Executivo e Legislativo. 
(E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente 
público. 
 
Resolução 
A Constituição Federal prevê que as Leis de iniciativa do Poder 
Executivo estabelecerão os seguintes instrumentos de planejamento 
da administração pública (art. 165, incisos I, II e III e § 4º). 
Plano Plurianual – PPA (art. 165, I - CF); 
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO (art. 165, II – CF); 
Lei Orçamentária Anual – LOA (art. 165, III – CF); 
Planos e programas nacionais, regionais e setoriais (art. 165, § 4º - CF). 
Todos os instrumentos de planejamento acima mencionados 
obedecem ao princípio da legalidade. Assim, são votados como lei. A 
iniciativa para os encaminhamentos dos referidos projetos de lei ao 
Congresso Nacional é privativa do Presidente da República (art. 84, 
inciso XXIII, da CF). 
Letra A. 
 
37. (FCC–TRE/RN/2011 – ANALISTA JUD - ÁREA - CONTABILIDADE) 
Na esfera federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado 
até 
(A) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e 
devolvido para sanção até o encerramentoda sessão legislativa. 
(B) dois meses antes do encerramento do exercício financeiro e 
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
(C) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e 
devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão 
legislativa. 
(D) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e 
devolvido para sanção até dois meses do encerramento do exercício. 
(E) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e 
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 
 
Resolução 
O Encaminhamento do projeto de lei orçamentária anual, ao 
Legislativo, será da competência privativa do Chefe do Poder 
Executivo. Deverá ser encaminhado até quatro meses antes do 
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o 
encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, inciso III, do ADCT 
– CF). 
Letra E. 
 
38. (FCC – TRF 1ª/2011 - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
ADMINISTRATIVA) A Lei Orçamentária Anual − LOA 
(A) compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da 
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e 
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder 
público. 
(B) exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da 
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações 
instituídos e mantidos pelo poder público. 
(C) não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos 
suplementares ou a contratação de operações de crédito. 
(D) compreende também o orçamento de investimento das empresas 
em que a União detenha a totalidade do capital social com direito a 
voto. 
(E) discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a 
realização das metas e prioridades estabelecidas pela Lei de 
Diretrizes Orçamentárias 
 
Resolução 
Observe o que estabelece a CF/88 sobre a LOA: 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, 
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com 
direito a voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as 
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou 
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos 
pelo Poder Público. 
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de 
demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, 
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de 
natureza financeira, tributária e creditícia. 
-------------- 
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à 
previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na 
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de 
receita, nos termos da lei. 
Análise das opções: 
(A) – A LOA compreende Aos orçamentos fiscal, de investimentos e 
da seguridade social. ERRADO. 
(B) – A LOA não exclui o orçamento da seguridade social. ERRADO. 
(C) – A LOA pode conter dispositivo que autorize a abertura de 
créditos suplementares ou a contratação de operações de crédito. 
ERRADO. 
(D) – A LOA deve conter o orçamento de investimento das empresas 
em que a União detenha a maioria do capital social com direito a 
voto. ERRADO. 
(E) – Perfeito! A LOA discrimina os recursos orçamentários e 
financeiros para o a realização das metas e prioridades estabelecidas 
na Lei de Diretrizes Orçamentárias. CERTO. 
Letra E. 
39. (ESAF – AFC/CGU/2012) Assinale a opção incorreta a respeito da 
Lei Orçamentária Anual − LOA de que trata o art. 165 da Constituição 
Federal. 
a) O efeito das remissões nas receitas das entidades deve constar de 
anexo ao projeto de LOA. 
b) O projeto da LOA é apreciado por comissão mista do Congresso 
Nacional. 
c) Empresas em que a detenção da maioria do capital pela União for 
de forma indireta não integra o orçamento. 
d) Autorização para a abertura de créditos suplementares contida na 
LOA não fere dispositivo constitucional. 
e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal. 
 
Resolução 
Atenção! Observe que o comando da questão pede a opção 
incorreta! 
a) Perfeito! Art. 165, § 6º/CF/88: “O projeto de lei orçamentária será 
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as 
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, 
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.” 
CERTO. 
b) O projeto de lei da LOA é apreciado por comissão mista do 
Congresso Nacional e aprovado pelo plenário do CN na forma do 
regimento comum. CERTO. 
c) As Empresas em que a União detenha da maioria do capital social 
com direito a voto, mesmo que de forma indireta integra o orçamento 
de investimentos da LOA. INCORRETA. 
d) A autorização para a abertura de créditos suplementares contida 
na LOA não fere dispositivo constitucional, ou seja, o princípio 
orçamentário da EXCLUSIVIDADE. CERTO. 
e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal. 
CERTO. 
Letra C. 
 
40. (ESAF – AFC/CGU/2012) Assinale a opção que indica matéria que, 
segundo dispõe a Constituição Federal, não é objeto da Lei de 
Diretrizes 
Orçamentárias – LDO. 
a) Diretrizes para a elaboração dos orçamentos. 
b) Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras 
de fomento. 
c) Regras para alteração da legislação tributária. 
d) Orientação relacionada aos gastos com transferências a terceiros. 
e) Prioridades da Administração Pública Federal. 
 
Resolução 
Primeiramente devemos conhecer as matérias que devem e podem 
ser tratadas na LDO. 
Matérias que segundo a CF/88 DEVEM ser tratadas na LDO: 
De acordo com o parágrafo 2º do art. 165 da CF, a LDO compreende 
as metas e prioridades (MP) da administração pública federal, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subseqüente. Orienta a elaboração da lei orçamentária anual, disporá 
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá sobre a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
Matérias que segundo a doutrina PODEM ser tratadas na LDO: 
► Estrutura e organização dos orçamentos; 
► Disposições relativas à dívida pública federal; 
► Disposições relativas às despesas da União com pessoal e encargos 
sociais; 
► Disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as 
obras e serviços com indícios de irregularidades graves; etc. 
O Governo poderá inserir regras na LDO estabelecendo, por exemplo, 
que não serão destinados recursos na LOA para as obras em 
andamento com indícios de irregularidades apontadas pelo TCU. 
Assim, o governo estaria vinculando a destinação de recursos 
somente para aquelas obras que as irregularidades fossem sanadas. 
Das opções da questão, a orientação relacionada aos gastos com 
transferências a terceiros NÃO é objeto da LDO. 
Letra D. 
 
41. (ESAF – APO/MPOG/2010) Na integração do Sistema de 
Planejamento e Orçamento Federal, indique qual(ais) instrumento(s) 
legal(is) explicita(m) as metas e prioridades para cada ano. 
a) O Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual. 
b) A Lei de Responsabilidade Fiscal. 
c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
d) A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual. 
e) A Lei Orçamentária Anual. 
 
Resolução 
O PPA estabelece o DOM (diretrizes, objetivos e metas) da 
administração pública; 
A LRF não é instrumento de planejamento, mas sim, norma que trata 
sobre finanças públicas; 
Conforme previsto na Lei nº 4.320/64, a LOA estabelece: 
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e 
despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o 
programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de 
unidade universalidade e anualidade. 
Portanto, o instrumento de planejamento que explicitaas metas e 
prioridades da administração pública para cada exercício financeiro é 
a LDO. De acordo com o parágrafo 2º do art. 165 da CF, a LDO 
compreende as metas e prioridades (MP) da administração pública 
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subseqüente. Orienta a elaboração da lei orçamentária anual, disporá 
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá sobre a 
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
Letra C. 
 
42. (ESAF – APO/MPOG/2010) Considerando que o Plano Plurianual – 
PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária 
Anual – LOA são os principais instrumentos de planejamento do setor 
público definidos pela Constituição Federal, é correto afirmar: 
a) a integração do PPA com a LOA se dá por intermédio do programa, 
enquanto a LDO define as metas e prioridades da Administração 
Federal. 
b) os principais elementos de estruturação do PPA são a função e a 
subfunção de governo. 
c) as propostas de alteração dos projetos de lei relativos ao PPA, a 
LDO e a LOA podem ser encaminhadas pelo Presidente da República e 
apreciadas pelo Congresso a qualquer tempo. 
d) os recursos que ficarem sem despesa correspondente em razão de 
veto ou rejeição do projeto de lei orçamentária deverão ser 
transferidos ao exercício seguinte. 
e) em razão da soberania do Congresso Nacional, a sua competência 
para alterar o projeto de lei orçamentária não sofre limitações. 
 
Resolução 
a) A metodologia orçamentária utilizada no Brasil é o orçamento 
programa. Este estabelece programas de trabalho das unidades 
orçamentárias e ainda deve haver plena integração entre o PPA – 
planejamento estratégico e a LOA – planejamento operacional. A 
integração do PPA com a LOA se dá através dos programas de 
trabalho de governo. CERTO. 
b) Os principais elementos de estruturação do PPA são os programas 
de governo. ERRADO. 
c) as propostas de alteração dos projetos de lei relativos ao PPA, a 
LDO e a LOA podem ser encaminhadas pelo Presidente da República e 
apreciadas pelo Congresso, desde que a parte cuja alteração ainda 
não tenha sido iniciada a votação na Comissão Mista de orçamento. 
ERRADO. 
d) os recursos que ficarem sem despesa correspondente em razão de 
veto ou rejeição do projeto de lei orçamentária poderão ser utilizados 
para abertura de créditos adicionais. ERRADO. 
e) Existem limitações constitucionais ao CN acerca das alterações da 
LOA, observe: 
As EMENDAS ao projeto de lei da LOA só podem ser aprovadas nas 
seguintes condições: 
1. Se forem compatíveis com o PPA e a LDO; 
2. Deve-se indicar de onde virão os recursos, ou seja, a emenda deve 
indicar os recursos necessários. Porém, a própria CF restringe 
bastante ao admitir apenas os recursos provenientes de anulação de 
despesa. Mesmo assim, exclui-se da anulação de despesa: 
2.1. Dotações para pessoal e seus encargos sociais; 
2.2. Serviço da dívida. O serviço da dívida inclui: Juros, variação 
cambial e amortização do principal; 
2.3. Transferências tributárias constitucionais para Estados, 
Municípios e Distrito Federal (são os denominados fundos de 
participações de estados/DF e municípios – FPE/FPM); 
3. Admitem-se ainda emendas que não indique os recursos, porém, 
desde que: 
3.1. Sejam relacionados com a correção de erros ou omissões; ou 
3.2. Com os dispositivos do texto do projeto de lei. Exemplo: Projeto 
de lei de programa do desarmamento com indenização. 
ERRADO. 
Letra A. 
 
43. (ESAF – APO/MPOG/2010) Assinale a opção falsa a respeito da 
Lei Orçamentária Anual de que trata o art. 165 da Constituição 
Federal. 
a) No âmbito do Congresso Nacional, é analisada por comissão mista, 
cuja atribuição é o exame de matérias de natureza orçamentária. 
b) O envio da proposta de lei ao Congresso Nacional é de 
competência do Presidente da República, para o orçamento do Poder 
Executivo, e dos chefes dos demais Poderes, para os seus respectivos 
orçamentos. 
c) Em obediência ao princípio orçamentário da exclusividade, não 
poderá conter matéria estranha ao orçamento. 
d) O orçamento de investimento das empresas que a União detenha a 
maioria do capital votante integra a Lei Orçamentária Anual. 
e) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo 
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de 
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza 
financeira, tributária e creditícia. 
 
Resolução 
Atenção! Observe que o comando da questão pede a opção falsa! 
a) No âmbito do Congresso Nacional, a LOA é analisada pela 
comissão mista de orçamento, cuja atribuição é o exame de matérias 
de natureza orçamentária. CERTO. 
b) O envio do projeto de lei da LOA ao Congresso Nacional é de 
competência EXCLUSIVA (doutrina) ou PRIVATIVA (conforme a 
CF/88) do Presidente da República. Somente o Chefe do Executivo 
pode enviar a proposta orçamentária ao Legislativo, os chefes dos 
demais Poderes, não possuem esta competência, assim, enviam suas 
propostas ao Executivo e este as consolida e envia ao CN. FALSA. 
c) Em regra, de acordo com o princípio orçamentário da 
exclusividade, não poderá conter matéria estranha ao orçamento, 
salvo exceções constitucionais (abertura de créditos suplementares, 
realização de operações de crédito e ARO). CERTO. 
d) O orçamento de investimento das empresas que a União detenha a 
maioria do capital votante DEVE integrar a Lei Orçamentária Anual – 
orçamento de investimentos. CERTO. 
e) Perfeito! Conceito constitucional acerca da LOA, que será 
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as 
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, 
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 
Art. 165, § 6º/CF/88: “O projeto de lei orçamentária será 
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as 
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, 
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.” 
CERTO. 
Letra B. 
 
LISTA DAS QUESTÕES 
 
1. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) De acordo com o 
princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes 
federados devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei 
orçamentária, que consolidará todas as receitas e despesas públicas 
do Estado. 
 
2. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/CONTADOR/2014) A Lei de 
Responsabilidade Fiscal, além de estabelecer que a administração 
pública deva manter sistema de custos para a avaliação e o 
acompanhamento da gestão, fixa que a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias tem a incumbência de tratar das normas específicas 
para o controle dos custos dos serviços públicos prestados conforme 
previsão orçamentária. 
 
3. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) O orçamento 
público constitui norma legal a ser aplicada integralmente e contém a 
previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas 
pelo governo em determinado exercício financeiro, sendo objeto de 
estudo tanto do direito financeiro quanto do direito tributário. 
 
4. (CESPE – POLÍCIA FEDERAL/AGENTE ADM/2014) O plano 
plurianual — instrumento de planejamento de médio prazo do 
governo federal — estabelece objetivos e metas para despesas de 
capital, incluindo-se despesas correntes necessárias a investimentos 
a serem realizados durante mais de um exercício financeiro. 
 
5. (CESPE TRE/MS/2013 – ADMINISTRATIVA) O plano plurianual 
constitui a síntese dos esforços de planejamento da União, não 
atingindo os demais entes da Federação. 
 
Acerca de controle e execução orçamentária e da relação entre o 
orçamento e o plano plurianual (PPA), julgue os itens seguintes. 
 
6. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Os empreendimentos 
plurianuais cujo valor global estimado seja igual ou superior ao valor 
de referência são caracterizados de grande porte e deverão ser 
expressos no PPA 2012-2015, como iniciativas. Logo, são 
obrigatoriamente individualizados no PPA, os empreendimentos de 
grande porte financiadoscom recursos provenientes de transferências 
da União a estados, ao Distrito Federal e aos municípios. 
 
7. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Anualmente, o Poder 
Executivo encaminhará ao Congresso Nacional relatório anual de 
avaliação do PPA, que conterá, entre outras informações, a avaliação 
do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a 
elaboração do PPA, explicitando, se for o caso, as razões das 
discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados. 
 
8. (CESPE – TRT 10ª/2013 – CONTABILIDADE) Além de programas 
destinados exclusivamente a operações especiais, o PPA integra as 
políticas públicas e organiza a atuação governamental, por meio de 
programas temáticos e de gestão, manutenção e serviços ao Estado. 
 
9. (CESPE – TRE/MS/2013 – ANAL. ADM) A disposição dos três 
orçamentos que constituem a lei orçamentária anual – fiscal, 
seguridade social e orçamento de investimento das empresas – é, da 
mesma forma, estabelecida nas leis de diretrizes orçamentárias. 
 
10. (CESPE – TRE/MS/2013 – ANAL. ADM) O orçamento anual 
constitui princípio orientador para a elaboração das diretrizes 
orçamentárias. 
 
11. (CESPE – TCE/ES/2012 – ACE) A Lei de Responsabilidade Fiscal 
prevê que a Lei de Diretrizes Orçamentárias disponha sobre 
alterações na legislação tributaria. 
 
12. (CESPE – TCE/ES/2012 – ACE) A Lei de Diretrizes Orçamentárias 
(LDO) deve conter a demonstração da evolução do patrimônio liquido 
governamental nos últimos três exercícios, destacando-se a origem e 
a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 
 
13. (CESPE – ANATEL/2012 – ANAL. ADM) A integração entre plano 
plurianual e orçamento anual é realizada por meio da lei de diretrizes 
orçamentárias, que, além de fornecer orientação para elaboração dos 
orçamentos anuais, tem por finalidade destacar, do plano plurianual, 
as prioridades e metas a serem executadas em cada orçamento 
anual. 
 
14. (CESPE TJ/AL/2012 – CONTABILIDADE) A sessão legislativa não 
será interrompida enquanto o projeto do Plano Plurianual não for 
votado. 
15. (CESPE-PREVIC/2011 – CONTABILIDADE) As diretrizes 
orçamentárias não se restringem aos aspectos de caráter genérico e 
expressamente mencionados na Constituição Federal de 1988. Na Lei 
de Diretrizes Orçamentárias para 2011, por exemplo, incluem-se, 
entre outras diretrizes, as disposições relativas à dívida pública 
federal, às despesas com pessoal e encargos sociais e à fiscalização 
das obras e serviços com indícios de irregularidades graves pelo 
Poder Legislativo. 
 
16. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) O anexo de metas fiscais para 
o exercício a que se referir o PLOA e para os dois seguintes deve 
integrar o referido projeto. 
 
17. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) Caso não esteja previsto no 
plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, a lei 
orçamentária não poderá consignar dotação para investimento com 
duração superior a um exercício financeiro. 
 
18. (CESPE-TJ/ES/2011 – CONTADOR) O PLOA deve conter reserva 
de contingência, cuja forma de utilização será estabelecida na lei de 
diretrizes orçamentárias. 
 
19. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) O Plano Plurianual da 
União para o período 2012-2015 (Lei Federal no 12.593/12) tem 
diversas diretrizes. Com base na referida lei, são diretrizes 
estabelecidas no PPA 2012-2015: 
(A) a inclusão digital e a promoção da sustentabilidade ambiental. 
(B) a garantia da soberania nacional e o incremento na integração do 
país ao contexto sul-americano. 
(C) a otimização da arrecadação de origem tributária e o aumento da 
eficiência dos gastos públicos. 
(D) o estímulo e a valorização da educação, da ciência e da 
tecnologia e a garantia dos direitos humanos com redução das 
desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais e de gênero. 
(E) o crescimento econômico sustentável e o controle permanente do 
câmbio e da inflação. 
 
 
20. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) Sobre o Plano Plurianual 
− PPA, é correto afirmar: 
(A) compreende as metas e prioridades da Administração pública 
federal, incluindo o reflexo das despesas correntes para o exercício 
subsequente. 
(B) orienta a elaboração da lei orçamentária anual e o plano de metas 
do governo. 
(C) autoriza a concessão de vantagens ou aumento de remuneração, 
para a criação de cargos por envolver mais de um período financeiro. 
(D) estabelece as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de 
capital e outras dela decorrentes e para os programas de duração 
continuada. 
(E) estabelece os parâmetros para a elaboração de propostas 
orçamentárias de despesas de capital, incluindo novos investimentos 
para o Poder Executivo. 
 
21. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) Com relação à Lei 
Orçamentária Anual − LOA, instrumento de planejamento que fixa 
despesas e prevê receitas, é correto afirmar que compreenderá os 
orçamentos 
(A) fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas. 
(B) financeiro, orçamentário e patrimonial. 
(C) despesas correntes, de capital e programas de governo. 
(D) despesas correntes, orçamentário e financeiro. 
(E) fiscal, financeiro e de programas de governo. 
 
22. (FCC – ALEPE/2014 – CONTABILIDADE) A Lei de Diretrizes 
Orçamentárias − LDO disporá sobre: 
I. A distribuição dos recursos correntes e de capital de forma 
regionalizada. 
II. As alterações na legislação tributária. 
III. O equilíbrio entre receitas e despesas. 
IV. As normas relativas ao controle de custos e a avaliação dos 
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. 
V. As diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e 
outras dela decorrentes e para os programas de duração continuada. 
É correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, II e III. 
(B) I, III e IV. 
(C) II, III e IV. 
(D) I, II e V. 
(E) III, IV e V. 
 
23. (FCC – TRT/2ª/2014 – ANAL. JUD. ADM.) Após o envio do Projeto 
de Lei Orçamentária Anual da União pelo Poder Executivo para 
discussão e votação pelo Poder Legislativo, a inclusão de uma obra, 
compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias, no Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá 
ocorrer por meio 
(A) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao 
Congresso Nacional para propor modificações no Projeto de Lei 
enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja 
alteração é proposta. 
(B) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso 
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de 
despesa com pessoal e seus encargos. 
(C) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso 
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de 
despesa com serviço da dívida. 
(D) de Emenda proposta pelo Poder Executivo, cujo recurso 
necessário para a execução da obra seja decorrente de anulação de 
despesa com aquisição de imóveis. 
(E) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso 
necessário para execução da obra seja decorrente de anulação de 
despesa com transferências tributárias constitucionais para 
municípios. 
 
24. (FCC – TRT/16ª/2014 – ANAL. JUD. ADM.) A Lei de 
Responsabilidade Fiscal (no 101/2000) ampliou o significado e a 
importância da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO que passou a 
dispor sobre outros temas, EXCETO: 
(A) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos 
resultados dos programas financiados pelos orçamentos. 
(B) Demonstrações trimestrais apresentadas pelo Banco Central 
sobre o impacto e o custo fiscal das suas operações. 
(C) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder 
Judiciário e do Ministério Público. 
(D) Concessões ou ampliações de incentivo ou benefício de natureza 
tributária da qual decorra renúncia de receita. 
(E) Condições e exigências para transferências de recursos a 
entidades públicas e privadas. 
 
25. (FCC – TCE/PI/2014 – ASSESSOR JURÍDICO) Conforme 
estabelecem a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade 
Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve apresentar, 
dentre outros conteúdos, 
(A)

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