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Aula 2 - CAlulas e tecidos do sistema imune

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Células e tecidos do 
sistema imune
Profa. MSc. Lígia Maria Micai Gomide
Introdução
O sistema imunológico é constituído de células e tecidos especializados
Células
Neutrófilos, monócitos (precursores dos macrófagos 
teciduais), eosinófilos, basófilos, mastócitos, células 
apresentadoras de antígenos (APC) e linfócitos (virgens, 
efetores e de memória)
Tecidos Órgão linfoides geradores e órgãos linfoides periféricos 
Células do sistema 
imune
Estão presentes no sangue e na linfa, 
nos órgãos linfoides e espalhadas 
pelos tecidos
Células do sistema imune
A habilidade que essas células apresentam em circular e 
trocar entre sangue, linfa e tecidos é essencial para a 
geração das respostas imunes 
Células do sistema imune
Fagócitos
São células que identificam, ingerem e destroem micro-organismos, 
além de se livrarem de tecidos danificados
Fagócitos
• Neutrófilos
• Monócitos/macrófagos
macrófago
monócito
neutrófilo
Células do sistema imune
Fagócitos
1. São recrutados para os sítios de infecção
2. Reconhecem e são ativados pelos micro-organismos
3. Ingerem os micro-organismos por fagocitose
4. Promovem a destruição dos micro-organismos
As respostas dos fagócitos na defesa consistem em passos sequenciais:
Fagócitos
Neutrófilos
• São a população mais abundante de leucócitos circulantes 
• Medeiam as fases iniciais das reações inflamatórias
Morfologia
• Núcleo: segmentado em três a cinco lóbulos conectados
• Citoplasma: contém grânulos específicos e grânulos aurofílicos
Neutrófilo
Fagócitos
Neutrófilos
• Tempo de vida: 6 horas
• Podem migrar para os sítios de infecção poucas horas após a entrada dos micro-
organismos
• Quando não é recrutado para um sítio de inflamação, sofre apoptose e 
geralmente é fagocitado por macrófagos residentes no fígado ou no baço
Após a entrada nos tecidos, os neutrófilos atuam por algumas horas e 
em seguida morrem
Fagócitos 
Monócitos
• Tipo celular incompletamente diferenciado
Morfologia
• Núcleo: forma de feijão 
• Citoplasma: finamente granular contendo lisossomos, vacúolos fagocíticos e 
filamentos de citoesqueleto
Monócito
Fagócitos 
Monócitos
• Uma vez que entram nos tecidos, os monócitos amadurecem e tornam-se 
macrófagos
• Os macrófagos tem denominações especiais em diferentes tecidos, de acordo 
com a localização específica:
• Sistema Nervoso Central Células da micróglia
• Fígado Células de Kupffer
• Tecido ósseo Osteoclastos
Fagócitos 
Macrófagos
• Respondem aos micro-organismos tão rapidamente quanto os neutrófilos
• Sobrevivem por mais tempo nos sítios de inflamação
• Podem sofrer divisão celular nos locais de inflamação
Fagócitos 
Macrófagos
Funções
• Ingerem e matam micro-organismos
• Ingerem células mortas do hospedeiro e células apoptóticas
• Secretam proteínas, denominadas citocinas
• São células apresentadoras de antígenos (APCs) 
• Participam do processo de reparo tecidual
Fagócitos 
Macrófagos
Macrófagos devem ser 
ATIVADOS
Para realizar suas funções
 As moléculas ativadoras ligam-se a receptores 
específicos localizados na superfície ou no 
interior do macrófago
 A ativação dos macrófagos também pode 
ocorrer quando receptores presentes na 
membrana plasmática do macrófago se ligam a 
opsoninas na superfície do micro-organismo
 Ativação também ocorre por citocinas 
secretadas e proteínas de membrana de 
linfócitos T
Granulócitos
• São células que apresentam grânulos citoplasmáticos preenchidos por vários 
mediadores inflamatórios e antimicrobianos
Mastócito
Granulócitos
• Mastócitos
• Basófilos
• Eosinófilos
Mastócitos
• Estão presentes na pele e no epitélio das mucosas 
• Contêm grânulos citoplasmáticos abundantes preenchidos 
por citocinas, histamina e outros mediadores
• Reconhecem produtos microbianos e respondem 
produzindo citocinas e outros mediadores que induzem 
inflamação.
• São importantes na defesa contra helmintos, mas 
responsáveis pelos sintomas de doenças alérgicas
Mastócito
Mastócitos
Morfologia
• Núcleo: forma arredondada
• Citoplasma: grânulos ligados à membrana que 
se ligam a corantes básicos
Mastócito
Basófilos
• Semelhantes estruturalmente e 
funcionalmente aos mastócitos
• Presentes no sangue e podem ser recrutados 
para sítios de inflamação
• Contêm grânulos no citoplasma que se ligam 
a corantes básicos
Basófilo
Basófilos
Morfologia
• Semelhante a dos mastócitos
• Núcleo: forma arredondada, algumas vezes 
contorcido em forma de “S”
• Citoplasma: grânulos que se ligam a corantes 
básicos
Basófilo
Eosinófilos
• Presentes no sangue e em alguns tecidos 
periféricos, como nas mucosas dos tratos 
gastrointestinal, respiratório e genitourinário
• Apresentam grânulos citoplasmáticos que contêm 
enzimas danosas às paredes celulares de 
parasitas, mas podem também lesionar tecidos do 
hospedeiro
Eosinófilo
Eosinófilos
Morfologia
• Núcleo: segmentado em dois lóbulos
• Citoplasma: grânulos que contêm proteínas básicas 
que se ligam a corantes ácidos, como a eosina
Eosinófilo
Células apresentadoras de antígenos (APC) 
• São células especializadas em capturar antígenos microbianos e outros 
antígenos, apresenta-los aos linfócitos e fornecer sinais que estimulem a 
proliferação e diferenciação desses linfócitos
APCs
Célula dendrítica, macrófago e 
célula B
Células apresentadoras de antígenos (APC) 
Células dendríticas (CD)
• Células que apresentam longas projeções membranosas e capacidade fagocítica
• São amplamente distribuídas nos tecidos linfoides, no epitélio das mucosas e no 
parênquima dos órgãos 
• As CD expressam receptores que reconhecem moléculas tipicamente produzidas 
por micro-organismos e respondem com a produção de citocinas
Células apresentadoras de antígenos (APC) 
Células dendríticas (CD)
• A maioria das células dendríticas é denominada de células dendríticas 
convencionais
Em resposta a ativação induzida por micro-organismos, as CD 
na pele, na mucosa e no parênquima dos órgãos, tornam-se 
móveis, migram para os gânglios linfáticos e apresentam 
antígenos microbianos aos LINFÓCITOS T
Células apresentadoras de antígenos (APC) 
Células dendríticas foliculares (Folicular Dendritic Cells – FDC)
• Apresentam projeções membranosas
• São encontradas nos gânglios linfáticos, baço e tecidos linfoides das mucosas 
• Capturam antígenos ligados com anticorpos ou com proteínas do sistema 
complemento e apresentam esses antígenos em suas superfícies para 
reconhecimento dos LINFÓCITOS B
Linfócitos
São as células da imunidade adquirida ou adaptaviva
Os linfócitos expressam receptores de antígenos, cada um 
específico para um epítopo diferente
Receptor de 
antígeno
Linfócitos
Distribuição
o 2% no sangue
o 10% na medula óssea
o 15% nos tecidos linfoides das mucosas 
dos tratos gastrointestinal e respiratório
o 65% nos órgãos linfoides (gânglios 
linfáticos e baço)
Várias classes
Linfócitos B Linfócitos T Célula NK
T auxiliar
T citotóxico
T regulador
Linfócitos
Linfócitos B
AVES
Sofrem maturação em um 
órgão denominado Bursa 
de Fabricius
MAMÍFEROS
Sofrem maturação inicial 
na medula óssea
SUBTIPOS
Linfócitos
Linfócitos T Sofrem maturação no Timo
SUBTIPOS
Linfócito T auxiliar
Linfócito T citotóxico
Linfócitos
SUBTIPOS
• Proteínas de membrana são utilizadas como marcadores fenotípicos para 
identificar e discriminar populações de linfócitos
Linfócito T auxiliar
Expressa a proteína de 
membrana CD4
Linfócito T citotóxicos (CTL)
Expressa a proteína de 
membrana CD8
Linfócitos
Desenvolvimento dos linfócitos
• Os linfócitos são originados de um precursor linfoide comum na medula óssea
• Todos os linfócitos passam por estágios de maturação durante os quais 
expressam receptores antigênicos e adquirem características funcionais e 
fenotípicas de células maduras
• Os sítios anatômicos nos quais as etapas do desenvolvimento de linfócitos 
ocorrem são chamados órgãos linfoides primários
LinfócitosDesenvolvimento dos linfócitos
Órgãos 
linfoides 
primários
Medula óssea 
Precursores dos linfócitos T e B tem 
origem e onde as células B 
amadurecem
Timo Local de maturação dos linfócitos T
Desenvolvimento dos linfócitos
Não entrou em contato com 
antígenos
Linfócitos
Populações de linfócitos distinguidas pela história de exposição ao antígeno
Linfócitos 
imaturos/virgens 
entram em contato 
com um antígeno
Linfócito torna-se 
ATIVADO
EXPANSÃO CLONAL
Prolifera, levando 
aumento de tamanho do 
clone específico 
DIFERENCIAÇÃO
Células efetoras Células de memória
Eliminação do 
antígeno
Mediar respostas 
rápidas e efetivas a 
uma reexposição
Populações de linfócitos distinguidas pela história de exposição ao antígeno
• Linfócitos T ou B que nunca encontraram o antígeno 
correspondente
• Se não encontrarem o antígeno correspondente, morrem 
em um a três meses
• São considerados linfócitos em repouso
Linfócito virgem
Linfócitos imaturos ou virgens (naive)
Populações de linfócitos distinguidas pela história de exposição ao antígeno
• Em esfregaços sanguíneos são vistos como pequenos 
linfócitos (8 a 10 µm de diâmetro), com núcleo grande e 
uma faixa delgada de citoplasma 
• Os linfócitos virgens, após serem ativados, tornam-se 
maiores (10 a 12 µm de diâmetro), tem mais citoplasma 
e organelas e são denominados grandes linfócitos ou 
linfoblastos
Linfócito virgem
Linfócito ativado
Linfócitos imaturos ou virgens (naive)
Populações de linfócitos distinguidas pela história de exposição ao antígeno
• São os linfócitos após serem ativados
• Algumas dessas células tornam-se linfócitos efetores que 
tem como função eliminar o antígeno
Linfócitos efetores Linfócito ativado
Linfócitos T auxiliares
Linfócitos T citotóxicos 
Plasmócitos secretores de anticorpos
Linfócitos 
efetores
Plasmócito
Populações de linfócitos distinguidas pela história de exposição ao antígeno
Linfócitos de memória
• As células de memória podem sobreviver por meses ou 
anos 
• Morfologicamente, são iguais aos linfócitos imaturos 
(pequenos e com citoplasma delgado)
• Podem ser identificados pela expressão de proteínas de 
superfície que as distinguem dos linfócitos imaturos e 
células efetoras
Anatomia e funções dos 
tecidos linfoides 
Profa. MSc. Lígia Maria Micai Gomide
Classificação dos tecidos linfoides
• Os tecidos linfoides são classificados como:
Órgãos geradores (ou 
órgãos linfoides primários 
ou centrais)
Órgãos onde os linfócitos começam 
a expressar seus receptores de 
antígenos e atingir a maturidade 
fenotípica e funcional
Órgãos linfoides periféricos 
(ou órgãos lindoides
secundários)
Locais onde ocorrem apresentação 
de antígenos estranhos aos 
linfócitos e onde as respostas são 
iniciadas e desenvolvidas
Anatomia e funções dos tecidos linfoides
Órgãos geradores
Medula óssea
Timo
Órgãos linfoides 
periféricos
Gânglios linfáticos
Baço
Sistema imune cutâneo e de mucosas
Medula óssea
Sítio de geração da maioria das células sanguíneas circulantes
Processo de geração de 
todas as células sanguíneas
Hematopoiese
Ocorre no esterno, 
vértebras, ossos ilíacos e 
costelas
Célula-tronco 
hematopoiética
Dá origem a eritrócitos, granulócitos, 
monócitos, células dendríticas, 
plaquetas, linfócitos T e B e células NK
Medula óssea
Timo
Baço 
Progenitor do linfócito T
Maioria das etapas de 
maturação das células B
MEDULA ÓSSEA
Maturação final das 
células B
BAÇO
Maturação das células T TIMO
Timo
• Sítio de maturação das células T
• Órgão bilobado situado no mediastino 
anterior
• Cada lobo é dividido em múltiplos 
lóbulos por septos fibrosos, e cada 
lóbulo consiste em um córtex externo e 
uma medula interna
Timo
Timo
• Córtex: população de linfócitos densa e células 
epiteliais
• Medula: população de linfócitos mais dispersa, 
macrófagos derivados da medula óssea, células 
dendríticas, células epiteliais e um subtipo de células 
epiteliais: células epiteliais medulares tímicas (TMEC)
Timo
Corpúsculo de Hassall: são 
compostos de espirais 
compactadas de células 
epiteliais que podem ser 
remanescentes de células em 
degeneração 
As TMEC são responsáveis pela apresentação de 
antígenos próprios para as células T em 
desenvolvimento e pela eliminação de células T 
autorreativas
Timo
• Os linfócitos no timo são chamados de 
timócitos
• A maturação no timo começa no córtex 
e, conforme os timócitos vão 
amadurecendo, migram em direção a 
medula
• Somente células T maduras saem do 
timo e entram no sangue e tecidos 
linfoides periféricos
Sistema linfático
• Constituído de vasos especializados que 
drenam líquidos dos tecidos para os 
gânglios linfáticos e desses para o sangue
• É essencial para a homeostase dos 
líquidos teciduais e das respostas 
imunológicas
Sistema linfático
• O líquido intersticial (linfa) é formado pelo 
movimento de um filtrado de plasma para 
fora dos capilares, que ocorre em todos os 
tecidos vascularizados
• A pele, os epitélios e os órgãos 
parenquimatosos contem numerosos 
capilares linfáticos que absorvem a linfa 
dos espaços entre as células teciduais
Sistema linfático
Capilares linfáticos 
• Canais vasculares de fundo cego 
revestidos por células endoteliais 
sobrepostas, sem junções 
intercelulares justapostas ou 
membrana basal típica dos vasos 
sanguíneos
Sistema linfático
Capilares linfáticos 
• A sobreposição das células endoteliais 
e as válvulas presentes unidirecionais 
no interior dos lúmens, impedem o 
refluxo do líquido
Os capilares linfáticos são 
responsáveis pela captura da linfa 
Sistema linfático
• A linfa, uma vez na circulação linfática, é 
bombeada para vasos linfáticos cada vez 
maiores, através de contração da 
musculatura lisa perilinfática e da pressão 
exercida pelo movimento dos tecidos 
musculoesqueléticos
• Esses vasos linfáticos confluem para os 
vasos linfáticos aferentes, que são 
responsáveis por drenar a linfa para os 
gânglios linfáticos 
Sistema linfático
• A linfa é conduzida para fora dos gânglios 
linfáticos através dos vasos linfáticos 
eferentes
• Os gânglios linfáticos estão conectados em 
série por meio dos vasos linfáticos
Sistema linfático
• O vaso linfático eferente na extremidade 
de uma cadeia de gânglios linfáticos une-se 
a outros vasos, desembocando em um 
grande vaso linfático chamado ducto 
torácico, que drena a linfa para veia 
subclávia esquerda
• Os vasos linfáticos do tronco superior 
direito, do braço direito e da lateral direita 
da cabeça drenam para o ducto linfático 
direito, que drena para veia subclávia 
direita
Sistema linfático
Gânglios linfáticos
Dentro dos gânglios linfáticos os antígenos 
solúveis e aqueles associados as células 
dendríticas são testados pelas células do 
sistema imune adaptativo
Capta antígenos microbianos do sítio de entrada e transporta-os aos 
gânglios linfáticos, onde podem iniciar a resposta imune adaptativa
Gânglios linfáticos
• O gânglio linfático é envolto por uma 
cápsula fibrosa, sob a qual há um sistema 
sinusoide revestido por células reticulares, 
entremeado por fibrilas de colágeno e 
outras proteínas e preenchido com linfa, 
macrófagos e células dendríticas
• Os vasos linfáticos aferentes desembocam 
no seio subcapsular (marginal), do qual a 
linfa é drenada diretamente para o seio 
medular, e sai do gânglio linfático pelos 
vasos linfáticos eferentes
Gânglios linfáticos
• Sob a parte interna do seio subcapsular 
está o córtex, rico em linfócitos
• O córtex contém agregados de células 
denominados folículos
• Alguns folículos contêm áreas centrais 
chamadas de centros germinativos 
(apresentam cor mais clara em 
colorações histológicas)
Gânglios linfáticos
Folículos sem 
centro germinativo
Folículo primário
Folículos com 
centro germinativo
Folículo secundário
• O córtex ao redor dos folículos é 
chamado de córtex parafolicular ou 
paracórtex
Gânglios linfáticos
Organização anatômica dos linfócitos B e T
• Osfolículos são zonas de células B localizadas no córtex do gânglio linfático e 
organizadas ao redor de células dendríticas foliculares (FDC)
• Os folículos primários contêm linfócitos B virgens maduras
• Os folículos secundários (que contêm os centros germinativos) desenvolvem-se 
em resposta a estimulação antigênica, e são sítios de proliferação de células B, 
seleção de células B produtoras de anticorpos e geração de células B de 
memória e plasmócitos de vida longa
Gânglios linfáticos
Organização anatômica dos linfócitos B e T
• Os linfócitos T estão localizados em uma região mais central do gânglio linfático, 
abaixo dos folículos, nos cordões paracorticais (córtex parafolicular)
A segregação anatômica 
dos linfócitos T e B em 
diferentes áreas dos 
gânglios
Depende das citocinas secretadas 
pelas células presentes no gânglio 
em cada área específica
+
+
Células T
Gânglios linfáticos
Organização anatômica dos linfócitos B e T
• A segregação anatômica dos linfócitos T e B assegura que cada população de 
linfócito esteja em estreito contato com as APC apropriadas
Células dendríticas
Células B
Células dendríticas 
foliculares 
Baço
• O baço é um órgão bem vascularizado que fica localizado 
no quadrante superior esquerdo do abdome
• Função: retirar da circulação células sanguíneas lesionadas 
e senescentes e partículas, além de iniciar respostas 
imunológicas adaptativas aos antígenos capturados do 
sangue 
• O parênquima do baço é dividido em polpa vermelha, 
composta dos sinusoides vasculares preenchidos por 
sangue, e polpa branca, rica em linfócitos
Baço
Polpa branca
Polpa vermelha
Polpa branca
Baço
Polpa vermelha Macrófagos
Removem micro-
organismos, células 
lesionadas e micro-
organismos recobertos por 
anticorpos
Polpa branca
Conjuntos de 
linfócitos T e B 
e macrófagos
Promovem respostas 
adaptativas de antígenos 
provenientes do sangue
Baço
Sistemas imunes regionais
• Sistema próprio de gânglios linfáticos, estruturas linfoides não encapsuladas e 
células imunes localizados na pele (sistema imune cutâneo) e mucosas do trato 
gastrointestinal, respiratório e genitourinário.
• Esse sistema regional é responsável por fornecer respostas imunológicas contra 
patógenos que entram por esses epitélios
• Os componentes do sistema imunológico associados a mucosa gastrointestinal, 
respiratória e genitourinária são denominados tecidos linfoides associados a 
mucosa (MALT)
• Esses sistemas imunes apresentam células da imunidade inata e adaptativa
Sistemas imunes regionais
Exemplo de 
MALT
Placas de Peyer
Dúvidas?

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